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Clube de Líderes OnlineClube de Líderes Online
http://br.groups.yahoo.com/group/clubedelideresonline/
Apostila de Classe Regular e Avançada
Seção – Arte de Acampar
Janeiro
2007
Índice
Requisitos
Anexo 1 – Cordas, nós e amarras
Anexo 2 – Como Montar uma barraca
Anexo 3 – Regras de uma caminhada e o que fazer quando perdido
Anexo 4 – Sinais de Pista
Anexo 5 – Como descobrir pontos cardeais sem bussola
Anexo 6 – Especialidade de Primeiros Socorros Básico
Anexo 7 – Modelo de Planejamento p/ acamp, cardapio 3 dias e Pontos a serem considerados para 
um acampamento
Anexo 8 – Mapa Topográfico
Anexo 9 – Fogo Refletor
Anexo 10 – Tipos de Mochila e como arruma-la
Anexo 11 – Especialidade de Resgate Básico
Anexo 12 – Especialidade de Vida Silvestre
Anexo 13 – Equipamento necessário para um acampamento
Anexo 14 – Manuseio de Faca, Facão, Machado e Machadinha
Anexo 15 – Código Morse, Sinais Semafóricos e Alfabeto Surdo-mudo
Anexo 16 – Especialidade de Orientação
Anexo 17 - Acendendo uma fogueira em dia de chuva
Anexo 18 – Especialidade Fogos e fogueiras ao ar Livre
Anexo 19 – Técnicas para cozinhar sem utensílios de cozinha
Anexo 20 – Código Náutico
Anexo 21 – Mestrado em Vida Campestre
Anexo 22 – Mestrado em Vida Campestre
Anexo 23 – Significado espiritual do Abrigo
Requisitos
Amigo
1. Demonstrar como cuidar corretamente de uma corda. Fazer e explicar o uso prático dos seguintes 
nós: 
•Simples
•Direito 
•Cirurgião
•Lais de guia 
•Cego 
•Lais de guia 
duplo
•Escota 
•Catau 
•Pescador 
•Fateixa 
•Volta da fiel
•Nó de gancho 
•Volta da ribeira 
•Ordinário
Anexo 1
2. Participar de um Acampamento em que haja, pelo menos, um pernoite. 
 Item prático
3. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral. 
4. Armar, desarmar, limpar e guardar uma barraca e preparar uma cama de acampamento, 
com materiais naturais. 
Anexo 2
5. Apresentar 10 regras para uma caminhada e explicar o que fazer quando estiver perdido. 
Anexo 3
6. Aprender os sinais para seguir uma pista. Fazer e seguir uma pista de 2 quilômetros, com 
no mínimo 10 sinais, que também possa ser seguida por outros. 
Anexo 4
Companheiro
1. Descobrir os pontos cardeais sem a ajuda de uma bússola. 
Anexo 5
2. Participar em um acampamento de final de semana, e fazer um relatório destacando o que 
mais lhe impressionou positivamente. 
 Item prático
3. Aprender ou recapitular os seguintes nós: 
a. Oito
b. Volta do salteador
c. Volta esticada ou paradora
d. Caminhoneiro
Anexo 1
4. Completar a especialidade de Primeiros Socorros – Nível básico. 
Anexo 6
Pesquisador
1. Apresentar seis segredos para um bom acampamento. Participar em um acampamento de 
final de semana planejando e cozinhando duas refeições. 
Anexo 7
2. Completar a especialidade de Primeiros Socorros. 
Anexo 6
3. Explicar o que é um mapa topográfico, o que se espera que ele indique e como deve ser 
usado. Identificar pelo menos vinte sinais e símbolos usados nestes mapas. 
Anexo 8
Pioneiro
1. Fazer um fogo refletor e demonstrar seu uso. 
Anexo 9
2. Participar em um acampamento de final de semana, arrumando de maneira apropriada uma 
bolsa ou mochila, com equipamento pessoal e alimento suficiente para sua participação. 
Anexo 10 e 13
3. Completar a especialidade de Resgate Básico. 
Anexo 11
Excurcionista
1. Com um grupo de, no mínimo quatro pessoas, incluindo um conselheiro adulto experiente, 
andar 25 quilômetros numa área rural ou deserta, incluindo uma noite ao ar livre ou barraca. 
Deverá haver um planejamento completo antes da saída. Durante a expedição devem ser 
feitas anotações sobre o terreno, flora e fauna observados na caminhada. Depois, usando as 
anotações, participar em uma discussão de grupo, dirigida por seu conselheiro. 
Item prático.
2. Completar uma especialidade, em Atividades Recreativas, não realizada anteriormente.
3. Completar a especialidade de Vida Silvestre.
Anexo 12
Guia
1. Participar em um acampamento de final de semana e planejar antecipadamente com seu 
grupo o equipamento que deve ser levado. 
Anexo 13
2. Planejar e cozinhar, de maneira satisfatória, três refeições ao ar livre. 
Item prático.
3. Construir e utilizar um móvel de acampamento em tamanho real, com nós e amarras. 
Item prático.
4. Completar uma especialidade não realizada anteriormente que possa ser contada para o 
Mestrado em Aquática, Esporte, Atividades Recreativas ou Vida Campestre. 
Classes Avançadas
Amigo
5. Demonstrar como assar, ferver e fritar alimentos em um acampamento, ou completar a 
especialidade de Fogueiras e Cozinha ao Ar Livre. 
Anexo 18
7. Começar uma fogueira com apenas um fósforo, usando materiais naturais, e mantê-la 
acesa. 
Item 4 do Anexo 18
8. Usar corretamente uma faca, facão e uma machadinha e conhecer dez regras para usá-los 
com segurança. 
Anexo 14
9. Fazer cinco nós rápidos. 
Anexo 1
Companheiro
9. Preparar uma refeição sem utensílio de cozinha. 
Anexo 19
10. Preparar um quadro com pelo menos 15 nós diferentes. 
Item pratico, pesquisar anexo 1
Pesquisador
7. Identificar seis pegadas de animais ou aves. Fazer um modelo em gesso de três destas 
pegadas. 
Ver item 6 do anexo 12
8. Recapitular ou aprender as quatro amarras básicas e construir um móvel de acampamento. 
Anexo 1
9. Planejar o cardápio para uma viagem de três dias de acampamento envolvendo quatro 
pessoas, usando pelo menos três alimentos desidratados diferentes. 
Anexo 7
10. Enviar e receber uma mensagem por uma das seguintes formas: 
a. Alfabeto com semáforos.
b. Código internacional Morse com lanterna.
c. Alfabeto LIBRAS (linguagem de sinais).
d. Radioamadorismo - conhecimento básico. 
Anexo 15
Pioneiro
5. Completar os requisitos três e seis da especialidade de Ordem Unida (caso não tenham sido 
feitos anteriormente). 
6. Completar a especialidade de Orientação. 
Anexo 16
7. Ser capaz de acender uma fogueira num dia de chuva. Saber como conseguir lenha seca e 
manter o fogo aceso. Demonstrar habilidade em usar corretamente uma machadinha. 
Anexo 17 e anexo 14
8. Completar um dos seguintes itens: 
a. Identificar, preparar e ingerir dez variedades de plantas silvestres. 
Item 8 do anexo 12
b. Ser capaz de enviar e receber 35 letras por minuto pelo código semafórico. 
Anexo 15
c. Ser capaz de enviar e receber 35 letras por minuto através do código náutico, usando o 
código internacional. 
Anexo 20
d. Ser capaz de apresentar e entender Mateus 24 em Libras (linguagem de sinais). 
e. Participar em uma atividade simples de emergência e resgate usando dois rádios 
comunicadores. 
Anexo 21
9. Completar uma especialidade em Atividades Recreativas não realizadas anteriormente.
Excurcionista
8. Desenvolver um projeto para cinco móveis de acampamento e um portal do clube.
Use anexo 1 para auxiliar nas amarras
Guia
7. Completar o mestrado em Vida Campestre. 
Anexo 22
8. Projetar três tipos diferentes de abrigo, explicar seu uso e utilizar um deles em um 
acampamento. 
Anexo 23
Anexos
Anexo 1
Tipos de Cordas:
SISAL
De conceito primitivo, a corda de sisal é das piores cordas para se trabalhar nós. Normalmente 
de constituição torcida, elaboradas com duríssimas fibras vegetais, são engomadas e oferecem 
uma enorme resistência a torção. Por outro lado, uma vez feito um nó, dificilmente irá ceder 
ou romper. Em contato com água a fibra encolhe e apodrece.
SEDA SINTÉTICA
Normalmente utilizada na construção da alma torcida em cordas dinâmicas, a seda sintética 
possui uma ótima relação entre peso, resistência e elasticidade. São cordas delicadas e 
merecem cuidados especiais, em função de seu custo. Devem ser lavadas sempre que em 
contato com lama ou rocha úmida, para que as pequenas partículas abrasivas não machuquem 
sua estrutura. São sensíveis a ação do sol, que resseca a fibra e desbota sua coloração.Recomendável variar o ponto do nó ou da fixação distribuindo o esforço, para que não haja 
ruptura das fibras aloucadas na parte superior do nó.
POLIETILENO
Corda tipicamente de utilização náutica, sua alma possui fios contínuos e esticados, apresenta 
boa resistência a esforços unidirecionais, porém, deformam com muita facilidade, fazendo 
com que sua capa, de pontos largos, escorregue pela alma e estrangule os nós.
POLIESTER
Por sua grande resistência e excelente compatibilidade com outras fibras, é um material 
importantíssimo na composição de cordas estáticas e na capa de cordas dinâmicas. Nas cordas 
estáticas a alma é também de poliester trançado. Cordas compostas unicamente de poliester 
não exigem cuidados especiais e são bem agradáveis de se trabalhar.
KEVLAR
Este material apresenta tamanha dureza, que sequer poderia ser comparado a uma corda, não 
fosse sua aparência de corda. Muitas vezes, chega a ser mais resistente que o aço, com a 
vantagem de ser mais leve e maleável. O Kevlar em si, é uma fibra sintética, extremamente 
dura, porém frágil. Sua utilização é mais voltada para equipamentos de vôo, como paraglider 
etc., onde a necessidade de um material leve e resistente é muito grande. Nunca deve ser 
utilizado para manufatura de nós, caso contrário, sua alma pode se romper parcialmente, ou 
em casos de esforços muito grandes, chega até expor-se à capa. A ação prolongada de raios 
ultravioleta danifica sua estrutura física e causa uma perda considerável na resistência.
CORDAS DINÂMICAS
Cordas dinâmicas são as que possuem maior elasticidade. Sua alma é composta por vários 
cordins torcidos, que facilitam o alongamento em caso de um esforço muito grande. Mais 
utilizadas para a prática de alpinismo pelo fato de aliviarem o impacto em caso de queda. Sua 
elasticidade pode chegar a até 30% do comprimento antes de romper.
CORDAS ESTÁTICAS
Muito utilizadas para a prática de técnica vertical, são compostas em sua alma, de diversos 
cordins trançados com recheio de fibras esticadas. A principal característica é que ao subir ou 
descer, o espeleólogo não gira em torno da corda, porque a mesma não tende a desenrolar a 
alma. Outras porém, utilizadas em náutica, possuem a alma puramente composta de fibras 
esticadas. Sua elasticidade não passa de 10%.
CORDAS ESPECIAIS
As cordas de Kevlar são consideradas de tecnologia de ponta. Pode-se obter resistências super 
elevadas com diâmetros pequenos. Sua elasticidade não ultrapassa 2%.
RESISTÊNCIA ABRASIVA
Dependendo da maneira como a capa é trançada, obtêm-se maior ou menor resistência 
abrasiva. As capas mais resistentes apresentam maior número de pontos e mais apertados, 
desta forma, consegue-se que as fibras dificultem o desfiar provocado por superfícies ásperas, 
o que não ocorre com capas de pontos largos.
% DE PERDA NO NÓ
Todo nó enfraquece a corda no local onde apresenta curvatura. Dependendo do tipo de nó e 
corda, o percentual de perda na resistência pode chegar a 60%. Existem nós, que por 
possuírem curvas menos acentuadas não sacrificam tanto a estrutura da corda. Vale lembrar, 
que um esforço contínuo, sacrifica menos a estrutura (alma), do que um esforço de impacto.
SENSIBILIDADE Uv
Os raios Ultravioleta tem uma grande influência sobre fibras sintéticas. Principalmente eles 
ressecam e desbotam fibras tingidas. Uma vez ressecadas, a perda da resistência é muito 
grande. Uma boa maneira de evitar esse tipo de desgaste, é prevenir a corda de exposições 
muito prolongadas ao tempo.
Nó Simples
Utilizado para começar outros nós e prender 
o desfiamento da corda.
 
Nó Direito
Utiliza-se para unir duas cordas da mesma 
espessura.
Nó Direito Alceado
Como o Nó Direito simples é utilizado para 
unir dois cabos da mesma espessura, porém 
possuí uma alça que desata o nó quando 
puxada. Geralmente é usado quando o nó 
direito não é permanente e precisará ser 
desfeito mais tarde.
Nó de Escota
Utiliza-se para unir duas cordas de diferente 
espessura.
Nó de Escota Alceado
Mesma utilidade do escota, só que mais 
fácil de desatar. é muito utilizado para 
prender bandeiras na adriça.
Nó em Oito
Utiliza-se para evitar o desfiamento da 
ponta de uma corda. Utilizado também por 
montanhistas para unir duas cordas (nó em 
oito duplo).
Nó Corrediço
Serve para fazer uma alça corrediça em uma 
corda.
Volta do Fiel
Nó inicial ou final de amarras. Não corre 
lateralmente e suporta bem a tensão. 
Permite amarrar a corda a um ponto fixo.
Volta do Fiel Duplo 
Utilizado para amarrar cabos de retenção e 
espias.
Volta da Ribeira
Utilizado para prender uma corda a um 
bastão (tronco, galhos, etc.) depois mantê-la 
sob tensão.
Catau
Utiliza-se para reduzir o comprimento de 
uma corda sem cortá-la. Serve também para 
isolar alguma parte danificada da corda, sem 
deixá-la sob tensão.
Nó Aselha
 
é utilizado para fazer uma alça fixa no meio 
de um cabo.
Nó de Arnez
é utilizado para fazer uma alça fixa no meio 
de uma corda (sem utilizar as pontas).
Balso pelo Seio
Serve para fazer duas alças fixas do mesmo 
tamanho em uma corda.
Fateixa
Serve para prender um cabo a uma argola.
Lais de Guia
Utilizado para fazer uma alça fixa (e 
bastante segura) tendo em mãos apenas uma 
ponta da corda.
Nó de Pescador
Utilizado para unir linhas de pesca, cordas 
corrediças, delgadas, rígidas, cabos 
metálicos e até cabos de couro.
Volta do Salteador
Utilizado para prender uma corda a um 
bastão, com uma ponta fixa e outra que 
quando puxada desata o nó. 
Volta Redonda com Cotes
Utilizado para prender uma corda a um 
bastão.
Moringa
O Nó de Moringa é utilizado para amarrar 
um cabo em um gargalo de garrafa ou jarro. 
É seguro e resistente.
Nó de Frade 
Usado para criar um tensor na corda. Pode 
servir para parar uma roldana ou auxiliar na 
subida de uma corda como nó de apoio. 
Também pode ser usado para a transmissão 
de código Morse
Enfardador 
Permite ser sempre ajustado quando é 
necessário manter uma corda ou cabo 
sempre esticado. Numa falsa baiana, por 
exemplo, ao receber muito peso o cabo 
afrouxa, com este nó é possível estica-lo 
novamente com firmeza ser desfazer 
completamente o nó.
Falcaça 
A falcaça é feita na ponta de um cabo 
evitando que ele comece a desmanchar com 
o uso e o tempo. Pode ser feita com linha 
grossa.
Cadeira de Bombeiro 
É um nó simples e rápido de atar quando se 
precisa subir ou descer uma pessoa de uma 
árvore, barranco ou outro ponto. É seguro, 
porém mais utilizado em caso de 
emergência ou quando a altura não oferece 
grandes riscos. Para estes casos, existem 
cadeiras mais elaboradas e seguras.
Nó de Forca
Arme a laçada conforme o esquema, 
deixando a ponta de trabalho com tamanho 
suficiente para executar as voltas. Realize 
finalmente e, ao fazer a última volta, 
introduza a ponta de trabalho na laçada 
superior do nó. Em seguida puxe a Arme a 
laçada conforme o esquema, deixando a 
ponta de trabalho com tamanho suficiente 
para executar as voltas. Realize finalmente 
e, ao fazer a última volta, introduza a ponta 
de trabalho na laçada superior do nó. Em 
seguida puxe a laçada inferior pelo lado 
correspondente à ponta de trabalho para 
 
apertá-la e conservar as voltas seguras. O 
laço é regulado movimentando-se o lado da 
corda correspondente à sua parte fixa.laçada 
inferior pelo lado correspondente à ponta de 
trabalho para apertá-la e conservar as voltas 
seguras. O laço é regulado movimentando-
se o lado da corda correspondente à sua 
parte fixa.
Nó encapeladura
Volta Paradora 
Volta Esticada 
Pata de Gato
Mesma finalidade do cabeça de cotovia, 
com a vantagem de que não precisa ter 
tensão nas duas pontas pra firmar o nó 
Gancho 
Cabeça de Sabiá
Escota duplo
Unir duas cordas de calibres iguais ou 
diferente.Ideal quando a corda estiver 
escorregadia
Cirurgião duplo
Duplo (laço)
Na realidade é um no direito alçado duplo, 
comumente usado para amarrar sapatos.
Ordinário
Serve para unir duas cordas. No entando 
tem de se fazer a amarra nas pontas 
conforme o desenho. Caso contrrio a amarra 
fica fraca. 
Escota Mordida
Usado para unir cordas de calires iguais ou 
direfentes. Fácil de desatar.
Oito Duplo
Usado prioncipalmente por montanhistas 
para prender-se ao mosquetão. 
Pescador Duplo
Unir cordas de igual calibre. 
Nó de Prussik 
Usado principalmente em escaladas para 
subir por uma corda.
Volta do Salteador
Nó utilizado para descer de um tronco com 
um dos cabos e desamarrar o nó com a outra 
ponta do cabo.
Amarra Diagonal (ou em X)
Serve para aproximar e unir duas varas que 
se encontram formando um ângulo agudo. é 
menos usada que a Amarra Quadrada, mas é 
muito utilizada na construção de cavaletes 
de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se 
a Volta da Ribeira apertando fortemente as 
duas peças, dão-se três voltas redondas em 
torno das varas no sentido dos ângulos, e em 
seguida, mais três voltas no sentido dos 
ângulos suplementares, arrematando-se com 
um anel de duas ou três voltas entre as peças 
(enforcamento) e uma Volta de Fiel para 
encerrar. Pode-se também encerrar unido a 
ponta final a inicial com um nó direito.
Amarra Quadrada (ou plana)
é usada para unir dois troncos ou varas mais 
ou menos em ângulo reto. O cabo deve 
medir aproximadamente setenta vezes o 
diâmetro da peça mais grossa. Começa-se 
com uma Volta de Fiel bem firme ou uma 
Volta da Ribeira. A ponta que sobre desse 
nó, deve ser torcida com o cabo para maior 
segurança ou utilizada para terminar a 
amarra unindo-se a ponta final com um nó 
direito. As toras ou varas são rodeadas por 
três voltas completas redondas entre as 
peças (enforcamento) concluindo-se com a 
Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o 
nó de início ou com o nó direito na 
extremidade inicial.
Amarra de Tripé (ou trípode)
Esta amarra é usada para a construção de 
Tripés em acampamentos, afim de segurar 
lampiões ou servir como suporte para 
qualquer outro fim. A amarra de tripé é feita 
iniciando com uma volta da ribeira e 
passando alternadamente por cima e por 
baixo de cada uma das três varas, que 
devem estar colocadas lado a lado com uma 
pequena distância entre elas. A vara do 
meio deve estar colocada bem acima, afim 
de amarrar a sua extremidade inferior à 
extremidade superior das outras duas ao 
lado. Não é necessário o enforcamento nesta 
amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara 
do meio a amarra já sofre o "enforcamento" 
sendo suficientemente presa. Entretanto, em 
alguns casos o enforcamento pode ser feito, 
passando voltas entre as varas e finalizando 
com uma volta do fiel ou nó direito preso a 
extremidade inicial.
Amarra Paralela (ou circular)
Serve para unir duas varas colocadas 
paralelamente. Pode ser usada para apoiar 
ou até sustentar o outro bambu. Faz-se uma 
argola e dá-se voltas sobre ela e as duas 
varas como se estivesse falcaçando, 
terminando, também como uma falcaça, 
passando a ponta do cabo pela argola e 
puxando a outra extremidade para apertar. 
Finaliza-se com um nó direito unindo as 
duas extremidades.
Anexo 2
Como Montar uma barraca:
No litoral, nunca deixe a entrada de frente para o mar.
Nos vales, em época de verão a entrada deve estar direcionada para o norte. Se houver 
possibilidade de chuva, a entrada deverá estar para o oeste.
Montagem
Coloque as estacas nos cantos do piso, deixando-o bem esticado, mas não forçado.
Coloque as estacas no resto do piso.
Monte os ferros colocando-os e deixando-os de pé.
Coloque os elásticos nas estacas das paredes da barraca.
Ponha o teto.
Coloque os elásticos do teto nas estacas do mesmo, cuidando que não fique enrugado. Entre a 
barraca e o teto tem que existir um espaço de 10 cm.
Ajuste todos os elásticos.
Atenção:
Não entre com sapatos na barraca.
Reveja diariamente sua montagem.
Não corra ao redor da barraca.
Não apóiem nas paredes da barraca objetos que possam estragar a mesma.
Ao desmontá-la, guarde-a seca e se possível ponha talco antes de guardá-la.
OS LOCAIS APROPRIADOS PARA SE MONTAR UMA BARRACA.
O terreno onde vamos montar as barracas deve ser muito bem inspecionado; evitar locais 
pedregosos, com farpas, espinhos e troncos que poderão, além de cortar ou furar o piso da 
barraca, ferir um acampante.
As barracas não devem ficar posicionadas de frente umas para as outras, isto é, frente com 
frente.
O terreno sobre o qual vamos acampar deve ser considerado também. Solos impermeáveis, 
como saibros, por exemplo, se forem planos, produzem em caso de chuva, um tremendo 
lamaçal.
Como nem sempre você terá facilidade em escolher o tipo de terreno onde acampar, então ao 
menos, observe a inclinação ou relevo do terreno.
Nunca monte sua barraca em baixadas ou na base de terrenos inclinados. Procure montar sua 
barraca em terrenos ligeiramente elevados ou mais no topo das inclinações. Mas se não 
houver jeito mesmo, e você tenha de acampar em um terreno inclinado e em baixo, cuide em:
Fazer valetas fundas do lado de cima.
Pôr a terra tirada das valetas do lado de baixo, em forma de trincheiras.
Fazer o escoadouro para longe e para baixo.
No inverno temos pouco sol, portanto é preferível montar seu acampamento em campo aberto 
e não dentro de matas. Quanto mais intenso o frio, mais descampado deve ser o local do 
acampamento.
No sul do Brasil, chove muito no inverno, logo, é possível que você encontre madeira para 
fogueira mais molhada. Daí, é recomendável que a lenha recolhida seja exposta ao sol durante 
o dia, e à noite, recolhida e coberta com lona ou plástico.
Embora em campo aberto, a montagem do acampamento deve ser feita com resguardo do 
vento, isto é, devemos estudar o vento constantemente (especialmente o da noite) e montar o 
acampamento usando um acidente natural como protetor.
Terreno muito plano não é recomendável, pois, se for época de chuva, não haverá escoamento 
das águas. Os terrenos pouco abaulados (curvos) devem ser os preferidos.
Anexo 3
Numa Caminhada:
1. Não comer muito antes de ir, nem deixar de estar bem nutrido, bem hidratado e bem 
descansado. O ideal é que, na semana anterior se tenha refeições balanceadas, e se 
tome muita água e sucos.
2. Se prevenir em relação ao clima nunca é demais. Não se pode adivinhar que vai 
chover ou não, ou se vai fazer clima frio. Capa de chuva e um agasalho sempre vão 
bem.
3. Ao fazer caminhada noturna, usar roupas de cores vivas, para fácil identificação.
4. Não utilizar tênis novo, mas um que já esteja amaciado, adaptado aos pés. Usar meias 
soquete macias e bem limpas.
5. Manter os pés bem aquecidos, não esquecer de levar meias extras. Pode-se levar um 
pano limpo e um pouco de álcool para passar nos pés. Os pés são sua locomoção, é de 
suma importância que estejam bem.
6. Ao caminhar, utilizar a contramão, para que, os carros em sentido contrário possam 
ver de longe o grupo. Pode-se andar em duplas em área rural, e em fila indiana em 
área urbana. Utilizar passo de estrada ou sem cadência.
7. Assim como o povo de Israel já fazia, os menores e/ou mais fracos devem andar na 
frente, para darem ritmo á caminhada, e não ficarem para trás.
8. Colocar batedores, um na frente e outro atrás, com coletes e sinalizadores, numa 
distância de 50m.
9. Em descidas, firme primeiro o calcanhar, para não deslizar. Cuidado ao se apoiar no 
companheiro.
10. Ao passar por áreas urbanas, fazer completo silêncio.
11. As paradas podem ser alternadas de acordo com o ritmo do grupo ou com o programa, 
de preferência que a cada hora se tenha uma parada de 15 min.
12. Ao parar, esticar bem as pernas, e levantá-las, para ajudar na circulação do sangue eoxigenação do cérebro.
13. Na água deve se acrescentar algumas gotas de limão, para repor os sais perdidos no 
suor. Rapadura, mel ou semelhantes são recomendados por serem fonte de glicose, 
indispensável para repor as energias.
14. Evite acidentes e incidentes; não passe por cima quando puder passar por baixo nem o 
contrário e assim sucessivamente.
15. Em área rural, cuidar que não se ande muito encostado á beira do caminho, para evitar 
encontros indesejados.
16. Não tire nada a não ser fotografias, não deixe nada a não ser pegadas, não mate nada a 
não ser o tempo.
17. Deixar as mãos livres, tudo deve ir à mochila.
18. Conselheiros devem acompanhar e monitorar suas unidades, acompanhando-as ao 
lado.
19. Ao se encontrarem obstáculos, deve-se avisar a pessoa de trás, até que o último saiba.
20. Deve-se evitar cantar, gritar ou falar demais, para economizar as energias. O ideal é 
que se fale somente o indispensável.
21. Ao tomar água, que não se tome em excesso, apenas molhe a garganta
Quando Perdido:
1- Orar a DEUS em primeiro lugar.
1-Manter a calma 
2-Procura local ou clareira para descansar ou talvez passar a noite, e que servirá de base 
3-Verificar alimento e água, e raciona-los
4-Procurar no local, vegetais e água que podemos consumi-los, ma sem se afastar muito da 
base 
5-Orientar-se – Identificar os pontos cardeais
6-Fazer pequenas incursões, em determinas direções, e tomando o cuidado de demarca o 
trajeto, caminhando no Maximo por 15 minuto, e voltar a base se não obteve sucesso 
(descobriu algo), reiniciar em outra direção com os mesmo critérios.
7-Se a unidade, depois de ter tentado sem sucesso o item “7”, e decidiu caminhar em uma só 
direção, poderá faze-lo tomando a devida preocupação de marca o caminho para que uma 
possível equipe de resgate sos encontrem.
8-Deve-se lembrar que onde houver água,plantações,gado, há presença de pessoas por perto.
9-Fazer uma fogueira par emitir sinais.
Anexo 4
Anexo 5
Como descobrir pontos cardeais sem bússula
22. JOÃO DE BARRO : a porta de entrada está sempre voltada para Este ou Norte
23. OS ANIMAIS : todos os animais necessitam de água, se temos paciência e observamos 
as pegas (cavalos,vacas,ovelhas) provavelmente encontraremos águas e muito 
provável pessoas.
24. OS RIOS 
25. AS ESTRELAS 
26. A ESTRELA DA MANHÃ : ela é a ultima a se esconder. A bem da verdade não é 
uma estrela, mas o planeta Vênus. Desaparece pelo Este e logo aparece pelo Oeste. 
assim que o sol se põe.
27. CRUZEIRO DO SUL : uma constelação forma por 5 estrelas, 4 delas formam uma 
cruz com seus braços ligeiramente inclinados.O pé da cruz aponta para pólo SUL 
CELESTE. Podemos descobrir o SUL, multiplicando 4 vezes o tamanho do braço 
maior da cruz e logo deixando cair uma perpendicular até o horizonte.
28. CONSTELAÇÃO DE ÓRION : por meio desta constelação podemos encontrar 
facilmente os dois pólos, norte e sul, pois oferecem a vantagens de ser visível nos 
dois hemisférios. Òrion é uma das mais lindas constelações e todo o firmamento.Duas 
são as estrelas mais visíveis: Rigel e Betelguese. RIGEL: é uma verdadeira jóia do 
firmamento, se encontra ao sul da constelação.BETELGUESE , parece uma estrela 
simples de cor vermelha, mas é um gigantesco sol e está f ao norte da constelação.O 
centro de Órion está constituído pelo cinturão conhecido popularmente com “AS 
TRES MARIAS”.Se projetarmos uma linha que cruze a estrela do meio do cinturão 
em direção Nordeste, poderemos ter o Norte. 
29. MÉTODO DA SOMBRA : Para encontrar os diferentes pontos cardeais da bússola, 
pode-se projetar uma sombra, que é um boa idéia. Enterre um pau reto (vara de 
bambu,etc) de tal forma que não projete sombra, isto é, que aponte diretamente ao sol. 
Aguarde até que o pau projete uma sombra de aproximadamente uns 15 cm ou mais.A 
sombra forma uma linha Oeste-Leste, estando o Oeste na base do pau, e o Leste no 
final da sombra.Tendo esta direção, pode-se calcular as demais. Este método é 
bastante eficiente no meio dia, e durante o restante é suficientemente adequado para 
seus propósitos.
30. ORIENTAR-SE PELO RELÓGIO : Um relógio com ponteiros, é muito útil no 
momento que estamos desorientado. Para que você possa-se orientar com um relógio 
faça o seguinte: a) Coloque o ponteiro que marca as horas em direção do sol. b) Faça 
uma linha imaginária ou coloque o ponteiro que marca os minutos na marca das doze. 
c) Faça uma linha imaginária pelo centro do ângulo formado pelos ponteiros e ali terá 
o Norte
31. Lado que a casca da arvore é mais grossa é o leste.
32. Os fungos nascem do lado oposto ao que bate o sol. Se medirmos na circunferência da 
arvore o lado com maior proliferação, encontraremos o sul.
ROSA DOS VENTOS E A BÚSSOLA: è muito importante que conheça bem a Rosa dos 
Vento.Assim poderá orientar-se com maior facilidade.Se a conhece bem, ter somente uma 
direção Serpa suficiente para ter todas as outras direções geográficas. Ao trabalhar com uma 
bússola, se torna indispensável conhecer não tão só as direções geográficas, mas também em 
que graus estas se encontram. “BUSSOLA” é um instrumento de orientação. Todo Líder deve 
ter a sua, para evitar estar perdido. A Bússola está composta basicamente de uma agulha 
imantada flutuando dentro de uma cápsula circular cheia de liquido, que por sua vez gira 
livremente. A agulha que tem este instrumento aponta sempre par o Norte Magnético
Anexo 6
Especialidade de Primeiros Socorros Básico
1. Conhecer as causar do choque e demonstrar o tratamento adequado a este tipo de acidente.
Falência hemodinâmica
O sangue flui de forma alterada. O coração, cérebro e órgãos vitais podem ficar sem sangue e 
a pessoa pode morrer se não for atendida no tempo certo.
Classificação:
a)Hipovolêmico:
•hemorragia
•Queimaduras graves
•Diarréia, vômitos (desidratação).
b)Cardiogenico:
•Infarto
•Arritmia cardíaca
c)Séptico:
•Infecções graves
d)Anafilático:
•Reação de hipersensibilidade a medicamentos, alimentos.
e)Neurogenico:
•Lesão da medula espinhal
•Dores intensas
Como reconhecer o estado de choque:
•Pele pálida, úmida e fria.
•Pulso fraco e rápido
•P. A. Sistólica baixa
•Perfusão capilar periférica lenta ou nula
•Tontura ou desmaio
•Respiração curta e rápida
•Sede, tremor e agitação.
•Rosto e peito coçando, vermelho, edemaciado (anafilático).
Conduta:
•Posicione a vitima deitada com as pernas elevadas
•Afrouxe suas roupas
•Mantenha a vitima aquecida
•Ministre o O2
•Choque anafilático, transporte a vitima para o hospital.
2. Conhecer os métodos de respiração artificial e explicá-los.
A respiração boca-a-boca é o método mais prático de se fazer a vítima voltar a respirar 
normalmente. A porcentagem de oxigênio não aproveitada ou que ainda não chegou aos 
pulmões do socorrista servirá para revitalizar a respiração da vítima. 
Retire da boca da vítima qualquer objeto que atrapalhe, deite-a numa superfície reta e libere 
as vias aéreas levantando a nuca e estendendo a cabeça para trás o máximo possível. Coloque 
a boca sobre a boca do asfixiado, tape o nariz dele e sopre de modo que o ar não vaze. Faça 
uma insuflação a cada 5 seg.em criança ou bebê 1 ins. A cada 3 seg., verificando o pulso e 
respiração a cada 10 ventilações, em criança ou bebê a cada 20 ventilações.
3. Qual o procedimento adequado caso um vitima esteja sufocando?
Vitima consciente engasgada
•Pergunte se a vitima: “você pode falar?”.
•Se não puder, aplique a manobra de Heimlish.
•Em gestante e obesos, as compressões no osso Esterno.
•Repita os passos até o socorro chegar ou até a retirado9 do corpo estranho.
Vitima inconsciente engasgada
•Verifique o nível de consciência.
•No caso de inconsciência, abra as vias aéreas e verifique a respiração.
•Efetue duas insuflações
•Se o tórax não elevar, repita operação.
•Se o ar não passar, deixe a vitima deitada em umasuperfície plana e em cima dela aplique a 
manobra.
•Após a manobra, tente visualizar o corpo estranho para remove-lo.
•Se a vitima não respira repita todo o processo até o socorro chegar.
4. Saber os procedimentos adequado caso uma vítima esteja com hemorragia.
Hemorragia
Perda aguda de sangue circulante.
Ferida: é o resultado da agressão sofrida pelas partes moles, produzindo uma lesão tecidual.
Procedimento:
•Nunca toque na ferida
•Não aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento
•Não retire o objeto empalado
•Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento.
•Fazer compressão não local suficiente para cessar o sangramento
•Se for em membros, elevar o membro ferido.
•Caso não haja controle no ferimento, pressione os pontos arteriais.
•Torniquete devera ser usado em ultimo caso, com o uso de esfignomanômetro.
•Procurar o socorro adequado.
 
