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Disc.: DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV Aluno(a): CLEBER MALTA DE ARAUJO NOGUEIRA 201801152292 Acertos: 2,0 de 2,0 20/08/2019 1a Questão (Ref.:201804123841) Acerto: 0,2 / 0,2 O Princípio da perpetuação da competência foi mitigado no cumprimento de sentença. Tal afirmação é: verdadeira, considerando que a fase de execução pode ser processada no foro e juízo distintos da fase de conhecimento. verdadeira, rompendo com a tradição mais rígida do CPC 1973, que não permitia o cumprimento de sentença fora do juízo que proferiu a decisão. falsa, pois as regras de competência e tutela de execução são as mesmas da tutela de conhecimento. falsa, pois trata-se de cláusula pétrea de direito fundamental constitucional. verdadeira, pois a critério potestativo do credor, o foro e juízo podem ser modificados sem necessidade de validação do juízo que proferiu a sentença condenatória. 2a Questão (Ref.:201804123516) Acerto: 0,2 / 0,2 Ato processual que não é considerado atentatório à dignidade da justiça praticado pelo executado: a oposição maliciosa à execução, com emprego de meios artificiosos e ardis. a fraude à execução. omissão e não indicação de bens à penhora, quando intimado para tal. a oposição de embargos do executado, ou mesmo apresentação de impugnação. a resistência injustificada ao cumprimento de ordens judiciais. 3a Questão (Ref.:201804123848) Acerto: 0,2 / 0,2 É possível ao exequente requerer ao juízo que proferiu a sentença condenatória a remessa dos autos para que a fase executiva possa ser processada em outro foro e juízo. A respeito da afirmação acima, marque a opção correta. Tal possibilidade depende da anuência prévia do juiz e validação posterior do executado, após intimado para cumprimento da decisão. Não exsite tal possibildade no CPC 2015, e muito menos existiu no CPC 1973, pois haveria ofensa direta ao princípio constitucional do juiz natural. Tal possibilidade estava presente no CPC 1973 mas não foi mantida no CPC 2015. Não existe tal possibildiade, pois haveria violação do princípio da isonomia processual entre as partes, também aplicável aos processos de execução. Tal possibilidade tem como requisitos não cumulativos, a existência de bens ou mesmo atual domicílio do executado em foro distinto do juízo que proferiu a sentença condenatória no cível. 4a Questão (Ref.:201804123122) Acerto: 0,2 / 0,2 De acordo do com o CPC 2015, os pronunciamentos judiciais decisórios são as decisões interlocutórias, as sentenças, decisões monocráticas e os acórdãos dos órgãos colegiados. Considerando a diversidade de pronunciamenos judiciais decisórios, marque a opção que corretamente identifica o critério legal definidor dos ritos processuais em cada caso concreto. Os ritos processuais de execução haviam sido extintos pelas reformas processuais do CPC 1973 e foram novamente tipificados pelo CPC 2015. O critério definidor foi o valor de alçada ( menor ou maior que 40 salários mínimos). EPS http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_av1_resultado.asp?cod_hist... 1 of 3 21/08/2019 11:19 O critério definidor está em regra, dependente do que consta nos títulos executivos judiciais, os chamados " negócios jurídicos processuais". Os ritos foram diversificados em razão das instâncias decisórias e não por critério civilístico relacionado às obrigações de fazer ou não fazer, dar e pagar quantia certa. Os ritos processuais de cumprimento de sentença foram elminados pelo CPC 2015, rompendo com o critério da natureza da obirgação prévia (fazer ou não fazer, dar ou pagar quantia certa) e adotando um rito único, qual seja o aplicável aos processos de execução por títulos extrajudiciais. No caso de execuções em face de pessoas naturais e jurídicas de direito privado, adotou-se o critério civilista em identiificar a espécie obrigacional ( fazer ou não fazer, dar e pagar quantia certa). Assim, ritos diferenciados foram criados com rotina de atos processuais mais específicos para as necessidades de cada espécie de pagamento. 5a Questão (Ref.:201801952765) Acerto: 0,2 / 0,2 Sobre a execução em sede de Justiça Comum e em Juizado Especial Estadual, Fazendário e Federal, podemos dizer. e) O procedimento de execução é um mero acessório do processo de conhecimento, só existindo nesta situação. b) Será sempre em procedimento sempre vinculado, mesmo o oriundo de procedimento sincrético, não sendo necessária nova citação, visto este procedimento ser acessório do principal que é o conhecimento. d) O procedimento de execução é autônomo, mesmo quando existente em decorrência do sincretismo processual, sendo neste desnecessária a citação da parte executada. Porém, em procedimento individual, sem o sincretismo, é um processo como outro qualquer, precisando de citação para o início do processo e intimação para pagar a dívida. a) Será sempre em procedimento vinculado, mesmo o oriundo de procedimento sincrético, sendo necessária nova citação, visto este procedimento ser acessório do principal que é o conhecimento. c) O procedimento de execução é autônomo, mesmo quando existente em decorrência do sincretismo processual, sendo neste desnecessária a citação da parte executada. Porém, em procedimento individual, sem o sincretismo, é um processo como outro qualquer, precisando de citação para a apresentação de contestação, visto que se inicia a cognição processual de maneira ampla. 