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S I H 2.a Série Ensino Médio HISTÓRIA Manual do Professor 2 SUMÁRIO Apresentação da Coleção ............................................................................... 3 Distribuição dos conteúdos do segmento ............................................................ 6 Seções do livro ......................................................................................... 11 Avaliação da aprendizagem no componente curricular ........................................... 13 Competências e habilidades do componente curricular para o ano ............................ 14 Distribuição anual dos conteúdos da série e planejamento semestral ......................... 16 Sequências didáticas .................................................................................. 18 Orientações didático-metodológicas ................................................................ 26 Resposta / Resolução comentada das questões .................................................... 35 3 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO A elaboração do material de História para a 2.ª série do Ensino Médio pautou-se em quatro pilares fundamentais, a saber: Primeiro, no Projeto Pedagógico de História que enfatiza a necessidade de romper com a História considerada “tradicional” e com o “academicismo”, propondo “novas abordagens historiográficas, baseadas em temáticas ligadas à história social, cultural e do cotidiano, que possibilitam uma visão mais abrangente do contexto histórico.” Essas novas abordagens trazem à tona toda a complexidade da vida social. Aparecem, portanto, tanto os sujeitos anônimos e não apenas os grandes homens e vultos do passado, quanto suas ações cotidianas, crenças, valores, estratégias de sobrevivência e redes de poder e sociabilidade. Segundo, as recentes correntes pedagógicas incorporadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas Orientações Curriculares Nacionais, documentos oficias do Ministério da Educação, que defendem uma nova forma de produção e de apropriação dos saberes, pautada em conceitos tais como “saberes históricos escolares” e “cultura escolar”, que buscam uma especificidade na dimensão escolar como produtora de sentidos específicos e relacionais. Terceiro, nos pressupostos do Enem, teste aplicado aos alunos concluintes e egressos do Ensino Médio que tem, cada vez mais, servido de parâmetro para o ingresso no Ensino Superior, em especial a preocupação referente ao desenvolvimento de competências com as quais os alunos “possam assimilar informações e utilizá-las em contextos adequados, interpretando códigos e linguagens e servindo-se dos conhecimentos adquiridos para a tomada de decisões autônomas e socialmente relevantes”. Não é demais reiterar que noções, ainda que fundamentais, estudadas fora de qualquer contexto, permanecem “letras mortas”, capitais imobilizados por não se saber investir neles conscientemente. Quarto, na linguagem adequada aos exames de entrada no Ensino Superior, uma vez que uma parte razoável do fracasso do aluno no vestibular decorre menos do seu desconhecimento do conteúdo do que da dificuldade de compreensão do vocabulário e do que lhe está sendo solicitado nas questões. Assim, este volume referente ao segundo semestre (2.ª Série — Livro 2) tratará da história do Brasil a partir da Era Vargas até o final dos governos militares, estabelecendo nexos com aspectos relevantes da história ocidental no mesmo período, passando pelas discussões sobre a inserção do Brasil no contexto do capitalismo mundial e da guerra fria e os caminhos trilhados pelo país a partir das políticas adotadas pelos presidentes e pelos grupos que se revezaram no poder de 1930 até a década de 1980. São apresentados textos e documentos que se referem, não apenas às dimensões políticas e econômicas, mas também socioculturais do Brasil, a partir da Era Vargas, numa abordagem integrada e consistente que permite ao aluno uma visão mais ampla dos fatos e das estruturas estudadas. A primeira unidade trata especificamente da Era Vargas e está dividida em dois capítulos sequenciais em que os fatos e conceitos principais são apresentados no contexto histórico e entremeados por textos historiográficos e documentais, seguidos de itens que permitem ao aluno, sob a orientação do professor, explorar devidamente os temas e subtemas estudados, buscar esclarecimentos e entender melhor o processo da formação política do Brasil. A segunda unidade aborda o período entre o fim do Estado Novo e a chegada dos militares ao poder, tendo como pano de fundo o contexto da Guerra Fria e as articulações do capitalismo mundial no pós-Segunda Guerra Mundial. O foco do estudo é a realidade brasileira, especialmente no que se refere aos aspectos políticos e econômicos e seus desdobramentos sociais e culturais, tendo como destaque as políticas populistas e o embate entre as posições dos grupos políticos a respeito das relações do país com o capital estrangeiro. A terceira unidade, na sequência dos fatos, trata dos governos militares e das políticas adotadas nas fases de implantação e de afirmação do modelo político e econômico que norteou as decisões governamentais e os desdobramentos sobre a questão social e cultural brasileira. Todos os conteúdos trabalhados enfatizam uma dimensão no desenvolvimento de competências cognitivas e no estabelecimento de estratégias didático-pedagógicas que favoreçam a inter-relação entre História e Historiografia, entre as dimensões do vivido e aquelas transformadas em conhecimento acadêmico, dando origem a novas propostas de ensino e aprendizagem da História. Professor, cada capítulo, em sua estrutura, é apresentado em seções que obedecem a uma sequência lógica que vai da proposição do tema e sua problematização, aprofunda análises e interpretações e, simultaneamente, constrói habilidades e competências. Assim, a observância das atividades que intercalam os textos e a leitura de diversos tipos de documentos favorecerão a interlocução necessária ao processo de construção do conhecimento pelo aluno. Procure, sempre que possível, promover o debate, deixando claro para o aluno que não existem respostas prontas para todas as questões e que é necessário que ele próprio elabore as suas respostas e que se posicione quando solicitado. Estimule a análise das imagens inseridas no capítulo, como gráficos, gravuras, mapas, quadros, tabelas, etc., oportunizando novas formas de leitura e de interpretação do processo histórico pelo o aluno. 4 H S I A História é capaz de potencializar uma imersão crítica de alunos e professores e não a reprodução de uma situação de leitura e leitores de fatos pretensamente mortos, ocorridos no passado, sem qualquer importância no presente. Na nossa concepção, a História permite que, ao revisitar o passado, ao se informar sobre ele, ao indagar sobre o passado, professores e alunos transitem pelas temporalidades da história e participem na elaboração de novas interpretações, transformando conhecimentos até então inquestionáveis, comparando elementos aparentemente apartados, buscando pistas para entender a história dos homens tanto em seus momentos de ruptura, de mudanças abruptas e, por vezes, radicais, quanto em suas permanências e continuidades. A História, enfim, não é fruto da aplicação de modelos preestabelecidos, nem de adequações a posicionamentos ideológicos, politicamente engajados e militantes, mas, sim, de interpretações e narrativas construídas com base em fontes e conceitos de nossa época, discutidos pela Historiografia internacional, sem, no entanto, ser um modismo vazio. Abordagens historiográficas Desde a década de 80 do século XX, a Historiografia brasileira vem passando por uma substancial renovação. Hoje, a História produzida é muito menos esquemática e ideologizada e é, ao mesmo tempo, mais ousada. Os textos têm se preocupado, cada vez menos,com a prova científica, com a verdade absoluta e com os fatos descontextualizados. De forma diferente do que prevaleceu por muito tempo, a História, hoje, tem desenvolvido seus próprios conceitos e métodos de trabalho, deixando de ser feita conforme modelos teóricos previamente construídos. Passou-se, além disso, a valorizar a interdisciplinaridade, na busca, sempre que possível, do diálogo com outras áreas do conhecimento, isto é, do uso, quando conveniente, dos procedimentos metodológicos dessas áreas. Essa “nova” História exige que os professores saibam lidar criticamente com esses novos procedimentos e com as fontes, as mais diversas, que esses procedimentos trazem à tona. O livro didático e o paradidático, assim como os jornais e as revistas, os filmes, os outdoors e as campanhas de publicidade na TV, as anedotas, a linguagem e a oralidade presentes na própria sala de aula, os acervos de museus, a Internet e os jogos eletrônicos, podem ser explorados como fontes históricas. Para trabalhar com a História, o professor deve ser capaz de lidar com essa diversidade de registros, saber como indagá-los e como desconstruí-los, saber relacioná-los a diversas outras fontes. Procuramos fugir, na elaboração dos volumes para o Ensino Médio, ainda que tenha sido mantida uma perspectiva cronológica, das ideias lineares, etapistas e evolucionistas, factuais e sequenciais que marcam os argumentos, as análises e a narrativa no ensino tradicional da disciplina. Pretendeu-se, também, relativizar o uso de conceitos e de modelos que, em muitos casos, engessam, por assim dizer, a visão da história humana e as ações dos homens nos processos históricos. É preciso tomar muito cuidado ao usar conceitos e ideias tais como modo de produção, classe social, infraestrutura determinante, ideologia