Procedimento em caso de hemorragia interna:
•Mantenha as vias aéreas liberadas
•Mantenha a vitima deitada
•Em caso de fratura, use tala inflável.
•Transporte na posição de choque
•Administre o 02
•Não de nada de beber para a vitima
•Procure por socorro adequado.
5. Conhecer os pontos de pressão e como usa-los corretamente.
São as artérias, veias que conduz o sangue arterial do coração distribuindo-o pelo corpo.
Deve-se comprimir as artérias para diminuir o fluxo sanguíneo.
6. Saber o procedimento adequado para tratar uma vitima de envenenamento.
Definição:
A intoxicação ou envenenamento ocorre quando o individuo entra em contato, ingere ou 
aspira substancias tóxicas de natureza diversa, que possam causar distúrbios funcionais ou 
sintomático, configurando um quadro clinico seio.
A intoxicação pode resultar em doença grave ou morte em poucas horas, se a vitima não for 
socorrida em tempo hábil.
A gravidade de envenenamento depende da suscetibilidade do individuo, da quantidade, tipo 
e toxicidade da substancia introduzida no organismo e do tempo de exposição.
Via de Penetração:
•Pele – Contato direto com plantas ou substancias químicas tóxicas.
•Vias digestivas – Ingestão de qualquer tipo de substancia tóxica, química ou natural.
•Vias resporatórias – aspiração de vapores ou gases emanados de substancias tóxicas.
Itentificação:
•/sinais evidentes naboca, pele ou nariz de que a vitima tenha introduzido substancias tóxicas 
para o organismo
•hálito com odor estranho.
•Dor, sensaççao de quimadura nas vias de penetração e sistemas correspondentes.
•Estado de coma alternado com períodos de alucinação e delírios
•Depressão da função respiratórias.
Tratamento:
Na intoxicação por contato (pele)
•Para substancias liquidas, lavar abundantemente o local afetado com água corrente. 
Substancias sólidas devem ser retiradas do local sem friccionar a pele, lavando-a, a seguir, 
com água corrente.
Na intoxicação por Ingestão (vias digestivas)
•Não provocar vomito se a vitima estiver inconsciente, com convulsões, ou tiver ingerido 
venenos cáusticos (ácidos, álcalis e derivados de petróleo).
•Quando os ácidos e álcalis são fortes, provocam queimaduras nas vias de penetração. Nestes 
casos deve-se diluir a substancia dando água para a vitima beber.
7. Demonstrar o procedimento apropriado no uso de talas em diversos ossos do corpo.
Fraturas
É uma ruptura total ou parcial da estrutura óssea (solução de continuidade no osso).
Tipos:
•Completa – (quebra de osso)
•Incompleta – (quando ocorre fissura)
•Aberta – (provoca ferida na pele)
•Fechada – (não há perfuração na pele).
Conduta:
•Verifique o VRC
•Ministre 02
•Nas fraturas alinhadas, imobilize com tala rígida ou inflável.
•Nos deslocamentos, em fraturas expostas e fraturas em articulações imobiliza na posição 
encontrada com tala rígida.
•Use bandagens para imobilizar fraturas ou luxações na clavícula, escápula e cabeça do 
úmero.
•Após a imobilização, continue checando o pulso e perfusão capilar.
•Não tente colocar o osso no lugar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 Conduta em fratura Exposta:
•Controle a hemorragia
•Não tente colocar o osso exposto no interior da ferida
•Não limpe ou passe qualquer produto na ponta do osso exposto
•Proteja o ferimento com gaze, ou atadura limpa.
•Imobiliza com tala rígida
•Previna o agravamento de contaminação
•Procure socorro adequado
8. Saber o procedimento adequado para ajudar vitimas de queimaduras de primeiro, segundo 
e terceiro graus.
Lesão no tecido de revestimento do corpo, causado por agentes térmicos, químicos ou 
elétricos. Podendo causar destruição total ou parcial da pele e seus anexos, e atingir camadas 
mais profundas (músculos, tendões e ossos).
1º Grau atinge a epiderme
Dor e vermelhidão no local
Sem bolhas
2º Grau Epiderme mais a derme
Dor e vermelhidão mais intensa
Formação de bolhas.
3º Grau Todas as camadas da pele também gorduras, músculos.
Ausência de dor
Área escurecida ou esbranquiçada.
A gravidade de a queimadura estar relacionada com a sua extensão. Grandes queimaduras – 
acima de 10% do corpo
9. Saber o procedimento adequado para auxiliar uma vitima de queimadura químicas.
Queimaduras térmicas:
•Apagar o fogo com cobertor ou rolando a vitima
•Retirar a roupa da vitima de menos a parte queimada ou aderida no corpo
•Estabelecer a profundidade e a gravidade da queimadura
•Em caso de 1º grau, lavar com água fria
•Não passar nada no local, não furar bolhas e cuidado com as infecções.
•Cobrir o local com o plástico estéril ou papel alumínio.
•Quando nos olhos, cobrir com gaze embebida em soro.
Queimaduras químicas:
•Lavar o local por 15 min. sem pressão ou fricção
•Evitar o estado de choque
Queimadura elétrica:
•Desligue a fonte de energia e afaste a vitima da fonte
•Verifique os sinais vitais e inicie a manobras de reanimação se necessário
•Trate das queimaduras, na fonte de entrada e saída da corrente elétrica.
•Mande para o hospital
10. Saber que situações podem levar a um envenenamento por monóxido de carbono, e o 
resgate e técnicas de tratamentos para estes tipo de envenenamento.
Intoxicação por monóxido de carbono (CO)
A intoxicação por monóxido de carbono pe um acidente muito comum em casos de incêndios 
e em locais fechados onde há queima de combustíveis, com, por exemplo garagens de 
automóveis e banheiros com aquecedores domésticos. O CO é um gás bastante presente no 
dia-a-dia da população e suas características principais são não ter odor nem gosto e cor o que 
o torna extremamente perigoso. A intoxicação se da com a combinação do gás CO com a 
hemoglobina do sangue, impedindo que esta leve oxigênio para as células e é conhecida como 
asfixia química. O tratamento de casos agudos de intoxicação só pode ser feito em hospitais.
Simtomas
•Dor de cabeça;
•Pele e lábios vermelhos (cor de cereja);
•Náuseas e vômitos;
•Respiração acelerada;
•Vertigens e desmaios.
Tratamento
•Retirar a vitima do ambiente poluído por gases.
•Liberar as vias aéreas da vitima.
•Ministrar oxigênio, se possível.
•Transportar urgente para o hospital.
Lembrar que o menor incêndio, por menor que seja, há a liberação de CO no ambiente. 
Portanto, não entrar e não permitir que pessoas adentrem em áreas poluídas por gases sem 
proteção respiratória, através de mascara autônoma (EPR). Mascaras filtrantes e ingestão de 
leite são totalmente ineficazes neste caso.
11 Saber o procedimento adequado no tratamento de vitimas com ferimentos na cabeça
12 Saber o procedimento adequado para auxiliar vitimas com hemorragias ou ferimentos 
internos.
Hemorragia
Perda aguda de sangue circulante.
Ferida: é o resultado da agressão sofrida pelas partes moles, produzindo uma lesão tecidual.
Procedimento:
•Nunca toque na ferida
•Não aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento
•Não retire o objeto empalado
•Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento.
•Fazer compressão não local suficiente paracessar o sangramento
•Se for em membros, elevar o membro ferido.
•Caso não haja controle no ferimento, pressione os pontos arteriais.
•Torniquete devera ser usado em ultimo caso, com o uso de esfignomanômetro.
•Procurar o socorro adequado.
 
Procedimento em caso de hemorragia interna:
•Mantenha as vias aéreas liberadas
•Mantenha a vitima deitada
•Em caso de fratura, use tala inflável.
•Transporte na posição de choque
•Administre o 02
•Não de nada de beber para a vitima
•Procure por socorro adequado.
13 conhecer a diferença entre um ataque cardíaco, derrame, epilepsia e um simples desmaio, e 
o tratamento apropriado para cada um deles.
 I.A.M – Infarto Agudo do Meocardo
Obstrução de uma artéria do músculo cardíaco.
Sinais e Sitomas:
•Dor súbita prolongada na região do peito
•Mal estar
Conduta:
•Repouso
•Monitorar os sinais vitais
•Afrouxar as vestes
•RCP se necessário
•Ministre o 02
Desmaio
Perda da consciência
Conduta:
•Afastar a vitima no local agressor
•Monitorar os sinais vitais
•Cabeça mais baixa que o corpo
•Transporte para o hospital
Derrame
Interrupção do fluxo sanguíneo a determinada área do SNC
Sinais e sintomas:
•Tontura
•Dor de cabeça
•Paralisia unilateral
•Às vezes sangramentos
Conduta:
•Monitorar os sinais vitais
•Posição de coma para paciente
•Procure o recurso medico
Convulsão
Abalos musculares de parte ou de todo corpo, decorrente do mal funcionamento do SNC
Conduta:
•- proteger a vítima
•- Proteger a língua com o pedaço de pano
•- cabeça colocada de lado. Se em 5 min não passar, transporte para o hospital. 
a. Saber como prevenir infecções
Lavar o local do ferimento com água e sabão.
Proteger o local para evitar contato com objetos contaminados.
b. Qual o tratamento adequado para picada de cobra?
c. Qual o tratameno adequadoa para mordidas de animais?
d. Qual o tratamento adequado para picadas de insetos e aranhas?
Animais peçonhentos
São acidentes causados por ofídios, escorpiões, aranhas, vespas, abelhas e alguns seres 
marinhos; cujo o veiculo de introdução no corpo humano, se faz através de presas, ferrões, 
etc.
Se você deparar com um acidente provocado por animal peçonhento, lembre-se quem 
dificilmente ele será fatal, imediatamente ou poucos minutos após o acidente. Geralmente se 
dá por falta de tratamento sorológico. Portanto mantenha a calma e aja a tempo e aja da 
seguinte forma:
•Procure identificar e capturar o animal agressor, se possível: não gaste muito tempo com 
isso.
•Se não conseguir identificar, trate como se fosse um animal venenoso.
Procedimento:
•VRC, avaliação e tratamento.
•Procure identificar e capturar o agressor
•Avalie os sinais vitais
•Limpe o local com água e sabão
•Ministre o O2
•Mantenha o paciente deitado
•Transporte rápido.
•Previne ou trate o choque
•Faça um circulo em volta do local da picada com uma caneta para marca o local da 
inoculação do veneno
e. Qual a diferença entre desidratação e insolação, e qual o tratamento adequado para cada 
um?
Insolação e Internação
São acidentes provocados no organismo pela exposição prolongada ao calor.
Diferencia-se a insolação da internação, pois a primeira corresponde ao excesso de raios 
solares agindo diretamente no individuo, enquanto a segunda traduz ao ação do calor em 
ambientes poucos arejados, depois de um trabalho muscular intenso.
Os fatores abaixo concorrem para o surgimento destes acidentes.
Umidade do ar. Quando maior a unidade relativa do ar, mais difícil será a evaporação cutânea 
e, conseqüentemente, o corpo acumulara maior quantidade de calor.
Ventilarão sem circulação constante do ar, o resfriamento torna-se difícil, ocasionando esses 
acidentes em indiv[iduos que trabalham em fundições, padarias ou próximos a caldeiras.
Condições físicas: o excesso de trabalho aumenta a produção de calor pelo organismo, 
enquanto a fadiga muscular acumula substancias tóxicas nos tecidos. Acusação de ambos 
predispõem ao acidente.
Identificação
f. Dor de cabeça
g. Náuseas
h. Vômitos
i. Pele seca e quente
j. Tonturas
k. Inconsciência e coma profundo
l. Elevação da temperatura corporal.
m. Insuficiência respiratória
Tratamento da vitima
•Levar a vitima para local arejado e fresco
•Deitar a vitima co o tronco ligeiramente elevado
•Afrouxar as roupas da vitima
•Aplicar compressas de água fria sobre a testa da vitima
•Banhar a vitima em água fresca, acompanhando sua temperatura a cada 15 minutos, evitando 
resfriamento brusco do corpo.
n. O que deveria fazer se suas roupas pegassem fogo?
o. Qual são os princípios básicos para a prevenção de incêndios em sua casa?
Recomendações
•Aprenda a usar os extintores de incêndio. 
•Conheça os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos de proteção 
contra fogo. 
•Nunca obstrua o acesso aos extintores ou hidrantes. 
•Não retire lacres, etiquetas ou selos colocados no corpo dos extintores. 
•Não mexa nos extintores de incêndio e hidrantes, a menos que seja necessária a sua 
utilização ou revisão periódica. 
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
•Não fume 30 minutos antes do final do trabalho. 
•Não use cestos de lixo como cinzeiros. 
•Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas, prateleiras, etc. 
•Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados. 
•Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados. 
•Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados. 
•Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que provisoriamente, 
materiais nas escadas e nos corredores. 
•Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da tomada. 
•Não cubra fios elétricos com o tapete. 
•Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidade mínimas, armazenando-os sempre 
na posição vertical e na embalagem original. 
•Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis. 
•Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores sem 
que esteja familiarizado com isso. 
•Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T (benjamim). 
•Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados. 
•Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos. 
•Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo.
p. Qual são as princípios básicos de segurança em rios, mares e piscinas?
•Ao andar de barco, caiaque ou lancha, use sempre os equipamentos de segurança. Se o barco 
virar, você não corre o risco de afogar.
•Nunca tire os equipamentos de segurança nem mergulhe em águas desconhecidas..
•Obedeça a sinalização nas praias, represas e rios, pois dela também depende a sua vida.
•Mantenha distância das pedras e bocas de rios pois o que lhe parece bonito e atrativo 
constitui também um perigo de afogamento.
•Nunca entre na água após as refeições. Quando estiver na praia ou pescando num rio, coma 
somente alimentos leves e beba moderadamente. Dessa maneira, não terá congestão nem 
perderá o equilíbrio.
•Não deixe crianças pequenas e que não sabem nadar brincarem sozinhas na praia, na beira de 
rios, lagos ou piscinas.
•Não corra na beira de piscinas, evitando quedas. 
•Não empurre ninguém dentro da piscina. Ela pode cair de mal jeito e bater a cabeça nas 
bordas da piscina, machucando-se gravemente.
•Os salva-vidas trabalham para garantir a sua segurança nas praias e locais de banho; porém, 
se não contarem com a colaboração de todos, muitas pessoas continuarão a morrer afogadas. 
•Se você precisar de alguma orientação, procure o salva-vidas. Você poderá localizá-lo pelas 
bandeiras de identificação.
q. Quais as maneiras de salvar uma vitima de afogamento sem nadar?
Afogar-se não é risco exclusivo dos que não sabem nadar. Muitas vezes até um bom nadador 
se vê em apuros por algum problema imprevisto: uma cãibra, um mau jeito, uma ondamais 
forte. Outras vezes a causa é mesmo a imprudência de quem se lança na água sem saber 
nadar. E pode ocorrer, ainda, uma inundação ou enchente, daí surgindo vítimas de 
afogamento. 
Existem dois tipos de materiais que servem para auxiliar a retirar da água uma vítima de 
afogamento:. materiais nos quais a vítima pode agarrar-se para ser resgatada: cordas, pedaços 
de pau, remo, etc.;. materiais que permitem que a vítima flutue até chegar o salvamento: 
barcos, pranchas, bóias, etc. 
Evidentemente ninguém irá atirar-se à água ao primeiro grito de socorro que ouvir. Você 
deve proceder de modo exposto a seguir. Providencie uma corda, barco, bóia ou outro 
material que possa chegar até a vítima. Caso não disponha de nada disso, parta para outras 
alternativas. Se souber nadar bem, procure prestar socorro adequadamente. Verifique a 
existência ou não de correnteza ou de água agitadas. Certifique-se do estado da vítima: se está 
imóvel ou debatendo-se. Mesmo os melhores nadadores encontrarão dificuldades em nadar 
contra uma correntezas e águas agitadas e qual a melhor maneira de chegar até a vítima. Uma 
vítima de afogamento pode estar desacordada quando o salvamento chegar. Se não estiver 
inconsciente e desacordada, certamente estará em pânico e terá grande dificuldades de 
raciocinar. Procure segurá-la por trás, de forma qual a mesma não possa se agarrar a você e 
impedi-lo de nadar. Quando você chegar à margem com a vítima, seu trabalho de salvamento 
ainda não terá terminado. Caso o afogado esteja consciente e só tenha engolido um pouco de 
água, basta confortá-lo e tranquilizá-lo. Se estiver sentindo frio, procure aquecê-lo. Em 
qualquer circunstância, é aconselhável encaminhá-lo a Socorro médico. Se a vítima, no 
entanto, estiver inconsciente, é muito provável que apresente a pele arroxeada, fria e ausência 
de respiração e pulso. Nesses casos, a reanimação tem de ser rápida e eficiente, e pode 
começar a ser feita enquanto você estiver retirando a vítima da água. Vire-a e passe a aplicar-
lhe a respiração boca-a-boca. Se necessário, faça também massagem cardíaca. Assim que a 
vítima estiver melhor e consciente, providencie sua remoção para um hospital. É um acidente 
de asfixia, por imersão prolongada em um meio liquido com inundação e enxarcamento 
alveolar.
O termo asfixia, indica concomitância de um baixo nível de oxigênio e um excesso de gás 
carbônico no organismo. Classificação e sintomas do grau de afogamento: 
· Grau I ou Benigno: É o chamado afobado. É aquele que entra em pânico dentro d'água, ao 
menor indicio de se afogar. Esse afogado, muitas das vezes, não chega a aspirar a água, 
apenas apresenta-se: - Nervoso - Cefaléia (dor de cabeça) - Pulso rápido - Náuseas/vômitos - 
Pálido - Respiração - Trêmulo 
1°s Socorros: Muitas das vezes, o afogado é retirado da água, não apresentando queixas. 
Neste caso, a única providência é registrá-lo e orientá-lo. - Repouso - Aquecimento 
· Grau II ou Moderado: Neste caso já são notadas sinais de agressão respiratória e por vez, 
repercussão no Aparelho Cárdio Circulatório, mas consciência mantida, os sintomas são: - 
Ligeira Cianose - Secreção Nasal e Bucal com pouca espuma - Pulso Rápido - Palidez - 
Náuseas/vômitos ` - Tremores - Cefaléia 
1°s Socorros: - Repouso - Aquecimento - Oxigênio e observação. 
· Grau III ou Grave: Neste caso o afogado apresenta os seguintes sintomas: - Cianose - 
Ausento de secreção Nasal e Bucal - Dificuldade Respiratória - Alteração Cardíaca - Edema 
Agudo do Pulmão - Sofrimento do Sistema Nervoso Central 
1°s Socorros: - Deitar a vítima em decúbito dorsal (de barriga p/ cima) e em declive - 
Aquecimento - Hiper - estender o pescoço - Limpar secreção Nasal e Bucal.
· Grau IV ou Gravíssimo: A vítima apresenta-se em parada Cárdio - Respiratória, tendo 
como sintomas: - Ausência de Respiração - Ausência de Pulso - Midríase Paralítica - Cianose 
- Palidez 
1°s Socorros: - Desobstrução das Vias Aéreas Superiores - Apoio Circulatório - Apoio 
Respiratório - 
Seqüência dos eventos no afogamento
Min. Situação
0 Imersão total e pânico
1 Luta contra asfixia
2 Espasmo da glote
3 Deglutição da água
4 Vômitos
5 Perda da consciência
8 Convulsões
9 Parada respiratória
+ + + Já era
r. Quais são os princípios básicos de segurança em questões de eletricidade?
Os choques elétricos podem acontecer com freqüência, mesmo porque vivemos cercados por 
máquinas, aparelhos e equipamentos elétricos. Em casos de alta voltagem, os choques podem 
ser fortes e causar queimaduras fortes ou até mesmo a morte. Os choques causados por 
correntes elétricas residenciais, apesar de apresentarem riscos menores, devem merecer 
atenção e cuidado. Em qualquer acidente com corrente elétrica, o tempo gasto para prestar 
socorro é fundamental. Qualquer demora poderá ocasionar sérios problemas.
Muitas vezes a pessoa que leva um choque elétrico fica presa à corrente elétrica. Não toque na 
vítima sem antes desligar a corrente elétrica. Se o Socorrista tocar na pessoa, a corrente irá 
atingi-lo também. Por isso, é necessário tomar todo o cuidado. Antes de qualquer coisa, o 
Socorrista deve desligar a chave geral, ou tirar os fusíveis ou ainda, desligar a tomada. Se por 
acaso não for possível tomar nenhuma dessas providências, há ainda alternativas: afastar a 
vítima do fio elétrico com um cabo de vassoura ou com uma vara de madeira, bem secos. 
Antes, porém, verifique se os seus pés estão secos e se você não está pisando em chão 
molhado. Para afastar a vítima, use algum material que não conduza corrente elétrica, como 
por exemplo, madeira seca, borracha, etc. Em seguida, inicie imediatamente o atendimento à 
vítima. 
Deite-a e verifique se ela está respirando, ou se precisa de respiração artificial e/ou massagens 
cardíacas. Se necessário, aja imediatamente. Observe se a língua não está bloqueando a 
passagem do ar. Logo após, verifique se a vítima sofreu alguma queimadura. Cuide das 
queimaduras, de acordo com o grau que elas tenham sido atingidas. Tendo prestado os 
primeiros socorros você deve providenciar a assistência médica. 
As correntes de alta tensão passam pelos cabos elétricos que vemos nas ruas e avenidas. 
Quando ocorre em fios de alta tensão, na rua, só a central elétrica pode desligá-los. Nestes 
casos, procure um telefone e chame a central elétrica, os bombeiros ou a polícia. Indique o 
local exato em que está ocorrendo o acidente. Procedendo desta maneira você poderá evitar 
novos acidentes. Enquanto a corrente não for desligada, mantenha-se afastado da vítima, a 
uma distância mínima de 4 metros. Não deixe que ninguém se aproxime ou tente ajudá-la. 
Somente após a corrente de alta tensão ter sido desligada você deverá socorrer a vítima. 
s. Como prevenir a intoxicação alimentar?
•não comer alimentos desconhecidos
•não guardar alimentos em locais impróprios(vasilha de combustível, de cândida, etc.)
Anexo 7
Planejamento:
Sábado:
06:00 alvorada
07:00 Meditação Matinal
07:15 Café da Manha
08:30 Escola Sabatina
09:30 Culto
10:30 Instrução
12:00 Almoço
14:00 Caminhada
15:00 Instrução – Atividades junto a natureza
16:30 Culto Jovem
17:30 Banho
19:00 Jantar
Domingo:
06:00 alvorada
07:00 Meditação Matinal
07:15 Café da Manha
08:30 Instrução
12:00 Almoço
14:00 Instrução
15:00 recreação
16:30 Descontagem de acampamento
17:00 Saida
Café Almoço Jantar
Primeiro Dia Leite Achocolatado
Pão Integral
Geléia
Mingal de aveia
Arroz 
Feijão
Salada alface
Maça
Suco
Sopa de feijão e 
macarrão
Pão integral
Segundo Dia Leite Achocolatado
Pão Integral
Margarina
Banana com 
sucrilhos
Arroz
Feijão
Salada de tomate e 
cebola
Strogonoff de PVT
Farofa de PVT
Laranja
Suco
Sopa de legumes com 
PVT
Pão Integral
Terceiro Dia Leite Achocolatado
Pão Integral
Geléia
Banana com aveia
Macarrão com molho 
de PVT
Salada de seleta
Melancia
Suco
Lanche:Cachorro 
Quente
Suco
Salada de Frutas
Pontos a serem considerados para um bom acampamento:
1. Local, deve conhecer a topografia, recursos hídricos, animais peçonhentos, 
proximidade de recursos médico em casos de acidente e etc.
2. Quem será a equipe de apoio? Cozinheiros, guias, instrutores, enfermeiros, etc.
3. O que levar? Material de primeiros socorros, cozinha, material de instrução, cordas e 
tudo o mais para aquela atividade.
4. O objetivo do acampamento? Um acampamento de unidades não tem os mesmos 
objetivos de um acampamento recreativo que não é igual a um de sobrevivência. Por 
isso é importante conhecer os objetivos da saída quanto as orientações e cuidados 
pertinentes.
5. Que tipo de acomodações terá? Serão usadas barracas? Serão construídos abrigos? De 
que tipo? Que tipo de terreno é o solo da região?
Anexo 8
Mapa Topográfico
Um mapa é uma versão reduzida e simplificada da realidade. O mapa topográfico, é aquele 
que, de forma gráfica, nos mostra a topografia do terreno. Estes mapas topográficos 
apresentam as seguintes características:
6. Área de representação
7. Mapas adjacentes
8. Escala
9. Revisões
10. Curvas de Nível
11. Longitude e Latitude 
12. Sistema Universal Transverso de Mercator
13. Declinação magnética
Anexo 9
Fogo Refletor
É um fogo que reflete o calor. Ótimo para assar a comida.
Usamos o fogo refletor em um acampamento para assarmos pão de 
espeto e pizza.
Anexo 10
A Mochila 
O limite máximo, de peso que você pode levar é de 1/3 (um terço) do seu peso corporal ideal, 
o que varia com sua altura e seu tipo de estrutura física. Mas 1/3 do peso corporal é o limite 
máximo. Existe um limite confortável e seguro. Este depende do quanto você está em forma, 
de seu vigor físico (o que varia com a idade) e da sua habilidade motora. 
 
