Buscar

PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I - Aulas de 01 a 10 com exercícios

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I
Aula 1: O conhecimento e a Ciência
Acreditamos por que temos experiência direta ou por que aceitamos as palavras de outras pessoas? Precisamos levantar dúvidas sobre o que sabemos para, com isso, compreendermos o que significa o ato de conhecer. Nossos dicionários (AULETE, 2004) definem o termo conhecer como reconhecer, distinguir, nomear ou intitular. A filosofia (LALANDE, 1993) como “ter presente no espírito certo objeto de pensamento verdadeiro ou real”.
Nesse sentido, sob o ponto de vista de tais definições, conhecer se opõe a crer e a crença, porque ambos não implicam necessariamente a concepção de verdade. Mas o que nos legitima a conhecer tanto e com tanta segurança? Estamos atentos a tudo o que nos é ofertado? Procuramos conceber de maneira apropriada, compreender a fonte de tudo o que sabemos?
A construção do conhecimento
Antes de falarmos sobre o conhecimento precisamos estudar o significado desse termo. Os filósofos definiram a palavra como a coisa conhecida ou como ato do pensamento que penetra e define um determinado objeto (LALANDE, 1993). Assim podemos distinguir três momentos: o ato de conhecer que pressupõe o sujeito; o fato de conhecer que revela a relação entre sujeito e objeto; o resultado do processo em que ocorre uma abstração: o objeto conhecido.
Podemos acrescentar que de um modo geral, conhecimento significa “uma técnica para a verificação de um objeto qualquer” (ABBAGNANO, 1982).
Segundo José Carlos Köche (2009, p. 23) “O homem é um ser jogado no mundo, condenado a viver a sua existência. Por ser existencial, tem que interpretar a si e ao mundo em que vive, atribuindo-lhes significações. Cria intelectualmente representações significativas da realidade. A essas representações chamamos conhecimento”.
Para Antônio Joaquim Severino (2007, p. 27-28), “O conhecimento é o referencial diferenciador do agir humano em relação ao agir de outras espécies. (...) O conhecimento é, pois, elemento específico fundamental na construção do destino da humanidade”.
Odília Fachin (2006, p. 18) apresenta o conhecimento como “uma adequação do sujeito com o objeto; o sujeito tem seus meios de conhecimento e o objeto revela-se a ele conforme tais meios. Os sentidos nos apontam a maneira de ser das coisas ou objetos, e o que conhecemos das coisas ou objetos vai depender dos nossos sentidos”.
Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins (2003, p. 52) observam que “quando falamos em conhecimento, podemos nos referir ao ato de conhecer ou ao produto do conhecimento: o primeiro diz respeito à relação que se estabelece entre a consciência que conhece e o objeto a ser conhecido, enquanto o segundo é o que resulta do ato de conhecer, ou seja, o conjunto de saberes acumulados e recebidos pela tradição.”
Então, a partir de nossa informação e experiência no mundo adquirimos ideias sobre esse mundo e é isso que nos conduz ao conhecimento. Só que não basta ter ideias, é preciso perceber as conexões, acordos e as relações entre elas e, é nesse momento, que o conhecimento se forma.
Através do conhecimento estabelecemos contato com a realidade, desmistificamos o mundo, motivamos a nossa criatividade, construímos teorias, porque interpretar o mundo e a nós mesmos é inevitável. Nos dizeres de Pedro Demo (2009, p. 22) “A realidade como tal não depende da interpretação para existir: existe com ou sem intérprete. Mas a realidade conhecida é inevitavelmente aquela interpretada”.
Considerando as contribuições dos autores citados, percebemos que buscamos compreender a realidade através do conhecimento, pois assim nos situamos no mundo e podemos agir sobre ele. A literatura especializada ressalta quatro tipos de conhecimentos em nossas vidas, a saber:
- O senso comum;
- O conhecimento filosófico;
- O conhecimento científico;
- O conhecimento religioso
O senso comum
Como podemos definir senso comum? 
Há muitas definições possíveis, mas de um modo geral podemos dizer que é aquilo que assimilamos por tradição. São ideias que nos ajudam a interpretar a vida e a julgar certas situações. Na verdade, estamos mergulhados no senso comum que geralmente se apresenta como um saber que é ingênuo, fragmentado e por vezes conservador. 
Podemos pensá-lo sob o ponto de vista do conhecimento que é partilhado com várias pessoas, ou ainda relacioná-lo a objetos comuns, objetos universais. O conhecimento comum ou vulgar é, portanto, um conhecimento empírico, fragmentado, particular porque restrito e subjetivo. 
Na verdade, estamos falando de um modo de ser que experimentamos na vida cotidiana enquanto pessoas comuns. E, neste caso, ressalte-se que o senso comum não se confunde com bom senso, uma vez que este revela certo refinamento de ideias, uma elaboração mais coerente do saber comum.
Conjunto de concepções geralmente aceitas como verdadeiras em determinado meio social. Repetidas irrefletidamente no cotidiano, algumas dessas noções escondem ideias falsas, parciais ou preconceituosas (COTRIM, 2000, p. 47-48).
O conhecimento científico
“A ciência é uma construção humana” (MORAIS, 2007, p. 23).
Costuma-se dizer que o conhecimento científico parte do senso comum, mas promove uma crítica às concepções ingênuas, procurando corrigi-las ou substituí-las. Entendendo-se por concepções ingênuas, uma forma simplória de compreender o mundo.
Mas por que substituir o senso comum pelo conhecimento científico?
É certo que a ciência como um fenômeno social tem grande impacto em nossas vidas. Além dos benefícios tecnológicos que nos proporcionou, há um grande respeito pelo lugar que ocupa em nossa cultura. 
 De um modo geral, todos identificam a figura do cientista como um gênio, um mago do saber, um mágico, porque os conhecemos a partir de suas descobertas geniais. Em geral acreditamos que o cientista é alguém especial, possui legitimidade. Na verdade, o cientista ou o pesquisador percorreu um longo caminho de refinamento da inteligência que forneceu as condições de possibilidade para o desenvolvimento de um olhar atento, curioso e inquieto.
O fato é que as descobertas científicas não decorrem de um momento único criativo ou um lampejo, mas de um trabalho cuidadoso e incansável do pesquisador (FRENCH, 2009). 
Lemos nos livros que Thomas Edson inventou a lâmpada elétrica de iluminação. Isto é maravilhoso, sem dúvida. Mas talvez não nos maravilhássemos tão ingenuamente se nos fosse dado a conhecer que Edson teve para mais de 1.150 experimentos fracassados antes de chegar ao êxito de sua invenção.
É neste sentido, que se define o conhecimento científico como um conhecimento rigoroso que busca investigar os fenômenos. E que surgiu da necessidade humana - a de compreender as relações universais, prever acontecimentos e, em particular, intervir na natureza (ARANHA; MARTINS, 2003).
Os pensadores modernos vincularam o termo ciência à doutrina que forma um sistema ou um conjunto de conhecimentos ordenados segundo princípios, já influenciados pela palavra latina scientia, que também significa conhecimento (LALANDE, 1993).
O conhecimento Filosófico
O saber da ciência se aproxima do saber filosófico porque ambos se afiguram como um saber sistemático e rigoroso. Mas o que é Filosofia? Quem é o filósofo?
O fato é que todos nós buscamos um sentido para nossa existência e partilhamos certa concepção de mundo. Somos em certo sentido, filósofos. Se cada geração constrói seus valores, sua leitura do mundo, filosofar é uma atividade necessária.
No diálogo denominado Eutidemo, Platão (428-348 a.C.), apresenta a Filosofia, como o uso do saber em proveito do homem. Nesse mesmo sentido, de nada serviria um saber a quem não sabe servir-se dele. E com essa ideia a Filosofia se desenha, portanto, como a colidência entre o fazer e o saber valer-se daquilo que se faz (ABBAGNANO, 1982).
A partir desta destinação da Filosofia podemos dizer que há um método do filosofar que pode ser empreendido e que se desdobra em três momentos distintos, mas interligados, a saber: investigar valores vigentes, criticá-lose ressignificá-los (LUCKESI, 1994).
Considerando os estudiosos contemporâneos, ressaltamos a definição elaborada por Marilena Chauí, na obra Convite à Filosofia, certificando que a Filosofia não se confunde com Ciência stricto sensu, mas pode ser entendida como reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos, pois se trata de um saber que é cronologicamente anterior ao surgimento da própria ciência.
Pode-se então, a partir desta ótica, definir Filosofia como a busca pela fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e práticas (CHAUÍ, 2000). Trata-se de um saber que se volta para as origens, as causas, a forma e o conteúdo dos valores éticos, políticos, artísticos e culturais. Assim, pode-se considerar que refletir filosoficamente significa tomar distância das coisas para poder enxergar novos ângulos, experimentar a realidade em diversos sabores (LORIERI, 2004, p. 17), por conseguinte a sua reflexão é radical, porque investiga a raiz, a origem de tudo o que existe.
Em filosofia não se trabalha com dados ou fatos puramente exteriores, mas com pensamentos. Disso resulta que o conhecimento filosófico não é um conhecimento ordinário, mas uma interioridade. Sem dúvida, opera a partir de um pensamento sistemático, o que significa dizer que não sendo mera opinião, segue uma lógica de enunciados precisos e rigorosos, a partir de conceitos ou ideias obtidos por procedimentos de pura racionalização. E é neste ponto que encontramos o elemento que a diferencia do conhecimento científico.
Conclui-se, que o saber filosófico é uma oposição à opinião, conhecida como senso comum. Um saber que exige consistência teórica. E quem é o filósofo? Aquele que reúne curiosidade e muita paciência. Conforme insiste o filósofo francês Luc Ferry: 
O filósofo é antes de tudo aquele que pensa que, se conhecemos o mundo, compreendemos a nós mesmos e compreendendo os outros, tanto quanto nossa inteligência o permite, vamos conseguir, pela lucidez e não por uma fé cega, vencer nossos medos (FERRY, 2007, p. 23).
O conhecimento Religioso
Quando se fala hoje em várias religiões estamos pensando num sentido muito diferente daquele compreendido pelos antigos. Pensamos em um sistema completo, constituído por um conjunto de afirmações especulativas, atos ou rituais que interferem diretamente na conduta moral do ser humano (LALANDE, 1993). Portanto, o conhecimento religioso difere do conhecimento filosófico e do científico, porque coloca suas bases em doutrinas reveladas e, por essa razão, assume o status de verdade absoluta, indiscutível, infalível. Suas proposições não podem ser verificadas, mas decorrem da fé, da crença em um conhecimento revelado. Há uma dimensão metafísica como fundamento último que legitima o conhecimento e exige a adesão sem qualquer dúvida.
Enquanto o conhecimento científico se fundamenta na evidência dos fatos observáveis e a filosofia na lógica de seus enunciados, o conhecimento teológico se preocupa com a revelação divina. 
O conhecimento teológico ou religioso passa necessariamente por representações abstratas que influenciam as ações no mundo da vida, bem como conferem sentido às angústias e inquietações da consciência. Neste ponto não só representa uma explicação sobre a origem de todas as coisas, mas também desvela o modo como determinada cultura entende e interpreta a sua própria existência.
A esse respeito, não há mais nada empolgante do que o embate entre o conhecimento religioso e a tese de Nicolau Copérnico. Durante muito tempo as pessoas acreditavam que a Terra era um disco imóvel em torno do qual girava o Sol. O resto era formado por nuvens habitadas por querubins e, claro, o inferno, cujas chamas ficavam nas profundezas.
Nicolau Copérnico, físico e astrônomo polonês observou o céu fundando o seu olhar em tabelas matemáticas e chegou à absurda conclusão que a Terra se movia. Foi assim que este investigador, em 1514, questionou as verdades impostas e apresentou a Terra como móvel orbitando em volta do Sol. Teólogos como Martinho Lutero e João Calvino ofendidos tomaram o presunçoso astrólogo como um tolo que acreditava perverter as Escrituras sagradas, as verdades reveladas. Seus estudos foram considerados mera teoria e assim Roma não se manifestou. Mais tarde quando o filósofo Giordano Bruno publicou diálogos exaltando a tese copernicana como fato incontestável, a inquisição romana o levou à fogueira (MANCHESTER, 2004, p. 131).
EXERCÍCIOS AULA 1
	1a Questão
	