dominante, economia como elemento quase exclusivo de explicação histórica, Estado burguês, cidadania sem deveres, antagonismos e dualidades simplistas, ausência de uma perspectiva cultural, divisão maniqueísta do mundo e da história entre o bem e o mal, entre vítimas e algozes, entre capital e trabalho, entre explorado e explorador, entre vencido e vencedor. O professor de História deve ser sensível ao fato de que as interpretações historiográficas são sempre realizadas a posteriori e que dependem, sempre, dos valores de cada época, das preocupações, dos problemas, das condições materiais, dos embates políticos, da valorização cultural, das representações construídas sobre as formas de viver e sobre as maneiras de pensar e, evidentemente, das indagações que historiadores, outros estudiosos e leigos fazem a partir desse sempre complexo quadro social. Nesse sentido, o professor da disciplina deve valorizar a leitura e a interpretação das mais variadas fontes da história, demonstrando como se podem ler essas mesmas fontes de maneiras diferentes, dependendo do olhar e das perguntas feitas a elas. Existem nelas lacunas e silêncios importantes, além de aspectos que podem levar o observador a uma leitura equivocada de uma dada realidade do passado. O professor de História, a nosso ver, deve estar também instrumentalizado para perceber os diversos movimentos da história e da vida de maneira menos preconceituosa e discriminatória, preparado para a convivência e a leitura da diversidade e não da singularidade. Na nossa concepção, a ênfase da História deve ser, portanto, a da alteridade, buscando reconhecer no outro as diferenças que constituem a complexidade da história e da vida, sem, contudo, classificá-las em hierarquias culturais, sociais, religiosas, ideológicas. O outro é o próprio mundo e a própria realidade de estar no mundo, e o professor deve ser capaz de perceber que essa é uma postura que urge em nosso mundo moderno e que, por isso, marca o pensamento e a produção historiográfica recente. 5 H S I A metodologia investigativa no ensino de História Professores e alunos devem proceder à leitura e à crítica de cada seção do material apresentado, com base em suas experiências e suas práticas. Cada um dos participantes do processo de ensino e aprendizagem deve expor dúvidas, debater, destacar aspectos relevantes, propor novas questões que extrapolem e enriqueçam os problemas levantados, esclarecendo pontos de divergência e de concordância com as ideias dos autores e a procedência da informação e da argumentação. Um exemplo dessa metodologia investigativa é hoje a forma de se trabalhar com as imagens. Associadas ao texto, as imagens são tomadas como fontes importantes, informantes preciosos do historiador e do leitor, perdendo sua antiga posição de meras ilustrações e de figuras que visavam tornar o texto menos árido. Este procedimento é o abandono da busca nas imagens das “verdades” dos detalhes comprovadores. Propõem- -se, nesta Coleção para o Ensino Médio, atividades específicas de identificação, leitura, explicação e interpretação de imagens. As imagens apresentadas e outras podem ser desconstruídas, reapropriadas, comparadas, reintegradas ao texto e, junto com ele, sob um olhar preparado para a diversidade e a pluralidade constitutivas da História, refletir sobre a realidade e suas dimensões material, cultural, simbólica, política, retórica, figurativa, tanto no passado, quanto no presente. Esse mesmo procedimento aplica-se aos objetos utilitários e outras fontes da cultura material. Insistimos na questão da iconografia, uma vez que recorremos reiteradas vezes à análise de charges, pinturas, desenhos e similares nos volumes destinados ao Ensino Médio, assim como aos documentos escritos. A iconografia é uma das mais ricas fontes históricas e, ao lado do documento escrito, a mais acessível ao trabalho em sala de aula. Assim como as outras fontes históricas, as iconográficas também são produzidas com base em diferentes visões de mundo, de intenções as mais variadas em contextos e condições igualmente diversos. Todas as fontes históricas devem ser exploradas com muito cuidado. Caso contrário, elas podem induzir o observador a uma compreensão equivocada das realidades históricas. No que se refere às imagens, não são raras as vezes em que elas são consideradas verdades absolutas de uma época, de um evento, de um determinado costume ou de uma certa paisagem. Os professores de História não devem, jamais, deixar-se prender por essas armadilhas metodológicas. E quanto mais colorida, mais pretensamente realista, mais perigosa ela pode se tornar. Para evitar esse perigo, é importante saber filtrar todas essas imagens, todos esses registros iconográficos. É fundamental saber colocar a esses registros, iconográficos ou não, as perguntas que caracterizam o início de todas as reflexões e os trabalhos históricos: Quando? Onde? Por quem? Para quem? Para quê? Por quê? Como? A essas perguntas devem-se, contudo, acrescentar outros procedimentos. É importante observar as formas como essas imagens foram sendo interpretadas com o passar dos anos e como elas foram engendrando novas versões da História. Além disso, há de se lembrar que as imagens não dizem tudo acerca daquilo que elas apresentam. 6 DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEúDOS DO SEGMENTO 1.ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 1.º Semestre Unidade — Da Europa Feudal ao Expansionismo Marítimo do século XVI Capítulo1 – A crise do sistema feudal • O colapso das forças produtivas • Rebeliões e epidemias • Soluções para a crise feudal Capítulo 2 – Figuras da Modernidade • Antropocêntricos: o universo da Renascença • Protestantes: a dissolução da unidade na fé reformista • Monarquias nacionais: a hipertrofia dos poderes do rei • Expansionistas: por mares nunca dantes navegados? Unidade — O Colonialismo Europeu na América Capítulo 1 – América Colonial: A construção de um mundo novo? • Choque de culturas: a percepção de mundo dos europeus e dos nativos da América no contexto mercantilista • Sociedadee economia na Hispano-América: os parâmetros do universo colonial • Sociedade e economia na América Inglesa: os parâmetros do universo colonial Unidade — A América Portuguesa Capítulo 1 – A política colonizadora Pré-1530: o sistema asiático de exploração (a exploração do pau-brasil) • Das capitanias hereditárias ao Governo Geral — o processo de descentralização/centralização na América Portuguesa • O regime de terras — as sesmarias • A visão detratora: a catequização dos povos indígenas Capítulo 2 – A plantation escravista • A montagem da área de produção açucareira • As relações entre Portugal e África e o tráfico negreiro • O escravismo colonial • As reações à escravidão • A presença holandesa • Pecuária: uma atividade econômica subsidiária Capítulo 3 – A descoberta do ouro e a ocupação das regiões mineradoras • A descoberta do ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso • O fluxo populacional para as áreas mineradoras • A formação da Capitania de Minas Gerais • O Regimento de 1702 • Técnicas de mineração • As implicações internacionais da descoberta do ouro 7 H S I Capítulo 4 – Sociedade e vida cotidiana na América Portuguesa • A sociedade açucareira • A sociedade mineradora • A religiosidade na América Portuguesa • O Concílio de Trento, os pecados nefandos e o Santo Ofício Capítulo 5 – Motins e sedições • A economia do dom • Beckman • Guerra dos Mascates • Motins nas áreas mineradoras 2.º Semestre Unidade — O cenário europeu e as revoluções nos séculos XVII e XVIII Capítulo 1 – Parlamentarismo e Indústria: a ilha das revoluções • Da Magna carta à Dinastia Stuart: raízes do processo • Da guerra civil à Bill of Rigths: Revolução Puritana e Revolução Gloriosa • Da máquina a vapor à energia nuclear: revoluções tecnológicas Capítulo 2 – O iluminismo e a Revolução Ameri- cana • O liberalismo e as raízes da cidadania na Era das Luzes • As alterações da política metropolitana inglesa • Da Festa do Chá à Constituição de 1787 Capítulo 3 – A Revolução Francesa • Em sua essência, burguesa, mas não exclusivamente burguesa • Napoleão: a mão forte do projeto burguês Unidade — Das conjurações à abdicação de D. Pedro I Capítulo 1 – Os vassalos contra a metrópole: as Conjurações Inconfidência Mineira • Inconfidência Baiana • Conjuração do Rio de Janeiro • 1817 Capítulo 2 – A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil A conjuntura internacional da vinda da Corte para o Brasil • As inovações empreendidas pelo Príncipe Regente • As implicações culturais da chegada da Corte • Rio de Janeiro: a nova sede do Império Português Capítulo 3 – O processo de emancipação da América Portuguesa • A independência pelo “alto” • A independência brasileira no contexto das lutas anticoloniais americanas Capítulo 4 – A formação do Estado Imperial no Brasil: de 1822 a 1831 • A Constituinte de 1823 • A Constituição de 1824 • Brasileiros x portugueses • A abdicação 8 H S I 2.ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 1.º Semestre Unidade — A ordem imperial no Brasil Capítulo 1 – Os caminhos da política imperial brasileira: da Regência à proclamação da República • A Regência: um experimento democrático? • As revoltas regenciais • O Regresso • Os partidos políticos do Império • A Guerra do Paraguai • A crise do Império e a proclamação da República Capítulo 2 – A economia no Brasil Imperial • O café • Outras atividades produtivas • O surto industrial: a Era Mauá Capítulo 3 – A introdução do trabalho livre no Brasil • O processo abolicionista no Brasil • O sistema de parceria • A imigração subvencionada • A introdução de novas culturas políticas no Brasil Capítulo 4 – Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil Imperial • A cultura no Brasil Imperial • A urbanização no Brasil Imperial • Desordem e violência na sociedade do Império Unidade — A nova ordem republicana no Brasil Capítulo 1 – A República dos Excluídos • A Constituição de 1891 • Um federalismo às avessas • A cultura política da Nova República • Os ensaios de industrialização • Sociedade, cultura e cotidiano entre 1889 e 1920 Capítulo 2 – Os prenúncios de uma nova ordem: a década de 1920 e a Revolução de 1930 • A busca pelos direitos: anarquistas, comunistas, tenentes • A movimentação cultural da década de 1920 • As demandas da classe trabalhadora 2.