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COMISSIONAMENTO DE SUBESTAÇÕES 05-08-19

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COMISSIONAMENTO DE SUBESTAÇÕES
Comissionamento de subestações
Demonstrar a importância do comissionamento de uma subestação descrevendo suas diferentes etapas e apresentando os diferentes ensaios de equipamentos.
OBJETIVO
2
Comissionamento de subestações
Definição
Fases do comissionamento
Segurança no comissionamento
Testes em diversos equipamentos
Teste de aceitação de partida
Possíveis problemas encontrados 
ROTEIRO
3
COMISSIONAMENTO
	Conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de forma integrada para tornar uma unidade ou planta operacional.
Compreende o comissionamento o planejamento, as execuções e controle das diversas inspeções e atividades de testes sobre os “itens comissionáveis”. 
É TAMBÉM PARA UNIDADES QUE JÁ ESTÃO EM OPERAÇÃO QUE SERÃO MODIFICADAS OU EXPANDIDAS
4
Fases do comissionamento
Preservação: Conjunto de técnicas que visa manter conservados os itens comissionáveis desde sua chegada de fábrica até o comissionamento. Condicionamento: Conjunto de procedimentos que visam atestar a integridade dos itens comissionáveis desde a fábrica até sua completação mecânica na planta industrial. 
5
Segurança no comissionamento
Adequação à Norma Regulamentadora Nº10
Treinamento de segurança;
Suspensão de atividades em situação não prevista;
Procedimentos específicos de operação;
Ferramentas e instrumento adequados;
EPI e EPC.
Logo o comissionamento deve atender a essa norma, que tem efeito legal, isto é, torna passível de penalizações os empregadores que não se adequarem a ela.
6
Transformador
Verificações
Medição da relação de transformação.
Medição da resistência de isolamento dos enrolamentos
Teste de polaridade das espiras do transformador
Ensaio de Rigidez Dielétrica
Todos os instrumentos devem estar com a calibração em dia.
Verificar o nivelamento do transformador;
Certificar-se de que a carcaça do transformador e o neutro estejam aterrados;
Verificar o estado físico geral do transformador, verificar se há vazamento de óleo, se há rachaduras, etc.;
Verificar durante se a posição da montagem do relé de gás no tocante ao sentido do fluxo de gás (transformador /conservador) está correta
Após a entrada em operação são feitas as seguintes verificações:
Análise termográfica das conexões elétricas e do tanque do transformador;
Verificação da sinalização;
Leitura dos instrumentos; indicadores de tensão, corrente e temperatura;
Adequado funcionamento da ventilação forçada;
7
Resistência de Isolamento
Falhas no isolamento do transformador podem originar correntes de fuga ou até mesmo curto circuito, de modo a detectar possíveis falhas realiza-se o teste de resistência de isolamento. Logo, o objetivo deste ensaio é verificar as condições do isolamento do transformador entre as bobinas e entre bobinas e a carcaça. 
A resistência de isolamento é medida com um megaohmímetro de 1000 V no mínimo, para enrolamentos de tensão máxima do equipamento de 72,5 kV e de 2000 V, no mínimo, para enrolamentos de tensão máxima do equipamento superior a 72,5 kV segundo a NBR-5380. 
8
Transformador
Teste de polaridade
O objetivo desse teste é verificar se o sentido dos enrolamentos está correto.
Polaridade é a marcação existente nos terminais (dos enrolamentos) dos transformadores indicando o sentido da circulação de corrente em um determinado instante em conseqüência do sentido do fluxo produzido.
10
BANCO DE BATERIAS
VENTILADAS
SELADAS
Chumbo-ácida ou alcalina, estacionárias, ventilada com eletrólito líquido (Subestações);
Possuem as placas mergulhadas numa solução aquosa, eletrólito – em baterias ventiladas, ou mergulhadas em um gel pastoso para as baterias seladas.
Quando ocorre alguma falta na subestação ou quando ocorre alguma manobra nos equipamentos, o retificador deixa de funcionar, então as baterias tornam-se as fontes de energia emergenciais, pois assim será possível efetuar os diversos comando na subestação, com abrir disjuntor para isolar um equipamento.
 
VIDA UTIL – projetadas para durar mais de 10 anos;
CAPACIDADE – medida em ampère-hora; autonomia depende de diversos fatores como: corrente fornecida à carga, quantidade de baterias (banco de baterias), condição da bateria, ou seja, se ela está em condições de fornecer a totalidade de sua capacidade.
FIM DA VIDA ÚTIL – ocorre quando a tensão chega a 80% de sua capacidade, devido ao número de cargas, descargas e cargas incompletas.
A inspeção visual consiste na verificação dos aspectos físicos das baterias antes do início dos ensaios.
11
TESTES
Verificações iniciais;
DESCARGA;
RECARGA.
Ventilação do local – deve ser verificada, pois as baterias expelem gases inflamaveis (hidrogenio);
Conexões do banco – comparar com o projeto;
As luminárias devem estar a pelo menos 1,5m de distancia das baterias.
