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Secretaria de Economia e Finanças do Exército 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO DE FORMAÇÃO DE 
PREGOEIROS 
 
 
Módulo I 
 
- Conceitos Fundamentais - 
 
2019 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros ..................... 2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Módulo I - Conceitos Fundamentais 
 
1. Introdução ..................................................................................................................... 3 
2. Definição ........................................................................................................................ 3 
3. Bens e Serviços Comuns ................................................................................................ 3 
4. Características do Pregão .............................................................................................. 4 
5. Formas do Pregão .......................................................................................................... 5 
5.1 Cotação Eletrônica........................................................................................................ 6 
6. Princípios do Pregão ...................................................................................................... 7 
7. Benefícios do Pregão ..................................................................................................... 8 
8. Equipe do Pregão ........................................................................................................... 8 
8.1 Cadastramento do pregoeiro e da equipe de apoio ........................................................ 9 
8.2 Atribuições do pregoeiro ........................................................................................ 10 
8.3 Atribuições da equipe de apoio ............................................................................... 11 
8.4 Atribuições da autoridade competente .......................................................................... 11 
8.5 A função de pregoeiro no EB .................................................................................. 12 
9. Fornecedor .......................................................................................................................... 13 
9.1 Tratamento Diferenciado ME/EPP ................................................................................. 15 
9.2 Aplicabilidade do Decreto nº 7.174/10 ........................................................................... 22 
9.3 Margem de Preferência ........................................................................................ 24 
10. Contratações Públicas Sustentáveis ........................................................................ 26 
11. Conclusão .................................................................................................................... 28 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros ..................... 3 
 
Lei n° 10.520/02 
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação 
na modalidade de Pregão, que será regida por esta Lei. 
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste 
artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser 
objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. 
 
MÓDULO I: CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
 
 
1. Introdução 
Este módulo tem o objetivo de apresentar os principais conceitos relacionados à 
modalidade de licitação Pregão. 
 
2. Definição 
O que é Pregão? 
É uma modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns no âmbito 
da União, Estados, Municípios e Distrito Federal cujos padrões de desempenho e qualidade 
possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no 
mercado. 
Esta modalidade licitatória, denominada Pregão, foi instituída pela Medida Provisória 
nº 2.026, de 4 de maio de 2000. Essa Medida Provisória foi regulamentada pelos Decretos 
Federais nº 3.555, de 8 de agosto de 2000, nº 3.697, de 21 de dezembro de 2000 que 
tratavam do pregão na forma presencial e eletrônica, respectivamente. 
Após vinte e oito reedições a Medida Provisória que tratava do Pregão foi convertida 
na Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002. O Decreto nº 3.697/2000 foi revogado pelo 
Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, permanecendo vigente o Decreto nº 3.555, de 8 
de agosto de 2000. 
O Pregão, além de propiciar maior transparência nos processos licitatórios, possibilita 
o incremento da competitividade com a ampliação das oportunidades de negócio. Garante 
economia imediata nas aquisições de bens e serviços comuns e permite ainda maior 
agilidade nas aquisições, pois desburocratiza os procedimentos realizados durante as etapas 
da licitação. 
A idéia inovadora de ampliar a competição permite à Administração Pública a 
obtenção de menores preços em licitações, favorecendo usuários do governo, fornecedores 
e sociedade a exercerem maior controle sobre as contratações realizadas. 
 
3. Bens e Serviços Comuns 
São aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente 
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais do mercado. (Lei n° 10.520/02, art. 
1º, § único) 
 
 
 
Tratam-se, portanto, de bens e serviços geralmente oferecidos por diversos 
fornecedores e facilmente comparáveis entre si, de modo a permitir a decisão de compra 
com base no menor preço. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros ..................... 4 
 
Orientação Normativa/AGU nº 54, de 25 de abril de 2014. 
 
COMPETE AO AGENTE OU SETOR TÉCNICO DA ADMINISTRAÇÃO DECLARAR QUE 
O OBJETO LICITATÓRIO É DE NATUREZA COMUM PARA EFEITO DE UTILIZAÇÃO 
DA MODALIDADE PREGÃO E DEFINIR SE O OBJETO CORRESPONDE A OBRA OU SERVIÇO 
DE ENGENHARIA, SENDO ATRIBUIÇÃO DO ÓRGÃO JURÍDICO ANALISAR O DEVIDO 
ENQUADRAMENTO DA MODALIDADE LICITATÓRIA APLICÁVEL. 
 
Henrique Savonitti Miranda afirma que bens e serviços comuns são aqueles “cujo 
padrão de desempenho e qualidade possam ser aferidos sem a necessidade de investigações 
pormenorizadas, possibilitando ao pregoeiro decidir com relativa facilidade acerca da 
aceitabilidade da proposta.” 
Ainda, o Manual de Licitações e Contratos do TCU (4ª Edição), afirma que bens e 
serviços comuns são ofertados, em princípio, por muitos fornecedores e comparáveis entre 
si com facilidade. 
Não se aplica o Pregão: 
• para contratação de obras de engenharia; 
• locações imobiliárias e 
• alienações em geral. 
 
A LICITAÇÃO NA MODALIDADE DE PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, NÃO SE APLICA ÀS CONTRATAÇÕES 
DE OBRAS DE ENGENHARIA, BEM COMO ÀS LOCAÇÕES IMOBILIÁRIAS E ALIENAÇÕES EM GERAL. (DECRETO Nº 
5.450/05, ART. 6º) 
 
Para a contratação de obras de engenharia não é possível ser utilizada a modalidade 
pregão, conforme jurisprudência do TCU e a legislação vigente. No entanto, o entendimento 
majoritário e a jurisprudência daquela egrégia corte são no sentido de que podem ser 
contratados, por pregão, os serviços de engenharia considerados comuns. 
Sobre o assunto, observemos o que diz a legislação que trata do pregão: 
 Lei nº 10.520/02: omissa (não trata do assunto); 
 Decreto nº 3.555/00: em seu art. 5º, veda a contratação de obras e serviços de 
engenharia por pregão. 
“Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e 
serviços de engenharia (...)” 
 Decreto nº 5.450/05: o art. 6º veda apenas a contratação de obras de engenharia. 
“Art. 6º A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às 
contratações de obras de engenharia (...)” 
Neste sentido, vejamos a jurisprudência do Tribunal de Contas da União: 
• Súmula nº 257/2010“O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra 
amparo na Lei nº 10.520/02.” 
• Acórdão nº 2312/2012 - Plenário 
“A utilização de pregão para a contratação de obras de engenharia afronta o 
disposto no art. 1º e em seu parágrafo único da Lei 10.520/02.” 
Em suma, a modalidade de pregão pode ser utilizada somente para a contratação de 
serviços comuns de engenharia, mediante declaração do setor técnico responsável. 
 
 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros ..................... 5 
 
 
 
PARA O JULGAMENTO DAS PROPOSTAS, SERÃO FIXADOS CRITÉRIOS OBJETIVOS QUE PERMITAM AFERIR O 
MENOR PREÇO, DEVENDO SER CONSIDERADOS OS PRAZOS PARA A EXECUÇÃO DO CONTRATO E DO 
FORNECIMENTO, AS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, OS PARÂMETROS MÍNIMOS DE DESEMPENHO E DE QUALIDADE E 
AS DEMAIS CONDIÇÕES DEFINIDAS NO EDITAL. 
O SISTEMA DO COMPRASNET É DOTADO DE RECURSOS DE CRIPTOGRAFIA E DE AUTENTICAÇÃO QUE 
GARANTEM CONDIÇÕES DE SEGURANÇA EM TODAS AS ETAPAS DO CERTAME. 
O PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, SERÁ CONDUZIDO PELO ÓRGÃO OU ENTIDADE PROMOTORA DA 
LICITAÇÃO, COM APOIO TÉCNICO E OPERACIONAL DA SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, QUE ATUARÁ COMO PROVEDOR DO SISTEMA 
ELETRÔNICO PARA OS ÓRGÃOS INTEGRANTES DO SISTEMA DE SERVIÇOS GERAIS - SISG. 
 
FONTE: DECRETO Nº. 5.450/05, ART. 2º, §§ 2º, 3º E 4º 
Decreto nº 3.555/00 
Art. 3º Os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens e 
serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação pública na modalidade 
de pregão, que se destina a garantir, por meio de disputa justa entre os interessados, a 
compra mais econômica, segura e eficiente. 
§ 1º Dependerá de regulamentação específica a utilização de recursos eletrônicos ou 
de tecnologia da informação para a realização de licitação na modalidade de pregão. 
 
4. Características do Pregão 
A seguir, vejamos as principais características do Pregão: 
• Inversão das fases da licitação – primeiramente são enviadas as propostas e os 
lances, posteriormente realiza-se a fase de habilitação. Deste modo, será examinada 
somente a documentação do licitante que tenha apresentado o melhor preço final. 
• Possibilidade de leilão reverso, ou seja, observado o menor preço proposto, os 
licitantes poderão enviar outros lances. 
• Prazo para abertura da licitação de, no mínimo, 8 (oito) dias úteis. 
• Utilização de meios eletrônicos para o procedimento. 
• Pode ser aplicado a qualquer valor estimado de contratação, de forma que constitui 
alternativa a todas as modalidades de licitação. 
• Destina a garantir por meio de disputa justa entre os interessados, a compra mais 
econômica, segura e eficiente. 
• Admite como critério de julgamento da proposta o menor preço e o maior 
desconto, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os 
parâmetros de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no edital. 
 