º Semestre Unidade — A Era Vargas Capítulo 1 – A construção de um Brasil Novo • A conjuntura mundial entre-guerras • O Governo Provisório • As novas funções do Estado • A cidadania regulada (estadania) • 1932: A Revolução Constitucionalista • A Constituição de 1934 e o Governo Constitucional • A polarização ideológica: ANL x AIB • 1935: a ameaça comunista Capítulo 2 – O Estado Novo • O golpe do Estado Novo • A política econômica entre 1937-1945 • Os dispositivos da repressão • A cultura nos anos 1930-1940 Unidade — O período populista (1946-1964) Capítulo 1 – O Governo Dutra • A agonia do Estado Novo e a implementação de um novo projeto • A volta do projeto nacionalista • Sociedade e cultura no início dos anos 1950 9 H S I Capítulo 2 – O segundo Governo Vargas • A retomada do projeto industrializante• Os problemas do segundo Governo de Vargas Capítulo 3 – De Juscelino a Goulart • O nacional-desenvolvimentismo • A política externa independente • A Guerra Fria e as tensões do governo Jango • O golpe político civil e militar de 1964 Unidade — Dos governos militares ao processo de liberalização política Capítulo 1 – A rotinização do autoritarismo: de Castello a Médici • Os Atos Institucionais • A Constituição de 1967 • O AI-5 • A Emenda Constitucional n.º 1 de 1969 • Os instrumentos de governo de Médici Capítulo 2 – A política econômica dos governos militares • O PAEG • O “Milagre Brasileiro” • Os PNDs Capítulo 3 – O projeto de abertura e o processo de liberalização • As reações de ultradireita ao processo de abertura • As Diretas Já • O Colégio Eleitoral 3.ª SÉRIE ENSINO MÉDIO 1.º Semestre Unidade — Europa e América no século XIX Capítulo 1 – O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX • De Porto a Paris: a reação contra as determinações do Congresso de Viena • Primavera dos povos: a força das utopias transfor- madoras • Nacionalismos: a autodeterminação dos povos Capítulo 2 – A inserção da América no cenário econômico mundial • Estados Unidos no século XIX: da política de fronteiras ao imperialismo • América Latina no século XIX: do processo de independência ao caudilhismo Unidade — Expansão, crise e reestruturação do sistema capitalista Capítulo 1 – A imposição do modelo civilizatório europeu na África e na Ásia • Ação imperialista: ‘o fardo do homem branco’ • O domínio europeu sobre a África: expansão e resistências • O controle sobre o mercado asiático: expansão e resistências Capítulo 2 – A competição imperialista e a Primeira Guerra Capítulo 3 – A construção do Socialismo na Rússia • Regime czarista: o remanescente despótico • Do ensaio geral à Revolução Bolchevique • Do comunismo de Guerra aos Planos Quinquenais Capítulo 4 – A crise da ordem liberal e a II Guerra Mundial • O Crash da Bolsa e o intervencionismo econômico • O New Deal • Da marcha sobre Roma ao Putsch de Munique: as trilhas do totalitarismo • O pacto nazissoviético • Da invasão da Polônia à Bomba de Hiroshima 10 H S I Capítulo 5 – A Guerra Fria e a ameaça de um terceiro conflito mundial • Afirmação das superpotências: "American way/ American Dream" • A expansão socialista • Um mundo bipolar: do acordo de lalta ao macarthismo • Manifestações libertárias e desarmamento: da coexistênciapacífica à détente Capítulo 6 – A independência das colônias afro-asiáticas e os movimentos de inspiração socialista • Raízes do processo: do sentimento nacionalista à Conferência de Bandung • Dos acordos diplomáticos às guerrilhas socialistas • Oriente Médio: nacionalismos e disputas territo- riais Unidade — Do fim da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial Capítulo 1 – Rumos políticos e econômicos do mundo contemporâneo • Gorbachev e as propostas para um socialismo democrático • A Nova Ordem Internacional • Socialismo de mercado: um negócio da China • Rumos da política e da economia da América Latina no século XX • Movimentos revolucionários • A instabilidade econômica dos anos 1980 • O Neoliberalismo dos anos 1990 Unidade — Uma nova ordem republicana democrática no Brasil Capítulo 1 – Uma Nova República: o governo Sarney • A inauguração da Nova República • O Governo Sarney • A Constituição de 1988 Capítulo 2 – De Collor a Lula: a consolidação da ordem democrática • A campanha presidencial de 1989 • O candidato Fernando Collor de Mello • A disputa pela presidência • O governo Collor • Impeachment • De Itamar a FHC • Os dois mandatos de FHC • O governo Lula 2.º Semestre • Revisional 11 SEÇÕES DO LIVRO Professor, a opção pelo formato de seções, que aparecerão em todos os capítulos dos livros da Coleção História 2011 — Ensino Médio, justifica-se por dois fatores. O primeiro é garantir um alinhamento entre a Coleção de livros didáticos para o segmento de Ensino Médio e o Projeto Pedagógico 2010 — História, principalmente no que se refere à metodologia de abordagem do componente curricular, ou seja, a articulação entre competências e conteúdos. O segundo fator que justifica essa subdivisão dos capítulos em seções é a possibilidade de que, internamente, em cada uma das unidades temáticas as categorias de análise se mantenham à medida que toma-se como pilar a concepção de que o conhecimento histórico é um processo, com múltiplas temporalidades, construído por uma metodologia de investigação também histórica. Consequentemente, evita-se a repetição de sequências de fatos e acontecimentos já consagradas e desvinculadas do arcabouço teórico e metodológico da disciplina histórica expressos pelo referido Projeto. Dessa forma, você e seus alunos serão estimulados a proceder à leitura e à crítica de cada seção do livro apresentado, com base em experiências e práticas. Deve propiciar a exposição de dúvidas, debater, destacar aspectos relevantes, propor novas questões que extrapolem e enriqueçam os problemas levantados, esclarecendo pontos de divergência e concordância com as ideias dos autores e a procedência da informação e da argumentação. As seis seções aqui apresentadas indicam como você, professor, poderá realizar o trabalho cotidiano com os conceitos e as temáticas de História Geral e História do Brasil no Ensino Médio, visando à construção do conhecimento histórico e de sua aprendizagem no que se refere a competências gerais, habilidades e procedimentos que perpassam a organização curricular. Análise e interpretação Após a seção introdutória de problematização, será apresentado um texto principal seguido de atividades que oferecem possibilidades de desenvolver habilidades gerais. O objetivo central desta seção é explorar os textos escritos pelos autores e relacioná-los a outros como mapas, textos jornalísticos e gráficos, que poderão ser apresentados na forma de boxes e hipertextos. Você, professor, poderá propor formas de discussão e apresentação dessas diferentes fontes. O tema em foco Professor, esta seção permite aprofundar os conteúdos do capítulo. Serão apresentadas atividades para serem trabalhadas em sala de aula extraclasse. As atividades envolverão os principais conceitos trabalhados, versões diferentes sobre um mesmo tema, de modo a permitir a análise comparativa e a apresentação de pontos de vista fundamentados para reflexões apresentadas no início do capítulo. Problematização do tema Esta seção abrirá cada capítulo da Coleção e contará de uma apresentação (texto), problematizando o tema do capítulo. Com base em imagens e questões/problemas, serão propostas hipóteses, interpretações e polêmicas, procurando envolver os alunos na discussão da temática. Você, professor, poderá usar a problematização proposta pelos autores para apontar outras reflexões sobre o tema, analisando dinâmicas e agentes envolvidos no processo histórico. Você poderá, também, discutir e analisar posicionamentos conflitantes surgidos em sala de aula e suas implicações na construção de versões historiográficas. 12 H S I Construindo habilidades e competências Esta seção consta de atividades de interpretação de texto, leitura de imagens, leitura de documentos, trabalhos com gráficos, quadros, tabelas, etc. As atividades permitirão, também, que você, professor, e seus alunos desenvolvam formatos como trabalhos em grupo, em duplas, projetos de trabalho e apresentações orais e posicionem- -se criticamente em relação ao conhecimento histórico. A seção tem por objetivo sistematizar as questões abordadas nas seções anteriores. De olho no vestibular Ao final de cada capítulo, há uma seleção de questões dos concursos vestibulares, incluindo os seriados e o Enem, referentes a conteúdos e recursos trabalhados no capítulo. O objetivo desta seção é a familiarização com as formas de avaliação para ingresso no Ensino Superior. Para saber mais Há também, ao final de cada capítulo, indicações de livros, artigos acadêmicos, sites, filmes e o uso de outros materiais didáticos para enriquecimento e aprofundamento das temáticas trabalhadas. 