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BASES BIOLÓGICAS DA NUTRIÇÃO Prof.ª Me. Eveline Kelle 1 ❖ AVALIAÇÃO ▪ A avaliação dos alunos será realizada através da aplicação de provas teóricas (escritas e/ou orais) abrangendo questões discursivas e/ou de múltipla escolha, seminários podendo considerar como parte desta avaliação: pesquisa bibliográfica, participação em sala, assiduidade, trabalhos individuais e/ou em grupo, progressão do aluno. ▪ Datas e conteúdos ▪ 1ª AP – 10/10= Unidades I, II, III. ▪ 2ª AP- 23/10 = IV, V, VI. ▪ 3ªAP- 24 e 29/10= Seminários ▪ Divulgação das notas 30/10 ▪ NAF Todo o conteúdo- Uma semana após o término da disciplina. 2 UNIDADE IV: GRUPOS ALEMENTARES ➢ A Pirâmide Alimentar foi criada para ajudar e a entender como equilibrar os alimentos diariamente. Os alimentos são agrupados de acordo com as suas funções e seus nutrientes. 3 4 Composição dos Alimentos CONSTRUTORES: RICOS EM PROTEÍNAS ENERGÉTICOS: RICOS EM HIDRATOS DE CARBONO AÇUCAR REGULADORES: RICOS EM VITAMINAS E SAIS MINERAIS E GORDURAS (LIPÍDIOS) 5 Importantíssimo em cada refeição, pelo menos, um alimento de cada grupo alimentar. GRUPO ALIMENTAR FUNÇÃO BASE PRINCIPAL PRINCIPAIS FONTES CONSTRUTORES Constroem e reconstroem todo o organismo. Formam as unhas, cabelos, pele, sangue, ossos, músculos, etc. Proteínas Ovo, carne, leite, queijo, soja, frango, peixe e outros. Fornecem energia a todas as funções do corpo, como a circulação, a respiração, a digestão, etc. Carboidratos e Lipídios Macarrão, batata, pão, biscoito, farinhas, arroz, açúcar, feijão e outros. ENERGÉTICOS Contribuem para o equilíbrio orgânico e o bom desempenho das variadas funções dos órgãos e sistemas do corpo humano. Vitaminas e Minerais Verduras, legumes e frutas, de um modo geral. REGULADORES 6 GUIA ALIMENTAR ➢ O Guia Alimentar é um instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientação de escolhas mais saudáveis de alimentos pela população brasileira. ➢ Baseado no cenário epidemiológico atual (transição epidemiológica e nutricional), nas evidências científicas bem como na responsabilidade governamental em promover a saúde e incorporar as sugestões da Estratégia Global da Organização Mundial de Saúde (OMS), o guia tem o propósito de contribuir para a orientação de práticas alimentares que visem a promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação. ➢ As doenças conhecidas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são: Diabetes Mellitus, Obesidade, Hipertensão, Doenças cardiovasculares e câncer. ➢ O guia também está baseado na preocupação com relação deficiências de ferro e vitamina A, bem com o aumento da resistência imunológica relacionadas com as doenças infecciosas. 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DEVE CONTEMPLAR : ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL SABOR VARIEDADE CORHARMONIA SEGURANÇ A SANITÁRIA 16 17 UNIDADE V- ESTADOS PATOLÓGICOS DA MÁ NUTRIÇÃO DOENÇAS CRÔNICAS ➢Doença crônica: é uma doença que persiste por períodos superiores a seis meses e não se resolve em um curto espaço de tempo. Ex: diabetes, doença de Alzheimer, hipertensão, asma, AIDS, doenças autoimunes etc. ➢Acompanham o indivíduo durante um tempo relativo da sua vida e, em muitos casos não há cura, apenas tratamentos periódicos, tornando-se assim um agravante no bem-estar e qualidade de vida do indivíduo. 18 DIABETES ➢É uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. 19 TIPOS DIABETES ➢TIPO 01: o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes. ➢PRÉ – DIABETES :é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2 - pois no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir insulina. ➢TIPO 2 : existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes. 20 ➢ Diabetes Gestacional: É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando aos aumento nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é conhecida. TIPOS DIABETES 21 ➢ Muita sede; ➢ Aumento do apetite; ➢ Alterações visuais (visão embaçada); ➢ Impotência sexual; ➢ Infecções fúngicas na pele e nas unhas; ➢ Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar; ➢ Distúrbios cardíacos e renais. SINTOMAS 22 DIABETES 23 24 HIPERTENSÃO ▪ A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças. ▪ Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100 ▪ Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110 ▪ Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110. 