	
	
	Na construção do conhecimento podemos distinguir três momentos. Assinale a alternativa correta:
		
	
	O ato de admirar o objeto; o fato de adquirir a relação entre objeto e seu entorno; e a conclusão da abstração do entorno
	 
	O ato de conhecer que pressupõe o sujeito; o fato de conhecer que revela a relação entre sujeito e objeto; e o resultado do processo em que ocorre uma abstração: o objeto conhecido
	
	Levantar dúvidas sobre o que sabemos; conceber a verdade desde um ponto de vista subjetivo; e compreender a fonte certa do objeto de pensamento verdadeiro ou real
	
	Adquirir um pressuposto do objeto; a identificação entre a relação do sujeito e seu conteúdo; e o resultado do processo de renomeação do objeto abstrato
	
	Nenhuma as alternativas estão corretas
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A literatura especializada ressalta quatro tipos de conhecimentos em nossas vidas, a saber: O conhecimento filosófico, o conhecimento científico, conhecimento religioso e ________________. Completar o espaço em branco com uma das alternativas a seguir
		
	
	conhecimento social
	
	conhecimento qualitativo
	 
	Senso comum
	
	senso qualitativo
	
	Senso abstrato
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	É uma característica do conhecimento científico:
		
	 
	É um saber subjetivo: porque é relativo ao sujeito do conhecimento
	 
	É um saber lógico e sistemático: porque as ideias formam uma ordem coerente.
	
	É um saber inverificável: Pois não é passível de comprovação
	
	É um saber irracional: porque obedece as regras da emoção e das crenças pessoais
	
	É um saber baseado no empiricismo: pois relaciona-se com a experiência cotidiana
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Preencha com o tipo de que se aplica as características. O Conhecimento ______________________ ¿Conhecimento que se apóia em doutrinas que contêm proposições sagradas, por terem sido reveladas pelo sobrenatural. Parte do princípio de que as verdades tratadas são infalíveis e indiscutíveis.¿
		
	
	popular
	
	científico
	
	mitológico
	 
	religioso
	
	filosófico
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	"Todo mundo sabe que não se pode comer manga e tomar leite" O trecho acima representa um tipo de conhecimento:
		
	
	Filosófico
	
	Pedagógico
	
	Científico
	
	Religioso
	 
	Senso comum
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Diga qual é o tipo de conhecimento de acordo com suas características: O conhecimento ________________tem por característica ser valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e exato.
		
	 
	filosófico
	
	científico
	 
	religioso
	
	mitológico
	
	popular
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Preencha com o tipo de que se aplica as características. O Conhecimento ______________________ ¿¿Conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meio de procedimentos científicos. Visa explicar "por que" e "como" os fenômenos ocorrem
		
	
	mitológico
	
	popular
	
	religioso
	 
	científico
	 
	filosófico
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Qual das afirmações a seguir define melhor o "senso comum"?. Assinale a alternativa correta.
		
	
	O senso comum é caracterizado pela convivência do ser humano, o seu entorno social é quem define seus conceitos e valores que posteriormente geram conhecimento.
	
	O senso comum adquire formaapós o indivíduo saber diferenciar suas relações afetivas. Este conhecimento difere do científico devido a que é obtido empiricamente
	
	Nenhuma das alternativas estão corretas
	
	O senso comum é chamado de conhecimento inusual e se caracteriza por ser adquirido por meio das relações humanas em um ambiente determinado.
	 