13 A avaliação do processo de ensino e aprendizagem em História vem, desde as últimas décadas do século XX, incorporando aspectos da dinâmica da constituição da própria disciplina, entendida hoje como um lugar de criação de sentidos e de um fazer social que não dissocia a pesquisa já realizada — a Historiografia — e aquela ainda por fazer. Avaliar é sistematizar os conteúdos históricos já produzidos, realizar atividades de compreensão e análise documental de diferentes fontes, procedentes de diversos lugares, estabelecer conflitos, diálogos, identificar as condições de produção e não simplesmente apreender os “contextos” já determinados e as explicações correntes. Em outras palavras, a História “ensinada” vem se aproximando dos procedimentos e dos métodos da História “acadêmica”. Assim, as políticas públicas educacionais e os Projetos Pedagógicos específicos das instituições de ensino se posicionam num mesmo sentido. Aponta-se para parâmetros e processos de avaliação mais ampliados. É avaliado todo o conjunto de ações desenvolvidas com vistas à formação e não apenas seus aspectos cognitivos mais aparentes. Os conteúdos revestem-se de dimensões antes não exploradas: conceituais (saberes), habilidades (fazer) e atitudinais (ser). Novas práticas e instrumentos são utilizados na construção de um saber histórico nas condições de sala de aula. Professores e alunos, sujeitos dessa História, desenvolvem atividades de pesquisa, discussões em sala de aula, enfim, posicionam-se de maneira crítica e autônoma e estabelecem parâmetros de sua própria autoavaliação. Redimensionam ações e traçam novos objetivos de ensino-aprendizagem. Professor, para cada capítulo são feitas sugestões de instrumentos de avaliações relacionadas às dimensões dos temas trabalhados, habilidades focadas no planejamento e nas atividades diárias desenvolvidas pelo grupo. Relatórios de pesquisa, debates em sala de aula, apresentações em grupo, resolução de atividades individuais, em dupla ou em grupo e produção de textos dissertativos são sugestões compatíveis com a proposta para o Ensino Médio. Assim como a participação e a interação no grupo (ouve, respeita opiniões, consegue se posicionarperante o grupo argumentando seu ponto de vista, ajuda na construção de regras de convivência e bom funcionamento do grupo), bem como a organização e a realização de trabalhos individuais com iniciativa, organização, conclusão são partes desse trabalho cotidiano de observação e avaliação rumo à construção de conhecimentos. Professor, no sentido de possibilitar um maior envolvimento dos seus alunos com o tema analisado, solicite-lhes a construção de um mural coletivo e permanente para a fixação de textos pesquisados ou de textos produzidos pelos próprios alunos, que demonstrem as situações de ruptura ou de permanência com o presente. Estimule-os a pesquisar semanalmente, em revistas, jornais e Internet, textos, mapas, gráficos e charges que enriqueçam a análise por vocês desenvolvida em sala de aula. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO COMPONENTE CURRICULAR 14 COMPETêNCIAS E HABILIDADES DO COMPONENTE CURRICULAR PARA O ANO Competência 1 Compreender o conceito de tempo histórico, sendo capaz de transitar pelas temporalidades da História em diferentes espaços. • HABILIDADE 1: Perceber as diferentes temporalidades no decorrer da história e sua importância nas formas de organização social e de conflitos. • HABILIDADE 2: Reconhecer a importância das categorias tempo/espaço como elementos estruturadores do pensamento e da ação humana. • HABILIDADE 3: Compreender as diferentes dimensões do tempo histórico. Competência 2 Compreender o processo de construção do conhecimento histórico e do discurso historiográfico e suas implicações na construção do saber histórico escolar. • HABILIDADE 1: Identificar o objeto de estudo da História e os diferentes agentes envolvidos no processo histórico. • HABILIDADE 2: Apropriar-se dos conceitos e dos procedimentos necessários à compreensão do processo histórico e à construção do saber histórico escolar. • HABILIDADE 3: Analisar as dinâmicas do processo histórico relativas aos séculos XIV e XXI, no Brasil. • HABILIDADE 4: Desconstruir a ideia de verdade histórica, reconhecendo a diversidade de possibilidades de interpretação da História. Competência 3 Interpretar, analisar e criticar fontes documentais de natureza diversa: verbal, pictórica, estatística, cartográfica, etc. • HABILIDADE 1: Reconhecer o papel das diferentes fontes históricas e a natureza específica de cada uma delas nos processos históricos brasileiros do século XX e XXI. • HABILIDADE 2: Ler e interpretar informações e dados apresentados nos tipos de fontes históricas relativas aos processos históricos do século XX e XXI, no Brasil. • HABILIDADE 3: Ler, interpretar e analisar imagens, associando-as aos textos historiográficos relativos ao processo histórico brasileiro do século XX e XXI. • HABILIDADE 4: Analisar criticamente fatos históricos relativos ao processo histórico do século XX e XXI, no Brasil, partindo de diferentes recursos de linguagens e das diferentes fontes históricas. Competência 4 Compreender e analisar as inter-relações entre fatos políticos, econômicos e socioculturais que caracterizam a trajetória das sociedades humanas. • HABILIDADE 1: Identificar e situar os processos e mecanismos básicos que regem a sociedade brasileira nos séculos XX e XXI. • HABILIDADE 2: Estabelecer relações de continuidade/ruptura, permanências/mudanças nos processos históricos relativos aos séculos XX e XXI, referentes ao Brasil. • HABILIDADE 3: Relacionar o particular e o geral, percebendo suas especificidades e mediações. • HABILIDADE 4: Analisar problemáticas atuais relacionando-as a outros momentos históricos. 15 H S I Competência 5 Valorizar a diversidade cultural como direito dos povos e dos indivíduos à sua identidade, manifestando atitudes de tolerância e de respeito por outras culturas, sem renunciar a um juízo crítico sobre elas. • HABILIDADE 1: Identificar os elementos culturais que constituem as identidades da sociedade brasileira, entre fins do século XIX e início do XXI. • HABILIDADE 2: Interpretar as mensagens e das visões de mundo expressas nas formas de expressão, de linguagens e na diversidade de representações culturais dos indivíduos, em diferentes tempos e espaços históricos. • HABILIDADE 3: Compreender e respeitar a pluralidade de formas com que as sociedades humanas traduzem sua forma de entender, codificar e representar sua realidade e de redes simbólicas que dão significação ao mundo em que vivem. • HABILIDADE 4:Analisar as manifestações culturais e as formas de organização do cotidiano brasileiro (hábitos, valores, ideias) nos séculos XX e XXI, percebendo a influência de elementos da cultura ocidental, bem como suas especificidades. • HABILIDADE 5: Avaliar criticamente as diferenças culturais entre as sociedades humanas, rejeitando qualquer discriminação baseada em princípios de superioridade de etnias, gênero, crenças e outras características indivi- duais e sociais. Competência 6 Compreender a complexidade das relações de poder entre os sujeitos históricos nas diversas formações sociais e nas relações entre as sociedades e sua vinculação com os diferentes modos da apreensão e da construção do mundo historicamente constituído e suas respectivas interpretações. • HABILIDADE 1: Identificar as relações de poder exercidas nas diversas instâncias da sociedade brasileira entre os séculos XIX e XXI, como as do mundo do trabalho e as das instituições políticas, sociais e religiosas. • HABILIDADE 2: Interpretar e analisar as relações de dominação, hegemonia, dependência, submissão, convivência, resistência, autonomia e independência entre sujeitos históricos, etnias e nações do mundo contemporâneo. • HABILIDADE 3: Analisar a construção histórica do conceito de cidadania e o processo de constituição da partici- pação política ao longo da história do Brasil nos séculos XX e XXI. Competência 7 Compreender o mundo do trabalho em sua diversidade social, econômica, política e cultural, analisando as diferentes formas de produção e as relações de trabalho intrínsecas a elas e suas implicações na forma de ocupação dos espaços e na organização da vida individual e coletiva nas sociedades históricas. • HABILIDADE 1: Identificar as formas de produzir e a diversidade das relações de trabalho na sociedade brasileira entre os séculos XIX e XX. • HABILIDADE 2: Analisar as dinâmicas econômicas da sociedade brasileira no período republicano, assim como as relações de trabalho intrínsecas a elas e suas vinculações à ordem capitalista internacional. • HABILIDADE 3: Avaliar as transformações nos processos de produção no século XX, no Brasil e no mundo, e suas implicações políticas, econômicas, sociais, culturais e ambientais. Competência 8 Atuar como um indivíduo consciente de seus direitos e deveres, compreendendo a importância de sua contribuição para a construção de uma sociedade mais justa. • HABILIDADE 1: Perceber-se como um ser social que, ao mesmo tempo, transforma a sociedade e está sujeito a ela. • HABILIDADE 2: Compreender a cidadania em uma perspectiva histórica, como resultado de lutas, confrontos e negociações, constituída por intermédio de conquistas sociais de direitos. • HABILIDADE 3: Aprimorar atitudes e valores imprescindíveis ao exercício pleno da cidadania. • HABILIDADE 4: Elaborar propostas de intervenção solidária na realidade, baseadas em valores éticos. 