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ESTUDO SOBRE AS TEORIA DA ORIGEM DA ÁGUA NO PLANETA TERRA

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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – CAMPUS PARANAVAÍ
CHIRLEI SILVA VIEIRA
ESTUDO SOBRE AS TEORIA DA ORIGEM DA ÁGUA NO PLANETA TERRA
Paranavaí
	2019
CHIRLEI SILVA VIEIRA
ESTUDO SOBRE AS TEORIA DA ORIGEM DA ÁGUA NO PLANETA TERRA
	
Trabalho desenvolvido para o módulo de Química Ambiental do Curso de Pós-Graduação lato sensu em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Professor: Me. Alexandre da Silva Avíncola
Paranavaí
2019
INTRODUÇÃO
O planeta Terra, o terceiro planeta do Sistema Solar por ordem de distância do Sol, teve sua origem no mesmo período de formação do Sol e dos demais planetas do Sistema Solar. Segundo o professor Luiz Macedo Darroz - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, a hipótese de que um grande colapso, ocorrido há cerca de 5 bilhões de anos, com a condensação do gás e da poeira interestelar existente na nebulosa solar, deu origem a todos os corpos do Sistema Solar, é a explicação mais aceita atualmente para a origem da Terra. A partir desse colapso, inicialmente, toda a matéria que formava a Terra se encontrava na fase gasosa e com gigantesca temperatura. À medida que o tempo foi passando e o calor sendo irradiado sob forma de luz para o espaço, a temperatura caiu e a Terra foi se resfriando. Quando a temperatura atingiu um determinado ponto, ocorreu a solidificação dos primeiros materiais, formando a primitiva crosta terrestre. Com o contínuo resfriamento, a crosta terrestre foi se tornando cada vez mais espessa e ocasionou o surgimento de água líquida devido à condensação do vapor d’água existente na atmosfera primitiva. Atualmente estamos vivendo em um período da história da Terra que iniciou cerca de 2,5 milhões de anos atrás, chamado de Cenozóico. 
Já para a “Origem da vida na terra”, o prof. Renato Las Casas (2001), apresenta duas hipóteses, sendo a primeira a de que a “vida se formou aqui, a partir dos elementos químicos que deram origem ao nosso planeta ("Geração Espontânea"); ou a vida veio de fora, em estágio de desenvolvimento que pode ter sido mais ou menos complexo ("Panspermia")." Essas hipóteses foram defendidas por:
Anaxágoras, precessor de Sócrates, advogava a favor da "Panspermia".  
Aristóteles defendia a "Geração Espontânea". Foi ele o formulador da primeira teoria científica de origem da vida, que conhecemos. De acordo com sua teoria, existiriam dois princípios: um passivo, que é a matéria e outro ativo, que é a forma. Dentro de certas condições esses dois princípios se combinariam, originando a "vida". Assim se explicava como carne podre gerava larvas de moscas, por exemplo. A teoria da Geração Espontânea tem tido a preferência da ciência há mais de 2.000 anos. Durante a idade média, contou com inúmeros ilustres defensores, tais como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, René Descartes e Isaac Newton. Um dos primeiros opositores de destaque à "teoria oficial" da Geração Espontânea foi o médico e naturalista florentino Francesco Redi (1626-1698). Em resposta a Aristóteles, Redi demonstrou experimentalmente que só aparecem larvas de moscas na carne podre, quando deixamos moscas pousar nessa carne. A teoria da Geração Espontânea, tal como formulada por Aristóteles, só foi refutada definitivamente no século XIX, graças ao trabalho de Louis Pasteur.  Com o reconhecimento que a vida provém sempre de outras formas de vida, Lord Kelvin, um dos mais importantes cientistas do final do século XIX, retomou a teoria da Panspermia, segundo a qual a vida teria sido "semeada" em nosso planeta, vinda do espaço. 
RENATO LAS CASAS (2001).
As hipóteses permeiam o mundo científico na busca de explicar o surgimento do planeta terra, o advento da vida na terra e não menos importante, a origem da água no planeta terra, estes estudos envolvem diversas hipóteses nas quais os pesquisadores e estudiosos nos apresentam suas pesquisas onde fundamentam suas teorias. 