Existem mochilas de ataque e cargueiras. Os tamanhos das mochilas são dados pelo volume 
que elas comportam, em litros. Uma mochila de 25 litros (de ataque) é pequena, só mesmo 
para um passeiozinho bem curto. Uma mochila de 90 litros (cargueira) já é bem grande, 
cabendo muita coisa dentro dela. 
 
A Cargueira 
Mochilas cargueiras são as que usamos durante as caminhadas mais longas, geralmente as que 
incluem ao menos um pernoite. 
Uma boa mochila não deve, quando completamente cheia, ultrapassar a largura dos seus 
ombros, ou ela irá engastalhar em todos os ramos que encontrar pelo caminho. Isto significa 
uma mochila na forma geral de um saco cilíndrico com uma "tampa" em cima. Como não 
deve ser muito larga, o topo da mochila pode ultrapassar a altura de sua cabeça, o que não é 
problemático, basta você sempre se lembrar que ficou mais "alto". 
Também devido à forma de saco, a boa mochila deve ter uma segunda possibilidade de acesso 
a suas entranhas (zíper, perto da base). 
Uma boa mochila deve ter a menor quantidade de zíperes possível. 
Deve ter fitas, perpendiculares aos zíperes, que retirem o esforço daqueles fechos. 
Deve ter algumas, poucas, outras fitas para prender equipamento externamente. 
Finalmente, deve ter umas duas bolsas laterais externas para você por as suas garrafas d'água, 
biscoitos, sanduíches, ou seja, colocar lá o que for que você mastiga enquanto anda. Também 
é importante que o bolso da tampa (ou capacete ou capuz) superior seja voltado para sua nuca, 
o que facilita o acesso, enquanto você anda. 
 
A Mochila de Ataque 
A escolha desta mochila depende do uso que ela vai ter. De qualquer forma, uma boa medida 
para uma mochila de ataque é perto dos 35 / 40 litros. 
Uma mochilinha de 30 
litros. 
Uma mochila de 50 litros. 
Mais pra "média" que 
"ataque", mas não "cargueira". 
Uma mochila cargueira c/ abertura 
inferior 
 
Se você está planejando uma caminhada até um acampamento-base de onde partirão passeios 
menores, isto significa que a mochila de ataque vai ser, inicialmente, levada dentro da 
cargueira. Portanto, você precisa de uma mochilinha bem flexível, feita em material fino (algo 
semelhante a náilon). 
Já se você pretende fazer uma caminhada, sem pernoite, mas, que irá durar por todo o dia, 
uma mochila de material mais resistente, e menos flexível, será necessária. Pense em algo até 
55 litros. 
Seja lá qual for, a mochila deve ter as alças acolchoadas com material não muito macio. E 
este acolchoamento deve ser bem largo, de modo a distribuir bem o peso, diminuindo a 
pressão. Desde de que ela não ultrapasse a largura de seus ombros, quando completamente 
cheia, ela pode ter bolsos por todos os lados e fitas para transporte externo. 
Capa para a Mochila 
Eu ainda não conheço uma mochila realmente impermeável... E nem nenhum dos autores dos 
muitos artigos que já li! Por isto é que foram criadas as capas para mochilas. 
-- Mas a capa não cobre toda a mochila! 
É verdade. A face da mochila que toca as nossas costas fica descoberta. Ainda assim, mais de 
75% da superfície da mochila estarão protegidos. O que já ajuda muito! Mochila molhada é 
mochila pesada. 
Embalagens 
Toda a roupa extra deve ser embalada em sacos plásticos fechados de modo estanque. 
O saco de dormir deve estar dentro de um saco plástico fechado do modo mais estanque 
possível. Caso chova (ou sua mochila caia dentro d'água) o saco de dormir é o item que NÃO 
deve se molhar. 
O Centro de Gravidade 
Um centro de gravidade muito alto fará com que você caia de cabeça dentro do riacho, 
quando se agachar pra beber! Caso você se incline para um lado, a mochila te puxará ainda 
mais para lá. E isto, se estiver escalando ou caminhando uma encosta pedregosa, pode 
significar uma queda! Uma mochila lateralmente desbalanceada tira seu equilíbrio ao andar, 
sacrifica mais um ombro, um dos pés e os músculos de uma das pernas. O objetivo é fazer 
com que o centro de gravidade da mochila fique tão junto ao seu corpo e tão baixo quanto 
possível. Quanto mais junto do seu corpo, menos a mochila te puxará para trás. Quanto mais 
baixo, menos instabilidade (desequilíbrio) a mochila provocará quando você se inclinar. Mas, 
respeitando estas condições tanto quanto possível, também devemos lembrar que certos itens 
exigem fácil acesso por serem de uso urgente como em casos de acidentes, chuva, frio 
súbito... e diarréias! Outros itens são de uso frequente: água, mapa, bússola, chapéu, óculos 
escuros, filtro solar... 
 Carregando a Mochila 
Antes de mais nada, junte tudo. Mochila, equipamentos, roupas, comida... TUDO! e confira 
com uma lista de checagem. 
O Material
Aqui está uma listagem básica, mas lembre-se, cada atividade necessita de um material 
específico, procure saber qual o tipo de atividade para melhor montar sua mochila.
Mochila p/ bivaque ( 12 h) 
- Mochila confortável e pequena 
- 1 calça de abrigo 
- 1 camiseta 
- Máquina fotográfica com 
filme
- Calçado reserva, confortável 
- 1 cantil ( 1 litro ) 
- 1 escova de dente 
- 1 pasta de dente 
- 1 escova ou pente para cabelos 
- 1 toalha pequena
- Papel higiênico
- 1 chapéu 
- 1 par de meias 
- 1 agasalho
- 1 impermeável ou capa de 
chuva
Mochila p/ jornada (2 dias) 
- Mochila confortável média 
- 2 camisetas 
- 1 calça comprida 
- 1 calção
- 2 roupas íntimas
- 3 pares de meias 
- 1 agasalho
- 1 impermeável ou capa de 
chuva 
- 1 cobertor grosso ou saco de 
dormir
- 1 tênis confortável reserva 
- 1 pasta de dente 
- 1 escova de dente 
- 1 sabonete 
- 1 toalha
- 1 desodorante
- Papel higiênico
- 1 escova ou pente para cabelo 
- 1 lanterna pequena e pilhas 
Mochila p/ acampamento (2 
ou 3 dias) 
- Mochila grande
- 3 camisetas 
- 2 calça comprida 
- 2 calção
- 2 roupas íntimas
- 3 pares de meias
- 2 agasalhos
- 1 impermeável ou capa de 
chuva 
- 1 cobertor grosso ou saco de 
dormir
- 1 tênis confortável reserva
- 1 pasta de dente
- 1 escova de dente 
- 1 sabonete
- 1 toalha 
- 1 desodorante
- Papel higiênico
- 1 escova ou pente para cabelo
reserva
- 1canivete ou faca 
- 1 cantil ( 1 litro) 
- 1 prato, talheres 1 caneca 
- 1máquina fotográfica com 
filme 
- 1 lanterna pequena e pilhas 
reserva
- 1 canivete ou faca
- 1 cantil ( 1 litro) 
- 1 prato, talheres, 1 caneca 
- 1 máquina fotográfica com 
filme 
Está tudo aí? Separe os itens de uso urgente agrupando-os. Separe, noutro grupo, os itens de 
uso frequente. Com a "ferragem" da barraca, isolante térmico, e a lona de forro, forme um 
terceiro grupo, pois estes são os únicos itens que eu acho que podem ir amarrados ao exterior 
da mochila, se necessário. 
Dos itens restantes, veja quais os mais pesados. Separada a barraca de sua armação, fica 
muito mais fácil socá-la lá no fundão. Coloque uma panela dentro da outra (se possível) ou 
encha-as com itens menores (comida ensacada é uma boa). 
 Vamos imaginar a mochila dividida em 4 zonas volumétricas. A zona A é o bolso do capuz. 
As zonas B, C e D formam o compartimento principal da mochila. O zíper inferior de acesso 
marca a divisa da zona D. Os bolsos laterais não estão incluídos, porém se houver um bolso 
traseiro, este será considerado zona C. 
Coloque na mochila as coisas mais pesadas primeiro. Assim, encha as 
zonas D e B primeiro, depois a C, a zona A e, finalmente, os bolsos 
laterais e amarre os itens externos. 
A zona D é formada pelo terço inferior do compartimento principal. Aqui 
ficam as coisas mais pesadas. 
A barraca vai para a zona D. Se ali ainda couber mais coisas, os enlatados 
serão os próximos candidatos. 
Na zona B ficam as coisas mais pesadas que não couberam na zona D. 
A "ferragem" da barraca vai para a zona B, podendo intrometer-se na 
zona D. O mesmo vale para o isolante térmico, caso caiba. As panelas também podem ir para 
a zona B. Quanto mais em baixo, melhor. 
O saco de dormir vai para o alto das zona B/C. No topo do compartimento principal ficarão a 
caixa de PS e seu abrigo contra chuva (anorak ou poncho). 
N zona C ficam coisas relativamente leves: comida ensacada, roupas, etc. 
As meias e cuecas devem ser espremidas nos espaços vagos, que certamente sobrarão às 
dezenas! 
Zona A: este é o compartimento mais fácil de ser alcançado sem parar de andar. Aqui devem 
ficar os itens mais leves: lanterna, mapa, 1 mosquetão com sua fita solteira, faca de 
caça/canivete, etc. 
Bolsos laterais: garrafas d'água, biscoitos e por aí afora... 
Para completar, amarre os itens externos. 
 
Muito bem! Aposto que, depois de tudo feito e com a mochila às costas, você se olhou no 
espelho e se achou lindo! Pois é.... agora vá à farmácia mais próxima e suba na balança. 
Aproveite, e no caminho, balance o corpo, deixe cair uma moeda e agache para pegá-la, veja 
se a mochila está te puxando para algum lado, para frente ou (demasiadamente) para trás. 
Se a balança acusar que seu peso (com a mochila) aumentou mais de 30%, significa que tem 
coisa demais aí dentro. Ou se você sentiu a mochila te puxando ou atrapalhando seus 
movimentos, significa que ela não está adequadamente balanceada. 
Nesses casos, volte pra casa e comece tudo de novo... 
Anexo 11
Especialidade de Resgate Básico
1. Qual é a definição de um resgate de emergência?
É o resgate que não pode esperar. A vida da pessoa está em perigo, quer seja por situações já 
ocorridas ou por eventos que podem ocorrer. Não somente a vida pode estar em risco como a 
pessoa pode ficar com seqüelas permanentes ou no caso do intuito do pronto atendimento ser 
o de aliviar a dor da vítima.
2. Demonstrar como resgatar, com segurança, uma pessoa nas seguintes situações:
a.em contato com cabo elétrico – usar um cabo de vassoura ou outro material isolante, como 
plástico ou borracha para afastá-la do fio elétrico, sem tocar nela com o corpo desprotegido.
b.em ambiente cheio de fumaça ou gás – andar mais próximo ao chão possível, pois a 
fumaça tende a subir. Abrir todas as portas e janelas que possível. Se houver fogo no local, 
molhe a roupa (mas fique longe do fogo, você não está 100% protegido). 
c.com as roupas em chamas – devemos abafar com um cobertor ou pano, de preferência 
molhado. Não deixe a pessoa correr. Rolar no chão pode espalhar o fogo. 
d.afogando-se, sem qualquer equipamento de resgate – Atire um objeto que flutue para a 
pessoa se segurar.
e.um acidente no gelo
3. Demonstrar três maneiras de atrair e comunicar-se com o resgate aéreo.
Obs. Os sinais deverão ter de 3 a 4 metros de comprimento por 30 cm de largura, no mínimo.
Abaixo, os sinais internacionais para tal comunicação:
4. Conhecer seis atitudes indicadas em caso de necessidade de resgate imediato.
Abaixo, algumas situações onde o resgate emergencial é necessário:
1 – Desidratação em ambiente sem água
2 – Ferimentos graves na cabeça
3 – Grande perda de sangue
4 – Falta de ar por qualquer problema
5 – Hipotermia
6 – Vida em risco (incêndio, afogamento...)
5. Conhecer seis procedimentos a seguir antes de remover uma vítima de situação que 
apresenta risco de vida.
Antes de se iniciar uma remoção, o socorrista deve tomar alguns super necessárias para o 
salvamento:
1 – A vida do resgator não pode estar em perigo (melhor uma vítima do que duas) 
2 – Usar o método mais aconselhável para transportar a vítima 
3 – Tentar afastar o perigo ao máximo sem tirar a vítima do lugar (como apagar o fogo) 
4 – Avaliar se é melhor enviar um profissional de resgate 
5 – Observar se a vítima não estará em maior perigo se transportá-la (ferimentos na coluna) 
6 – Conhecer a direção a seguir e todos concordarem em executar tudo 
6. Conhecer cinco princípios envolvidos na remoção de uma vítima de situação que 
apresenta risco de vida.
7. Conhecer as maneiras apropriadas de ajudar uma vítima, em perigo, nas seguintes 
situações:
t. puxar a vítima
Verificar se a vitima esta corretamente imobilizada
b. içar/levantar a vítima
Tanto desmaiada quando acordada, deve-se tomar algumas precauções:
Cuidado com o corpo da mesma;
Amarre a vitima na maca para ela não cair;
Preferencialmente, amarre uma corda de apoio na maca que ficara com um segundo 
resgatador na parte baixa para controlar a maca, evitando que a mesma se choque contra a 
parede ou fique girando no ar;
c. ajudar a vítima a caminhar
Apóie o braço da vitima sobre o seu ombro, segurando com a mão oposta a que a vitima se 
encontra, com a outra mão, segurar a cintura da vitima.
Ande no ritmo da vitima
8. Conhecer a forma adequada de ajudar uma vítima, com ajuda de outros, nas seguintes 
situações:
ANTES DA REMOÇÃO:
TENTE controlar a hemorragia.
INICIE a respiração de socorro.
EXECUTE a massagem cardíaca externa.
IMOBILIZE as fraturas.
EVITE o estado de choque, se NECESSÁRIO.
a. Carregar uma pessoa sentada
b. Carregar uma pessoa deitada
c. Carregar com duas mãos, ou quatro mãos
d. Carregar com cobertor
e. Carregar, em três, vítimas em rede, nas posições supino e de bruços
f. Carregar em três ou quatro pessoas
g. Carregar em seis pessoas
Como levantar a vítima do chão SEM AUXÍLIO DE OUTRA PESSOA:
 
9. Saber como usar adequadamente uma maca e carregar uma vítima numa maca. Saber como 
fazer uma maca liteira improvisada.
10. Saber como usar corretamente cordas e nós, como a seguir:
u. Nós para juntar cordas
Escota e pescador
Nó de Pescador
Utilizado para unir linhas de pesca, cordas 
corrediças, delgadas, rígidas, cabos 
metálicos e até cabos de couro.
Nó de Escota
Utiliza-se para unir duas cordas de diferente 
espessura.
v. Nó para diminuir corda
Catau, corrente simples.
Catau
Utiliza-se para reduzir o comprimento de 
uma corda sem cortá-la. Serve também para 
isolar alguma parte danificada da corda, sem 
deixá-la sob tensão.
w. Nó para usar ao redor de alguém num resgate
Lais de Guia
Lais de Guia
Utilizado para fazer uma alça fixa (e 
bastante segura) tendo em mãos apenas uma 
ponta da corda.
d. Enrolar e jogar - corretamente - uma cordaleve e uma pesada, de 15 metros
item pratico
Obs, deve-se enrolar a corda e arremessa-la, girando, no sentido contrario ao qual foi 
enrolada, isto evitará que ela embarace no meio do arremesso
11. Que passos devem ser dados antes de comunicar que alguém está desaparecido? Que 
informações serão necessárias ao informar à polícia o desaparecimento de alguém? Como 
devem ser conduzidas as buscas por alguém perdido numa área selvagem?
1)
 Procurar em residências de amigos e vizinhos, 
perguntar a vizinhos se alguém viu algo ou se sabe onde a pessoa foi;
procurar nos lugares que a pessoa tem costume de andar
Procurar em pronto-socorros, delegacias, IML
2)
Dados pessoais do desaparecido,
Altura, cor da pele, cor do cabelo, tipo de cabelo e cumprimento
Vestimentas que estava usando quando foi vista pela ultima vez antes do desaparecimento
3)
há vários métodos de busca para ser usado no mato, 
1º Processo - Quadrado-Crescente (QC) 
Chegado ao ponto A (ponto inicial), escolhe-se um azimute segundo o qual l00 metros 
(medidos a passos), por exemplo, serão percorridos, chegando-se a B. Deste ponto B outros 
100 metros serão percorridos segundo um azimute tal que o ângulo B seja igual a 90º (reto), 
chegando-se a C. Deste novo ponto C mais 200 metros serão vencidos segundo um outro 
azimute tal que o ângulo C seja reto, chegando-se a D. De D, mais 200 metros, ângulo D, 
reto, chegando-se a E. De E, agora, 300 metros, ângulo E, reto, e chegando-se a F. De F, 
outros 300 metros até G, sendo o ângulo F reto. E assim se prosseguirá, aumentando as 
distâncias de 100 em 100 metros, duas vezes seguidas, de modo que se irá envolvendo o 
ponto inicial A por meio de uma figura que, convencionalmente, se denominará quadrado 
crescente. Serão grandes as probabilidades de se localizar o objetivo; as distâncias da marcha 
envolvente serão escolhidas naturalmente, após um estudo de situação. Os ângulos formados 
por duas direções sucessivas de marcha é que deverão ser sempre retos. Este processo 
simples de guardar e fácil de executar, deverá ser aquele que todo sobrevivente, ou grupo, 
deverá adotar porque, fatalmente, pelo menos um igarapé deverá ser encontrado.
 
2º Processo - Retangular (R) 
Chegado ao ponto A (ponto inicial), escolhe-se um azimute segundo o qual serão percorridos, 
por exemplo, 200 metros (medidos a passo), e chega-se a B; em seguida, progredir apenas 
100 metros segundo um azimute tal que o ângulo B seja igual a 90º (reto), e chega-se a C. 
Deste novo ponto C, mais 200 metros segundo o contra-azimute daquele com que se marchou 
de A para B, e chega-se a D. De D, mais 100 metros, segundo o mesmo azimute que se 
marchou de B para C (azimute paralelo), e chega-se a E. De E, mais 200 metros, segundo o 
mesmo azimute com que se marchou de A para B (azimute paralelo), e chega-se a F. E assim 
se prosseguirá até encontrar o objetivo, ficando-se sempre em condições de retornar, se 
necessário, ao ponto inicial A, pois poderá ser preciso tentar uma outra direção inicial, que 
não a de A para B, segundo um outro azimute e uma outra distância a percorrer. Este 
processo terá grande aplicação se for iniciado a partir de uma linha base (A-D-E-H-I-M) 
coincidente com um curso de água, uma estrada, uma picada, mesmo que não sejam retos, o 
que será normal na selva.
3º Processo - "Off-Set" (O) 
Este processo é muito usado pelos pilotos de aeronaves e terá aplicação, também, na 
navegação terrestre na selva; apenas é um pouco particular, pois não se empregará em 
qualquer situação. Assim sendo, o quadro inicial para sua execução será o seguinte:
- a equipe de busca encontra-se no ponto A e deseja deslocar-se para P, conhecendo o 
azimute da direção AP, bem como a distância D entre eles; o ponto P, sabe-se, está 
localizado à margem de um curso de água ou estrada;
- se a equipe marchar diretamente de A para P segundo o azimute conhecido, poderá 
acontecer que se desvie, o que será comum, e vá chegar ao curso de água ou estrada, à 
direita ou à esquerda do ponto P; tal fato obrigará a uma busca, sem se saber por onde 
começá-la, se pela direita, se pela esquerda; o conhecimento da distância D também é 
necessário, porquanto durante o deslocamento poderão ser encontrados cursos de água ou 
estradas que não sejam os que passam por P, isto é, estarão aquém do ponto buscado; 
então, tendo-se noção da distância, a dúvida não ocorrerá;
- para evitar esses inconvenientes, a equipe aplicará o processo do seguinte modo: partirá 
de A, não com o azimute conhecido, mas com ele acrescido ou diminuído de 2, 3, 5, 6 
graus (um estudo de situação aconselhará qual o número a adotar); conforme tenha 
sido adotado o acréscimo ou a diminuição, atingir-se-á a margem do curso de água ou 
estrada à direita ou esquerda do ponto P, em B ou C; restará, então, deslocar-se para P, 
acompanhando aquele acidente do terreno.
4º Processo - Leque (L) 
Este processo poderá ser empregado quando se presumir que o objetivo que se busca está 
próximo de um ponto já atingido pelo grupo. Assim, tendo chegado em A e verificado que, 
segundo o azimute seguido e a distância percorrida, aí deveria localizar-se o objetivo, mas 
que tal não aconteceu, aplica-se este processo para localizá-lo. O procedimento será o 
seguinte: 
- parte-se de A segundo um azimute escolhido e percorre-se uma distância determinada 
AB; sai-se de B, fazendo um pequeno percurso curvilíneo (conforme a figura), 
procurando retornar à direção original de marcha, em C, e daí até o ponto inicial A;
- realizando as mesmas operações anteriores, faz-se o percurso A-D-E-A e outros mais; é 
necessário, porém, lembrar que essas distâncias a percorrer deverão ser pequenas, pois 
serão feitas mais por intuição, particularmente na marcha em curva e na retomada da 
picada original, para se retornar ao ponto inicial; será interessante, e recomendável 
mesmo, que no mínimo 2 homens sejam deixados no ponto inicial para, por meio da voz, 
de apito ou de outro processo qualquer, fazerem ligação com aqueles que realizam os 
percursos de busca do objetivo, orientando-os ao mesmo tempo.
Anexo 12
Especialidade de Vida Silvestre
(Necessário o acompanhamento de instrutor)
 