16 DISTRIBUIÇÃO ANUAL DOS CONTEúDOS DA SÉRIE E PLANEJAMENTO SEMESTRAL 1.O SEMESTRE Unidade — A ordem imperial no Brasil Capítulo 1 — Os caminhos da política imperial brasileira: da Regência à proclamação da República • O Período Regencial • As revoltas regenciais • O Regresso • O Segundo Reinado • A crise do Império e a Proclamação da República 12 aulas Capítulo 2 — A economia no Brasil Imperial • As primeiras décadas do século XIX •A segunda metade do século XIX • A economia cafeeira • Outras atividades econômicas • A Era Mauá: o primeiro surto de industrialização no Brasil 12 aulas Capítulo 3 — A introdução do trabalho livre no Brasil • O fim do tráfico negreiro • O movimento abolicionista • A introdução do trabalho livre no Brasil 6 aulas Capítulo 4 — Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil Imperial • Mudanças culturais após a chegada da Corte Portuguesa • O desenvolvimento da urbanização • Desordem na Corte 6 aulas Unidade — A nova ordem republicana no Brasil Capítulo 1 — A República dos Excluídos • O federalismo na Constituição de 1891 • O sistema político-eleitoral na República Velha • O processo econômico brasileiro entre 1889 e 1930 • O operariado e suas condições de trabalho e de vida na República Velha • Culturas políticas na República Velha • O povo se levanta 15 aulas Capítulo 2 — Os prenúncios de uma nova ordem: a década de 1920 e a Revolução de 1930 • 1920: uma década movimentada • O movimento de 1930 • O resultado da vitória do ideário da Aliança Liberal 9 aulas 2.O SEMESTRE Unidade — A Era Vargas Capítulo 1 — A construção de um Brasil Novo • O Brasil no contexto do capitalismo liberal • O Estado interventor • Do Governo Provisório ao golpe de 1937 • O golpe de 10 de novembro de 1937 9 aulas Capítulo 2 — O Estado Novo • Disposições autoritárias no Estado Novo • Aspectos da cultura nas décadas de 1930 e 1940 6 aulas 17 H S I Unidade — O Período populista (1946-1964) Capítulo 1 — O Governo Dutra • A agonia do Estado Novo• O Governo Dutra 6 aulas Capítulo 2 — O segundo Governo Vargas • A retomada do projeto industrializante • Os problemas do segundo Governo de Vargas 6 aulas Capítulo 3 — De Juscelino a Goulart • O Governo JK • O Plano de Metas • O Governo João Goulart 12 aulas Unidade — Dos governos militares ao processo de liberalização política Capítulo 1 — A rotinização do autoritarismo: de Castello a Médici • A construção do autoritarismo • A rotinização do autoritarismo • Um Estado de Guerra • A luta armada • A cultura no Brasil nos anos 1960-1970 9 aulas Capítulo 2 — A política econômica dos governos militares • O Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) • Os Planos Nacionais de Desenvolvimento 6 aulas Capítulo 3 — O projeto de abertura e o processo de liberalização • O Governo Geisel: o início do processo de distensão • O Governo Figueiredo 6 aulas PREVISÃO DO TOTAL DE AULAS POR SEMANA: 3 AULAS SUGESTÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO • Seminários • Construção de murais • Dramatizações • Debates e apresentações • Produção de textos conclusivos • Provas individuais • Provas em duplas 18 SEQUêNCIAS DIDÁTICAS SEQUêNCIA 1 A ERA VARGAS TEMPO PREVISTO: 3 SEMANAS Objetivos específicos • Analisar o impacto da Era Vargas nos rumos do Brasil pós-1930. • Definir capitalismo liberal. • Reconhecer a posição do Brasil no contexto da crise mundial de 1929. • Analisar a mudança do padrão de acumulação capitalista inaugurado no pós-1930, por meio da identificação das principais diretrizes da sua política econômica. • Definir Estado interventor. • Identificar os mecanismos que levaram o Estado a se transformar em investidor produtivo. • Analisar as formas de controle do capital e do trabalho pelo Estado, tendo em vista a acumulação industrial. • Definir corporativismo. • Identificar as principais garantias conferidas aos trabalhadores com a edição da legislação trabalhista. • Analisar as bases do Governo Provisório de Getúlio Vargas. • Identificar as razões que levaram à eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932. • Analisar a nova composição da Constituinte de 1933. • Analisar as bases políticas do Governo Constitucional de Getúlio Vargas. • Definir Ação Integralista Brasileira e Aliança Nacional Libertadora. • Avaliar os impactos que essas duas entidades tiveram no enrijecimento do autoritarismo no Brasil. • Analisar as razões do golpe de 10 de novembro de 1937. • Avaliar a construção de um novo socialismo na América Latina. Conceitos fundamentais: capitalismo liberal; estado interventor; processo de substituição de importações; acumulação capitalista; corporativismo; AIB; ANL. SEMANA CONTEúDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO 1.a • A construção de um Brasil novo (problematização do tema) • O Brasil no contexto da crise do capitalismo liberal • Apresentação do tema e discussão com os alunos sobre as questões mais pertinentes. • Orientações da atividade da seção Construindo habilidades e competências • Exposição dialogada sobre o contexto histórico geral da Era de Vargas até 1937, com base na seleção de trechos de destaque do texto do livro didático. • Orientação para leitura em grupo do tópico e das seções subsequentes seguida da resolução das atividades 1 e 2 • Discussão com os alunos das atividades 1 e 2 e do tema das mesmas. 2.a • O Estado interventor • Aula expositiva — O Estado transforma-se em investidor; constru- ção de conceitos. • Orientação para leitura em grupo do tópico A tutela estatal sobre o capital e o trabalho e o novo papel da agricultura • Discussão com os alunos da atividade 3 em sala de aula; resolução das atividades 4 e 5. 3.a • O Governo Provisório • O breve Governo Constitucional • O golpe de 10 de novembro de 1937 • Aula expositiva com discussão das questões mais pertinentes ao tema seguida da exploração das imagens apresentadas pelo livro didático. • Orientação para leitura em duplas do tópico e das seções subsequentes, seguida da resolução das atividades 6, 7, 8 e 9. • Exposição dialogada fazendo uma sistematização com os alunos do estudo sobre a Era Vargas até 1937. • Orientação para leitura em grupo e resolução das atividades 10 e 11. • Apresentação das conclusões da atividade da seção Construindo habilidades e competências. 19 H S I SEQUêNCIA 2 O ESTADO NOVO TEMPO PREVISTO: 3 SEMANAS Objetivos específicos • Analisar o aprofundamento do autoritarismo entre 1937 e 1945, com ênfase aos dispositivos contidos na Constituição de 1937. • Identificar a polícia política, órgão responsável pela repressão aos considerados subversivos. • Analisar o papel do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) na execução da censura e na divulgação da imagem de Getúlio Vargas. • Analisar as diretrizes econômicas e o controle dos fatores de produção durante o Estado Novo. • Avaliar o papel do rádio na conjuntura compreendida entre 1937 e 1945. • Analisar a construção de uma identidade nacional nos anos 1940 pelo resgate dos símbolos da cultura popular. • Reconhecer o papel do DIP como agente responsável pela divulgação dessa “cultura nacional”. • Analisar a resistência cultural ao projeto varguista, em especial a malandragem. Conceitos fundamentais: autoritarismo; indústria pesada; identidade nacional; cultura popular; cultura nacional; resistência cultural; nacionalismo; populismo; protecionismo econômico; centralismo político; corporativismo; censura censura; censura. SEMANA CONTEúDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO 1.a • O Estado Novo (problematização do tema) • Disposições autoritárias no Estado Novo • Economia e trabalho no Estado Novo • Aula expositiva com discussão das questões mais pertinentes sobre o Estado Novo. • Orientação dos alunos para a realização da atividade da seção Construindo habilidades e competências. • Orientação dos alunos para leitura do tópico, em grupo, seguida da resolução das atividades 1, 2 e 3. • Aula expositiva dialogada sobre as políticas econômicas adotadas por Vargas durante o Estado Novo. • Orientação aos alunos para elaboração da atividade 4. 2.a • Economia e trabalho no Estado Novo• Aspectos da cultura nas décadas de 1930 e 1940 • O nacional e o popular • Orientação aos alunos para a resolução, em duplas, da atividade 5, seguida da discussão sobre a mesma. • Aula expositiva dialogada, fazendo a análise e a exploração das imagens e das letras de músicas referentes ao tema (sugere-se a apresentação com data-show; professor, no site www.cpdoc.fgv.br, é fácil encontrar imagens e documentos escritos sobre a Era Vargas; vale pesquisar ou levar os alunos para o laboratório de informática para pesquisar com eles). 3.a • O nacional e o popular • A resistência cultural • Orientação aos alunos para leitura, em grupo, dos tópicos, seguida da resolução das atividades 6 e 7. • Discussão dos resultados do trabalho em sala de aula. • Resolução com os alunos das questões da seção De olho no vestibular. 20 H S I SEQUêNCIA 3 O GOVERNO DUTRA TEMPO PREVISTO: 2 SEMANAS Objetivos específicos • Analisar as motivações que levaram ao fim do Estado Novo. • Avaliar a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial como um fator de desestabilização do regime. • Identificar os principais atores oposicionistas ao Estado Novo. • Identificar os partidos políticos nacionais, criados na conjuntura da agonia do Estado Novo. • Definir queremismo. • Conhecer as diversas possibilidades de entendimento do fenômeno do populismo. • Analisar a conjuntura internacional na qual se insere o período estudado. • Identificar as principais características políticas e econômicas do Governo Dutra. Conceitos fundamentais: queremismo; populismo; comunismo; internacionalização da economia; Poder Executivo; harmonia e independência dos poderes; democracia; Guerra Fria; abertura econômica. SEMANA CONTEúDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO 1.a • O Governo Dutra (problematização do tema) • A agonia do Estado Novo • As eleições • Apresentação e análise, com os alunos, da página de abertura da unidade. • Aula expositiva com discussão das questões mais pertinentes sobre o tema do capítulo, conforme orientação do livro didático. • Orientação aos alunos para a realização da atividade da seção Construindo habilidades e competências. • Aula expositiva dialogada sobre o fim do Estado Novo com base nas informações apresentadas no livro didático (sugere-se a apresentação em data-show). • Orientação aos alunos para leitura do texto do livro, em duplas, seguida da resolução das atividades 1, 2 e 3. 