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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS- IFNMG
CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Disciplina: Introdução à Economia
Professor: Leandro Machado Fonseca 
Cursista: Marciane Aparecida Costa Silva Pereira
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 
	
JANAÚBA-MG, 
ABRIL/2018
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
QUESTÃO 01
Liste e explique sucintamente os quatro princípios da tomada de decisão. Depois, observe as situações de seu cotidiano e veja se são aplicados a elas os quatro princípios. Qual a importância disso para um administrador público?
As quatro principais tomadas de decisão são :
Pessoas enfrentam trocas; preço de algo que você mais desiste para conseguir aquilo. Pessoas racionais pensam na margem e pessoas respondem a incentivos.
Ex; situação do cotidiano; quando fazemos compras em um supermercado com quantidade de dinheiro limitada, devemos escolher o que compramos. Outro ex; quando a pessoa resolve financiar algo carro ou casa ela tera de saber se terá disponível o valor correspondente as parcelas todo mês ate terminar de pagar. 
Outra situação é quando escolhe um produto pela marca ou loja. 
Outro exemplo comprar em uma loja que dá desconto em compras posteriores.
Pessoas tomam decisões comparando custo e benefícios, seu comportamento pode mudar quando os custos ou benefícios respondem a incentivos. 
		
QUESTÃO 02
Explique como você entende o ditado dos economistas que diz que “não existe almoço grátis”. Como fazer para que a administração pública aplique os seus recursos evitando desperdícios?
Toda escolha tem um preço, ou seja, O preço será cobrado e nem sempre não
nos é permitido saber como será. Se comprometer com a opção escolhida, se concentrar nela ajuda a pagar o preço cobrado. Eu gosto de dizer que tudo tem seu lado bom e ruim. Sendo assim, será impossível conseguir decidir por um caminho que só terá coisas boas ou só coisas ruins. O negócio é pegar aquele caminho que parece ser o melhor (e as vezes, eu sei que é triste, o menos pior) e ir em frente. Portanto, a sociedade precisa fazer essas escolhas, assim como os indivíduos. 
Eis algumas formas como evitar desperdícios: Controle da administração
pública, fiscalização de obras públicas, aprimoramento da gestão dos recursos públicos, trabalhar de modo eficaz e eficiente, fazer as coisas mais rapidamente e de forma transparente, melhorar a qualidade continuamente, romper círculos viciosos e investir nas pessoas.
	
QUESTÃO 03
Quais são os principais modelos de administração pública existentes na literatura? Apresente as principais características de cada um deles. O Estado brasileiro atual se enquadra em qual modelo ou modelos?
Administração patrimonialista
A administração patrimonialista é característica dos Estados absolutistas, em que apenas uma pequena parcela das pessoas (a nobreza) tem propriedade sobre as terras e não há uma diferenciação clara entre a gestão pública e a gestão de negócios privados. Nesse modelo, os cargos públicos são ocupados por indicação política do soberano, que geralmente aponta familiar e outros contatos de sua confiança. Essa versão patrimonialista foi abolida com o fim das monarquias absolutistas e a ascensão da burguesia e do Estado liberal.
Administração burocrática
A palavra burocracia vem do francês bureau, que significa simplesmente escritório, não tendo em suas origens a conotação negativa que hoje costumamos dar. Deveria significar apenas uma forma de organização em que prevalecem as regras e os procedimentos explícitos, com divisão de responsabilidades conforme a especialização do trabalho, marcada por uma forte hierarquia e uma ética de impessoalidade nas relações. Esse modelo se encaixou perfeitamente com o Estado liberal, já que os ideais republicanos e democráticos exigem que o poder seja exercido por mandatários do povo. Em outras palavras: o gestor público administra o patrimônio alheio e toma decisões em nome de seus representados, diferentemente do soberano, que toma decisões por seus súditos em nome próprio.
Administração gerencial
Apesar do evidente sucesso do modelo burocrático quando comparado ao patrimonialista, a verdade é que o mundo mudou muito ao longo do século XX. Nesse cenário, acabamos observando que o Estado burocrático já não atendia mais aos anseios dos administrados e que a iniciativa privada, por ser mais dinâmica, conseguiu ser muito mais eficiente na prestação de serviços e no fornecimento de produtos. O modelo gerencial é justamente uma adaptação do Estado, que se desapegou de muitas formalidades e passou a prezar mais pelos resultados e pela eficiência. Muito por conta disso, o Estado deixou, aos poucos, de atuar diretamente no setor produtivo, surgindo como regulador. Dessa forma podemos aproveitamos a eficiência do setor privado em produzir bens e competir em um livre mercado, barateando os serviços e os produtos nas prateleiras. A administração pública no Brasil, por mais que tenha raízes no modelo burocrático, demonstra ter uma força reformista que a move em direção a uma administração cada vez mais gerencial e moderna, priorizando os resultados em vez da tradição das formalidades.
QUESTÃO 04
Faça um quadro síntese das principais correntes do pensamento econômico.
	1. Mercantilismo
	Conjunto de princípios que orienta a economia dos Estados europeus
Contexto de expansão comercial entre os séculos XV e XVII.
