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Aula biossegurança 1 a 9

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BIOSSEGURANÇA
AULA 1
BiOSSEGURANÇA 
 Conjunto de normas e medidas que visam à proteção dos profissionais de saúde e da população. A importância e o objetivo principal é assegurar que qualquer procedimento realizado na área da saúde seja feito de maneira segura, tanto para os profissionais quanto para os pacientes, para que gere resultados satisfatórios. 
 Os EPIs fazem parte desta norma, pois acabamos ficando expostos a riscos biológicos (bactérias, vírus, fungos, protozoários, vermes, parasitas). 
O QUE SÃO EPIs?
 É todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e integridade física do trabalhador. Podem ser nacional ou internacional, desde que tenha certificado de aprovação (CA). A norma regulamentadora é a NR6.
EPIs PARA SOCORRISTAS
 Durante a realização de seu trabalho, é fundamental que o socorrista utilize equipamentos de proteção individual (EPIs) que garantam sua proteção contra problemas ergonômicos, acidentes e contaminações químicas ou biológicas. Saiba quais são a seguir:
Uniforme: precisa possuir faixas refletivas principalmente para período noturno, material reforçado, manga comprida, reforço no joelho;
 
 
Touca: proteger os cabelos e couro cabeludo do socorrista; principalmente para que não haja o contato dos fios com a vítima (meninas cabelos preso para evitar contaminação);
 
Avental cirúrgico: o socorrista deve sempre estar vestido com trajes que o protejam do contato com fluidos corporais ou agentes químicos, biológicos (doenças de contato); 
 
Máscara de proteção: material TNT, protege o rosto e boca do socorrista de doenças respiratórias, sangue ou saliva transmitida a curta distância;
 
Luvas: protegem as mãos do socorrista, permitindo que ele toque no paciente e manuseie equipamentos de assistência médica sem que sua pele entre em contato direto com a vítima ou com o ambiente com sangue, secreção, líquidos corporais, contato com mucosas e pele não integra dos pacientes. São feitas de látex (borracha natural), nitrílica (borracha sintética, menos agressivo em termos de reação alérgica, mais forte que o látex, 3 vezes mais resistente que o látex e mais barata) e vinil (pouca durabilidade e proteção, mais caras);
Bota: couro ou couro ecológico, para andar em mato, lugar quente, ambiente com sujeira, lugar úmido e Propé: semelhante a um sapato, protege o socorrista de agentes contaminantes que possam proliferar-se pelo chão;
 
Óculos de proteção: assegura que o socorrista não irá contaminar-se por meio de agentes infecciosos que possam atingir o globo ocular. Normalmente este equipamento é mais utilizado em áreas bastante poluídas, salas de cirurgia, Intubação Orotraqueal, contato com fluidos corporais, sangue e mucosa;
 