2.a • O Governo Dutra • Novas disposições econômicas • Aula expositiva com discussão das questões mais pertinentes sobre o Governo Dutra. • Orientação aos alunos para leitura do texto, em grupo, e discussão do conteúdo em sala de aula, seguidas da resolução das atividades 4 e 5. • Discussão da atividade da seção Construindo habilidades e competências. • Resolução com os alunos das questões da seção De olho no vestibular. SEQUêNCIA 4 SEGUNDO GOVERNO DE VARGAS TEMPO PREVISTO: 2 SEMANAS Objetivos específicos • Analisar a retomada do projeto industrializante no segundo governo Vargas. • Avaliar a importância da campanha “O petróleo é nosso” e da criação da Petrobras. • Analisar as crises políticas do segundo governo Vargas. • Conhecer a Carta-Testamento de Vargas. 21 H S I Conceitos fundamentais: nacionalismo econômico; intervencionismo econômico; Guerra Fria; populismo; autoritarismo e democracia; liberalismo político e econômico. SEMANA CONTEúDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO 1.a • O segundo governo Vargas (problema- tização do tema) • A retomada do projeto industrializante • Aula expositiva com a discussão das questões mais pertinentes apresentadas pelo livro. • Orientação dos alunos para a realização da atividade Construindo habilidades e competências. • Orientação dos alunos para leitura, em grupo, do texto do livro didático, seguida da discussão do tema em sala de aula. • Orientação dos alunos para a resolução, em duplas, das atividades 1, 2 e 3. 2.a • Os problemas do segundo governo Vargas • Aula expositiva dialogada com base nas informações apresentadas pelo livro didático (sugere-se a apresentação em data-show, com imagens e citações; recomenda-se também a consulta ao site www.cpdoc.fgv.br). • Orientação dos alunos para a resolução, em duplas, das atividades 4, 5 e 6. • Debate da atividade da seção Construindo habilidades e competências. • Resolução com os alunos das questões da seção De olho no vestibular. SEQUêNCIA 5 DE JUSCELINO A GOULART TEMPO PREVISTO: 4 SEMANAS Objetivos específicos • Analisar as características políticas do governo JK. • Analisar o projeto nacional-desenvolvimentista do governo JK. • Definir Plano de Metas. • Avaliar os impactos da política econômica do governo JK na sociedade brasileira. • Reconhecer a consolidação de uma sociedade de consumo no Brasil. • Analisar as razões da criação e os objetivos das Ligas Camponesas. • Identificar os traços culturais que emergiram no governo JK. • Explicar as razões do insucesso do governo Jânio Quadros. • Analisar a solução parlamentarista para a posse de Goulart após a renúncia de Jânio. • Analisar o impacto da proposta das reformas de base no cenário político brasileiro. • Analisar a crise institucional que abalou o governo João Goulart. Conceitos fundamentais: política externa independente; paralisia decisória; desenvolvimentismo; nacionalismo econômico; entreguismo; abertura da economia; planejamento econômico; populismo; Guerra Fria; parlamentarismo; reformas de base; movimentos sociais; crise institucional. SEMANA CONTEúDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO 1.a • De Juscelino a Goulart (problema- tização do tema) • O Governo JK: a era desenvolvimentista; o Plano de Metas • Aula expositiva com discussão das questões mais pertinentes apresentadas pelo livro didático. • Orientação dos alunos para a realização da atividade 5, sobre a Era JK (professor, oriente os alunos para acessarem o site http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/index.htm; nele, eles encontrarão muitas imagens de propagandas comerciais da época). • Aula expositiva dialogada com base nas informações apresentadas pelo livro didático (sugere-se a apresentação em data-show, com imagens e citações). • Orientação dos alunos para a resolução, em duplas, das atividades 1, 2, 3 e 4. 22 H S I 2.a • O Governo JK • As Ligas Camponesas • A cultura nos anos 1950 e início dos anos 1960 • Apresentação, pelos alunos, da atividade 5 em sala de aula, seguida de discussão sobre os conteúdos tratados. • Aula expositiva com discussão das questões mais pertinentes apresentadas. • Orientação dos alunos para a realização da atividade Construindo habilidades e competências. • Orientação dos alunos para a resolução, em duplas, das atividades 6, 7 e 8. • Aula expositiva preparada no Power-point, seguida da resolução, com os alunos, da atividade 9. 3.a • O colapso do populismo no Brasil • A solução parlamentarista • As reformas de base • Aula expositiva dialogada com base nas informações apresentadas pelo livro didático e estabelecendo os nexos da situação do Brasil com o contexto internacional. • Resolução com os alunos das atividades 10 e 11 propostas pelo livro didático. • Orientação dos alunos para leitura, em grupo, e resolução das atividades 12 e 13. • Aula expositiva dialogada com discussão das questões mais pertinentes sobre o tema. 4.a • A crise institucional • Leitura com os alunos do texto do livro didático, seguida da resolução da atividade 14. • Debate da atividade da seção Construindo habilidades e competências. • Orientação dos alunos para a realização da atividade Construindo habilidades e competências. • Resolução com os alunos das questões da seção De olho no vestibular. SEQUêNCIA6 DOS GOVERNOS MILITARES AO PROCESSO DE LIBERAÇÃO POLíTICA TEMPO PREVISTO: 3 SEMANAS Objetivos específicos • Reconhecer a existência de várias versões que explicam o golpe político civil-militar de 1964. • Analisar a conjuntura sociopolítica, institucional e econômica em que se processou o golpe político civil-militar de 1964. • Identificar os presidentes militares e sua filiação dentro das Forças Armadas. • Identificar as principais determinações dos Atos Institucionais editados nos governos militares. • Analisar a estrutura político-partidária que resultou do Ato Institucional nº 2. • Identificar as razões da edição da Lei da Imprensa e da Lei de Segurança Nacional. • Comparar o contexto mundial no ano de 1968 com a conjuntura política brasileira nesse mesmo ano. • Analisar as razões da implantação do AI-5. • Avaliar o impacto da propaganda realizada pela AERP no governo Médici. • Reconhecer a presença de grupos revolucionários armados que resistiram à ditadura militar no Brasil. • Identificar as principais ações desses grupos armados. • Identificar os movimentos culturais da década de 1960. • Comparar a Jovem Guarda e a Tropicália com formas de resistência cultural como os CPCs. • Avaliar o impacto da censura na produção cultural brasileira durante os governos militares. • Analisar o papel da mídia durante o regime militar no Brasil. 23 H S I Conceitos fundamentais: rotinização do autoritarismo; sorbonistas; "linha-dura"; Atos Institucionais; Jovem Guarda; Tropicália; doutrina de segurança nacional; censura; guerrilha urbana e rural; movimento estudantil; golpe de Estado; democracia; resistência cultural. SEMANA CONTEúDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO 1.a • A rotinização do autoritarismo: de Castello a Médici (problematização do tema) • A construção do autoritarismo • A rotinização do autoritarismo: um estado de guerra • Apresentação e análise, com os alunos, da página de abertura da unidade. • Aula expositiva com discussão das questões apresentadas na seção de problematização. • Orientação dos alunos para a realização da atividade Construindo habilidades e competências. • Orientação dos alunos para leitura, em duplas, e resolução das atividades 1 e 2. • Aula expositiva dialogada sobre as ações dos governos militares que evidenciavam a prática e a manutenção do autoritarismo político (sugere-se a exibição de imagens, frases e citações significativas sobre o tema; professor, entrando no site do Google e digitando a expressão ‘Anos de chumbo’, você encontrará muitas imagens que poderão ilustrar a sua exposição). 2.a • A rotinização do autoritarismo: um estado de guerra • Os anos de chumbo • Cultura no Brasil nos anos 1960 e 1970 • Orientação dos alunos para a resolução, em grupo, das atividades 3, 4 e 5. • Leitura com os alunos, seguida da resolução das atividades 6 e 7. • Aula expositiva dialogada com base nos textos apresentados pelo livro didático (sugerimos também uma exibição de imagens e trechos de música sobre o tema). 3.a • Cultura no Brasil nos anos 1960 e 1970 • Realização com os alunos da atividade 8, seguida da discussão sobre a mesma. • Leitura e discussão do texto de Júlia F. Alves e resolução, com os alunos, da atividade 9. • Debate da seção Construindo habilidades e competências. • Resolução com os alunos das questões da seção De olho no vestibular. SEQUêNCIA 7 A POLíTICA ECONôMICA DOS GOVERNOS MILITARES TEMPO PREVISTO: 3 SEMANAS Objetivos específicos • Definir “modernização conservadora”. • Avaliar os impactos das políticas econômicas adotadas nos governos militares na sociedade brasileira. • Identificar as principais medidas do Plano de Ação Econômica do Governo Castello Branco (PAEG). • Analisar o impacto do PAEG nas classes trabalhadoras e nas pequenas e médias empresas; • Definir “milagre brasileiro”. • Analisar os fatores que permitiram o exagerado crescimento da economia brasileira. • Avaliar o impacto do “milagre brasileiro” nos diversos segmentos da sociedade brasileira. • Explicar os motivos da crise do “milagre”. • Analisar os Planos Nacionais de Desenvolvimento. • Avaliar os impactos dos PNDs na economia brasileira. 