	O senso comum é a forma mais usual que o ser humano utiliza para interpretar a si mesmo, o seu mundo e ao universo. É chamado de conhecimento ordinário, comum ou empírico.
Aula 02: A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA PARA O SERVIÇO SOCIAL
A atuação do assistente social requer uma atitude investigativa. Para tanto, precisa pesquisar e problematizar a realidade social para uma intervenção significativa. Mas o que podemos entender por atitude investigativa? A literatura especializada observa que uma postura investigativa é aquela que se a figura voltada para a investigação, a curiosidade para aprender e entender o desconhecido, ir além do que é simplesmente dado, ou seja, pesquisar (FRAGA, 2010).
As pesquisas começam com ideias, ou seja, experiências individuais, teorias, observações de fatos, leitura de artigos etc. Podemos encontrar notícias, estudos, indagações, debates sobre variados assuntos que direcionam nosso interesse para pesquisa. Podemos afirmar que a possibilidade de êxito na atividade profissional do assistente social decorre em grande parte da sua relação com a pesquisa, porque precisa compreender a realidade social de maneira aprofundada e consistente.
Uma pessoa com o perfil de pesquisador apresenta, em linhas gerais, algumas características, dentre as quais destacamos:
Conhecimento do assunto a ser pesquisado; 
• Curiosidade; 
• Criatividade; 
• Integridade intelectual; 
• Atitude autocorretiva; 
• Sensibilidade social; 
• Imaginação disciplinada; 
• Perseverança e paciência
Posturas e atributos imprescindíveis, pois pressupõe o conhecimento dos conteúdos mais importantes, a atualização nas polêmicas teóricas, a precisão no uso dos conceitos e a criatividade na interpretação. Fonte: (GIL, 2010).
É muito importante observar que o pesquisador não é um gênio que, segundo o senso comum, mas alguém, cuja vivência acadêmica e profissional propiciou o desenvolvimento de habilidades e competências voltadas para a pesquisa científica (GIL, 2010).
É preciso advertir que o processo da pesquisa não está reservado a poucos, mas integra o caminho de todo o aprendente. Para tanto, é importante conhecer a trajetória acadêmica, ter o domínio das técnicas, o manejo dos dados e o conhecimento das regras de formatação – as regras do jogo!
Lewis Hyde (1945 -) em recente entrevista mencionou que Johan Wolfgang Von Goethe(1749-1832) uma vez respondeu à pergunta “Quem sou eu?” com a seguinte observação: 
“Guardei e usei tudo que vi, ouvi e observei. Minhas obras foram nutridas por incontáveis indivíduos, inocentes e sábios, brilhantes e estúpidos. Infância, maturidade e velhice me trouxeram seus pensamentos, suas perspectivas de vida. Frequentemente colhi o que outros plantaram. Meu trabalho é obra de um ser coletivo que carrega o nome de Goethe”.
O ponto de partida
Para iniciar uma pesquisa é preciso conhecer as modalidades disponíveis. E, nesse sentido, uma classificação com base em critérios poderá ser útil. Nesse processo alguns cuidados são recomendáveis. Encontramos em farta literatura sobre o assunto uma classificação do ponto de vista de sua:
- Natureza, ou seja, essência;
- Abordagem, que significa forma de tratar alguma questão;
- Objetivos, entenda-se finalidade ou motivo;
- Procedimentos, que se traduz no sentido de maneiras de agir ou instruções. 
Do ponto de vista da sua natureza, ou seja, aquilo que compõe a substância do ser ou essência da pesquisa.
Trata-se de uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. Bibliografia é o conjunto dos livros escritos sobre determinado assunto, por autores conhecidos e identificados ou anônimos. 
A pesquisa bibliográfica é o exame de uma bibliografia para levantamento e análise do que já se produziu sobre determinado assunto que assumimos como tema de pesquisa científica. Neste tipo de pesquisa trabalhamos com fontes primárias e secundárias. 
Segundo Carlos Antônio Gil (2010, p.48):
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
Veja um exemplo:
 VERGARA, Sylvia Constant; PINTO, Mario Couto Soares. Referências teóricas em análise organizacional: um estudo das nacionalidades dos autores referenciados na literatura brasileira. Rev. adm. contemp., 2001, vol.5, no.spe, p.103-121. ISSN 1415-6555
O presente trabalho tem por objetivo continuar a pesquisa realizada por Vergara e Carvalho Jr. (1995) sobre a nacionalidade dos autores referenciados na literatura brasileira sobre organizações. 
Privilegia o período compreendido entre 1994 e 1998, apresenta os dados referentes a esse período, compara com aqueles obtidos na pesquisa anterior, que destacou o período compreendido entre 1989 e 1993 e, como conseqüência, apresenta dados referentes a uma década. Foram analisados 292 artigos e 6.812 referências bibliográficas constantes dos artigos. Tomou-se como fonte os anais do ENANPAD, a RAE, a RAP e a RAUSP.
O estudo conclui que referências americanas têm sido as mais utilizadas. Os autores consideram que todo o esforço para esclarecer alguns pontos ainda sombrios que cercam as motivações, condições e limitações daqueles que são responsáveis pelo fortalecimento de uma teoria das organizações mais próxima das questões nacionais é urgente e necessário. Ele permitirá que se avalie o desenvolvimento desse campo no espaço brasileiro. O levantamento das nacionalidades dos autores referenciados é um passo nesse sentido. (Fonte: http://www.scielo.br)
Trata-se de uma pesquisa realizada através de documentos que podem ser: documentos pessoais, cartas, diários, jornais, balancetes, microfilmes, fotografias, memorandos, ofícios, vídeos, documentos estatísticos e outros. Há uma análise da descrição do conteúdo manifesto para se alcançar uma rede de significados. Em ciência, documento é toda forma de registro e sistematização de dados, informações, colocando-os em condição de análise por parte do pesquisador.
Veja esse exemplo:
DANTAS, Candida Maria Bezerra; OLIVEIRA, Isabel Fernandes de; YAMAMOTO, Oswaldo Hajime. Psicologia e pobreza no Brasil: produção de conhecimento e atuação do psicólogo. Psicol. Soc. [online]. 2010, vol.22, n.1, pp. 104-111. ISSN 0102-7182. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822010000100013.
Pesquisa documentada
A pobreza revela-se, no Brasil, como questão de primeira ordem. A Psicologia, inserida no campo social e cuja história aponta uma ação comprometida socialmente, não poderia ficar alheia a essa situação. O objetivo do presente trabalho é investigar as respostas que têm sido produzidas sobre essa questão, a partir do exame da literatura, buscando analisar as proposições e os limites e impactos das intervenções. Foi realizada uma pesquisa documental em três etapas: construção de um banco de dados com 312 publicações; recuperação dos resumos de 109 artigos; seleção, leitura e análise de 47 artigos. A produção acerca do tema é dispersa, heterogênea e possui interseção com outras áreas do conhecimento. Verifica-se um avanço na produção de conhecimento e atuação com populações pobres. No entanto, ainda é necessário construir teorias e técnicas inovadoras de trabalho, bem como compreender os limites estruturais dessa atuação. (Fonte: http://www.scielo.br)
Qual a diferença entre pesquisa bibliográfica e pesquisa documental?Para Antônio Carlos Gil (2010) a pesquisa documental se aproxima da pesquisa bibliográfica. A diferença está no fato de a bibliográfica utilizar fundamentalmente as contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto. A documental utiliza materiais que não receberam o tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados.
Pesquisa de campo: É a investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionamentos, testes e observações. Segundo Antônio Joaquim Severino (2007, p. 123), na pesquisa de campo “o objeto é abordado em seu próprio meio. A coleta de dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem, sendo assim diretamente observados”.
Pesquisa Histórica: Descreve o que já aconteceu, sob a forma de investigação, registro, análise e interpretação de fatos ocorridos no passado, para poder compreender o presente. Os dados podem ser coletados em: fontes primárias - quando o investigador foi o observador direto dos eventos ou utiliza materiais de primeira mão; fontes secundárias - quando os eventos foram observados e reportados por outras pessoas e não diretamente pelo investigador. Neste caso, os dados exigem cuidadosa e objetiva análise a fim de avaliar sua autenticidade e relevância.
Pesquisa Comparada: Procura estabelecer semelhanças e diferenças entre situações, fenômenos e coisas, por meio de relações entre os elementos que são comparados.
Pedro Demo (2007) observa que um pesquisador deve estar atento a um elemento que não apresenta o critério de cientificidade, a ideologia, além do senso comum. Isso significa dizer que não produzimos um saber desvinculado de algumas concepções ideológicas, porque é impossível trabalhar o conhecimento desvinculado de seu aspecto histórico, um conhecimento descontextualizado. 
E nesse aspecto, sabemos que certas concepções justificam algumas posições sociais vantajosas (DEMO, 2007). Trata-se de um tipo de pensar desvinculado da realidade.
E acrescenta que a ideologia “é intrinsecamente tendenciosa, no sentido de não encarar a realidade assim como ela é, mas como gostaria que fosse” (DEMO, 2007, p. 18). Mais adiante adverte que “a ideologia usa de instrumentos científicos, no que pode adquirir extrema sofisticação. Pode chegar à mentira, quando não só deturpa, mas inverte os fatos, fazendo de versões, fatos” (DEMO, 2007, p. 19).
 
Segundo Abbagnano (1982, p. 506) o significado moderno do termo ideologia é empregado para indicar um tipo especial de análise destituída de validade objetiva, todavia mantida pelos interesses claros ou velados daqueles que deles se servem, o que se coaduna com a tese defendida por Pedro Demo.
Esta visão tornou-se importante a partir do pensamento de Karl Marx que a compreendeu como o conjunto de crenças (doxa) que não apresenta validade além dos interesses prevalecentes, apresentando uma utilidade social para quem a produz ou acolhe. 
 É nesse sentido que Abbagnano (1982) afirma que ciência e ideologia habitam esferas distintas. A primeira ocupa o espaço da observação e do raciocínio; a segunda, a esfera do sentimento e da fé. Assim, a função da ideologia é dirigir a ação, persuadir na direção de certa visão de mundo.
O pesquisador deve ser cauteloso em sua pesquisa, pois a ideologia é “compreendida como uma sombra inevitável dos fenômenos do poder, que dela lança mão para se justificar” (DEMO, 2007, p. 19). É por isso que dissemos com Demo (2207, p. 19) que a pesquisa está pervadida de ideologias, ou seja, o conhecimento é influenciado pelo poder:
A ideologia mais inteligente é a que se traveste de ciência. Por isso, seu arquiteto típico é o intelectual, figura importante na justificação do poder, como também no outro dado: na elaboração da contra-ideologia, com vistas a mudar a história dominante. Entre os intelectuais sobressaem os que têm origem nas ciências sociais e similares, porque estão mais afeitos às condições sociais da estruturação do poder e das vantagens. Neste contexto transparece já a tendência histórica das ciências sociais de estarem mais a serviço do poder, organizando técnicas de controlo social, do que a serviço da emancipação dos desiguais.
Nas ciências sociais, o fenômeno ideológico é intrínseco, pois está no sujeito e no objeto. A própria realidade social é ideológica, porque é produto histórico no contexto da unidade de contrários, em parte feita por atores políticos, que não poderiam – mesmo que o quisessem – ser neutros. Não existe história neutra como não existe ator social neutro. É possível controlar a ideologia, mas não suprimi-la.
EXERCÍCIOS AULA 2
	1a Questão
	
	
	
	Pesquisa é uma junção entre teorias, pensamentos e ação, onde a teoria é a explicação parcial da realidade (proposições) e desempenha várias funções em relação ao estudo do objeto de investigação, dando um sentido a ele (conceitos). Considerando o caráter qualitativo das ciências sociais, é CORRETO afirmar que:
		
	
	Existe distinção entre dados quantitativos e qualitativos, sendo a pesquisa qualitativa superior à quantitativa.
	
	Existe distinção entre dados quantitativos e qualitativos, sendo a pesquisa quantitativa superior à qualitativa.
	 
