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Sistema Respiratório

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Sistema Respiratório
Os PULMÕES são os órgãos essenciais da respiração. São responsáveis pelas trocas gasosas entre o Ar e a corrente sanguínea.
Na falta de alimento sólido o indivíduo sobrevive por semanas. Só com líquido sobrevive por meses.
Falta de O2 leva à inconsciência em 2 – 3 minutos e morte de 4-6 minutos.
Funções do Aparelho Respiratório:
Intercâmbio:
Eliminação de vapores de água
Auxiliar no controle da temperatura corporal
Fonação (vocalização)
Olfação (parte da mucosa nasal contém células olfatórias, na região olfatória).
Divisões do Aparelho Respiratório:
1. Parte Condutora: conduz do meio externo à parte respiratória e desta novamente ao exterior (limpa, umedece e aquece o ar respirado).
2. Parte Respiratória: Responsável pela hematose (trocas gasosas) e equilíbrio acidobásico.
3.	Cavidade Pleural: Responsável pela pressão negativa no interior do tórax em relação ao meio externo.
PARTE CONDUTORA:
Cavidade nasal (planos e conchas nasais).
Nasofaringe
3)	Laringe
4)	Traqueia
5)	Pulmões (Brônquios principais ou fontes => bronquíolos)
PARTE RESPIRATÓRIA:
1)	Bronquíolos respiratórios
2)	Ductos alveolares
3)	Sacos Alveolares
4)	Alvéolos Pulmonares
CAVIDADE PLEURAL: Sacos Pleurais: Pleura Parietal: Costal, Mediastínica, Diafragmática e Pericárdica. E Pleura Visceral ou Diafragmática.
Esqueleto do tórax / Músculo do Tórax / Músculos do Abdome => Músculo Diafragma.
PARTE CONDUTORA:
NARIZ: (Incorporado aos ossos da face)
O nariz dos animais domésticos é diferente do nariz do homem, que se projeta da face.
1.1)	NARIZ EXTERNO:
Dos olhos à extremidade rostral da face. Regiões:
Dorso do nariz: parte dorsal, ossos Frontal e Nasal Laterais do nariz: Partes laterais direitas e esquerdas, ossos Incisivo, Maxilar, lacrimal e Zigomático.
Ápice do nariz: (narinas): parte rostral.
A parte rostral é cartilaginosa, com terminação no Septo Nasal Cartilaginoso, dividindo a parte interna em duas cavidades:
Mais profunda: Cavidade Nasal
Mais superficial: Vestíbulo Nasal (limitado pelas narinas)
A pele ao redor das narinas e os planos:
Não sofre modificação no equino
A pele é glabra (desprovida de pelos) e chamada de Plano Nasal nos carnívoros, ovinos e caprinos ( Apresentam medianamente um sulco labial (filtro) no ápice nasal.
A pele é glabra e denominada Plano Nasolabial nos Bovinos ( O ápice nasal contem um epitélio córneo, contendo glândulas serosas.
A pele é glabra e chamada de Plano Rostral nos Suínos ( Ápice nasal apoiado num osso (nasal).
Forma das Narinas:
Forma de vírgula: equino, bovino, canino e felino.
Forma de fenda: ovino e caprino
Forma arredondada: suíno
O nariz externo é sustentado por Cartilagens Nasais Externas responsáveis pela forma das narinas:
Cartilagem Nasal Lateral Dorsal
Cartilagem Nasal Lateral Ventral
Cartilagem Alar
Cartilagem Nasal Acessória Lateral
Cartilagem Nasal Acessória Medial
Septo Nasal
EQUINO:
Cartilagem Alar: Parte dorsal ( Falsa Narina que vai terminar no Divertículo Nasal
Parte ventral ( Narina Verdadeira que vai terminar na Cavidade Nasal
CAVIDADE NASAL:
Espaço no interior do nariz dividido em duas metades, direita e esquerda. 
É dividido pelo Septo Mediano Cartilaginoso, que se origina do Septo Nasal e é formado pelo Osso Vômer, preso na lâmina perpendicular do osso Etmoide, e vai chegar até o ápice do nariz.
A cavidade Nasal possui dois limites:
. Rostral: narinas
. Caudal: coanas
Em cada metade da Cavidade Nasal existem ossos espiralados, finos e revestidos por membrana mucosa, são as CONCHAS.
. Sistema Rostral: Conchas Nasais (dorsal e ventral)
. Sistema Caudal: Conchas Etmoidais (média)
Conchas Etmoidais: próximas ao osso Etmoide são pequenas, numerosas e separadas por fendas etmoidais em três pares:
Dorsal direita e esquerda
Ventral direita e esquerda
Media direita e esquerda
Entre as conchas existem espaços chamados de Meatos para a passagem do Ar. 