24 H S I Conceitos fundamentais: modernização conservadora; inflação; arrocho salarial; planos econômicos; ortodoxia econômica; “milagre brasileiro”; OPEP; intervencionismo econômico; dívida externa; projetos faraônicos; nacionalismo econômico. SEMANA CONTEúDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO 1.a • A política econômica dos governos militares (problematização do tema) • O Plano de Ação Econômica (PAEG) • Leitura, com os alunos, do texto da imagem e do texto de abertura do capítulo, seguida da discussão das questões apresentadas na seção de problematização. • Orientação dos alunos para a realização da atividade Construindo habilidades e competências. • Aula expositiva dialogada sobre as bases da política econômica dos governos militares. • Orientação dos alunos para a resolução, em duplas, das atividades 1 e 2. 2.a • O “milagre brasileiro” • Resistência escrava • Exposição dialogada, apresentando as características do ‘milagre brasileiro’, algumas obras significativas do período e os desdobramentos gerais decorrentes desse período (sugere-se uma apresentação em data-show). • Realização e discussão, com os alunos, das atividades 3, 4, 5 e 6 propostas pelo livro didático. 3.a • Os PNDs • Leitura, em grupo, e levantamento das ideias principais apresentadas pelo texto do livro didático sobre o tema. • Orientação dos alunos para a resolução, em grupo, das atividades,7 e 8. • Debate da seção Construindo habilidades e competências. • Resolução com os alunos das questões da seção De olho no vestibular. SEQUêNCIA 8 O PROJETO DE ABERTURA E O PROCESSO DE LIBERAÇÃO TEMPO PREVISTO: 3 SEMANAS Objetivos específicos • Definir “transição democrática”. • Definir “liberalização política”. • Definir “cidadania”. • Discutir a questão da cidadania no Brasil contemporâneo. • Associar o governo Geisel com o início do processo de distensão. • Reconhecer que o processo de distensão não foi linear, mas dependente das ações da sociedade civil. • Diferenciar o projeto de abertura do processo de abertura. • Identificar as medidas estabelecidas pela Lei Falcão. • Identificar as medidas adotadas no “Pacote de Abril”. • Reconhecer que tanto a Lei Falcão quanto o Pacote de Abril foram medidas adotadas por Geisel para conter o avanço descontrolado do processo de distensão. • Analisar o processo de anistia no governo Figueiredo. • Identificar os partidos criados a partir da Nova Lei Orgânica dos Partidos. • Avaliar o impacto na abertura da reação da chamada “linha-dura”, em especial o episódio do Riocentro. 25 H S I • Analisar as características do novo sindicalismo. • Contextualizar o movimento das Diretas Já e avaliar o seu impacto no processo de abertura. • Analisar as razões das eleições indiretas via Colégio Eleitoral e os seus resultados na cena política brasileira. Conceitos fundamentais: liberalização política; transição democrática; cidadania; direitos; democracia; colégio eleitoral; distensão política; sistema eleitoral; anistia política; sindicalismo. SEMANA CONTEúDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO 1.a • O projeto de abertura e o processo de liberalização (problematização do tema) • O governo Geisel: o início do processo de distensão • Leitura, com os alunos, do texto da imagem e do texto de abertura do capítulo, seguida da discussão das questões apresentadas na seção de problematização. • Aula expositiva dialogada apresentando uma visão panorâmica sobre os governos de Geisel e Figueiredo. • Orientação dos alunos para a resolução, em duplas, das atividades 1 e 2. 2.a • O governo Figueiredo • Leitura,com os alunos, do texto inicial e exploração da imagem de Figueiredo, chamando a atenção para a movimentação política da época. • Exposição dialogada sobre os movimentos de pressão contra o governo de Figueiredo e pelo fim do autoritarismo (movimento sindical, movimento pelas eleições diretas, organização partidá- ria). Sugerimos uma apresentação de imagens e uma letra de música sobre os fatos marcantes deste período (entrando no site do Google e digitando a expressão ‘diretas já’, é possível encon- trar uma série de pequenos vídeos que podem ser mostrados para os alunos). • Orientação dos alunos para a resolução, em duplas, das atividades 3, 4 e 5. 3ª • O governo Figueiredo • Resolução, com os alunos, das atividades 6 e 7 propostas pelo livro didático. • Leitura e debate da questão da cidadania no Brasil contemporâneo. • Resolução com os alunos das questões da seção De olho no vestibular. 26 Unidade – A Era Vargas Capítulo 1 – A construção de um Brasil novo Este capítulo trata das diretrizes econômicas, do governo provisório e do constitucional de Vargas, além do Golpe de 10 de novembro entre 1930 e 1937. O ponto principal a ser exposto ao aluno é a definição do que foi a Era Vargas: uma mudança na ordem política, econômica e social do Brasil. Essas questões estão bem definidas no texto do capítulo. É possível que o aluno tenha alguma dificuldade ao estudar a questão das políticas econômicas — o processo de alteração do padrão de acumulação capitalista no Brasil — que é um assunto mais árido. Cabe a você, professor, reforçar as ideias do capítulo com a construção cuidadosa dos conceitos, com exemplos que materializem o processo estudado, comparações com outros momentos da história do Brasil. Há de se trabalhar com a construção de alguns conceitos importantes para o desenvolvimento desse capítulo, tais como os de capitalismo liberal, mercado autorregulado, Estado interventor, substituição de importações, corporativismo. São conceitos decisivos para se entender a mudança da acumulação capitalista no Brasil. No exame do governo provisório, ênfase especial deve ser conferida ao Código Eleitoral que estabelecia o voto uni- versal direto, secreto e facultativo, inclusive às mulheres. Também deve ser abordada a Revolução Constitucionalista de 1932, para o que foi escolhido um manifesto em que se explicam as razões de os paulistas enfrentarem o governo central. Pelo menos dois contextos internacionais devem ser abordados: a crise de 1929 e o período entreguerras com a ascensão do nazifascismo, que influenciou decisivamente a criação da Ação Integralista Brasileira. A atuação do Partido Comunista — baseada em uma política de internacionalização do socialismo — ajuda a explicar a criação da Aliança Nacional Libertadora e sua atuação no Brasil, nos anos 1930. Sobre a ANL foi escolhido um texto que mostra a sua vinculação com o Partido Comunista. Como se sabe a ANL era formada por setores variados, mas novas pesquisas enfatizam a sua forte vinculação com o PCB. O levante dos aliancistas foi motivo para que Vargas instalasse o estado de sítio e uma ótima desculpa para o golpe de 1937 como mostra o trecho do documento escolhido para a análise dos alunos. As aulas expositivas podem ser montadas com o recurso ao farto material disponível no site do cpdoc — www. cpdoc.fgv.br. A seção Construindo habilidades e competências aproveita o tema da Aliança Nacional Libertadora e discute a possibilidade de um novo socialismo na América Latina. Pede-se aos alunos que pesquisem, em duplas, as ações de Hugo Chávez e Evo Morales e se essas ações podem significar a implantação de um novo socialismo na América Latina. Referências ABREU, Marcelo de Paiva et al. A ordem do progresso. Cem anos de política econômica republicana. 1889-1989. Rio de Janeiro: Campus, 1990. ANASTASIA, Carla M. J. Corporativismo e cálculo político. São Paulo: Novos Rumos (1994). p.46-51. BOSCHI, Renato R. Corporativismo e desigualdade. A construção do espaço público no Brasil. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1991. CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O antissemitismo na era Vargas (1930-1945). São Paulo: Brasiliense, 1995. CARVALHO, José Murilo de. Desenvolvimiento de la ciudadania em Brasil. México: Fondo de Cultura Económica, 1995. DINIZ, Eli. Empresariado, Estado e capitalismo no Brasil. 1930-1945. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. DUTRA, Eliana Regina de Freitas. O ardil totalitário. Imaginário político no Brasil dos anos 30. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997. DUTRA, Eliana Regina de Freitas. O Fantasma do Outro — Espectros Totalitários na Cena Política brasileira nos Anos 30. Revista Brasileira de História. São Paulo: (1991/1992): 125-141. FALCON, Francisco J. C. Fascismo: Autoritarismo ou Totalitarismo. In: SILVA, José Luiz Werneck da (org.) O Feixe. O autoritarismo como questão teórica e historiográfica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. s/d. FAUSTO, Boris. Estado, classe trabalhadora e burguesia industrial (1920-1945): uma revisão. Novos Estudos CEBRAP, 1998. FERREIRA, Jorge. Prisioneiros do mito. Cultura e imaginário político dos comunistas no Brasil (1930-1956). Niterói: EDUFF, 2002. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil republicano. O tempo do nacional — estatismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. v.2. GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. São Paulo: Vértice, 1988. ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS 27 H S I GOMES, Ângela de Castro. Reflexões em torno do populismo e trabalhismo. Revista Varia História. 28 (2002): 55-68. IANNI, Octavio. Estado e planejamento econômico no Brasil. 1930-1979. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. LENHARO, Alcir. A sacralização da política. Campinas: Papirus, 1986. LENHARO, Alcir. República e corporativismo: dilemas da constituição da cidadania (1930-1945). Anais. Tiradentes Hoje. Imaginário e Política na República Brasileira. Belo Horizonte: Centro de Estudos Históricos e Culturais/ Fundação João Pinheiro, 1994 MENDONÇA, Sonia R. de. Estado e economia no Brasil: opções de desenvolvimento. Rio de Janeiro: Graal, 1986. MENDONÇA, Sônia. Da industrialização restringida à internacionalização. In: LINHARES, Maria Yedda L. (Org.). História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o perigo vermelho. O anticomunismo no Brasil (1917-1964). São Paulo: Perspectiva, 2002. MUNAKATA, Kazumi. A legislação trabalhista no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1984. SANTOS, Wanderley Guilherme dos. A gênese da ordem. In: Razões da desordem. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e sindicato no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. Capítulo 2 – O Estado Novo Este capítulo refere-se ao período compreendido entre 1937 e 1945, denominado Estado Novo. Observa-se, nessa conjuntura, o aprofundamento do autoritarismo varguista — com a perseguição aos comunistas, intelectuais e eventuais opositores do regime — ao lado da consolidação do projeto econômico do Estado, iniciado em 1930, com a construção de importantes empresas estatais e da tentativa da construção de uma “identidade nacional” com o resgate de símbolos da cultura popular. O autoritarismo de Getúlio Vargas foi amparado na Constituição de 1937 e nos instrumentos criados especialmente para coerção e para divulgação da imagem de Vargas (a polícia política e o Departamento de Imprensa e Propaganda). Para tanto, foram utilizados dois textos relativos à Constituição de 1937 e ao sentido do autoritarismo, este último uma análise historiográfica acerca do Estado varguista. O Estado Novo é rico em manifestações cívicas que podem e devem ser estudadas. Aulas com fotografias de desfiles, desfiles de escolas de samba, músicas, trechos de discursos de Vargas, montadasno data-show, são motivadoras e aceleram o processo de aprendizagem. Pode-se, ainda, abusar das imagens e do áudio dos artistas de rádio, das chanchadas e do teatro de revistas, novelas de rádio, etc., facilmente encontrados em sites da Internet. Um texto sobre música compara a música dos anos 30 e 40 com a das décadas subsequentes. São ainda explorados, no capítulo, a figura do malandro e os sambas que exaltam a malandragem como resistência à cultura do trabalho defendida no Estado Novo. É fácil encontrar esses sambas na Internet, em especial os de Wilson Batista, para apresentar aos alunos. Uma questão importante é a discussão entre a diferença dos conceitos de autoritarismo e de totalitarismo. A maioria dos livros didáticos define o Estado Novo como totalitário, o que é um equívoco. Nessa medida, há de se trabalhar com a vertente do autoritarismo, uma vez que a sociedade civil não é, como no nazismo, totalmente submetida ao Estado. Ainda aqui determinadas manifestações cívicas e generalização da propaganda política possam sugerir uma certa tendência de viés fascista, não se pode confundir os conceitos. Na seção Construindo habilidades e competências, pede-se aos alunos que, em duplas, pesquisem o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula e comparem suas ações com as medidas adotadas por Vargas nos anos 1930 e 1940, procurando semelhanças e/ou diferenças. Referências ABREU, Marcelo de Paiva et al. A ordem do progresso. Cem anos de política econômica republicana. 1889-1989. Rio de Janeiro: Campus, 1990. CANCELI, Elizabeth. O mundo da violência. A polícia na era Vargas. Brasília: UNB, 1994. CAPELATO, Maria Helena Rolim. Multidões em cena. Propaganda política no varguismo e no peronismo. Campinas: Papirus, 1998. CAPELATO, Maria Helena Rolim. Propaganda política e construção da Identidade Nacional Coletiva. Revista Brasileira de História. São Paulo, 31/32 (1996): 328-352. CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O antissemitismo na era Vargas (1930-1945). São Paulo: Brasiliense, 1995. 28 H S I CARVALHO, José Murilo de. Desenvolvimiento de la ciudadanía en Brasil. México: Fondo de Cultura Económica, 1995. DINIZ, Eli. Empresariado, Estado e capitalismo no Brasil. 1930-1945. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. FAUSTO, Boris. Estado, classe trabalhadora e burguesia industrial (1920-1945): uma revisão. Novos Estudos CEBRAP. 20 (1998). FERREIRA, Jorge & DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano. O tempo do nacional-estatismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. v. 2. FERREIRA, Jorge. (Org.). O populismo e sua história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FERREIRA, Jorge. Prisioneiros do mito. Cultura e imaginário político dos comunistas no Brasil (1930-1956). Niterói: EDUFF, 2002. FERREIRA, Jorge. Queremismo, trabalhadores e cultura política. Soberania popular e aprendizado democrático. Revista Varia História. 28 (2002): 69-84. FERREIRA, Suzana Cristina de Souza. Cinema carioca nos anos 30 e 40: os filmes musicais nas telas da cidade. São Paulo: Annablume, 2003. GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. São Paulo: Vértice, 1988. GOMES, Ângela de Castro. Reflexões em torno do populismo e trabalhismo. Revista Varia História. 28 (2O02): 55-68. GOULART, Silvana. Sob a verdade oficial: Ideologia, Propaganda e Censura no Estado Novo. São Paulo: Marco Zero, 1990. IANNI, Octavio. Estado e planejamento Econômico no Brasil. 1930-1979. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. LENHARO, Alcir. A sacralização da política. Campinas: Papirus, 1986. LENHARO, Alcir. República e Corporativismo: dilemas da constituição da cidadania (1930-1945). Anais. Tiradentes Hoje. Imaginário e Política na República Brasileira. Belo Horizonte: Centro de Estudos Históricos e Culturais/Fundação João Pinheiro, 1994. MATOS, Cláudia. Acertei no milhar: samba e malandragem no tempo de Getúlio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. MENDONÇA, Sonia R. de. Estado e economia no Brasil: opções de desenvolvimento. Rio de Janeiro: Graal, 1986. MENDONÇA, Sônia. Da industrialização restringida à internacionalização. In: LINHARES, Maria Yedda L. (Org.). História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o perigo vermelho. O anticomunismo no Brasil (1917-1964). São Paulo: Perspectiva, 2002. MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Introdução à história dos partidos políticos brasileiros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. NORONHA, Luiz. Malandros: notícias de um submundo distante. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. PANDOLFI, Dulce. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999. PAULO, Heloísa H. J. Aspectos da ação do DIP: a divulgação da censura e a censura da divulgação. LPH. Revista de História. 1 (1990). SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e sindicato no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. Unidade – O Período populista (1946-1964) Capítulo 1 – O Governo Dutra Este capítulo inicia-se com uma discussão sobre o conceito de populismo que perpassa toda a unidade II. São apresentadas várias possibilidades de entendimento do fenômeno, desde a mais clássica, que predominou nas ciências sociais por décadas, até as mais recentes, que atribuem ao populismo o estatuto de mito político, de “matriz teológica” de característica messiânica, um viés autoritário por estabelecer uma relação direta entre governantes e governados sem a mediação das instituições políticas. Contudo, como se afirma no capítulo, há de se levar em consideração os contextos históricos em que surge o populismo, porque existem diferenças consideráveis entre os chamados políticos populistas. O capítulo trata da agonia do Estado Novo, conferindo ênfase especial à relação entre o regime varguista e a Segunda Guerra Mundial. Após muitas idas e vindas, finalmente o Brasil foi para o lado dos Aliados e, em 1942, rompeu relações diplomáticas com os países do Eixo. Esse rompimento criava uma situação paradoxal no Brasil: o país colocava-se, externamente, ao lado dos países democráticos, mas internamente não o era. Sem dúvida, esse paradoxo acentuou a insatisfação da sociedade com o governo de Vargas, além da pressão para que o Brasil entrasse na guerra, o que aconteceu em 31 de agosto de 1942. Inúmeras manifestações de organizações, como a Sociedade dos Amigos da América, a Liga da Defesa Nacional, a UNE, a Ordem dos Advogados do Brasil e de liberais, com o Manifesto dos Mineiros, desestabilizaram o governo varguista. O contexto das eleições também foi analisado e deve ser conferida atenção especial à Lei Agamenon, que 29 H S I regulamentou a criação de novos partidos no Brasil, a UDN, o PSD e o PTB, além do PCB, anistiado em 1943. Apesar de toda a movimentação contrária a Getúlio, no final do Estado Novo, presenciou-se o aparecimento de um movimento populista — o Queremismo — que defendia a Constituinte com Getúlio. Nesse primeiro subtítulo, foram apresentados um documento — um trecho do Manifesto dos Mineiros — e um texto mais alentado sobre o Queremismo para a análise dos alunos. Para as aulas sobre esses temas, há bastante material disponível no site do cpdoc — www.cpdoc.fgv.br — o que permite montar aulas no Power Point com fotografias e áudio. Após a análise da agonia do Estado Novo e do contexto das eleições, trata-se especificamente do governo Dutra. Vitorioso, convocou uma Constituinte e promulgou uma nova Constituição para o Brasil, a de 1946. Ao estudar o governo Dutra, deve-se enfatizar que, não obstante a Constituição de 1946, o novo presidente adotou uma política repressiva para comunistas e sindicatos, além de adotar uma política econômica diametralmente oposta à de Getúlio Vargas. Foi escolhida uma charge, para a análise dos alunos, que mostra como Dutra, apesar de
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