 
5. Formas do Pregão 
Existem duas formas de Pregão. São elas: 
• Pregão Presencial: exige a presença física dos licitantes durante o certame. 
• Pregão Eletrônico: os atos são feitos por meio eletrônico, inclusive a sessão pública, 
bem como o envio de propostas, impugnações e recursos. 
 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros ..................... 6 
 
Decreto nº 5.450/05 
Art. 4º Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a 
modalidade Pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica. 
§ 1º O Pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, salvo nos casos de comprovada 
inviabilidade, a ser justificada pela Autoridade Competente. 
 
 
 
 
O Decreto nº. 5.450, de 31 de maio de 2005, art. 4º, instituiu a obrigatoriedade do 
uso da modalidade Pregão nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns, sendo 
preferencial a utilização da sua forma eletrônica. Ou seja, para utilizar a forma presencial, a 
unidade deverá comprovar a inviabilidade do uso da forma eletrônica. 
 
 
O Pregão na forma eletrônica é realizado em sessão pública, utilizando tecnologia da 
informação que promove a comunicação pela internet. É um procedimento que permite aos 
licitantes encaminhar lances exclusivamente por meio do sistema eletrônico. 
Durante o transcurso da sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo 
real, do valor do menor lance oferecido, podendo oferecer outro de menor valor, 
recuperando ou mantendo a vantagem sobre os demais licitantes, podendo baixar seu 
último lance ofertado. 
Dependendo da necessidade do órgão, o Pregão Eletrônico Tradicional ou SRP pode 
ser por Equalização de ICMS ou Internacional (BID / BIRD). E os itens com as seguintes 
características: 
• Menor preço; 
• Maior desconto; 
• Tratamento do Decreto nº 7.174/2010; 
• Margem de Preferência; 
• Lei Complementar nº 123/2006; 
• Grupo. 
 
5.1 Cotação Eletrônica 
O § 2º, art. 4º do Decreto nº 5.450/05, trata da adoção do sistema de cotação 
eletrônica, por parte das unidades gestoras, para as aquisições por dispensa de licitação 
fundamentadas no inciso II do art. 24 da Lei 8666/93, aquelas dispensas pelo valor inferior a 
R$ 8.000,00, como forma preferencial de contratação. Neste sentido, a Portaria nº 
306/MPOG, de 13 Dez 01, disponível na Biblioteca do Estágio, regula o funcionamento do 
referido sistema. 
Decreto nº 5.450/05 
Art. 1º A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, de acordo com o 
disposto no § 1º do art. 2º da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, destina-se à aquisição 
de bens e serviços comuns, no âmbito da União, e submete-se ao regulamento 
estabelecido neste Decreto. 
Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto neste Decreto, além dos órgãos 
da administração pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as 
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as 
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros ..................... 7 
 
Portaria nº 306/MPOG, de 13 Dez 01. 
Art. 1º Aprovar a implantação do Sistema de Cotação Eletrônica de Preços - módulo 
do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais - SIASG - cujo funcionamento será 
regido pelo disposto no Anexo I - "Instruções Gerais e Procedimentos para Utilização 
do Sistema de Cotação Eletrônica de Preços" e no Anexo II - "Condições Gerais da 
Contratação", com vistas a ampliar a competitividade e racionalizar os procedimentos de 
aquisição de bens de pequeno valor, por dispensa de licitação, com fundamento do Inciso II 
do Art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993. 
 
 
 
Para maiores detalhes sobre este assunto, observe a íntegra da Portaria nº 
306/MPOG, de 13 Dez 01, disponível na Biblioteca do Estágio e, ainda, no material 
complementar deste módulo, o Manual do Usuário da Cotação Eletrônica, elaborado pelo 
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
 
6. Princípios do Pregão 
Juridicamente, o Pregão está condicionado aos seguintes Princípios Básicos: 
• Legalidade: a atuação do gestor público e a realização da licitação devem ser 
processadas na forma da Lei, sem nenhuma interferência pessoal da autoridade. 
• Impessoalidade: em suas decisões, a Administração deve observar critérios 
objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na 
condução da licitação. 
• Moralidade: a conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de 
lícita, compatível com a moral, a ética, os bons costumes e as regras da boa administração. 
• Igualdade: o gestor não poderá incluir cláusulas que restrinjamou frustrem o 
caráter competitivo, favorecendo uns em detrimento de outros, que acabam por beneficiar, 
mesmo que involuntário, determinados participantes. 
• Publicidade: transparência do processo licitatório em todas as suas fases, de forma 
que qualquer interessado pode ter acesso, mediante divulgação dos atos praticados pelos 
administradores em todo procedimento de licitação. 
• Eficiência: o gestor deve agir de forma imparcial, neutra, transparente, participa- 
tiva, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos 
critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de 
maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social. 
• Probidade administrativa: o gestor deverá ser honesto em cumprir todos os 
deveres que lhe são atribuídos por força da legislação, não podendo utilizar-se do poder 
público em benefício próprio. 
 
 
NA HIPÓTESE DE AQUISIÇÕES POR DISPENSA DE LICITAÇÃO, FUNDAMENTADAS NO INCISO II DO ART. 24 
DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, AS UNIDADES GESTORAS INTEGRANTES DO SISG DEVERÃO ADOTAR, 
PREFERENCIALMENTE, O SISTEMA DE COTAÇÃO ELETRÔNICA, CONFORME DISPOSTO NA LEGISLAÇÃO VIGENTE. 
 
 FONTE: DECRETO Nº 5.450/05, ART. 4º, §2º. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros ..................... 8 
 
 
 
A LICITAÇÃO NA MODALIDADE DE PREGÃO É CONDICIONADA AOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA LEGALIDADE, 
IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, IGUALDADE, PUBLICIDADE, EFICIÊNCIA, PROBIDADE ADMINISTRATIVA, 
VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO E DO JULGAMENTO OBJETIVO, BEM COMO AOS PRINCÍPIOS 
CORRELATOS DA RAZOABILIDADE, COMPETITIVIDADE E PROPORCIONALIDADE. 
AS NORMAS DISCIPLINADORAS DA LICITAÇÃO SERÃO SEMPRE INTERPRETADAS EM FAVOR DA AMPLIAÇÃO 
DA DISPUTA ENTRE OS INTERESSADOS, DESDE QUE NÃO COMPROMETAM O INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO, O 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA, A FINALIDADE E A SEGURANÇA DA CONTRATAÇÃO. (GRIFO NOSSO) 
 
FONTE: DECRETO Nº 3.555/00, ART. 4º E DECRETO Nº 5.450/05, ART. 5º 
 
 
OS PARTICIPANTES DE LICITAÇÃO NA MODALIDADE DE PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, TÊM DIREITO 
PÚBLICO SUBJETIVO À FIEL OBSERVÂNCIA DO PROCEDIMENTO ESTABELECIDO NESTE DECRETO, PODENDO 
QUALQUER INTERESSADO ACOMPANHAR O SEU DESENVOLVIMENTO EM TEMPO REAL , POR MEIO DA INTERNET. 
 
 FONTE: DECRETO Nº. 5.450/05, ART. 7º 
 
• Vinculação ao instrumento convocatório: a administração, bem como os licitantes, 
ficam obrigados a cumprir os termos do edital em todas as fases do processo. Nada poderá 
ser criado ou feito sem que haja previsão no instrumento de convocação. 
• Julgamento objetivo: o administrador deve observar critérios objetivos definidos 
no ato convocatório para julgamento da documentação e das propostas. Afasta a 
possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no 
instrumento de convocação, ainda que em beneficio da própria Administração. 
 
 
Neste sentido, cabe destacar um trecho do § único, art 5º do Decreto nº 5.450/05 o 
qual afirma que as normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor 
da ampliação da disputa entre os interessados. 
 
7. Benefícios do Pregão 
Os benefícios advindos da adoção do pregão são inúmeros e atingem a administração 
pública, as licitantes e até mesmo a população de uma forma geral, vejamos: 
 Administração Pública  maior competitividade, redução burocrática, 
transparência e celeridade processual (= menor custo). 
 Empresas Licitantes  maior oportunidade de negócio, transparência e celeridade 
no processo (= menor custo). 
 População do País  reduz o custo e prazo da disponibilização dos serviços 
públicos (= mais serviços disponibilizados para a sociedade e transparência dos processos). 
 
 
 
8. Equipe do Pregão 
O Pregão é conduzido pelo pregoeiro auxiliado pela equipe de apoio. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros ..................... 9 
 
Lei nº 10.520/02 
IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou 
entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja 
atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua 
aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do 
certame ao licitante vencedor. 
§ 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes 
de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro 
permanente do órgão ou entidade promotora do evento. 
§ 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da 
equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares. 
 
 
AS DESIGNAÇÕES DO PREGOEIRO E DA EQUIPE DE APOIO DEVEM RECAIR NOS SERVIDORES DO ÓRGÃO OU 
ENTIDADE PROMOTORA DA LICITAÇÃO, OU DE ÓRGÃO OU ENTIDADE INTEGRANTE DO SISG (SISTEMA DE SERVIÇOS 
GERAIS). 
A EQUIPE DE APOIO DEVERÁ SER INTEGRADA, EM SUA MAIORIA, POR SERVIDORES OCUPANTES DE CARGO 
EFETIVO OU EMPREGO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, PERTENCENTE, PREFERENCIALMENTE, AO QUADRO 
PERMANENTE DO ÓRGÃO OU ENTIDADE PROMOTORA DA LICITAÇÃO. 
NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DA DEFESA, AS FUNÇÕES DE PREGOEIRO E DE MEMBRO DA EQUIPE DE 
APOIO PODERÃO SER DESEMPENHADAS POR MILITARES. 
A DESIGNAÇÃO DO PREGOEIRO, A CRITÉRIO DA AUTORIDADE COMPETENTE, PODERÁ OCORRER PARA 
PERÍODO DE UM ANO, ADMITINDO-SE RECONDUÇÕES, OU PARA LICITAÇÃO ESPECÍFICA. 
SOMENTE PODERÁ EXERCER A FUNÇÃO DE PREGOEIRO O SERVIDOR OU O MILITAR QUE REÚNA 
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PERFIL ADEQUADOS, AFERIDOS PELA AUTORIDADE COMPETENTE. 
 
