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1 Procedimentos gerais para as práticas e avaliações ............................................. 2 PRÁTICA I - Equipamentos usados em medidas elétricas e Lei de Ohm......... 4 1.1. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 4 1.2. MATERIAL ..................................................................................................................... 4 1.3. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4 1.4. PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 5 PRÁTICA II – Circuitos com resistores em série e paralelo .............................. 5 2.1. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 7 2.2. MATERIAL ..................................................................................................................... 7 2.4. PROCEDIMENTO e QUESTÕES .................................................................................. 9 PRÁTICA III - Mapeamento de Campos Elétricos ........................................... 12 3.1. Objetivos ........................................................................................................................ 12 3.2. Introdução ....................................................................................................................... 12 3.3. procedimento .................................................................................................................. 15 3.4. QUESTÕES ................................................................................................................... 17 3.5. DISCUSSÃO DO EXPERIMENTO .............................................................................. 17 PRÁTICA IV - Carga e Descarga de Um Capacitor ......................................... 18 4.1. Objetivos ........................................................................................................................ 18 4.2. Introdução ....................................................................................................................... 18 4.3. PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 18 4.4. QUESTÕES ................................................................................................................... 20 PRÁTICAS V – Aprendendo a Usar o Osciloscópio de Raios Catódicos ........ 22 5.1. Objetivos: ....................................................................................................................... 22 5.2. Introdução: ..................................................................................................................... 22 5.3. Material: ......................................................................................................................... 23 5.4. Procedimentos: ............................................................................................................... 24 APÊNDICES .......................................................................................................... 27 1. Grandezas Físicas e suas Medidas ................................................................... 27 1.1. Medida de uma GRANDEZA: ....................................................................................... 27 1.2. Medidas diretas e indiretas: ............................................................................................ 27 1.3. Erros de Medidas – DESVIOS: ...................................................................................... 27 1.4. Erros de Medidas – Desvios: .......................................................................................... 28 1.5. Tipo de erros: ................................................................................................................. 28 1.6. Cálculos de erros de uma medida direta: ....................................................................... 29 1.7. Propagação de ERROS: ................................................................................................. 30 1.8. Algarismos SIGNIFICATIVOS: .................................................................................... 31 2. Método dos Mínimos Quadrados – M.M.Q. ................................................... 31 2 Procedimentos gerais para as práticas e avaliações 1) Formação de Grupos Os trabalhos de laboratório deverão ser conduzidos por grupos de alunos (número de integrantes a se estabelecer). A composição inicial de cada grupo poderá ser montada livremente, mas não deverão alterar-se durante o semestre. 2) Cuidados básicos ? Os grupos são responsáveis pela integridade dos equipamentos utilizados nas práticas, portanto, conduzir as atividades no laboratório sempre de forma cautelosa, refletindo antes de iniciar as montagens do experimento em questão. ? Recomenda-se atenção especial às especificações da rede (127 e 220 V), localizar nos equipamentos as chaves, que permitem comutar entre as duas voltagens e adequá-la a da rede. ? Não deixar ligados os equipamentos conectados a rede. ? Quando algum equipamento não estiver funcionando ou apresentar avarias informar ao professor responsável pela prática antes de qualquer procedimento. ? Reparos ou substituição serão encaminhados e/ou autorizados pelo professor responsável. 