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Lise Marques, Luísse Bernardi, Luiza Bast Luiza Korberg, Luiza Wolff, Maria Eduarda Colossi MÚSCULOS ELEVADORES LATERAIS DO TRONCO E QUADRADO LOMBAR UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA I QUADRADO LOMBAR Origem: Ligamento iliolombar, crista ilíaca. Ocasionalmente, origina-se dos bordos superiores dos processos transversos das últimas três ou quatro vértebras lombares. Inserção: Bordo inferior da última costela e processos transversos das quatro vértebras lombares superiores. O músculo quadrado lombar ou quadrado do lombo é um músculo do abdômen. Localizado na região posterior. QUADRADO LOMBAR Ação: Auxilia na extensão, flexiona lateralmente a coluna lombar e deprime a última costela. Bilateralmente, ao atuar com o diafragma, fixa as últimas duas costelas durante a respiração. Nervo: Plexo lombar, T12, L1, 2, 3. PROVA DE FUNÇÃO: Quadrado lombar Paciente: Decúbito ventral. Fixação: Pelos músculos que mantém o fêmur firme ao acetábulo. Movimento de teste: Elevação lateral da pelve. Extremidade posicionada em discreta extensão e grau de abdução que corresponde à linha de fibras do músculo quadrado lombar. Resistência: Sob a forma de tração da extremidade, opondo-se à linha de tração do músculo quadrado lombar. Se os músculos do quadril foram fracos, a pressão pode ser feita contra a crista ilíaca póstero-lateral oposta à linha de tração. Graduado como se apresenta: Forte ou fraco. O músculo quadrado lombar vai atuar juntamente com outros músculos na flexão lateral do tronco. Difícil palpá-lo por estar profundamente. Participa da elevação da pelve durante a marcha, porém essa posição é insatisfatória para o teste. QUADRADO LOMBAR Entre os músculos responsáveis por dores lombares, o músculo quadrado lombar tem importância significativa. Pacientes com dores originadas do músculo quadrado lombar usualmente referem dores lombares que pioram quando permanecem sentado ou de pé. As dores costumam melhorar ou até desaparecer em repouso, deitado. Fraqueza lombar – Juntamente com o abdômen, o quadrado lombar é outro músculo de sustentação, fraqueza e sobrepeso, podem sobrecarregá-lo. Músculos laterais do tronco e abdutores do quadril fortes Flexão lateral do tronco Abdução do quadril Músculos laterais do tronco fortes e abdutores do quadril paralisados Flexão lateral do tronco Ombro não muito elevado Pelve para cima enquanto cabeça eleva Crista ilíaca e margem costal aproximam Elevação MMII em abdução, a pelve eleva através dos MLT Extremidade para cima, junta do quadril não abduz Coxa cai para uma adução e a posição é mantida pela estrutura articular, e não pelos músculos do quadril Músculos laterais do tronco fracos e abdutores do quadril fortes Flexão lateral do tronco não genuína Tronco rígido, músculos abdutores do quadril podem elevá-lo em abdução sobre a coxa Caixa torácica e crista ilíaca não aproximam-se Diminuição da pressão Extremidade eleva em abdução do quadril A fraqueza dos MLT inclina a pelve para baixo Flexores laterais do tronco Antes de realizar a prova de função dos Flexores Laterais deve-se realizar o teste de força dos músculos abdutores do quadril MÚSCULOS: Quadrado Lombar; Grande Dorsal; Oblíquos Interno e Externo (fibras laterais); Reto do Abdome (do lado do teste). Prova de função Flexores Laterais do Tronco POSIÇÃO : Paciente em DL, corpo alinhado, mão do paciente (de cima fechada e a outra que está embaixo segura o ombro oposto). Obs: Para ficar mais confortável para paciente pode ser colocado um travesseiro entre as coxas e pernas. FIXAÇÃO: Abdutores do quadril, adutores da coxa oposta / Examinador fixa a PELVE E MMII. MOVIMENTO DE PROVA: Elevação do tronco, certificando que NÃO ocorra a rotação. Graduação dos Flexores Laterais do Tronco Grau normal (10): capacidade de elevar o tronco lateralmente a partir do decúbito lateral até um ponto de flexão lateral máxima. Grau bom (8): igual ao anterior, exceto pelo fato de ombro de abaixo elevar-se aproximadamente 10 cm da mesa. Grau regular (5): igual ao anterior, exceto pelo fato de ombro de baixo elevar-se aproximadamente 5 cm da mesa. Fraqueza acentuada Grau regular (4): em DL, a fixação firme e a aproximação da caixa torácica e da crista ilíaca lateralmente serão observadas durante a abdução ativa do membro inferior e da adução do membro superior contra resistência. Grau ruim (2): em DD, o paciente consegue aproximar a crista ilíaca e a caixa torácica lateralmente, á medida que se esforça para elevar a pelve lateralmente ou aduzir o membro superior contra resistência. Grau vestigial: em DD pode sentir-se uma contração dos músculos abdominais laterais quando se faz um esforço para elevar a pelve lateralmente ou aduzir o membro superior contra resistência, mas não se observa a aproximação do tórax e da crista ilíaca lateral.
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