FONTE: DECRETO Nº 5.450/05, ART. 10º, §§ 1º, 2º, 3º E 4º 
 
O pregoeiro é o servidor encarregado de conduzir o Pregão desde a análise das 
propostas, condução dos procedimentos relativos aos lances, análise dos recursos e 
indicação do(s) vencedor(es) do certame. 
A equipe de apoio deverá auxiliar o pregoeiro em todas as fases do certame. 
 
 
 
 
8.1 Cadastramento do pregoeiro e da equipe de apoio 
Após a designação do pregoeiro e da equipe de apoio, feita pela Autoridade 
Competente, os mesmos deverão ser cadastrados no sistema. Este procedimento é 
executado uma única vez. 
 
 
 
DEVERÃO SER PREVIAMENTE CREDENCIADOS PERANTE O PROVEDOR DO SISTEMA ELETRÔNICO A 
AUTORIDADE COMPETENTE DO ÓRGÃO PROMOTOR DA LICITAÇÃO, O PREGOEIRO, OS MEMBROS DA EQUIPE DE 
APOIO E OS LICITANTES QUE PARTICIPAM DO PREGÃO NA FORMA ELETRÔNICA. 
O CREDENCIAMENTO DAR-SE-Á PELA ATRIBUIÇÃO DE CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO E DE SENHA, PESSOAL E 
INTRANSFERÍVEL, PARA ACESSO AO SISTEMA ELETRÔNICO. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 10 
 
 
 
 
O servidor poderá ser cadastrado com o perfil de: 
• pregoeiro 
• equipe de apoio 
• pregoeiro e equipe de apoio 
 
O sistema permite ALTERAR, INATIVAR e REATIVAR um servidor já cadastrado: 
 ALTERAR: E possível alterar todos os dados do pregoeiro e/ou equipe de apoio já 
cadastrado, exceto o CPF e o nome. 
 INATIVAR: Como não e possível realizar a exclusão de pregoeiro e/ou equipe de 
apoio já cadastrados, o sistema permite INATIVAR o servidor. 
 REATIVAR: Para REATIVAR um pregoeiro e/ou equipe de apoio, será necessário que 
a Autoridade Competente faca uma nova designação desse servidor. 
O sistema SIASG (Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais) poderá ser 
acessado em dois ambientes: 
- Ambiente de Produção: módulo de trabalho 
- Ambiente de Treinamento: módulo de aprendizado 
Durante o estágio, assimulações no sistema serão realizadas exclusivamente no 
Ambiente de Treinamento. 
 
O pregoeiro pode operar pregão de outra UASG? 
Conforme previsão do art. 10 do Decreto nº 5.450/05, o pregoeiro poderá ser 
cadastrado em outra UASG para operar Pregões. Neste caso, somente a autoridade 
competente do pregoeiro e a autoridade competente da outra UASG poderão realizar este 
cadastramento. O referido cadastro deve ser realizado na opção Equipe de Pregão. 
Depois de cadastrado na equipe de Pregão de outra UASG, o pregoeiro deverá fazer a 
mudança de UASG utilizando a opção Alterar UASG, no menu do Pregão Eletrônico. 
 
8.2 Atribuições do pregoeiro 
Cabe destacar, inicialmente, que a responsabilidade pela tomada de decisões é 
exclusiva do pregoeiro, diferente das demais modalidades de licitação da Lei nº 8.666/93. 
NO CASO DE PREGÃO PROMOVIDO POR ÓRGÃO INTEGRANTE DO SISG, O CREDENCIAMENTO DO 
LICITANTE, BEM ASSIM A SUA MANUTENÇÃO, DEPENDERÁ DE REGISTRO ATUALIZADO NO SISTEMA DE 
CADASTRAMENTO UNIFICADO DE FORNECEDORES - SICAF. 
A CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO E A SENHA PODERÃO SER UTILIZADAS EM QUALQUER PREGÃO NA FORMA 
ELETRÔNICA, SALVO QUANDO CANCELADA POR SOLICITAÇÃO DO CREDENCIADO OU EM VIRTUDE DE SEU 
DESCADASTRAMENTO PERANTE O SICAF. 
A PERDA DA SENHA OU A QUEBRA DE SIGILO DEVERÁ SER COMUNICADA IMEDIATAMENTE AO PROVEDOR 
DO SISTEMA, PARA IMEDIATO BLOQUEIO DE ACESSO. 
O USO DA SENHA DE ACESSO PELO LICITANTE É DE SUA RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA, INCLUINDO 
QUALQUER TRANSAÇÃO EFETUADA DIRETAMENTE OU POR SEU REPRESENTANTE, NÃO CABENDO AO PROVEDOR 
DO SISTEMA OU AO ÓRGÃO PROMOTOR DA LICITAÇÃO RESPONSABILIDADE POR EVENTUAIS DANOS 
DECORRENTES DE USO INDEVIDO DA SENHA, AINDA QUE POR TERCEIROS. 
O CREDENCIAMENTO JUNTO AO PROVEDOR DO SISTEMA IMPLICA A RESPONSABILIDADE LEGAL 
DO 
LICITANTE E A PRESUNÇÃO DE SUA CAPACIDADE TÉCNICA PARA REALIZAÇÃO DAS TRANSAÇÕES INERENTES AO 
PREGÃO NA FORMA ELETRÔNICA. 
FONTE: DECRETO Nº 5.450/05, ART. 3º §§ 1º, 2º , 3º , 4º , 5º E 6º 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 11 
 
Decreto nº 5.450/05 
Art. 11. Caberá ao pregoeiro, em especial: 
I - coordenar o processo licitatório; 
II - receber, examinar e decidir as impugnações e consultas ao edital, apoiado 
pelo setor responsável pela sua elaboração; 
III - conduzir a sessão pública na internet; 
IV - verificar a conformidade da proposta com os requisitos estabelecidos no 
instrumento convocatório; 
V - dirigir a etapa de lances; 
VI - verificar e julgar as condições de habilitação; 
VII - receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando à Autoridade Competente 
quando mantiver sua decisão; 
VIII - indicar o vencedor do certame; 
IX - adjudicar o objeto, quando não houver recurso; 
X - conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e 
XI - encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade superior e propor a 
homologação. 
Decreto nº 5.450/05 
Art. 12. Caberá à equipe de apoio, dentre outras atribuições, auxiliar o pregoeiro em 
todas as fases do processo licitatório. 
 
Naquelas, a comissão de licitação é responsável solidária pelas decisões. Diz-se, então, que a 
responsabilidade do pregoeiro é “solitária”. 
As atribuições do Pregoeiro estão listadas nos incisos I ao XI, art. 11 do Decreto nº 
5.450/05. 
 
 
8.3 Atribuições da equipe de apoio 
Caberá à equipe de apoio auxiliar o pregoeiro em todas as fases do processo 
licitatório. 
Ela poderá auxiliar, principalmente, nas etapas de classificação, aceitação, habilitação 
entre outras. 
 
 
8.4 Atribuições da autoridade competente 
A Autoridade Competente é designada de acordo com as atribuições previstas no 
regimento ou estatuto do órgão ou da entidade. 
Dentre suas atribuições, pode-se citar: 
• Aprovar o termo de referência (fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de 
execução e sanções, de forma clara, concisa e objetiva); 
• Apresentar a justificativa da necessidade da contratação; 
• Definir as exigências de habilitação e as sanções aplicáveis; 
• Designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento do pregoeiro 
e dos componentes da equipe de apoio; 
• Indicar o provedor do sistema; 
• Determinar a abertura do processo licitatório; 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 12 
 
Decreto nº 5.450/05 
Art. 8º À Autoridade Competente, de acordo com as atribuições previstas no regimento 
ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe: 
I - designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento do pregoeiro e 
dos componentes da equipe de apoio; 
II - indicar o provedor do sistema; 
III - determinar a abertura do processo licitatório; 
IV - decidir os recursos contra atos do pregoeiro quando este mantiver sua decisão; 
V - adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso; 
VI - homologar o resultado da licitação; e 
VII - celebrar o contrato. 
 
• Decidir os recursos contra atos do pregoeiro quando este mantiver sua decisão; 
• Adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso; 
• Homologar o resultado da licitação; 
• Celebrar o contrato. 
 