 
Cuidados com EPIs: guardar em local próprio, longe da luz, fonte de calor, umidade e contaminação. Manter em bom estado de limpeza e proceder a descontaminação se necessário. Lavar as roupas separadamente das outras e não entrar em casa com os sapatos vindo do trabalho.
LIMPEZA 
 Processo pelo qual ocorre na remoção física da sujidade (sujeira) dos artigos, realizada com água e sabão apropriado, por meio de ação mecânica. É a primeira e mais importante etapa para a eficácia do procedimento de desinfecção de artigos. Todos os artigos, materiais e equipamentos devem ser lavados antes de ser desinfetados ou esterilizados, independentemente de presença visível de sujidade e/ou matéria orgânica. A limpeza deve ser feita sempre com água e sabão. 
Tipos de limpeza: 
O Concorrente: procedimento de limpeza realizado nas trocas de plantão e após cada ocorrência (atendimento), com o objetivo de limpar e organizar o ambiente, repor os materiais de consumo e recolher os resíduos. 
O Terminal: limpeza minuciosa, abrangendo todas as superfícies horizontais e verticais. Para o resgate, ela deve ser programada para cada 15 dias, quando ocorre a retirada da viatura da escala de serviço para a limpeza, bem como de todos os materiais de APH. É necessária a programação para que não haja prejuízos ao serviço. 
Desinfecção: processo físico ou químico aplicado a objetos e superfícies, que destrói todos os microrganismos causadores de doenças (patogênicos), com exceção de esporos bacterianos. Usa-se hipoclorito de sódio, ácido peracético (peresal) e álcool 70% para desinfecção de nível mais baixo. 
Precauções Padrão (PP): são ações adotadas pelos profissionais expostos a riscos biológicos no atendimento a todo e qualquer paciente, independentemente de doença infectocontagiosa diagnosticada. O profissional deve ter postura consciente da utilização destas precauções como forma de não infectar-se ou servir de fonte de contaminação. Embora estas práticas tenham sido criadas para o ambiente hospitalar e ambulatorial, aplica-se bem ao APH, visto que não é possível saber previamente se as vítimas são portadoras de doenças infectocontagiosas como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), hepatites, meningites e outras. As Precauções Padrão constituem na: 
- Correta higienização das mãos; 
- Uso adequado de equipamentos de proteção individual – EPI; e 
- Descarte adequado de perfurocortantes (no caso da Unidade de Suporte Avançado). 
Higienização das mãos: a higienização das mãos é medida simples, individual, consciente e indiscutivelmente a mais eficiente e menos dispendiosa na prevenção de infecções. No APH essa medida se torna indispensável devido às condições adversas em que o serviço acontece, aumentando consideravelmente a exposição biológica. A higienização simples é realizada com água e sabão e indicada nas seguintes situações: 
- Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais; 
- Ao iniciar e terminar o plantão; 
- Antes e após ir ao banheiro; 
- Antes e depois das refeições; 
- Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico; e 
- Entre cada atendimento de APH.
LAVAGEM CORRETA DAS MÃOS
Higienização com utilização de preparações alcoólicas: higienização das mãos com composição alcoólica (sob a forma gel ou líquida com 1-3% glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas e é indicada: 
- antes e após contato com a vítima; 
- após risco de exposição a fluidos corporais; 
- após contato com pertences de vítimas; e 
- após a retirada de luvas. 
 O uso de preparações alcoólicas não substituem a lavagem das mãos. É contraindicado o uso de substâncias estritamente alcoólicas (álcool gel e álcool líquido) em qualquer concentração por promoverem o ressecamento da pele, podendo assim prejudicar sua integridade e favorecer o aparecimento de portas de entrada para microrganismos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE LIMPEZA E DESINFECÇÃO 
 A técnica de limpeza é a mesma para a limpeza concorrente e terminal, sendo a última diferenciada por ser programada e mais minuciosa, quando ocorre a limpeza de todas as superfícies, materiais e equipamentos da viatura. 
 Deve ser feita da parte com menor sujidade (contaminação) para a de maior sujidade, sempre em movimentos unidirecionais, do mais distante para o mais próximo, e não em movimentos circulares, pois este apenas espalha a sujidade, dificultando sua retirada.
 Os desinfetantes mais indicados para desinfecção no serviço de APH são o hipoclorito de sódio a 1% e álcool a 70%, sendo que o primeiro tem ação por meio do contato direto entre desinfetante e artigo por período estabelecido, e o segundo promove a desinfecção por meio da fricção mecânica. 
As concentrações destes desinfetantes são ideais para oferecer materiais biologicamente seguros sem causardanos excessivos.
Limpeza e desinfecção de superfícies (cabine da viatura, teto, paredes, bancadas, prancha longa, colchonete e piso) 
 Emprega-se a técnica dos dois baldes, devido ao fato de a viatura conter componentes eletrônicos, fiações elétricas e partes de madeira, sendo contraindicado o uso de grande quantidade de água. 
Esta técnica consiste no uso de dois baldes distintos e limpos, onde o primeiro deve conter água e sabão e o outro água limpa. Com o auxílio de panos, faz-se a limpeza de todas as superfícies (teto, paredes, bancadas e piso) da viatura, utilizando-se água e sabão. Em seguida, utilizando outros panos umedecidos em água limpa, retira-se o excesso de espuma e sabão. Aguarda-se a secagem e a superfície está considerada limpa e pronta para o processo de desinfecção. 
 Pode-se estabelecer por rotina o uso de baldes e panos de cores diferentes para cada finalidade – balde e pano de limpeza e balde e pano de enxague, evitando assim o uso inadequado desta técnica.
 
 O piso deve ser esfregado com água e sabão, utilizando-se vassoura de cerdas macias, em seguida enxaguando se possível com água corrente em sentido unidirecional, evitando a formação de vapores e respingos, além de retirar o excesso de água com o auxílio de rodo emborrachado. Após aguardar a secagem, caso não seja possível o uso de água corrente, deve-se retirar o excesso de água e sabão com rodo e esfregar pano de chão limpo e umedecido em água. Depois de nova secagem, realiza-se a desinfecção esfregando com vassoura limpa uma solução de hipoclorito de sódio a 1%, deixando agir entre 10 a 15 minutos (conforme orientação do fabricante do produto), e logo após retirar o excesso com pano limpo e umedecido com água.
 Se limpeza concorrente, deve-se promover a fricção com pano limpo embebido em álcool 70%, com movimentos unidirecionais em todas as superfícies, exceto o piso.
 