Teóricos:
Thomas Mun (1571-1641)
Josiah Child (1630-1699)
Barthélemy de Laffemas (1545-1612)
Jean-Baptiste Colbert (1619-1683)
Antoine de Montchrestien (1575-1621)
Teses:
Riqueza provém de  reservas de metais preciosos
Ouro e prata exercem função de moedas correntes
Estado deve acumular reservas pela descoberta de novas jazidas de minério
Estado deve ampliar reservas exportando mais e importando menos (superávit)
	2. Fisiocracia
	Escola que contesta o pensamento mercantilista
Século XVIII
Teóricos
François Quesnay (1694-1774) “Reflexões sobre a Formação e a Distribuição da Riqueza” (1766)
Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781)
Teses:
Defesa das sociedades agrícolas: Terra é única fonte de riqueza de uma nação
Indústria e comércio são necessários, mas decorrem de bens pré-existentes
“Quadro Econômico (1756)”, de Quesnay: primeira análise do equilíbrio global da economia
Demonstra como a renda gerada na agricultura é redistribuída na comunidade
Rejeitam a interferência do governo nas atividades econômicas
Origem conceitual do liberalismo: “laissez-faire, laissez-passer”
	3. Economia clássica
	Consolidação da economia como conhecimento científico
Segunda metade do século XVIII e no século XIX
Contexto da Revolução Industrial
Foco nas transformações do processo produtivo
Teóricos:
Adam Smith (1723-1790) “Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações” (1776)
Jean-Baptiste Say (1767-1832)
Thomas Malthus (1766-1834)
David Ricardo (1772-1823)
Teses:
Trabalho humano, e não prata/ouro, resulta em prosperidade
Aprimoramento das forças produtivas enriquece uma nação
Mecanização, divisão social do trabalho
Processos de crises econômicas e acumulação de capital
Implicações do crescimento populacional
Conceito de racionalidade econômica
Liberalismo e a “mão invisível” dos mercados
Necessidades individuais acima do bem-estar coletivo
Bem público resulta do desenvolvimento das forças produtivas.
	4. Marxismo
	Contexto de consolidação do capitalismo e do sistema de classes sociais
Segunda metade do século XIX
Teóricos
Karl Heinrich Marx (1818-1883) “Contribuição à Crítica da Economia Política” (1857) “O Capital (1867-1869)”
Friedrich Engels (1820-1895)
Teses:
Modo de produção capitalista propicia a acumulação contínua de capital
Mercadorias resultam da combinação de meios de produção e trabalho humano
Quantidade de trabalho para produzir mercadoria é o que determina seu valor
Ampliação do capital ocorre porque o trabalho produz valores excedentes
Esse diferencial (“mais-valia”) é a fonte dos lucros e da acumulaçãocapitalista
	5. Economia Neoclássica
	Superação da teoria clássica do valor-trabalho
Fim do século XIX
Contexto de ampliação e diversificação dos mercados internacionais
Influência do filósofo inglês Jeremy Bentham (1748-1832)
Doutrina do utilitarismo
Teóricos:
Carl Menger (1840-1921)
William Stanley Jevons (1835-1882)
Léon Walras (1834-1910)
Alfred Marshall (1842-1924)
Knut Wicksell (1851-1926)
Vilfredo Pareto (1848-1923)
Irving Fisher (1867-1947)
Teses:
Valor de um produto é uma grandeza subjetiva, conforme sua utilidade
Utilidade do bem é fator da quantidade disponível e da circunstância
Preço definido pelo equilíbrio entre a oferta e a procura
Essa seria a “lei do mercado”, que conduz à estabilidade econômica.
	6. Escola Keynesiana
	Contexto da grande depressão econômica dos anos 30
Revolução sobre o pensamento econômico da época
Teórico: inglês John Maynard Keynes (1883-1946) “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” (1936)
Teses:
Contestação das hipóteses de que as forças do mercado conduzem ao equilíbrio
Economia de mercado gera crises, marcadas pela recessão e pelo desemprego
Investimento direto na economia garante o emprego da força de trabalho existente
Crises dependem do aumento do gasto público para suprir a deficiência de demanda
Obras estatais criam novos postos de trabalho, diminuindo o desemprego
	7. Neoliberalismo
	Políticas econômicas com ênfase no livre mercado
Medidas estabelecidas no chamado Consenso de Washington
Início dos anos 1990
Teses:
Abertura da economia por meio da liberalização financeira e comercial
Eliminação de barreiras aos investimentos estrangeiros diretos
Estabilização econômica obtida pela disciplina fiscal
Redução e reforma tributária, estabilidade da taxa de câmbio
Redirecionamento dos gastos do Estado, com redução de sua política industrial
Menor participação do Estado na economia, com maior autonomia ao setor privado
Programas de privatização e da desregulamentação de preços
Papel do Estado é disciplinar o mercado para combater excessos da concorrência
QUESTÃO 05
Fale sobre a importância da Corrente Fisiocrata para a economia.
Os fisiocratas pregavam que todo valor deriva da terra e do trabalho, considerando proveitoso ter ouro e prata em abundância.
Os fisiocratas pregavam a liberdade de mercado, acreditando que o autointeresse individual está na base do funcionamento harmônico da economia, motive pelo qual combatiam as medidas intervencionistas do governo e tinham como máxima o refrão "laissez-faire, laissez-passer" (deixa fazer, deixa passar), que apela para a liberdade da produção e do comércio.
Outros pontos de grande destaque em seus estudos foram a origem da renda, o valor das mercadorias, as relações de troca, a criação e distribuição da riqueza na sociedade, a divisão do trabalho e a geração do excedente econômico.   para os Fisiocratas, a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas como: a lavoura, a pesca e a mineração; onde só a terra tinha capacidade de multiplicar a riqueza e não o comércio. 
QUESTÃO 06
Pesquise sobre o significado do pensamento keynesiano na atualidade.
O keynesianismo é uma teoria econômica do começo do século XX, baseada nas ideias do economista inglês John Maynard Keines, que defendia a ação do estado na economia com o objetivo atingir o pleno emprego. O keynesianismo na atualidade
A doutrina econômica keynesiana enfraqueceu muito nas últimas décadas em função do avanço do neoliberalismo. O processo de globalização econômica mundial impôs, de certa forma, aos países a adoção de medidas voltadas para a abertura da economia e pouca interferência estatal. A maioria dos países segue o neoliberalismo, com suas especificidades, como forma de se manterem ativos neste mundo voltado para a globalização e para a economia de livre mercado.
	
QUESTÃO 07
Apresente as principais ideias da Corrente Marxista.
