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A CRISE DE 1929 E A GRANDE DEPRESSÃO

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A CRISE DE 1929 E A GRANDE DEPRESSÃO 
Em 1929, o mundo capitalista enfrentou uma de suas maiores crises. O centro da crise foram os 
Estados Unidos e, a partir desse país, alastrou-se para boa parte do mundo capitalista, ocasionando 
drástica redução da atividade econômica, inflação e desemprego.
As origens da crise remontam ao final da Primeira Guerra Mundial. Terminado o conflito, a Europa 
achava-se economicamente devastada e os Estados Unidos transformaram-se no principal 
abastecedor de mercadorias agrícolas e industriais para os países europeus, além de conceder 
empréstimos e realizar investimentos com vistas à recuperação das economias devastadas pela 
guerra.
A atividade econômica norte-americana atingiu ritmo acelerado, gerando no país um clima de grande 
euforia. O desemprego era baixo, os salários eram respeitáveis, as condições de vida da população 
eram boas. Ao lado, porém, do crescimento da atividade econômica, iniciou-se um perverso 
movimento de especulação financeira, facilitada pelas linhas de crédito abertas pelo governo. A Bolsa 
de Nova Iorque era o centro econômico do mundo capitalista, por onde circulavam milhões de dólares 
diariamente. Era também o termômetro sobre a saúde do capitalismo.
No entanto, a partir de 1925, a economia europeia, auxiliada pelos americanos, começou a dar 
visíveis sinais de recuperação. O consumo de produtos originários dos Estados Unidos caiu 
bruscamente, provocando, por conseguinte, uma queda da produtividade econômica naquele país. O 
desemprego aumentou, os salários baixaram e, simultaneamente, o poder aquisitivo da população. 
Acentuou-se a queda da produção e, com ela, o preço das ações das empresas.
Em 24 de outubro de 1929, a Bolsa de Nova Iorque registrou os mais baixos índices de 
movimentação de capitais, levando à falência centenas de empresas e ocasionando a demissão de 
milhares de trabalhadores. O país mergulhou numa terrível recessão.
Visando a recuperação econômica do país, o presidente Franklin Roosevelt instituiu um programa 
econômico, inspirado no economista John Keynes. O "New Deal", como ficou conhecido o plano de 
recuperação econômica instituído por Roosevelt, previa investimentos maciços do Estado no setor de 
geração de empregos (obras públicas) para revitalizar o setor produtivo e, assim, dinamizar a 
economia.
 
Franklin D. Roosevelt
Os recursos para a viabilização do programa viriam da redução em investimentos sociais, da 
cobrança de empréstimos aos países devedores e de uma política protecionista que desestimulasse 
as importações.
Assim sendo, os países economicamente dependentes dos Estados Unidos foram duramente 
atingidos pela crise, voltando a registrar, no caso do mundo europeu, altos índices de inflação e 
desemprego. Também os países produtores de artigos primários foram atingidos pela crise, pois os 
americanos reduziram consideravelmente o consumo desses gêneros.
	A CRISE DE 1929 E A GRANDE DEPRESSÃO

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