Materiais que podem ser submersos (talas moldáveis, colares cervicais, cânulas orofaríngeas, umidificadores, mascaras para O2, vidro de aspiração, extensões de silicone e outros)
 Estes equipamentos devem ser desmontados quando possível e deixados na sala central de materiais da UPA ou hospital para serem lavados e autoclavados.
RECOMENDAÇÕES DA ANVISA
 Segundo o órgão, todos os profissionais que trabalham com saúde ou que atuem na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado devem higienizar as mãos. Essa higiene poderá ser feita utilizando água, sabonete bactericida, preparação alcoólica e antisséptico.
 O lavar das mãos significa muito mais do que eliminar sujeiras, suor, oleosidade, pelos e células mortas. A ação é fundamental para evitar infecções e doenças que surgem de forma silenciosa.
DESINFECÇÃO INADEQUADA
 O simples ato de lavar as mãos torna-se crucial quando se pensa em prevenção. Diversas infecções e viroses que aparecem sem causa aparente podem originar-se do descuido na higienização das mãos. Até mesmo epidemias, causadas por vírus e bactérias podem ser evitadas. Esses vírus e bactérias podem causar doenças graves, como:
Hepatite A: é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou através de alimentos.
Gastroenterites: pode ser provocada por vírus, bactérias e parasitas, que podem ser transmitidos pelo ar, pela mão em contato com a boca e por intoxicação alimentar. Uma das bactérias mais comuns é a Salmonella, encontrada em frango e ovos crus.
Salmonella: Essas bactérias são transmitidas pela ingestão de alimentos crus ou mal cozidos contaminados por fezes.
Rotavírus: a transmissão pode ser fecal-oral ou seja, o vírus é eliminado nas fezes do paciente, contamina a água ou alimentos, e pode entrar em contato com a pessoa através das mãos.
Conjutivite: as mãos funcionam como meio de transporte para as bactérias e vírus até os olhos. Essa é definitivamente a forma mais fácil de pegar conjuntivite. Isso porque as pessoas não têm o costume de lavar as mãos com frequência, e o simples contato entre duas pessoas pode transmitir o vírus.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS 
● Grupo A: infectantes, ou seja, com possível presença de material biológico que pode ser fonte de infecção; Exemplo: luva, gases, algodão, compressa com sangue ou secreção, bolsa de sangue, bolsa de urina ou colostomia, sondas.
Todos os resíduos considerados infectantes tem de ser alocados em sacos plásticos de cor branca, contendo identificação indelével do laboratório/biotério;
Salienta-se ainda que esse mesmo saco plástico branco deve conter também a identificação do símbolo infectante de forma visível. Destino: incineração.
 
● Grupo B: químicos que podem causar danos à saúde humana, animal ou ao meio ambiente; Exemplo: termômetros de mercúrio, lâmpadas, reagentes de laboratório, frascos de remédio, resíduos contendo metais, pilhas, baterias. Os resíduos do grupo B são identificados através do símbolo de risco associado e com discriminação de substância química e frases de risco. Destino: devem ser devolvidos ao fabricante.
 
● Grupo C: radioativos: É considerado resíduo radioativo qualquer material resultante das atividades hospitalares que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma CNEN-NE-6.02. Esses resíduos não podem ser reaproveitados e tratados como lixo comum devido aos riscos à saúde pública e ao meio ambiente; Exemplo: rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos provenientes de laboratórios de análises clínicas serviço de medicina nuclear e radioterapia. Devem ser acondicionados em recipientes blindados para evitar vazamento radioativo Destino: Comissão Nacional de Energia Nuclear. 
 
● Grupo D: que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares; exemplo: restos de alimentos, desejos humanos, madeira e alguns produtos deteriorados, como jornais, revistas, garrafas e vidros,cascas e sobras de alimentos. Devem ser acondicionados em sacos de cor preta.
 
● Grupo E: materiais perfurocortantes; Exemplo: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório.
DESCARTE ADEQUADO DE PERFUROCORTANTES 
 Consiste no descarte em recipiente próprio e resistente dos materiais utilizados na assistência às vítimas, que possuem risco de perfurar ou cortar.
 