 
 
 
NA FASE PREPARATÓRIA DO PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, SERÁ OBSERVADO O SEGUINTE: 
I - ELABORAÇÃO DE TERMO DE REFERÊNCIA PELO ÓRGÃO REQUISITANTE, COM INDICAÇÃO DO OBJETO DE 
FORMA PRECISA, SUFICIENTE E CLARA, VEDADAS ESPECIFICAÇÕES QUE, POR EXCESSIVAS, IRRELEVANTES OU 
DESNECESSÁRIAS, LIMITEM OU FRUSTREM A COMPETIÇÃO OU SUA REALIZAÇÃO; 
II - APROVAÇÃO DO TERMO DE REFERÊNCIA PELA AUTORIDADE COMPETENTE; 
III - APRESENTAÇÃO DE JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO; 
IV - ELABORAÇÃO DO EDITAL, ESTABELECENDO CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DAS PROPOSTAS; 
V - DEFINIÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DE HABILITAÇÃO, DAS SANÇÕES APLICÁVEIS, INCLUSIVE NO QUE SE REFERE 
AOS PRAZOS E ÀS CONDIÇÕES QUE, PELAS SUAS PARTICULARIDADES, SEJAM CONSIDERADAS RELEVANTES PARA A 
CELEBRAÇÃO E EXECUÇÃO DO CONTRATO E O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DA ADMINISTRAÇÃO; E 
VI - DESIGNAÇÃO DO PREGOEIRO E DE SUA EQUIPE DE APOIO. 
A AUTORIDADE COMPETENTE MOTIVARÁ OS ATOS ESPECIFICADOS NOS INCISOS II E III, INDICANDO OS 
ELEMENTOS TÉCNICOS FUNDAMENTAIS QUE O APÓIAM, BEM COMO QUANTO AOS ELEMENTOS CONTIDOS NO 
ORÇAMENTO ESTIMATIVO E NO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DE DESEMBOLSO, SE FOR O CASO, 
ELABORADOS PELA ADMINISTRAÇÃO. 
O TERMO DE REFERÊNCIA É O DOCUMENTO QUE DEVERÁ CONTER ELEMENTOS CAPAZES DE PROPICIAR 
AVALIAÇÃO DO CUSTO PELA ADMINISTRAÇÃO DIANTE DE ORÇAMENTO DETALHADO , DEFINIÇÃO DOS MÉTODOS, 
ESTRATÉGIA DE SUPRIMENTO, VALOR ESTIMADO EM PLANILHAS DE ACORDO COM O PREÇO DE MERCADO, 
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO, SE FOR O CASO, CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DO OBJETO, DEVERES DO 
CONTRATADO E DO CONTRATANTE, PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DO CONTRATO, PRAZO 
DE EXECUÇÃO E SANÇÕES, DE FORMA CLARA, CONCISA E OBJETIVA. 
 
 FONTE: DECRETO Nº. 5.450/05, ART. 9º 
 
8.5 A função de pregoeiro no EB 
A Portaria nº 064, da Secretaria de Economia e Finanças (SEF), publicada em 3 de 
novembro de 2005, alterada pela Portaria nº 015-SEF, de 20 de fevereiro de 2009, regula o 
exercício da função de pregoeiro no âmbito do Comando do Exército, bem como, a 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 13 
 
 
 
NO COMANDO DO EXÉRCITO, A FUNÇÃO DE PREGOEIRO DEVERÁ SER DESEMPENHADA POR MILITAR, 
CONFORME DISPÕE O § 2º DO ART. 3º DA LEI N° 10.520/02. 
É CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL QUE A FUNÇÃO DE PREGOEIRO SEJA DESEMPENHADA POR MILITAR, COM 
CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES CORRESPONDENTES, PREFERENCIALMENTE OFICIAL 
DO SERVIÇOATIVO, PERTENCENTE O QUADRO PERMANENTE DO EXÉRCITO. 
A UNIDADE GESTORA (UG), EXCEPCIONALMENTE, PODERÁ DESIGNAR COMO PREGOEIRO UM MILITAR 
CEDIDO POR OUTRA ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) QUE PREENCHA AS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS NA PORTARIA, 
PUBLICANDO O ATO EM SEU BOLETIM INTERNO (BI). 
A DESIGNAÇÃO DO PREGOEIRO, A CRITÉRIO DA AUTORIDADE COMPETENTE, PODERÁ OCORRER PARA 
PERÍODO DE UM ANO, ADMITINDO-SE RECONDUÇÕES, OU PARA LICITAÇÃO ESPECÍFICA. 
 FONTE: PORTARIA Nº 064-SEF, DE 03 NOV 05, ART 2º 
 
 
composição da respectiva equipe de apoio, para a realização de licitações na modalidade de 
Pregão. 
 
 
 
Portaria nº 064-SEF, de 03Nov05. 
Art. 3° A capacitação específica do oficial* para o exercício das atividades de pregoeiro 
será registrada pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM a que a mesma pertença, 
mediante o recebimento de um dos documentos a seguir: 
I - certificado apresentado pelo oficial*, de conclusão do curso de capacitação 
específica para exercer as atividades de pregoeiro, realizado em instituições públicas ou 
privadas; e 
II - comunicação, por escrito, da Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército 
(ICFEx), atestando que o oficial está capacitado para exercer as atividades de pregoeiro. 
Parágrafo único – Os documentos citados neste artigo deverão ser transcritos no BI da 
OM. 
Art. 4° A equipe de apoio do pregoeiro a que se refere o art. 10 do Decreto n° 3.555, de 
08 de agosto de 2000, poderá ser integrada por oficiais, praças e servidores civis, devendo 
ser designada, em BI, pela UG promotora do pregão. 
§ 1° Deverá compor a equipe de apoio, preferencialmente e sempre que possível, 
pessoal que conheça as especificações técnicas do bem ou serviço a ser licitado, com a 
finalidade de prestar o assessoramento necessário na elaboração do edital do pregão, peça 
de fundamental importância para o processo, bem como de participar da análise para 
classificação das propostas recebidas, que antecede a etapa de lances e, quando for o caso, 
validar as amostras apresentadas pelos licitantes. 
§ 2° A UG poderá designar, para compor a equipe de apoio, pessoal cedido por outra 
OM, desde que o mesmo preencha as condições estabelecidas nesta Portaria. 
 
* Observação: onde se lê ‘oficial’, entenda-se ‘militar’. 
 
No que se refere ao exercício da função de pregoeiro por servidor civil, o DIEx nº 106- 
Asse2/SSEF/SEF, de 06 de novembro de 2012, traz o seguinte entendimento: 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 14 
 
Decreto nº 5.450/05 
Art. 13. Caberá ao licitante interessado em participar do pregão, na forma eletrônica: 
I - credenciar-se no SICAF para certames promovidos por órgãos da administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional, e de órgão ou entidade dos demais Poderes, 
no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que tenham celebrado termo de 
adesão; 
II - remeter, no prazo estabelecido, exclusivamente por meio eletrônico, via internet, a 
proposta e, quando for o caso, seus anexos; 
III - responsabilizar-se formalmente pelas transações efetuadas em seu nome, 
assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances, inclusive os atos praticados 
diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor do sistema ou ao 
órgão promotor da licitação responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso 
indevido da senha, ainda que por terceiros; 
 
“Esta Secretaria entende que a atual estrutura das unidades gestoras, com a disponibilização 
de todos os recursos humanos autorizados pelas normas em vigor, é suficiente para a 
execução da licitação na modalidade pregão. No entanto, caso seja necessário, o Ordenador 
de Despesas pode, devidamente argumentadas e esgotadas todas as hipóteses 
supracitadas, solicitar autorização a esta secretaria, por intermédio da ICFEx de vinculação, 
para designação de servidor civil como pregoeiro.” (grifo nosso) 
 
9. Fornecedor 
Devido há algumas peculiaridades, destacaremos as atribuições e responsabilidades 
dos fornecedores para participação em pregões eletrônicos. 
Os fornecedores interessados em participar do Pregão Eletrônico, tanto na 
Administração Federal quanto nos Estados, Distrito Federal e Municípios deverão: 
• Cadastrar-se no Portal de Compras do Governo Federal para obter login e senha de 
acesso; 
• Remeter, no prazo estabelecido, exclusivamente por meio eletrônico, via internet, a 
proposta e, quando for o caso, seus anexos; 
• Responsabilizar-se formalmente pelas transações efetuadas em seu nome, 
assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances, inclusive os atos praticados 
diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor do sistema ou ao órgão 
promotor da licitação responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso indevido da 
senha, ainda que por terceiros; 
• Comunicar imediatamente ao provedor do sistema qualquer acontecimento que 
possa comprometer o sigilo ou a inviabilidade do uso da senha, para imediato bloqueio de 
acesso; 
• Acompanhar as operações no sistema eletrônico durante o processo licitatório, 
responsabilizando-se pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da inobservância de 
quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão; 
• Utilizar-se da chave de identificação (login) e da senha de acesso para participar do 
Pregão na forma eletrônica; e 
• Solicitar o cancelamento da chave de identificação (login) ou da senha de acesso 
por interesse próprio. 
O Pregão Eletrônico permite a participação de fornecedor pessoa jurídica ou 
física. 
 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 15 
 
Lei Complementar nº 123/06 
Art. 47 Nas contratações públicas da administração direta e indireta, autárquica 
e fundacional, federal, estadual e municipal, deverá ser concedido tratamento diferenciado 
e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a 
promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional, a 
ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo à inovação tecnológica. 
Parágrafo único. No que diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevier 
legislação estadual, municipal ou regulamento específico de cada órgão mais favorável à 
microempresa e empresa de pequeno porte, aplica-se a legislação federal. 
Art. 48 Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a 
administração pública: 
I - deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação 
de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja de 
até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 
II - poderá, em relação aos processos licitatórios destinados à aquisição de obras e 
serviços, exigir dos licitantes a subcontratação de microempresa ou empresa de pequeno 
porte; 
III - deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, 
cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas 
e empresas de pequeno porte. 
 
 
 
9.1 Tratamento Diferenciado ME/EPP 
Em 14 de dezembro de 2006 foi publicada a Lei Complementar nº 123, que criou 
normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às 
Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) no âmbito dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Em 07 de agosto de 2014, a referida 
sofreu alterações significativas por meio da Lei Complementar nº 147/14. 
 
