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417529_Artigo - Como Calcular Custos na produção conjunta

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� INCLUDEPICTURE "http://help.sap.com/saphelp_46c/helpdata/pt/images/function.gif" \* MERGEFORMATINET ��� Como calcular os custos na produção conjunta �
Utilização
A produção conjunta é um processo de produção que gera dois ou mais produtos simultaneamente. Um processo de produção pode render co-produtos e subprodutos (materiais residuais).
É possível calcular os custos de tais produtos por meio de um cálculo de custos do material não relacionado à ordem. Os co-produtos são avaliados de maneira diferente, dependendo de serem co-produtos ou subprodutos.
Pré-requisitos
Os pré-requisitos para a produção conjunta são atendidos nos dados mestre (mestre de materiais e lista técnica):
Para co-produtos, o código Co-produto é definido no mestre de materiais. 
Na lista técnica do co-produto principal, os subprodutos são representados como itens com valores negativos. O código Co-produto também é definido para os co-produtos na lista técnica do co-produto principal.
Conjunto de funções
Os custos de co-produtos são calculados por meio de versões de produção. 
Essas versões são processadas e armazenadas na visão de cálculo de custos do mestre de materiais.
Para obter mais informações, consultar Controle da estrutura quantitativa na produção conjunta.
A maneira como os custos são calculados depende se o produto é um co-produto ou um subproduto. Os custos para co-produtos são calculados por meio do método de repartição e para subprodutos é usado o método do valor residual. Entretanto, é necessário observar que os co-produtos designados como co-produtos de preço fixo são avaliados de acordo com o método do valor residual.
Os custos de co-produtos e subprodutos de preço fixo são subtraídos dos custos globais. Se for usada uma tarifa do mestre de materiais, esse valor pode ser controlado em um único elemento de custo. Se um co-produto ou subproduto de preço fixo tiver seu próprio cálculo de custos, a estratificação de custos do cálculo de custos é considerada quando os custos são deduzidos dos custos globais. No processo, os custos em um elemento de custo são deduzidos dos custos globais no elemento de custo ao qual pertence.
Após os custos para subprodutos e para co-produtos de preço fixo terem sido considerados, os custos globais do processo de produção são repartidos para todos os elementos de custo para os co-produtos. Os coeficientes de equivalência são usados para o processo de repartição. Um esquema de repartição fica disponível para repartir os custos. Cada versão de produção pode ter seu próprio esquema de repartição. O esquema de repartição é atualizado na visão de cálculo de custos, no mestre de materiais.
É criada uma estratificação de custos para cada co-produto avaliado de um processo de produção. A estratificação de custos é criada quando o esquema de repartição é aplicado aos custos globais do processo.
O sistema também cria uma especificação do item e uma lista técnica multinível avaliada. Quando o resultado do cálculo de custos de um co-produto é exibido, os outros co-produtos são representados como linhas individuais com a categoria de item A. Nesses itens de categoria A, a quantidade produzida do co-produto tem uma quantidade negativa e um valor negativo. O valor negativo é igual à parte do custo do co-produto que foi calculada pelo esquema de repartição. Os subprodutos são exibidos como itens de categoria M, também com quantidades e valores negativos.
Para obter mais informações, consultar as seguintes seções no Sistema de informação de controlling de custos do produto da Biblioteca SAP:
�Sistema de informação CO-PC� 
�Funções da produção conjunta� 
Relatórios do planejamento de custos do produto
Para avaliar o co-produto por meio da receita de um material de processo, é necessário criar uma visão de cálculo de custos para o material de processo. Para materiais de processo (tipo de material PROC), as informações são gravadas na visão de cálculo de custos do mestre de materiais a ser usada durante o cálculo de custos dos co-produtos:
Para a aplicação de custos indiretos aos co-produtos, usa-se o grupo de custos indiretos do mestre de materiais do material de processo. (Os grupos de custos indiretos no mestre de materiais do co-produto não estão incluídos neste caso). 
O tamanho do lote para cálculo de custos do material de processo é usado quando se calculam os custos dos co-produtos.
Para calcular a determinação WIP e os desvios, todos os co-produtos devem ser avaliados (não apenas o co-produto principal) e o cálculo de custos deve ser gravado. Para obter mais informações, consultar �Características especiais na produção conjunta na contabilidade de objetos de custo�.
 