OBSERVAÇÕES GERAIS 
● A lavagem do fardamento, quando domiciliar, deve acontecer separadamente; 
● Caso haja sangue e outros fluidos corporais, é necessária a desinfecção da lavadora após a lavagem. Promove-se um ciclo completo da lavadora com capacidade máxima de água e 1 L de água sanitária; 
● A higiene pessoal é essencial para a prevenção e controle de infecção. O cuidado com cabelos, unhas e fardamento são muito importantes. As unhas precisam estar curtas e limpas, barbas bem feitas, cabelos adequadamente cortados (homens) ou, se for de comprimento médio a longo (mulher), deve estar preso. Cabelos muito longos não devem ser presos na forma de ‘rabo de cavalo’, pois as pontas soltas podem facilmente entrar em contato com sangue e outras secreções, servindo de fonte de contaminação para a socorrista e para o ambiente; 
● O uso de adereços (anéis, pulseiras e relógios) não é permitido por favorecerem o acúmulo de sujidade e dificultarem a higienização das mãos;● É proibido transportar alimentos e realizar refeições dentro da viatura. Esta conduta pode gerar contaminação do ambiente por meio de migalhas e restos de alimentos que favorecem a proliferação de micro-organismos e atrai insetos, como também do socorrista que pode ingerir alimentos contaminados por agentes do ambiente insalubre. 
Todas essas condutas e cuidados são fundamentais para diminuir os riscos biológicos para o ambiente e para o socorrista, como também para seus familiares (contaminação indireta), que pode ocorrer por meio de fardamentos, mãos e cabelos do socorrista e pertences como mochilas, bolsas e outros. O indicado é que o militar não vá para casa fardado, mas caso isso aconteça, é recomendado que retire-o assim que chegar, tome banho ou pelo menos proceda com a lavagem das mãos antes de ter contato principalmente com crianças e idosos. Também não é recomendado o acondicionamento deste uniforme dentro de armários com outras roupas nem em cima de camas. Ele deve ser guardado separadamente até que ocorra a lavagem.
AULA 2
EQUIPAMENTOS DE ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
 É essencial que a ambulância destinada a realizar o atendimento pré hospitalar, esteja equipada com equipamentos e materiais necessários para o atendimento. A equipe também precisa estar devidamente treinada e saber identificar os equipamentos e materiais necessários, bem como a técnica de utilização dos mesmos. tornando o atendimento mais eficiente.
CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
a) equipamentos de comunicação móvel e portátil; 
b) Equipamento de proteção individual e equipamentos para segurança no local do acidente; 
c) equipamentos de reanimação, administração de oxigênio e aspiração;
d) equipamentos de imobilização e fixação de curativos; 
e) materiais utilizados em curativos; 
f) materiais de uso obstétrico; 
g) equipamentos para verificação de sinais vitais; 
h) macas e acessórios; 
i) equipamentos de uso exclusivo do médico. 
DEFINIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
a) Equipamentos de comunicação móvel e portátil: rádios VHF/FM são os mais utilizados no corpo de Bombeiro, este sistema possui de 16 a 64 canais, visor alfa numérico. 
 
 No SAMU atualmente já está em uso o sistema digital de rádio, que possui um melhor sistema de comunicação, preservando a qualidade das transmissões e tornando o sistema mais eficiente que os rádio analógicos, pois como enviam as informações no mesmo formato em que as palavras são ditas, são mais suscetíveis a interferências, ruídos e invasões clandestinas.
b) Equipamento de proteção individual: proteção do socorrista e da vitima, evitando a transmissão de doenças, seja pelo contato com a pele ou através da contaminação das mucosas. Os materiais de uso obrigatório são: luvas descartáveis, máscara de proteção, óculos de proteção, avental e capacetes (em locais de risco iminente de acidentes). 
 
Equipamentos de segurança no local: garante a segurança das equipes, da vítima e da população no local do acidente. são eles: cones de sinalização, lanternas, fitas para isolamento e extintores de incêndio. 
 
c) Equipamentos de Reanimação, Administração de Oxigênio e aspiração: 
Cânula orofaríngea ou Cânula de Guedel: destinado a garantir a permeabilidade das vias áreas em vítimas inconscientes devido a queda da língua contra as estruturas do palato, promovendo a passagem de ar através da orofaringe. Possui vários tamanhos.
 
Reanimador ventilatório manual ou Ambu – equipamento destinado a estabelecer ventilação artificial manual. Composto de bolsa, válvula e máscara, garantindo assim eficiente insuflação de ar e maior concentração de oxigênio para a vítima. Equipamento disponível nos tamanhos adulto e infantil. 
 
 
Equipamento de administração de oxigênio portátil: unidade portátil destinada a dar suporte de oxigênio a vítima acidentada no local da ocorrência inicial, com capacidade de 300 litros e fluxômetro a fim de dosar a administração de pelo menos 12 litros de oxigênio por minuto. Toda a ambulância possui uma segunda unidade fixa com capacidade de armazenamento maior, possibilitando a continuação da administração de oxigênio durante o deslocamento até o pronto socorro. 
 
Equipamento para aspiração: destinado a aspiração de secreções da cavidade oral, as quais obstruem a passagem de oxigênio sendo indispensável uma unidade portátil e uma unidade fixa na ambulância. 
 
 
d) Equipamentos de Imobilização e Fixação de Curativos:
a) tala articulada de madeira e tala de papelão – são equipamentos indispensáveis na imobilização de fraturas e luxações; 
b) bandagens triangulares e ataduras de crepom – destinam-se à fixação de talas e curativos; 
c) cintos de fixação – cintos flexíveis e resistentes que destinam-se a prender a vítima junto a tábua de imobilização; 
 
Tração de fêmur: equipamento destinado à imobilização de membros inferiores, com fraturas fechadas. Confeccionado em alumínio ou aço inox, possuindo regulagem de comprimento com fixação através de tirantes. 
 