Suas ideias de maior destaque, entre outras, eram as seguintes:
Valor – conceito que se relaciona ao tempo, qualidade e quantidade de força de trabalho empregada na elaboração de uma tarefa;
Trabalho – O homem, por excelência, se trata de um ente que é produtivo, e, por isso, essencialmente ativo. Desse modo, o trabalho é uma peça-chave para sua dignidade, uma vez que se trata de uma potência humana. O sistema capitalista, de forma nociva, produz riqueza a partir da força de trabalho dos indivíduos;
Mais-valia – trata-se da diferenciação entre o valor gerado pelo trabalho empregado pelo indivíduo e qual a remuneração que recebe do empregador capitalista;
Luta de classes – tensão imposta pela desigualdade de forças dos grupos sociais, que se dividem entre os proprietários – dos meios de produção – e o proletariado – os trabalhadores em si;
Anarquia de produção – a falta de uma organização centralizada, que promova a sinalização do direcionamento para uma produção dentro da sociedade, pode gerar muitas crises, de tempos em tempos;
Crises capitalistas – Segundo Marx, esse sistema seria abalado por crises, de tempos em tempos, que se caracterizariam tanto por serem estruturais, quanto por sua periodicidade. Após essas instabilidades viria a crise final, acumulando as demais crises, detonando o fim do modo de produção capitalista;
Final do sistema capitalista – o grupo de proletários seria maior e, por isso, seus direitos podem prevalecer. Fariam protestos nas ruas, dando início a uma sociedade justa, equilibrada, acabando com a propriedade privada de todos os meios produtivos. Tudo isso culminaria em um desenvolvimento pleno do ser humano.
Se refletirmos um pouco, as ideias de Karl Marx são marcantes até os dias atuais, conforme há um aumento de movimentos sociais e sua mobilização por causas como combate à corrupção e fim de privilégios de homens públicos.
QUESTÃO 08
Escreva um texto sobre o significado de monopólio, apresente mais exemplos dessa estrutura de mercado e discuta as implicações para o desenvolvimento de uma região, com destaque para a sua.
Monopólio é a exploração sem concorrente de um negócio ou indústria, em virtude de um privilégio. É a posse ou o direito em caráter exclusivo. Ter o monopólio é possuir ou desfrutar da exploração de maneira abusiva, é vender um produto ou serviço sem concorrente, por altos preços. Do grego monos, que significa "um" e polein que significa "vender".Monopólios surgem devido a características particulares de um determinado mercado, ou devido a regulamentação governamental. O monopólio coercivo, significa que a curva de demanda do bem fica negativamente inclinada, na medida em que a demanda da firma e a demanda do mercado são as mesmas. Monopólio - A Petrobras, no que tange a exploração de petróleo no Brasil. Embora legalmente já seja possível outras empresas explorarem tal comódite em território nacional, a Petrobras é muito grande em relação às suas concorrentes. Lembre que o conceito real e completo de monopólio, diz que esta estrutura de mercado ocorre quando se há apenas uma empresa capaz de influenciar os preços de mercado, não somente quando há apenas uma empresa ofertante no mercado, conceito usualmente mais usado. 
QUESTÃO 09
Explique o significado de oligopólio e de concorrência monopolística.
Oligopólio é um sistema que faz parte da economia política que caracteriza um mercado onde existem poucos vendedores para muitos compradores.
Em um oligopólio, as alterações nas condições de atuação de uma empresa vai influenciar o desempenho de outras empresas no mercado. Isto provoca reações que são mais relevantes quando o número de empresas do oligopólio é reduzido. As causas típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais, ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores.  Formas de oligopólio: Cartel TrusteHolding Monopólio. 
Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio pelas seguintes características: 
Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares, como por exemplo, pós-venda;
Margem de manobra para fixação dos preços não é muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado; 
Muitos compradores e muitos vendedores;
Consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar os seus produtos, daqueles produzidos pelos seus concorrentes diretos, ou seja, os bens e serviços são heterogêneos;
Existem barreiras de entrada, como diferenciação do produto, canais de distribuição (quanto mais controlada a distribuição no atacado e no varejo mais difícil é a entrada de novos concorrentes), tecnologias e etc.  Tanto o  monopólio  como o oligopólio contribuem para uma concorrência imperfeita. A diferença entre monopólio e oligopólio é que no monopólio existe apenas um fornecedor ou vendedor, que domina o mercado, enquanto que no oligopólio existem poucos fornecedores do mesmo produto.
QUESTÃO 10
Discuta as características do mercado do principal produto comercia lizado em sua região.
Os mercados de destino da banana deste polo são os mesmos do Norte de Minas. O período de maior oferta da banana prata, que é a dominante, é entre os meses de maio e outubro. Hoje, são 45 mil hectares plantados no estado, com faturamento bruto anual de mais de R$ 840 milhões, e quase a totalidade da produção é consumida pelo mercado interno. A bananicultura de todo o estado cresceu e se desenvolveu expressivamente nos últimos anos, mas, é no Norte de Minas que a produção se destaca. Responsável por quase metade da produção mineira, a região conta com cerca de 16 mil hectares de área colhida, sendo que 1/3 dela está na cidade de Jaíba, maior produtora no estado. E, para potencializar a banana mineira, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) desenvolve diversas pesquisas envolvendo a fruta na região. A bananicultura de todo o estado cresceu e se desenvolveu expressivamente nos últimos anos, mas, é no Norte de Minas que a produção se destaca. Responsável por quase metade da produção mineira, a região conta com cerca de 16 mil hectares de área colhida, sendo que 1/3 dela está na cidade de Jaíba, maior produtora no estado. E, para potencializar a banana mineira, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) desenvolve diversas pesquisas envolvendo a fruta na região
QUESTÃO 11
Quais são a elasticidade-preço e a elasticidade-renda desse produto? Ele é elástico ou inelástico? Explique a sua resposta.