 
Em 06 de outubro de 2015, foi publicado o Decreto nº 8.538 que regulamenta o 
tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas, empresas de 
pequeno porte,agricultores familiares, produtores rurais pessoa física, 
microempreendedores individuais e sociedades cooperativas de consumo nas contratações 
IV - acompanhar as operações no sistema eletrônico durante o processo 
licitatório, responsabilizando-se pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da 
inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão; 
V - comunicar imediatamente ao provedor do sistema qualquer acontecimento 
que possa comprometer o sigilo ou a inviabilidade do uso da senha, para imediato 
bloqueio de acesso; 
VI - utilizar-se da chave de identificação e da senha de acesso para participar do pregão 
na forma eletrônica; e 
VII - solicitar o cancelamento da chave de identificação ou da senha de acesso 
por interesse próprio. 
Parágrafo único. O fornecedor descredenciado no SICAF terá sua chave de 
identificação e senha suspensas automaticamente. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 16 
 
 
públicas de bens, serviços e obras no âmbito da administração pública federal, em 
substituição ao Decreto nº 6.204/07, tendo em vista as alterações da Lei Complementar nº 
123/06 implementadas pela Lei Complementar nº 147/14. 
Baseado nesta previsão legal, o sistema de Compras Governamentais dividiu o 
tratamento diferenciado em três tipos: 
• Benefício Tipo I: contratações destinadas exclusivamente para ME/EPP e 
Cooperativas (valor estimado em até R$ 80.000,00); 
• Benefício Tipo II: subcontratação de ME/EPP e Cooperativas; 
• Benefício Tipo III: reserva de cota exclusiva para ME/EPP e Cooperativas. 
Para aplicação destes benefícios, deve ser observado o que prevê o art. 9º do 
Decreto nº 8.538/15. 
 
 
 
PARA APLICAÇÃO DOS BENEFÍCIOS PREVISTOS NOS ARTS. 6º A 8º: 
I - SERÁ CONSIDERADO, PARA EFEITOS DOS LIMITES DE VALOR ESTABELECIDOS, CADA ITEM 
SEPARADAMENTE OU, NAS LICITAÇÕES POR PREÇO GLOBAL, O VALOR ESTIMADO PARA O GRUPO OU O LOTE DA 
LICITAÇÃO QUE DEVE SER CONSIDERADO COMO UM ÚNICO ITEM; E 
II - PODERÁ SER CONCEDIDA, JUSTIFICADAMENTE, PRIORIDADE DE CONTRATAÇÃO DE MICROEMPRESAS E 
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE SEDIADAS LOCAL OU REGIONALMENTE, ATÉ O LIMITE DE DEZ POR CENTO DO 
MELHOR PREÇO VÁLIDO, NOS SEGUINTES TERMOS: 
A) APLICA-SE O DISPOSTO NESTE INCISO NAS SITUAÇÕES EM QUE AS OFERTAS APRESENTADAS PELAS 
MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE SEDIADAS LOCAL OU REGIONALMENTE SEJAM IGUAIS OU ATÉ 
DEZ POR CENTO SUPERIORES AO MENOR PREÇO; 
B) A MICROEMPRESA OU A EMPRESA DE PEQUENO PORTE SEDIADA LOCAL OU REGIONALMENTE MELHOR 
CLASSIFICADA PODERÁ APRESENTAR PROPOSTA DE PREÇO INFERIOR ÀQUELA CONSIDERADA VENCEDORA DA 
LICITAÇÃO, SITUAÇÃO EM QUE SERÁ ADJUDICADO O OBJETO EM SEU FAVOR; 
C) NA HIPÓTESE DA NÃO CONTRATAÇÃO DA MICROEMPRESA OU DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE 
SEDIADA LOCAL OU REGIONALMENTE COM BASE NA ALÍNEA “B”, SERÃO CONVOCADAS AS REMANESCENTES QUE 
PORVENTURA SE ENQUADREM NA SITUAÇÃO DA ALÍNEA “A”, NA ORDEM CLASSIFICATÓRIA, PARA O EXERCÍCIO DO 
MESMO DIREITO; 
D) NO CASO DE EQUIVALÊNCIA DOS VALORES APRESENTADOS PELAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE 
PEQUENO PORTE SEDIADAS LOCAL OU REGIONALMENTE, SERÁ REALIZADO SORTEIO ENTRE ELAS PARA QUE SE 
IDENTIFIQUE AQUELA QUE PRIMEIRO PODERÁ APRESENTAR MELHOR OFERTA; 
E) NAS LICITAÇÕES A QUE SE REFERE O ART. 8º, A PRIORIDADE SERÁ APLICADA APENAS NA COTA 
RESERVADA PARA CONTRATAÇÃO EXCLUSIVA DE MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE; 
F) NAS LICITAÇÕES COM EXIGÊNCIA DE SUBCONTRATAÇÃO, A PRIORIDADE DE CONTRATAÇÃO PREVISTA 
NESTE INCISO SOMENTE SERÁ APLICADA SE O LICITANTE FOR MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE 
SEDIADA LOCAL OU REGIONALMENTE OU FOR UM CONSÓRCIO OU UMA SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO 
FORMADA EXCLUSIVAMENTE POR MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE SEDIADAS LOCAL OU 
REGIONALMENTE; 
G) QUANDO HOUVER PROPOSTAS BENEFICIADAS COM AS MARGENS DE PREFERÊNCIA PARA PRODUTO 
NACIONAL EM RELAÇÃO AO PRODUTO ESTRANGEIRO PREVISTAS NO ART. 3º DA LEI Nº 8.666, DE 1993, A 
PRIORIDADE DE CONTRATAÇÃO PREVISTA NESTE ARTIGO SERÁ APLICADA EXCLUSIVAMENTE ENTRE AS PROPOSTAS 
QUE FIZEREM JUS ÀS MARGENS DE PREFERÊNCIA, DE ACORDO COM OS DECRETOS DE APLICAÇÃO DAS MARGENS DE 
PREFERÊNCIA, OBSERVADO O LIMITE DE VINTE E CINCO POR CENTO ESTABELECIDO PELA LEI Nº 8.666, DE 1993; E 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 17 
 
Decreto nº 8.538/15 
Art. 10. Não se aplica o disposto nos art. 6º ao art. 8º quando: 
I - não houver o mínimo de três fornecedores competitivos enquadrados como 
microempresas ou empresas de pequeno porte sediadas local ou regionalmente e capazes de 
cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório; 
II - o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e as empresas de 
pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou representar prejuízo 
ao conjunto ou ao complexo do objeto a ser contratado, justificadamente; 
III - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei 
nº 8.666, de 1993, excetuadas as dispensas tratadas pelos incisos I e II do caput do referido 
art. 24, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente por microempresas e 
empresas de pequeno porte, observados, no que couber, os incisos I, II e IV do caput 
deste artigo; ou 
IV - o tratamento diferenciado e simplificado não for capaz de alcançar, 
justificadamente, pelo menos um dos objetivos previstos no art. 1º. 
Parágrafo único. Para o disposto no inciso II do caput, considera-se não vantajosa a 
contratação quando: 
I - resultar em preço superior ao valor estabelecido como referência; ou 
II - a natureza do bem, serviço ou obra for incompatível com a aplicação dos 
benefícios. 
Decreto nº 8.538/15 
Art. 11 Os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e 
empresas de pequeno porte deverão estar expressamente previstos no instrumento 
convocatório. 
 
 
 
Os benefícios estabelecidos pela Lei, regulados nos artigos 6º a 8º do Decreto 
8.538/15, não serão aplicados quando ocorrer alguns dos casos enumerados em seu art. 10. 
 
As informações referentes ao tratamento diferenciado deverão ser registradas 
durante a inclusão do aviso, sendo um dos requisitos a previsão dos benefícios pelo edital. 
A verificação do porte da empresa e/ou cooperativa na Receita Federal, em licitações 
do tipo Pregão Eletrônico é realizada automaticamente pelo sistema no momento do envio 
da proposta, para o pregão eletrônico. No caso de pregão presencial, a consulta deverá ser 
realizada pelo pregoeiro por ocasião da aceitação. 
O tratamento diferenciado atribuído (tipo de benefício), além de permear todas as 
fases da sessão pública, será parte integrante dos procedimentos recursais, adjudicação e 
homologação. 
Os sistemas SIASG e Compras Governamentais já estão adequados para 
operacionalização de todos os tipos de benefício. 
 
H) A APLICAÇÃO DO BENEFÍCIO PREVISTO NESTE INCISO E DO PERCENTUAL DA PRIORIDADE ADOTADO , 
LIMITADO A DEZ POR CENTO, DEVERÁ SER MOTIVADA, NOS TERMOS DOS ARTS. 47 E 48, § 3º, DA 
LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006. 
FONTE: DECRETO Nº 8.538/15, ART. 9º. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 18 
 
Decreto nº 8.538/15 
Art. 6º Os órgãos e entidades contratantes deverão realizar processo licitatório 
destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte 
nos itens ou lotes de licitação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). 
Para a utilização deste benefício, a característica da compra tem que ser tradicional - 
SISPP. Se for SRP – Sistema de Registro de Preço, não é possível. 
 
a. Benefíciodo tipo I 
A exclusividade para participação de microempresas e empresas de pequeno porte 
nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), previstas no inciso I, 
art. 48 da Lei Complementar nº 123/06, regulamentada pelo art. 6º do Decreto nº 8.538/15, 
deverá ser adotado por item da licitação, independentemente do valor total da contratação. 
Sendo assim, haverá casos em que todo o edital será para participação exclusiva de 
ME/EPP e outros onde somente alguns itens terão o benefício da participação exclusiva. 
Para os dois casos de benefício, por item ou por edital, o edital deverá prever a 
aplicação da exclusividade para todo o edital ou para determinado(s) item(ns),e somente 
participarão as ME/EPP/Cooperativas que declararem, no ato de envio proposta, fazer jus ao 
tratamento diferenciado previsto na legislação. 
 
