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EXERCÍCIOS DE DIREITO PENAL 
Caio pratica atos de execução do crime de homicídio. No entanto, antes de ocorrer a morte, impede que o resultado se produza. A conduta descrita configura:
a) tentativa. 
b) desistência voluntária.
c) arrependimento posterior.
d) arrependimento eficaz.
Tício, imputável, inicia a execução de um crime. Antes da consumação, por deliberação própria, deixa de prosseguir os atos delituosos. A conduta descrita caracteriza:
a) arrependimento posterior.
b) arrependimento eficaz.
c) desistência voluntária. 
d) consumação.
COMENTÁRIO
 Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Marcos, querendo matar seu vizinho, faz um disparo em sua direção. No entanto, não chega nem a lesioná-lo. Marcos:
a) responderá por homicídio tentado.
b) não responderá por crime nenhum, pois nem chegou a atingir seu vizinho.
c) responderá por tentativa de lesão corporal. 
d) responderá lesão corporal consumada.
COMENTÁRIO
Por mais que não tenha alcançado com exeto a finalidade, Marcos tinha a intenção de matar o vizinho, sendo assim, agindo com dolo. 
A", com 17 anos de idade, dispara contra a vítima que vem a morrer mais de um ano depois. "A":
a) não responderá por crime algum, pois é menor de idade.
b) responderá pelo crime de homicídio, de acordo com as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente.
c) responderá pelo crime de lesões corporais.
d) responderá pelo crime de homicídio, de acordo com as regras do Código Penal, tendo em vista que já completou a maioridade.
COMENTÁRIO
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
João foi preso em flagrante por trazer consigo 10 papelotes e ter em depósito uma tonelada de cocaína, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. João deverá responder:
a) por um único crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº 11.343/06). 
b) por dois crimes de tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº 11.343/06), em concurso formal.
c) por dois crimes de tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº 11.343/06), em concurso material.
d) por um único crime de porte ilegal de drogas (art. 28 da Lei nº 11.343/06), uma vez que distribuiu a substância gratuitamente.
COMENTÁRIO
Nos chamados crimes de conteúdo múltiplo ou variado, que contam com vários verbos como núcleos do tipo, aplica-se o princípio da alternatividade, ou seja, se verbos do tipo foram praticados em um mesmo contexto fático, haverá apenas um crime.
"A", com 17 anos, privou Maria de sua liberdade, mediante sequestro, liberando-a após um ano e meio. "A":
a) não responderá por crime algum, pois quando privou a vítima de sua liberdade era menor de idade.
b) não responderá por crime algum, pois liberou a vítima.
c) responderá pelo delito (art. 148, inciso III, do CP), de acordo com as regras do ECA.
d) responderá pelo delito (art. 148, inciso III, do CP), de acordo com as regras do CP. 
COMENTÁRIO
e acordo com as regras do CP, tendo em vista que se trata de crime permanente, cuja consumação se prolonga no tempo, ou seja, a consumação se protrai durante todo o tempo em que a vítima fica privada de liberdade. 
Define-se crime instantâneo como sendo:
a) aquele que, uma vez consumado, está encerrado, a consumação não se prolonga.
b) a consumação se prolonga no tempo, dependente da ação do sujeito ativo.
c) a consumação se prolonga no tempo, independentemente da ação do sujeito ativo.
d) Nenhuma das alternativas está correta.
COMENTÁRIO
Crime instantâneo é aquele que, uma vez consumado, está encerrado, a consumação não se prolonga.
Circunstâncias são:
a) dados essenciais do crime.
b) dados acessórios que estão ao redor da figura típica e que tem por finalidade a medida da gravidade do tipo, podendo aumentar ou diminuir a pena.
c) dados que alteram a essência do fato.
d) Todas as alternativas estão corretas. 
Crime de mera conduta é aquele:
a) que descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação.
b) que apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação. 
c) que descreve e mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação.
d) que não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação.
COMENTÁRIO
Crime material é aquele que descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação.
Crime formal é aquele que descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação.
Crime de mera conduta é aquele que somente descreve a conduta, sem fazer qualquer alusão ao resultado naturalístico para sua consumação.
Crime de mão própria é aquele que:
a) pode ser cometido por qualquer pessoa. 
b) exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
c) exige uma qualidade especial do sujeito passivo.
d) embora passíveis de serem cometidos por qualquer pessoa, ninguém os pratica por intermédio de outrem.
COMENTÁRIO 
Crime comum é aquele que pode ser cometido por qualquer pessoa.
Crime próprio é aquele que exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
Crime de mão própria é aquele que embora passíveis de serem cometidos por qualquer pessoa, ninguém os pratica por intermédio de outrem. (ex.: Crime de falso testemunho - a própria pessoa tem que testemunhar falsamente).
Assinale a alternativa abaixo que traz um crime plurissubjetivo.
a) Homicídio.
b) Furto.
c) Rixa. 
d) Aborto.
COMENTÁRIO
Crime plurissubjetivo é aquele que necessita de mais de um sujeito ativo para o cometimento do delito, como, por exemplo, rixa, quadrilha, bando etc.
 
PRINCIPIOS LIMITADORES
 João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes. Marcos pretendia doá-las a instituição de caridade. João foi perseguido e preso em flagrante delito por policiais que presenciaram o ato. Instaurado e concluído o inquérito policial, o Ministério Público não ofereceu denúncia nem praticou qualquer ato no prazo legal. Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir.
O fato de a vítima ser juiz de direito demonstra maior reprovabilidade da conduta de João, o que impede o reconhecimento do princípio da insignificância.
 ERRADO
O princípio da insignificância, ou também chamado crime de bagatela próprio, ocorre quando uma ação tipificada como crime, praticada por determinada pessoa, é irrelevante, não causando qualquer lesão à sociedade, ao ordenamento jurídico ou à própria vítima.
Para a doutrina e jurisprudência majoritária, o princípio da insignificância, quando possível sua aplicação, exclui o crime, afastando a antijuridicidade.
ERRADO
COMENTÁRIO
O principio da insignificância exclui a tipicidade do fato não a antijuricidade do mesmo.

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