1. Participar de pelo menos dois acampamentos durante os quais possa praticar as habilidades 
necessárias para esta especialidade.
Datas: 30/Jun a 02/Jul/06
2. Mencionar cinco coisas que devem ser feitas quando se está perdido numa floresta. 
Conhecer três métodos de escolher a direção sem uma bússola.
Há uma sigla chamada PASOCOLA, que significa: Parar, Acalmar-se, Sentar, Orar, Comer, 
Orientar-se, Lembrar e Andar.
1-JOÃO DE BARRO : a porta de entrada está sempre voltada para Este ou Norte
2- OS ANIMAIS : todos os animais necessitam de água, se temos paciência e observamos as 
pegas (cavalos,vacas,ovelhas) provavelmente encontraremos águas e muito provável pessoas.
3-OS RIOS 
4-AS ESTRELAS 
5-A ESTRELA DA MANHÃ : ela é a ultima a se esconder. A bem da verdade não é uma 
estrela, mas o planeta Vênus. Desaparece pelo Este e logo aparece pelo Oeste. assim que o sol 
se põe.
6-CRUZEIRO DO SUL : uma constelação forma por 5 estrelas, 4 delas formam uma cruz 
com seus braços ligeiramente inclinados.O pé da cruz aponta para pólo SUL CELESTE. 
Podemos descobrir o SUL, multiplicando 4 vezes o tamanho do braço maior da cruz e logo 
deixando cair uma perpendicular até o horizonte.
7-CONSTELAÇÃO DE ÓRION : por meio desta constelação podemos encontrar facilmente 
os dois pólos, norte e sul, pois oferecem a vantagens de ser visível nos dois hemisférios. 
Òrion é uma das mais lindas constelações e todo o firmamento.Duas são as estrelas mais 
visíveis: Rigel e Betelguese. RIGEL: é uma verdadeira jóia do firmamento, se encontra ao sul 
da constelação.BETELGUESE , parece uma estrela simples de cor vermelha, mas é um 
gigantesco sol e está f ao norte da constelação.O centrode Órion está constituído pelo 
cinturão conhecido popularmente com “AS TRES MARIAS”.Se projetarmos uma linha que 
cruze a estrela do meio do cinturão em direção Nordeste, poderemos ter o Norte. 
8-MÉTODO DA SOMBRA : Para encontrar os diferentes pontos cardeais da bússola, pode-se 
projetar uma sombra, que é um boa idéia. Enterre um pau reto (vara de bambu,etc) de tal 
forma que não projete sombra, isto é, que aponte diretamente ao sol. Aguarde até que o pau 
projete uma sombra de aproximadamente uns 15 cm ou mais.A sombra forma uma linha 
Oeste-Leste, estando o Oeste na base do pau, e o Leste no final da sombra.Tendo esta direção, 
pode-se calcular as demais. Este método é bastante eficiente no meio dia, e durante o restante 
é suficientemente adequado para seus propósitos.
9-ORIENTAR-SE PELO RELÓGIO : Um relógio com ponteiros, é muito útil no momento 
que estamos desorientado. Para que você possa-se orientar com um relógio faça o seguinte: 
a) Coloque o ponteiro que marca as horas em direção do sol. b) Faça uma linha imaginária ou 
coloque o ponteiro que marca os minutos na marca das doze. c) Faça uma linha imaginária 
pelo centro do ângulo formado pelos ponteiros e ali terá o Norte
10- Lado que a casca da arvore é mais grossa é o leste.
11-Os fungos nascem do lado oposto ao que bate o sol. Se medirmos na circunferência da 
arvore o lado com maior proliferação, encontraremos o sul.
3. Demonstrar três maneiras de purificar água para beber.
Apresentamos abaixo, três métodos de desinfecção de água, cada um 
com seus prós e contras. Escolha o método que melhor se adapte ao seu 
equipamento e preferência, mas, por segurança, leve sempre um outro de 
reserva.
Fervura
Ferver a água mata todos os microrganismos patogênicos. Independente 
da altitude, quando a água ferve, ela já pode ser bebida, uma vez que a 
temperatura necessária para matar estes microrganismos, inclusive os 
vírus, é atingida bem antes do ponto de ebulição. Fervendo a água, 
eliminamos todas as chances de contaminação. Porém, necessitamos de 
um fogareiro, combustível extra e uma panela. Para uma caminhada com 
acampamento, onde geralmente já levamos o fogareiro e a panela, este 
método pode ser facilmente utilizado. Mas para caminhadas curtas, já não 
é tão conveniente.
Após ferver a água, transfira-a de uma garrafa para outra algumas vezes, 
para que ela seja aerada, o que vai conferir um gosto mais agradável à 
mesma. Uma boa idéia também, é misturar algum suco em pó.
Tratamento Químico
Pastilhas de cloro ou iodo matam todas as bactérias, parasitas e vírus 
encontrados nas águas superficiais. Isto faz destas duas substâncias uma 
ótima opção quando se quer levar pouco peso. Porém, a eficácia na 
esterilização da água através do cloro e do iodo, depende da temperatura 
e do tempo. Quanto mais fria e turva for a água, mais pastilhas devemos 
colocar, e mais tempo devemos esperar para beber.
Deixe que a água sedimente para colocar na garrafa. Assim, a quantidade 
de substâncias que irão interferir com o cloro ou iodo será menor. Para 
mascarar o das substâncias utilizadas, podemos acrescentar suco em pó.
Para saber quantas pastilhas colocar e quanto tempo esperar para beber, 
leia as instruções de uso na embalagem das pastilhas.
Filtros Purificadores
Os filtros são convenientes para viagens em clima quente, e irão remover 
a maioria das bactérias e parasitas que podem causar doenças no 
homem. Porém, em climas frios, eles podem congelar, além de 
necessitarem de manutenção periódica e freqüente substituição do 
elemento filtrante. Também não são tão eficazes para matar vírus. 
Entretanto, a maioria destes equipamentos, não apenas filtra a água, mas 
também a trata quimicamente, usando geralmente iodo. Portanto, é um 
sistema bastante seguro de purificação de água.
4. Conhecer três formas de encontrar água na floresta e demonstrar dois desses métodos.
Indicadores de existência de fontes de água
Enxames de insetos: tenha especial atenção às abelhas e aos carreiros 
de formigas.
Aves: bandos de aves podem indicar a presença de água, mas é preciso 
ter em conta as aves marinhas que conseguem percorrer longas 
distâncias sem beber água o que faz delas um indicador não muito 
preciso.
Animais: os animais ruminantes necessitam de água ao anoitecer e ao 
amanhecer. Os animais carnivoros obtêm os líquidos a partir da ingestão 
das suas presas, como tal são mais faliveis a indicar a presença de água, 
mas há que ter em conta que os melhores locais de caça estão situados 
perto de água (charcos, lagos,etc).
Abundância de vegetação variada: indica água superficial.
Solo dos vales: as vertentes inclinadas dos vales podem armazenar 
lençois de água.
Rastos de animais: podem guiar até zonas de água.
Métodos de obtenção de água
Alambique Solar
Este é um método eficaz de produzir água. Escave um buraco com 1m de 
largura e com 60 cm de profundidade. Coloque um recipiente no meio do 
buraco. Tape o buraco com um plástico e prenda-o com pedras, areia ou 
terra nos bordos. Sensivelmente a meio do plástico ponha uma pedra. 
Opcional mas muito útil é tentar arranjar um tubo ou mangueira, para 
colocar dentro do recipiente e de modo a que a outra ponta saia perto das 
bordas do plástico. Deste modo o acesso à água é mais fácil e permite 
que o seu alambique funcione durante todo o ciclo solar.
O sol aumenta a temperatura no ar e no solo do buraco, produzindo 
vapor, que ao condensar no plástico escorre para o recipiente. 
A destilação solar, permite destilar água pura, contaminada ou salgada. 
Para a água do mar ou contaminada é necessário abrir uma vala com 
cerca de 30 cm a partir do alambique. É nesta vala que iremos vazar a 
água que ao entrar no solo, ficará filtrada antes de entrar no alambique e 
ser destilada.
Saco de Transpiração
Trata-se de um processo muito simples para obter água. Coloque um saco 
de plástico sobre um ramo de uma árvore ou arbusto. Feche a abertura do 
saco sobre o próprio ramo, e ate um peso ao fundo do saco de modo a 
deixar o ramo inclinado , fazendo com que a água se concentre no fundo. 
É conveniente mudar de ramo todos os dias e recolher a água no fim de 
cada utilização.
Água da Chuva
A água da chuva pode ser obtida através de vários processos que 
partilham de um conceito comum, reunir a água que cai dispersamente 
num recipiente. Deste modo podemos utilizar latas, garrafas (às quais 
cortamos a parte de cima), sacos de plástico, etc. 
Este método é simples e bastante rápido de montar, e bastante similar ao 
alambique. Cava-se um buraco com 15 cm de profundidade no solo. 
Coloca-se um plástico por cima do buraco e prendem-se os bordas deste 
com pedras, terra ou areia. E é só esperar que a chuva encha o nosso 
pequeno «poço».
Fonte: www.arlivre.com
5. Demonstrar dois métodos de avaliar a altura de uma árvore, e a largura de um 
riacho. 
 Pela Sombra pode-se medir a sombra da arvore e medir a sombra de um objeto do qual se 
conheça a altura, uma pessoa por exemplo. Tendo-se estas medidas, usa-se então a regra de 3.
Exemplo:
Sombra = 10mt homem = 1,75mt sombra do homem = 1,10mt altura 
da arvore = ?????
Homem = altura da arvore 1,75 = arvore
__________ ___________  ____ = _____  17,5/1,10=arvore 
= 15,90mt
sombra do homem = sombra da arvore 1,10 10
Neste exemplo, a altura da arvore será de 15,90 metros
Usando uma Vara
São necessárias duas pessoas, uma vara e uma régua ou uma pequena fita métrica.
1) Caminhar em linha reta, desde a base da árvore uma distância de 9 metros.
2) Espetar a vara no chão nesse ponto;
3) Deslocar-se mais 1 metro no mesmo sentido e colocar a cara junto ao chão.
4) Olhar daí para o topo da árvore e, com ajuda da outra pessoa, marcar na vara o ponto em 
que a linha de observação a atravessa.
5) A altura da vara em centímetros, corresponderá, aproximadamente, à da árvore em 
decímetros. Como exemplo, se altura na vara forde 100 cm, a árvore terá 10 m de altura.
Avaliar a largura de um rio (ver esquema)
1) Fixar um ponto de referência (pedra, poste, árvore,...) na outra margem no ponto (i).
2) Percorrer uma trajetória perpendicular a esta linha imaginária traçada, paralela ao rio se o 
troço for retilíneo, marcado o ponto de início (ii).
3) Medir a distância percorrida e marcar com um vara ou pedra o ponto (iii) correspondente a 
2/3 dessa distância (se forem 100 m, será o ponto a 66 m).
4) Marcar igualmente o ponto (iv) de chegada desse percurso e, a partir daí, caminhar para 
terra perpendicularmente à margem do rio, contando o número de passos, até os pontos (i) e 
(iii) serem coincidentes na nossa linha de visão.
5) Os passos que tivermos dado corresponderão a, aproximadamente, metade da largura do rio 
ou, mais corretamente, entre os pontos (ii) e (i).
Outra forma de se calcular a medita de um rio, é usando trigonometria. Observe a figura 
abaixo:
Usando como referência uma pedra (ou outro objeto) do outro lado do rio e colocando quatro 
estacas na margem onde se encontra, conforme a figura. 
Digamos que foi medido as seguintes distâncias entre os pontos:
ab = 20 m, bc = 40 m e ad = 24 m.
AB = 20 m, BC = 40 m e AD = 24 m.
Aqui, podemos afirmar que a distancia entre ab = df = 20 e fc = cb-ad = 16.
Sendo o triangulo aec proporcional ao triangulo cdf, usaremos a regra da proporção:
ae ad ae 24 
____ = ___  ___ = ___  20 x 24 = ae x 16  480 = ae x 16  ae = 480/16  ae = 30
 df fc 20 16 
e) 48 m. 
6. Identificar as pegadas de quatro animais ou pássaros silvestres.
 Item pratico
7. Usando uma bússola, seguir um curso de mais de 100 metros começando em três lugares 
diferentes, e com menos de 5% de erro.
 Item pratico
8. Identificar, preparar e comer dez variedades de plantas silvestres.
Manual de Sobrevivência – Alimentos silvestres
1. O ALIMENTO SILVESTRE
Você deve aprender a superar a sua aversão a certos e determinados alimentos. Alimentos de 
aspecto pouco convidativo a seu paladar constituem, com freqüência, parte inseparável da 
dieta normal dos homens da roça. Os alimentos silvestres são bons alimentos, contendo alto 
teor de vitaminas e elevada proporção de minerais. As plantas de folhas polpudas são boas 
para salada, e as frutas maduras aliviam a sede e ajudam a economizar a ração d’água além de 
constituírem bom alimento. Não tenha receio de comer frutas até ficar satisfeito.
2. O ALIMENTO VEGETAL
Existem, no mínimo, umas 300.000 espécies diferentes de plantas silvestres no mundo. 
Grande número dessas espécies pode ser ingerido, embora algumas sejam mais agradáveis ao 
paladar do que outras. Sob condições de sobrevivência, é possível que o alimento derivado de 
plantas silvestres venha a alterar completamente o regime alimentar a que você está 
acostumado. No que se refere às plantas, convém muito que você saiba distinguir entre as 
plantas silvestres comestíveis e as venenosas e que possua algumas noções práticas sobre as 
regiões onde crescem e se desenvolvem e de como utilizá-las. Muito poucos são as plantas 
silvestres que produzem efeito mortal quando ingeridas em quantidade diminuta. Uma 
descrição completa de todas as plantas silvestres que podem fornecer alimento não pode ser 
enquadrada nos modestos limites deste trabalho; por isso, as informações que aqui são 
prestadas limitam-se a uma discussão geral das classes das plantas alimentícias. 
acompanhadas de ilustrações de vários tipos representativos.
O melhor meio de familiarizar-se com o aspecto das plantas comestíveis é o de fazer com que 
alguém que conhece bem as ditas plantas, lhes indique. Cada vez que lhe mostrarem uma 
dessas plantas, registre a mesma na mente assim como o local (o habitat) onde ela floresce. 
Deste modo, em breve descobrirá que é bom conhecedor de muitas espécies de plantas 
reconhecendo-as logo à primeira vista. Você terá de “dar tratos à bola” quando tiver de 
enfrentar problemas de sobrevivência especialmente quando tiver de atravessar áreas muito 
diferentes umas das outras. Aprenda a reconhecer rapidamente as plantas típicas do interior. O 
conhecimento de vários tipos de palmeiras, de favas e de gramíneas adquirido quando de uma 
ou outra viagem, nesta ou naquela região do país, poder-lhe-á ser de enorme utilidade quando, 
por casualidade, você se vir forçado a lutar pela sobrevivência em regiões semelhantes às que 
atravessou nas antigas viagens. Não se esqueça que os seus maiores inimigos serão as 
bactérias (ou micróbios, quando tiver de enfrentar as condições de sobrevivência). Essas 
bactérias causam estragos e podem contaminar o alimento e a água quando as condições 
sanitárias do acampamento (ou da equipe) deixarem a desejar, devido à falta de recursos, 
como quase é o caso.
2.1 CONSELHOS SOBRE A INGESTÃO DE ALIMENTOS
Não coma um alimento estranho sem primeiro prová-lo. Cozinhe, primeiramente, uma 
amostra. Em seguida, ponha um pouco da amostra na boca, mastigue-a e conserve a porção na 
boca, durante uns 5 minutos, Se, passados esses 5 minutos, o paladar não estranhar o gosto da 
porção, poderá comer sem susto, do alimento em questão. Mas se o gosto da porção tomar-se 
de qualquer forma, desagradável; se o paladar estranhar, então não coma do alimento em 
questão. Lembre-se de que as azeitonas têm o gosto amargoso e de que o limão é
ácido, de modo que o gosto menos agradável não significa tratar-se, necessariamente, de um 
veneno. Mas um gosto que “queima”, abrasador, um gosto amargo e que causa náuseas, 
enjôo, tal gosto é um aviso de perigo.
Uma pequena quantidade de uma substância que a pretende ingerir como alimento não é 
passível de causar um mal fatal e talvez nem mesmo o indivíduo chegue a correr perigo, ao 
passo que uma quantidade maior, da substância em questão, poderá causar-lhe a morte.
De um modo geral, não há perigo em ingerir substâncias que são procuradas como alimente 
pelos pássaros e pelos mamíferos; existem, entretanto, algumas exceções, também os 
alimentos procurados pelos roedores (ratas, camundongos, coelhos: cutias, caxinguelês, 
pacas, etc.) ou pelos macacos. e por vários outros animais onívoros (que comem. Tudo) não 
constituirão perigo para o homem. 
CUIDADO! Quando em dúvida sobre se uma planta é comestível ou não, cozinhe a mesma.
Com exceção dos cogumelos, o veneno dos vegetais é tornado inócuo pelo cozimento. A 
maior parte das espécies de inhame (as raízes) é venenosa no estado natural (cru), mas 
perfeitamente comestível depois de cozida. Procure guiar-se pelas seguintes normas:
1) evite comer de plantas pouco conhecidas e que não foram aprovadas com cuidado, quando 
essas plantas tiverem sumo leitoso evite, igualmente, o contato desse sumo com a sua pele. 
Excetuam-se desta regra as numerosas espécies de figos silvestres, o abiu, o sapoti e o 
mamão, que podem ser
comidos apesar do seu sumo leitoso;
2) evite comer de plantas com gosto desagradável (o gosto AMARGO é um guia seguro);
3) evite comer cereais parasitados por um cogumelo em forma de pequeno esporão escuro 
sobre a semente.
2.2 OS VENENOS QUE AGEM POR CONTATO
As plantas que, pelo contato irritam a pele, e que são relativamente poucas, pertencem todas à 
mesma família natural de plantas. Temos: - as urtigas, os avelós. As plantas dessa família são 
árvores ou arbustos e a casca dessas árvores é, de ordinário, resinosa. As folhas se sucedem 
alternadamente, na haste (contudo, há exceções), e dividem-se em três segmentos, ou 
pinuladas (como as nervuras de uma pena). O fruto desses vegetais é, geralmente, de uma só 
semente, cercada da parte polpuda, tal como a cereja. Algumas dessas plantas segregam uma 
matéria negra, de cortes recentes.
2.3 PLANTAS IRRITANTES
Você conhece, sem dúvida. as urtigas, tão comuns. A árvore-urtiga e a fava fétida, dos 
trópicos, possuem pêlos que picam,mas em geral esses pêlos irritam mecanicamente e não 
são venenosos.
COMO ESCOLHER PLANTAS COMESTÍVEIS
As plantas, sejam elas aquáticas ou terrestres, oferecem os seguintes elementos comestíveis:
Sementes Folhelhos (ou as bainhas)
Borbulhos Seiva (o alburno)
Frutos Raízes (das plantas tuberosas)
Nozes Talos (o aipo)
Casca Hastes (cana-de-açúcar)
Flores Bulbos (cebolas)
Folhas Brotos (renovos)
Todas as partes de determinadas plantas são comestíveis, mas no maior parte dos vegetais 
torna-se necessário escolher a parte mais comestível, seja ela a raiz, ou o fruto, as folhas ou os 
folhelhos.
2.4 OS ALIMENTOS AMIDOADOS
Muitas plantas armazenam grandes quantidades de amido comestível (Exemplo: a fécula de 
batata, o polvilho, etc.), nas suas partes de sob a terra .
Os Tubérculos da batata silvestre com a folhagem semelhante às variedades cultivadas, são 
comestíveis. Os tubérculos de outras plantas, tais como os do inhame, a açucena branca da 
água, são abundantes no interior.
As Hastes (grandes talos), são achados em milhares de plantas, mas somente dois tipos, 
muitos espalhados pelo mundo, são aqui ilustrados: 
- o feto vegetal (samambaias). 
2) - o rabo-de-gato. 
Nos trópicos, muitos dos vegetais mais comuns, como sejam: o aipim, a cana-de-açúcar, etc., 
provêm dos grandes talos (das
hastes) .
Os Bulbos são, na maior parte das vezes, produzidos pelos membros da família das liliáceas, 
exemplo: o próprio lírio, a cebola, e o narciso. Muitas espécies de bulbos são comestíveis. Os 
tubérculos, os talos (e as hastes - talos grandes: a cana de açúcar) são excelentes fontes de 
alimentação porque, geralmente, pode-se contar com essas fontes o ano todo.
Os Troncos da palmeira sagüeiro, das cicadáceas (como o salgueiro) e outros determinados 
tipos de palmeira, produzem grandes quantidades de amido comestível, no seu interior, o 
suficiente para sustentar a vida durante várias semanas.
Os grãos ou sementes do milho miúdo, dos capins bravos e de muitas gramíneas, esses grãos 
(ou sementes) são leculosos (amidosos) e constituem excelente alimento-base.
A Banana verde na cor não significa que ainda não esteja madura. 
Exemplo: a banana d'água, a banana da terra, a banana figo (que se deve primeiramente 
cozinhar), todas tropicais, contém muito amido, (mas não são naturais, podendo ser 
encontradas em roças abandonadas).
2.5 A PREPARAÇÃO - TODO ALIMENTO QUE CONTÉM AMIDO DEVE SER 
COZIDO, POIS CRU É INDIGESTO.
O amido não é extraído do arum (parecido ao inhame, “taioba”), nem do inhame nem da 
banana-figo (de cozinhar), quando estão crus. Essas plantas e frutas são, primeiramente 
cozidas na água, ou no vapor d'água, assadas ou fritas, e são comidas sem qualquer 
condimento ou tempero, podendo, também, ser misturadas a outros alimentos silvestres. A 
mandioca é sempre cozida, porque, quando crua, é venenosa.O amido é extraído da palmeira 
sagüeiro e de outros troncos, pelo processo de rachar o tronco e de remover a substância mole 
e esbranquiçada, de dentro, por meio de um pau pontiagudo. Essa substância, ou polpa, é 
lavada em água, e a substância branca, concentrada (o amido puro), é despejada em uma 
vasilha. Depois de lavada uma segunda vez poderá ser empregada, diretamente, como farinha. 
Um tronco de palmeira sagüeiro bastará para suprir de amido, um indivíduo, na quantidade 
necessária a sua subsistência normal, durante muitas semanas.
2.6 OS LEGUMES (VERDURAS)
Os legumes consistem, em sua maior parte, em folhas sumarentas (sucosas), vagens, 
sementes, talos e raízes não lenhosas. Escolha os legumes mais novos e macios (tenros) mas 
cozinhe-os todos, especialmente aqueles obtidos dos campos cultivados.
As frutas cujo gosto seja pouco pronunciado (fraco) ou não doce, poderão ser comidas como 
se fossem legumes. O tomate, o pimentão e as solanáceas em geral.
2.7 OS FETOS VEGETAIS E SAMAMBAIAS
Três tipos de fetos vegetais largamente difundidos pelo planeta ilustram bem este tipo de 
planeta alimentício, a saber:
1) o feto vegetal Brácteo e o Arbóreo.
2) o feto vegetal Polipódeo.
Grande número de fetos é comestível, e nenhum deles é venenoso. As espécies comestíveis 
encontram-se principalmente nas áreas de florestas das regiões temperadas cálidas e nas 
regiões tropicais.
Algumas destas plantas têm uns poucos centímetros de altura; os fetos vegetais arbóreos, com 
altura até 10 metros, existem nas áreas tropicais, desde o nível do mar até as encostas de 
montanhas, onde as chuvas são fortes e freqüentes .
2.7.1 A PARTE COMESTÍVEL
Os rebentos (ou renovos, brotos) de todos os fetos vegetais são encaracolados (ou anelados), 
suculentos e o seu valor alimentício corresponde a couve ou ao aspargo. Quase todos os 
brotos de fetos vegetais são cobertos de fiapos, os quais lhes dão um gosto amargoso. Tire os 
fiapos, esfregando-os dentro d'água.
2.7.2 A PREPARAÇÃO
Se o gosto for muito amargo, ferva os brotos durante uns l0 minutos, mude a água e torne a 
ferver durante uns 30 ou 40 minutos. Se tiver achado ovos de aves silvestres, poderá 
aproveitar e cose-los juntamente com os brotos.
Nozes - As nozes comestíveis, de todos os alimentos crus que a floresta oferece são os mais 
nutritivos e encontrados por toda parte. No Brasil, encontram-se por toda parte o coqueiro e o 
cajueiro. No sul, o pinhão e no norte e nordeste, a castanha do Pará e a sapucaia Várias 
espécies de árvores de viço constante (sempre verdes) da zona temperada, especialmente os 
pinheiros, produzem nozes (pinhões) comestíveis. Para obter a semente comestível (o 
“miolo”) sacuda a pequena pinha, ou noz (o fruto da árvore em questão), ou quebre-a entre 
duas pedras ou comprimindo uma contra a outra .
2.8 A CASCA
Você poderá aproveitar como alimento a parte interna da casca, crua ou cozida, de grande 
número de árvores. Nas regiões do globo onde reina a fome, o povo aproveita a parte interna 
da casca das árvores, para fazer farinha. A parte externa da casca, quando fina e verde e a 
parte interna de cor branca são, normalmente, aproveitadas como alimento. A casca de cor 
castanha (marrom comumente contém tanino, que é muito amargo). A casca do pinheiro é 
rica em Vitamina C. A casca externa do pinheiro é removida pela raspagem e a casca interna 
é arrancada do tronco e comida crua, após ter sido secada. Poderá também. ser comida cozida 
ou depois de reduzida à farinha.
A casca (interna) ingere-se melhor quando recém formada na primavera.
2.9 OS “CAPINS” (Gramíneas em geral)
As várias espécies compreendidas pelas gramíneas poderão servir como a mais importante 
fonte singela de alimento de sobrevivência, em uma emergência, especialmente nas regiões 
mais quentes do país. O arroz, o milho miúdo, o sorgo (outra espécie de milho), o 
maçambará, ou sorgo de alepo, o milho grosso e muitos outros cereais, são característicos das 
regiões temperadas do Brasil. Os brotos bem novos da maior parte das espécies do bambu 
poderão ser cozidos e comidos sem receio. Em algumas áreas existe a cana de açúcar 
silvestre. Os capins silvestres possuem, em geral, grande abundância de sementes, as quais 
poderão ser comidas depois de fervidas ou assadas. Friccione os grãos, a fim de separar a 
palha dos mesmos.
2.9.1 A PREPARAÇÃO
Nenhuma das espécies de gramíneas é venenosa. Se a polpa, a semente, o grão da noz (o 
“miolo” - a parte comestível) não apresentar pêlos duros, espinhosos, e estiver, ainda, macia, 
você poderá, pela fervura, preparar um caldo desse alimento .
Para apanhar as sementes das gramíneas, estenda um pano no chão e bata nas espigas com 
uma vara (a isto chama-se: debulhar, ou joeirar). Muitas espécies de grão rebentam como 
pipocas, quando aquecidos.
Procure obter este resultado, aquecendo os grãos em uma vasilha fechada .
2.10 AS PLANTAS AQUÁTICAS
As plantas aquáticas crescem e se desenvolvem em locais muito úmidos, ao longo das 
margens dos rios, nos lagos e poços (naturais). As plantasque crescem diretamente na água, 
são de valor latente como alimento de sobrevivência. As partes sob a terra, dessas plantas que 
são cheias de sumo, assim como os seus caules, que também, são sumarentos, são as partes 
mais freqüentemente utilizadas como alimento. As espécies venenosas de plantas aquáticas 
são raras. Duas espécies de plantas aquáticas de brejo são: o “rabo-de-gato” ou “capim-
elefante” e a açucena branca d’água.
2.10.1 “O RABO-DE-GATO” OU “CAPIM-ELEFANTE”
Onde é encontrado - Por todas as regiões do país. É encontrado com mais freqüência nas 
zonas úmidas dos climas temperados e tropicais.
A parte comestível - os brotos (ou rebentos) bem novos, cujo gosto lembra o aspargo. A parte 
do talo mais próxima à raiz e até certa altura, tirando-lhe a palha, é comestível, crua ou 
cozida. Na época da floração, o pólem amarelo é muito abundante; misturando-se um pouco 
de água a este pólem, poder-se-á formar pequenos bolos, que submetidos à ação do vapor 
d’água, dão como que pequenos pães
2.10.2 AS AÇUCENAS BRANCAS D’ÁGUA
Onde são encontrados - As açucenas d’água existem em toda a parte. Dois são os tipos 
principais: 1)- as de zona temperada, como enormes hastes (ou talos) e flores brancas ou 
amarelas, que flutuam à flor-d’água;
e 2) – as de zona tropical, que produzem grandes raízes tuberosas (parecidas à batata doce, ao 
aipim, inhame, etc.), comestíveis e flores que vicejam acima d’água. 
2.10.3 A PARTE COMESTÍVEL - OS TALOS E AS TUBEROSIDADES
Talvez sejam difíceis de conseguir devido à profundidade da água no local onde florescem 
essas plantas. Vale a pena tentar “pescar” essas partes da planta, pois as tuberosidades (a 
“batata”) são ricas em fécula e, por isso, constituem bom alimento, bem substancioso. Podem 
ser comidas cruas ou cozidas (ou mesmo fervidas). Todas as espécies desta planta são
perfeitamente comestíveis, sempre que encontradas no Brasil.
Os talos – Poderão ser cozidos como outros alimentos. A bainha (cápsula) nova, da semente - 
Poderão ser cortada em “fatias” e comida como verdura qualquer. As sementes - O seu gosto 
poderá ser amargo, mas essas sementes são em alto grau nutritivas. Poderão ser secadas ao sol 
e esfregadas entre duas pedras, para fazer farinha.
O palmito - Toda palmeira contém o miolo, chamado palmito. A parte do tronco onde se deve 
tirar o palmito, está situada entre o início das folhas e o topo.
3 PREPARAÇÃO
3.1 O ALIMENTO VEGETAL 
Em geral, a água que foi utilizada para cozer (ferver) raízes de plantas, tubérculos ou 
sementes diversas, poderá ser aproveitada para sopa, após adicionamento de alimento 
marinho ou de carne. Nos trópicos, algumas tuberosas (plantas que têm tubérculos: a batata, o 
aipim, etc.) como o arum (ou arumã, ou “orelha-de-elefante”) e a mandioca, ou aipim. ou 
ainda a macaxeira, devem ser postas de molho ou então bem fervidas em água limpa a fim de 
lhes eliminar as substâncias nocivas; é claro que a água que serviu para essa eliminação NÃO 
poderá ser tomada como sopa. Jogue-a fora.
Para dar melhor gosto aos cozidos, ajunte cebolas silvestres, caules sumarentos e folhas 
comestíveis de plantas diversas que você tiver a sorte de encontrar .
Para preparar ervas marinhas, para servirem de alimento, lave-as em água pura e seque-as ao 
Sol, sobre uma tábua ou uma pedra chata, bata sobre elas, reduzindo-as a pedacinhos (como 
se fossem salsa picada) e espalhe os pedacinhos sobre a comida que tenha preparado.
3.1.1 A FERVURA, O ASSAR, O MOQUEAR, O COZER E O FRITAR
Esses processos culinários são métodos eficientes de preparar alimentos. O processo de assar 
pelo “fogo-no-chão”, que é um buraco de tamanho adequado aberto no chão seco, que pode 
ser forrado com pedras,se necessário. Este “forno” natural aquecido por pequena mas intensa 
fogueira. Uma vez bem aquecido, são retirados os carvões quase extintos, colocando no 
“forno” o alimento a preparar, e logo hermeticamente fechado, meio de pedras chatas ou 
galhos cruzados cobertos com folhas largas, sobre as quais se deita terra seca ou areia, de 
preferência esta última se for possível encontrá-la. Este processo pode ser mais vagaroso do 
que o da fogueira ao ar livre, mas oferece as vantagens de exigir menos atenção ao trabalho 
culinário, proteger o alimento, em preparação, das moscas e outras pragas.
O moqueado, que é o método dos nossos selvícolas, consiste em se armar sobre uma fogueira 
uma grade de madeira verde distando do fogo cerca de 50 cm.
A grade poderá ser uma tripeça portátil ou um retângulo montado sobre 4 forquilhas fincadas 
no chão.
A carne ou os peixes são colocados sobre a grade e o fogo à medida que assa os alimentos, os 
seca. Os alimentos são conservados no fogo ou pendurados. Antes de serem consumidos, são 
novamente passados no moqueador ou então cozidos.
3.1.2 FRUTAS
As frutas sumarentas podem e devem ser meio cozidas (bem fervidas). As frutas de grande 
tamanho, de polpa dura ou de casca grossa, ficam melhores cozidas ou assadas.
3.1.3 HORTALIÇAS (“VERDURAS”)
Ferva as folhas, os talos e os brotos até que fiquem bem tenros. A fervura em várias águas, 
seguidas de enxágües, ajudará a eliminar os sumos amargos e o gosto desagradável.
3.1.4 RAÍZES E TUBÉRCULOS
Podem ser fervidos, mas é mais fácil cozinhá-los ou assá-los.
3. 1..5 NOZES, CASTANHAS E PINHÕES.
A maior parte das nozes podem ser comidas em estado cru. Algumas castanhas, tais como os 
pinhões ficam melhores cozidos.
3. 1.6 GRÃOS E SEMENTES
Estes devem ser assados a fim de se os tornar mais digeríveis e agradáveis ao paladar.
3. 1.7 O SUCO
O suco (ou sumo) das plantas que contêm açúcar pode ser desidratado a ponto de xarope ou 
calda, pela fervura lenta, durante várias horas a fim de eliminar a água .
3.2 COMO PREPARAR O ALIMENTO QUANDO NAO SE DISPÕE DE UTENSÍLIOS DE
COZINHA
Para assar (sobre as brasas tiradas de uma fogueira), você poderá envolver o peixe, ou as 
batatas e muitos outros alimentos de regular tamanho, em uma camada de barro ou de argila 
e, em seguida, assá-los diretamente nas chamas ou sobre as brasas de uma fogueira. Deste 
modo, diminui-se o perigo de queimar-se o alimento. Você não precisa escamar o peixe 
preparado deste modo, antes de assá-lo. Basta raspar-lhe as escamas com os pedaços do barro 