 
 
b. Benefício do tipo II 
O art. 7º do Decreto nº 8.538/15 regula o benefício do tipo II, previsto no inciso II, 
art. 48 da Lei Complementar 123/06, instituindo que, nas licitações para serviços e obras, os 
órgãos e entidades contratantes poderão estabelecer, nos instrumentos convocatórios, a 
exigência de subcontratação de microempresas ou empresas de pequeno porte, sob pena de 
rescisão contratual, sem prejuízo das sanções legais, determinando que: 
 O percentual mínimo a ser subcontratado e o percentual máximo admitido, a 
serem estabelecidos no edital, sendo vedada a sub-rogação completa ou da parcela principal 
da contratação; 
 As microempresas e as empresas de pequeno porte a serem subcontratadas sejam 
indicadas e qualificadas pelos licitantes com a descrição dos bens e serviços a serem 
fornecidos e seus respectivos valores; 
 No momento da habilitação e ao longo da vigência contratual, seja apresentada a 
documentação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte 
subcontratadas, sob pena de rescisão, aplicando-se o prazo para regularização previsto no § 
1º do art. 4º; 
 A empresa contratada comprometa-se a substituir a subcontratada, no prazo 
máximo de trinta dias, na hipótese de extinção da subcontratação, mantendo o percentual 
originalmente subcontratado até a sua execução total, notificando o órgão ou entidade 
contratante, sob pena de rescisão, sem prejuízo das sanções cabíveis, ou a demonstrar a 
inviabilidade da substituição, hipótese em que ficará responsável pela execução da parcela 
originalmente subcontratada; e 
 A empresa contratada responsabilize-se pela padronização, pela compatibilidade, 
pelo gerenciamento centralizado e pela qualidade da subcontratação. 
 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 19 
 
 
 
NAS LICITAÇÕES PARA A AQUISIÇÃO DE BENS DE NATUREZA DIVISÍVEL, E DESDE QUE NÃO HAJA PREJUÍZO 
PARA O CONJUNTO OU COMPLEXO DO OBJETO, OS ÓRGÃOS E ENTIDADES CONTRATANTES DEVERÃO RESERVAR 
COTA DE ATÉ VINTE E CINCO POR CENTO DO OBJETO, PARA A CONTRATAÇÃO DE MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE 
PEQUENO PORTE. 
O DISPOSTO NÃO IMPEDE A CONTRATAÇÃO DAS MICROEMPRESAS OU EMPRESAS DE PEQUENO PORTE NA 
TOTALIDADE DO OBJETO. 
O INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO DEVERÁ PREVER QUE, NÃO HAVENDO VENCEDOR PARA A COTA 
RESERVADA, ESTA PODERÁ SER ADJUDICADA AO VENCEDOR DA COTA PRINCIPAL, OU, DIANTE DE SUA RECUSA, AOS 
LICITANTES REMANESCENTES, DESDE QUE PRATIQUEM O PREÇO DO PRIMEIRO COLOCADO DA COTA PRINCIPAL. 
SE A MESMA EMPRESA VENCER A COTA RESERVADA E A COTA PRINCIPAL, A CONTRATAÇÃO DAS COTAS 
DEVERÁ OCORRER PELO MENOR PREÇO. 
NAS LICITAÇÕES POR SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇO OU POR ENTREGAS PARCELADAS, O INSTRUMENTO 
CONVOCATÓRIO DEVERÁ PREVER A PRIORIDADE DE AQUISIÇÃO DOS PRODUTOS DAS COTAS RESERVADAS , 
 
 
DEVERÁ CONSTAR AINDA DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO QUE A EXIGÊNCIA DE SUBCONTRATAÇÃO 
NÃO SERÁ APLICÁVEL QUANDO O LICITANTE FOR: 
I - MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE; 
II - CONSÓRCIO COMPOSTO EM SUA TOTALIDADE POR MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO 
PORTE, RESPEITADO O DISPOSTO NO ART. 33 DA LEI Nº 8.666, DE 1993; E 
III - CONSÓRCIO COMPOSTO PARCIALMENTE POR MICROEMPRESAS OU EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 
COM PARTICIPAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR AO PERCENTUAL EXIGIDO DE SUBCONTRATAÇÃO. 
NÃO SE ADMITE A EXIGÊNCIA DE SUBCONTRATAÇÃO PARA O FORNECIMENTO DE BENS, EXCETO QUANDO 
ESTIVER VINCULADO À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ACESSÓRIOS. 
O DISPOSTO NO INCISO II DO CAPUT DESTE ARTIGO DEVERÁ SER COMPROVADO NO MOMENTO DA 
ACEITAÇÃO, QUANDO A MODALIDADE DE LICITAÇÃO FOR PREGÃO, OU NO MOMENTO DA HABILITAÇÃO NAS 
DEMAIS MODALIDADES, SOB PENA DE DESCLASSIFICAÇÃO. 
É VEDADA A EXIGÊNCIA NO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO DE SUBCONTRATAÇÃO DE ITENS OU PARCELAS 
DETERMINADAS OU DE EMPRESAS ESPECÍFICAS. 
OS EMPENHOS E PAGAMENTOS REFERENTES ÀS PARCELAS SUBCONTRATADAS SERÃO DESTINADOS 
DIRETAMENTE ÀS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE SUBCONTRATADAS. 
SÃO VEDADAS: 
I - A SUBCONTRATAÇÃO DAS PARCELAS DE MAIOR RELEVÂNCIA TÉCNICA, ASSIM DEFINIDAS NO 
INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO; 
II - A SUBCONTRATAÇÃO DE MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE QUE ESTEJAM 
PARTICIPANDO DA LICITAÇÃO; E 
III - A SUBCONTRATAÇÃO DE MICROEMPRESAS OU EMPRESAS DE PEQUENO PORTE QUE TENHAM UM OU 
MAIS SÓCIOS EM COMUM COM A EMPRESA CONTRATANTE. 
 
FONTE: DECRETO Nº 8.538/15, ART. 7º §§ 1º, 2º, 3º, 4º, 5º E 6º. 
 
 
c. Benefício tipo III 
Este benefício, previsto no inciso III, art. 48 da Lei Complementar nº 123/06, prevê a 
obrigatoriedade de reserva de cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto nas 
licitações para aquisições de bens, serviços e obras de natureza divisível. 
 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 20 
 
 
 
 
Quando houver a utilização deste beneficio para um item, o Módulo Divulgação de 
Compras irá desmembrar este item em 02 (dois) itens: 
- um item de participação aberta com a quantidade definida pelo usuário, e 
- um item de participação exclusiva para ME/EPP/Cooperativas com ate 25% da 
quantidade do item. Este novo item terá a numeração gerada automaticamente pelo 
sistema, obedecendo a sequencia dos itens incluídos no aviso. Este item torna Beneficio Tipo 
I, ou seja, exclusivo ME/EPP/Cooperativas. 
 
 
Neste sentido, em notícia publicada em 15 de janeiro de 2016, a Secretaria de Gestão 
do Ministério do Planejamento, informou o seguinte: 
“Para licitações que tenham por finalidade o Sistema de Registro de Preço, a 
orientação é que os órgãos criem dois itens ao cadastrar a licitação: 1º) o da cota reservada 
(exclusivo para microempresas e empresas de pequeno porte); 2º) o destinado à ampla 
concorrência, em decorrência de o Sistema Comprasnet encontrar-se em fase de 
atualização.” 
 
d. Empate ficto 
Além dos benefícios já citados, a Lei Complementar nº 123/06 prevê a condição do 
‘empate ficto’ assegurando, como critério de desempate, preferência de contratação para as 
microempresas e empresas de pequeno porte. 
Entende-se por ‘empate ficto’, na modalidade pregão, aquelas situações em que as 
propostas ou lances apresentados pelas ME/EPP sejam iguais ou até 5% (cinco por cento) 
superiores à proposta ou lance melhor classificado durante a etapa de lances. 
 
RESSALVADOS OS CASOS EM QUE A COTA RESERVADA FOR INADEQUADA PARA ATENDER AS QUANTIDADES OU AS 
CONDIÇÕES DO PEDIDO, JUSTIFICADAMENTE. 
NÃO SE APLICA O BENEFÍCIO DISPOSTO NESTE ARTIGO QUANDO OS ITENS OU OS LOTES DE LICITAÇÃO 
POSSUÍREM VALOR ESTIMADO DE ATÉ R$ 80.000,00 (OITENTA MIL REAIS), TENDO EM VISTA A APLICAÇÃO DA 
LICITAÇÃO EXCLUSIVA PREVISTA NO ART. 6º. 
 
FONTE: DECRETO Nº 8.538/15, ART. 8º 
IMPORTANTE! 
Quando se tratar de SRP, o sistema do Portal de Compras do Governo Federal ainda 
não está adaptado para realizar o referidodesmembramento automaticamente. 
Nestes casos, este procedimento deverá ser realizado manualmente, no momento da 
divulgação da licitação. 
 