Colete de imobilização dorsal (ked): equipamento destinado a retirada de vítimas do interior de veículos que estiverem sentadas, objetivando a imobilização da coluna cervical, torácica e lombar superior. Sua fixação dá-se através de tirantes flexíveis fixos e móveis. 
Colar cervical: equipamento destinado a imobilização da coluna cervical quanto à movimentos axiais, confeccionado em polietileno, dobrável e de vários tamanhos e modelos. 
 
Tábua de imobilização: equipamento destinado à imobilização da vítima deitada, de vários modelos e tamanhos, possuindo aberturas para fixação de cintos e imobilizadores de cabeça e Imobilizadores de cabeça: equipamento destinado à imobilização total da cabeça da vítima acidentada. Confeccionado em espuma revestida de um material impermeável e lavável. 
 
e) Materiais Utilizados em Curativos: Gaze, ataduras de crepom, bandagem, fita adesiva, material indispensável na limpeza superficial de ferimentos e contenção de hemorragias em vítimas. 
 
f) Materiais de Uso Obstétrico: Material de assistência ao parto material esterilizado, normalmente colocado em pacotes hermeticamente fechados, contendo campos duplos e simples, clamps para laqueadura umbilical, lençóis e tesoura. 
 
g) Equipamentos para Verificação de Sinais Vitais:
Esfigmomanômetro: equipamento destinado à aferição da pressão arterial.
Estetoscópio: aparelho destinado a ausculta cardíaca e pulmonar. 
 
Oxímetro de pulso portátil: aparelho eletrônico destinado a medição da saturação periférica de oxigênio. 
 
Desfibriladores automáticos externos (DEA): equipamento destinado a verificação de arritmias ventriculares (taquicardia e fibrilação), que se confirmadas através da obediência aos comandos emanados, resultará na aplicação de choques buscando a reversão do quadro apresentado. 
 
h) Macas: equipamento destinado ao transporte de vítima, sendo confeccionado em alumínio, com mecanismo de travamento, possibilitando que a maca aumente ou diminua a altura. 
Acessórios: 
Cobertor e manta: destinada ao conforto térmico da vítima.
 
i) Equipamentos de Uso Exclusivo do Médico: pode estar disponível no próprio veículo de emergência ou em uma maleta médica que é transportado pelo médico quando se dirige à cena. Inclui: 
Laringoscópio: destinado a visualização da laringe a fim de realizar o procedimento de colocação de cânulas de entubação endotraqueal;
 
Cânulas de entubação endotraqueal: equipamento que garante a ventilação manual ou mecânica,garantindo a permeabilidade das vias aéreas devido ao um balonete que sela a traquéia; 
 
Monitor cardíaco: equipamento destinado ao monitoramento das atividades cardíacas da vítima, objetivando o acompanhamento da melhora ou não do quadro clínico do paciente; 
 
Medicamentos: são ‘drogas’ utilizadas no atendimento que aplicadas pelo médico buscam estabilizar o quadro geral do paciente até a chegada ao pronto socorro; 
 
Cardioversor – equipamento destinado ao monitoramento das atividades cardíacas, conjugado com a verificação de arritmias ventriculares (taquicardia e fibrilação), que se confirmadas resultarão na aplicação de choque, a fim de restabelecer os batimentos cardíacos do paciente. Este equipamento só é operado pelo médico de serviço. 
 