RECARGA.
Aplicar tensão constante (2,4 V por elemento – Saturnia);
Monitoramento da temperatura;
Termino do ensaio: corrente mínima e tensão nos elementos equilibrada.
12
DESCARGA DO BANCO DE BATERIAS
Leituras a serem efetuadas:
Tensão
Temperatura
Densidade nos elementos
Data
As leituras deverão ser realizadas:
No início do teste,
No primeiro quinze minutos,
A cada uma hora
O tempo de ensaio varia conforme o fabricante (até 10 horas – Saturnia);
DESCARGA: Primeiramente se devem realizar leituras de tensão, temperatura, densidade nos elementos sem carga e ainda a data, temperatura e umidade do local onde se encontram as baterias.
Ao se iniciar a descarga, a corrente do circuito deve ser ajustada para o valor definido pelo fabricante variando o reostato. Depois de quinze minutos de descarga, deve-se efetuar uma leitura; depois disso deve-se efetuar leituras a cada uma hora até a tensão final de 1,75V por elemento a 25ºC.
Deve-se consultar o fabricante para saber o tempo de ensaio.
A temperatura deve ser observada com cuidado, pois caso a temperatura de um dos elementos ultrapasse os 45ºC o teste deverá ser interrompido. 
13
Chaves seccionadoras
Verificações
Medição das resistências de contatos
Medição da resistência ôhmica de isolamento
A medição da resistência de contato constitui um método eficaz para controle do estado geral dos contatos principais dos equipamentos. Altos valores de resistência de contato são conseqüências de anormalidades nos contatos principais. Para a realização deste ensaio, utiliza-se o “Ducter”, uma espécie de ohmímetro para valores de resistências fracas.
Falhas no isolamento da seccionadora podem originar correntes de fuga ou até mesmo curto circuito, de modo a detectar possíveis falhas realiza-se o teste de resistência de isolamento. O objetivo deste ensaio é verificar as condições do isolamento da seccionadora entre terminais e terminais e aterramento por meio de um megômetro.
Verificar limpeza e lubrificação dos contatos;
Verificar alinhamento das lâminas de contato;
Verificar simultaneidade no fechamento;
Inspecionar estado e limpeza dos isoladores;
Teste do sistema de intertravamento;
14
RETIFICADORES DE BATERIA
Verificações iniciais;
Nível de tensão de entrada e saída a vazio e conectado ao banco de baterias;
Alimentação e funcionamento dos componentes do sistema de aquecimento;
Medir resistência de isolamento.
O Retificador converte a energia da rede elétrica de Corrente Alternada (CA) em corrente continua (CC) com a finalidade de isolar galvanicamente uma da outra, filtrando ruídos e demais variações externas que estão presentes na fonte de alimentação CA, para suprir o banco de baterias, garantindo aos mesmos, através de um controle eletrônico preciso, uma tensão regulada livre de quaisquer oscilações e uma corrente controlada dentro das limitações impostas 
Este teste tem por objetivo verificar o funcionamento dos retificadores, simulando as condições em que será operado.
O aperto de todos os terminais de cabos nos bornes deve ser verificado, assim como a fixação das conexões dos cabos de circuitos de controle e aconexão dos cabos de aterramento.
A Tensão de Flutuação, na qual se refere à tensão do retificadores sobre a bateria, vem a ser o nível de tensão da qual os retificadores fornecem tensão aos consumidor (carga(s) instalada(s)) e mantém a bateria em um regime na qual a mesma permanece carregada e sem fornecer corrente ao consumidor.
Deve-se ter em mãos o projeto do retificador a fim de conferir os ajustes dos relés de proteção e os instrumentos.
A fonte de alimentação do retificador e a sequencia de fases deve ser checada e comparada com o previsto no projeto.
15
Disjuntores
Verificações iniciais
Medição das resistências de contato
Medição da resistência ôhmica de isolação
Teste funcional
Verificar adequado funcionamento do contador de operações e do indicador mecânico de posição dos contatos principais;
Verificar o tempo de abertura e de fechamento do disjuntor e simultaneidade de abertura/fechamento dos contatos (realizar três medições consecutivas e obter a média desses);
Verificar a abertura do disjuntor a partir da injeção de corrente, tomando nota dos valores para posterior verificação da concordância dessas com o valor de referência da folha de dados;
Executar teste de intertravamento elétrico
16
PAINÉIS DE CONTROLE, MEDIÇÃO E SUPERVISÃO
Verificações iniciais;
Resistencia de isolamento
Acessórios;
Energização.
São instalados nas salas de controle das subestações e são interligados no pátio por meio de cabos (no futuro fibra óptica) e aos sistemas supervisores através de redes de comunicação.
Os painéis de proteção, controle e supervisão podem ser do tipo duplex ou dual (padrão atual) e tem a função de acomodar os equipamentos digitais que farão a importante função de proteção, controle e supervisão dos diversos tipos de equipamentos em uma Subestação, tais como transformadores, linhas de transmissão, banco de capacitores, etc..