 
NAS LICITAÇÕES SERÁ ASSEGURADA, COMO CRITÉRIO DE DESEMPATE, PREFERÊNCIA DE CONTRATAÇÃO 
PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE. 
NA MODALIDADE DE PREGÃO, ENTENDE-SE POR EMPATE AQUELAS SITUAÇÕES EM QUE AS PROPOSTAS 
APRESENTADAS PELAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE SEJAM IGUAIS OU ATÉ 5% (CINCO POR 
CENTO) SUPERIOR AO MELHOR PREÇO. 
FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 123/06, ART. 44 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 21 
 
 
 
Decreto nº 8.538/15 
Art. 5º Nas licitações, será assegurada, como critério de desempate, preferência de 
contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte. 
§ 1º Entende-se haver empate quando as ofertas apresentadas pelas microempresas 
e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até dez por cento superiores ao menor preço, 
ressalvado o disposto no § 2º. 
§ 2º Na modalidade de pregão, entende-se haver empate quando as ofertas 
apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até cinco 
por cento superiores ao menor preço. 
§ 3º O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor oferta válida não 
houver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte. 
§ 4º A preferência de que trata o caput será concedida da seguinte forma: 
I - ocorrendo o empate, a microempresa ou a empresa de pequeno porte melhor 
classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do 
certame, situação em que será adjudicado o objeto em seu favor; 
II - não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, na 
forma do inciso I, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na 
situação de empate, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito; e 
III - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e 
empresas de pequeno porte que se encontrem em situação de empate, será realizado sorteio 
entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta. 
§ 5º Não se aplica o sorteio a que se refere o inciso III do § 4º quando, por sua 
natureza, o procedimento não admitir o empate real, como acontece na fase de lances do 
pregão, em que os lances equivalentes não são considerados iguais, sendo classificados de 
acordo com a ordem de apresentação pelos licitantes. 
§ 6º No caso do pregão, após o encerramento dos lances, a microempresa ou a 
empresa de pequeno porte melhor classificada será convocada para apresentar nova 
proposta no prazo máximo de cinco minutos por item em situação de empate, sob pena de 
preclusão. 
§ 7º Nas demais modalidades de licitação, o prazo para os licitantes apresentarem 
nova proposta será estabelecido pelo órgão ou pela entidade contratante e estará previsto 
no instrumento convocatório. 
§ 8º Nas licitações do tipo técnica e preço, o empate será aferido levando em 
consideração o resultado da ponderação entre a técnica e o preço na proposta apresentada 
pelos licitantes, sendo facultada à microempresa ou empresa de pequeno porte melhor 
classificada a possibilidade de apresentar proposta de preço inferior, nos termos do 
regulamento. (grifo nosso) 
 
Por vezes, a utilização desse ‘empate ficto’ como critério de desempate pode 
conflitar com outros benefícios, tais como margens de preferência. Nestes casos, deve-se 
observar o que prevê o §9º, art. 5º do Decreto nº 8.538/15. 
 
Decreto nº 8.538/15 – Art. 5º 
§ 9º Conforme disposto nos §§ 14 e 15 do art. 3º da Lei nº 8.666, de 1993, o critério 
de desempate previsto neste artigo observará as seguintes regras: 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 22 
 
 
 
 
9.2 Aplicabilidade do Decreto nº 7.174/10 
O Decreto nº 7.174, de 12 de maio de 2010, regulamenta a contratação de bens e 
serviços de informática e automação pela administração e, em seu artigo 5º, assegura a 
preferência na contratação, para fornecedores de bens e serviços: 
a) com tecnologia desenvolvida no País (TP) e produzidos de acordo com o Processo 
Produtivo Básico (PPB), na forma definida pelo Poder Executivo Federal; 
b) com tecnologia desenvolvida no País (TP); e 
c) produzidos de acordo com o PPB, na forma definida pelo Poder Executivo Federal. 
 
 
I - quando houver propostas beneficiadas com as margens de preferência em 
relação ao produto estrangeiro, o critério de desempate será aplicado exclusivamente 
entre as propostas que fizerem jus às margens de preferência, conforme regulamento; 
II - nas contratações de bens e serviços de informática e automação, nos termos 
da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, as microempresas e as empresas de pequeno 
porte que fizerem jus ao direito de preferência previsto no Decreto nº 7.174, de 12 de 
maio de 2010, terão prioridade no exercício desse benefício em relação às médias e às 
grandes empresas na mesma situação; e 
III - quando aplicada a margem de preferência a que se refere o Decreto nº 7.546, de 
2 de agosto de 2011, não se aplicará o desempate previsto no Decreto nº 7.174, de 
2010. (grifo nosso) 
Decreto 7.174/10 
Art. 5º Será assegurada preferência na contratação, nos termos do disposto no art. 3º 
da Lei nº 8.248, de 1991, para fornecedores de bens e serviços, observada a seguinte ordem: 
I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o 
Processo Produtivo Básico (PPB), na forma definida pelo Poder Executivo Federal; 
II - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País; e 
III - bens e serviços produzidos de acordo com o PPB, na forma definida pelo 
Poder Executivo Federal. 
Parágrafo único. As microempresas e empresas de pequeno porte que atendam ao 
disposto nos incisos do caput terão prioridade no exercício do direito de preferência 
em relação às médias e grandes empresas enquadradas no mesmo inciso. 
 
 
PARA OS EFEITOS DESTE DECRETO, CONSIDERAM-SE BENS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO 
COM TECNOLOGIA DESENVOLVIDA NO PAÍS AQUELES CUJO EFETIVO DESENVOLVIMENTO LOCAL SEJA 
COMPROVADO JUNTO AO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, NA FORMA POR ESTE REGULAMENTADA. 
A COMPROVAÇÃO DO ATENDIMENTO AO PPB DOS BENS DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO OFERTADOS 
SERÁ FEITA MEDIANTE APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO COMPROBATÓRIO DA HABILITAÇÃO À FRUIÇÃO DOS 
INCENTIVOS FISCAIS REGULAMENTADOS PELO DECRETO NO 5.906, DE 26 DE SETEMBRO DE 2006, OU PELO 
DECRETO NO 6.008, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. 
A COMPROVAÇÃO ACIMA PREVISTA SERÁ FEITA: 
A) ELETRONICAMENTE, POR MEIO DE CONSULTA AO SÍTIO ELETRÔNICO OFICIAL DO MINISTÉRIO DA 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA OU DA SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS - SUFRAMA; OU 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 23 
 
 
 
Para aplicação do benefício previsto no Decreto, o pregoeiro deverá, ao incluir o 
aviso no Portal de Compras do Governo Federal, marcar a opção em campo específico. O 
módulo Divulgação de Compras - SIASG não aceita agrupar itens que atendam o Decreto 
7.174/10. 
O exercício do direito de preferência será concedido após a fase de lances do pregão 
eletrônico, conforme previsto no art. 8º do Decreto 7.174/10, observando-se os seguintes 
procedimentos, sucessivamente: 
I - aplicação das regras de preferência para as microempresas e empresas de 
pequeno porte dispostas no Capítulo V da Lei Complementar nº 123, de 2006, quando for o 
caso; 
II - aplicação das regras de preferência previstas no art. 5º, com a classificação dos 
licitantes cujas propostas finais estejam situadas atédez por cento acima da melhor 
proposta válida, conforme o critério de julgamento, para a comprovação e o exercício do 
direito de preferência; 
III - convocação dos licitantes classificados que estejam enquadrados no inciso I do 
art. 5º, na ordem de classificação, para que possam oferecer nova proposta ou novo lance 
para igualar ou superar a melhor proposta válida, caso em que será declarado vencedor do 
certame; 
IV - caso a preferência não seja exercida na forma do inciso III, por qualquer motivo, 
serão convocadas as empresas classificadas que estejam enquadradas no inciso II do art. 5º, 
na ordem de classificação, para a comprovação e o exercício do direito de preferência, 
aplicando-se a mesma regra para o inciso III do art. 5º, caso esse direito não seja exercido; e 
V - caso nenhuma empresa classificada venha a exercer o direito de preferência, 
observar-se-ão as regras usuais de classificação e julgamento previstas na Lei no 8.666, de 21 
de junho de 1993, e na Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002. 
B) POR DOCUMENTO EXPEDIDO PARA ESTA FINALIDADE PELO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA OU 
PELA SUFRAMA, MEDIANTE SOLICITAÇÃO DO LICITANTE. 
FONTE: DECRETO 7.174/10, ART. 7º E 8º 
 
 
NO CASO DE EMPATE DE PREÇOS, ENTRE LICITANTES QUE SE ENCONTREM NA MESMA ORDEM DE 
CLASSIFICAÇÃO, PROCEDER-SE-Á AO SORTEIO PARA ESCOLHA DO QUE PRIMEIRO PODERÁ OFERTAR NOVA 
PROPOSTA. 
NAS LICITAÇÕES DO TIPO TÉCNICA E PREÇO, A NOVA PROPOSTA SERÁ EXCLUSIVAMENTE EM RELAÇÃO AO 
PREÇO E DEVERÁ SER SUFICIENTE PARA QUE O LICITANTE OBTENHA OS PONTOS NECESSÁRIOS PARA IGUALAR OU 
SUPERAR A PONTUAÇÃO FINAL OBTIDA PELA PROPOSTA MAIS BEM CLASSIFICADA. 
PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA, OS FORNECEDORES DOS BENS E SERVIÇOS DE 
INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO DEVERÃO APRESENTAR, JUNTO COM A DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À 
HABILITAÇÃO, DECLARAÇÃO, SOB AS PENAS DA LEI, DE QUE ATENDEM AOS REQUISITOS LEGAIS PARA A 
QUALIFICAÇÃO COMO MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE, SE FOR O CASO, BEM COMO A 
COMPROVAÇÃO DE QUE ATENDEM AOS REQUISITOS ESTABELECIDOS NOS INCISOS I, II E III DO ART. 5º DO 
DECRETO 7.174/10. 
NAS LICITAÇÕES NA MODALIDADE DE PREGÃO, A DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O PARÁGRAFO ANTERIOR 
DEVERÁ SER APRESENTADA NO MOMENTO DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA. 
 