que serviu de proteção durante o cozimento. O envoltório de barro também é “cozido” e 
solidificado durante o período em que o peixe é cozido.
3.2.1 O COZIMENTO INDIRETO SOB O FOGO
Os alimentos de dimensões pequenas, como os ovos se pequenos pássaros poderão ser 
cozidos em regular quantidade em uma escavação debaixo do fogo.
Uma vez aberto o buraco que deverá ser raso, forre o mesmo com folhas de plantas ou então 
envolva o alimento, nas folhas, antes de depositá-lo no fundo do buraco. Na falta de folhas, 
pode-se fazer uso de um pedaço de pano limpo. Em seguida, cubra com uma camada de areia 
ou terra, de um centímetro de espessura, e acenda o fogo bem em cima dessa camada. Passado 
o período de tempo suficiente para o cozimento do alimento, afaste a fogueira para o lado e 
recolha o alimento cozido.
3.2.2 O COZIMENTO POR MEIO DE PEDRAS AQUECIDAS
Aqueça várias pedras dentro de uma fogueirinha e deixe-as ficar até desaparecerem as chamas 
e restarem brasas. Coloque os os alimentos de fácil cozimento levemente umedecidos 
embrulhados em papel aluminio, sobre e entre as pedras aquecidas e cubra tudo com folhas de 
plantas, ou com capim ou algas marinhas, e também com uma camada de areia ou terra seca. 
Depois de bem cozidos em seu próprio sumo, você poderá comê-los sem mais preparação.
7.3.3 A FERVURA POR MEIO DE PEDRAS QUENTES
Prepare uma vasilha de regular de tamanho, que pode ser feita, formando um buraco com 
lona, com alimento e água. Deite-lhe pedras aquecidas ao rubro, até que a água ferva. Cubra a 
vasilha com folhas grandes pelo período de uma hora, pouco mais ou menos, até que esteja 
preparada a comida.
As juntas (os nós) do bambu– Os nós do bambu constituem boas vasilhas. Aqueça-os até 
carbonizarem parcialmente.
7.4 PARA GUARDAR AS SOBRAS DE ALIMENTOS
7.5 A SECAGEM DO ALIMENTO VEGETAL
O alimento vegetal pode ser seco (desidratado pelo processo natural) pelo vento, pelo Sol ou 
pelo fogo com ou sem fumaça. Também se pode empregar uma combinação desses métodos. 
A finalidade principal desse tratamento é a de eliminar a água do alimento em questão. As 
bananas, os tubérculos (raízes comestíveis como a batata, o inhame, etc.), as folhas 
comestíveis, as amoras, em suma, a maior parte das frutas silvestres pode ser secada.
Corte os tubérculos, frutas, etc. , em fatias finas e ponha-as a secar ao Sol. Sendo necessário, 
acenda uma fogueirinha, para secar este alimento.
8 ONDE ENCONTRAR PLANTAS COMESTÍVEIS
Há no Brasil, mais de 250 frutas naturais, todas comestíveis - sem contar as que existem 
cultivadas (chamadas exóticas) como a uva, jambo, melão, melancia, marmelo, etc. Portanto, 
todo fruto doce agridoce, pode ser comido. O AMARGO NAO! Há o piquiá, nonas e frutas-
de-conde do campo, os maracujás, os guajara mirins, etc. Todo fruto com sementes que se 
assemelha às do araçá e da goiaba, podem ser comidos, assim como os semelhantes às 
jabuticabas (mirtáceas). O peri-peri, a tiririca as gramíneas e palmeiras, não têm época, 
podendo fornecer alimento o ano todo. A polpa do babaçu serve como manteiga e as 
amêndoas são tenras e podem ser comidas. Os muriás podem ser comidos; os frutos são 
amarelados e perfumados. As folhas do muriá são opostas sem pontuações translúcidas. 
Quase todos os cardos são comestíveis. Mas cuidado com os espinhos, convindo queimá-los. 
Todo broto novo acidulado pode ser comido. As castanhas do Pará, as pinhas e as amêndoas 
são ótimos alimentos. Cuidado com as castanheiras em época de queda. O fruto, 
desprendendo-se do alto, enterra-se no chão, dado o seu peso.
Da raiz da imbaúba, extrai-se água. O fruto (parece 100 dedos) pode ser comido. Mas 
somente a planta feminina é comestível. Em toda a região do Amazonas existe o pau-vaca que 
é comestível.
8.2 AS PLANTAS TROPICAIS
As regiões tropicais cobertas de árvores oferecem ao sobrevivente, desprovido de recursos, 
grande variedade de alimentos de sobrevivência, mas o caso é que nem todos nós conhecemos 
tais plantas e seu valor nutritivo.
Conhecemos, é certo, o coco, a banana, o abacaxi e as frutas cítricas (laranja, limão, 
tangerina, lima, etc.) comuns nos mercados, mas existem centenas de outras frutas 
possivelmente desconhecidas de você. E como será possível conhecer estas frutas? Pelo 
menos algumas delas? Neste trabalho são ilustradas várias espécies de frutas e legumes muito 
comuns às regiões do interior e litoral, acompanhadas de informações suplementares sobre 
como achar outras espécies de frutas tropicais comestíveis .
Nos trópicos serão encontradas plantas venenosas, embora não em proporção muito maior do 
que as das espécies existentes no resto do mundo.
CUIDADO! AVISO.
Nunca deixe de observar rigorosamente os conselhos sobre quais os frutos e vegetais que 
devem ser evitados devidos às suas propriedades venenosas em maior ou menor grau. Você 
deverá, sempre que em dúvida, consultar as normas de segurança adiante prescritas.
As plantas alimentares tropicais medram com grande abundância nas clareiras das florestas 
que serviram de moradia aos caboclos e que foram, por estes, abandonadas. Também medram 
ao longo das costas do mar e das margens das correntes líquidas, e, igualmente, nos brejos A 
mata virgem, cerrada e úmida não é o melhor lugar para se procurar alimento de 
sobrevivência.
O melhor lugar para se encontrar alimentos vegetais é uma horta abandonada. Em muitas 
regiões do Brasil Central, os indígenas vivem em pequenas aldeias ou malocas, separadas 
umas das outras, e cultivam os seus vegetais alimentares em hortas plantadas em terrenos 
próximos, por eles preparados, ou em clareiras naturais por eles adaptadas como hortas. 
Quando você encontrar plantações em cultivo (que não abandonadas), em plena floresta, 
tenha cuidado em não atrair a hostilidade dos indígenas que poderão estar trabalhando nessas 
hortas ou vigiando as mesmas; veja se acha o trilha que leva da área da plantação para a 
aldeia, ou taba. Atente, sempre, à possibilidade de se achar em território de tribos hostis, caso 
em que terá de arranjar alimentos; e, ao mesmo tempo, evitar os donos desse alimento.
É freqüente encontrar-se clareiras e áreas, as quais, tendo servido, em época relativamente 
recente, para hortas e plantações, ainda contém plantas alimentícias, resto de antigo amanho, 
ou cultivo. Tais áreas poderão existir perto das margens dos rios. Quase todas as frutas que 
existir nessas áreas, podem ser comidas sem cuidado. Procure, primeiramente, por frutas, 
sementes e nozes Estas podem ser imediatamente aproveitadas para alimento. Os brotos 
tenros ou o miolo feculento (rico em materiais nutritivas) de algumas palmeiras (o palmito), 
de bambus novos e os brotos do tronco e da flor da bananeira silvestre, são vegetais que 
constituem boa fonte de alimento. Os fetos são, geralmente, abundantes, nas regiões tropicais 
úmidas e dão boa verdura alimentícia. E quando não houver alimento disponível, os rebentos 
tenros de muitas plantas poderão ser mascados; numerosas são as espécies que oferecem este 
último tipo de alimento que, não sendo ideal contudo, não é de desprezar,
numa situação de emergência.
8.3 PLANTAS COMESTÍVEIS COMUNS NOS TRÓPICOS
8.3.1 VERDURAS
As verduras, nas clareiras abandonadas, incluem o cará (trepadeira e “do chão”), taro, batata 
doce, o inhame e o tomate silvestre. O “cará do chão” cresce a altura de uns 6 a 10 
centímetros e produz flores de um verde-amarelado. Coza bem as folhas, de forma de 
coração, desta planta; de preferência, deite a água do cozimento um pouco de "sumo de 
limão”, após o que poderá comê-1as. O cozimento evita que o cará irrite a sua boca e 
garganta. A raiz do cará é rica de substância feculenta. No estado natural, o seu gosto é 
amargo ou desagradavelmente picante, mas poderá ser cozida, assada ou fervida.
A planta da batata doce é fácil de reconhecer; este pé produz flores cor de cravo. A batata 
doce deve ser fervida ou cozida, mas também pode ser comida crua, depois de dividida em 
pequenos pedaços que são postos a secar. A parte de cima, desta planta (a parte fora da terra) 
também dá boa verdura, quando fervida. Outras videiras semelhantes, e estas são numerosas, 
poderão oferecer raízes comestíveis; os brotos novos e as folhas novas substituem bem o 
espinafre. Nenhuma dessas plantas é venenosa.
Outro vegetal encontrado, algumas vezes, nas clareiras (ex-plantações), é o aipim, ou 
mandioca (no Norte: macaxeira). As grandes raízes desta planta devem ser utilizadas com 
cuidado, pois que existem duas variedades uma doce e outra brava, amarga. Somente pelo 
gosto é possível distingui-las. O aipim doce pode ser comido depois de cozido mas a 
mandioca brava é venenosa, a menos que seja tratada de maneira especial, antes de cozer. Os 
silvícolas ralam as raízes completamente, lavando e espremendo a massa feculenta em várias 
mudas de água e em seguida cobrem-na. Se você estiver alguma vez, em região em que haja 
possibilidade de aprender o modo de preparar o aipim trate logo de aprender o processo, que 
lhe poderá ser da maior utilidade, eventualmente, no futuro.
Nas clareiras pode, também existir amendoim, posto que este vegetal é cultivado em muitas 
regiões tropicais e subtropicais.
Os amendoins medram debaixo da terra. As suas sementes podem ser comidas cruas ou 
cozidas. Para obtê-las quebre as favas que são encontradas sob a terra.
Em áreas de plantações abandonadas poderão, igualmente, medrar abacaxis.
Muitas espécies de ervas comestíveis. comuns à zona temperada, são encontradas em clareiras 
e próximo à costa do mar, nos trópicos. Entre estas, destacam-se as beldroegas eo: varatros, 
também, chamados heléboros-brancos, que poderão ser cozidos como verduras. Mas cuidado 
com as raízes dos veratros ou heléboros que são venenosas.
8.4 AS FRUTAS 
8.4.1 AMORAS
As amoras silvestres, as framboesas, os morangos, etc. são, às vezes, achados em lugares 
elevados, nos trópicos.
Parecem-se com as espécies que você já conhece o suficiente para que logo as reconheça ao 
encontra-las.
Algumas poderão, talvez, ter gosto parecido ao do capim, portanto, desagradável. Mas afora 
isso, nada há que impeça que sejam usadas como alimento.
8.4.2 AS BANANAS DA TERRA, D’ÁGUA, FIGO, ETC.
(BANANÁCEAS)
Onde encontrá-las: - Por toda a região tropical e subtropical, se plantadas. As bananas 
maduras raramente são vistas nos cachos por que os passarinhos, os morcegos, os insetos e
outros bichos, devoram-nas no cacho, tornando-as inúteis para o consumo humano. Existem 
as bananas d'água, da terra, figo (cor-de-rosa avermelhado) e São Tomé. Existem algumas 
outras que não são citadas aqui. Os botões das flores são comestíveis, assim como as 
extremidades tenras, em fase de crescimento, da “ponta” de cima do tronco.
As bananas maduras poderão ser preservadas se forem cortadas e secadas ao Sol . Os brotos 
tenros, em crescimento, as partes interiores, moles, da grossa raiz da planta e o miolo tenro da 
base (parte baixa) do tronco, poderão ser comidos crus ou fervidos. Nenhuma espécie de 
banana silvestre é venenosa.
Um conselho útil - Use as folhas de bananeira como pratos. São bem resistentes e é fácil 
comer sobre elas. As folhas da bananeira também podem ser utilizadas como papel de 
embrulho. Melhor ainda do que isso, pois que são ótimas para conservar alimentos.
8.4.3 O MAMÃO - ONDE ACHAR
Por toda a zona tropical, à volta das clareiras e habitações abandonadas. Também em áreas 
abertas e ensolaradas, de mata virgem desabitada.
Características que os distinguem - O mamoeiro é uma árvore pequena de uns 3 metros de 
altura. A “madeira” do mamoeiro é mole. O seu tronco é oco. Não tente trepar nesse tronco. 
Quebrar-se-á sob o seu peso. O mamoeiro é uma planta fácil de reconhecer. 
O QUE COMER DA PLANTA
Pode-se comer , do mamoeiro, as folhas novas, as flores e as hastes. Mas coza 
cuidadosamente essas partes, em várias águas,
como se costuma fazer com todas as plantas comestíveis com sumo leitoso. O seu conteúdo 
de Vitamina A é muito elevado. 
O FRUTO
O mamão tem elevado teor de Vitamina C. Coma-o cru ou assado ou ainda como “vitamina” 
de mamão (liquefeito). O mamão verde poderá ser cozido ou colocado ao sol, onde secará em 
muito pouco tempo. Tenha cuidado em não deixar que o sumo lácteo da fruta verde (feito 
leite) respingue nos seus olhos. Este sumo causa dor intensa e cegueira temporária e, às vezes, 
permanente. O mamoeiro pode produzir até 100 mamões de uma só vez. 
8.4.4 AS MANGUEIRAS E AS MANGAS
As mangueiras são, por vezes, encontradas em clareiras abandonadas e nas cercanias das vilas 
e lugarejos abandonados e em ruínas. As frutas deliciosas da mangueira são algo maiores do 
que uma bola de bilhar, elípticas e algo achatadas. A casca, parecendo ao couro fino e 
pintalgada, de cor amarela ou esverdeada, contém a polpa comestível que se prende 
fortemente a um caroço grande, muito filamentoso e algo achatado. As frutas amadurecem do 
começo do verão até o começo do outono.
8.4.5 O BAMBU - (EXISTEM MUITAS ESPÉCIES)
Onde é encontrado – O bambu nas suas variadas espécies existe em maior abundância nas 
regiões temperados úmida e nas regiões tropicais. Os bambus são plantas de floresta, por 
excelência .
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS
A haste com nós, do bambu, distingue esta planta como sendo uma das espécies de grama 
(erva). Os bambus são as árvores da família da grama e ervas, em geral. Os bambus de 
tamanho menor, isto é, as espécies de menor tamanho, parecem-se ao capim do brejo, mas as 
espécies maiores poderão desenvolver hastes (caules) até 36 metros de altura e uns 15 
centímetros de diâmetro.
QUE COMER DA PLANTA
Os brotos novos do bambu são comestíveis e aparecem em grande quantidade durante e 
imediatamente após as chuvas. Estes brotos crescem com grande rapidez, alguns crescem 
tanto quanto 40 centímetros por dia.
Mas, como acontece com outras plantas silvestres, as propriedades comestíveis dos brotos de 
bambu variam. Todas as espécies de bambu devem ser fervidas a fim de se lhes remover o 
gosto amargoso; e talvez seja mesmo necessária uma nova fervura em segunda água. 
Algumas espécies têm de ser enterradas na lama durante uns três ou quatro dias, a fim de 
remover o gosto amargo. Os brotos de bambu podem ser salgados, crus ou fervidos, e 
comidos como “picles”; o seu valor alimentício equivale ao dos aspargos 
CUIDADO!
Os brotos de bambu são envolvidos por “bainhas” protetoras, as quais são resistentes em 
menor ou menor grau, cobertas de pêlos trigueiros ou vermelhos.
Se comidos, esses pêlos causam muita irritação à garganta.
Remova essas “bainhas”, exteriores antes de comer os brotos de bambu.
AS SEMENTES
A grã do bambu que floresce pode ser comida . Pulverize essa grã (a própria madeira, nova e 
tenra), adicione um pouco d’água, forme bolos com a massa ou ferva como o faria com o 
arroz.
8.4.6 A CANA DE AÇÚCAR
A cana de açúcar é muito comum através dos trópicos, mas não é natural. A cana de açúcar 
parece-se, um pouco, com milho de caule amarelo, verde ou avermelhado; as suas folhas são 
próximas do todo da planta mas não produzem “orelhas”. A camada externa do caule poderá 
ser tirada do mesmo modo que se pela uma fruta e o miolo mascado paro se aproveitar o seu 
sumo, que é refrescante, doce e nutritivo.
8.4.7 O INHAME
Existem, pelo menos, 700 espécies de inhames tropicais distribuídas nas partes tropicais e 
subtropicais do mundo inteiro.
Não confunda o inhame com a batata doce.
CUIDADO!
Algumas espécies de inhame são venenosas se for comido em estado verde (cru) . Se possível, 
procure informar-se com os naturais do local, sobre essa qualidade venenosa de inhame.
ONDE É ENCONTRADO O INHAME
Os inhames medram nas hortas abandonadas, junto às clareiras, nas áreas de mata cerrada, 
assim como nas florestas não muito densas . 
O QUE COMER DA PLANTA
Cozinhe todas as espécies de inhame. Os grandes tubérculos subterrâneos desta planta, 
parecem-se às batatas doces, mas todos são carnudos e mais ou menos da forma de um fuso e 
pesando até 10 quilos. 
Para preparar o inhame, corte-o, primeiro, em fatias finas. Todas as espécies de inhame 
podem ser comidas após terem sido cobertas com cinza de madeira e, em seguida, portas de 
molho em corrente d’água ou água salgada durante uns três ou quatro dias. Isto serve para 
neutralizar as propriedades venenosas de algumas espécies silvestres.
O método usual é o de abrir uma cova, colocar grandes pedras nessa cova e, em seguida, 
armar uma fogueira. Quando as pedras estiverem bem aquecidas, o alimento é colocado, na 
cova, sobre folhas verdes e a cova é coberta com folhas de palmeira ou outras folhas grandes. 
Sobre estas folhas grandes, pode-se acumular terra.
Em meia hora, pouco mais ou menos, o inhame estará pronto. O inhame poderá, também, ser 
fervido e triturado até formar uma massa parecida ao “purê” (mingau) de batatas..
8.4.8 O ARROZ
O arroz não é encontrado em estado nativo, podendo ser encontrado em plantações 
abandonadas.
O QUE COMER DA PLANTA
O grão que na fase de crescimento acha-se encerrado por entre a palha amarelada, é separado 
da espiga por meio de batimento (debulhamento). Se o grão estiver maduro e pronto para ser 
colhido,
ele cairá por si. Nesta fase, o arroz é de cor escura e de aparência fosca (não brilha). Também 
nesta fase, o arroz possui maior valor alimentício. Ao prepará-lo para ser comido, não o ferve 
porque isso transformará o arroz em uma massa gomosa. Prepare o arroz cozendo-o ao vapor.
8.4.9 AS PALMEIRAS
Existem distribuídas pelo mundo tropical, no mínimo 1500espécies diferentes de palmeiras. 
Elas crescem e se desenvolvem quase que em qualquer espécie de terreno - à beira da praia, 
nos brejos, no deserto,
nos prados e na mata cerrada. As palmeiras variam, em tamanho, de alguns metros até 30 
metros de altura.
Algumas são trepadeiras, como, por exemplo, as palmeiras rattan (rotins). As palmeiras 
apresentam-se sob grande variedade de formas mas são, geralmente, fáceis de reconhecer: 
pinuladas, isto é, com aparência de pena, tal como a palmeira-tamareira, as apalmadas, com 
aparência de uma mão espalmada. Assim são as palmeiras, como a palmeira leque (o “amigo 
do viajante”) e a “palmeira com vergôntea”, ou haste.
O QUE COMER DA PALMEIRA
O palmito, na maior parte das palmeiras, pode ser comido cozido ou cru. Acha-se localizado 
no topo do tronco, com freqüência bem “enterrado” na árvore, mas cingido pela coroa de 
folhas das partes posteriores em forma de bainha do pecíolo (do “talo”) da folha.
A SEIVA
A seiva de muitas palmeiras é potável e nutritiva.
OS FRUTOS
Os “coquinhos” das palmeiras são, geralmente, produzidos em cachos pendentes sob a coroa 
de folhas.
Os “coquinhos” de todas as palmeiras do Novo Mundo são comestíveis, embora muitos 
tenham a consistência da madeira e são, por isso, desagradáveis ao paladar. Nenhuma espécie 
de “coquinho” é venenosa.
Quando maduros, pode-se comer a polpa, e quando verdes, o miolo, que será tanto mais 
macio quanto mais verde for o coco.
O AMIDO
Enormes quantidades de amido (a “goma”) acham-se acumuladas nos troncos de algumas 
palmeiras,
inclusive das gigantes “buritis”.
O COQUEIRO
O coqueiro é encontrado em estado nativo e cresce por grande parte da zona tropical úmida, 
especial-mente na América tropical. O coqueiro cresce e se desenvolve principalmente junto 
da costa de mar, mas, algumas vezes, vegeta a alguma distância para o interior.
O QUE COMER
O palmito, ou seja, o miolo, o coração da palmeira de palmito, é um excelente vegetal; seja 
cozido ou mesmo cru. Este manjar delicado tem sido chamado de “Salada de Milionários”.
A NOZ DO COCO
Todo o folhelho da noz nova, ou parte do mesmo, poderá ter gosto doce; neste caso, chupe o 
folhelho como se fosse cana de açúcar. Beba o leite do coco. Você poderá obter mais
de 1/4 de garrafa de líquido refrescante, especialmente quando o coco é bem novo e a polpa 
(o miolo, a carne branca) se acha ainda em estado gelatinoso,
isto é, bem mole. O coco maduro, quando sacudido junto ao ouvido, fará um ruído parecido a 
um gargarejar.
Você não deverá, contudo, beber água de coco demasiadamente novo ou demasiadamente 
velho.
A polpa (branca) do coco, quando dura, deve ser ralada ou dividida em pequeninos pedaços; 
isto torna mais fácil a sua digestão. 
Os cocos caídos ao chão germinam no mesmo ponto onde caíram.
Nestes, tanto o leite quanto à “carne” (a polpa) são consumidos, mas a cavidade é cheia por 
uma massa esponjosa, chamada “o pão”.
Como esse pão no estado cru ou tostado dentro de ume cuia de coco, sobre as chamas. O seu 
gosta é agradável e é muito nutritivo. Os brotos do coco podem ser comidos como se fosse 
aipo.
COMO SUBIR NO COQUEIRO
Os cocos crescem em cachos, junto ao topo do coqueiro. Os troncos esguios e escorregadios 
são bem difíceis de escalar. Talvez seja necessário fazer uso de peconhas (termo usado no 
Norte do Brasil). São cintas que o indivíduo que trepa no coqueiro passa à volta do mesmo e 
do próprio corpo, para facilitar a subida pelo tronco e preservar-se de uma queda.
Para subir ao coqueiro, feche o laço em volta do tronco, deixando espaço suficiente para os 
pés, e firme-se nele com ambos os pés. O apoio que o tronco oferece à volta oposta do lado, 
suportará o seu peso. Eleve os braços e segure o tronco com ambas as mãos. Erga-se, então, 
endireitando o corpo, com apoio sobre o laço, a fim de chegar à nova posição. Repita o 
processo e você, possuindo a energia de um indivíduo normal, como é de supor que possua, 
poderá trepar até à copa do coqueiro.
COMO DESCASCAR O COCO
A noz do coco acha-se envolta por uma casca fibrosa que consiste de uma parte lisa e de um 
agregado (uma camada) de fibras duras, de embira. Se você possuir uma faca de mato ou um 
machado, não precisará remover a casca grossa de embira do coco para obter o líquido. Basta 
que aguce o contorno da extremidade oposta à do talo do coco com a casca e, uma vez feita a 
ponta, corte esta ponta juntamente com a ponta da noz do coco, com o que a água do coco 
poderá ser bebida.
Se você não dispuser de uma faca ou de um machado, utilize-se deste processo: crave no chão 
uma estaca de uns 10 centímetros de altura, mas de modo que fique inclinado de alguns graus. 
A ponta de cima da estaca, deverá ter a forma de uma cunha, de modo a poder separar bem as 
fibras da casca do coco. As fibras longitudinais, bem entendidos. Coloque-se, agora, à 
distância de alguns centímetros, pouco mais ou menos da estacada e, se, segurando 
firmemente o coco com ambas as mãos desça-o com energia sobre a cunha da ponta da 
estacada, mas calculando de modo que a cunha penetre na casca do coco, sem que venha a 
danificar a própria noz. Uma vez enterrada a cunha nas fibras, dê ao coco, um movimento de 
torção, a fim de ir logo removendo o primeiro pedaço de casca. Pela repetição deste processo, 
você poderá remover toda a casca, seja de coco verde ou maduro.
Uma vez separada a noz da casca, o seu problema resume-se em quebrar a noz. Para isto, 
segure-a em uma das mãos de modo que os “olhos” (as 3 manchas escuras de uma das 
extremidades da noz), que estão na extremidade antes ligada ao talo do coco (com casca), 
fiquem para cima. Dê um golpe seco, com uma pedra ou com uma extremidade de outro coco 
bem maduro, em ponto logo abaixo de cada “olho”. A noz, então, rachará, e o topo da noz (a 
“tampinha”) poderá ser retirado sem que haja perigo da água se derramar, perdendo-se. Fure 
os “olhos” da noz madura e beba o líquido. Para quebrar a noz, ponha-a de lado, sobre a 
palma da mão. Com a outra mão, segure uma pedra e, com ela, dê um golpe no meio da noz, 
após o que, você deverá dar um quarto de volta, e depois mais um golpe. Prossiga na 
operação de golpear e voltear o coco, até que se tenha partido ao meio.
8.5 O ÓLEO DO COCO
O óleo de coco constitui um bom preventivo contra as queimaduras do Sol e também atua 
com grande eficiência quando se trata de manter à distância os bichos-de-pé e outros insetos. 
O óleo de coco é usado também para cozinhar. Você poderá, também obter óleo pelo 
aquecimento da polpa (o “miolo”) do coco sobre fogo lento. Se dispuser de panela ou vasilha 
adequadas ou de um segmento cortado de um bambu, você poderá ferver o miolo do coco, 
dentro d’água. Ao esfriar a mistura, o óleo subirá e flutuará.
Os nativos da Oceania descobriram, entre outras coisas, que o óleo do coco é um bom 
preservativo contra os efeitos da água salgada ou sejam: úlceras e inchações. Antes de ir 
pescar nos recifes, esses nativos untam as pernas e os pés com óleo, o que conserva a sua pele 
em boas condições, mesmo que eles permaneçam por muitas horas dentro d’água salgada.
Bibliografia:
http://www.ouronegro.cjb.net
PLANTAS COMESTÍVEIS :Comer plantas não identificadas acarreta riscos de 
envenenamento e intoxicação. Sempre examine cuidadosamente cada planta 
que pensa em comer , notando seu hábitat e a estação do ano na qual ela 
cresce.
# TESTANDO AS PLANTAS : Em uma emergência ,você pode descartar 
muitas plantas nocivas com este teste simples : Plantas com seiva branca 
geralmente são venenosas, frutos amargos e peludos também são impróprios 
para consumo ;Desenhe as plantas testadas no bloco de anotações .Vamos 
aos critérios para o Teste :
Abra a planta e cheire > Rejeite qualquer planta que tenha cheiro de pêssego e 
amêndoa.
Esfregue a amostra suavemente na pele do lado de dentro de seu cotovelo.Veja se 
não há uma reação , como uma irritaçãoou erupção cutânea.
Encoste a planta nos seus lábios , e então no canto da boca cada um durante cinco 
(5) segundos.
Faça cada teste por cinco (5) segundos.Coloque um pedacinho da planta na ponta 
de sua língua e então sob a língua . Se não sentir queimação ou amortecimento , 
engula-o e aguarde cinco ( 5) horas . Se não houver nenhuma reação adversa , a 
planta deve ser segura 
Observe os pássaros e animais da região , é bem provável que descubra , plantas 
de que você possa se alimentar , pois geralmente , os animais e pássaros se 
alimentam de plantas silvestre , mas sempre atento para os teste .
1 Tançage: refogado.
2 Serraia: Estomago ou Salada
3 Tomate: suas folhas podem ser refogadas, seu 
fruto comido cru, ou fazer molho para 
complementar outro alimento
4 Almeirão: feito salada ou refogado.
5 Moranguinho Silvestre; pode ser comido cru ou 
feito suco.
6 Manquioca: suas raizes devem ser cozidas.
Também podem ser raspadas para fazer farinha.
7 Xuxu: Suas folhas podem ser úteis pra chá e o fruto 
comido cozido. Também pode ser usado para fazer 
doces junto com outras frutas.
8 Capim Santo / Cidreira: excelente bebida , chá 
calmante
9 Hortelã: excelente bebida refrescante e medicinal
10 Taboa/Tabúa: Planta de brejo quando cozida muito 
tenra e saborosa , Quando Verde e cozida – tão 
semelhante ao milho , Madura retira o pólen para 
farinha
11 Palmito: Palmeiras , cuidado com a Natureza , corte 
só o necessário para sobreviver
12 Bambu: seus brotos cozidos são alimentos muito 
saborosos
13 Palma: Os brotos jovens de algumas são 
comestíveis , outras não são seguras (teste)
14 Orégano: tempero e chá
15 Arruda: chá
16 Balsomo: Quando aquecido, solta um olheo que 
cura dores de ouvido e estago
17 Manjericão: tempero
18 Novalgina: feito chá é bom para dor de cabeça e 
febre.
19 Boldo: amassado com um pouco de água é bom 
para o estomago. Também pode ser ingerido como 
chá.
9. Ter um estojo pessoal de sobrevivência, com 15 itens, e saber usar cada um deles.
Kit de Sobrevivência 
O kit de sobrevivência pode ser uma das peças de equipamento mais 
úteis. O seu conteúdo pode variar, tendo em atenção o tipo de terreno 
para onde vamos, mas existe uma constituição base. O kit é de fácil 
utilização e não é caro, pode caber numa caixa de tabaco. É bom criar o 
hábito de transportar, "diariamente", a caixa (que pode caber facilmente 
no bolso de um casaco) e de verificar regularmente se o conteúdo não se 
deteriorou, dando particular atenção aos fósforos e aos comprimidos. Para 
evitar algum barulho, envolva o conteúdo do kit no algodão, que poderá 
ser utilizado para atear fogo.
O seu kit de sobrevivência deverá conter os seguintes objetos:
Fósforos, que deverão ser utilizados só em último caso, ou seja quando 
outros métodos de fazer fogo falharem;
Vela, fonte de luz útil para atear fogo (a cera de sebo pode ser comida 
em caso de emergência);
Pederneira, certifique-se de que a sua pederneira inclui serra - esta 
combinação permite uma utlização bastante grande, após acabarem os 
fósforos;
Conjunto de costura, ideal para consertar a sua roupa e outros 
materiais; 
Comprimidos purificadores de água, devem ser utilizados sempre que 
a água que vai consumir não ofereça confiança e não tem outro método 
de purificá-la;
Bússola de pequenas dimensões e preenchida com líquido (verificar se há 
fugas com regularidade);
Espelho, pode ser utilizado para sinalização;
Alfinetes de dama úteis para segurar peças de roupa, para utilizar como 
anzóis e para pequenas armadilhas;
Anzóis e linha, o conjunto de pesca deve ter a maior quantidade de linha 
possivel, deverá também incluir chumbadas;
Serra de arame que pode ser usada para cortar árvores de grande porte 
(para a proteger da ferrugem cubra-a c/ uma folha oleada);
Saco de plástico grande, para transporte de àgua e outros materiais, 
assim como é óptimo para destilação ao sol (construíndo-se alambiques 
ou aproveitando a transpiração das plantas);
Permanganato de potássio, tem várias aplicações desde anti-séptico a 
uma espécie de antibiótico quando dissolvido em água;
Arame de latão de ø 1,5 mm, para utilização em armadilhas para 
animais, repetitivamente. 
Fonte: www.arlivre.com
10. Explicar a necessidade de um bom sono, regime alimentar adequado, higiene pessoal e 
exercício apropriado. 
Sono
Fonte: http://www.cerebromente.org.br/n16/opiniao/dormir-bem1.html
A Importância do Sono 
Dra. Regeane Trabulsi Cronfli 
É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em 
geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, 
esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário,. Com isso acreditam, 
provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de 
"horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.
Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o 
sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.
Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem 
vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo 
a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o 
necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a 
infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .
Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o 
sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela 
Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos 
a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de 
álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias 
computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo 
nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no 
cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na 
capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, 
a atenção, a memória e o equilíbrio.
O sono e os hormônios
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é 
durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no 
funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do 
crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) 
ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma 
pessoa dormir. 
 