 
Contabilidade de Custos - Produção Conjunta e Problemas Fiscais na Avaliação dos Estoques Correspondentes:
Quando falamos em produção conjunta na realidade estamos querendo dizer que além do produto principal podem ser produzidos subprodutos como também sucatas. Estes produtos secundários são inerentes a qualquer processo produtivo e geralmente são estimados. 
Não se deve considerar custo às perdas acontecidas por processos não estimados, como 
perdas anormais: 
Perdas normais: 
• 
São inerentes ao próprio processo de fabricação; 
• 
São previsíveis e já fazem parte da expectativa da empresa; 
• 
Constituí-se do sacrifício que a empresa já está disposta a suportar; 
• 
Podem ocorrer no tratamento de corte, tratamento térmico, reações químicas; 
evaporação, etc. 
Perdas anormais: 
• 
Ocorrem de forma involuntária; 
• 
Não representa sacrifícios premeditados; 
• 
Ex: Danificações extraordinárias de materiais por obsolescência, degeneração, 
incêndio, desabamento, etc. 
• 
São previsíveis e já fazem parte da expectativa da empresa; 
• 
Constituí-se do sacrifício que a empresa já está disposta a suportar; 
• 
Não fazem parte do custo do produto e são tratadas como perdas do período, 
indo diretamente para o resultado, sem se incorporarem aos produtos; 
• 
Só não serão tratadas assim devido a sua irrelevância. 
SubProdutos: 
São produtos gerados no processo produtivo com receita não significativa, relacionado à receita dos produtos principais, e com venda garantida pelo mercado. Ou seja, são produtos que a venda pode ser estimada mesmo não sendo os produtos principais do processo de produção, porém a receita correspondente não pode ser relevante no total. Servindo apenas para diminuir o custo dos produtos principais. 
Por isto mesmo que a contabilização dos subprodutos é feita não como receita e sim com o 
abatimento do custo de produção. 
Sucatas 
As sucatas têm venda esporádica e geralmente o valor não é previsível. Desta forma não recebem custos como também não são estocados e não diminuem o custo dos produtos. Na sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. 
Co-Produtos 
Esses são tão importantes quanto os principais, pois na realidade esses também os são. As sucatas têm venda esporádica e geralmente o valor não é previsível. Desta forma não recebem custos como também não são estocados e não diminuem o custo dos produtos. Na sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. 
Tratamento Contábil dos Subprodutos 
Assim como foi dito anteriormente os Subprodutos não são tratados como receitas e sim 
como diminuição dos custos de produção. Desta forma um exemplo cuja empresa contemple 
uma conta: Custos de Produção estejam com saldo de 17.000.000,00 e sejam esperadas vendas de subprodutos no período, estes devem ter o seguinte tratamento. Debita-se a conta Subprodutos (Estoque) e Credita-se a conta de Custos de Produção. Diminuindo o custo total de produção do período. Quando a venda acontecer realmente Debita-se Caixa / Bancos e Credita-se a conta de subprodutos correspondente. (Observem que ambos os lançamentos foram feitos com valores de venda). 
Tratamento Contábil dasSucatas 
O tratamento dos Co-produtos é um pouco mais complicado visto que vários itens de custos indiretos devem ser rateados e sendo assim seus critérios devem ser arbitrados. Vamos citar alguns exemplos de como podem ser feitos esses tratamentos. 
1) Método do Valor de Mercado; 
• 
Rateio feito pelo Valor de Receita do Item sendo penalizados àqueles que têm maior valor de venda total mesmo não sendo os que consumem mais custos indiretos; 
• 
É o mais utilizado na prática; 
2) Método dos Volumes Produzidos; 
• 
Utiliza a quantidade produzida para fazer o rateio; 
• 
Como o critério é baseado em quantidade pode acontecer do preço de venda ficar menor que o custo do mesmo produto; Esse é um exemplo de produto deficitário, porém o produto não será deficitário se fosse utilizado outro método; 
3) Método da Igualdade do Lucro Bruto. 
• 
Utiliza o Lucro Bruto Total para definir a o valor por lucro por unidade. Desta forma, subtraindo-se o do preço de venda temos o custo de cada item por unidade. 
Tratamento Contábil dos Co-Produtos 
Como dito acima as Sucatas são vendas não previstas e são consideradas Outras receitas Operacionais. Seus custos também não são levantados e não são estocados. Por isso ao vender uma sucata Debita-se Caixa/Bancos e credita-se Outras Receitas Operacionais. 
Problemas Fiscais com Relação à Contabilidade de Custos 
O Decreto Lei .1598/77 determinou o uso de critérios mais rígidos para efeito de avaliação de estoques para finalidades de apuração de lucro tributável. Paraceres e instruções depois desta detalham ainda mais os procedimentos julgados necessários pela Receita Federal. 
Conforme determinam os princípios contábeis e o fisco também exige a integração dos gastos com transporte e seguro e os tributos devidos na aquisição ou importação. Estão fora os impostos e contribuições recuperáveis. 
Bens de consumo eventual poderão passar diretamente para custo sem ser armazenados 
aqueles que não excedam 5% do custo total dos produtos vendidos no exercício anterior. 
Só são considerados bens de consumo eventuais aqueles que não participam diretamente do 
processo de produção. Exemplos: 
• 
Itens relativos a necessidade de recuperação de produção anormalmente danificada; 
• 
Materiais de testes esporádicos; 
• 
Serviço especialíssimo de manutenção, 
Etc. 
O que deve estar inserido nos custos das mercadorias conforme legislação: 
O custo de pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e 
guarda das instalações de produção; 
Os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados 
na produção;
Os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção;
Os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.
O fisco exige o uso do Custeio por Absorção e que alguns gastos, de difícil apropriação, estão sendo cada vez mais desconsiderados por uma questão de flexibilidade. Tais como os relativos a administração da produção geral. Porém a substituição de um item de Custo para Despesa deve ser utilizada apenas para efeitos fiscais e não como despesas de exercício visto que acima do fisco estão os princípios contábeis, dos quais a auditoria independente deve ser fiel observadora. 
Critérios de Avaliação de Estoque Aceitos pelo Fisco 
Apenas são aceitos os o PEPS (FIFO) e a Média Ponderada Móvel. 
Não são aceitos o UEPS (LIFO) e a Média Ponderada Fixa, isto é a relativas à compra de um exercício inteiro. Pois pode ser atribuído a um produto de alta rotação, e comprado por isso a pouco tempo, um preço que diz respeito a uma média válida como representativa dos preços de há seis meses. Somente poderá ser considerado se for feito em períodos que não ultrapassem o próprio prazo médio de rotação do item que está sendo avaliado.

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