Dessa forma, conclui-se que a demanda de banana é mais sensível, mais elástica Elasticidade preço da demanda .A coletividade reage de maneira diversa a variações no preço e mesmo dentro da sociedade os distintos estratos de classe social apresentam variações diferentes diante de variações nos preços .
QUESTÃO 12
Descreva os impactos da formação de cartel sobre o bem-estar social.
Cartel é um acordo entre agentes econômicos que ofertam produtos substitutos, visando elevação de preços e lucros por meio da divisão de mercado, da combinação de preços, da divisão de cotas de produção, do controle das quantidades produzidas ou distribuídas ou controle da divisão territorial. É um acordo explícito ou implícito entre concorrentes no qual preços, divisão de clientes e de mercados de atuação ou quotas de produção podem ser fixados, segmentação de clientes ou mercados de atuação pode acontecer. A principal característica é a combinação, o conluio entre os concorrentes. A formação de cartéis é uma afronta aos direitos do consumidor pois impossibilita ao consumidor usufruir das vantagens da existência de uma concorrência salutar. Sendo a livre concorrência um dos princípios que norteia a ordem econômica nacional, conforme consta no Art. 170, IV da Constituição Federal de 1988, a formação de cartéis lesa a ordem econômica vigente no país, não dando à sociedade a possibilidade de ter uma variação de preço e promovendo uma perda da eficiência do mercado. Por meio de revisão bibliográfica investigou-se buscando compreender o conluio existente entre mercados, o ambiente propício para existência desse crime, danos para o consumidor, órgãos a que se pode recorrer, leis e repressões dessas práticas anticoncorrenciais. Verificou-se que, algumas características do mercado, embora influenciem ou incentivem a formação de cartel não servem como prova de sua existência.. As relações de consumo ganhou importância maior nos últimos anos com a Lei nº 12.529 e de forma especial com a atuação do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, sem esquecer da atuação de outros órgãos como Procon e Ministério Público que integram, dentre outros órgãos, o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), que atuam de forma complementar, recebendo denúncias, apurando irregularidades e promovendo a proteção e defesa dos consumidores.
QUESTÃO 13
Discorra sobre os principais objetivos da política econômica.
Os objetivos de política econômica são basicamente o, crescimento da produção e do emprego, controle da inflação, equilíbrio nas contas externas e a distribuição de renda.
Crescimento da produção e do emprego
O crescimento econômico é a meta mais importante da política econômica, o crescimento econômico refere-se à expansão da produção do país,ou seja, a quantidade de mercadorias e serviços a serem adquiridos pela sociedade. Quando a produção do país está crescendo mais rapidamente que a população, diz-se que a renda per capita está aumentando. 
Controle da inflação
A preocupação em controlar a inflação justifica-se, uma vez que taxas elevadas de inflação, acarretam uma série de problemas na economia: afeta negativamente a distribuição de renda, pois os mais pobres não conseguem "se proteger" da inflação, com isso os preços que antes eram fixos passam a ser flutuantes, com isso o planejamento de curto prazo de muitas empresas se torna impossíveis.
Equilíbrio nas contas externas
A busca do equilíbrio no balanço de pagamentos faz-se necessária para evitar uma série de dificuldades para o adequado funcionamento da economia. Logo os Países tem déficits permanentes nas contas externas, certo momento suas reservas estarão esgotadas, Por outro lado, superávits permanentes também podem gerar dificuldades na condução da política econômica. Distribuição de renda. Embora seja difícil argumentar que a sociedade deva remunerar igualmente todos, não se pode deixar de atribuir à melhoria da distribuição de renda como um objetivo de política econômica.
QUESTÃO 14
Como o IBGE faz a medição do produto, do crescimento, do desemprego e da inflação no Brasil?
Medição do produto
PIB = consumo privado + investimentos totais feitos na região + gastos do governo + exportações – importações
São medidas a produção na indústria, na agropecuária, no setor de serviços, o consumo das famílias, o gasto do governo, o investimento das empresas e a balança comercial. Entram no cálculo o desempenho de 56 atividades econômicas e a produção de 110 mercadorias e serviços.
Medição do crescimento:
As estimativas de crescimento da população são realizadas pelo método geométrico. Em termos técnicos, para se obter a taxa de crescimento (r), subtrai-se 1 da raiz enésima do quociente entre a população final (Pt) e a população no começo do período considerado (P0), multiplicando-se o resultado por 100, sendo “n” igual ao número de anos no período.
Medição do desemprego:
A Taxa de desemprego ou taxa de desocupação é medida em percentual (%) e calcula-se dividindo-se a População Desocupada pela População Economicamente Ativa, multiplicado por 100:
{\displaystyle Taxa\ de\ desemprego=\left({\frac {PD}{PEA}}\right).100}
Sendo PD a população desocupada oudesempregada, e PEA a População Economicamente Ativa.
Medição da inflação:
A inflação é medida por métodos econométricos. De forma simplificada: é a média aritmética ponderada das variações de preço ao longo de um período, em que cada produto tem um peso a depender de sua importância econômica. A forma de medição mais utilizada no mundo é através da aferição dos preços no varejo. A variação dos preços no mercado varejista origina o índice de preços ao consumidor (IPC).
QUESTÃO 15
Qual o foi o comportamento do PIB brasileiro nos últimos 20 anos? O que os números mostram?
Entre 1901 e 2000, a população brasileira saltou de 17,4 para 169,6 milhões de pessoas, e 10% desse crescimento se deve aos imigrantes. Ao mesmo tempo, o Produto Interno Bruto do País multiplicou-se por cem, e o PIB per capita, por 12. Enquanto isso, a expectativa de vida de um homem brasileiro subia dos 33,4 anos em 1910 para os 64,8 anos em 2000.
Ao longo do século XX, a taxa média de inflação anual passou de 6% nos anos de 1930 para os 764% entre 1990 a 1995, caindo para 8,6% de 1995 a 2000.
