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FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

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FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA 
O trabalho exige a utilização de energia, que é qualquer força que gera trabalho. No início dos 
tempos, o ser humano usava a energia muscular, a própria e a dos animais. Atualmente, as principais 
fontes energéticas são: a gerada pelo petróleo; a mecânica (proveniente do aproveitamento dos 
ventos – energia eólica –, águas e do vapor); a elétrica (produzida pelas usinas de hidrelétricas, 
termelétricas ou atômicas) e a energia térmica, proporcionada pelos raios solares e pela queima de 
combustíveis como lenha, carvão vegetal e carvão mineral.
As fontes de energia são classificadas como renováveis ou não renováveis. As fontes de energia 
renováveis incluem a eólica, a solar e a geotérmica. Muitas delas se renovam naturalmente. Já as 
fontes de energia não renováveis são de origem mineral ou fóssil e podem levar milhões de anos 
para serem formadas. Alguns exemplos de fontes de energia não renováveis são o petróleo, o carvão 
mineral e o gás natural.
Os recursos energéticos estão distribuídos de forma desigual pelo mundo. O perfil energético de cada 
país depende de seus recursos naturais, de suas características geográficas, dos custos de obtenção 
das diferentes fontes de energia e de outros fatores. 
O assunto de quais fontes de energia um país deve utilizar é bastante polêmico, pois tais decisões 
têm impactos ambientais e econômicos. Para conter a poluição, por exemplo, é necessário que sejam 
produzidas energias limpas, também chamadas de energias verdes.
O uso de fontes de energia renováveis e não poluentes reduz as emissões do dióxido de carbono 
(CO2) e de outros gases causadores do efeito estufa.
As nações que assinaram o Protocolo de Kyoto se comprometeram a tomar medidas para reduzir 
suas emissões do dióxido de carbono (CO2).
ENERGIA ELÉTRICA
A técnica de geração de energia elétrica se baseia em eixos giratórios que produzem energia 
mecânica, que, em uma fase posterior, transforma-se em eletricidade. Conforme a maneira de fazer 
girar esse eixo, a eletricidade é produzida em usinas hidrelétricas, usinas termelétricas ou usinas 
nucleares.
HIDRELETRICIDADE
Rios bem abastecidos de água e que tenham quedas-d’água ou um curso em desnível podem 
produzir eletricidade. Em casos de cursos em desnível, a água é armazenada em represas, criando 
uma queda artificial.
O funcionamento do sistema ocorre da seguinte forma: a energia gerada pela represa ou pela queda-
d’água faz girar o eixo de uma turbina. Isso gera energia mecânica, que é transformada em 
eletricidade.
Hidroelétricas são uma fonte de energia barata – o custo de Kw/h é baixo –, facilmente renovável e 
não poluente. A construção de represas auxilia no controle de enchentes, melhora as condições de 
abastecimento de água e ajuda na instalação de projetos de agricultura irrigada. 
 
 
Hidroelétrica
Contudo, essa fonte de energia também apresenta desvantagens: depende de condições naturais 
favoráveis, como, por exemplo, rios que não congelem durante o inverno.
As hidroelétricas só podem ser construídas em regiões em que o rigor climático não afete a 
regularidade dos fluxos de águas fluviais que abastecem a usina geradora de energia. Isso porque a 
usina exige a manutenção de um dado fluxo de água nas barragens.
É importante notar que os custos de construção de hidroelétricas são mais elevados do que os de 
termoelétricas.
As hidroelétricas causam impactos ambientais e sociais: mudam a paisagem e o curso d’água e o 
volume de água nos rios, deslocam populações e inundam grandes áreas, impactando negativamente 
os solos, a fauna e flora e as cadeias alimentares.
Os países de grandes extensões territoriais e hidrografia rica são os maiores produtores de 
energia hidrelétrica, como o Canadá, o Brasil, a China, os Estados Unidos e a Rússia.
TERMELETRICIDADE
A fonte primária da termeletricidade é o calor.
A termeletricidade é gerada da seguinte forma: a pressão do vapor de água obtido por meio do 
petróleo, da queima do carvão mineral ou do gás natural faz girar a turbina da usina.
Essa fonte de energia apresenta diversas vantagens: não depende da existência de rios e de 
topografia, o que permite que termelétricas sejam construídas em qualquer localização. Elas podem 
ser construídas em locais de consumo, economizando no custo das linhas de transmissão. Além 
disso, o gás natural, que pode ser usado como matéria-prima para gerar eletricidade, polui menos 
que os combustíveis derivados de petróleo e de carvão.