	A pesquisa qualitativa se dedica a investigar significados, motivos, valores e atitudes, impregnados de subjetividade, enquanto que a pesquisa quantitativa explora o lado estatístico e visível.
	
	Nas ciências sociais, por haver a identidade entre sujeito e objeto, é fundamental desenvolver pesquisas quantitativas.
	
	Teoria e método andam de mãos dadas, por esse motivo a criatividade do pesquisador deve ser desconsiderada.
	
	Explicação:A pesquisa qualitativa se dedica a investigar significados, motivos, valores e atitudes, impregnados de subjetividade, enquanto que a pesquisa quantitativa explora o lado estatístico e visível.
	
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Do ponto de vista de seus objetivos a pesquisa (Gil, 1991) pode ser: a) ________________________: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. b) ________________________: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. c) ________________________: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o ¿porquê¿ das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto. Assinalar a única alternativa que preenche corretamente as lacunas dos textos acima:
		
	 
	a. Pesquisa Descritiva b. Pesquisa e Explicativa c. Pesquisa Exploratória
	
	a. Pesquisa Descritiva b. Pesquisa Exploratória c. Pesquisa e Explicativa
	
	a. Pesquisa Explicativa b. Pesquisa Exploratória c. Pesquisa Descritiva
	 
	a. Pesquisa Exploratória b. Pesquisa Descritiva c. Pesquisa e Explicativa
	
	a. Pesquisa e Explicativa b. Pesquisa Descritiva c. Pesquisa Exploratória
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(...). Esse tipo de pesquisa não se preocupa com representatividade numérica, mas sim com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização etc. Os pesquisadores que adotam uma abordagem contrária se opõem ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõeuma metodologia própria. Assim, os pesquisadores que adotam esse tipo de pesquisa recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa. (Goldenberg, 1999). O texto acima trata das formas de abordagem em pesquisa de caráter sociocultural. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tipo de pesquisa (abordagem) que se preocupa com o aprofundamento da compreensão dos grupos sociais, organizações etc. e, respectivamente, aquela que caracteriza-se por uma abordagem contrária, que valoriza um modelo único de pesquisa para todas as ciências:
		
	
	Básica e aplicada
	 
	Qualitativa e quantitativa
	 
	Descritiva e associativa
	
	Quantitativa e associativa
	
	Qualitativa e compreensiva
	
	Explicação:Quantitativa : Paradigma pós-positivista: examina-se a causa e como diferentes causas interagem e/ou influenciam os resultados.Qualitativa:Paradigma naturalista: não há controle de variáveis ou experimentos, e o estudo da realidade é feito em seu acontecer natural.
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	É possível perceber que o assistente social precisa ter uma postura _______________, a qual se materializa no trabalho de ________________. Para se ter uma leitura da realidade.
		
	 
	Crítica / grupo;
	 
	Investigativa / pesquisa;
	
	Ética / campo;
	
	Individualista / pesquisa;
	
	Pesquisa / investigação;
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Em relação aos objetivos de uma pesquisa, podemos classificá-la como:
		
	
	Exploratória: O objetivo principal é descrever as características de algum fenômeno observado.
	 
	Explicativa: O objeto está em identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos
	
	Descritiva: Trata-se de uma observação, ou seja, consiste em recolher e registrar os fatos da realidade.
	
	Objetiva: Não tem objetivos definidos alterando-os no decorrer da pesquisa.
	
	Reflexiva: Objetiva repensar o objeto
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O projeto de pesquisa deve responder à quais perguntas? Marque a alternativa correta.
		
	
	qual a metodologia; qual o tema; qual a área de interesse
	 
	porque, quando, como, onde
	 
	o que pesquisar; para quê; por quê; como; por quanto tempo
	
	o quê , quando, em quanto tempo
	
	é factível; levará quanto tempo
	
	
Explicação:O projeto de pesquisa precisa responder as perguntas: o que pesquisar; para quê; por quê; como; por quanto tempo, pois são caminhos para a elaboração do projeto a partir do tema escolhido pelo pesquisador.
	
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Quanto à classificação, as pesquisas podem ser: I. Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. II. Pesquisa Clássica: objetiva gerar conhecimentos tradicionais úteis para a conservação da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais estáticos. III. Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. IV. Pesquisa Prática: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas universais. Envolve verdades e interesses gerais. Estão corretas:
		
	
	Apenas as alternativas II e III
	
	Apenas as alternativas I, II e II
	 
	Apenas as alternativas I e III
	
	Apenas as alternativas II, III e IV
	 
	Todas as alternativas estão corretas
	
	
Explicação:Pesquisa Básica objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. A Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Dimensões da particularidade da pesquisa no Serviço Social: Pesquisar é exercício sistemático de indagação da realidade observada, buscando conhecimento que ultrapasse nosso entendimento imediato, com um fim determinado e que fundamenta e instrumentaliza o profissional a desenvolver práticas comprometidas com mudanças significativas, no contexto em que se insere e em relação à qualidade de vida do cidadão (GATTI, 2002, apud Bourguignon, 2007). Tomando como referencia a citação acima, podemos afirmar que o Serviço Social como profissão sócio-histórica tem em sua natureza: (assinale a alternativa correta)
		
	
	A pesquisa como meio de construção de um conhecimento descomprometido com as demandas específicas da profissão e com as possibilidades de seu enfrentamento.
	 
	A pesquisa como meio de construção de um conhecimento positivista, comprometido com as demandas específicas da profissão, desconsiderando as possibilidades de seu enfrentamento.
	 
	A pesquisa como meio de construção de um conhecimento comprometido com as demandas específicas da profissão e com as possibilidades de seu enfrentamento.
	
	A pesquisa como meio de construção de um conhecimento organicista, comprometido com as demandas específicas da profissão, mas sem as possibilidades de seu enfrentamento.
	
	Explicação:É com esse olhar  crítico que o assistente social deve reavaliar cuidadosa e constantemente a sua própria prática, refletindo sobre ela, para modificá-la como um profissional reflexivo. E esse movimento surge a partir da pesquisa.
	
	
Aula 03: A Pesquisa Bibliográfica Preliminar
Isaac Newton foi considerado um grande pensador da Física Moderna, mas confessou que não chegou ao lugar que queria sozinho. Precisou investigar pensadores e suas obras. Newton não elaborou sua teoria da gravidade do nada, mas seu ponto partida foram as ideias de quem veio antes dele.
Assim, nos ensina uma boa lição: qualquer estudo acadêmico e científico deve partir de pesquisas bibliográficas e/ou documentais. Isto significa dizer que o estudante deve basear-se em teorias já existentes ou informações específicas sobre o tema a ser estudado.
Dessa maneira, não vai realizar o seu trabalho às cegas, mas tudo o que disser encontrará apoio em autores estudiosos do assunto e em trabalhos publicados. A estrutura teórica a ser utilizada na pesquisa científica deve resultar de dados bibliográficos e documentais selecionados criteriosamente em leituras e fichamentos. Segundo autores de metodologia:
Qualquer espécie de pesquisa, em qualquer área, supõe e exige uma pesquisa bibliográfica prévia, quer para o levantamento do estado da arte do tema, quer para a fundamentação teórica ou ainda para justificar os limites e as contribuições da própria pesquisa (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2006, p. 60).
Lembre-se, qualquer trabalho científico só assumirá esse caráter se for discutido, analisado ou fundamentado em conceitos e teorias já consagradas, seja para confirmar ou não as ideias presentes no trabalho. Tal fundamentação teórica se faz por meio de uma pesquisa bibliográfica e/ou documental exaustiva. Não existe trabalho acadêmico ou científico sem uma pesquisa bibliográfica consistente, mas “achismo”.
Antes de tudo é preciso conhecer alguns conceitos, tais como: fonte bibliográfica, fontes primárias e secundárias.
Em pesquisa, entende-se pelo termo fonte a informação essencial para a construção do conhecimento a partir da escolha do objeto de investigação.
Mas o que se entende por objeto de investigação?
O objeto de investigação é o tema escolhido a partir de um assunto. Este tema poderá ser de cunho meramente teórico, poderá analisar um fenômeno social 
ou investigar um fenômeno natural. O objeto da pesquisa é o tema escolhido para ser desenvolvido pelo estudante e/ou pesquisador e que resultará numa discussão interessante e, quemsabe, com conclusões originais.
Nesse aspecto, é muito comum diferenciar fontes primárias de secundárias.
Fonte primária é o objeto em análise. Nos dizeres de Welber Oliveira Barral (2010, p. 91), “numa pesquisa de laboratório, as fontes primárias serão os resultados obtidos a partir da experiência química. Numa pesquisa antropológica, serão os relatórios relativos ao comportamento do grupo social observado”.
Quando investigamos fontes secundárias, analisamos os comentários sobre as fontes primárias. Trata-se da literatura disponível sobre o tema, estudos publicados, palestras e conferências em que um pesquisador apresenta seus estudos sobre determinado objeto de pesquisa (BARRAL, 2010). As fontes secundárias são úteis para aclarar conceitos, vivências, hipóteses etc.
Leitura: sua aliada
Leitura significa conhecer, interpretar, decifrar. A maior parte dos conhecimentos é obtido através da leitura, que possibilita não só a ampliação, como também o aprofundamento do saber em determinado campo cultural ou científico (LAKATOS; MARCONI, 1992, p.15). 
Um estudante só encontrará condições para uma pesquisa com qualidade acadêmica se realizar as leituras necessárias e suficientes para tal. Sem realizar as leituras das obras selecionadas, não há como escrever sobre um determinado tema e seu trabalho ficará sem fundamentação, sem coerência e baseado no achismo. Na verdade, sem leituras prévias não conseguirá sequer escolher o tema, ficará perdido.
Espécies de leitura
A literatura especializada, frequentemente, distingue algumas espécies de Leitura, a saber:
Divertimento, lazer, hábito de ler. 
Exemplos: revistas de variedades, quadrinhos, literatura, ficção etc.
Conhecimento, notícias, situar-se em sua época. 
Exemplos: revistas temáticas, jornais etc.
Conhecimento especializado. 
Exemplos: Livros, revistas especializadas, anais, artigos científicos etc.
Preparando o terreno
Já vimos que se deve ler tanto quanto o tempo permita. E quanto mais, melhor para sua pesquisa.
Nesta tarefa, certifique-se se você pode confiar no que está lendo. E se existem outras fontes confirmando ou não tais ideias. Cabe lembrar que é preciso saber quem é o autor que está sendo lido, sua trajetória em determinado campo do saber e, se o seu pensamento é tendencioso ou não. Assim que você estabelecer uma rotina para isso, o registro de tais informações será automático. Não dependa somente de informações obtidas da internet, pois muitas informações na rede, bem como sites e blogs apresentam dados equivocados. E mais. Utilize o tipo de fichamento que lhe for mais conveniente.
Consulte obras de referências, periódicos científicos, teses e dissertações, anais de encontros científicos e periódicos de indexação e resumo. Por fim, uma dica bem interessante de Welber Oliveira Barral (2010, p. 94) e que poderá ser muito útil:
Uma recomendação especial se refere a coleta e armazenamento de dados por meio eletrônico. Em outras palavras, o seu cândido computador não é um ser confiável. Ele terá algum problema grave por ano. Por isso, tome cuidado em gravar semanalmente uma cópia de segurança de todos os dados obtidos eletronicamente e, obviamente, dos capítulos redigidos. Lembre-se da Lei de Murphy: se alguma coisa pode dar errado, ela vai dar errado. E normalmente às vésperas da data de entrega do trabalho.
Após a seleção das fontes de sua pesquisa, a pesquisa bibliográfica preliminar, inicie a leitura para um aprofundamento no tema escolhido. Neste segundo momento você está realizando o que se denomina de revisão de literatura para construir o embasamento teórico de sua pesquisa.
EXERCÍCIOS AULA 3
	1a Questão
	