De 1901 a 2000, o PIB per capita brasileiro cresceu quase 12 vezes, com crescimento geométrico médio de 2,5% ao ano, um feito que poucas economias conseguiram superar, destacando-se Japão, Taiwan, Finlândia, Noruega e Coreia.
Nas duas primeiras décadas, quando o café ainda era a atividade econômica predominante, o PIB per capita permaneceu estagnado. De 1920 a 1980, no entanto, a urbanização e a industrialização fizeram o PIB per capita praticamente dobrar a cada 20 anos.
Já nas duas últimas décadas do século, a economia estagnou novamente. Neste período, o PIB per capita aumentou pouco mais de 1,1 vez, apresentando quedas drásticas em alguns anos. A crise de 1981/1984 foi a mais severa, com queda de 12% do PIB per capita enquanto a de 1988/1994, a mais prolongada. Ao longo do século o PIB real ampliou-se 100 vezes e a população pouco menos de 10 vezes
QUESTÃO 16 
Qual foi a evolução da taxa de desemprego da economia brasileira nos últimos 20 anos? O que se pode perceber desta série em termos dos efeitos para a economia brasileira? 
É fácil dizer que o Brasil mudou muito em duas décadas. Qualquer brasileiro com idade suficiente é capaz de afirmar que a dívida externa e a inflação deixaram de ser os grandes fantasmas de antes, o desemprego reduziu, contingentes saíram da pobreza rumo à classe média e o acesso ao crédito e ao consumo foi ampliado.
Foi muito bom para a economia brasileira, crescimento do País mais empregos com carteira assinada.
QUESTÃO 17 
Qual foi o comportamento da inflação nos últimos 20 anos? 
A partir de 1994, o Brasil passou a conviver com índices de preços mais comportados. Mesmo assim a inflação acumulada ao longo de 20 anos do Real ficou em 360%, o equivalente ao que o brasileiro tinha de enfrentar em apenas sete meses no período da hiperinflação. Embora controlada, a inflação brasileira ainda está longe de ser de primeiro mundo.
QUESTÃO 18 
O que você entende por liquidez? 
Liquidez é um conceito econômico que considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro. O grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor mede sua Liquidez.
QUESTÃO 19
 O que diferencia a moeda de outros ativos existentes na economia? 
 E a sua liquidez, ou seja, a facilidade que esse ativo tem de ser trocado por outros bens e serviços. 
QUESTÃO 20 
Por que os bancos comerciais mantêm recursos financeiros depositados no Banco Central? 
Os bancos a partir de depósitos e empréstimos podem gerar dinheiro. Se não houvesse a obrigatoriedade dos depósitos compulsórios no Banco central, cujo mecanismo e uma importantíssima medida de politica monetária, os bancos poderiam gerar ainda mais dinheiro.
QUESTÃO 21
Qual o efeito da contração monetária na taxa de juros? 
A taxa de juros representa o preço da moeda. Quanto mais moeda no mercado, menos valor ela tem, e portanto menor a taxa de juros. No caso de uma contração monetária, a moeda teria mais valor pois teria menos dela circulando, e com isso a taxa de juros subiria. 
QUESTÃO 22 
Qual o efeito da expansão monetária na taxa de juros? 
O governo tem a função de controlar as condições de liquidez da economia e realiza esta função por meio das políticas monetárias. Os juros, que podemos definir como sendo o custo que se tem pelo crédito ou ainda a remuneração do capital aplicado, é uma variável definidora de muitas situações na economia. Então entendendo juros como o valor que se tem a pagar pela moeda, podemos compreender que quanto maior a oferta monetária menor a taxa de juros. Nesse sentido, existem na economia os movimentos expansionistas e contracionistas de oferta monetária na economia. 
QUESTÃO 23
Qual medida protecionista, na administração pública, você adotaria para proteger o mercado interno de seu país? Justifique sua resposta. 
Utilizaria ações baseadas nas regulamentações administrativas, que visa através desta, a importação de normas a produtos importados com o objetivo de se restringir as importações, como barreiras sanitárias, padrões de qualidade e assim protegeria meu País.
QUESTÃO 24 
Quais são as vantagens das taxas de câmbios flutuantes e das taxas de câmbio fixas? O que representa uma valorização cambial na relação comercial? Como ela afeta o Balanço de Pagamentos? Qual a importância do Balanço de Pagamentos?
Vantagens da taxa fixa: protege os importadores da desvalorização cambial. 
Desvantagens da taxa fixa: não protege os exportadores porque os custos internos do país não são absorvidos nos contratos de exportações normais e futuros. 
Vantagens da taxa flutuante: protege os exportadores que em seus contratos podem fixar o câmbio e travá-lo de desvalorização futura.
Desvantagem da taxa flutuante: inibe as importações porque acontece as valorizações da moeda, tendo que pagá-la a taxas do dia sem saber o seu valor efetivo futuro após o desembaraço da importação.
O balanço de pagamentos é um dos mais importantes instrumentos contábeis de que dispõe um país e que dá conta de explicar muitos dos fenômenos vividos pela economia. Além de cumprir seu propósito básico — o de registrar as transações de determinada nação com o exterior —, é também útil na medida em que projeta um panorama da economia dessa nação. Em outras palavras, equivale a dizer que as relações econômicas que um país.
QUESTÃO 25 
O que aconteceu com a taxa de câmbio do Brasil nos últimos três anos? Valorizou ou desvalorizou? Como opera o mercado de câmbio no Brasil? 
O plano real foi adotado em meio a um cenário de descontrole da inflação, e o câmbio foi utilizado pelo governo como uma ferramenta para tentar controlar a alta desorganizada dos preços , mas nos últimos 3 anos a taxa de Cambio vem aumentando
QUESTÃO 26 
Explique a influência de valorizações e desvalorizações sobre o desempenho do balanço de pagamentos. 