 As Fases do Sono 
Fase 1 Melatonina é liberada, induzindo o sono(sonolência)
Fase 2 Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve) relaxam-se os músculos e 
cai a temperatura corporal
Fases 3 
e 4
Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser 
liberado até atingir seu pico, no início da manhã
Sono 
REM
Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, 
quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a 
aumentar as freqüências cardíaca e respiratória
Qual é o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o 
acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam 
que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a 
fabricação do hormônio do crescimento.
A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante 
o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado 
produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corposente necessidade de ingerir 
maiores quantidades de carboidratos.
Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. 
A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo 
pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos 
contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o 
que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num 
estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram 
a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).
Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma 
característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. 
Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 
horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de 
terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a 
diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.
É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a 
criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da 
irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. 
É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o 
dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o 
necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não 
consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se 
alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para 
aprender coisas novas.
Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, 
irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, 
comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do 
raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.
Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento 
precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência 
a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda 
crônica da memória. 
 
 
Conselhos para Dormir Melhor 
• À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar nas 
quantidades 
Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes 
derivados da cola, pois todos são estimulantes ("despertam"). 
• Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que você chegue à fase de 
sono profundo. 
• Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro 
• Vede bem as janelas para não ser acordado(a) pela luz da manhã 
• Não leve livros estimulantes nem trabalho para a cama 
• Procure usar colchões confortáveis e silenciosos 
• Tire da cabeceira o telefone celular e relógios 
• Tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir 
dormir 
• Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono 
A Autora
Dra. Regeane Trabulsi Cronfli, médica formada pela Faculdade de Medicina da USP, 
especialista em Endocrinologia e Metabologia. 
Tel. (11)3862-9351.
regime alimentar adequado, 
higiene pessoal 
www.advir.com.br/saude
A Importância da Higiene
Autor/Fonte: Fonte: Folheto Higiene - Golden Cross 
Mantenha-se saudável!
Hábitos de Higiene
A higiene é a melhor arma para a manutenção da saúde.
Manter limpos nossos corpos e o ambiente em que vivemos é tarefa individual e 
indispensável.
Cada parte do nosso corpo tem características diferentes e precisa ser cuidada de uma maneira 
específica.
O BANHO
O banho diário é indispensável para eliminar as impurezas da pele, como também 
proporciona um ótimo relaxamento. Use bastante água, sabonete e uma boa esponja. 
Massageie todo o corpo; isso ajudará a limpeza, removerá as células mortas e ativará a 
circulação sanguínea, evitando problemas de pele como sarna e micoses. Seque bem todo o 
corpo.
Lave os cabelos com freqüência, observando suas características. Eles devem ser penteados 
diariamente e cortados periodicamente; isso ajudará no controle da queda, caspa, piolhos e 
seborréia.
Ao lavar o rosto, pela manhã, preste atenção se há secreção no canto interno dos olhos 
removendo-a com bastante água. Não esqueça de limpar as narinas, assoando-as devagar e 
cuidando para que fiquem desobstruídas. Após lavar as orelhas, cuidado: não use cotonetes 
em profundidade, você pode se machucar e até romper o tímpano. Seque delicadamente a 
parte externa.
A BOCA
A higiene da boca é outro aspecto importante. Os dentes devem ser escovados de manhã ao 
acordar, à noite antes de dormir e após cada refeição. O uso do fio dental também é 
recomendado. Com estes cuidados você manterá sempre um hálito agradável e um belo 
sorriso, evitando cáries e inflamações da gengiva. Dentes mal tratados podem afetar todo o 
organismo.
O SUOR
A sudorese é um problema desagradável, por isso tenha bastante cuidado com suas axilas. 
Lave-as bem, seque-as e faça uso de desodorante. Se o odor permanecer peça orientação 
médica.
AS MÃOS
As mãos, por estarem em contato com vários objetos, acabam acumulando muitos germes, 
por isso elas devem ser bem lavadas antes e depois de irmos ao banheiro, antes das refeições, 
sempre que pegarmos objetos sujos, ao chegarmos em casa ou no trabalho, antes de lidarmos 
com crianças, antes de manipularmos algum alimento. Isso evitará a propagação de inúmeras 
doenças.
O UMBIGO
O umbigo é um orifício que deve ser cuidadosamente higienizado, pois poderá exalar mau 
odor. Lavar bem com água e sabonete e secar cuidadosamente.
A HIGIENE ÍNTIMA
A higiene íntima é uma das mais importantes na prevenção e combate às doenças. Tanto o 
homem como a mulher devem ter especial atenção com esta área do corpo.
Os órgãos genitais devem ser bem lavador, com sabonete e bastante água, pelo menos uma 
vez ao dia, durante o banho e após as relações sexuais.
A mulher deve dar ainda mais atenção a este aspecto pois seus órgãos genitais, por serem 
internos, são mais facilmente contaminados. Não é indicado o uso de ducha vaginal, pois 
provoca alterações na flora, cuja função é evitar a instalação de inflamações oportunistas, 
como os corrimentos. Na presença de alguma secreção de coloração ou cheiro diferente do 
habitual, procure orientação médica. No período menstrual devem ser duplicados os cuidados.
Recomenda-se não só a higiene local, como o uso de absorventes íntimos descartáveis, que 
devem ser trocados várias vezes ao dia. Após o uso os absorventes devem ser embrulhados 
com cuidado e depositados no lixo. São recomendadas calcinhas claras e de algodão, que 
permitem melhor ventilação evitando alergias e irritações produzidas por outros materiais.
Os homens devem evitar cuecas apertadas. Recomenda-se as feitas de algodão.
Após o uso de camisinha, nas relações sexuais, ela deverá ser embrulhada e depositada no 
lixo. Nunca deverá ser reutilizada nem depositada no vaso sanitário.
A higiene do ânus, após cada evacuação, deve, preferencialmente, ser feita com uso de ducha, 
sabonete e toalha. Caso não seja possível recomenda-se o uso de papel higiênico, no sentido 
de frente para trás, pois evitará o contato das fezes com o aparelho urinário, prevenindo as 
infecções.
Após a utilização do papel, colocá-lo na lixeira ou no vaso sanitário. É importante lembrar de 
secar bem o pênis ou a vagina, após cada vez que urinar. Para isso pode ser utilizado papel 
higiênico.
É fundamental dar descarga no vaso sanitárioa cada vez que ele é utilizado.
Evite o uso de assento de vasos sanitários em locais públicos, mas, se não for possível, forre 
com papel higiênico antes de usá-lo e cuide para que as secreções sejam depositadas em seu 
interior, nunca na tampa ou no chão.
OS PÉS E MÃOS
Não basta lavar bem os pés, é necessário secá-los, principalmente entre os dedos. Assim 
evita-se frieiras, micoses e mau odor.
As unhas dos pés e das mãos devem ser cortadas e limpas com freqüência, para combater o 
aumento e a transmissão de germes, evitando verminoses, contaminações e várias doenças. 
Evite andar descalço.
HÁBITOS GERAIS
Existem alguns hábitos de higiene que devem ser divulgados e preservados para a boa 
convivência. É o caso de, ao tossir ou espirrar, proteger a boca com as costas da mão, para 
evitar que os germes espelidos atinham outras pessoas ao redor. Na ocorrência de gripes ou 
resfriados é indicado o uso de lenços descartáveis.
A ALIMENTAÇÃO
Qualquer alimento requer cuidados especiais de higiene:
• Lave as mãos antes de manipulá-los; 
• Proteja os alimentos de moscas e baratas; 
• Lave bem as frutas, verduras e legumes; 
• Filtre ou ferva e cubra a água para uso doméstico; 
• Cozinhe bem os alimentos. 
Os utensílios da cozinha também devem ser muito bem limpos, pois eles estarão em contato 
direto com os alimentos. Em bares e lanchonetes, dê preferência aos utensílios descartáveis ou 
bem lavados, para evitar a propagação de doenças como a hepatite.
AMBIENTES E LOCAIS PÚBLICOS
Procure conservar sua casa e ambiente de trabalho arrumados e limpos, principalmente a 
cozinha e o banheiro.
Utilize saco plástico para o lixo mantendo-o em recipiente fechado, não esquecendo de 
amará-lo bem quando for descartado. Isso evitará a propagação de germes e insetos.
Não jogue papel ou objetos no chão, procure sempre uma lixeira para depositá-los.
Quando for a locais públicos como praças, praias e bosques, leve um saco para colocar seu 
lixo. Depois deposite-o em uma lixeira. Não pixe os muros, calçadas, ,bancos ou monumentos 
públicos.
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
Os animais de estimação, se não forem devidamente tratados, podem ser agentes 
transmissores de doenças. Mantenha os seguintes cuidados:
• Local separado e limpo para habitarem; 
• Manutenção da higiene; 
• Vacinação; 
• Recolha sempre as fezes e lave o local onde o animal urinou; 
• Evite seu contato direto com crianças. 
Pêlos, pulgas, piolhos e secreções podem provocar alergias e transmitir moléstias graves. Ao 
levá-lo para passear, tenha sempre à mão jornal para recolher as fezes.
RESUMO DOS HÁBITOS DE HIGIENE
• Tome banho diário 
• Escove os dentes ao acordar, deitar e após as refeições 
• Lave as frutas, legumes e verduras antes de consumi-las 
• Não jogue lixo no chão 
• Só beba água filtrada 
• Corte e limpe as unhas 
• Mantenha a higiene íntima 
• Lave sempre bem as mãos 
• Conserve limpos os locais públicos 
• Evite andar descalço
exercício apropriado
Exercícios Físicos Ajudam na Saúde e na Doença
Autor/Fonte: Dr. Cesar Vasconcellos de Souza 
Mais um estudo confirma a eficácia da prática de exercícios.
Você já deve estar ciente de que exercícios físicos, especialmente ao ar livre, são eficazes 
para vários aspectos da saúde humana. Eles ajudam na prevenção assim como no tratamento 
de uma série de doenças físicas e mentais. 
Estudos confirmam isto com freqüência. A edição de 23 Jan 2006 a revista Preventive 
Medicine, publicou um trabalho científico com o título “Exercício regular, ansiedade, 
depressão e personalidade: Um estudo baseado na população”, feito por uma equipe (De 
Moor MH, Beem AL, Stubbe JH, Boomsma DI, De Geus EJ), do Departamento de Psicologia 
Biológica, da Universidade Vrije, em Amsterdam. Eles examinaram se exercícios regulares 
estariam associados com a ansiedade, depressão e personalidade numa grande amostra da 
população, em função da idade e sexo. Usaram uma amostra de adolescentes e adultos 
gêmeos que tiveram seu estilo de vida e saúde estudados no período entre 1991 e 2002. 
Verificaram a prática de exercícios, a presença de ansiedade, depressão e características da 
personalidade usando questionários. 
Desta amostra verificou-se que 51.4% praticavam exercícios físicos pelo menos 60 minutos 
por semana. Com o aumento da idade, houve uma diminuição nesta prática, ou seja, 70% dos 
indivíduos jovens praticavam exercícios enquanto que 30% dos adultos idosos o faziam 
regularmente. Dentre os adolescentes os rapazes exercitavam-se mais, enquanto que entre os 
idosos, as mulheres exercitavam-se mais.
Concluiu-se que os que exercitavam-se eram em média menos ansiosos,menos deprimidos, 
mais extrovertidos, mais voltados para a vida do que os não praticantes de exercícios. O 
estudo confirma e amplia os achados anteriores, de que exercícios regulares estão 
relacionados com menores índices de ansiedade, depressão e outros sintomas neuróticos, 
assim como com mais alta extroversão e procura de curtir a vida na população em geral.
Um outro estudo foi publicado em 11 Fev 2006 na Revista Européia de Enfermagem 
Oncológica (Euro J Oncol Nurs), com o título “O Efeito de um programa multidimensional 
sobre sintomas e efeitos-colaterais em pacientes com câncer e em tratamento 
quimioterápico”, feito por uma equipe (Andersen C, Adamsen L, Moeller T, Midtgaard J, 
Quist M, Tveteraas A, Rorth M) do Departamento de Oncologia do Hospital Universitário de 
Copenhagen, Dinamarca. O alvo do estudo era avaliar os efeitos de uma intervenção de 6 
semanas com atividades físicas estruturadas, relaxamento, massagem, e técnicas de percepção 
corporal. Foi um estudo prospectivo e exploratório, tendo tido 54 pacientes completado todos 
os requisitos para o mesmo.
Os pacientes registravam num diário, classificando-os numa escala de 0 a 4, doze possíveis 
sintomas/efeitos colaterais, tais como: perda do apetite, náusea, vômitos, diarréia, perda do 
tato, prisão de ventre, fadiga física, fadiga mental, dor muscular, dor nas articulações, outra 
dor, fadiga ligada ao tratamento. Durante o programa houve uma diminuição de 10 dos 12 
efeitos colaterais ligados ao tratamento do câncer. Os autores encontraram um alto nível de 
boa resposta para a melhora da dor. Os resultados gerais do estudo revelam que um programa 
de exercícios de seis semanas para os pacientes com câncer estando em quimioterapia, pode 
conduzir a uma redução dos sintomas relacionados com o tratamento.
 
11. Explicar a necessidade dos Primeiros Socorros. Além desta especialidade, conhecer a 
prevenção, os sintomas, e o tratamento de primeiros socorros para o seguinte:
a. Hipotermia
b. Mordida de cobra venenosa (Apostila da Especialidade de Primeiros Socorros)
c. Insolação (Apostila da Especialidade de Primeiros Socorros)
d. Exaustão 
e. Arbustos venenosos 
f. Feridas ou machucados com infecção (Apostila da Especialidade de Primeiros 
Socorros)
g. Enjôo provocado por altitude 
h. Desidratação (Apostila da Especialidade de Primeiros Socorros)
Hiportemia
A Hipotermia é uma condição médica na qual a temperatura corporal da vítima abaixou 
significativamente abaixo do normal e seu metabolismo começou a ser prejudicado. Isso 
ocorre quando a temperatura corporal fica abaixo do 35 graus Celsius. Se a temperatura 
corporal ficar abaixo de 32 graus Celsius a condição pode ficar crítica e até fatal. 
Temperaturas abaixo de 27 graus são quase sempre fatais, embora pessoas tenham 
sobrevivido com temperatura de 14 graus. 
Por razões desconhecidas, em casos raros, pessoas que ficam criticamente inconscientes e 
aparentemente mortas em águas muito frias são ressuscitadas, ainda que fosse esperada a 
morte por afogamento ou hipotermia. 
Tipos de hipotermia
Há três tipos de hipotermia: aguda, subaguda e crônica.
* Hipotermia aguda é a mais perigosa; a temperatura corporal cai muito rapidamente, 
geralmente em segundos ou minutos, comoquando a vítima cai em um lago coberto por gelo.
* Hipotermia subaguda ocorre em escala de horas, mais comumente por permanecer em 
ambiente frio por muito tempo.
* Hipotermia crônica é tipicamente causada por alguma enfermidade.
Tratamento da hipotermia
O tratamento da hipotermia envolve aumentar a temperatura corporal da vítima. Porém, os 
primeiros socorres a alguém com hipotermia devem ser feitos com cuidado.
* Não massageie ou esfregue a vítima.
* Não dê álcool.
* Não trate qualquer ulceração causada pelo frio.
* Não deixe que o corpo fique na vertical.
Qualquer uma dessas ações irá desviar o sangue dos órgãos internos críticos e agravarão a 
situação.
O que você deve fazer:
* Chame os serviços de emergência.
* Leve a vítima a um abrigo.
* Se possível, coloque a pessoa de roupas numa banheira com temperatura média.
* Coloque garrafas de água quente enroladas em meias de algodão nas axilas e as pernas da 
vítima.
* Dê comida e bebida quente.
* Monitore a vítima e esteja preparado para a ressuscitação cardio-pulmonária.
Remova a roupa molhada somente se tiver outra para colocar no seu lugar.
Se a hipotermia ficou severa, notavelmente se a pessoas está incoerente ou inconsciente, 
reaquecimento deve ser feito sob circunstâncias estritamente controladas em um hospital. 
Leigos devem apenas remover a vítima do ambiente gelado, dar bebida quente (não muito 
quente porque poderia ocasionar choque de temperatura) e levar a pessoa para o cuidado 
médico o mais rápido possível. Na hipotermia o reaquecimento rápido pode causar arritmia 
cardíaca. 
Exaustão pelo Calor
A exaustão (prostração) pelo calor é uma condição resultante da exposição ao calor durante 
muitas horas, em que a perda excessiva de líquidos em decorrência da sudorese intensa 
acarreta fadiga, hipotensão arterial e, algumas vezes, o colapso.
A exposição a temperaturas elevadas pode fazer com que a pessoa perca uma quantidade 
excessiva de líquido pelo suor, particularmente durante um esforço físico intenso ou 
exercício. Junto com a perda líquida, ocorre a perda de sais (eletrólitos), que altera a 
circulação e a função cerebral. Como resultado, pode ocorrer a exaustão pelo calor. Esta 
parece ser grave, mas, raramente, é.
Sintomas e Diagnóstico
Os principais sintomas são a fadiga crescente, a fraqueza, a ansiedade e a sudorese abundante. 
A pessoa pode ter sensações de desmaio ao ficar em pé, pois o sangue acumula-se nos vasos 
sangüíneos dos membros inferiores, que encontram- se dilatados pelo calor. Os batimentos 
cardíacos tornam-se lentos e fracos; a pele fica fria, pálida e viscosa e a pessoa apresenta 
confusão mental. A perda líquida reduz o volume sangüíneo, baixa a pressão arterial e pode 
fazer com que a pessoa entre em colapso ou desmaie. Geralmente, a exaustão pelo calor pode 
ser diagnosticada baseando-se nos sintomas.
Tratamento
O principal tratamento consiste na reposição líquida (reidratação) e de sal. Geralmente, basta 
a pessoa deitar completamente ou ficar recostada com a cabeça mais baixa que o restante do 
corpo e consumir bebidas frias e levemente salgadas em intervalos de alguns minutos. 
Algumas vezes, a reposição líquida é administrada pela via intravenosa. Também ajuda o fato 
da pessoa passar para um ambiente fresco. Após a reidratação, a pessoa freqüentemente 
recupera-se de forma rápida e completa. Quando a pressão arterial e a freqüência de pulso 
permanecem baixas por mais de uma hora apesar do tratamento, deve-se suspeitar de uma 
outra condição.
Fonte: http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec24_280.htm
 Plantas Venenosas 
As plantas venenosas mais comuns são as sementes e bagas de laburno e beladona, as batatas 
verdes e certos cogumelos. Se uma criança as comer, os sintomas do envenenamento incluem 
vómitos, diarreia e dores no estômago.
Se for possível entregue uma amostra da planta ao pessoal da ambulância ou do hospital para 
facilitar a escolha do tratamento.
MEDIDAS PREVENTIVAS
1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças.
2 - Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e 
características.
3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos (fazer 
comidinhas, tirar leite, etc.).
4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica.
5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes 
seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento 
elimina a toxicidade da planta.
6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e 
principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser 
manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem 
as mãos após esta atividade.
7 - Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde a planta para 
identificação.
8 - Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região.
Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/Arvores/plantas_toxicas.htm
Enjôo provocado por altitude
A doença da altitude elevada (mal da montanha) é um distúrbio causado pela falta de 
oxigênio em altitudes elevadas. O distúrbio pode ter várias formas, primeiro uma forma 
dominante e, em seguida, uma outra forma.
À medida que a altitude aumenta, a pressão atmosférica diminui e menos moléculas de 
oxigênio estão disponíveis no ar mais rarefeito. Esta diminuição do oxigênio disponível afeta 
o corpo de muitas maneiras: a freqüência e a profundidade da respiração aumentam, alterando 
o equilíbrio entre gases nos pulmões e no sangue, aumentando a alcalinidade do sangue e 
alterando a distribuição de sais (p.ex., potássio e sódio) nas células. Como conseqüência, a 
água é distribuída de modo diferente entre o sangue e os tecidos. Essas alterações são a 
principal causa da doença da altitude elevada. Nas altitudes elevadas, o sangue contém menos 
oxigênio, produzindo uma coloração azulada da pele, lábios e unhas (cianose). Ao longo de 
algumas poucas semanas, o organismo responde produzindo mais eritrócitos (hemácias, 
glóbulos vermelhos) para transportar mais oxigênio até os tecidos.
Os efeitos da altitude elevada dependem de quão alto e de quão rápido a pessoa sobe. São 
poucos os efeitos perceptíveis abaixo de 2.200 metros, mas eles são comuns acima de 2.800 
metros após uma ascenção rápida. A maioria das pessoas ajusta-se (aclimatação) a altitudes 
de até 3.000 metros em poucos dias, mas a aclimatação a altitudes mais elevadas pode levar 
muitos dias ou semanas.
Sintomas
A doença da altitude elevada aguda manifesta-se em muitas pessoas que vivem ao nível do 
mar quando elas ascendem a uma altitude moderada (2.400 metros) em 1 ou 2 dias. Elas 
apresentam falta de ar, aumento da freqüência cardíaca e cansaço fácil. Aproximadamente 
20% delas também apresentam cefaléia (dor de cabeça), náusea ou vômito e distúrbios do 
sono. A maioria melhora em poucos dias. Este distúrbio benigno, que raramente não passa de 
uma sensação desagradável, é mais comum em pessoas jovens que entre as mais velhas.
O edema pulmonar da altitude elevada, um distúrbio mais grave em que ocorre um 
acúmulo de líquido nos pulmões, pode ocorrer posteriormente à doença da altitude elevada 
aguda. O risco de edema pulmonar da altitude elevada é um pouco maior nas pessoas que 
vivem em altitudes elevadas, sobretudo crianças, quando elas retornam à altitude elevada após 
passarem de 7 a 10 dias ao nível do mar. As pessoas que já apresentaram um episódio prévio 
apresentam uma maior probabilidade de apresentar um outro, e mesmo uma infecção 
respiratória leve (p.ex., resfriado comum) parece aumentar o risco. O edema pulmonar da 
altitude elevada é muito mais comum em homens que em mulheres. Habitualmente, ele ocorre 
de 24 a 96 horas após a ascenção até a subida e é incomumabaixo dos 2.700 metros.
A dificuldade respiratória é mais grave no edema pulmonar das altitudes elevadas do que na 
doença da altitude elevada aguda. Mesmo um esforço discreto causa falta de ar. A tosse é 
comum, sendo seca e irritativa no início e, posteriormente, produtiva. Uma grande quantidade 
de escarro, freqüentemente róseo ou inclusive sanguinolento, pode ser expectorado. O edema 
pulmonar da altitude elevada pode piorar rapidamente e em poucas horas evoluir de uma 
doença moderada para uma potencialmente letal.
O edema cerebral da altitude elevada, a forma mais grave da doença da altitude elevada, 
pode ocorrer espontaneamente nas 24 a 96 horas que sucedem a chegada a uma grande 
altitude, ou pode ser precedido pela doença da altitude elevada aguda ou pelo edema 
pulmonar da altitude elevada. No edema cerebral da altitude elevada, ocorre um acúmulo de 
líquido no interior do cérebro. Um sinal de alarme precoce é a ataxia (dificuldade de andar), 
que pode ser acompanhada por movimentos desajeitados dos dedos ou das mãos. A cefaléia é 
mais intensa que a da doença da altitude elevada aguda. Um pouco mais tarde, a pessoa pode 
ter alucinações, mas, freqüentemente, elas não são reconhecidas como tais. Quanto maior a 
altitude, maior o comprometimento da capacidade de julgamento e da percepção. Os sintomas 
podem ser semelhantes aos produzidos pelo consumo de álcool. O edema cerebral da altitude 
elevada pode evoluir em poucas horas de um distúrbio leve para um potencialmente letal. 
Uma pessoa com suspeita de apresentar edema cerebral da altitude elevada deve ser 
transferida imediatamente para um local mais baixo.
O edema da altitude (inchaço das mãos e pés e, ao despertar, da face) freqüentemente ocorre 
em excursionistas, alpinistas e esquiadores. Em parte, o edema da altitude é causado pela 
alteração da distribuição dos sais que ocorre no organismo em altitudes elevadas, mas o 
esforço extenuante produz alterações na distribuição dos sais e água mesmo ao nível do mar.
A hemorragia retineana da altitude elevada (pequenos focos de sangramento da retina na 
parte posterior do olho) pode ocorrer após a ascenção, inclusive até uma altitude moderada. 
Esta condição raramente produz sintomas e desaparece espontaneamente, exceto nos raros 
casos em que a hemorragia ocorre na parte do olho responsável pela visão central (a mácula). 
Neste caso, um pequeno ponto cego é perceptível. Raramente, ocorre borramento da visão ou 
inclusive cegueira em um ou em ambos os olhos. Aparentemente, esses episódios são uma 
forma de enxaqueca e desaparecem imediatamente após a descida.
A doença da altitude elevada subaguda é um distúrbio incomum que foi descrito em 
crianças chinesas nascidas ou levadas para locais de altitude moderada e em soldados 
acantonados em altitudes superiores a 6.000 metros durante muitas semanas ou meses. Este 
distúrbio é causado pela insuficiência cardíaca, resultando em um grande acúmulo de líquido 
nos pulmões, no abdômen e nos membros inferiores. A descida para uma altitude mais baixa 
cura a condição e é necessária para salvar a vida da vítima.
A doença crônica da montanha (doença de Monge) desenvolve-se gradualmente em alguns 
habitantes de locais de altitude elevada após muitos meses ou anos. Os sintomas incluem a 
falta de ar, a letargia e muitas dores e desconfortos. Pode ocorrer a formação de coágulos 
sangüíneos nos membros inferiores e nos pulmões e insuficiência cardíaca. A doença da 
altitude elevada crônica se desenvolve quando o organismo supercompensa a falta de 
oxigênio através da produção excessiva de eritrócitos. A pessoa torna- se incapacitada e pode 
morrer se não for levada a uma altitude mais baixa.
Prevenção
O melhor modo de se prevenir a doença da altitude elevada consiste em realizar a ascensão 
lentamente, levando 2 dias para atingir a altitude de 2.400 metros e um dia a mais para cada 
300 a 600 metros adicionais. A ascenção em um ritmo em que a pessoa sente-se confortável é 
melhor que seguir um programa pré-estabelecido rígido. Pernoitar no meio do caminho 
também contribui para diminuir os riscos. O condicionamento físico pode ajudar, mas não 
garante que uma pessoa irá sentir- se bem em altitudes elevadas. É aconselhável que sejam 
evitados esforços vigorosos durante 1 ou 2 dias após a chegada ao local de destino. Ingerir 
líquidos adicionais e evitar o sal ou alimentos salgados também pode ser útil, embora essas 
medidas não tenham sido comprovadas. O consumo de álcool em altitudes elevadas deve ser 
feito com cautela. Uma bebida alcóolica consumida em um local muito elevado parece ter o 
dobro do efeito que ao nível do mar e os efeitos do uso abusivo de álcool são semelhantes a 
algumas formas da doença da altitude elevada.
A doença da altitude elevada aguda é minimizada pelo uso de doses baixas de acetazolamida 
ou de dexametasona no início da ascensão e por alguns poucos dias. O médico pode 
prescrever a nifedipina para as pessoas que apresentarem vários episódios de edema pulmonar 
da altitude elevadas. O ibuprofeno é mais eficaz que outras drogas no alívio da cefaléia 
causada pela altitude elevada. O consumo freqüente de pequenas refeições ao invés de 
refeições volumosas também é benéfico.
Tratamento
Geralmente, os casos leves da doença da altitude elevada aguda desaparecem em 1 a 2 dias 
sem outro tratamento que a ingestão de uma maior quantidade de líquido para repor a perda 
líquida por meio da sudorese e da respiração rápida de ar seco. O uso de ibuprofeno e a 
ingestão de líquidos adicionais ajudam a aliviar a cefaléia. Quando o problema é mais grave, a 
acetazolamida e/ou a dexametasona geralmente são úteis.
Como em alguns casos o edema pulmonar da altitude elevada pode ser fatal, a pessoa afetada 
deve ser observada rigorosamente. Freqüentemente, o repouso ao leito e a administração de 
oxigênio são eficazes. Contudo, quando essas medidas não surtem efeito, a pessoa deve ser 
transportada para uma altitude mais baixa imediatamente. A nifedipina tem ação imediata, 
mas seus efeitos duram apenas algumas horas e ela não substitui o transporte da pessoa 
gravemente afetada para uma altitude mais baixa.
O edema cerebral da altitude elevada, que também pode ser fatal, é tratado com um 
corticosteróide (p.ex., dexametasona). No entanto, em casos graves, esta medicação somente é 
administrada enquanto são realizados os preparativos para transportar a pessoa para uma 
altitude mais baixa. Quando o edema pulmonar ou cerebral da altitude elevada piora, qualquer 
retardo da descida pode ser fatal.
Após a descida, as pessoas que apresentarem qualquer forma da doença da altitude elevada 
melhoram rapidamente. Quando isto não ocorre, uma outra causa do distúrbio deve ser 
investigada. Quando a descida imediata não é possível, um dispositivo que aumenta a pressão, 
simulando uma descida de várias centenas de metros, pode ser utilizado para tratar uma 
pessoa gravemente doente. Este dispositivo (saco hiperbárico) consiste em uma tenda ou em 
um saco de tecido leve e uma bomba manual. A pessoa é colocada no saco. Após este ser 
hermeticamente fechado, a pressão em seu interior é aumentada com a bomba. A pessoa 
permanece no saco de 2 a 3 horas. Este procedimento é uma medida temporária valiosa, sendo 
tão benéfica quanto a administração de oxigênio suplementar, que freqüentemente não está 
disponível durante uma escalada de montanha.
Fonte: http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec24_282.htm
12. Demonstrar duas formas de sinalizar pedidos de socorro.
Dentro d’agua: com pequenos saltos dentro d’água, agitar os braços acima da cabeça 
lateralmente.
Código Morse: com sons ou sinais de luz, três sinais curtos, três longos e três curtos.
Sinais para aeronaves: ver tabela de sinais anexo.
 