As vantagens dessa fonte de energia é que, além de não ser uma fonte limpa, utiliza carvão e 
derivados do petróleo, que não são renováveis. Além disso, causa danos ao ambiente: poluição do ar 
e aquecimentos das águas. Os custos da termeletricidade estão associados aos de combustíveis 
fósseis. 
ENERGIA NUCLEAR
A energia nuclear é gerada da seguinte forma: a turbina de uma usina atômica é movida pelo vapor 
de água obtido pela fissão de átomos de urânio em um reator. A energia advém da divisão do núcleo 
do urânio em núcleos de menor massa – processo conhecido como fissão nuclear. Nesse 
processo, utiliza-se uma mistura de diferentes átomos de urânio, de forma a proporcionar uma 
concentração de apenas 4% de material físsil. Em bombas atômicas, são utilizadas concentrações 
acima de 20% de urânio físsil.
As vantagens da energia nuclear são que o urânio utilizado é um combustível de baixo custo e que 
não há utilização de combustíveis fosseis. A energia nuclear permite a produção de energia elétrica 
em áreas carentes de rios e de petróleo ou carvão mineral. Após realizado o investimento inicial para 
gerar energia nuclear, sua produção se torna mais barata que a de usinas termelétricas. Essa fonte 
de energia oferece alta rentabilidade de produção e comercialização.
Usinas nucleares ocupam áreas relativamente pequenas. Elas podem ser instaladas em proximidade 
a centros consumidores e não dependem de fatores climáticos, como vento e chuva, para funcionar. 
Ao gerar energia, elas têm pouco impacto sobre o meio ambiente: não resulta em aumento do efeito 
estufa. Contudo, apresenta o problema do lixo nuclear.
Desvantagens da energia nuclear:
Há uma constante discussão sobre a sustentabilidade desse tipo de energia. Raramente ocorre o 
vazamento de lixo tóxico e de acidentes que espalhem radiação ao longo de grandes superfícies, 
prejudicando o ambiente e contaminando a água, o ar e os alimentos. Contudo, quando tais 
vazamentos ocorrem, resultam em consequências gravíssimas. O contato com elementos radioativos 
causa doenças mortais. Acidentes nucleares podem atingir proporções catastróficas, causando danos 
que podem perdurar durante séculos.
Um dos problemas da energia nuclear é a dificuldade de acesso às matérias-primas necessárias para 
produzi-la. Algumas reservas de urânio situam-se em regiões geopoliticamente instáveis.
Outro problema é que a usina nuclear produz lixo radioativo. Até o presente, não foi encontrada uma 
solução adequada para eliminar esse tipo de lixo.
Em março de 2011, um tsunami no Japão causou um incêndio na Usina Nuclear de Fukushima. A 
radiação proveniente da explosão da usina causou mais de 1600 mortes indiretas. Tal acidente voltou 
a levantar sérias dúvidas a respeito do uso da energia nuclear.
É importante ressaltar que como o reator nuclear e a bomba nuclear seguem o mesmo princípio, o 
fato de certos países se interessar em desenvolver energia nuclear causa preocupação. Desejos 
geopolíticos da obtenção de uma bomba atômica agravam conflitos regionais.
Atualmente, muitos países economicamente desenvolvidos utilizam energia nuclear. Entre eles estão 
a França, a Alemanha, a Suécia, a Inglaterra, o Canadá e os Estados Unidos.
Tratado de Não Proliferação Nuclear
O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares entrou em vigor em 1970. Atualmente, há 190 
países que aderiram a ele. Aoassinar tal tratado, esses países se comprometeram a seguir certas 
regras: não podem desenvolver ou adquirir armas nucelares, mas podem fazer pesquisas nucleares e 
até mesmo produzir energia nuclear, contanto que seja para fins pacíficos. Contanto, mesmo as 
pesquisas nucleares precisam ser monitoradas por inspetores da Agência Internacional de Energia 
Atômica (AIEA) – órgão das Nações Unidas sediada em Viena, Áustria.
O Brasil é um dos 190 países que assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares de certa forma dividiu o mundo em dois: os 
países que possuem armas nucleares e os que não as possuem. O Tratado reconhece cinco países 
como sendo “Estados com armas nucleares” (EAN). Esses países são os Estados Unidos, a Rússia, 
o Reino Unido, a França e a China. Desde que o Tratado entrou em vigor, três países que não o 
assinaram, realizaram testes nucleares: Índia, Paquistão e Coreia do Norte.
Em 2005, o Conselho de Governadores da AIEA classificou o Irã como um país que não agia em 
conformidade com o TNP. O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs sanções contra o Irã 
devido à recusa do governo iraniano de suspender o enriquecimento de urânio não declarado.
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