3) Avaliações Após cada aluna prática cada grupo deve entregar um relatório descrevendo as atividades realizadas na prática, discussões e conclusões a respeito dos fenômenos físicos envolvidos no experimento. Relatórios que forem entregues fora da data estipulada terão suas notas reduzidas proporcionalmente ao atraso. Os relatórios serão corrigidos e será atribuída nota de 0 a10, sendo a nota final das práticas experimentais a média de todos os relatórios. Ficará a critério do professor realizar ou não provas ou testes. O que será ponderado conforme participação e envolvimento dos integrantes de cada grupo durante os experimentos. 4) A seguir são apresentadas a normas gerais para a elaboração dos relatórios: a. Folha de Rosto Contendo as seguintes informações: 1) Nome da disciplina. 2) Turma. 3) Título da experiência. 4) Data. 5) Nome e número de autores. b. Introdução ou resumo Descrição compacta (máximo 4 linhas) dos objetivos, da metodologia empregada, dos resultados experimentais mais relevantes e das conclusões (comparação com dados da literatura, quando for o caso). Deve ser redigido no tempo verbal “passado”. c. Objetivos 3 d. Material utilizado Tipo, modelo, sensibilidade ou precisão dos instrumentos e equipamentos utilizados. e. Apresentação dos resultados 1) Dados obtidos, organizados em forma de tabelas ou gráficos (quando for o caso). 2) Cálculos efetuados (devem ser colocados em uns anexos – Apêndices). 3) Resultados finais, com os respectivos desvios (erros) e unidades. f. Conclusões Análise e interpretação física dos resultados e respostas às possíveis questões existentes nos roteiros das experiências. Discussão do método usado e das prováveis fontes de erros. g. Bibliografia (se necessária) Deve ser relacionada na seqüência em que é citada e possuir informações claras. h. Apêndices Contendo informações complementares para um melhor entendimento do relatório (deduções de formulas, cálculos efetuados, etc.). Observações: ? Quaisquer outras informações requeridas serão passadas durante as aulas ? Textos complementares que possivelmente serão necessários para a realização das práticas e relatórios estão nos apêndices no fim deste documento. 4 PRÁTICA I - Equipamentos usados em medidas elétricas e Lei de Ohm 1.1. OBJETIVOS Montagem de circuitos de correntecontínua. Manuseio de multímetros analógico e digital. Verificar a Lei de Ohm. 1.2. MATERIAL ? Fonte regulável de corrente ou potenciômetro (elemento que forma parte do Painel de componentes eletrônicos) ? Multímetros analógico e digital; ? Resistências resistores; ? Fios de ligação e ? Painel de componentes eletrônicos. 1.3. INTRODUÇÃO O físico e matemático alemão Georg Simon Ohm descobriu que metais e muitos outros condutores elétricos apresentam uma relação de proporcionalidade direta entre corrente e tensão elétrica. A constante de proporcionalidade assim definida é chamada de resistência elétrica, ou seja, a resistência é constante e independente da tensão ou corrente (pelo menos até certos limites). A relação de proporcionalidade pode ser escrita V = R * I, com R = constante, define a Lei de Ohm. Condutores ou partes de circuitos que obedecem à Lei de Ohm são em geral chamados de “ôhmicos. No entanto, para qualquer componente ou parte de circuito podemos estudar a tensão V e a corrente I entre pontos “A” e “B”. Também neste caso pode-se escrever que VAB = R * IAB e chamar R de resistência elétrica entre os terminais “A” e “B”, mas esta resistência R não será necessariamente constante (i.e. poderá depender da corrente ou tensão aplicada). O comportamento destes elementos é chamado de “não linear” (ou “não ôhmico”). Portanto, uma resistência elétrica R (ôhmica ou não) pode ser obtida a partir dos valores de V e de I nos bornes ou terminais do componente pelo cálculo do quociente V/I. 5 IMPORTANTE: ver sobre o assunto em referências disponíveis na literatura (são sugeridas algumas no fim desse texto). 1.4. PROCEDIMENTO (1) Proceda a montagem do circuito da Figura abaixo no painel de componentes eletrônicos. Para isto, escolha uma resistência de 1 k? (valor nominal) para RX. Manter o potenciômetro na posição zero para obter a maior voltagem da fonte (E ~ 9 Volts). (2) Antes de iniciar qualquer medida verifique que todos os instrumentos (voltímetro e amperímetro) estão na maior escala que é a de menor sensibilidade (máxima proteção do instrumento). (3) Medir a corrente e tensão para o potenciômetro na posição zero. Anote esses valores numa tabela para I e V. Anote também a escala utilizada em cada instrumento para estas medidas. (4) A partir deste ponto, reduza gradativamente a tensão da fonte, aumentando o valor no potenciômetro gradativamente, medindo cerca de 20 pontos (para I, V), uniformemente distribuídos, registrando os resultados na tabela. Não se esqueça de calcular e registrar os desvios de todas as grandezas medidas. Registre também a escala usada para cada instrumento em cada medida. IMPORTANTE: Tome o cuidado de sempre escolher