	
	
	Ao longo da elaboração do trabalho acadêmico, o uso de um _________________________ e de uma gramática favorece que sejam evitadas palavras repetidas, fora do contexto e ainda permite uma variação maior de outros termos.
		
	
	esquadro
	 
	dicionário
	
	tabuada
	
	enciclopédia
	
	diapasão
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Complete a lacuna com a alternativa correta: O pesquisador __________________ foi considerado um grande pensador da Física Moderna, mas confessou que não chegou ao lugar que queria sozinho. Precisou investigar pensadores e suas obras. Ele não elaborou sua teoria da gravidade do nada, mas seu ponto partida foram as ideias de quem veio antes dele.
		
	 
	Isaac Newton;
	
	Descarte;
	
	Bourdier;
	
	Aristóteles;
	
	Platão;
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O material de estudo nos foi apresentado alguns pontos importantes para a realização de um bom texto escrito. Assinale a correta:
		
	
	Ter estudado em bons colégios.
	
	Clareza na hipótese;
	 
	Hábito de ler;
	
	Objetivos bem delimitados;
	
	Facilidade na ¿decoreba¿;
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Para realizar qualquer espécie de trabalho de pesquisa, em qualquer área, supõe e exige a utilização de ________________, com a qual se confirmam ou não as ideias presentes no trabalho. Completar o espaço anterior com as alternativas a seguir:
		
	
	Pesquisa filosófica
	
	Pesquisa orçamentária
	
	Pesquisa conceitual
	 
	Pesquisa bibliográfica
	 
	Pesquisa científica
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Para organizar uma ficha catalográfica no seu trabalho de conclusão de curso, deve-se utilizar um modelo. Assinale a alternativa que represente corretamente esse modelo:
		
	
	Todas as alternativas são incorretas
	 
	Sobrenome, Nome./ Título do trabalho: subtítulo se houver/ Nome Sobrenome. Cidade: Nome da Universidade, ano. / 000p. / Trabalho de Conclusão de Curso ¿ Nome da Universidade, ano. / 1. Palavra-chave. 2. Palavra-chave
	
	Sobrenome, Nome. / Trabalho de Conclusão de Curso ¿ Nome da Universidade, ano. / 000p. / Título do trabalho: subtítulo se houver/ Nome Sobrenome. Cidade: Nome da Universidade, ano. / 1. Palavra-chave. 2. Palavra-chave
	
	Nome, Sobrenome. / Trabalho de Conclusão de Curso ¿ Nome da Universidade, ano. / 000p. / Título do trabalho: subtítulo se houver/ Nome Sobrenome. Cidade: Nome da Universidade, ano. / 1. Palavra-chave. 2. Palavra-chave
	 
	Sobrenome, Nome. / Trabalho de Conclusão de Curso ¿ Nome da Universidade, ano. / 1. Palavra-chave. 2. Palavra-chave / Título do trabalho: subtítulo se houver/ Nome Sobrenome. Cidade: Nome da Universidade, ano. / 000p.
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Sabe-se que, quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa pode ser: bibliográfica, documental, experimental, pesquisa ação, participante. Assinale a alternativa INCORRETA
		
	
	Na pesquisa bibliográfica, a leitura apresenta-se como a principal técnica, pois é através dela que se pode identificar as informações e os dados contidos no material selecionado, bem como verificar as relações existentes entre eles de moda analisar a sua consistência.
	
	A pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser aleatório.
	
	A pesquisa bibliográfica requer do realizador atenção constante aos `objetivos propostos¿ e aos pressupostos que envolvem o estudo para que a vigilância epistemológica aconteça.
	 
	Considerando as alternativas anteriores, é possível afirmar que para a realização de uma pesquisa bibliográfica é imprescindível seguir por caminhos aleatórios, uma vez que esse tipo de pesquisa não requer grau muito elevado de vigilância epistemológica, mas apenas de observação e de pouco cuidado na escolha e no encaminhamento dos procedimentos metodológicos.
	
	
Explicação:A estrutura teórica a ser utilizada em qualquer pesquisa deve resultar de dados bibliográficos (e documentais) selecionados criteriosamente em leituras e fichamentos que antecedem a fase inicial da própria pesquisa e não de maneira aleatória
	
	 7a QuestãoAssinale a alternativa que apresenta o ponto principal para uma boa escrita.
		
	 
	O hábito da leitura.
	
	Comprar livros atuais.
	
	Ser universitário.
	
	Um bom óculos.
	
	Assistir ao telejornal.
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Complete a lacuna e assinale a correta: O __________é construído a partir de dois momentos importantes na pesquisa: a revisão da literatura e a posterior escolha de uma perspectiva teórica como referência.
		
	 
	marco teórico.
	
	estudo de caso.
	
	objetivo específico.
	
	tema da pesquisa.
	 
	levantamento bibliográfico.
	
	
Explicação:A pesquisa bibliográfica se fundamenta na leitura prévia e aprofundada sobre o tema que se deseja pesquisa. Através deste levantamento bibliográfico o pesquisador já terá caminhos conceituais fortes para su análise dos dados.
Aula 04: O fichamento de leitura e a citação
Para realização de trabalhos acadêmicos e científicos, deve-se observar as normas técnicas da ABNT, além dos conhecimentos metodológicos.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940, é o órgão responsável pela normalização técnica no país.
Pretende-se, na verdade, estabelecer critérios, sobre os quais poderão ser estruturadas as diversas publicações científicas. Nesse horizonte, encontramos na ABNT orientações e definições importantes, tais como: resumos, formatação de projetos, estrutura de trabalhos de conclusão de curso, etc.
Assim, partindo da importância do atendimento das regras metodológicas, vamos estudar algumas tarefas importantes em qualquer atividade de pesquisa: fazer fichamentos de leitura, elaborar resumos e utilizar o recurso da citação.
 
O que deve conter em um fichamento?
Uma sugestão...
É importante observar que não existe um modelo específico para leitura de textos, mas algumas estratégias para se iniciar no estudo de textos a partir de uma leitura reflexiva. 
Assim, no momento da leitura é preciso entender as ideias do autor antes de julgá-las. E mais. Ler um texto com atenção significa captar a intencionalidade do autor que se desvela no sentido dos argumentos que apresenta.
[Resumo] Envolve uma redação simplificada do texto pesquisado, substituindo a linguagem do autor por expressões diretas e com sentenças inteligíveis. A ideia continua sendo do autor, porém elaborada pelo próprio estudante, demonstrando sua capacidade de assimilação e entendimento das informações obtidas no decorrer da leitura do assunto em questão (FACHIN, 2006, p. 127).
Resumo aqui tem o sentido de recriação do texto original, e só pode ser realizado por quem analisou o texto, dividindo-o em suas partes principais e sabe distinguir o essencial do não essencial. A análise exige compreensão profunda do texto (MEDEIROS, 2003, p. 86)
EXERCÍCIOS AULA 4
	1a Questão
	
	
	
	Considerando os textos a seguir identifique a afirmação incorreta, no que diz respeito ao "resumo"
		
	 
	O resumo não se confunde com a cópia de vários trechos de uma obra, mas uma redação com autoria que reduz o texto lido às suas ideias principais.
	
