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Resumo sobre o que é feudalismo

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Resumo sobre o que é feudalismo
O Feudalismo é um assunto muito interessante e importantes da história do nosso planeta, apesar de ter acontecido somente na Europa, os feitos realizados naquela época são lembrados até hoje e certas reflexões daquele tempo são consequências que vivemos até hoje, afinal muita da atualidade tem ligação direta ou indireta com o passado.
Fato acontecido na Idade Média o feudalismo teve origem com o fim do Império Romano, que resultou em brigas e guerras que se espalharam por toda a Europa e obrigou os europeus a tomarem medidas de seguranças drásticas, a única alternativa de proteção era a de se esconder dentro das próprias propriedades, muitas vezes doadas devido a um status familiar herdado. Porém quem não tinha dinheiro ou herança de parte alguma tinha medo e precisava se proteger de alguma forma o que restou aos pobres camponeses da época era prestar serviços em troca de moradia e alimentação, aos poucos todos começaram a dotar essa forma de vida e assim estava pronto o feudalismo.
Este modo de organização social e política tomou conta de toda a Europa e em pouco tempo já tinha suas principais características bem destacadas, entre elas: Sociedade Estatal, economia estritamente agrícola, poder político descentralizado e uso de trabalho servo. A Sociedade Estatal se dava pelo fato de que ao contrário do que vivemos hoje, na época do feudalismo ninguém mudava de posição social, ou seja, quem nascia pobre morria pobre, quem nascia rico morria rico, não existia união estável das duas partes perante a sociedade. O poder econômico era centralizado nas mãos de quem detinha o poder, ou seja, nas mãos dos donos de terra e propriedades. A economia agrícola se desenvolvia dentro dos feudos, era uma economia sustentável onde só se produzia o que se consumia, o poder político era descentralizado pois cada senhor feudal tinha autonia sobre todas as decisões a serem tomadas dentro do seu feudo e todos os que ali moravam deviam submissão ao seu senhor, submetendo-se as suas ordens, já a Igerja era a grande dententora do poder para todos, pois todos deveriam cumprir e seguir as mesmas leis impostas pela Igreja, que teve atuação fundamental nessa época, pois eles é quem ditavam as regras para a sociedade não pagavam os impostos cobrados pelos senhores feudais e ainda cobravam dízimo para se manter, veio daí a grande riqueza que a igreja católica tem hoje.
A sociedade era basicamente dividida em quatro classes, como em uma pirâmide, a base dessa pirâmide eram os camponeses pobres que serviam aos donos de terras, pouco acima ficavam os vassalos, algo como soldados que ofereciam proteção e fidelidade aos senhores feudais em troca de pequenas porções de terras, centralizado nesta pirâmide encontravam-se a nobreza, os senhores do feudo, ou senhores feudais que eram os donos de terras que possuíam o mesmo poder – ou mais – o rei, este poder era hereditário passava de pai  para filho, e encabeçando essa pirâmide vinham os chefões do sistema feudal, o Clero, ou seja, a igreja, os padre, bispos e afins.
O fim do Feudalismo se deu justamente como começou, com as guerras, os guerrilheiros necessitavam de comida armas e armaduras novas e com a crise feudal muitos senhores tiveram de mandar seus servos embora de suas terras – devido ao crescimento demográfico exacerbado – estes camponeses desabrigados passaram a viver ao redor dos feudos e surgia então a periferia, onde estas pessoas trocavam serviços com os soldados da guerra em troca de dinheiro, eis que surgem os burgueses e brevemente viria surgir o Capitalismo, regime econômico em que vivemos atualmente.
MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL
 (Feudalismo)
O FEUDO
Tratava-se de uma delimitação territorial na qual o senhor exercia seus poderes. Era a principal unidade produtiva medieval e tinha caráter auto-suficiente. Em geral os feudos dividiam-se em:
· Terras do senhor: eram as melhores terras onde ficava o castelo que reunia um conjunto de armazéns, oficinas, morada do senhor e estábulos.
· Manso servil: local habitado e cultivado pelos servos.
· Terras comuns: em geral era uma área de floresta ou pântano destinados a caçadas e coleta de lenha, sementes comestíveis, raízes, frutas, ervas e mel.