13. Demonstrar os princípios que devem ser respeitados para se andar silenciosamente e 
esconder-se, em caso de necessidade.
Andar silenciosamente:Evitar pisar em folhar e galhos secos;
Não conversar alto;
Evitar assovios;
Esconder-se:
Usar recursos naturais do local para fazer um abrigo;
Utilizar as regras de silêncio citadas acima;
 
14. Explicar como preparar-se e providenciar abrigo nas seguintes condições:
a. muita neve 
A própria neve pode ser usada como abrigo. Assim como os esquimós, pode-se fazer blocos 
de neve e junta-los, fazendo um inglu. A neve protegera do vento.
b. áreas rochosas 
As regiões rochosa, geralmente, possuem muitos abrigos naturais, mas, também é propicia a 
ventos. Havendo uma lona, pode-se jogar a mesma sobre uma grande rocha e fazer o abrigo. 
Outra forma, é usando pedra menores, fazer uma parede entre duas grandes rochas, 
protegendo se assim do vento.
c. pântanos 
Nestas regiões, deve-se ter cuidado principal com a humidade, portanto, não se poderá fazer o 
abrigo diretamente no solo. Assim sendo, o abrigo devera ser construído longe do chão 
através de uma plataforma ou diretamente em arvores, como no caso dos mangues.
d. Florestas
Este local é o mais fácil de construir abrigos, em virtude da grande quantidade de matérias 
que poderá ser usado. Pode-se usar folhas de palmeiras, bananeiras, capim, como teto, ou 
parede. Também pode-se usar arvores como apoio.
 
 
15. Preparar um cardápio equilibrado para duas pessoas, durante um fim de semana. Preparar 
estas refeições durante um acampamento, em fogueira ou em fogão de acampamento. 
Arquivo anexo
16. Conhecer as regras necessárias para se respeitar as áreas silvestres e saber como contribuir 
para a conservação destas áreas.
 A regra áurea de preservação da natureza é:
“Da natureza nada se leva, a não ser lembranças, nada se deixa a não ser pegadas, nada se tira 
a não ser fotografias”.
Todo passeio em meio a natureza tem de se usar regras básicas para preservação:
Não jogar lixo na natureza;
Não cortar arvores ou arbustos;
Não matar ou caçar animais arbitrariamente.
Como contribuir para a conservação:
Participar de projetos de reciclagem;
Usar materiais feitos com produtos recicláveis;
Promover programas de conscientização para prevenção do meio ambiente;
Participar da coleta de lixo seletivo.
17. Demonstrar como fazer os nós a seguir, e conhecer a utilidade de cada um:
a. Lais de guia 
b. Volta de Fiel 
c. Pescador Duplo 
d. Figura em Oito 
e. Prusik 
f. Laçada Dupla 
g. Direito 
h. Pescador 
i. Quadrado 
Ver anexo 1
Anexo 13
Equipamento necessário para um acampamento
Equipamento Pessoal
Peças pessoais Camping Higiene Pessoal Cozinha
Uniforme completo Forro para chão Papel higiênico Prato Plástico
Uniforme de 
atividades
Mochila Toalha Caneca
Cobertor Lanterna à pilha Sabonete Colher
Lençol Saco de dormir ou 
colchonete
Estojo de costura (linha, 
agulha, botões, etc.)
Travesseiro Cantil Escova de dentes
Fronha Bússola Pasta de dente
Lição da Escola 
Sabatina
Cordinha Pente
Bíblia Shampoo e 
Condicionador
Chinelo
Tênis
Bota de borracha
Agasalho
Meias
Calção
Roupa de banho
Chapéu
Capa de chuva
 
Equipamento de Grupo
Camping Higiene Cozinha
Barracas Lona para Latrina Panelas
Enxada Detergente Fogão
Pá Esponja para louça Fósforo
Lona Papel Higiênico Alimentação
Sisal Sacos de lixo
Machadinha
Facão
 
Anexo 14
Manuseio de Faca, Facão, Machado e Machadinha
Faca de Mato
A faca de mato é uma ferramenta bastante útil para o Desbravador e, por isso, deve ser 
bem comprada e bem cuidada. 
Ao comprares a faca de mato, verifica se o cabo é resistente e se está bem equilibrada. 
Normalmente as facas de mato já são vendidas com uma bainha. Se a tua não tiver, 
deves arranjar-lhe uma o mais depressa possível. Podes sempre decorar a bainha da faca 
com coisas que te identifiquem, como uma espécie de marca pessoal.
Para verificares se a faca está bem equilibrada, tenta 
precisamente equilibrar a faca em cima de um dedo, 
colocando este no início da lâmina, mesmo junto ao 
cabo.
Como entregar a Faca de Mato a outra pessoa
Alguns acabam sempre por se cortarem com facas de mato (e mesmo canivetes) ao 
receberem-nas de outra pessoa. O Desbravador deve saber como entregar corretamente uma 
faca de mato, e também ter o devido cuidado ao recebê-la de outra pessoa.
Não há uma maneira única de entregar a faca de mato. Apenas é preciso ter cuidado para 
ninguém se cortar na lâmina. 
NÃO - ao dar a faca com a lâmina para a frente, a pessoa que 
a recebe pode-se cortar, mesmo que lhe vá pegar no cabo. 
Uma faca deve sempre ser entregue co m o cabo livre para se 
lhe pegar.
NÃO - quando a pessoa que recebe puxar a faca, a 
lâmina desliza sobre os dedos de quem está a 
entregar, cortando-os de imediato.
SIM - a pessoa que entrega a faca de mato nunca 
se corta, porque os dedos estão fora do alcance 
da lâmina. Por seu lado, a pessoa que a recebe, tem o cabo completamente livre para lhe 
pegar, ficando igualmente fora do alcance da lâmina.
Como cortar um pau com a Faca de Mato
Para evitar que se corte um dedo ou uma mão, os movimentos da faca devem ser sempre 
feitos para fora do nosso corpo, no sentido oposto à mão com que seguramos no pau ou ramo. 
Assim, a lâmina da faca nunca vem contra nós por azar!
SIM NÃO
Cuidados a ter com a Faca de Mato
A faca deve andar sempre na bainha, quando não estiver sendo usada. No fim dos 
acampamentos e atividades, deves sempre cuidá-la, seguindo os seguintes passos:
1- limpá-la cuidadosamente de todos os detritos, usando petróleo se for preciso;
2- secar bem toda a faca, por causa da ferrugem;
3- afiar bem a lâmina para ficar pronta para a próxima atividade;
4- untar toda a lâmina (e outras partes metálicas) com óleo para a proteger da ferrugem;
5- embrulhá-la num bocado de plástico, para conservar o óleo; 
6- guardá-la numa gaveta ou caixa onde ficará em segurança.
Enquanto estás no campo e te estás a servir da faca de mato, podes 
precisar de a pousar e não teres a bainha perto, ou então teres a faca tão 
suja que não a queiras guardar na bainha. Alguns 
cometem os maiores erros nestas alturas, mas você, como 
bom desbravador, farás o correto.
NUNCA deves espetar a faca numa árvore viva nem 
na terra. Se espetares a lâmina na terra poderás 
encontrar uma pedra que te estrague o fio da lâmina. 
De qualquer maneira, mesmo espetando em areia, há 
sempre prejuízo para o fio da lâmina. 
Para além disto, deves ainda ter o cuidado de deixar a faca de maneira a que ninguém se 
corte na lâmina. Deixar a lâmina no meio do chão é um dos erros mais comuns de alguns: 
para além de apanhar demasiada umidade e de alguém a poder pisar e parti-la, alguém 
descalço ou de chinelos pode passar e cortar-se. Também espetar uma faca num cepo pode 
ser perigoso, pois alguém se pode cortar ao passar com um pé ou uma mão, para além de 
acabar por torcer o bico da faca caso seja espetada de ponta. 
Deves nunca esquecer que quando espetas uma faca 
num cepo, é apenas por alguns minutos ou 
segundos, e que o local não pode ser freqüentado por 
outras pessoas, senão alguém se pode cortar.
NÃO deves usar a tua faca de mato (ou canivete) num veículo em movimento, como por 
exemplo num comboio ou autocarro. Um solavanco inesperado pode causar um acidente com 
a lâmina. No caso de uma travagem brusca, a faca pode vir mesmo a espetar-se no corpo (teu 
ou de outra pessoa).
Quando começas a usar a faca de mato, e tal como no caso do machado, deves ter a 
preocupação de verificar se tens pessoas junto a ti, que poderiam vir a ser vítimas de algum 
deslize da lâmina.
Se transportares a tua faca de mato dentro da mochila, deves ter cuidado para não a enfiar à 
força no meio das coisas, pois o bico da faca pode furar a bainha e rasgar o material ou 
mesmo a mochila.
Ao cortares uma espia ou cabo, não cortes na vertical, mas sim obliquamente, tal como com o 
machado.
Machadinha
A diferença entre o machadoe a machada (ou machadinha) está no tamanho. O machado é 
grande e usa-se com as duas mãos. A machada é mais pequena e basta uma mão para a 
manobrar. O Desbravador costuma usar a machadinha. 
Nomenclatura do Machado:
 
Utilização do Machado
O Desbravador sabe usar o machado e a machada corretamente.
A machada, usada só com uma mão, requer mais pontaria do que 
força. De fato, os golpes com a machada são dados 
pausadamente, calculando sempre o local do golpe, e 
sem excesso de força. 
Uma machada não se pega com as duas mãos desferindo fortíssimos golpes no alvo.
O machado, apesar de ser pegado com 2 mãos, usa-se também pausadamente, sem força 
excessiva e apostando sempre na pontaria.
SIM
A machada, por poder ser usada apenas com uma mão, deve ser 
pegada pela «pega», na ponta do cabo, e não a meio do cabo. 
Tem-se melhor balanço, e é preciso fazer-se menos força.
 NÃO
Sempre que se começa a usar um machado, deve-se verificar o seguinte:
1- se a cunha está bem fixa; mergulhar o machado em água faz inchar a madeira e assim 
garantir melhor a fixação do cabo na lâmina;
2- se não há ninguém à volta que possa ser atingida por um golpe;
Para cortar um ramo, nunca o devemos fazer 
em cima da terra, pois a lâmina acabará 
sempre por se enterrar no solo, estragando o 
fio. Deve-se sempre apoiar o ramo em cima de 
um cepo mais grosso.
O ponto onde vamos cortar deve estar bem apoiado e o mais fixo 
possível. 
Nunca se deve desferir golpes com o machado sobre 
um ponto do ramo que esteja sem apoio, pois o 
efeito será muito pouco e o ramo ao vibrar pode 
fazer com que o machado salte e atinja o utilizador.
SIM
NÃO
SIM NÃO
A inclinação do machado é importantíssima para os 
efeitos dos golpes. Nunca se devem dar os golpes com a 
lâmina num ângulo de 90º, ou seja, na vertical. Deve-se 
inclinar sempre o machado para fazer aproximadamente 
um ângulo de 60º. 
Os golpes devem ser alternados, ora inclinado para a esquerda ora para a direita.
O machado nunca deve ser usado como martelo, pois não foi para isso que foi 
feito.
 
Desbastar um Tronco
 Para limpar ou desbastar um ramo ou tronco, começa-se pelo 
início (parte mais grossa) e vai-se avançando em direção à 
ponta, no sentido de crescimento da árvore. Se os golpes forem 
dados no sentido contrário, acabará por rachar o tronco. 
 
Cortar um tronco na vertical
(ou abater uma árvore)
A técnica apenas precisa de duas zonas de golpe: a primeira de 
um lado, e a segunda do lado oposto e mais em cima. Esta 
técnica aplica-se tanto para um ramo, como para 
NÃO
SIM
um tronco, como para uma árvore. No caso de uma árvore, esta cairá para o lado da primeira 
zona de golpe.
 Para cortar uma vara verde, seguras pela parte de cima 
para a vergar. Os golpes devem ser dados com inclinação 
de 60º e não perpendicularmente à vara. Vergar a vara 
aumenta o efeito de corte do machado.
Rachar Lenha
Para rachar lenha, começas por cravar a lâmina 
no tronco (não precisa de ser com muita força), 
junto a uma das extremidades. 
De seguida, vais batendo com o conjunto tronco-
machado em cima de um cepo. 
Aos poucos e poucos o machado vai-se 
enterrando cada vez mais no tronco, rachando-o 
ao meio.
 
Fazer uma Estaca
Para afiar uma estaca, deves apoiá-la em cima de um cepo, e golpeares 
com pontaria, como na figura a esquerda. A cada golpe rodas um pouco 
a estaca.
NÃOSIM
Uma estaca deve ter a parte de trás ligeiramente desbastada, como 
na figura a direita, para evitar que, ao bater na nela, se desfaça.
 
Segurança
Para além de saber manejar corretamente o machado, o 
Desbravador deve igualmente saber tomar todas as medidas de 
segurança relativamente a esta ferramenta. 
Tal como a faca de mato ou outra qualquer ferramenta 
cortante, o machado não deve ser deixado caído no meio do 
chão, encostado a uma árvore e muito menos ainda cravado no 
tronco vivo de uma árvore.
O seu manejo deve observar regras de 
segurança para o utilizador, assim como para pessoas que 
se encontrem por perto.
Deves ter todo o cuidado ao usares o machado para 
que este não te atinja uma perna ou um braço. Se 
estiveres a segurar com a mão no tronco ou ramo que 
cortas, verifica se a mão não fica ao alcance de 
nenhum golpe desviado por acaso. 
O mesmo cuidado deves ter com as pernas, as quais deverás abrir conforme a posição em que 
estejas a cortar, de modo a que o machado nunca te atinja a perna, mesmo no caso de um 
golpe mal dado e que se desvie.
 
Como guardar o machado
O machado deve ficar guardado dentro da 
respectiva bainha, ou cravado num cepo 
ou num suporte próprio montado no 
campo.
Para cravar o machado num cepo é comum verem-se alguns a desferirem grandes golpes sem 
grandes resultados. A técnica consiste unicamente em espetar a lâmina em bico, e não com o 
fio todo. Para além disso, a lâmina deve ficar paralela ao cepo.
SIM NÃO NÃO
 
Fabrico de uma Bainha
Como a maior parte dos machados que se vendem não 
trazem bainha, deves saber fazer uma com facilidade, 
para que o teu machado ande sempre protegido e até o 
possas trazer à cintura. O material ideal é o cabedal. Se 
não tiveres cabedal, podes usar qualquer tecido grosso 
do tipo lona ou ganga, que não se rompam com 
facilidade. Para o reforçares podes fazer duas ou três camadas. 
Depois de o cortares com o feitio que se indica na figura, abres 
orifícios para passares o cinto e para enfiares o cabo do machado. 
Estes orifícios, no caso de usares tecido, devem ser costurados do mesmo modo que as casas 
dos botões nas camisas, para não se rasgarem. Depois, é só coseres com fio grosso, e 
colocares um botão. Num sapateiro encontras com facilidade um botão de mola de fácil uso e 
que não custa nada a montar.
 
Transporte
O transporte do machado é outro fator importante na segurança. Quando o transportares na 
mão, segura-o sempre pela lâmina, e nunca pelo cabo. Os pequenos quando pegam no 
machado pela primeira vez, costumam andar a passear com ele segurando no cabo e 
balanceando-o «à índio», arriscando-se a bater com a lâmina nas pernas ou a atingir algum 
colega. Se o machado for grande podes levá-lo ao ombro, mas sempre com o fio da lâmina 
virado para fora.
num suporte 
próprio
num cepo
Quando se passa o machado a outra pessoa, deves entregá-lo sempre segurando na lâmina, 
para que lhe possam pegar facilmente no cabo.
SIM NÃO 
Conservação
Para evitar a ferrugem, deves ter em atenção alguns conselhos:
•quando regressas de uma atividade, limpa bem o machado, para tirar toda a humildade; 
•para retirar ferrugem, usa palha-de-aço; 
•para conservar o machado sem ferrugem, unta a lâmina com óleo ou outra gordura, e 
envolve-a com plástico; 
Afiar a Lâmina
Para afiares a lâmina podes usar uma simples pedra de esmeril, a qual deves 
manter molhada com água ou, melhor ainda, com óleo. Usa movimentos 
circulares, deslocando para a frente. Se a pedra for grande, fixa-a (por 
exemplo num cepo) e imprime ao machado os movimentos circulares 
(observa a figura). Se a pedra for pequena, pega nela com uma mão e, tendo 
cuidado para não te cortares, anda com ela igualmente em movimentos 
circulares, mantendo o machado fixo.
Se a lâmina tiver bocas (ou lâmina romba), deves começar por as fazer 
desaparecer usando uma lima (de preferência triangular), e só depois usar a 
pedra de esmeril.
Quando estiveres a desbastar a lâmina do machado, para lhe retirar as bocas, tem cuidado. O 
fio da lâmina deve ficar com uma forma nem muito longa nem muito curta.
 
Observa a figura para veres qual é a melhor forma.
Reparação do Cabo
Se por acidente, ou qualquer outro motivo, o cabo do machado se partir, eis uma forma fácil 
de retirar os restos da madeira do cabo de dentro do olhal da lâmina. 
Começas por cavar um pequeno buraco em terra úmida onde enterras 
ligeiramentea lâmina deixando o olhal de fora. 
Depois, fazes uma pequena fogueira em pirâmide por cima, de modo a 
queimar a madeira. Logo que acabes e possas retirar então facilmente os 
restos de madeira queimada de dentro do olhal, deves mergulhar a 
lâmina em água fria para que não destempere.
Depois de feito o cabo novo, insere-o 
no olhal e fixa-o com uma cunha.
O machado deve ser bem equilibrado. Para testar o equilibro, colocas 
o machado sobre o dedo indicador, na zona do «pescoço», onde 
acaba o cabo e começa a lâmina. Se o machado se equilibrar é 
porque está em boas condições de equilíbrio.
Num machado bem alinhado, o gume da lâmina 
deve estar em linha com a ponta do cabo.
uma lâmina com 
"bocas"
Sinais Semafóros
A ou 1 B ou 2 C ou 3
D ou 4 E ou 5 F ou 6
G ou 7 H ou 8 I ou 9
J ou alfa K ou 0 L
M N O
P Q R
S T U
V W X
Y Z Numeral
Fim de 
Palavra
Anulação Atenção / 
erro
Para evitar que o cabo rache ao bater com a ponta numa 
superfície dura, deve-se cortar essa mesma ponta.
Anexo 15
CÓDIGO MORSE INTERNACIONAL 
 
A. _ J. _ _ _ S... 
B _... K _. _ T _ 
C _. _. L. _.. U.. _ 
D _.. M _ _ V... _ 
E. N. W. _ _ 
F.. _. O _. X _.. _ 
G _ _. P. _ _. Y _. _ _ 
H.... Q _ _. _ Z _ _.. 
I.. R. _. 
Como aprender o Código Morse Internacional 
Aprenda o Código pelo som, e não memorizando os pontinhos e traços. Faça uma ‘cigarra’ 
(campainha) simples e peça que seu colega faça o mesmo; depois sentem-se em salas 
diferentes e sinalizem um para o outro. Vá devagar, tenha calma, aprenda a ouvir as letras. 
Atribua ao “dá” a duração de três “dis” e faça uma pausa entre as letras com a duração de um 
“dá”. Faça corretamente da primeira vez; a velocidade virá com a prática. 
As seguintes 11 letras podem ser aprendidas em poucos minutos: 
E di H di di di di O dá dá dá 
I di di T dá N dá di 
S di di di M dá dá A di dá 
Semáfora
O Sistema de Semáfora por 
bandeirolas é, usado com eficiência 
quando a distância entre o 
transmissor e o receptor é pequena. 
Nas grandes distâncias, só 
excepcionalmente deve-se usá-lo. 
Durante o dia, as mensagens não 
codizadas devem ser transmitidas por 
semáfora, sempre que possível.
Neste sistema, são utilizadas duas 
bandeirolas iguais à bandeira ONDA 
do regimento de banderas, com as 
dimensões de 50x50 centímetros de 
comprimento.
Para a apresentação das letras do alfabeto, dos algarismos e das indicações de pausa, 
anulativo, atençao, numeral e alfabético, são utilizados 30 posições mostradas na figura 
acima...
Os algarismos e números são feitos com as mesmas posições correspondentes às letras. A. B. 
C. D. E. F. G. H. I. e K precedidas porém da posição 'numeral'. A posição alfabética, que é a 
mesma da letra J, feita após ter sido transmitido algarismo ou número, indica que os sinais 
que se seguem são letras novamente.
As letras acentuadas são transmitidas com um ligeiro aceno de uma ou das duas bandeirolas, 
conforme a letra seja feita com uma ou com duas bandeirolas; assim para transmitir É, deve 
ser feitas a letra E seguida do aceno da bandeirola do braço esquerdo; Ú deve ser transmitida 
a letra U seguida do aceno das duas bandeirolas.
Para transmitir letras duplas, por exemplo RR, deve ser transmitida a letra, braços na posição 
de pausa e em seguida outro R. 
O Ç transmitido com se fosse uma letra acentuada. O Til é transmitido da seguinte maneira: 
nas palavras terminadas em O ou E, por exemplo NÃO, faz-se o N, depois o A e em seguida o 
O; nesta posição conserva-se firme o braço esquerdo e, com o direito, dá-se uma rotação de 
360° movendo só o pulso. Nas palavras terminadas em à (como manhã) transmitem todas as 
letras da palavra, e depois feito o último A dá-se a rotação de 360° com o pulso, na posição de 
transmissão do A. Nas palavras terminadas em ÕES a convenção é a mesma usada nas 
terminadas em O e E. 
Com o fim de facilitar a leitura das letras, algarismo e símbolos, que correspondem à 
determinadas posições semafóricas, o transmissor deverá escolher uma posição bem 
destacadas em relação ao lugar onde estiver o receptor, e que se protege sobre um fundo que 
ofereça um bom contraste. Em geral, o céu é o melhor fundo, exceto quando o sol estiver 
pelas costas do transmissor. O transmissor deve se manter em posição de firmeza e procurar 
conservar os braços bem destendidos no prolongamento deles as hastes das bandeirolas.
Anexo 16
Especialidade de Orientação
1. Explicar o que é um mapa topográfico, o que se pode encontrar nele e três utilidades 
para o mesmo.
Um mapa é uma versão reduzida e simplificada da 
realidade. Um mapa topográfico inclui 
informações de relevo e hidrografia que são 
essenciais ao navegador; com esse mapa podemos 
identificar morros, vales, lugares altos ou baixos. 
O que caracteriza um mapa topográfico é a 
presença de curvas de nível e pontos cotados, 
conforme imagem ao lado.
As principais utilidades podem ser por exemplo 
saber qual o caminho menos cansativo (pois eu sei 
a altura dos montes), o mais curto (pois eu sei as 
distâncias) e o principal, qual rumo tomar, entre 
outros.
2. Identificar pelo menos 20 sinais e símbolos usados em mapas topográficos
CORES
Branco – representa a floresta com excelentes condições de corrida 
 Marrom – representa todos os elementos topográficos como curvas de nível, buracos, colinas, 
depressões 
Preto – representa elementos construídos pelo homem (estradas, edificações, postes, torres, 
cercas, etc.) e, também, todos os elementos rochosos (pedras, solo rochoso, etc.) 
Azul – representa todos os elementos de água, como rios, córregos, lagos, nascentes, poços, 
etc 
Amarelo – representa vegetação, campos abertos com vegetação rasteira com ou sem árvores 
esparsas. A intensidade da cor mostra quão limpo é o campo. Amarelo vivo para gramados 
amarelo claro para campos com vegetação mais alta 
Verde – representa vegetação. Quanto mais escuro o verde mais intransitável a vegetação. 
Verde bem escuro para mata intransitável, verde mais claro para mata onde a corrida é lenta. 
Listras verdes indicam trânsito em apenas uma direção. 
Púrpura ou vermelho – usado para marcar o percurso de orientação no mapa. Usado, também, 
para designar condições especiais do terreno como zona proibida, passagem obrigatória 
3. Apresentar a nomenclatura de uma bússola.
A Bússola tem 3 partes: Límbo, 
Quício e Agulha. 
Na figura ao lado podemos ver uma 
bússola de quício móvel. 
Esta é uma bússola para carta 
topográfica, que também contem uma 
régua e lente de aumento.
Alem destas partes, algumas bussulas 
possuem outras partes como linha 
guia, massa e alça de mira.
 
 
 
 
4. Conhecer e explicar os termos a seguir:
a. Elevação - É, em Orientação, a representação de qualquer obstáculo que ultrapasse a 
linha normal do terreno: Ex: um pequeno monte, uma subida, etc...
b. Azimute - É o valor da leitura realizada diretamente na bússola, e é sempre em relação 
ao Norte Magnético.
Seu valor é definido em graus, variando de 0º a 360º. O ângulo de 0º graus corresponde ao 
Norte, e aumenta no sentido direto dos ponteiros do relógio.
 
c. Curvas de Nível - As curvas de nível conectam pontos de mesma elevação. Representam a 
topografia da região. As curvas de nível são eqüidistantes e representam altitudes 
específicas, de acordo com a representação de cada mapa.
Curvas de nível mais próximas representam acidentes geográficos mais bruscos, como um 
penhasco. Curvas de nível mais distantes representam variações graduais e leves de altitude, 
como uma encosta pouco acentuada de uma colina.
Note que podem ocorrer enganos ao comparar o mapa topográfico ao real. Um acidente 
geográfico pode não ser representado pelo mapa topográfico, desde que sua altura seja menor 
que a eqüidistância das curvas de nível, ou seja, desde que esteja compreendido entre duas 
curvas de nível.
d. Norte Magnético- O norte magnético é para onde a agulha aponta, não se situa 
exatamente no Pólo Norte definido pelos meridianos
e. Norte Verdadeiro - Um dos locais onde converge o eixo imaginário de rotação da terra, 
também chamado de Pólo Norte. (o outro local de convergência será no Sul Geográfico - 
Pólo Sul).
f. Declinação - É a taxa de atualização que indica a variação anual do Norte magnético em 
relação ao Norte verdadeiro. Muito importante para a orientação.
g. Escala - A escala do mapa representa a relação entre cada unidade do mapa e o tamanho 
real. A escala mais comum utilizada no Brasil é a de 1:50.000. que significa que cada 1 cm 
do mapa eqüivale a 50.000 cm (500 m) da realidade. Outras escalas que se encontram nos 
mapas são: 1:15.000; 1:24.000; 1:25.000; 1:62.500; 1:250.000. As escalas são classificadas 
em:
Pequena - igual ou inferior a 1:500.000
Média - maior que 1:500.000 e menor que 1:50.000
Grande - igual ou superior a 1:50.000
h. Medida - É o valor real a ser percorrido calculando-se pela a escalas 
i. Distância - É usar a escala para buscar a correspondência com a distância no mundo real 
Como achar a distancia usando um 
mapa:
Use seu mapa topográfico para estimar a 
distância de viagem, e os acidentes 
geográficos no caminho, para assegurar 
que se poderá terminar a viagem em um 
período seguro de tempo.
Pinte em um arame flexível (ótimo 
substituto para o curvímetro), conforme 
a escala do mapa, linhas vermelhas 
circundando o arame para as marcas de 
500m e linhas azuis, para as marcas de 
1000m.
Crie um arquivo da trilha. Ele o ajudará 
no planejamento de sua jornada e servirá como guia para outros que, porventura, se 
aventurarem pelo mesmo percurso.
Neste arquivo, desenhe um gráfico para marcar a distância e a altitude a serem percorridas. 
Utilize o arame para desenhar a trilha no mapa e transcreva as informações obtidas para o 
gráfico. Assim, terá uma boa forma de acompanhar seu desempenho no trajeto e anotar 
informações úteis para próximas expedições.
j. Formato do terreno - É o tipo de relevo da área a ser usada para orientação. Ex: 
Montanhoso, arenoso, rochoso, etc...
k. Azimute dorsal - O Azimute Inverso ou contra-azimute é o azimute de direção oposta. Por 
exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Este) é o de 270º (Oeste). Para o calcular basta somar ou 
subtrair 180º ao azimute em causa, consoante este é, respectivamente, menor ou maior do que 
180º
 
14. Demonstrar como tirar um azimute magnético.
Dependendo do modelo da bússola, este procedimento pode variar um pouco.
Bússola com limo móvel:
Gire a bússola até que a agulha, ou linha da fiel conforme o modelo, fique sob o ângulo a ser 
seguido.
Bússola com limo fixo:
Gire a bússola até a agulha ficar sob o ângulo desejado.
 