	Todas as alternativas são incorretas.
	 
	O resumo é importante, pois propicia a compreensão do texto e sua reelaboração pelo leitor.
	
	O resumo é uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do texto lido, sem a utilização de citações.
	
	O resumo é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, buscando compreender o sentido do texto que foi estudado.
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Complete as lacunas com a alternativa correta: O resumo é uma síntese sob forma de redação do _____________ de leitura, buscando compreender o sentido do _________ que foi estudado.
		
	 
	Fichamento/ texto.
	 
	Conteúdo / fichamento.
	
	Texto/ fichamento.
	
	Fichamento/conteúdo.
	
	Texto/ conteúdo.
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Porque o fichamento de leitura, leva o nome de "fichamento"?
		
	
	Por que é manuscrito.
	 
	Por que utilizou-se fichas na sua realização.
	
	Por que é digitalizado.
	
	Por que é feito em caderno.
	
	Por que é para leitura.
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Complete a lacuna e assinale a correta: Denomina-se _____________ porque durante muito tempo utilizou-se fichas em fichários para o armazenamento de informações retiradas das leituras.
		
	
	Material
	
	Relatório
	
	Conteúdo
	 
	Fichamento
	
	Texto
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Complete a lacuna com a alternativa correta: O ___________________ de leitura é importante, pois propicia a compreensão do texto e sua reelaboração pelo leitor, através da cópia de trechos da obra.
		
	 
	Resumo;
	
	Rascunho;
	
	Planejamento;
	
	Projeto;
	 
	Fichamento;
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Quais os tipos de citações podem existir em um trabalho acadêmico? Assinale a correta:
		
	
	Citação de Citação/ Citação Incorreta / Citação Direta
	
	Citação Correta / Citação Direta / Citação Indireta
	 
	Citação Direta / Citação Indireta / Citação Correta
	
	Citação Direta / Citação Correta/ Citação de Citação
	 
	Citação Direta / Citação Indireta /Citação de Citação
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Complete a lacuna com a alternativa correta: o _________________________ não deve ser feito através da cópia de trechos, porém uma redação de autoria do leitor.
		
	 
	Fichamento;
	
	Projeto;
	
	Planejamento;
	 
	Resumo;
	
	Rascunho;
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Considerando os enunciados a seguir:
I. Israel Belo de Azevedo (1997) esclarece que toda palavra tem um peso de acordo com sua capacidade de sintetizar uma ideia de maneira clara e concisa.
II. Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35), o conceito de pesquisa se ampliou tanto que hoje tudo cabe: ¿os folclores, os sensos comuns, os relatos de experiência, para não computar os desabafos emocionais e os cabotinismos.¿
Assinale a alternativa (apresentada abaixo) que identifique a tipologia de citação e mencione suas características corretas.
		
	
	I - Citação direta, porque o trecho foi reescrito e mencionou-se a fonte da informação. II - Citação indireta, porque o trecho é uma citação direta que a autora ALVES_MAZZOTTI fez de outro autor.
	
	I - Citação de citação, porque o trecho é uma citação direta que o autor Israel Belo de Azevedo fez de outro autor. II - Citação indireta, porque o trecho foi reescrito e mencionou-se a fonte da informação.
	
	Todas as alternativas são incorretas.
	 
	I - Citação direta, porque o trecho foi reescrito e mencionou-se a fonte da informação. II - Citação de citação, porque o trecho é uma citação direta que a autora ALVES_MAZZOTTI fez de outro autor.
	 
	I - Citação indireta, porque o trecho foi reescrito e mencionou-se a fonte da informação. II - Citação de citação, porque o trecho é uma citação direta que a autora ALVES_MAZZOTTI fez de outro autor.
Aula 05: Escolher e Delimitar o Tema é um Desafio
A legislação ambiental e sua atuação
1 - Inicia-se uma pesquisa pela escolha do tema. Para tanto é preciso uma série de cuidados e, nesse sentido, é importante observar que independente da área de saber, todos enfrentam desafios parecidos: escolher um tema para pesquisar não tarefa é fácil!
2 - O tema representa o objeto da pesquisa. Por objeto, entende-se aquilo que é pensado, que será investigado (LALANDE, 1993). Assim, deve ser mais restrito que o assunto, faz parte dele. Isso mostra que o assunto é mais amplo e abrangente que o tema (LEITE, 2008, p. 190). Acrescente-se, também, que o tema precisa ser específico para que as respostas, ao final da pesquisa, sejam igualmente específicas.
3 - Por isso, costuma-se dizer que a primeira e fundamental fase de qualquer pesquisa é a definição do que vai ser pesquisado.Logo, a escolha do tema não deve ser apressada (SANTOS; MOLINA; DIAS, 2007).
4 - Nesta tarefa requer-se habilidade teórico-crítica, ou seja, conhecer e dominar os conceitos, as abordagens e os autores relevantes para a pesquisa como um pressuposto importante para a escolha do tema. Há uma recomendação neste caso: Ler tanto quanto o tempo permita sobre o seu tema pode-lhe dar ideias não somente sobre a pesquisa que outros têm feito, mas também sobre sua abordagem e seus métodos (BELL, 2008, p. 57).
Do tema ao objeto de pesquisa
Quando se pretende construir um objeto de pesquisa, deve-se transformar o assunto escolhido em tema e este num objeto de investigação delimitado e preciso. Já estudamos que o assunto é amplo e o tema nasce no interior de um assunto. Para ter sucesso nesta tarefa de delimitação de um assunto em tema para pesquisa, é preciso ler tudo o que conseguir sobre o assunto escolhido. Procure ler artigos científicos de pesquisadores da área.
Se por hipótese, um assistente social desejar investigar o assunto violência. Deve-se indagar a que tipo de violência se refere, pois há muitas possibilidades de estudo sobre esse assunto, veja que ainda não é um tema, mas é o assunto. Trata-se de um assunto interdisciplinar, logo precisa ser específico para que a pesquisa seja viável.
Antes de tudo deverá pensar no enfoque que pretende dar ao assunto escolhido. Poderá investigar tal assunto sob o enfoque teórico, mas deverá escolher as teorias, os autores, por exemplo, que estarão na base de seus conceitos. 
Nunca se esqueça da recomendação de Isaac Newton: é preciso buscar apoio em quem já tratou do mesmo assunto. 
 Sobre o assunto violência, por exemplo, podemos investigá-lo sob o ponto de vista social, jurídico, psicológico, filosófico etc. Há muitas abordagens diferentes. Escolha a sua.
Se preferir direcionar sua pesquisa para um estudo empírico precisará delimitar a um caso concreto, descrevendo-o minuciosamente.  
A partir de agora pense no assunto que você gostaria de pesquisar. Lembre-se: originalidade não é pré-requisito. Antes de amis nada, procure assuntos de seu interesse e domínio teórico. O objetivo desta aula é ajudá-lo a aplicar as estratégicas que ajudarão na delimitação do tema.
E que critérios devem ser considerados para a escolha do tema?
Veremos nas próximas telas os critérios que devem ser considerados.
1º critério: O tema deve ser específico!
O autor do tema deve ser, nas palavras de Umberto Eco, “a maior autoridade viva sobre o assunto”. Não se assuste, mas é preciso conhecer e dominar o assunto escolhido, pois um tema mal delimitado eliminará qualquer possibilidade de uma contribuição inovadora. Pergunte a si mesmo: tenho domínio téorico sobre este tema?
Segundo Welber Oliveira Barral (2010, p. 38), com um tema muito amplo, o pesquisador fará, no máximo, a revisão bibliográfica do mesmo, ou seja, um “fichamento”: uma listagem aborrecida de “fulano disse”, “beltrano falou” que não trará novidade à matéria. Um trabalho acadêmico não é uma repetição cansativa do que já se sabe, mas deve apresentar algo diferente.
2º critério: O tema deve ser acessível!
Um tema acessível significa que as fontes podem e devem ser examinadas pelo pesquisador. Como sugestão, observamos que:
Imagine que um assistente social resolva fazer uma pesquisa original sobre a estrutura familiar entre os ianomâmis. Provavelmente, não encontrará literatura disponível sobre o assunto. Neste caso, vale indagar: teria disponibilidade para viver por algum tempo numa reserva indígena? Que resposta daria? Desista desse tipo de pesquisa.
 E se um pesquisador decidir realizar uma pesquisa sobre a desigualdade social húngara? Teremos aqui um grande problema: ele não domina a língua húngara. Certamente, não terá acesso às fontes primárias mais importantes para desenvolver o seu tema. Desista desse tipo de pesquisa, repito.
3º critério: A necessidade de que o tema seja exequível no prazo estipulado!
Um erro comum é acreditar que um trabalho inovador poderá ser feito em poucos dias ou meses. Um trabalho científico exige tempo para pesquisar as fontes, ler a bibliografia, refletir, escrever, revisar, corrigir. Isso toma tempo.
Nesse sentido, o pesquisador deve estar atento ao prazo determinado por sua instituição de ensino e “não ceder à tentação de mudar de tema ao longo da pesquisa” (BARRAL, 2010, p. 39-40). Observe, ademais, que seguir as dicas metodológicas pode ser útil nesse caminho. Quanto tempo você terá disponível? Pense.
4º critério: A escolha do tema também deve considerar as exigências institucionais!
O curso pode ter linhas de pesquisa específicas, dentro das quais devem se encaixar os trabalhos realizados pelos alunos. 
Esse direcionamento temático é relevante porque reflete na disponibilidade de um orientador, ou seja, um professor que domine o tema, e possa, assim, auxiliá-lo ao longo da pesquisa (BARRAL, 2010, p. 39-40).
Então, procure conhecer as linhas de pesquisa de seu curso para a escolha de um tema adequado.
5º critério: Sugere-se que o tema seja atual e controvertido!
Um tema histórico pode ser interessante se há a necessidade de se esclarecer um problema atual. O conhecimento das experiências passadas, certamente, contribui para a compreensão da atualidade, bem como poderá minimizar eventuais erros. Todavia, há algumas dificuldades num tema histórico, principalmente no que tange ao acesso às fontes. Por isso, a recomendação é: busque um tema atual e controverso.
EXERCÍCIOS AULA 5
	1a Questão
	