o fundo de escala mais apropriado para cada medida efetuada. Avalie a incerteza instrumental para cada fundo de escala escolhido e anote também na folha de dados. Com essa incerteza você poderá decidir qual é a quantidade correta de algarismos significativos a serem utilizados nos valores anotados para corrente e tensão. Dados de Tensão (E) x Corrente (I) V (______) ?V (_____) Fundo de escala (tensão) I (_______) ?I (______) Fundo de escala (corrente) Posição do potenciômetro Potenciômetro 6 (5)* Monte um gráfico da tensão V versus a corrente I, contendo todos os valores medidos e as respectivas “barras de erro” (± ?I e ± ?V). Observe o comportamento dos pontos registrados quando se muda de escala nos instrumentos (para processar os dados podem ser usados softwares como o origin e excel) (6)* Verifique a linearidade do gráfico (lei de Ohm). A partir do gráfico, calcule a resistência RX ± ?RX e compare com o valor nominal. (7)* Calcule o valor e erro da grandeza do item anterior utilizando o método dos mínimos quadrados e compare os resultados encontrados em cada procedimento. * atividades a serem realizadas após a prática, ou seja, devem constar no relatório do experimento que deverá ser entregue em data estipulada pelo professor responsável. BIBLIOGRAFIA -Resnick, R; Halliday, D.; Física 3, 5 Ed., V3, editora LTC, Rio de Janeiro, 2004 -Halliday, D.; Resnick, R; Walker J; Fundamentos de Física ., 7 Ed., V3, editora LTC, Rio de Janeiro, 2007 -Sears, F.; Zemansky, M. W.; Física III. Electromagnetismo. 10 Ed., Editora Pearson, Addison,Wesley, São Paulo, 2004 . 7 PRÁTICA II – Circuitos com resistores em série e paralelo 2.1. OBJETIVOS - Montagem de resistores em série e paralelo. - Manuseio de multímetros analógico e digital na função de Ohmímetro. - Contato com lógica de circuitos elétricos. 2.2. MATERIAL ? Multímetros analógico e digital; ? Fios de ligação; ? Painel de componentes eletrônicos 2.3. INTRODUÇÃO Os circuitos elétricos estão presentes em muitas aplicações práticas do dia a dia das pessoas. Este envolve o fluxo de uma corrente de elétrons em um caminho fechado sobre a influencia de uma voltagem (diferencia de potencial). De uma forma mais especifica chamamos circuito elétrico a um sistema de componentes eletrônicos pelo qual circula uma corrente em um caminho completo a traves de condutores (geralmente arames de cobre) e passando pelos diversos elementos de circuito. A corrente elétrica é a taxa do fluxo de carga em um determinado ponto de um circuito elétrico, medida em Coulombs/segundo (C/s) que são nomeados Ampères (A). Na maioria dos circuitos elétricos ohmico que trabalham com corrente direta (DC) nos quais a temperatura não muda consideravelmente, pode ser assumido que a resistência é uma constante de forma que a corrente no circuito é relacionado a voltagem e resistência pela lei de Ohm. Exemplo de um esquema usado para representar um circuito elétrico típico e simples: 8 Exemplos de elementos de circuitos: Circuitos de corrente continua (DC): - Resistências em série e paralelo e o calculo da resistência equivalente em cada caso: A corrente é a mesma em cada resistor A voltagem é a mesma em para todos os resistores. 9 2.4. PROCEDIMENTO E QUESTÕES (1) Montar no painel eletrônico o cabeamento do circuito do esquema fornecido. O LED1 começará a piscar se as conexões estiverem corretas. (2) Localize os resistores no circuito e anote os valores das resistências de cada uma deles. (3) O que acontece se comutar a Chave entre o lado A e B (observar o LED)? Analise a configuração dos resistores (resistências) em cada situação e explique o que observou? (4) Observe o que acontece quando apertar a tecla (137-138). O efeito está relacionado as conexões das resistências (em série ou paralelo). Calcule a resistência equivalente quando a tecla é pressionada e discuta o resultado que observou (luminosidade do LED). (5) Conectando os terminais 13 e 14 do esquema observará que a freqüência do piscar do LED mudará. Analise a nova configuração das resistências e explique o motivo. Calcule a resistência equivalente para esta configuração. (6) Desmonte o circuito ou interrompa a corrente e meça com o multímetro o valor das resistências no ramo onde estão R1 e R2 nas duas situações: tecla pressionada e em posição de descanso. Obs: Procure entender a logística do funcionamento do multímetro na posição de medir resistência e procure ajuda com o professor ou monitor para certificar-se se o procedimento que usará está correto. (7) Por que os valores de resistência medidos entre os terminais 71-33, 71-72, 32- 33 e 32-72 são os mesmo? (8) Agora meça as resistências do ramo onde estão a Chave (A e B) e os terminais 13-14. Primeiro para as posições A e B e depois para os terminais conectados. As resistências do ramo são: 83-84, 81-82 e 85 e 86. Atenção! As resistências que deverão ser medidas são as equivalentes e não cada uma delas em separado. (9) Pesquise sobre o Ohmímetro e explique em poucas palavras os conceitos básicos do seu funcionamento. BIBLIOGRAFIA -Resnick, R; Halliday,D.; Física 3, 5 Ed., V3, editora LTC, Rio de Janeiro, 2004 10 -Halliday, D.; Resnick, R; Walker J; Fundamentos de Física ., 7 Ed., V3, editora LTC, Rio de Janeiro, 2007 -Sears, F.; Zemansky, M. W.; Física III. Electromagnetismo. 