FONTE: DECRETO Nº 7.174/10, ART. 8º §§ 1º, 2º, 3º, 4º 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 24 
 
 
 
 
 
9.3 Margem de Preferência 
Além dos benefícios previstos na Lei Complementar nº 123/06, regulamentada 
pelo Decreto nº 8.538/15 que trata das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 
e do Decreto nº 7.174/10 que trata da contratação dos bens e serviços de informática e 
automação, o Governo Federal vinha editando alguns Decretos que beneficiavam a 
produção nacional, atribuindo uma margem de preferência a certos produtos, tais como: 
- máquinas e equipamentos; 
- brinquedos; 
- equipamentos de tecnologia da informação e comunicação; 
- licenciamento de uso de programas de computador e serviços correlatos; 
- aeronaves executivas; 
- disco para moeda e papel-moeda; 
- perfuratrizes e patrulhas mecanizadas; 
- caminhões, furgões e implementos rodoviários; 
- veículos para vias férreas; 
- produtos médicos; 
- produtos de confecções, calçados e artefatos; 
- fármacos e medicamentos; e 
- motoniveladores, pás mecânicas, escavadores, carregadoras, pás carregadoras e 
retroescavadeiras. 
Atualmente, não existe nenhum decreto de margem de preferência em vigor. 
Estes Decretos regulamentavam a preferência aos bens e serviços produzidos no 
País, produzidos ou prestados por empresas brasileiras ou produzidos ou prestados por 
empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País, conforme 
previsão do § 2º, do art. 3º da Lei 8.666/93. 
 
Decreto 7.174/10 
Art. 9º Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, 
deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme 
disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade 
previstas na legislação. 
§ 1º A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens 
e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo 
único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de 
pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto 
no 5.450, de 31 de maio de 2005. (grifo nosso) 
Lei 8.666/93, art. 3º 
§ 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada 
preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: 
I - (Revogado) 
II - produzidos no País; 
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. 
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no 
desenvolvimento de tecnologia no País. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 25 
 
 
§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu 
procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º Nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser estabelecido margem 
de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a 
normas técnicas brasileiras. 
§ 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com base em 
estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em 
consideração: 
I - geração de emprego e renda; 
II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; 
III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; 
IV - custo adicional dos produtos e serviços; e 
V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados. 
§ 7º Para os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de 
desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País, poderá ser estabelecido 
margem de preferência adicional àquela prevista no § 5º. 
§ 8º As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo 
de serviços, a que se referem os §§ 5º e 7º, serão definidas pelo Poder Executivo Federal, 
não podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o 
preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros. 
§ 9º As disposições contidas nos §§ 5º e 7º deste artigo não se aplicam aos bens e aos 
serviços cuja capacidade de produção ou prestação no País seja inferior: 
I - à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou 
II - ao quantitativo fixado com fundamento no § 7º do art. 23 desta Lei, quando for o 
caso. 
§ 10. A margem de preferência a que se refere o § 5º poderá ser estendida, total ou 
parcialmente, aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - 
Mercosul. 
§ 11. Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão, 
mediante prévia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, 
em favor de órgão ou entidade integrante da administração pública ou daqueles por ela 
indicados a partir de processo isonômico, medidas de compensação comercial, industrial, 
tecnológica ou acesso a condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, 
na forma estabelecida pelo Poder Executivo Federal. 
§ 12. Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento 
dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato 
do Poder Executivo Federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia 
desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata aLei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001. 
§ 13. Será divulgada na internet, a cada exercício financeiro, a relação de empresas 
favorecidas em decorrência do disposto nos §§ 5º, 7º, 10, 11 e 12 deste artigo, com indicação 
do volume de recursos destinados a cada uma delas. (grifo nosso) 
 
Nos referidos decretos era apresentada uma lista de produtos e sua respectiva 
margem de preferência, com vistas à promoção do desenvolvimento nacional sustentável. 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 26 
 
 
Os editais para aquisição dos produtos deverão contemplar a aplicação da margem de 
preferência. 
Na modalidade pregão eletrônico, o licitante declarará, durante a fase de 
cadastramento das propostas, se o produto atende às regras de origem. Na fase de 
habilitação, o licitante deverá apresentar o formulário de declaração de cumprimento das 
regras de origem, conforme modelo publicado em portaria do Ministro de Estado do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 
A margem de preferência, quando houver, será aplicada para classificação das 
propostas após a fase de lances, na modalidade de pregão. A aplicação da margem de 
preferência não exclui a negociação entre o pregoeiro e o vencedor da fase de lances, 
prevista no § 8º do art. 24 do Decreto nº 5.450/05. Não exclui, também, o direito de 
preferência das microempresas e empresas de pequeno porte, previsto nos arts. 44 e 45 da 
Lei Complementar no 123/06. 
Ainda, sobre a aplicação da margem de preferência, destaca-se os seguintes aspectos 
do Acórdão nº 1.317/2013-TCU (Plenário): 
a) é ilegal o estabelecimento de vedação a produtos e serviços estrangeiros em edital 
de licitação, uma vez que a lei 12.349/2010 não previu tal situação; e 
b) é ilegal o estabelecimento, por parte de gestor público, de margem de preferência 
nos editais licitatórios para contratação de bens e serviços sem a devida regulamentação via 
decreto do Poder Executivo, estabelecendo os percentuais para as margens de preferência 
normais e adicionais, conforme o caso e discriminando a abrangência de sua aplicação. 
 
10. Contratações Públicas Sustentáveis 
As compras governamentais, no Brasil, movimentam recursos estimados em 10% do 
PIB, mobilizam setores importantes da economia que se ajustam às demandas previstas no 
edital de licitação. 
Sendo assim, as contratações públicas sustentáveis podem ser definidas como uma 
solução para integrar considerações ambientais e sociais em todos os estágios do processo 
de compra e contratação do poder público com o objetivo de reduzir impactos à saúde 
humana, ao meio ambiente e aos direitos humanos. Tornando-se, assim, um poderoso 
instrumento para a proteção ambiental e social, bem como para o desenvolvimento 
econômico do país. 
Neste sentido as compras públicas sustentáveis: 
 Colaboram com as autoridades públicas para alcançar a minimização do impacto de 
resíduos; 
 Constituem-se em um instrumento de ação positiva em favor da integração de 
critérios ambientais em todos os estágios do processo de produção; 
 Promove mecanismos inovadores para inclusão de critérios ambientais e sociais em 
processos e produtos; 
 Não são mais caras; pelo contrário, ao priorizarem eficiência e redução de 
desperdício, resultam em economias para o consumidor; e 
 Melhoram a imagem da autoridade pública, pois transmitem responsabilidade a 
seus cidadãos e demonstra que seus líderes são ambientalmente, socialmente e 
economicamente eficientes. 
A Lei nº 1.239, de 15 de dezembro de 2010, alterou o art. 3º da Lei 8.666/93, ficando 
sua redação assim: 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 27 
 
 
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio 
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa 
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional 
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade 
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.” (grifo nosso) 
 
A Instrução Normativa nº 01-MPOG, de 19 de janeiro de 2010, que dispõe sobre os 
critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou 
obras pela Administração, determina em seu art. 3º que nas licitações que utilizem como 
critério de julgamento o tipo melhor técnica ou técnica e preço, deverão ser estabelecidos 
no edital critérios objetivos de sustentabilidade ambiental para a avaliação e classificação 
das propostas. 
A referida Instrução Normativa determina, ainda, que nas licitações de obras e 
serviços onde se utiliza o critério de menor preço, é obrigatória a exigência de critérios de 
sustentabilidade. Apenas para as aquisições é facultada a possibilidade da exigência de 
critérios de sustentabilidade. 
Foi editado, ainda, o Decreto nº 7.746, em 5 de junho de 2012, que estabelece 
critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas 
contratações realizadas pela administração pública federal, e institui a Comissão 
Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP. 
 
 
Em seu art. 4º, o Decreto apresenta as diretrizes de sustentabilidade, são elas: 
 Menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água; 
 Preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local; 
 Maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia; 
 Maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local; 
 Maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra; 
 Uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais; e 
 Origem ambientalmente regular dos recursos naturais utilizados nos bens, serviços 
e obras. 
 
 
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL E AS EMPRESAS ESTATAIS 
DEPENDENTES PODERÃO ADQUIRIR BENS E CONTRATAR SERVIÇOS E OBRAS CONSIDERANDO CRITÉRIOS E PRÁTICAS 
DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVAMENTE DEFINIDOS NO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, CONFORME O DISPOSTO 
NESTE DECRETO. 
A ADOÇÃO DE CRITÉRIOS E PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE DEVERÁ SER JUSTIFICADA NOS AUTOS E 
PRESERVAR O CARÁTER COMPETITIVO DO CERTAME. 
 
FONTE: DECRETO Nº 7.746/12, ART. 2º 
Módulo I: Conceitos Fundamentais – Estágio de Formação de Pregoeiros..................... 28 
 
 
 
 
Para maiores detalhes sobre as Compras Públicas Sustentáveis, acesse o Portal de 
Contratações Públicas Sustentáveis do MPOG, no link: 
http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/ 
Sobre o tema, a Advocacia-Geral da União elaborou um Guia Prático de Licitações 
Sustentáveis, com o objetivo de agrupar, num único documento de fácil acesso, as 
informações legais mais relevantes, do ponto de vista ambiental, sobre objetos que fazem 
parte do dia-a-dia das licitações e contratações de qualquer órgão público e, em diferentes 
níveis, acarretam algum tipo de impacto relevante no meio ambiente, seja na fase de 
fabricação, de utilização ou de descarte. O referido Guia está disponível para download no 
material complementar do módulo e através do link: 
www.agu.gov.br/page/download/index/id/14134636 
 
11. Conclusão 
 
Prezado Participante, chegamos ao final do Módulo I. Parabéns pelo seu 
esforço. Agora você já possui os conceitos fundamentais sobre Pregão Eletrônico e os 
assuntos mais afins necessários para dar sequência ao estágio. 
 
Antes de realizar a sua avaliação ou seguir para o próximo módulo, sugerimos 
que faça uma segunda leitura do texto

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