Há quatro meatos em cada metade da cavidade:
Meato Nasal Dorsal: conduz o ar à mucosa olfatória 
Meato Nasal Médio: conduz o ar aos seios paranasais 
Meato Nasal Ventral: faringe ( laringe ( traqueia ( pulmões
Meato Nasal Comum
Em alguns locais das membranas das conchas nasais há tecido semi–erétil, tecido cavernoso ( espaços revestidos por endotélio.
Funções da Cavidade Nasal:
 1)	Olfação: área da mucosa nasal com coloração cinza ou marrom.
 2)	Modificar o Ar inspirado:
2.1)	aquecimento do ar ao passar pela mucosa das conchas muito vascular (o ar é aquecido pelo sangue) 
2.2)	Umidificação do ar pela lágrima (ducto Nasolacrimal) e secreção serosa das glândulas Nasais presentes na Mucosa da Concha (muco).
2.3)	Limpeza do Ar pela captura de gotículas e partículas de muco secretado pelas glândulas Nasais. Os cílios na mucosa deslocam as partículas para a faringe onde são deglutidas.
Vestíbulo Nasal
Porção mais rostral e região de transição entre a pele e a mucosa nasal.
 . Possui pelos, secreções sebáceas e sudoríparas (barreira de defesa)
 . Abertura do Ducto Nasolacrimal
 . Divertículo Nasal
 . Animais com cartilagem alar desenvolvida possuem o vestíbulo.
 . Aumentar a abertura nasal
“É uma bolsa de fundo cego, produzida pelo dobramento da pele sob a cartilagem alar exuberante dos equídeos.”
Seios Paranasais:
São expansões da cavidade nasal no interior dos ossos frontais, maxilar, etmoide e esfenoide, que se comunica com as fossas nasais através de pequenos orifícios:
Seio Frontal
Seio Maxilar
Seio Esfenoidal
Seio Palatino (ruminantes)
Seio Lacrimal (suíno e ruminante)
Equino: abertura frontomaxilar
Funções dos Seios Paranasais:
Proteção: mecânica e térmica da Cavidade Orbitária, Cavidade Nasal e Cavidade Craniana.
Isolante térmico para o encéfalo e a cavidade nasal.
Aumento da área para inserção.
Diminuição do peso da cabeça.
Ressonância da vocalização.
Nasofaringe
Primeira parte da faringe continuando caudalmente com a orofaringe.
LARINGE
Estrutura de cartilagem entre a faringe (rostralmente) e a traqueia (caudalmente).
É suspensa pelo Osso Hioide.
Funções da Laringe:
Fonação; Deglutição; Tosse.
Ela é constituída por Cartilagens (Epiglote, Tireoide, Cricóide e Aritenóide), Músculos e Ligamentos.
Cartilagem Epiglote: mais rostral, em forma de folha. ( Na deglutição evita a passagem de líquidos e alimentos para as vias respiratórias, encaminhando diretamente ao esôfago.
. Suínos e Ruminantes: Rombo. 
. Equinos e carnívoros: Pontiaguda.
Articula-se com a Cartilagem Tireoide, com a raiz da língua e com o osso Hioide (Basióide).
Cartilagem Tireoide: Possui a forma de escudo. É a maior e mais ventral das cartilagens. Possui duas lâminas amplas que unem ventralmente o corpo. Na parte mediana há uma elevação chamada de Proeminência Laríngea. Age na proteção e formato da laringe.
Cartilagem Cricóide: Forma de anel. É a mais caudal e comunica-se com a traqueia. Rostral e dorsalmente articula-se com a cartilagem Aritenóide. Rostral e ventralmente articula-se com a cartilagem Tireoide. Age na proteção.
Cartilagens Aritenóide: forma de concha (triangular). É a mais dorsal. Apresenta quatro processos: Muscular, Corniculado, Vocal e Cuneiforme. Age nas cordas/pregas vocais.
Cavidades da Laringe:
O espaço interno da Laringe encontra-se dividido em regiões:
1) Adito da Laringe: desde a parte caudal da faringe até a cartilagem Epiglote
2) Vestíbulo da Laringe: da cartilagem epiglote até as cordas vocais.
3) Glote: Espaço delimitado pelas cartilagens Aritenóide onde se encontram as cordas ou pregas vocais.
4) Espaço infraglótico: da glote até o início da traqueia.
Pregas ou Cordas Vocais:
Localizadas na Glote. Bordos Ventrais dos Ventrículos da Laringe ( depressão no interior da glote. Estão presas nos bordos dorsais dos Ventrículos da Laringe as Pregas Vestibulares ou
Falsas Pregas Vocais.