AULA 3
RISCOS OCUPACIONAIS
 São os riscos de acidentes aos quais os trabalhadores estão sujeitos em um ambiente de trabalho. Estes riscos são associados a ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada e outras situações que podem gerar danos à saúde ou à integridade física do profissional. 
 Cada tipo de empresa e ocupação possui uma característica de risco diferente, isto porque a exposição do profissional ao risco depende do processo produtivo.
Como podem ser os riscos ocupacionais?
 Segundo o Ministério do Trabalho (MT) os riscos ocupacionais são classificados de acordo com sua natureza, sejam elas: física, química, biológicas, ergonômicas ou acidental.
 Cada tipo de risco é identificado por uma cor, para facilitar na sua identificação, a qual contribui, para a segurança do trabalhador.
GRUPO 1 COR VERDE: se refere aos riscos físicos, como ruídos, vibrações, radiações, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade. Exemplos: 
- Ruídos: equipamentos e máquinas utilizados por empresas. Agem diretamente no sistema nervoso, podendo ocasionar fadiga nervosa, irritabilidade, hipertensão, problemas auditivos. Ex: marceneiros, maquinistas (trem);
- Vibrações: equipamentos e máquinas. Ocasionam problemas nas articulações das mãos e braços, osteoporose (perda de substância óssea), lesões na coluna, dores lombares. Ex: motoristas de ônibus, caminhão e tratores;
- Radiações ionizantes: operadores de raios-X e radioterapia;
- Radiações não ionizantes: radiação infravermelha, forno microondas. Seus efeitos podem ser visuais ( conjuntivites, cataratas), queimaduras e lesões na pele; 
- Frio: frigoríficos, açougues, laticínios. Podem ocorrer feridas, necrose e rachadura da pele, doenças reumáticas, doenças das vias respiratórias;
- Calor: soldadores, pessoas que trabalham manutenção das ruas, padeiros, cabeleireiros, pasteleiros, cozinheiros em geral. Podem provocar desidratação, câimbras, fadiga física, insolação, problemas cardiovasculares;
Pressões anormais
- Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
- Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
A exposição a pressões anormais, pode causar a ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco e a liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos e morte;
- Umidade: As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de controle.
A exposição do trabalhador à umidade pode acarretar doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias, entre outras.
GRUPO 2 COR VERMELHA: se refere aos riscos químicos, como poeira, fumos, névoas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos químicos que podem prejudicar a saúde do trabalhador. Exemplos:
- Poeira: poeira mineral, processos de britagem, lixamento de madeira, fábrica de vidros;
- Fumos: ocorre quando um metal é fundido e vaporizado e em seguida resfriado rapidamente, criando partículas finas que ficam suspensas no ar. Exemplo: operação de soldagem e fundição;
- Névoas: são pequenas gotículas que ficam suspensas no ar. Exemplo: aplicação de agrotóxicos, pinturas em spray;
- Gases: na maioria das vezes invisíveis, monóxido de carbono (escapamento carros), hidrogênio, gás carbônico, gás de cozinha;
- Vapores: substâncias que evaporam de um líquido ou sólido, da mesma forma que a água transformada em vapor de água, caracteriza-se pelos odores. Exemplos: vapores de gasolina, querosene, tiner, solventes de tinta, éter.
GRUPO 3 COR MARROM: se refere aos riscos biológicos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos. Exemplos:
- Vírus: gripes e resfriados, hepatite, HIV, sarampo, caxumba;
- Bactérias: tuberculose, pneumonia, intoxicação alimentar;
- Protozoários: doença de Chagas, giardíase;
- Fungos: micoses, candidíase;
- Parasitas: chato, piolho, berne, sarna, sanguessugas;
- Vermes: solitária, bicho geográfico.
GRUPO 4 COR AMARELA: se refere aos riscos ergonômicos, como esforço físico excessivo, levantamento e transporte de peso exagerados, postura inadequada, jornadas de trabalho extensas, repetitividade. Exemplos:
- Esforço físico: levantamento e transporte de pesos: Exemplo: levantamento de maca, ao manusear pacientes com sobrepeso. Podem provocar lesões na coluna, e sistema musculoesquelético;
- Postura inadequada: ambientes que é necessário trabalhar sentado ou em pé. Podem ocasionar fadiga, dor pulso, ombros, coluna e lombar;
- Jornadas de trabalho extensas: quando o trabalhador precisa cumprir prazos, nas horas extras de trabalho, trabalho de maneira intensa no geral. O trabalhador pode ser levado ao estresse físico e psicológico;
- Repetitividade: fazer o mesmo movimento por horas ininterruptas. Pode provocar fadiga, desgaste físico, psicológico;
GRUPO 5 COR AZUL: se refere aos riscos de acidentes, como máquinas e equipamento sem proteção, ferramentas inapropriadas, iluminação incorreta, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, entre outras. Exemplos:
- Máquinas e equipamento sem proteção: máquinas sem proteção em pontos de operação e transmissão, comando liga e desliga fora do alcance do operador, maquinas com defeitos, EPI não adequados ou não fornecidos;
- Ferramentas inapropriadas: usadas de forma incorreta, falta de fornecimento de ferramentas adequadas, falta de manutenção;
- Iluminação: falta de distribuição por todo ambiente de trabalho, luz muito intensa e direta, lugares excessivamente iluminados;
- Eletricidade: instalação rede elétrica imprópria, com defeito ou exposta, fios desencapados, falta de aterramento, falta de manutenção;
- Incêndio ou explosão: armazenamento inadequado de inflamáveis ou gases, manipulação e transporte inadequado de produtos inflamáveis e perigosos, sobrecarga em rede elétrica, falta de sinalização, falta de equipamentos de combate a incêndio.
 