A ORIGEM DA ÁGUA NO PLANETA TERRA
A água, elemento essencial ao meio ambiente, tem sua origem apresentada na literatura por inúmeras hipóteses, onde pesquisadores buscam justificar o seu surgimento no planeta. Dentre as hipóteses, a do bombardeio do planeta Terra por cometas de gelo, teria acontecido de forma tardia a milhares de ano.
baseia-se no aprisionamento pelo planeta, de um grande número de cometas, os quais são formados principalmente de gelo e poeiras cósmicas. Tais cometas tiveram sua origem fora do sistema solar, a partir de nuvens de poeira e partículas de água no estado sólido. Grande número deles teria sido atraído para dentro do sistema solar graças à força gravitacional dos planetas de grande massa, como Júpiter e Saturno. (Teles, 2017).
Nesta versão a força gravitacional da terra teria atraído uma grande quantidade de cometas formados por gelo e poeira cósmica, este evento teria acontecido no período em que a terra já se encontrava em processo de resfriamento, assim, o calor não dissipou o gelo e acelerou o resfriamento da crosta terrestre e posteriormente, a formação de mares e oceanos. No entanto, essa hipótese só é justificada em:
Trabalhos anteriores que, explicam a atual arquitetura orbital do sistema planetário invocando uma configuração inicialmente compacta, na qual o período orbital de Saturno era menos do que o dobro de Júpiter. Após a dissipação da nebulosa circumsolar gasosa, as órbitas de Júpiter e Saturno divergiram como resultado de sua interação com um disco massivo de planetesimais e assim, a razão de seus períodos orbitais, PS / PJ, aumentou. Quando os dois planetas cruzaram sua mútua ressonância de movimento suas órbitas se tornaram excêntricas. Esta transição abrupta desestabilizou temporariamente os planetas gigantes, levando a uma curta fase de encontros próximos entre Saturno, Urano e Netuno. Como resultado desses encontros, e das interações dos gigantes do gelo com o disco, Urano e Netuno alcançaram suas atuais distâncias heliocêntricas e Júpiter e Saturno evoluíram para suas atuais excentricidades orbitais. (Gomes, Levison, Tsiganis, & Morbidell, 2005). 
Alguns pontos colocam essa hipótese em xeque, dentre eles está a dificuldade de encontrar amostras, o pouco conhecimento sobre esses cometas e alguns corpos celestes, além da considerável quantidade de água que esses astros teriam de conter para justificar a proporção de água atualmente contida no planeta. Porém, uma nova pesquisa lançada em fevereiro deste ano (2014), realizada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Guaratinguetá, em colaboração com colegas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Instituto de Astrobiologia da agência espacial norte-americana (Nasa), apoiado pela FAPESP, foi descrito em um artigo publicado no The Astrophysical Journal, da Sociedade Americana de Astronomia, e apresentado no dia 24/02/2014 no UK-Brazil-Chile Frontiers of Science, completar a que “A maior parte veio dos asteroides, que deram uma contribuição de mais de 50%. Uma pequena parcela veio da nebulosa solar, com 20% de participação, e os 30% restantes dos cometas”. LEAL (2014).
Uma outra hipótese vem da condensação do envelope gasoso da Terra, ou seja, os gases como: vapor de H2O, N2, CO, CO2 e gases nobres da atmosfera da Terra primitiva, através do resfriamento da superfície terrestre teriam produzido vapor de água que após condensar originaram os rios, lagos e oceanos.
“A poeira cósmica continha silicatos hidratados, portanto, água em sua estrutura. Outras espécies como N2, CO2 etc., estavam oclusas na fase condensada da Terra ou em forma de compostos e foram produzidas durante fenômenos geotermais como vulcões e atividades hidrotermais. Pode-se comprovar a presença dessas espécies, chamadas de voláteis em excessos em meteoritos, principalmente os condritos carbonáceos que provavelmente têm as características de muitas rochas da Terra em formação”. (LENZI; FAVERO; LUCHESE, 2000).
A alta concentração gases nobre na atmosferaterrestre reforça essa hipótese sobre a origem da água na Terra, indicadores mostram que parte desses gases estavam na terra e parte destes foram dispersados no espaço. No entanto, membros da comunidade cientifica, levados por novas pesquisas passaram a desconsiderar essa possibilidade. Ainda para os autores, os excessos voláteis presentes na composição da poeira cósmica, contida na Terra primitiva e incorporada aos meteoritos, deu origem aos todos os corpos celestes existentes. No entanto, para compreender essa proposta do surgimento da água, mares e oceanos é preciso considerar a criação/composição/desenvolvimento do planeta Terra. 