AS TRÊS ORDENS DA SOCIEDADE FEUDAL
No ano de 998 o Bispo Adalberto de Laon assim descreveu a sociedade feudal: “A Cidade de Deus, que se crê única, está dividida em três ordens: uns rezam, outros guerreiam e outros trabalham. As três ordens vivem juntas e não suportariam ser separadas. Os trabalhos de cada uma delas permitem o serviço das outras duas. Cada uma, alternadamente, presta seu apoio aos outros”. Esse texto de um representante da Igreja deixa clara a hierarquia social medieval que se subdividia em: nobreza, clero e servos.
Clero: Era o grupo social mais influente na sociedade feudal, pois representavam a mais importante instituição medieval, a Igreja. O clero era hierarquizado e subdividia-se em: clero regular do latim regulus (regra, ordem), formado por monges das ordens religiosas, e o clero secular.
Destacam-se os Beneditinos, iniciada por São Bento com a cristianização dos povos bárbaros. Os copistas dessa ordem tiveram papel primordial na preservação de manuscritos antigos.
Fundada por São Francisco a ordem franciscana tinha por objetivo a imitação de Cristo numa vida pobre e humilde.
A ordem Dominicana iniciou-se com São Domingos e de seus quadros revelaram-se grandes doutores, como os filósofos escolásticos Santo Alberto Magno e São Tomás de Aquino. Essa ordem também se destacou na ação inquisidorial.
Formaram-se diversas outras ordens como os cluniacenses, os cistercienses e os agostinianos.
Fora dos muros das abadias, no mundo (séculus), formou-se o clero secular composto por padres ligados ao “mundo” das pessoas comuns. Fortemente hierarquizado que se organizava em párocos, bispos, arcebispos, cardeais e papa.
Nobres: os nobres eram também chamados de Belatores, pois sua principal atividade era a guerra, além do governo dos feudos. A nobreza se hierarquizou em várias camadas nobiliárquicas, no topo estavam os reis (grandes suseranos), abaixo os vassalos (senhores menores): duques, marqueses, condes, viscondes e barões.
Os suseranos concediam feudos aos vassalos através da homenagem ou rito de investidura feudal. Neste ritual o vassalo (senhor que recebe o feudo) jurava fidelidade ao seu suserano (senhor que doa o feudo), firmando-se, entre as partes, as obrigações feudo-vassálicas: prestar auxílio e conselho militar ao suserano.
A partir do século X a Europa tornou-se muito feudalizada em grande parte dos feudos impossibilitou-se uma subdivisão. Foi nesse contexto que surgiu o direito de primogenitura, pelo qual apenas o filho mais velho (primogênito) herdaria o feudo e o título nobiliárquico de seu pai.
Aos filhos mais jovens, verdadeiros Joões sem terra, restavam algumas alternativas. Uma bastante atraente era usar da influência familiar e angariar uma posição no alto clero gozando das vantagens oferecidas pela Igreja.
Muitos porém, não tinham nenhuma vocação eclesiástica e preferiam a liberdade de se armarem cavaleiros em busca de aventuras nos infindáveis torneios e guerras feudais. Poderiam colocar seus serviços de guerreiros a disposição dos reis e serem enfeudados por serviços prestados ou ainda, era possível também, conseguirem casar-se com a filha de um grande senhor e receber um feudo como dote.
Os cavaleiros tinham como princípios éticos e morais a defesa da Igreja, das mulheres, dos fracos e das viúvas.
Servos: Eram a maioria da população. Habitavam os feudos, sendo presos à terra. Esse grupo social era fortemente explorado pelos senhores na medida em que estavam obrigados a pagar inúmeros impostos dentre os quais se destacavam a corvéia, a talha, as prestações, as banalidades e a capitação.
No feudo havia as terras comuns de onde se retiravam frutas, mel, raízes, ervas e caça que enriqueciam a pobre alimentação dos servos. O principal alimento era o centeio,mas devido as pesadas taxas a que estavam submetidos restava muito pouco para a subsistência da família do servo, com isso era comum acrescentarem à massa do pão todo tipo de complementos como frutas, raízes e ervas. Havia um pequeno número de escravos domésticos.

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