PREVENÇÃO
 Muitas vezes, os riscos não podem ser eliminados completamente, mas existem uma melhor forma de evitar a ocorrência de acidentes e , consequentemente, danos aos trabalhadores e a própria empresa, respeitando e atendendo as determinações das Normas Regulamentadoras.
 A prevenção dos riscos é de responsabilidadetanto do empregador quanto do empregado. As empresas devem fornecer os instrumentos adequados às atividades e ao tipo de risco ocupacional e os trabalhadores devem seguir os procedimento e instruções estabelecidos e utilizar os EPIs fornecidos de acordo com a Norma Regulamentadora (NR).
AULA 4
O SOCORRISTA
 O socorrista é um profissional treinado para prestar os primeiros socorros a pacientes, ainda no local da emergência, amenizando as dores e o sofrimento da vítima. Seus cuidados são essenciais para salvar a vida dos pacientes e reduzir possíveis sequelas, uma vez que o socorrista detecta o que está errado e providencia assistência de emergência sem causar maiores danos.
 Em geral, o socorrista realiza trabalhos como estancar sangramentos, verificar pressão arterial e imobilizar a vítima. Sua ação é comumente requisitada em acidentes de trânsito, incêndios, acidentes domésticos e até emergências relacionadas a doenças.
ATRIBUIÇÕES
- Conhecimento e capacidade para oferecer o atendimento necessário;
- Aprender controlar suas emoções;
- Ser paciente com as ações anormais ou exageradas daquelas que estão sob situação de estresse;
- Ter capacidade de liderança para dar segurança.
RESPONSABILIDADES DO SOCORRISTA
Iniciando o plantão e fazendo o Check List:
a) passar equipe para rádio operador (médico, enfermeiro, socorrista);
b) testar todas as luzes e sirenes das ambulâncias;
c) verificar óleo, pneu, freio, combustível, avarias;
d) ajudar no Check List do baú.
No local da ocorrência:
a) utilizar EPIs;
b) controlar o local do acidente de modo a proteger a si mesmo, sua equipe, o paciente e prevenir outros acidentes; 
c) acionar 190, 192 e 193 informando local do acidente e situação das vítimas;
d) proporcionar assistência a vítima de acordo com seu treinamento;
e) mude o paciente de local se a situação exigir, usando técnicas que minimizem os riscos de lesões adicionais;
f) solicitar ajuda de civis presentes no local da emergência e coordená-los de acordo com necessidade. 
RESPONSABILIDADES LEGAIS DO SOCORRISTA
 É atribuída a toda pessoa que exerce uma profissão, ou seja, a de responder perante a justiça pelos atos prejudiciais resultantes de suas atividades, diante do exposto, o socorrista poderá ser processado e responsabilizado se for constatada imperícia, imprudência ou negligência em seus atos:
IMPERÍCIA (ignorância, inabilidade, inexperiência): praticar um ato sem ter conhecimento adequado para tanto. Exemplo: é imperito o socorrista usar qualquer tipo de equipamento sem experiência e prática. 
IMPRUDÊNCIA (falta de atenção, descuido): ato realizado de maneira precipitada ou sem cautela. Fazer o que não devia. Exemplo: é imprudente um socorrista dirigir uma ambulância excedendo limite de velocidade da via. 
NEGLIGÊNCIA (desprezar, desatender, não cuidar): descuido, desatenção, relaxo. Deixar de fazer algo que deveria ter feito. Exemplo: é negligente o socorrista não usar EPIs em um atendimento no qual seu uso seja necessário.
CONSENTIMENTO AO SOCORRO
Consentimento implícito: utilizado nos casos de acidente envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis, a legislação infere (deduz) que o consentimento seria dado caso pais ou responsáveis presentes. 
Consentimento explícito: a vítima verbaliza e concorda com a atendimento. Neste caso o socorrista se identifica e informa a vitima que possui treinamento para atende-la.
OMISSÃO DE SOCORRO
 Segundo o artigo 135 do Código Penal, a omissão de socorro consiste em "Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública."
Pena - detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em morte.
Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
AULA 5
HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR (APH)
 Atendimento pré hospitalar é todo processo feito fora do ambiente hospitalar, visando a estabilização e remoção do paciente para uma unidade hospitalar adequada.
 Os primeiros registros do atendimento pré hospitalar no Brasil são a cerca de 1893, quando o Senado da República aprovou uma lei que pretendia estabelecer socorro médico de urgência na via pública, no Rio de Janeiro que no momento era capital do país.
 Em 1899, o Corpo de Bombeiro da capital brasileira, colocava em ação a primeira ambulância para o atendimento de urgência. Nos anos 50, instala-se o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU), na cidade de São Paulo.