ENERGIZAÇÃO
Checar operação dos circuitos de medição e funcionamento das chaves;
Testar intertravamento
De acordo com a aplicação, os painéis devem apresentar determinados requisitos técnicos específicos 
Para a inspeção visual dos painéis a serem testados deve-se verificar o aspecto geral dos equipamentos quanto à pintura, limpeza, arranhões, amassados, chaparia, tampas, portas, fixações, alinhamentos, articulações e trincos.
Os barramentos internos do painel e isoladores devem ser inspecionados, bem como os respectivos distanciamentos da chaparia e de estruturas metálicas, alinhamentos, fixações, torques das conexões, instalação de placas acrílicas de proteção e de placas separadoras.
17
PAINÉIS DE CONTROLE, MEDIÇÃO E SUPERVISÃO
Nesta foto ocorre a verificação das sinalizações do painel com o acionamento do disjuntor.
A seqüência de fases deve estar em conformidade com o funcionamento do equipamento.
Os valores das tensões de alimentação, saída, tolerâncias, operação dos circuitos de indicação, alarme, comando, proteção e sinalização devem estar funcionando conforme o projeto.
18
Pára-raios
Verificações prévias
Medição da resistência de isolamento
Medição do fator de potência
Pára-raios
Falhas no isolamento do pára-raio podem originar correntes de fuga ou até mesmo curto circuito, de modo a detectar possíveis falhas realiza-se o teste de resistência de isolamento.
O Ensaio de Fator de potência ou fator de perdas permite detectar, de forma eficaz, o isolamento defeituoso sem que seja necessária uma inspeção interna ao equipamento.
20
Teste de Aceitação de Perfomance (TAP)
	
	Nessa etapa serão avaliadas as condições de operação das partes dos sistema de acordo com os requisitos do projeto.
SIMULAR AS CONDIÇÕES DE CARGA E NÃO PODERÃO TER PENDENCIA QUE DEVERÃO SER SANADAS ANTES DA ENERGIZAÇÃO.
Antes da energização é feita uma inspeção visual na subestação, afim de identificar cenários inadequados em sua configuração como a existência de ferramentas e cabos soltos. Outra medida precedente ao TAP é a solicitação ao Operador Nacional do Sistema (ONS) para a interligação da subestação ao Sistema Interligado Nacional (SIN). 
21
Possíveis problemas encontrados
No teste em carga, a verificação por termovisibilidade atua prevenindo futuros prejuízos à instalação (redução da vida útil dos equipamentos e perda de peças) e diminuindo os custos de energia (perdas, ou seja) é importante para a eficiência energética. Na figura, o ponto em destaque apresenta um aquecimento (113,4ºC), foi constado folga entre a rosca do parafuso e a porca de fixação da bucha na parte interna do transformador. Caso o aquecimento continuasse a porca ficaria soldada ao parafuso e a solução seria cortar o parafuso e a porca, ocorreria vazamento acentuado de óleo com a contaminação do mesmo e ainda seria necessária a substituição da bucha.
22
Possíveis problemas encontrados
 Problemas encontrados durante o comissionamento
São exemplos de problemas encontrados durante o comissionamento:
Relé não ajustado
Inversão nas ligações de TC e TP
Inversão nas ligações dos medidores
Aquecimentos nos pontos de conexão (conexões mal apertadas)
Nível de vibração de equipamentos alto (equipamentos mal fixados, desnivelados)
23
Possíveis problemas encontrados
Temperatura no ponto 1 de 71ºC, forma vistos 3 pontos de aquecimento entre a mola de pressão e os contatos dos fusíveis. Esses fusíveis alimentam um banco de capacitores. Caso não houvesse o reparo haveria queima do fusível e comprometimento na correção do fator de potência.
24
Possíveis problemas encontrados
Desequilíbrio de fases, fonte http://acessopercon.com.br/percon/termografia-infravermelha/
25
Conclusão
	O comissionamento é imprescindível para o funcionamento adequado da subestação.
	 Ao longo desse processo são identificados inúmeros erros na construção, montagem e instalação de equipamentos. 
Ao se corrigir esses problemas, são prevenidos futuros prejuízos à instalação através do aumento da vida útil do equipamento, diminuição dos custos de energia e também por evitar a perda de peças que estão em mau funcionamento. Além disso, o comissionamento garante a confiabilidade e segurança do serviço da subestação e das pessoas envolvidas diariamente na sua operação. 
26
Comissionamento de subestações
Demonstrar a importância do comissionamento de uma subestação descrevendo suas diferentes etapas e apresentando os diferentes ensaios de equipamentos.
OBJETIVO
27
 “Uma grande ideia oriunda de profunda reflexão sem uma ação para colocá-la em prática é o mesmo que frustação.” (Paulo Vieira)
28
Rafael Henriques de Souza
rafaelrhs@fab.mil.br

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