25 SINTOMAS 26 HIPERTENSÃO 27 OBESIDADE ➢ A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado - revelando sobrepeso ou obesidade. COMO DIAGNOSTICAR: ▪ Cálculo do IMC; ▪ Medida da circunferência abdominal; ▪ Medida de dobra cutânea; ▪ Índice de obesidade; 28 OBESIDADE ➢ Cálculo do IMC: ➢ IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m) ➢ Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m ➢ Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625 ➢ IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10 ➢ O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso). ➢ Classificação do IMC: 29 30 DESNUTRIÇÃO ➢A desnutrição é uma condição que ocorre quando o corpo não recebe quantidade suficiente de nutrientes. ➢Existem várias causas para a desnutrição. Ela pode resultar de: ▪ Alimentação inadequada ou não balanceada; ▪ Problemas de digestão ou absorção; ▪ Determinados problemas médicos; ➢Sintomas: ▪ Desmaio ▪ Ausência de menstruação ▪ Atraso do crescimento nas crianças ▪ Perda de cabelo acelerada 31 UNIDADES VI –NUTRIÇÃO E DOENÇAS (FASES DA VIDA) ➢INFÂNCIA /ADOLESCÊNCIA ➢GRAVIDEZ ➢FASE ADULTA (3ª IDADE) 32 ALIMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO O período gestacional é caracterizado por grande vulnerabilidade nutricional. Isso se justifica pelo fato de seencontrar em intenso anabolismo, e como consequência a ocorrência de um expresso aumento das necessidades nutricionais, se comparado ao período pré- concepcional. TEM COMO OBJETIVO: ✓ Garantir o crescimento e o desenvolvimento fetal; ✓ Manter a saúde da gestante e sua recuperação pós-parto; ✓ Garantir a nutrição do recém-nascido através do processo de lactação;. 33 MODIFICAÇÕES NO ORGANISMO MATERNO ▪ Aparelho Reprodutor; ▪ Aparelho Cardiocirculatório; ▪ Aparelho Digestivo; ▪ Aparelho Respiratório; ▪ Aparelho Urológico; ▪ Aparelho Osteoarticular; ▪ Modificações Endócrinas; ▪ Modificações Hematológicas; ▪ Modificações Metabólicas; ▪ Modificações Mamárias; ✓ Necessidades nutricionais; ✓ As necessidades são individuais; ✓Dimensão corporal (peso/altura/estrutura óssea), idade, atividade física, gestações múltiplas; 34 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS... O monitoramento do estado nutricional da gestante é de suma importância. Estudos mostram que a deficiência nutricional da gestante pode acarretar repercussões tanto no organismo materno, como no recém nascido: ▪ Gestante: anemias, hemorragias, ganho de peso inadequado, parto prematuro, entre outros; ▪ Recém Nascido: redução de peso e estatura ao nascer, tendência a anemia e infecções, alterações no desenvolvimento motor, alterações visuais e, posteriormente, menor rendimento escolar. 35 ✓ Identificar as gestantes em risco nutricional (baixo peso, sobrepeso ou obesidade) no início da gestação; ✓ Deve-se monitorar as gestantes em relação ao ganho de peso para cada Idade Gestacional; ✓ Realizar uma orientação adequada para cada caso, visando à promoção do estado nutricional materno, condições ideais para o parto e peso do recém-nascido. ATENÇÃO!!!!! 36 ALIMENTAÇÃO NA INFÂNCIA ➢ Redução da mortalidade infantil; ➢ Redução da Morbidade por diarréia; ➢ Redução da morbidade por infecção respiratória; ➢ Redução das hospitalizações; ➢ Redução das alergias; ➢ Redução de doenças crônicas; ➢ Redução de obesidade; ➢ Melhor nutrição e desenvolvimento cognitivo; ➢ Promoção de vínculo afetivo entre mãe e filho. 37 DOENÇAS... Anemia ✓Fisiologia normal do Ferro e da hemoglobina; ✓Fatores que podem alterar a absorção de Ferro; ✓Fatores que favorecem a perda de ferro; ✓Alimentação rica em ferro; ✓Anemias; ✓Diagnóstico; ✓Tratamentos; OBESIDADE ✓ Doença crônica, de origem metabólica (2-5%) e comportamental(95-98%); ✓ A criança e o adolescente obesos serão adultos obesos em sua grande maioria (70%); ✓ Diagnóstico? IMC ✓ Manejo? Alimentação? # A alimentação constitui fator crucial no desenvolvimento da criança e, consequentemente, no crescimento saudável do adulto. 38 IDOSO ✓ O peso corporal, em média, aumenta até aproximadamente 60 a 65 anos; ✓ A contribuição da massa gorda na perda de peso que ocorre no idoso é pequena; ✓ A massa muscular e a força diminuem em torno de 15 e 30%, respectivamente, entre a segunda e sétima décadas. ▪ Alterações no gasto energético; ▪ Alterações na ingestão de alimentos; ▪ Alterações no metabolismo de lipídeos; ▪ Alterações no metabolismo muscular; Homens das mais antigas civilizações já buscava o prolongamento de sua existência; 39 ▪ Durante o envelhecimento, uma série de fatores influenciam no estado nutricional do idoso. É entendida como avaliação complexa. ▪ Seu principal objetivo é identificar possíveis problemas nutricionais, possibilitando assim a intervenção adequada ao paciente de forma que venha auxiliar na recuperação. ▪ Existem vários métodos que podem ser utilizados sempre dando ênfase nos critérios de avaliação mais apropriados para a faixa etária. ▪ Utilizado para detectar sinais e sintomas de deficiência de nutrientes. EXAME FÍSICO 40 DOENÇAS ✓ A desnutrição proteico-calórica; ✓ Magreza excessiva (Má nutrição); ✓ Hipertensão; ✓ Câncer; 41 ✓Fazer pelo menos 3 refeições e 2 lanches saudáveis por dia, evitando ficar mais de 3 horas sem comer. ✓Entre as refeições, beber água, pelo menos 2 litros (de 6 a 8 copos) por dia. ✓ Apreciar cada refeição, comer devagar, mastigar bem e de forma que evite qualquer tipo de estresse na hora da alimentação. Evitar consumir líquidos durante as refeições, para reduzir os sintomas de pirose. Pode consumir frutas com alto teor de líquidos, como, por exemplo, laranja, tangerina, abacaxi, melancia. ✓ Recomenda-se 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes ou aves ou peixes ou ovos; ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL 42 SEGREDO DA DIETA..... FELICIDADE . BOM SENSO. AME-SE. 43 OBRIGADA! 44
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