Irrigação da Laringe:
Laríngea (ramo da A. Carótida Comum).
Drenagem Venosa:
Veia Laríngea (termina na V. Jugular externa).
Articulações da Laringe:
Osso Tireoide e Cartilagem Tireoide
Cartilagens Tireoide e Cricóide
Cartilagens Aritenóide e Cricóide.
Possibilitam movimentos reduzidos de rotação e regulam o tamanho da abertura da glote.
Músculos Extrínsecos: Origem no externo ou no osso (aparelho) hioide, os quais tracionam a laringe.
Músculos Intrínsecos:
M. Cricotireóideo: Aproxima as cartilagens.
M. Cricoaritenóideo dorsal: Abre a glote.
M. Cricoaritenóideo lateral: Diminui a glote.
M. Aritnóideo Transverso.
M. Tireoaritenóideo (Músculo Ventricular*; Músculo Vocal*): Tensão sobre as cordas vocais.
*Bovinos: Não possuem divisão.
O ar vibra ao passar pelas cordas vocais no interior da glote, então sai o som. O Tom da Vocalização depende da espessura, comprimento e tensão das Cordas Vocais.
A rápida abertura e estreitamento (contração) dos M. Laríngeos e M. Diafragma na Glote causa a vibração do ar na respiração, ocasionando o Ronronar dos Felinos.
Vestíbulo da laringe: 
Região rostral as pregas vocais.
Cavidade Infraglótica: 
Região Caudal as cordas vocais.
Ventrículo da laringe*:
Cavidade Lateral e prega vocal.
*exceto nos ruminantes
TRAQUEIA
Tubo flexível, cartilaginoso e musculomembranoso que da continuação à laringe (cartilagem Cricóide) ate base cardíaca. 
Formada por anéis cartilaginosos incompletos nos mamíferos.
Cada anel é ligado por tecido conjuntivo.
Parte Cervical:
Laringe ( Parte cranial do tórax
Posição mediana, ventral ao esôfago e ventrolateral à bainha carotídea.
Parte Torácica:
Parte Cranial do tórax ( base cardíaca, emissão dos brônquios principais.
. Ventralmente: V. Cava Cranial, Arco Aórtico e ramos. 
. Dorsalmente: esôfago.
Estrutura da traqueia:
1) Anéis cartilaginosos (cartilagens traqueais)
2) Músculo liso 
3) Ligamentos
4) Membrana mucosa
5) Adventícia
Anéis Cartilaginosos: 
São incompletos dorsalmente,
Músculo liso:
Músculo traqueal que fecha o anel dorsalmente. B-O-C-E-S: músculo situado internamente e nos carnívoros é um músculo situado externamente.
Ligamentos:
(Anulares) de tecido conjuntivo. Permitem a união dos anéis traqueais.
Membrana Mucosa:
Pode apresentar pregueamento quando a luz diminui. Apresenta glândulas mucosas, cobertura protetora de muco que retém partículas no ar inspirado. Possui cílios que ajudam a empurrar substâncias da laringe para a faringe para então serem deglutidas. Quando há excesso de muco há tosse.
Adventícia:
Camada fina de tecido conjuntivo que envolve externamente as estruturas no pescoço e no tórax. A arquitetura da traqueia evita o colapso e permite o ajuste necessário no comprimento quando o pescoço está estendido.
Por ser flexível possibilita movimentos de lateralidade e de flexão.
Variações no diâmetro da traqueia são dadas em função do músculo Traqueal.
Carina Traqueal:
Crista da traqueia na origem dos brônquios principais.
Brônquio Traqueal:
Em ruminantes e suínos um brônquio originado da traqueia antes da bifurcação nos brônquios principais. Vai para a parte cranial do pulmão direito.
Irrigação da traqueia: 
. Parte cervical: ramos das artérias Carótidas Comuns
. Parte torácica: A. Brônquica.
Retorno Venoso:
. Parte cervical: Veia Jugular Interna
. Parte torácica: Veia Broncoesofágica e Veia Ázigos.
Inervação:
Nn. Simpáticos (bronco dilatação)
Nn. Parassimpáticos (broncoconstrição).
Formato e Número
Carnívoros e suínos: Anéis arredondados.
Ruminantes: Anéis achatados dorsolateralmente.
Equinos: Anéis achatados ventralmente.
Bovinos: 48-60 Cão: 42-60
Equinos: 48-60 Suíno: 29-36
Caprinos: 48-60 Ovinos: 48-60
PULMÕES
Órgãos esponjosos, elásticos, os quais recebem o ar inspirado ocupando um amplo espaço na cavidade torácica.
Revestimento: Pleura Visceral
Delimitação: Ápice pulmonar
 Face diafragmática
 Face costal
 Face Mediastinal

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