10 Ed., Editora Pearson, Addison,Wesley, São Paulo, 2004 . 11 12 PRÁTICA III - Mapeamento de Campos Elétricos 3.1. OBJETIVOS • Obter superfícies eqüipotenciais em uma cuba. • Mapear o campo elétrico a partir das superfícies eqüipotenciais. • Desenvolver os conceitos de potencial e campo. 3.2. INTRODUÇÃO O Campo Elétrico Uma carga elétrica gera, no espaço em torno de si, um campo elétrico. Sabemos que o campo elétrico é vetorial, e suas linhas definem em cada ponto a direção e o sentido da força elétrica sobre uma carga positiva colocada neste ponto. Esta carga pode ser real, mas a definição de Campo Elétrico supõe que tal carga é positiva e hipotética. Desta forma, para desenhar as linhas do campo, vamos imaginar a direção e o sentido da força elétrica que age sobre esta carga imaginária, que chamaremos carga de prova. A figura abaixo nos mostra as linhas de campo elétrico de uma carga positiva. O número de linhas é arbitrário, mas é proporcional ao valor da carga. Observe que, na carga positiva, as linhas de campo divergem. Na carga negativa as linhas de campo convergem. A seguir podemos ver o esquema do dipolo elétrico e a fotografia das linhas do campo associado ao dipolo, mostrada através de suspensão de fragmentos de fibra em um meio oleoso. 13 Diferença de Potencial Elétrico Quando uma carga positiva é levada de um ponto A, a um ponto B, através do campo elétrico, um trabalho é realizado sobre a carga. A B Definimos a diferença de potencial entre os pontos A e B, VAB , como o trabalho realizado sobre a carga: V V V W qA B AB AB? ? ? 0 (1.1) A unidade de ddp (diferença de potencial) no SI é: 1 volt = 1 joule/coulomb Denominamos potencial elétrico a diferença de potencial em relação a um dos pontos, tomado como referência (potencial zero). 14 Chamamos superfície eqüipotencial ao conjunto de pontos no espaço que tenham o mesmo valor de potencial elétrico, em relação à mesma referência. Abaixo vemos dois exemplos de tais superfícies. Relação entre Campo Elétrico e Potencial Elétrico As linhas de campo elétrico são perpendiculares às superfícies eqüipotenciais. O sentido é contrário ao crescimento do potencial. Isto pode ser interpretado matematicamente como: o campo elétrico é o negativo do gradiente da função potencial e é escrito como: ? ? E V? ?? (1.2) Para uma simetria esférica, a equação fica: ? E dV dr r? ? ? (1.3) O gradiente é um vetor na direção da máxima variação de uma função. Ao longo de uma curva eqüipotencial temos dV = 0. A figura abaixo mostra uma carga positiva, as linhas de campo elétrico e, em corte, as superfícies esféricas, concêntricas, que são as superfícies eqüipotenciais. Quando uma carga se desloca sobre uma superfície eqüipotencial o trabalho realizado é nulo. 15 Unidades de carga elétrica, campo elétrico e potencial elétrico - SI As unidades que usaremos nos experimentos são: Carga elétrica — q — coulomb (C) Campo elétrico — E — newton por coulomb (N/C) ou volts por metro (V/m) Potencial elétrico — V — volt (V) 3.3. PROCEDIMENTO Material utilizado: ? 01 cuba de acrílico ou vidro; ? 01 fonte universal; ? 02 eletrodos planos e curvados; ? 01 voltímetro CC; ? 01 ponta de prova; ? 02 folhas de papel quadriculado / milimetrado ; ? 02 cabos banana – jacaré. 1) Montagem: 16 V cuba com água + _ bateria 2) Descrição do experimento: 1. Vamos mapear superfícies eqüipotenciais numa cuba com água, onde são colocados dois eletrodos, ligados a uma bateria. Haverá, então, na água, um campo elétrico gerado pela diferença de potencial elétrico (ddp) entre os dois eletrodos. O papel milimetrado (um sob ou dentro da cuba, outro para anotações) pode ser marcado como no jogo "Batalha Naval". Isto facilita a leitura, mas outras marcações são igualmente boas. 2. Encha a cuba com água sem cobrir completamente os eletrodos para evitar que flutue na água e coloque-a sobre uma das folhas de papel quadriculado, no qual tenha sido marcado um sistema de escala arbitrário (a outra folha já deverá ter a mesma escala). 3. Antes de completar as ligações do circuito observe com atenção as funções da fonte de tensão. Confirme com o professor responsável pela prática ou monitor sobre o funcionamento da fonte antes de utiliza-lá. 4. Complete as ligações do circuito, usando inicialmente os eletrodos planos (placas de cobre ou alumínio). A água comum (retirada da torneira) tem íons que são atraídos pelos eletrodos, dando origem a uma corrente de baixa intensidade. Os eletrodos devem estar entre 10 a 15 cm um do outro. Vista de cima 17 5. Conecte uma ponta do voltímetro em um dos eletrodos (pode ser o negativo do voltímetro ao eletrodo negativo da fonte). Ligue e ajuste a fonte de tensão para 4 Volts e com a outra ponta procure (entrar verticalmente na água) leituras do voltímetro que dão o mesmo valor. Ache pelo menos dez (ou o suficiente para montar as superfícies eqüipotenciais) valores idênticos e anote ao lado de cada ponto o valor da medida. 