6a Questão (Ref.:201804123507) Acerto: 0,2 / 0,2 O fiador responde com seus bens presentes e futuros, inclusive com sua única casa própia prevista na Lei 9009/90, se for caso. A opção está: Correta, considerando a legislação aplicável e posição já consolidada pelo Supremo Tribunal Federal que dirimiu antiga controvérsia jurisprudencial. Incorreta, pois se o bem imóvel for um bem adquirido posteriormente, não pode ser objeto de penhora. Incorreta, considerando o CPC 2015 e a interpretação do STF sobre a Lei 9009/90. Incorreta, pois nenhum bem imóvel do fiador presente no momento de assinatura da fiança pode responder pelo não cumprimento de obrigações do devedor, pois seria o caso de garantia hipotecária, não fiança. Correta, pois jamais houve divergência jurisprudencial sobre a possibildade do fiador perder seu único bem imóvel para o pagamento de obrigações do afiançado. 7a Questão (Ref.:201804123488) Acerto: 0,2 / 0,2 A intervenção de terceiros é vedada nos processos ou fases de execução de títulos executivos.Tal afirmação é: verdadeira, pois todas as modalidades de intervenção de terceiros têm por objetivo interferir na definição de direitos, o que não é mais cabível em tutela de execução. verdadeira, considerando a incompatibilidade da tutela de conhecimento x tutela de execução. falsa, pois existe modalidade de intervenção de terceiros que pode ser útil à satisfação material da tutela de execução. falsa, pois cabe a participação do assistente e do fiador nos processos de execução como se partes fossem. falsa, por falta de previsão legal e sedimentada posição jurisprudencial. 8a Questão (Ref.:201804123092) Acerto: 0,2 / 0,2 Em sede de tutela de execução, o CPC prevê que o juiz deve tomar decisões com base no princípio da menor onerosidade. Marque abaixo a opção que representa o real significado de tal princípio e sua devida aplicação em casos concretos. Quando, por vários meios puder prosseguir a execução, o juiz garantirá que se proceda da forma menos onerosa ao patrimônio do devedor. Isto significa, por exemplo, que o exequente não pode penhorar bens mais valiosos do executado, se houver já bens suficientes em quantidade para garantir o juízo. Em processos de exeução, o juiz é mero expectador, havendo para o exequente, direito potestativo sobre os bens penhorados do executado, podendo, inclusive, penhorar bems mais valororos que o valor do pagamento, mesmo existindo bens de menor valor. EPS http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_av1_resultado.asp?cod_hist...2 of 3 21/08/2019 11:19 Todo executado pessoa jurídica tem o direito potestativo de ver a execução recair sobre os bens da sociedade empresária e jamais responderá, com seu patriminônio próprio. Todo executado pessoa física pode alegar a existência de bem de família e, portanto, impenhorável, quando o processo de execução for capaz de deixá-lo insolvente. Quando por vários meios puder o exequente e juiz prosseguir com o processo de execução, poderá o primeiro, por direito potestativo, escolher o meio mais eficaz para o recebimento de seu pagamento, ainda que o executado tenha um empobrecimento patrimonial. 9a Questão (Ref.:201804123868) Acerto: 0,2 / 0,2 Um título executivo certo é aquele que: apresenta uma status de exigibilidade material do título executivo. não deixa dúvida sobre a necesidade de liquidação de sentença. aponta e exigibilidade material, após o termo do vencimento. aponta o valor correto da execução, evitando que se execute valor maior do executado. demonstra de forma clara e objetiva se a obrigação é de pagar, fazer ou não fazer. 10a Questão (Ref.:201804123114) Acerto: 0,2 / 0,2 O CPC 2015 dispõe que toda execução deve ser fundada em título executivo judicial ou extrajudicial. Marque a opção que corretamente explica a afirmação anterior. Pela afirmação acima, é correto presumir que os títulos executivos podem ser verbais ou materializados por escrito, ainda que em meio eletrônico. Trata-se do Princípio do Título, que significa que a execução é nula se não houver título executivo certo líquido e exigível. Trata-se do Princípio da Cartularidade, também aplicável ao títulos de crédito. Por tal princípio, apenas são títulos extrajudiciais os títulos de crédito previstos em lei específica, tal como o cheque, a nota promissória e a duplicata. Trata-se do Princípio da Isonomia, aplicado à tutela de execução, para evitar que o credor esteja em posição jurídica de presunção de maior legalidade. Pela afirmação acima, apenas os títulos executivos extrajudiciais são certos, líquidos e exigíveis, pois as sentenças podem ser modificadas por recursos. EPS http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_av1_resultado.asp?cod_hist... 3 of 3 21/08/2019 11:19
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