	
	
	Complete as lacunas e assinale a alternativa correta: O _____________ é o tema escolhido a partir de um assunto. Este tema poderá ser de cunho meramente teórico, poderá analisar um fenômeno social ou investigar um fenômeno natural.
		
	
	Estudo de caso.
	 
	Objeto de investigação.
	
	Objeto de análise.
	
	O objeto preliminar.
	 
	Levantamento bibliográfico.
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Ao se pensar a construção do projeto de pesquisa, por onde se deve iniciar o projeto de pesquisa?
		
	
	Metodologia
	 
	Tema
	
	Objetivo geral
	
	Objetivos específicos
	
	Análise qualitativa.
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta que trata de um tema de pesquisa em Serviço Social:
		
	
	O trabalho do assistente social no CAPS ad;
	 
	A política de saúde;
	
	O trabalho do assistente social na unidade básica de saúde;
	
	A política de saúde e seus avanços nos anos de 2015;
	
	A política de saúde e a atuação junto ao adolescente;
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Muitos alunos confundem o título com o tema, então vamos ver se isso acontece? Assinale a alternativa correta.
		
	
	"Críticas à investigação sobre a prática" é um tema de um artigo.
	
	"Investigações lógicas: sexta investigação -elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento" é um tema.
	
	"Momentos da investigação" é a delimitação sobre um tema que escreverei.
	
	"Como pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição" é um tema.
	 
	"Sociedade da aprendizagem: informação, reflexão e ética" é um título de um artigo.
	
	
Explicação:Tema: é o assunto a ser desenvolvido em seu texto dissertativo argumentativo, que é o estilo cobrado na Redação do Enem. Título: o título indica o enfoque do texto, traz o aspecto central das ideias desenvolvidas (...).
Fonte :https://www.portugues.com.br ¿ Redação
Acesso 05/06/2019
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta que trata de um tema delimitado de pesquisa em Serviço Social;
		
	
	A política social;
	
	A análise da conjuntura;
	
	A atuação profissional;
	 
	A política de saúde;
	 
	O trabalho do assistente social no CRAS de Vila Aliança.
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternative que apresenta o que deve pensado como primeiro tópicopara a construção do projeto de pesquisa?
		
	 
	Tema.
	
	Objetivo geral.
	
	Objetivos específicos.
	
	Análise qualitativa.
	
	Metodologia.
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta que trata de um assunto de pesquisa em Serviço Social:
		
	 
	O trabalho do assistente social;
	
	O trabalho do assistente social na Unidade básica de saúde de SP;
	
	O trabalho do assistente social na UPA de João Pessoa;
	
	A política de assistência social e seus avanços nos anos de 2015;
	
	A política previdência sociais e os cortes orçamentários;
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Complete a lacuna com a alternativa correta: O _____________ é o tema escolhido a partir de um assunto. Este tema poderá ser de cunho meramente teórico, poderá analisar um fenômeno social ou investigar um fenômeno natural.
		
	
	Objeto de indagação;
	
	Objeto de análise;
	 
	Objeto de investigação;
	
	Objeto da análise bibliográfica;
	
	Objeto de estudo;
Aula 06: A Construção do Problema Científico
Quando realizamos uma pesquisa, não basta delimitar o tema a um objeto de pesquisa, mas deve-se identificar, em seguida, um problema específico que será analisado no trabalho. É preciso problematizar o tema escolhido. O que significa exatamente problematizar?
Problematizar é outro desafio após a escolha do tema, mas configura passo importante para o estudo. Quando problematizamos explicitamos a dificuldade, ou seja, a questão controvertida que pretendemos resolver.
É neste ponto que a problematização se relaciona diretamente com o foco do trabalho, no que se refere ao tema selecionado. Trata-se da pergunta a ser respondida ao longo da pesquisa, pois um tema pode abranger problemas distintos. Por isso, se o estudante não escolher claramente o problema – o enfoque – terá dificuldades em organizar a pesquisa e a redação. Para seu tema formule apenas um problema científico.
Para dar maior clareza, deve-se formular o problema como um questionamento, encerrando a frase com um ponto de interrogação. O trabalho pretenderá, portanto, responder àquele questionamento específico.
Segundo Antônio Carlos Gil (2010, p. 8-9), nem todo problema é passível de tratamento científico! Nem toda pergunta é considerada uma questão de partida ou problema científico.
Portanto, vamos começar observando o que não pode ser considerado um problema científico e as razões dessa negativa.
Deve-se indagar se o problema formulado se enquadra na categoria de problema científico. Assim, não são problemas científicos aqueles que expressam o sentido de problemas ou questões de engenharia. O que significa usar o termo engenharia?
Essa denominação foi criada por Fred Kerlinger (1980 apud Gil, 2010) porque denota a preocupação em como fazer algo de maneira eficiente. 
 Nas palavras de Antônio Carlos Gil (2010, p. 8), não indagam como são as coisas, suas causas e consequências, mas indagam acerca de como fazer as coisas.
Outra categoria que não configura um problema científico são os problemas de valor. Estes são aqueles que indagam se algo é bom ou mau, desejável ou indesejável, certo ou errado, melhor ou pior, se algo deve ou não ser feito (GIL, 2010, p.9). 
 Aqui, também, não há a possibilidade de uma investigação nos moldes próprios da ciência. Estamos no terreno da subjetividade. O que pode ser bom para um sujeito poderá ser ruim para outro e vice versa.
 Exemplo:
“Os pais devem dar palmadas nos filhos?”
“Qual a melhor técnica para a propaganda?”
“Qual a melhor abordagem para o assistente social?”
“É desejável que o assistente social seja necessariamente católico?”
Como formular um problema científico?
Deve-se tomar como ponto de partida uma proposição que poderá ser testada, verificada por outros pesquisadores.  
Há critérios para isso. Preste atenção em alguns:
O problema deve ser claro e preciso:
Não deve ser formulado de maneira vaga;
Os termos usados devem ser adequados;
Deve ser solucionável;
Deve apresentar objetividade;
Não pode conduzir a julgamentos morais (considerações subjetivas);
 Um bom exemplo para uma questão que prescinde de clareza é a seguinte pergunta: “Como funciona a mente?” ou “Os cavalos possuem inteligência?” 
 Observe que não são problemas solucionáveis, porque são ambíguos, vagos ou apresentam uma linguagem do senso comum (GIL, 2010).
 Imagine agora a seguinte questão: “os moradores dos grandes centros são melhores que os do campo?” Estamos diante de um juízo moral, no campo da subjetividade, inviabilizando uma possível investigação científica. Que resposta você daria? E seus colegas?
O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável:
A delimitação do problema está relacionada com os meios disponíveis para investigação;
Delimitar significa impor limites, objetivar e restringir.
Após delimitar o tema procure ler o que os autores falam sobre ele e anote como cada um problematizou o seu tema. 
Observe como levantaram questões norteadoras da pesquisa, bem como responderam a essas questões formuladas. 
Eis um bom exercício para ajudá-lo na problematização de um tema. 
Não se esqueça que pesquisa alguma poderá prescindir de uma boa problematização! Trabalhos acadêmicos sem uma questão de partida ou problema científico não tem valor para ciência e, frequentemente, recusado como trabalho de TCC. Formular um problema científico ou questão de partida nada mais é do que aperfeiçoar, isto é, estruturar com mais detalhes o objeto da sua pesquisa. Por isso, o ponto fundamental está na delimitação do tema.
O problema deve conter variáveis 
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis, que podem ser observadas e manipuladas, enfim, verificadas na realidade ou em seu meio.
Exemplificando com uma pesquisa
Vasconcelos, S. G. V. Quando a pobreza lhes rouba os filhos: a pobreza como um determinante da perda do poder familiar. Recife: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social / Universidade Federal de Pernambuco, Dissertação de Mestrado, 2006. 
 Resumo: Neste trabalho, buscou-se comprovar a relação existente entre a pobreza e a decretação da perda do poder familiar, tendo em vista o dispositivo legal que determina que a pobreza não é motivo suficiente para tal medida e que as famílias, neste caso, devem ser obrigatoriamente incluídas em programas oficias de auxílio. Para tanto, realizou-se o estudo de um caso de uma ação sentenciada em 2005 na 2 Vara da Infância e Juventude da Capital, no qual houve a intervenção do Núcleo de Apoio à Reintegração Familiar. Encontrou-se a pobreza e a desassistência como fatores determinantes das causas que levaram ao deferimento da ação, sendo o Estado omisso quanto às políticas de assistência à família, mas ao mesmo tempo algoz quando retira dos genitores o direito de criar e educar seus filhos.
Hipóteses: de onde surgem?
Quando formulamos um problema científico ou questão de partida refletimos sobre possíveis respostas para o problema proposto. Essa tentativa de resposta provisória que formulamos é o que denominamos de hipótese do trabalho. 
 “As hipóteses indicam o que estamos buscando ou tentando provar e se definem como tentativas de explicações do fenômeno pesquisado” (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006, p. 118). 
 A hipótese é a ideia que o trabalho se propõe a apresentar. Advertem alguns autores que nem todas as pesquisas suscitam hipóteses, dependerá da área de saber e o do estudo proposto, porque em muitas situações, principalmente em pesquisas exploratórias não será possível a formulação de hipóteses antes da coleta de dados.
Exemplo:
Problema: O índice de câncer pulmonar é maior entre fumantes?
Hipótese: O índice de câncer pulmonar é maior entre os fumantes que os não fumantes ( essa é a resposta que o pesquisador espera encontrar ao final da pesquisa)
Como se percebe no exemplo acima, as hipóteses podem ou não ser comprovadas ao final de uma pesquisa. Ela difere de uma afirmação de fato,porque não estamos certos de sua comprovação antes do término da pesquisa. Inicialmente, há uma tentativa de resposta à pergunta. Observa-se que:
A pesquisa científica, as hipóteses são proposições quanto às relações entre duas ou mais variáveis e se fundamentam em conhecimento organizado e sistematizado. As hipóteses podem ser mais ou menos gerais ou precisas, e envolver duas ou mais variáveis, mas em todo caso são apenas proposições sujeitas à comprovação empírica (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006, p. 120).
EXERCÍCIOS AULA 6
	1a Questão
	