6. Repita a operação para obter cinco conjuntos de dez pontos idênticos, em termos de ddp (2 e 6 Volts). 7. Repita todo o procedimento acima para uma configuração eletrodo plano e eletrodo com placa curvada em forma de cilindro ou triangulo (escolha uma configuração). Neste caso utilize apenas a tensão de 4 Volts. Sua marcação pode ser feita no mesmo papel em que foram marcados os pontos com os eletrodos retos. 8. Ligue agora os pontos de mesmo potencial (superfícies eqüipotenciais) para os eletrodos planos e depois faça o mesmo para os outros eletrodos. 9. Trace as linhas do campo elétrico para cada caso. 3.4. QUESTÕES 1. Estime o campo elétrico (intensidade, direção e sentido) no ponto médio entre os eletrodos planos. 2. Por que perto das extremidades dos eletrodos planos as superfícies eqüipotenciais se curvam? 3. Calcule a força devida ao campo elétrico que atua sobre um elétron no centro da cuba. Esta força seria diferente em outros pontos? Carga do elétron =1, 6 × 10?19 C (eletrodos planos). 4. Calcule a aceleração que este elétron sofreria se a força elétrica fosse a única que atuasse sobre ele. Massa do elétron =9, 1 × 10?31 kg. 5. Qual é o trabalho realizado pela força elétrica sobre um elétron que parte do eletrodo negativo até o momento em que ele atinge o eletrodo positivo (eletrodos planos)? 6. Qual seria o efeito sobre o campo elétrico se invertêssemos a polarização dos eletrodos? 3.5. DISCUSSÃO DO EXPERIMENTO 1) Formule pelo menos duas questões a respeito do experimento diferente das já levantadas no texto acima (Não precisa responder). 18 PRÁTICA IV - Carga e Descarga de Um Capacitor 4.1. OBJETIVOS Estudar como se processam a carga e a descarga em um capacitor, e aprender a calcular a energia transferida da fonte a um capacitor por métodos gráficos. 4.2. INTRODUÇÃO Um capacitor é um dispositivo que armazena carga elétrica. De uma forma simples podemos dizer que um capacitor é constituído por um par de placas metálicas, separadas por um dielétrico (isolante). Existem formatos diferentes de capacitores, adequados a diversas utilizações. A capacitância mede a quantidade de cargas armazenadas nas placas para cada volt de diferença de potencial entre elas, e é constante para um dado capacitor. A capacitância depende apenas da geometria do capacitor e do material usado entre as placas. C Q V ? (1.1) Sendo a carga medida em coulombs e a ddp em volts, a capacitância é dada em farad, cujo símbolo é: F. Mas na maioria das aplicações o farad éuma unidade muito grande. Apenas em 1996, como resultado de pesquisas na área de materiais, foi conseguido um dielétrico que usado em capacitores resultou num capacitor da ordem de farad. Normalmente utilizamos capacitores menores, e assim é comum o uso de submúltiplos do farad: 1 microfarad (1?F) = 10 6? F 1 nanofarad (1 nF) = 10 9? F 1 picofarad (1 pF) = 10 12? F 4.3. PROCEDIMENTO a) Material utilizado (painel de componentes eletrônicos): ? 01 capacitor eletrolítico de 470 ?F; ? 01 resistor de 47 k?; 19 ? 01 bateria de 1,5 V; ? 01 cronômetro digital; ? 01 microamperímetro; ? 04 fios de ligação b) Montagem: +_ + _ A R m A B C c) Descrição do experimento: 1. Monte o circuito acima, observando as polaridades e tomando o cuidado de deixar livre uma extremidade do fio ligado ao resistor. 2. Prepare-se para ligar a ponta livre do fio ao ponto B, simultaneamente ligando o cronômetro. Vai ter início uma corrente que começa no ponto mais alto e cai, de início rapidamente e depois muito lentamente. 3. Preencha a tabela abaixo: Carga do capacitor i (?A) t (s) 4. Construa o gráfico i x t para este processo. 5. Espere o ponteiro do microamperímetro chegar a zero e dê início ao processo de descarga. Para isto retire a ponta livre do ponto B ligando-a rapidamente ao ponto A, e disparando, simultaneamente, o cronômetro. Acompanhe a 20 queda da corrente novamente preenchendo a tabela abaixo. IMPORTANTE, observe que a corrente, neste caso, circula em sentido contrário, portanto inverta a posição do amperímetro. Descarga do capacitor i (?A) t (s) 6. Construa o gráfico i x t para o processo de descarga. 4.4. QUESTÕES O processo de carga ou descarga é exponencial. Se fosse linear, o tempo gasto seria t. Este tempo, pode-se demonstrar, é igual ao produto RC, e chama-se constante de tempo capacitiva (?C = RC). Graficamente podemos determinar o produto RC traçando- se a tangente à curva de decaimento da corrente no ponto em que t = 0, como se vê nas figuras abaixo. t (s) i (A) RC i (A) t (s)RC curva de carga do capacitor curva de descarga do capacitor RC = constante de tempo capacitiva 1. Usando os gráficos que você construiu, determine a constante de tempo capacitiva, e compare com o resultado obtido por cálculo: ?C = RC. 2. Que aplicações você consegue ver para um circuito de carga e descarga de um capacitor? 21 3. Pense na finalidade do resistor em série no circuito. Para facilitar seu raciocínio, pense em colocar mais um resistor em série e verifique se isto alteraria o tempo de carga e descarga. 