Se a taxa de câmbio sobe, o real fica desvalorizado, ou seja, se o dólar vale R$ 3.2854 por exemplo, o poder de compra do dólar é três vezes maior que o do real 
QUESTÃO 27 
Procure avaliar os possíveis impactos de uma expectativa de desvalorização cambial sobre o movimento de capitais.
 A desvalorização da moeda acarreta a perda de receita de empresas exportadoras, o que impacta na arrecadação menor de tributos; com o real desvalorizado, os produtos importados passam a ser mais atraentes para o consumidor, o que prejudica a economia local e a cotação das empresas na bolsa. 
Ainda, com a moeda desvalorizada, ocorre fuga de dólares do país, o que causa instabilidade e faz o governo recorrer a empréstimos.
QUESTÃO 28 
Por que as pessoas confundem tanto crescimento econômico com desenvolvimento econômico? 
O crescimento econômico refere-se ao crescimento quantitativo do produto agregado. Ou seja, é um indicador de quanto variou, em termos quantitativos, o PIB (Produto Interno Bruto)em determinado período de tempo. Já desenvolvimento econômico vai mais além. Este conceito está atrelado às mudanças qualitativas nas condições de vida da sociedade, na qualidade e eficiência das instituições e também das estruturas produtivas do País. Visa ainda, como principal elemento, a melhoria no nível de bem-estar. Pensar em desenvolvimento econômico é pensar em modernidade, em mão de obra qualificada e valorizada, em inovações tecnológicas produzidas por empresas domésticas, em eficiência da estrutura produtiva e também governamental.
QUESTÃO 29 
Se a discussão sobre a distribuição de renda no Brasil é tão antiga, por que o problema ainda persiste?
“O Brasil não é um país pobre. O Brasil comparativamente à renda per capita dos outros países está à frente de 2/3 dos países. Temos uma renda per capita que dá para suprir três vezes a quantia necessária para uma cesta básica do cidadão; 
Persiste por causa da corrupção.
QUESTÃO 30 
Por que o bolo da década de 70 não foi distribuído? (Trata-se de uma alegoria que aborda uma determinada situação de crescimento do produto). 
A concepção “bolo da década de 70”, foi criada no início da década de 70; com intuito de que para se desenvolver o país era preciso fazer o “bolo” crescer para somente depois realizar a distribuição. Acontece que todo o “bolo” que foi produzido, nem um pedaço desse “crescimento do produto” foi repartido da maneira justa aos que se encontravam excluídos. A distribuição do produto foi dirigida apenas a elite da sociedade, onde havia uma maior parte da concentração de renda. 
O forte crescimento da economia do país no período conhecido como milagre econômico, ocorrido no final dos anos 1960 e início dos 1970, durante a ditadura militar, ganhou destaque graças aos índices de crescimento obtidos pelo Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, a riqueza gerada não foi distribuída igualmente entre os setores da economia. Para aqueles que viviam de salário-mínimo, por exemplo, o período representou um retrocesso.
O país ficava mais rico, mas boa parte da população não era beneficiada na mesma proporção. De acordo com o professor, a política salarial do regime procurava não dar aumentos salariais acima dos ganhos de produtividade. Apenas recompunha as taxas de inflação passadas. À classe trabalhadora, por exemplo, restaram poucas oportunidades.
QUESTÃO 31 
Levante informações sobre o processo inflacionário brasileiro. 
Na década de 1980, o problema da recessão econômica acabou transformando a inflação em um companheiro presente na mesa de todos os brasileiros. A desvalorização da moeda chegou a tal ponto que os produtos do supermercado, por exemplo, eram reajustados mais de uma vez ao dia. Nessa mesma época, a criação de diferentes moedas era tentada para se conter o caos da inflação e diversos planos econômicos tentavam dar uma solução definitiva para a questão. No ano de 1994, o “Plano Real” propôs um projeto de reestruturação da economia nacional baseado em uma nova moeda que levava o mesmo nome do plano. A partir de então, os níveis inflacionários de nossa economia, excetuado alguns momentos de crise momentânea, passaram a alcançar níveis suportáveis ao desenvolvimento e o custo de vida de uma considerável parcela dos trabalhadores. 
QUESTÃO 32 
Explique o que ficou conhecido como Milagre Brasileiro, e responda: por que a década de 80 ficou conhecida como “década perdida”? 
O período da História do Brasil entre os anos de 1969 e 1973 foi marcado por forte crescimento da economia. Nesta época o Brasil era uma Ditadura Militar, governado pelo general Médici. O termo “milagre” está relacionado com este rápido e excepcional crescimento econômico pelo qual passou o Brasil neste período. Este crescimento foi alavancado pelo PEGA (Programa de Ação Econômica do Governo) implantado em 1964, durante o governo de Castelo Branco. 
A década perdida é uma referência à estagnação econômica vivida pela América Latina durante a década de 1980, quando se verificou uma forte retração da produção industrial e um menor crescimento da economia como um todo. Para a maioria dos países, a década de 80 é sinônimo de crises econômicas, volatilidade de mercados, problemas de solvência externa e baixo crescimento do PIB ou no caso do Brasil houve inclusive queda e a vinda do final do ciclo de expansão vivido nos anos 70 (o chamado “Milagre Econômico”). Possui por características grande desemprego, estagnação da economia e índices de inflação extremamente elevadas. Houve também, na década perdida, perda do poder de consumo da população. Na década perdida há um aumento da dívida externa fazendo que aumente o déficit fiscal. 
QUESTÃO 33 
Faça um levantamento sobre a origem e o desenvolvimento da industrialização brasileira. 
Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.
Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usada nestas fábricas era, na maioria das vezes, formada por imigrantes italianos.
Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infraestrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional.
Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.
Com a criação da Petrobras (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc.).
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 -1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro. 
QUESTÃO 34 
Por que o modelo de substituição de importações entrou em processo de esgotamento? 