	
	
	Quando falamos de um problema novo para o qual não foram construídas teorias específicas, neste caso cabe ao pesquisador a (o):
		
	 
	pesquisa do discurso
	
	Pesquisa guarda-chuva
	 
	pesquisa exploratória
	
	pesquisa para fenômenos particulares
	
	Uso de indicadores
	
	
Explicação:Pesquisa exploratória apresenta a realização de um estudo para a familiarização do pesquisador com o objeto que está sendo investigado durante a pesquisa
	
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Uma pesquisa científica é constituída por etapas que, conforme o método científico, estabelece uma sistematização para a elaboração do Estudo. No entanto, o momento inicial de uma investigação científica se estabelece quando identificamos um __________________________
		
	
	certeza epistemológica
	 
	problema científico
	
	convicção empírica
	
	Filosofia Platônica
	
	crendice popular
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Entendendo que ¿uma variável é uma propriedade que pode variar e, por conseguinte é suscetível de medição e observação¿ (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006, p. 121). Assinale a alternativa que mostra os tipos de variáveis científicas:
		
	
	Independentes, dependentes e individuais.
	
	Independentes, objetivas e coletivas.
	
	Individuais, coletivas e objetivas.
	
	Específicas, dependentes e intervenientes.
	 
	Independentes, dependentes e intervenientes.
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Dentre os elementos constitutivos de um projeto de pesquisa, identifique o elemento que decorre do aprofundamento do tema e que requer do pesquisador que ele faça perguntas ao tema:
		
	 
	Problema.
	
	Justificativa.
	
	Cronograma.
	
	Objetivos.
	
	Metodologia.
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O ______________________ científico ele está posto na realidade em que estamos inserido. Até mesmo algo que nos parece muito familiar, através da linguagem científica torna-se um objeto de estudo.
		
	 
	problema
	
	crença
	
	receituário
	
	linhagem
	
	manual
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta que trata de um tema delimitado de pesquisa em Serviço Social;
		
	
	A dimensão pedagógica;
	
	A análise da política social;
	
	A política de previdência social;
	 
	O trabalho do assistente social na agência previdenciária da Cidade do Rio de Janeiro;
	
	A conjuntura neoliberal;
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Compreendendo que o problema da pesquisa dever ser claro e preciso. Marque a alternativa que apresente um exemplo de problema de pesquisa:
		
	
	O crack possui um efeito devastador na sociedade.
	
	O abuso de álcool aumenta o numero de acidentes domésticos.
	
	A dependência química traz problemas para as famílias.
	 
	Como atua a rede de atenção aos usuários de crack?
	
	Adolescentes iniciam precocemente o uso de tabaco.
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Quais as características do problema da pesquisa?
		
	 
	Duplicidade, clareza, exatidão e objetividade.
	
	Clareza, exatidão e renúncia, objetividade.
	
	Clareza, objetividade, concisão e exatidão.
	
	Especificidade, clareza, exatidão e objetividade.
	 
	Clareza, objetividade, concisão e especificidade.
Aula 7: A Relevância e Objetivos da Pesquisa
A relevância e objetivos da pesquisa
“Após a escolha do tema e sua problematização, é preciso justificar o estudo apresentando as razões da pesquisa, a sua relevância.”
A esta parte denominamos de justificativa. Em todo e qualquer anteprojeto ou projeto de uma pesquisa, que é a fase de planejamento, inserimos o item denominado “justificativa”.
A relevância e objetivos da pesquisa
Nesta parte de uma pesquisa indica-se a relevância do estudo que propomos. Devemos apontar as razões que nos conduziram a buscar aprofundamento no tema. Nestes termos...
A justificativa deve esclarecer as razões da escolha do tema e sua importância na área de conhecimento em que se situa. Deve ser uma exposição sucinta, porém completa, dos motivos de ordem teórica e/ou prática para sua realização, enfatizando a importância do tema numa visão global; o estágio atual do tema pesquisado e as possibilidades de solução para o problema levantado (MAIA, 2008, P. 90).
A construção dos objetivos
Pense bem, se toda pesquisa está direcionada ao conhecimento, deverá conter objetivos e, nesse sentido, podemos afirmar que os objetivos se aproximam da definição do objeto a ser investigado. 
Como observa Welber Oliveira Barral (2010, p. 59), “a função do objetivo é justamente repetir onde o autor [da pesquisa] pretende chegar”. Logo, a intenção do pesquisador é percebida a partir dos seus objetivos.
Pense bem, se toda pesquisa está direcionada ao conhecimento, deverá conter objetivos e, nesse sentido, podemos afirmar que os objetivos se aproximam da definição do objeto a ser investigado. 
Como observa Welber Oliveira Barral (2010, p. 59), “a função do objetivo é justamente repetir onde o autor [da pesquisa] pretende chegar”. Logo, a intenção do pesquisador é percebida a partir dos seus objetivos.
 
EXERCICIOS AULA 7
	1a Questão
	
	
	
	Na elaboração de um projeto de pesquisa, busca-se responder ao que é pretendido com a pesquisa, que propósitos almejamos alcançar ao término da investigação. Isso se dá pela formulação da/do/s:
		
	
	Metodologia.
	 
	Objetivos.
	
	Justificativa.
	
	Referências.
	
	Cronograma.
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Complete a lacuna com a alternativa correta: Os __________________informarão o que está se propondo com a pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende alcançar ou qual a contribuição que irá efetivamente proporcionar.
		
	
	Resumos;
	
	Problemas;
	 
	Objetivos;
	 
	Fichamentos;
	
	Temas;
	
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Complete as lacunas com a alternativa correta: O projeto de pesquisa em Serviço Social é composto por: objetivo _____________, que trata-se da indicação do resultado pretendido e objetivo _______________, que indicam as etapas que levarão à realização do objetivo geral.
		
	
	Geral / inespecífico.
	
	Geral / geral.
	
	Específico / específico.
	
	Específico / geral.
	 
	Geral / específico.
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em que parte do Projeto está descrito os propósitos da pesquisa ?
		
	 
	Nos objetivos
	
	Na metodologia
	
	na justificativa
	
	nas hipóteses
	
	no cronograma
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O que são os objetivos da pesquisa? Assinale a correta:
		
	 
	É o local para a apresentação do problema da pesquisa.
	
	É onde se descreve o tipo de pesquisa.
	 
	É o que se pretende alcançar com a pesquisa.
	
	É o momento onde se justifica a pesquisa.
	
	É o lugar onde se mostra as variáveis da pesquisa.
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	É possível fazer várias afirmações em relação à justificativa do projeto de pesquisa, EXCETO:
		
	 
	A justificativa apresenta a descrição dos métodos e técnicas que serão utilizados.
	
	A justificativa trata da relevância do por que tal pesquisa deve ser realizada.

Continue navegando