4. Pela definição de corrente elétrica podemos dizer que a carga pode ser dada pela expressão: dq idt? (1.2) Assim, podemos calcular a carga: ?? idtq (1.3) A carga acumulada no capacitor até um certo instante t pode ser obtida pela área sob a curva no gráfico corrente x tempo. Calcule a carga em qualquer dos dois gráficos que você fez. t (s) i (A) t Q area = carga acumulada até o tempo t 5. Sendo a energia acumulada num tempo t dada pela expressão: U Q C ? 2 2 (1.4) calcule a energia transferida da fonte ao capacitor em sua experiência. 22 PRÁTICAS V – Aprendendo a Usar o Osciloscópio de Raios Catódicos 5.1. OBJETIVOS: Aprender a trabalhar com as funções básicas do osciloscópio de raios catódicos e entender os fundamentos de seu funcionamento. 5.2. INTRODUÇÃO: O osciloscópio de raios catódicos (ORC) é um aparelho que permite visualizar em sua tela gráficos de diferença de potencial vs. tempo ou de relação entre duas ddp (informe-se das suas aplicações rotineiras, que são muito amplas). Nesta prática exploraremos o primeiro caso, de uso mais geral, observando com o ORC a dependência temporal de tensões elétricas e usando este aparelho na obtenção de parâmetros característicos destas tensões, como freqüência e tensão de pico a pico. Basicamente, este aparelho consiste em um tubo no interior do qual é emitido um feixe colimado de elétrons (os raios catódicos) de forma a passar no interior de 2 pares de placas paralelas - um par de placas horizontais e um par de placas verticais - e incidir numa tela fluorescente. A Fig. 1 mostra o esquema fundamental do tubo de raios catódicos de um ORC. Fig. 1: Esquema fundamental do tubo de raios catódicos de um ORC, contendo o filamento (F) que aquece o catodo (C) emissor de elétrons, que são acelerados em direção ao primeiro anodo (A1), passando pela grade (G), e colimados pelo segundo anodo (A2). Antes de atingir a tela fluorescente, o feixe colimado de elétrons passa pelo par de placas paralelas horizontais (P1 e P2) e verticais (P3 e P4). A figura luminosa formada na tela resulta do desvio provocado sobre o feixe de elétrons pelos campos elétricos produzidos pelas placas. Quando se deseja examinar a 23 forma da dependência temporal de uma tensão, aplica-se esta tensão no par de placas horizontais, que criam um campo elétrico na direção vertical, fazendo com que o feixe de elétrons sofra um desvio nesta mesma direção. No par de placas verticais, que produzem um campo elétrico na horizontal, é aplicada uma tensão gerada por um circuito do próprio aparelho (circuito de base de tempo) que faz com que o feixe de elétrons varra a tela horizontalmente, proporcionalmente ao tempo. Deste modo, obtém-se na tela um gráfico de ddp vs. tempo e as medidas, nesta tela, dos desvios vertical e horizontal do feixe de elétrons são relacionadas à ddp e ao tempo pelas respectivas escalas. Enquanto o ORC permite observar detalhadamente o comportamento em função do tempo de uma tensão elétrica, o mesmo não acontece com o voltímetro analógico. No caso de uma tensão que varia senoidalmente com o tempo, este último é calibrado para fornecer a tensão eficaz (Vef, que é a raiz quadrada da média temporal do quadrado da tensão), relacionada à tensão pico a pico (Vpp, diferença entre o máximo e o mínimo da tensão), que pode ser lida diretamente no ORC, através de (OBS.: Vpp é o dobro do chamado valor de pico ou valor máximo da tensão, Vm) 5.3. MATERIAL: 01 Osciloscópio (ORC) de 2 canais 01 fonte de alimentação CA 01 Voltímetro CA V V Vef pp pp? ?2 2 0 35 1. . ( ) 24 01 gerador de sinais Cabos; 5.4. PROCEDIMENTOS: 1) 1 - Seguindo a numeração dos controles do ORC da Fig. 2, ligue o aparelho com a tecla 3. Coloque o seletor 30 (de escala de tempo) na posição “Ext-Hor”, o que desliga a varredura horizontal do feixe de elétrons, e girando os diais 9 e 32 faça com que o feixe de elétrons incida no centro da tela. Experimente girar os diais 4, 6 e 8 e pense sobre a maneira adequada de trabalhar com os mesmos. Atenção: não trabalhe com intensidade excessiva, para evitar danos permanentes na tela. 2) 2 - Calibre as escalas horizontal e vertical usando, respectivamente, os diais 31 e 13. Feito isso, podemos usar as escalas dos seletores 30 e 12. Este é um procedimento que deve ser adotado antes de se efetuar quaisquer medidas quantitativas com o ORC. 3) 3 - Verifique se a chave 26 está na posição “INT” e passe o seletor 30 para 0.5 s / divisão. Observe que este seletor indica o tempo que o feixe de elétrons leva para varrer uma divisão na horizontal (Atenção: o termo 25 “divisão” sempre refere-se a um “quadrinho inteiro”; os “tracinhos” nas linhas centrais dos reticulados marcam subdivisão correspondente a 0.2 divisão). Vá girando gradualmente o seletor no sentido dos menores tempos / divisão (sentido horário) até observar uma linha contínua. Interprete esta linha. Fig. 2: Painel frontal do ORC. 4. Conecte o gerador de sinais ao canal 1 do ORC (conecte uma das saídas do gerador de sinais ao plug 11 do ORC e a outra ao plug 15). Ligue o gerador de sinais, coloque o seu dial controlador da amplitudedo sinal no máximo e selecione uma tensão do tipo senoidal, com freqüência de 100 Hz. Ajuste os seletores de escalas 30 e 12 e gire os diais 9 e 32 do ORC até que se obtenha na tela uma boa figura de uma senóide. Se a figura estiver trêmula ou movimentando-se, coloque a chave 45 na posição “INT” e gire o dial 21. 