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Aula 01 - Execução - conceitos gerais e princípios (1)


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Processo de execução
• Diferença entre
A – Processo de conhecimento
B – Processo e execução
• Conceito
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processo de execução - tipo de fase executória, cujo objetivo é concretizar um direito já reconhecido. Assim, no processo civil, por exemplo, a fase de execução pode compreender a exigência de um pagamento. No processo penal, busca-se a execução das penas privativas de liberdade ou restritivas de direito. Já no processo de execução fiscal, a Fazenda Pública requer de contribuintes inadimplentes o crédito que lhe é devido.
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 Processo de conhecimento - demanda judicial em que ainda não se sabe qual das partes tem razão. Ou seja, o juiz recebe provas de ambos os lados e, se preciso, convoca audiências para ouvir partes e testemunhas. O objetivo é que, de posse de todos esses elementos, seja proferida sentença e decidido o conflito.
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Processo judicial é uma forma sistemática 
de proceder, necessária ao válido exercício
 do poder onde, ao fim, espera-se que um
 juiz de direito ou tribunal, com regular
 jurisdição, profira decisões sobre o Direito
 acerca de uma pessoa ou propriedade.
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Execução - a realização (materialização) do que 
foi decidido no processo
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 dispensa a fase de conhecimento. Essa demanda tem como fundamento um título extrajudicial, ou seja, que foi produzido fora do processo.
Espécies de execução
• Entregar coisa
• Fazer ou não fazer
• Pagar quantia certa
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execução para a entrega de coisa tem por objetivo a entrega de um objeto, que poderá ser, inclusive, um bem imóvel ou móvel.
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CPC, Art. 814. Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer fundada em título extrajudicial, ao despachar a inicial, o juiz fixará multa por período de atraso no cumprimento da obrigação e a data a partir da qual será devida
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execução de obrigação de pagar quantia certa tem por objetivo o cumprimento de obrigação de prestação pecuniária não cumprida espontaneamente.
Ela é realizada pela busca, constrição e expropriação de bens do devedor, com a finalidade de apurar os recursos financeiros necessários ao adimplemento da obrigação.
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• Realidade - 789
• Satisfatividade – 824
• Utilidade – 831
• Economia – 805
• ônus da execução (execução as expensas do 
executado)
• dignidade humana
• disponibilidade da execução (art. 775)
• Atipicidade dos meios executivos (139, IV)
Princípios da execução
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o devedor responde pela execução com todos os seus bens presentes e futuros, ou seja, a execução atingirá somente seu patrimônio.
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 a penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.
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veda a prática de atos desnecessários, com o fito de se vilipendiar o executado, lhe impor penas ou castigos acessórios, e ainda o desapossamento de bens inúteis ao interesse real do exequente.
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A execução ocorre quando o devedor da obrigação não a satisfez dentro dos moldes estabelecidos na sentença e no tempo por ela determinado. Dessa forma, toda execução parte do devedor, o que causa certa onerosidade ao sistema judicial
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o processamento de uma ação de execução importa em custas, despesas e honorários advocatícios. Assim, cabe ao devedor o pagamento destas despesas e outras que se fizerem necessárias.
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 a parte exequente (quem promove a execução) pode dispor livremente acerca do valor exequendo
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 a esfera jurídica do executado apenas pode ser afetada por formas de execução taxativamente previstas em norma jurídica.
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Requisito indispensável para promover 
uma execução
a) formal – titulo executivo (obrigação certa, 
líquida e exigível)
b)prático – inadimplemento da obrigação
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O inadimplemento é o descumprimento da obrigação na forma ou no modo esperado.
O inadimplemento é imputável ao devedor a partir dos critérios de responsabilização expostos no art. 392 do CC/02, a depender do tipo de contrato e da parte a quem se imputa o descumprimento. 
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Legitimação para o processo de 
execução
a) Ativa (art. 778)
• o credor
• MP
• Espólio, herdeiros ou sucessores do credor
• Cessionário
• O Sub-rogado
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legitimidade ativa ocorre quando em nome próprio, o sujeito pleiteia direito próprio.
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conjunto de bens e direitos deixados por uma pessoa que veio a falecer para os seus herdeiros
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 é aquele que recebe algo de alguém.
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sub-rogação é um conceito jurídico que permite a uma pessoa ou entidade assumir a posição de outra em relação a um direito ou obrigação.
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b) Passiva (art. 779)
• o devedor
• espólio, herdeiros ou sucessores do devedor
• novo devedor
• fiador judicial
• responsável pela obrigação
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assivo é um adjetivo atribuído a algo ou alguém que sofre ou é alvo de uma ação provocada por outra pessoa. 
	Slide 1: Processo de execução 
	Slide 2: Espécies de execução  
	Slide 3: Princípios da execução  
	Slide 4: Requisito indispensável para promover uma execução 
	Slide 5: Legitimação para o processo de execução
	Slide 6

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