O Brasil adotou, desde os anos 1930, um modelo de desenvolvimento baseado na substituição de importações. Esse modelo teve papel decisivo no crescimento econômico de 1930, quando a economia brasileira entrou na pior crise da sua história. A década foi marcada pelo endividamento externo, pela crise fiscal do Estado, pela recessão econômica, pela inflação, e, também, pelo esgotamento do modelo de desenvolvimento por substituição de importações.
O modelo de substituição de importações possui várias limitações tornando-se uma barreira para ao crescimento industrial, não somente para o Brasil, mas também como para toda América Latina. E quanto mais o PSI avançava, mais difícil se tornava conseguir novas importações. Prebish (1962), Furtado (1968) e Tavares (1972), eram economistas cepalinos e criaram teses do PSI citadas abaixo:
No início doPSI a economia crescente acarretava o crescimento de empregos e por consequência o aumento do mercado consumidor, ou seja, a demanda não era o problema nas primeiras fases do PSI. Porém a exigência de mais capital e tecnologias sofisticadas começaram a impossibilitar o crescimento de novos empregos, o que refletia no consumo da demanda;
Quanto mais o modelo avançava, mais era preciso financiamentos ou poupança para aumentar o capital para não haver o estrangulamento externo, mas sendo as tecnologias importadas essa situação se agravava mais;
O PSI exigia mais capital e mão de obra qualificada, mas esses recursos, naquele período, eram escassos na América Latina.
O êxodo rural (saída do campo para cidade ou pela atração do homem pela cidade, ou pela expulsão do homem do campo) causou a baixa da produção agrícola e a maximização na produção industrial, aumentando o desemprego e diminuindo a população que tinha capacidade para comprar os produtos industrializados. A produção agrícola também estava em baixa por causa dos donos das terras, os latifundiários pré-capitalistas, que não possuíam visão burguesa (maximizar os lucros), não reinvestiam na produção, causando a inelasticidade da oferta agrícola (uma das mais caras teses do pensamento cepalinos) – a oferta se tornou insensível ao estímulo de elevação dos preços. 
QUESTÃO 35 
Escreva as suas impressões sobre a situação econômica da América do Sul e da África, e tente uma correlação com questões do desenvolvimento econômico. 
O continente africano tem permanecido à margem do processo de integração econômica e política. Contrariamente ao continente latino-americano, que possui países que obtiveram benefícios do processo de globalização, o continente africano está à margem, vítima da exclusão e marginalização econômica, política e social. As situações de fome e miséria são alguns dos pontos principais que devemos analisar em relação ao continente africano. Devemos levar em consideração as situações descritas acimas e analisarmos a real situação de desenvolvimento desastroso a qual o País enfrenta, sem levar em consideração que é um dos continentes mais ricos em matérias-primas e recursos naturais, desde o petróleo aos minerais, da agricultura às pescas, das florestas aos parques de reservas animais. Toda essa riqueza não é distribuída no próprio país, por isso esses índices alarmantes de pobreza e miséria que vemos no continente africano, já que é um País cobiçado e explorado pelas grandes potências mundiais.
QUESTÃO 36 
Levante a participação do gasto público no PIB do Brasil, de 2000 a 2008 
Com as receitas, os gastos integram a política fiscal do governo. Através deles, o governo estabelece suas prioridades no que se refere à prestação de serviços públicos básicos e aos investimentos necessários. Podemos observar que ao analisar os gastos públicos durante um determinado período de tempo, existe uma série de fatores que podem afetar direta ou indiretamente o nível das despesas e as oscilações ocorridas. O Brasil gasta, em média, 5,5% do Produto Interno Bruto – PIB em programas de educação, incluindo os gastos públicos e os investimentos privados, segundo dados do IBGE. Acompanhando e analisando os gastos públicos (2000/2008), o volume e o crescimento dos gastos no Brasil, bem como a sua participação no PIB, vêm se expandindo consideravelmente. 
QUESTÃO 37 
A Constituição Federal de 1988 tornou o controle do gasto público mais rígido no Brasil? Quais foram as principais vinculações da arrecadação que já têm destinação garantida para serem gastas? 
Sim. A Constituição Federal é classificada como analítica, do tipo rígido. É uma constituição extensa, detalhista até, e cujo processo de mudança requer a aprovação de três quintos de seus membros, em dois turnos de votação, nas duas Casas do Congresso Nacional. O orçamento brasileiro, a partir da Constituição Federal de 1988, passou por um processo de expressiva redução no grau de alocação dos recursos e restrições no uso das receitas, como as vinculações e transferências constitucionais que, somadas aos gastos em boa medida incomprimíveis de pessoal, benefícios previdenciários, entre outros, tornaram o processo de destinação de recursos extremamente rígido, dificultando o seu direcionamento de acordo com as necessidades e prioridades vigentes.
Entre as principais vinculações criadas pela Constituição Federal de 1988, podem-se destacar: os recursos à educação, conforme o art. 212, o qual determina que no mínimo 18% das receitas dos impostos sejam destinados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino; as contribuições sociais elencadas no art. 195, as quais são vinculadas ao financiamento do orçamento da seguridade social; os recursos aos Estados e Municípios, por intermédio de transferências automáticas de receitas. 
No que diz respeito às vinculações criadas após a CF de 88, destacam-se: a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira – CPMF, instituída pela Emenda Constitucional no 12/96, cujos recursos, à época, eram inteiramente destinados à saúde, e que, atualmente, também são vinculados à Previdência Social e ao Fundo de Erradicação e Combate à Pobreza; a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre os Combustíveis, conforme Emenda Constitucional no 33/01, cuja arrecadação se destina ao custeio de programas de infraestrutura de transportes, ao pagamento de subsídios aos preços ou transporte de combustíveis e ao financiamento de projetos ambientais relacionados à indústria de petróleo e de gás.
QUESTÃO 38 
Quais são as transferências constitucionais para Estados e Municípios existentes no Brasil? 