5. Varra as freqüências no gerador de sinais no intervalo de 1 Hz a 100 kHz e explore modificações nos seletores de escala 30 e 12. Observe as figuras na tela do ORC e entenda as suas modificações. Repita os procedimentos selecionando, no gerador de sinais, tensões do tipo triangular e quadrado. 6. No gerador de sinais volte para tensão do tipo senoidal e coloque uma freqüência, por exemplo, de 300 Hz. No ORC desligue o mecanismo que desvia o feixe na horizontal, colocando o seletor de escala de tempo na posição “Ext- Hor” e abaixando a chave 26 para a posição “EXT”. Observe que o tamanho do traço vertical visto na tela indica a tensão pico a pico fornecida pelo gerador de sinais, cujo valor em volts é obtido pela conversão de escala apontada pelo seletor 12. 26 7. Conecte também o voltímetro analógico na saída do gerador de sinais de forma a permitir leituras simultâneas de tensão com este aparelho e com o ORC. Coloque o seletor de amplitude do gerador de sinais em 5 posições diferentes e faça leituras de tensão nos dois aparelhos, preenchendo a tabela abaixo. Para a leitura de Vpp no ORC é conveniente selecionar uma escala vertical tal que o traço fique “grande” na tela e usar os diais 9 e 32 para deslocar o traço para uma posição sobre o reticulado cômoda para medida (mede-se o tamanho do traço em unidades de “divisões”, usando-se a marcação do reticulado, e faz-se a conversão de acordo com a marca do seletor 12). Não se esqueça que no voltímetro analógico lemos Vef e que a sua seleção de escala indica o “fundo de escala”. Tabela 1: Leituras de Vpp no ORC e de Vef no voltímetro analógico Nº da medida 1 2 3 4 5 Vpp(V) Vef(V) 8. Faça o gráfico de Vef vs. Vpp e a regressão linear. Os resultados são compatíveis com a equação (1)? 9. Desconecte o voltímetro analógico, ajuste o gerador de sinais para que forneça uma tensão senoidal de freqüência 100 Hz e retorne a chave 26 para a posição “INT”. Gire o seletor de escala de tempo até que a tela comporte um único ciclo de senóide. Usando a marcação horizontal do reticulado meça o período (T) da senóide, inicialmente em “divisões” e depois fazendo a conversão indicada pelo seletor de escala de tempo. Obtenha a freqüência correspondente a este período (f = 1/T) e compare o seu valor com o ajustado no gerador de sinais. Discuta. 10. Troque o gerador de sinais pela fonte de alimentação CA e execute procedimentos análogos aos do item acima para obter, com o ORC, a freqüência de sua tensão, que é a mesma da rede elétrica. Compare o resultado com o valor esperado (60 Hz). 27 APÊNDICES 1. Grandezas Físicas e suas Medidas Medir é comparar com alguma unidade padrão, ou seja, verificar quantas vezes ela contém uma unidade adotada como padrão (por exemplo, podem ser utilizados como unidade padrão de comprimento o “palmo”, o “pé”, o “metro”, etc.) Desta forma ao representar uma grandeza escalar necessitamos especificar ao menos três itens: ? um número (quantidade) ? uma unidade (padrão) ? A confiabilidade de valor declarado (a imprecisão a ela associada) Como “medidas perfeitas” e “instrumentos perfeitos” não existem, deve-se necessariamente associar um erro ou desvio ao valor de qualquer medida. 1.1. MEDIDA DE UMA GRANDEZA: x = ? | x | Onde, ? é o valor numérico da grandeza x. | x | representa a grandeza tomada como unidade, um "padrão" ou seus múltiplos e submúltiplos. Exemplos: ?t = 0,5 h ?t = 1800 s 1.2. MEDIDAS DIRETAS E INDIRETAS: 1. Medida direta Leitura da magnitude com o uso de um instrumento como, por exemplo: o comprimento (fita métrica) e a corrente elétrica (amperímetro). 2. Medida indireta Aplicação de uma relação matemática que a vincula a outras diretamente mensuráveis Velocidade, 1.3. ERROS DE MEDIDAS – DESVIOS: 1. Repetição de medidas – O método de medida – O instrumento utilizado – A habilidade do operador – O meio ambiente t xv ? ?? 28 2. Erro absoluto x = (x* ? ?x) unidade x* valor medido (em uma medida ou média). ?x erro ou incerteza da medida (erro absoluto). Obs.: ? indica que o valor x está no intervalo (x* - ?x) ? x ? (x* + ?x) Exemplo: m = (1,0078 ? 0,0005) g/mol 1.4. ERROS DE MEDIDAS – DESVIOS: 1. Erro relativo Medida 1: L = 1,00 m, ? L = 2 mm Medida 2: L = 1 km, ? L = 2 mm Erro relativo: erro relativo ao valor da medida Medida 1 Medida 2 1.5. TIPO DE ERROS: • Erros grosseiros – Falta de prática ou distração do operador. • Erros sistemáticos – Ocorrem e conservam em medidas sucessivas o mesmo valor e sinal • Erros acidentais – Causas diversas e incoerentes, causas temporais. – Principais fontes • Instrumentos de medidas. • Pequenas variações das condições ambientais. • Fatores relacionados com o observador. • Apresentação L = (9,50 ? 0,05) cm ou L = (95,0 ? 0,5) mm • Erros de instrumentos – Menor divisão ou metade da menor divisão (regra geral não dogma) %2,0002,0 1000 2 ou mm mm l l ??? %0002,0000002,0 1000000 2 ou mm mm l l ??? 29 – Medidas digitais: primeiro dígito que flutua. • Medida exata: sem erros sistemáticos. • Medida precisa: erros acidentais são pequenos. 