6. Demonstrar como seguir um azimute magnético.
Apesar de ser um item prático, tentarei descrever com palavras este procedimento.
Para seguir uma trilha data com varias coordenadas, há a necessidade de um ponto base, ou 
ponto de partida. Estando no referido local, a primeira coisa a se fazer é nivelar a bússola e 
encontrar o norte magnético.
Se o modelo da bússola possuir massa e alça de mira, torna-se mais fácil definir um ponto 
distante como referencia de direção.
Olhando a bússola, girar seu corpo até que a agulha da bússola fique sobre o ângulo que se 
deseja seguir. Marque visualmente a direção usando algum objeto distante (uma arvore, uma 
pedra, etc).
Se estiver sozinho, fica mais difícil, mas estando com mais duas pessoas, uma delas poderá 
ser a pessoa base que servira de referencia quanto a direção a ir, e a outra medir a distancia a 
ser percorrida, e o homem bussula permanece no local para possíveis correções.
Também há a possibilidade da pessoa que ficar como homem-base tirar o contra-azimute para 
confirmar se esta na direção correta.
Chegando-se ao segundo pondo, ou melhor, na coordenada desejada, repete-se o 
procedimento.
7. Conhecer dois métodos de correção para a declinação e quando esta correção é necessária.
As bússolas são orientadas ao ‘norte magnético’ (campo magnético da terra), enquanto os 
mapas topográficos são orientados para um ponto distinto, o 
‘norte geográfico’ (norte verdadeiro, eixo de rotação da terra)1. A 
diferença entre ambos é chamada de ‘declinação magnética’. 
Cada ponto do planeta tem sua própria declinação magnética.
A declinação magnética de cada mapa é representada na margem 
inferior. A linha com a estrela na ponta (NG) representa o norte 
geográfico e a linha com a seta na ponta (NM) representa o norte 
magnético. Quando o NM está à esquerda do NG, dizemos que a 
declinação é oeste. Se o NM está à direita do NG, dizemos que a 
declinação magnética é leste.
Note que a declinação magnética varia a cada ano e talvez seja necessário calcular a atual 
declinação do mapa2.
Por exemplo, considerando a declinação magnética do mapa em 1995=13º52' e a declinação 
magnética cresce 9,5' ao ano. De 1995 até 1999, são 4 anos. Então, a variação do período é 
38' (4X9,5'). Para somar, porém, a variação da declinação ao valor de 1995 temos de lembrar 
que só se podem somar valores de mesma unidade. Comece pela menor unidade, minutos: 
52'+38'=90'. Sendo 1o=60', então 90'=1o30'. Somemos agora os graus: 13o+1o=14o. Desta 
forma, a declinação magnética de 1999 é 14o30'
Observações:
1 Bem, na verdade, o mapa é orientado ao norte da quadrícula. Porém, como a diferença entre 
o norte da quadrícula e o norte geográfico é muito pequena, não produzindo alterações 
significativas para nossa atividade; consideraremos ambos como sendo o norte geográfico.
2 Lembre-se de que só se pode somar ou diminuir números de mesma unidade (graus com 
graus, minutos com minutos).
8. Ser capaz de orientar-se usando um mapa e uma bússola.
O mapa, por si só, nos traz informações úteis para a prática da orientação e navegação. Pode 
nos mostrar onde estamos e o caminho a seguir. É também eficiente para nos mostrar a 
distância a percorrer (ou percorrida) e é uma das ferramentas mais úteis no planejamento de 
expedições.
Encontrando sua localização no mapa
Um mapa topográfico não tem nenhuma utilidade a não ser que saibamos exatamente a 
localização no mapa.
Encontre marcas do terreno facilmente identificáveis no mapa.
Localize-se sobre uma linha-base (um rio ou uma linha entre dois cumes)
Caminhe sobre esta linha-base até que possa identificar outra linha-base que interseccione a 
primeira. Assim, poderá localizar-se com grande precisão no mapa.
Muitas vezes, as marcas do terreno são tão grandes (ou evidentes) que basta encontrar três 
marcas confiáveis, preferencialmente uma à frente, uma à direita e outra à esquerda.
Gire o mapa até coincidir com a primeira marca de terreno visualizada.
Desenhe uma linha em direção a esta marca.
Repita a operação para as outras duas.
A intersecção entre as três linhas mostra sua posição com uma precisão de até 350m, 
dependendo de suas habilidades.
9. Provar sua habilidade de usar mapas e bússolas, realizando uma caminha de 3 quilômetros 
pelo campo, com pelo menos 5 leituras de bússola ou pontos de controle.
Item prático – Descreva a atividade
Anexo 17
Acendendo uma fogueira em dia de chuva:
Aparentemente acender uma fogueira em dia de chuva aparenta ser uma tarefa difícil ou 
impossível. Mas na realidade, é uma tarefa bem simples.
Primeiramente, devemos providenciar a madeira a ser queimada. 
Não pegue madeiras que estejam caídas no chão das matas. Por estarem deitadas recebem 
maior quantidade de água, ficando encharcada. Dê preferência a madeiras secas que estejam 
abrigadas da chuva ou que ainda estejam dependuradas nas arvores, como arvores caídas, 
pegando os galhos que estão longe do chão.
Faça um abrigo, você poderá usar sacos de lixo como cobertura.
Prepare uma base com pedras ou outras madeiras para acender a fogueira, assim evita que a 
umidade do solo atrapalhe a queimada madeira.
Apesar dos galhos estarem molhados externamente, seu interior esta seco. Portanto, raspe a 
madeira com uma faca ou machado, você também poderá rachar as madeiras mais grossas, 
assim você alcança o cerne seco da mesma mais rapidamente.
Lembre-se que para acender a fogueira, você devera providenciar uma boa mecha para a 
ignição, gravetos, materiais pequenos, material principal e material grande.
Para o preparo da mecha, raspe a parte seca da madeira coletada ajuntando a parte, faça o 
mesmo para obter o restante do material.
Coloque a mecha em cima de algumas madeiras que você separou e que estejam secas. Acima 
da mecha, coloque alguns gravetos.
Após acender a fogueira, vá acrescentando material pequeno aos poucos. Deixe o restante da 
madeira próximo ao fogo, assim o próprio calor secará o restante do material.
Anexo 18
Fogueiras e Cozinha ao Ar Livre 
1. Preparar cinco tipos diferentes de fogueiras, e saber o uso específico de cada uma.
Fogueiras, descrição e uso:
1) FOGO DE CAÇADOR > feito de dois troncos ou pedras geralmente na medida 
da panela ou utensílios a serem usados
2) FOGO DE TRINCEIRA > como o próprio nome sugeri, é feito uma cava no 
solo para cozinhar, da mesma maneira toma-se o cuidado da vala ser do tamanho 
das panelas.
3) FOGO ESTRELA > usa-se madeira em forma de estrela para aquecer ou de base 
para outros, tipos de fogo para cozinhar muito econômico 
4) FOGO REFLETOR > para aquecer, pode ser feito de varias maneira, com 
tronco e pedras, sempre com fogo meia estrela 
5) FOGO CERCADURA DE PEDRA > como o próprio nome diz, é feito de 
pedra, serve para cozinha e também com refletor
6) FOGO DE BARRANCO > cava-se no barranco um buraco, é feito um forno 
ideal para assados, ideal para dias de chuva
7) FOGO DE COBERTURA OU LATA > devemos fazer uma cobertura de lona 
ou materiais encontrados na natureza, como folhas de palmeiras ou bananeiras, 
mas sempre tomar o cuidado de não depredar ou degradar com a natureza, no fogo 
de lata, para os mais precavidos sempre que puder ter a mão uma lata ou latão e 
fazer os fogo dentro com o devido cuidado de não estar utilizando embalagem 
tóxicas, e manter sempre uma abertura para entrada e saída de ar. 
8) FOGO DE BURACO > segue os mesmo principio do de barranco, mas só que é 
feito no chão, e não pode ser usado nos dias de chuvas, serve para assados 
9) FOGO CAMA RAPIDA > como diz seu nome efeito com um fogo estrelas, uma 
forquilha e uma vara , bom pra aquecer liquido, mas em lugar que não há vento
10) FOGUEIRA ALTA DE COZINHA > feito sobre estacas, em forma de uma 
mesa de barraco ideal para acampamentos de muitos dias pois não prejudica as 
condições do cozinheiro, e com uma cobertura serve também para terreno úmido e 
dias de chuvas.
11) FOGO DE ROLETE > feito com duas forquilhas e uma vara sobre as forquilhas 
de maneira que serve para assados e também para caçarolas ou panela com alça
12) FOGUEIRA DE ESTACA > utilizada para panela de bambu, com um fogo 
estrela de base
13) FOGUEIRA DE TRIPÉ / CONICA > utilizada para cozimento em caçarolas, 
feita de três estaca de madeiras ou ferro, como o próprio nome diz em forma de 
tripé ou triangulo
14) FOGO DO CONSELHO > criado pelo indígenas para reuniões, onde os mais 
novos pediam conselho para os mais velhos, daí o nome , ideal para aquecer toda 
área de acampamento, em forma de ferradura ou circulo, e reuniões para 
meditação
15)Fogão á prova de vento ou de lata 
Como cozinhar a lenha, poupando tempo e madeira!? Eis uma maneira fácil, com 
material 100% reciclado. Basta termos duas latas de tamanhos diferentes, recortar um 
quadrado na face de cada uma das latas, em que a aresta superior do quadrado fique à 
mesma distância do bordo superior nas duas latas. É recomendável o uso de luvas 
grossas para esta operação de modo a evitar cortes. Agora com um martelo e um prego 
abrem-se três furos equidistantes a cerca de 1 cm do bordo superior das latas. Na lata 
pequena fura-se o fundo, para que as cinzas não se acumulem na fornalha. Coloque a 
lata mais pequena dentro da grande e prenda as duas com um pedaço de arame, 
através dos furos anteriormente executados. Temos o nosso fogão à prova de vento 
pronto, é só colocar a lenha lá dentro e pôr o tacho em cima. 
16)Fogão Solar
Deixe-se de trabalhos e preocupações naqueles dias solarengos, em que todos se 
divertem e você está de serviço na cozinha. Ponha o SOL a trabalhar e divirta-se. Com 
este fogão só temos de preparar a refeição pôr no tacho, e deixá-la no fogão 2 a 3 
horas (dependendo do sol que está) e passar o resto da manhã à vontade.
 
17)Forno de Brasas
O que fazer com as brasas da fogueira? Das muitas utilizações que lhe podemos dar, 
esta é bastante interessante e permite fazer uns bons bolos em campo. Para tal, faz-se 
um buraco no chão com cerca de 70 cm de profundidade e 60 cm de largura; no fundo 
do buraco pomos um, assado, cozido, carne para estufar, ou um belo bolo, 
devidamente acondicionado e com tampa de preferência. Em seguida porém-se brasas 
até cobrir o tacho e tapa-se o resto do buraco com terra. Em cerca de uma hora, hora e 
meia fica pronto a comer. Desta forma aproveitamos grande parte da matéria 
resultante da nossa fogueira, tendo em conta o ambiente e o nosso estômago
REGRA DE SEGURANÇA : 
 São 11 as regras de segurança, algumas essenciais:
Por nenhum momento desbravador deve aceder fogo sozinho
Não usa líquidos inflamáveis
Distancias segura com relação as barracas
Escolher lugar longe se vegetação seca
Tenha sempre água e terra por perto, etc
RAZÕES PARA ASCENDER UMA FOGUEIRA
 Oito (8) razões para ascender uma:
10-Aquecer
11-Iluminar
12-Sinalizar
13-Cozinhar
14-Assar
15-Secar
16-Realizar reuniões
17-Segurança
2. Preparar madeira e gravetos com segurança.
 Ver anexo 14
3. Demonstrar as técnicas corretas de começar uma fogueira.
Construir a base de sustentação com troncos (como eucalipto), não utilize troncos podres que 
poderão cair, estes podem ser utilizadas para dar brasa para a fogueira. Os gravetos formarão 
a isca inicial. Não utilize folhas ou madeira verde, estas só servem para fazer fumaça (se você 
quiser fazer fumaça, muita fumaça, então pode usar). 
 
4. Começar uma fogueira com um fósforo, e mantê-la acesa durante, pelo menos 10 minutos. 
Para manter a fogueira acesa é necessário alimentá-la conforme a necessidade. Não basta 
colocar sempre pequenos gravetos, pois eles queimam rápido e não dão continuidade, servem 
apenas para iniciar o fogo. Alimento com combustível maior, para promover a brasa que 
ficará por várias horas acesa sem que seja necessário alimentar o fogo. Depois de se utilizar 
da fogueira, o melhor é jogar areia ou terra para apagar o fogo. Apague tudo e cubra com 
terra, não deixando vestígios. 
 
5. Conhecer e praticar cinco regras de segurança. 
1. Limpar bem o local onde irá acender;
2. não deixar coisas próximas a fogueira que poderão espalhar o fogo (como álcool ou 
roupas);
3. deixar algo próximo para que se possa apagar a fogueira em eventualidades (água ou 
areia),;
4. não brincar com o fogo;
5. não pular a fogueira;
6. apagar totalmente depois de usá-la;
7. não acender em cima da grama; entre outras. 
 
6. Demonstrar como cortar corretamente madeira para fogueira.
Item prático. 
Veja anexo 14
 
7. Demonstrar habilidade para começar uma fogueira em tempo chuvoso.
Este item pode parecer difícil e até impossível a primeira vista, mas a questão é muito 
simples. Pegue os gravetos e todos os utensílios e coloque abaixo de uma cobertura, feita com 
saco de lixo ou lona. Abaixo desta pequena cobertura, comece a raspar a lenha, de modo que 
fique seca. Depois de preparar toda a lenha, deixando-a seca e em condições, acenda o fogo 
com o fósforo.
Dica - Para manter osfósforos secos mesmo que sua mochila caia no rio, pingue em todas as 
cabeças dos fósforos gotas de vela antes de sair para a excursão, assim você não perde sua 
fonte de fogo. Faça o teste em casa! 
Veja anexo 17
 
8. Demonstrar habilidade para refogar, cozinhar, fritar, assar pão num espeto e assar em papel 
alumínio.
Item prático.
 
9. Conhecer um método de manter os alimentos gelados/frios enquanto estiver acampado, que 
não seja o uso de gelo.
Colocando num recipiente fechado e vedado, e mergulhando na água corrente do rio ou num 
balde com água. 
Outra forma é abrir uma cova, colocar os alimentos dentro e cobrir com folhas verdes.
 
10. Conhecer maneiras de manter o alimento e utensílios a salvo de ataque de animais e 
insetos. 
Colocar em recipientes fechados, no alto de árvores ou enterrados, de modo a não exalar 
cheiro e chamar a atenção dos animais. 
 
11. Por que é importante manter limpos os utensílios usados para cozinhar e comer?
Para manter boa saúde e higiene, e não ajuntar bichos. 
 
12. Demonstrar conhecimento da nutrição apropriada e combinação de alimentos, fazer um 
cardápio completo e balanceado para seis refeições de acampamento. Incluir o seguinte: 
a. Um desjejum, almoço ou jantar para um dia de caminhada, no qual alimentação leve é 
importante. A refeição não deveria ser cozida, pois perde muito de seus valores nutritivos.
b. As cinco refeições restantes podem ser feitas com qualquer tipo de comida: alimentos 
enlatados, frescos, congelados ou desidratados. 
Ver anexo 7
 
13. Fazer uma lista dos suprimentos que serão necessários para preparar as seis refeições 
acima. 
Item prático.
 
14. Saber como preparar os alimentos com segurança, dispor do lixo adequadamente, e lavar 
os utensílios.
Item prático.
Anexo 19
Técnicas para cozinhar sem utensílios de cozinha
Para muitos, parece impossível cozinhar sem utensílios de cozinha. Mas, há muitas tecnicas 
que podem ser usadas para fazer uma boa refeição.
Aqui, citarei apenas algumas, mas, outras podem ser encontradas em outros manuais.
Ovo – pode ser cozido envolvendo-o em lama e colocando-a dentro do fogo. Também pode-
se colocar enterrados em um buraco com barro e agua e acender a fogueira em cima, outra 
forma é colocar dentro de uma laranja cujo sumo já tenha sido retirado – dica, usando um 
palito tente furar a gema para que não exploda; 
Ovo – pode ser frito usando-se uma pedra lisa colocada sobre o fogo;
Milho – Para assa-lo, basta colocar a certa distancia do fogo ou das brasas;
Milho – Para coze-los, basta colocar com casca diretamente sobre a fogueira, quando a casca 
estiver próximo a espiga, pode retirar pois estará cozido.
Arroz – pode ser cozido dentro de bambu colocado diretamente sobre o fogo;
Pão – pode-se assa-lo enrolando a massa em uma vara e deixando próximo ao fogo;
Anexo 20
Código Náutico
Bandeira Nome Código Náutico Bandeira Nome Código Náutico
Alfa Mergulhador 
na área, afaste-
se 
Victor Preciso socorro 
 Bravo Carga perigosa 
 
Whiskey Preciso 
assistência 
médica 
 Charlie Sim X-ray Pare com sua 
atitude 
 Delta Afaste-se 
 
Yankee Am Dragging 
Anchor 
Echo Mudando 
curso para 
Boreste 
 
Zulu Require a Tug 
 Foxtrot Incapacitado 1st Repeat Repita a primeira 
Bandeira 
 Golf Quero um 
Piloto 
 2nd Repeat Repita a segunda 
Bandeira 
Hotel Piloto a bordo Code Fim da 
mensagem 
India Mudando 
curso para 
Bombordo
 Zero 
Juliett Com fogo, 
afaste-se 
Um 
 Kilo Quero me 
comunicar 
 Dois 
 Lima Pare 
imediatamente 
 
Três 
 Mike Estou parado Quatro 
 
Novemb
er 
Não Cinco 
 
Oscar Homem ao 
mar! 
 Seis 
 
Papa About to Sail Sete 
 
Quebec Requeremos 
Pratico 
 Oito 
 
Romeo Nove 
 Sierra Engines Going 
Astern 
 Tango Afaste-se de 
mim 
 Uniform Standing into 
Danger 
Anexo 21
 CÓDIGO Q COMPLETO
 Código Q e Código Fonético
 Código Q - Significado 
 ============================
QRA = Como se chama a sua estação (prefixo e nome) 
QRB = A que distancia aproximada esta de minha estação 
QRC = Quem se encarrega de pagar as contas ou taxas de sua estação 
QRD = Onde você vai... e de onde vem 
QRE = Qual a hora estimada de chegada 
QRF = Regresse a... 
QRG = Qual e a frequência utilizada 
QRH = Minha frequência varia 
QRI = Qual e a tonalidade de minha emissão 
QRJ = Quantas conferencias (ligações) radiotelefônicas tens para despachar 
QRK = Qual a clareza dos meus sinais 
1 - Péssima
2 - Ruim
3 - Media
4 - Boa
5 - Ótima 
QRL = Estou ocupado 
QRM = Você sofre interferência 
QRN = As condições atmosféricas estão perturbando (Estática)
1 - Não existe
2 - Ligeiramente
3 - Moderadamente
4 - Consideravelmente
5 - Extremamente 
QRO = Aumentar a potência de transmissão 
QRP = Diminuir a potência de transmissão 
QRQ = Devo transmitir mais depressa 
QRR = Você esta preparado para o funcionamento automático 
QRS = Devo transmitir mais devagar 
QRT = Devo cessar a transmissão 
QRU = Tem algo para mim 
QRV = Você esta preparado 
QRW = Devo avisar a... que você o chama na freqüência de... 
QRX = Quando me chamar novamente 
QRY = Qual a minha ordem de vez 
QRZ = Quem me chama 
QSA = Qual a intensidade de meus sinais
1 - Apenas perceptível
2 - Fraca
3 - Bastante boa
4 - Boa
5 - Muito boa 
QSB = A intensidade de meus sinais varia 
QSC = Seu barco e de carga 
QSD = E defeituosa minha manipulação 
QSE = Qual o local estimado da deriva da embarcação o ou dispositivo de
salvamento 
QSF = Você efetuou o salvamento 
QSG = Devo transmitir... telegramas de uma vez 
QSH = Você pode regular (ajustar) usando o equipamento radiogoniometrico 
QSI = Não ha possibilidade de interromper sua transmissão (só resposta). 
QSJ = Quanto devo pagar 
QSK = Pode escutar-me entre seus sinais Caso afirmativo, pode interromper-me. 
QSL = Pode acusar recebimento (entendido) 
QSM = Devo repetir a mensagem anterior 
QSN = Você me ouviu (indicativo de chamada) em ...kHz (ou MHz) 
QSO = Comunicar-se diretamente com ... 
QSP = Queres retransmitir gratuitamente a ... 
QSQ = Tem medico a bordo ou Fulano este a bordo 
QSR = Tenho que repetir a chamada na freqüência de chamada 
QSS = Que freqüência de trabalho você utiliza 
QSU = Devo transmitir ou responder nesta freqüência 
QSV = Devo transmitir uma seqüência "V" nesta freqüência 
QSW = Queres transmitir nesta freqüência 
QSX = Queres escutar a ... (indicativo de chamada) em kHz (ou MHz) 
QSY = Tenho que passar a transmitir em outra frequência 
QSZ = Tenho que transmitir cada palavra ou grupo varias vezes 
QTA = Devo anular a mensagem numero... 
QTB = Você esta de acordo conforme minha contagem de palavras 
QTC = Quantas mensagens tens pôr transmitir 
QTD = O que recolheu o barco de salvamento ou a aeronave de salvamento
1 - numero de sobreviventes
2 - restos de naufrágio
3 - numero de cadáveres
QTE = Qual e a minha marcação verdadeira (coordenadas geográficas) com 
relação a você 
QTF = Quer indicar-me a situação de minha estação com relação as marcações
tomadas pelas estações radiogoniometricas que você controla 
QTG = Quer transmitir 2 traços de 10 segundos cada um seguido de seu indicativo
de chamada 
QTH = Qual a sua posição em latitude e longitude (endereço) 
QTI = Qual e o seu rumo VERDADEIRO com correção do declínio magnético 
QTJ = Qual e a sua velocidade (velocidade do navio ou aeronave, com relação a 
água ou ar) 
QTK = Qual e a velocidade de sua embarcação ou aeronave com relação a 
superfície da terra 
QTL = Qual e o seu rumo VERDADEIRO 
QTM = Qual e o seu rumo magnético 
QTN = A que horas saiu de... (lugar) 
QTO = Já saiu da Baia ou Porto, (ou já decolou) 
QTP = Vai entrar na Baia ou Porto (ou pousar) 
QTQ = Pode comunicar-se com minha estação pôr meio de Código Internacional de
sinais 
QTR = Qual a hora certa 
QTS = Quer transmitirseu indicativo de chamada durante .... minutos agora ou
as .... horas, em kHz ou MHz a fim de que sua frequência possa ser medida 
QTT = e sinal de identificação que segue se sobressai a outra emissão 
QTU = Qual e o horário de funcionamento de sua estação 
QTV = Devo escutar você na freqüência de ... kHz ou MHz de... as ... horas 
QTW = Como se encontram os sobreviventes 
QTX = Quer manter sua estação aberta para nova comunicação comigo, ate que o
avise ou ate as ... hrs 
QTY = Você se dirige ao local de sinistro Caso afirmativo, quando espera
chegar 
QTZ = Você continua a busca 
QUA = Tem noticias de ... (indicativo de chamada) 
QUB = Pode dar-me, na ordem que se segue, informações sobre: visibilidade,
altura das nuvens, direção e velocidade do vento de superfície em ...(lugar
de observação) 
QUC = Qual e o numero (ou outra indicação) de minha ultima mensagem ou de
(indicativo de chamada) que recebeu 
QUD = Recebeu o sinal de urgência transmitido pôr...(indicativo de chamada da
estação móvel) 
QUE = Pode fazer uso da telefonia usando... (idioma) pôr meio de um interprete
caso necessário Se assim for, qual freqüência 
QUF = Recebeu o sinal de perigo transmitido pôr ...(indicativo de chamada da estação móvel) 
QUG = Ser forcado a pousar, (amerissar -- aterrissar -- atracar) 
QUH = Quer dar-me a pressão barométrica atual ao novel do mar 
QUI = Suas luzes de navegação estão acesas 
QUJ = Quer indicar a proa verdadeira (rumo) que devo seguir para dirigir-me em sua direção 
(ou na direção de ...) sem deriva 
QUK = Pode me informar sobre as condições do mar em... (lugar ou coordenadas) ' 
QUM = O trafego de perigo terminou (retomar o trafego). 
QUN = Solicito as embarcações que se encontram em minhas proximidades imediatas (ou nas 
proximidades de latitude... e longitu
de...), que indiquem sua posição, rumo VERDADEIRO e velocidade. 
QUO = Devo efetuar busca de ...
1 - Aeronave
2 - Navio
3 - Barco salva-vidas, nas proximidades da latitude... longitude... (ou de acordo com 
qualquer outra indicação) 
QUP = Quer indicar-me sua posição pôr meio de...
1 - Refletores 
2 - Rastro de fumaça 
3 - Sinais pirotécnicos 
QUQ = Devo orientar meu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se 
possível, e, caso ouça ou aviste uma aeronave
, dirigir meu facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para facilitar seu pouso (ou 
atracagem) 
QUR = Os sobreviventes...
1 - Receberam salva-vidas 
2 - Foram recolhidos pôr embarcação de salvamento 
3 - Foram encontrados pela unidade de salvamento de terra 
QUS = Avistou os sobreviventes ou os destroços Em caso afirmativo, em que posição 
QUT = O local do acidente já foi assinalado 
QUU = Quer que dirija o navio ou aeronave para minha posição 
QUW = Você esta na zona de exploração indicada como... (símbolo ou local zona - latitude e 
longitude) 
QUY = Existe a sinalização da posição da embarcação ou dispositivo de salvamento 
 
 Código Fonético 
 =====================
Letra - Palavra
A = Alfa
B = Bravo
C = Charlie
D = Delta
E = Echo (ECO)
F = FoxTrot
G = Golf
H = Hotel
I = India
J = Juliette
K = Kilo
L = Lima
M = Mike (maique)
N = November
O = Oscar
P = Papa
Q = Quebec
R = Romeu
S = Sierra
T = Tango
U = Uniforme
V = Victor
W = Whiskey
X = X-ray (ex-ray)
Y = Yankee
Z = Zulu
1 = Primeiro 
2 = Segundo 
3 = Terceiro 
4 = Quarto 
5 = Quinto 
6 = Sexto 
7 = Sétimo 
8 = Oitavo 
9 = Nono 
0 = Negativo 
, = decimal 
. = ponto
Anexo 22
Mestrado em Vida Campestre
Possuir sete das seguintes especialidades: 
Acampamento IV;
Arte de Acampar;
Excursionismo Pedestre;
Excursionismo Pedestre com Mochila;
Fogueira e Cozinha ao Ar Livre (Anexo 18);
Liderança Campestre;
Liderança na Selva;
Nós (Anexo 1);
Orientação (Anexo 16);
Pioneirismo;
Plantas Silvestres Comestíveis;
Vida Silvestre (Anexo 12).
O ideal é que seja revistas as especialidades cumpridas há mais de um ano.
Anexo 23
 Projetar três tipos diferentes de abrigo, explicar seu uso e utilizar um deles em um 
acampamento. 
O Desbravador na classe de guia devera cumprir este requisito durante um acampamento. 
O projeto os abrigos, no entanto, poderá ser feito em sala de aula antes do acampamento. 
Os abrigos, preferencialmente, devem ser próprios para climas diferentes e locais diferentes, 
como local alagado, muito vento, montanhas, florestas.
Uma das festas ordenada por Deus ao povo de Israel nos dá o maior incentivo: A Festa das 
Cabanas (NTLH). Leviticos 23:33-43.
Nesta ocasião, os israelitas deveriam ficar acampados sete dias em barracas de pioneiria, 
feitas com folhas de palmeiras e galhos de arvores (v42).
Ficar uma semana ao relento, abrigados em uma cabana que não usa pregos ou alta 
engenharia. Cuja proteção, além das folhas, é exclusiva de Deus, é fé pratica.
E esta fé, ensinamos e praticamos com nossos desbravadores ao acamparmos e, 
principalmente quando os ensinamos a fazerem pioneirias.
Tem de ter fé para passar uma noite em um abrigo feito de pioneiria.
Podemos e devemos aproveitar estas ocasiões para inserir na mente deles ensinos bíblicos.
Outro ponto marcante nesta atividade é que Cristo é nosso Protetor e Salvador, a festa das 
cabanas tipificava isto.
Quanto aos modelos possíveis de abrigo, use a criatividade.
Bibliografia:
• www.adventury.cjb.net - pesquisado em janeiro/2005
• www.advir.com.br/desbravadores – pesquisado em março/2004
• Manual de Primeiros Socorros da PMESP
• www.arlivre.com/tecnicas– Pesquisado em novembro/2006
• www.lisbrasil.com- pesquisado em abril/2006
• www.escotismo.com.br- pesquisado em maio/2006
• http://br.geocities.com/geguaiabr/fogose.htm#inicio– pesquisado em setembro/2006
• www.cne-escutismo.pt/recursos/pioneirismo.htm– pesquisado em setembro/2006
• www.ouronegro.cjb.net – pesquisado em maio/2006
• www.especilidades.cjb.net
• http://www.cerebromente.org.br/n16/opiniao/dormir-bem1.html 
•www.advir.com.br/saude 
• http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec24_280.htm
• http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec24_282.htm
•www.marinalazaro.com.br/fiquepordentro.htm
•apostilas distribuídas no Clube de Lideres Online – Autores não mencionados
•apostilas distribuídas no Clube de BrDesbravadores – Autores não mencionados
Autoria:
Elaborado por: Mendes, Líder Máster, Instrutor, Clube Águias de Marcão - AP, 09/01/2007.
Notas de fim:
 09/01/2007: Inclusão de conteúdo.

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