As Transferências Constitucionais são as parcelas de recursos arrecadados pelo Governo Federal, transferidas para estados, Distrito Federal e municípios, conforme estabelecido na Constituição Federal. As principais transferências constitucionais são: O Fundo de Participação dos Estados (FPE), onde da receita bruta arrecadada com pagamentos do IR e do IPI, são retirados os incentivos fiscais e as restituições, ou seja, da receita líquida, 21,5% constituem o montante do FPE e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), onde da arrecadação total do IR e do IPI são descontados os valores das restituições e dos incentivos fiscais. Da receita líquida, 23,5% são destinados ao FPM. (art. 159, da Constituição Federal). O FPE é distribuído para os estados, conforme determina a Lei Complementar nº 62, de 28 de dezembro de 1989, do valor total do FPE, 85% vão para os estados das regiões Norte/Nordeste/Centro-Oeste e 15%, para os estados das regiões Sudeste/Sul. O FPM é distribuído para os municípios , conforme estabelece o Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), do valor total destinado ao FPM, 10,0% são distribuídos entre as Capitais, 86,4%, entre os demais municípios, e o restante, 3,6%, são distribuídos entre os municípios do interior com mais de 156.216 habitantes, de acordo com o Decreto-Lei nº 1.881, de 27 de agosto de 1981. Além disso, a Lei Complementar nº 91/97 definiu que os municípios de coeficiente 3,8 também participarão do Fundo de Reserva, nos termos do citado Decreto-lei. Para calcular o FPM, também são utilizados coeficientes de participação divulgados anualmente pelo Tribunal de Contas da União - TCU. Os recursos dos Fundos provêm da arrecadação das receitas do Imposto de Renda - IR e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI. O órgão responsável pelo controle e fiscalização das transferências constitucionais é o Tribunal de Contas da União - TCU, órgão auxiliar do Congresso Nacional, que, além de zelar pela correção dos valores repassados pela União a estados, Distrito Federal e municípios, faz cumprir os prazos legais para entrega desses recursos.
QUESTÃO 39 
Quais são as formas de financiamento do déficit público encontradas no Brasil? 
As formas de financiamento do déficit público encontradas no Brasil são: O Aumento da Carga Tributária, que aparece como uma forma natural de se financiarem os gastos públicos,entretanto este procedimento apresenta uma série de limitações, pois, quando existe déficit, os impostos são insuficientes para atender os gastos. Além disso, o aumento de impostos é sempre um medida impopular, e, em período de recessão, pode tornar mais grave a situação, pois tal medida causa redução na renda líquida da população, que por isso pode reduzir seu consumo, o que causa uma redução na produção privada e cria um efeito negativo na dinâmica econômica. 
Outro procedimento para tentar enfrentar o déficit público consiste na emissão de moeda (criação de dinheiro). Isso porque o setor público, por meio do Banco Central, é o responsável pela emissão do dinheiro e, com isso, poder-se-ia pensar que basta recorrer à emissão monetária que atenderíamos às necessidades de financiamento do déficit. Entretanto este procedimento implicaria aumentar a pressão inflacionária e a perda do valor do dinheiro. 
A terceira possibilidade para financiar os gastos públicos consiste em emissão da dívida pública, ou seja, o estado pôr à venda títulos públicos. Essa iniciativa também tem implicações monetárias, dado que os fundos financeiros não são ilimitados e que a emissão da dívida pública pode reduzir as possibilidades de financiamento da iniciativa privada, assim como contribuir para aumentar a taxa de juros.
QUESTÃO 40 
Quais são os riscos para um país ter uma dívida pública elevada? 
Dívidas públicas elevadas geram grandes riscos à economia do país. Ele gera uma espécie de estrangulamento no caixa da União. Para arcar com essas dívidas, o governo se utiliza de dois meios: redução de despesas ou aumento de receitas.
A redução de despesas afeta diretamente os serviços públicos. O governo reduz os investimentos (construção de escolas e hospitais; melhorias em rodovias, portos e aeroportos; ampliação da malha ferroviária), o orçamento com pessoal (contratação de policiais, médicos e professores) e demais aplicações.
O aumento de receitas, afeta diretamente o bolso do contribuinte. São novos tributos ou elevação dos antigos, ampliação da dívida pública, privatização de empresas estatais, leilão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos (com aplicação de pedágios ou demais tarifas), dentre outros casos.
Outros fatores negativos são: inflação; rebaixamento do grau de risco para investidores; alta na taxa básica de juros (no Brasil, a Selic); dificuldades no gerenciamento da política monetária nacional. Todas essas situações podem levar a uma grave crise econômica (desemprego, instabilidade, perda de direitos trabalhistas e previdenciários, dentre outros).
QUESTÃO 41 
Como transformar-se num gestor voltado para a economia criativa? 
Um dos grandes problemas que acometem a gestão na atualidade é a falta de criatividade. Estamos passando por um período de escassez de talentos criativos e o que se vê hoje em dia são pessoas extremamente tradicionais, ocupando lugares tradicionais, fazendo coisas tradicionais e esperando resultados inovadores e diferentes. 
Para que sejam formados profissionais voltados para a economia criativa, estes devem exercitar a sua imaginação e explorar seu valor econômico, criando, produzindo e distribuindo produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos
QUESTÃO 42 
O Brasil tem condições de reparar os atrasos em ciência e tecnologia? Qual a sua proposta, na qualidade de gestor? 
Os atrasos em ciência e tecnologia brasileiros têm gênese histórica. A atual situação econômica do Brasil e a crescente crise pelo qual está sendo acometido, impossibilita o país a reparar os atrasos em ciência e tecnologia. É papel dos gestores públicos, lançarem mão de uma economia criativa, a fim de tentar reverter e/ou melhorar as condições econômicas do país com planos e decisões estratégicas, para a partir de então poderem investir no desenvolvimento científico e tecnológico.

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