1.6. CÁLCULOS DE ERROS DE UMA MEDIDA DIRETA: 1) Medindo-se apenas uma vez a grandeza x • Erro da medida: equipamento 2) Medindo-se várias vezes a mesma grandeza x sob as mesmas condições físicas • valor médio e desvio médio absoluto Valor médio Desvio Desvio Médio Absoluto Exemplo: Conjunto de medidas ? (cm) 2,05 2,00 2,05 2,10 1,95 Precisão do instrumento = 0,05 cm Precisão do instrumento = 0,01 cm ? ? ? N i i N xx 1 xxd ii ?? N xx N d d N i i N i i ?? ?? ? ?? 11 'xxx ??? cm NN i i N i i 03,2 5 95,110,205,200,205,25 11 ???????? ?? ?? ??? ?? ?? ?? 5 11 i i N i i N d N dd cm04,0 5 03,295,103,210,203,205,203,200,203,205,2 ??????????? cm)05,003,2( ??? cm)04,003,2( ??? 30 1.7. PROPAGAÇÃO DE ERROS: Adição Subtração Multiplicação por uma constante Multiplicação Potência Divisão por uma constante Divisão Co-seno Seno Exemplo: ,...),( yyxxfZcomzzZ ???????? ? ? ? ? )()( yxyxyyxxzz ?????????????? ? ? ? ? )()( yxyxyyxxzz ?????????????? ? ? ? ? ycycyyczz ??????????? ? ?? ? )().(. xyyxyxyyxxzz ???????????? ? ? xnxxxxzz nnn ???????? ?1 ? ? ? ? c y c y c yyzz ???????? ? ? ? ? )( 1 2 xyyxyy x yy xxzz ??????? ????? ? ? xsenxxxxzz ???????? coscos ? ? xxsenxxxsenzz cos???????? ? ?mmDiâmetro 05,050,25 ?? ? ?mmAltura 05,050,35 ?? ? ?mmRaio 025,075,12 2 05,050,25 ???? ? ? ? ? ? ? 222 6375,00625,150025,075,12275,12 mmRaio ?????? ? ? ? ? 22 003,2421,4716375,01415,30625,1501415,3 mmRaio ???????? ? ? ? ? 32 05,0421,471003,250,3550,35421,471 mmAlturaRaio ????????? ? ? 394,677616735,4455 mmVolume ?? ? ? 39016740 mmVolume ?? 0053,0 16740 90 ??? Volume V 31 1.8. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS: Comprimento Erros são apresentados com apenas 1 algarismo significativo Números irracionais: mais precisão do que as medidas 2. Método dos Mínimos Quadrados – M.M.Q. Este método consiste em determinar os coeficientes da função Y(x) que melhor descreva o conjunto de pontos experimentais, para a qual a diferença: ? ? 2 1 i N i i i y Y x ? ? ?? ?? ?? (0.1) seja mínima –daí o nome Mínimos Quadrados. Na equação (0.1), xi e yi são as coordenadas dos pontosP(xi,yi) e N o número de pontos experimentais. Para o caso m que os pontos do gráfico apresentem distribuição linear, assumimos ? ?i iY x ax b? ? . Através do Método dos Mínimos Quadrados (neste caso também denominado Regressão Linear, por assumirmos uma reta como a curva mais provável) determinaremos os valores de a e b para os quais a expressão: ? ? 2 1 i N i i i y ax b ? ? ? ?? ?? ?? (0.2) é mínima. Para obter os valores de a e b para os quais a equação (0.1) é mínima basta resolver as equações abaixo: ? ? 2 1 0 i N i i i y ax b a ? ? ? ? ?? ? ?? ?? ?? ?? ? ?? (0.3) e ? ? 2 1 0 i N i i i y ax b b ? ? ? ? ?? ? ?? ?? ?? ?? ? ?? (0.4) Derivando essas equações (0.3) e (0.4) resulta: 1 1 i N i N i i i i Nb a x y ? ? ? ? ? ?? ? (0.5) e 2 1 1 1 i N i N i N i i i i i i i b x a x x y ? ? ? ? ? ? ? ?? ? ? (0.6) De onde obtemos para os coeficientes angulares a e linear b da reta proposta as seguintes expressões: %53,0?lpercenturaErro cml 8360,92? cml 312,0?? cml )3,08,92( ?? 32 1 1 1 2 2 1 1 i N i N i N i i i i i i i i N i N i i i i N x y x y a N x x ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?? ??? ? ? ?? ?? ? ? ?? ?? ? ? ? ??? ? ? ?? ? ? ? ? ? ? ? ? (0.7) 2 1 1 1 1 2 2 1 1 i N i N i N i N i i i i i i i i i i N i N i i i i y x x y x b y ax N x x ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?? ? ? ?? ??? ?? ? ? ?? ?? ?? ? ? ?? ?? ? ? ? ? ? ??? ? ? ?? ? ? ? ? ? ? ? ? ? (0.8) onde ex y são os valores médios e ei ix y são as coordenadas dos pontos. De posse dos valores de a e b (sempre com três algarismos significativos) podemos substituir na equação Y(x) proposta. A partir daí, atribuindo valores a x podemos traçar as retas mais prováveis, que descreve a distribuição de pontos do gráfico. Ainda através de tratamentos estatísticos dos dados é possível obter também os desvios associados de a e b como sendo: 2 2 1 1 i N i N i i i i Na y N x x ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ??? ? ? ?? ? ? ?? ? (0.9) 2 1 2 2 1 1 i N i i i N i N i i i i x b y N x x ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ??? ? ? ?? ? ? ? ? ? ? (0.10) onde ? ? ? ? 1 2 i N i i i ax b y y N ? ? ? ? ? ? ? ? (0.11) Observar que os denominadores são iguais nas equações numeradas de (0.7) a (0.10). Se a melhor reta obrigatoriamente tiver que passas pela origem (b=0) seu coeficiente angular a e o respectivo desvio serão dados por: ? ?2 1 1 2 2 1 1 1e 1 i N i N i i i i i i i N i N i i i i x y ax y a a Nx x ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? (0.12) Observação: é importante observar que os coeficientes obtidos pelas equações (0.7) a (0.12), somente são válidos para o caso em que a curva mais provável é uma reta! Para o caso em que a distribuição dos pontos do gráfico não pode ser descrita por uma reta deve-se assumir outro tipo de função Y(x) para substituir na equação (0.1). O M.M.Q. é geralmente o método utilizado para o ajuste de curvas nos programas computacionais mais comuns.
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