Com o desenvolvimento da hipótese de formação da terra, pelo modelo da acreção, ou seja, acumulação de matéria na superfície de um astro, através da ação da gravidade, possibilitou novas hipóteses, as quais indicam o período de desgaseificação da Terra como o evento principal responsável pelo início da formação dos oceanos. Duas dessas hipóteses está fundamentada na desgaseificação, uma vez que a primeira seria a desgaseificação em uma época determinada e a outra a desgaseificação contínua. A primeira está embasada nos estudos sobre meteoros por não sofrerem intemperismo da Terra, além de que, já estavam contidos na Terra primitiva. Seriam estes os meteoritos condritos rochosos (nome condrito vem de côndrulos, esférulas de minerais que variam entre 0,1 e 4 mm), que não sofreram diferenciação, ou seja, não se fundem no interior de um planeta ou asteroide. São meteoritos com idade entre 4,55 e 4,6 bilhões de anos e em geral, contém traços da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar. Em um determinado período alguns milhares destes meteoros se chocaram contra a Terra, esse evento teria aumentado a temperatura terrestre e por consequência liberado excessos voláteis, incluído o vapor d’água, que se encontravam contidos no planeta. 
A segunda mesmo que considerando o modelo de acreção, se identifica mais diretamente com a hipótese de formação da Terra, modelo do big bang. Essa hipótese trabalha com os voláteis em excesso que se acumulam na superfície da Terra e são liberados por atividades vulcânicas, quando analisando os fragmentos e fuligens dos vulcões atuais, são encontrados vapores d’água e alguns gases voláteis em excesso. Segundo Lenzi (2000), o processo de desgaseificação apresenta explicações mais coerentes para o surgimento do universo e dos planetas, onde a desgaseificação continua, se justifica nas análises de dados recentes, nas quais são verificadas as recorrências na atmosfera e na geosfera da Terra primitiva, e, como contribuíram para a composição atual dos mares, rios e oceanos.
CONCLUSÃO
Quando observado as hipóteses e suas características peculiares, como a da origem da Terra – Teoria do Big Bang - ou a “origem da Vida na Terra” seja ela por geração espontânea ou panspermia, se torna possível identificar a busca por explicações palpáveis para fundamentar esses eventos. O mesmo acontece com as hipóteses que tentam explicar a origem da água no planeta Terra, algumas delas são mais aceitas por corroborarem com outros eventos considerados possíveis, outras nem tanto, pois apresentam teorias inovadoras. mas inegavelmente todas são de suma importância para o mundo científico, além de servirem como base para novas teorias. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAROZ. L.M. O planeta Terra. Astronomia: Conceitos iniciais UFRGS. Disponível em: <https://lief.if.ufrgs.br/pub/cref/n20_Darroz/texto_terra.html>. Acesso em: 01 abr. 2019
GOMES, Rodney et al. Origin of the cataclysmic Late Heavy Bombardment period of the terrestrial planets. Nature, v. 435, n. 7041, p. 466, 2005.
LAS CASAS, R. A origem da vida na terra. Observatório UFMG, Minas Gerais. Nov. 2001. Disponível em: < http://www.observatorio.ufmg.br/pas37.htm>. Acesso em: 01 abr. 2019
LEAL, M. D. Origem da água na Terra. Parque da ciência Secretária da Educação. 08 de out. de 2014. Disponível em: <http://www.parquedaciencia.pr.gov.br/2014/10/14/Origem-da-Agua-na-Terra.html>. Acesso em: 02 abr. 2019
LENZI, Ervim; FAVERO, Luzia Otilia Bortotti; LUCHESE, Eduardo Bernardi. Introdução à química da água: ciência, vida e sobrevivência. Grupo Gen-LTC, 2000.
PICAZZIO, E. A Origem Cósmica da Água. Departamento de Astronomias IAGUSP. Disponível em: <http://www.iag.usp.br/agua/astro/astronomia.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2019
TELES. J. U. A Água. O Brasil é um dos países mais ricos em água do mundo 22 de mar. de 2017. Disponível em: < http://www.dm.com.br/opiniao/2017/03/a-agua.html>. Acesso em 28 mar. 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - COMPLEMENTARES
PILLING, Sergio; VASCONCELOS, Araújo. Aula 6-Panspermia, Cometas e Meteoritos. Universidade do Vale do Paraíba. São José dos Campos – SP. Disponível em: <https://www1.univap.br/spilling/AB/Aula_6%20Meteoritos%20cometas%20e%20panspermia.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2019
SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL. Nova teoria quer explicar origem da água da Terra. Água teria se originado tanto de asteroides que colidiram com nosso planeta quanto de gás que sobrou da formação do Sol. Disponível em: <https://www2.uol.com.br/sciam/noticias/nova_teoria_quer_explicar_origem_da_agua_da_terra.html>. Acesso em: 25 mar. 2019
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Campus Paranavaí
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