 A partir da década de 80, o atendimento pré hospitalar passou a ser aplicado de forma mais sistematizada pelo Corpo de Bombeiro, onde iniciaram uma melhor estruturação ao Atendimento Pré Hospitalar, e paralelamente, foi iniciado em 1988 pelo Corpo de Bombeiro Militar do Rio de Janeiro, o socorro extra-hospitalar aeromédico.
 1990 o Ministério da Saúde (MS) propõe o Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (SIATE), atendimento realizado pelos socorristas do Corpo de Bombeiros e médicos dentro do sistema regulador. O SIATE serviu de modelo para reestruturação do atendimento pré hospitalar em nível nacional. 
 Em meados de 1995, iniciou-se a implantação do SAMU. Este serviço pré hospitalar desenvolvido no Brasil se baseou no modelo americano e francês. 
Modelo Americano: trabalha com paramédicos, estes profissionais passam por 3 anos de curso técnico em atendimento pré hospitalar. Obs: está profissão não existe no Brasil. Quando necessário a presença de um médico no local, os paramédicos solicitam a presença do SAMU. 
Modelo Francês: é representado pelo SAMU Sistema de Atendimento Móvel de Urgência, onde existe uma ambulância de suporte avançado composto por um médico que trabalha dentro de hospital, quando ele precisa sair para atendimento ele pega esta ambulância que é uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e vai para o atendimento, já o atendimento básico na França é desempenhado pelo Bombeiro, onde existem várias bases descentralizadas que fazem o despacho das ambulâncias de acordo com a localização da ocorrência. 
 Quando o SAMU foi implementado do Brasil, ouve uma mistura dos dois modelos, então temos dois tipos de ambulâncias, as USB (unidade de suporte básico) composta por um técnico em enfermagem e um condutor socorrista e a USA (unidade de suporte avançado) compostas por um médico, enfermeiro e condutor socorrista. 
 SAMU foi implementado para fazer atendimento em casa, na rua, nas empresas, no trabalho e também nas UPAs (unidade de pré atendimento), realizando uma transferência ou removendo paciente par exames. 
 SIATE quando for um combate a incêndio, resgate em alturas, resgate com vítimas encarceradas, resgate em espaço confinado. 
 RESGATISTAS quando ocorrência for em rodovias onde não tem suporte do SAMU e SIATE.
 Nem sempre o SAMU tem condição técnica de fazer um resgate de determinado tipo de paciente, por isso a importância do trabalho em conjunto, em equipe, trabalho em harmonia entre SAMU, Bombeiro e equipes de resgate.
 Nossos conhecimentos são complementar, um complementa o outro. precisamos ter a visão de trabalhamos juntos, deixando de lado as diferenças, discussões, tudo isso em prol da vitima.
MEU PAPEL EM UM ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
Para responder esta pergunta, temos duas filosofias:
Scoop And Run (modelo americano)= pegar e correr, ou seja, remover o paciente em segurança o mais rápido possível para uma unidade pré hospitalar para que o paciente receba atendimento adequado. Quando temos um paciente vitima de trauma sabemosque existe um gráfico que diz que o maior risco de mortalidade ocorre uma hora após o trauma chamada de (golden hour) descrita pelo médico cirurgião do trauma Adams Cowler, que percebeu que uma hora depois dos acidentes envolvendo trauma havia um pico de mortalidade grande, foi então que nasceu a filosofia de pegar o paciente de remover o mais rápido possível.
Stay And Play (modelo francês)= fique e jogue, ou seja, fique e faça o que puder pela vítima, atenda, estabilize e depois transportar. Segundo um francês existia um pico de mortalidade nos primeiros minutos também, conceito de 10 minutos de platina, ou seja, logo no início do acidente existe uma taxa elevada de mortalidade, e será que não posso fazer algo logo no início para evitar risco de mortalidade e não me preocupar somente após uma hora que ocorreu o acidente? vamos atender este paciente para evitar que ele morra aqui.
QUAL É A MELHOR DAS DUAS?
Depende, ambas são importantes!
 Então hoje em países desenvolvidos e no Brasil a filosofia é Play And Run (intervir no paciente quando houver indicação e transportar o mais rápido possível) o que seria a mistura entre as duas filosofias. Ex: cheguei na cena e noto que paciente está instável e que pode morrer no primeiro pico de mortalidade, preciso intervir neste paciente para tirar do pico de mortalidade e transportar o mais rápido possível para local adequado para evitar o segundo pico de mortalidade. É aí então entra a equipe multidisciplinar que temos no Brasil, que são os Bombeiros, Resgatistas, USB, USA a própria população leiga que faz parte do sistema, pois são eles que pedem ajuda no momento da ocorrência, ajudam na PCR, parar uma hemorragia. Por isso devemos aproveitar todos os conhecimentos em prol do paciente. 
AULA 6
TIPOS DE AMBULÃNCIA (SAV E SBV)
Saiba diferenciar os dois tipos de ambulância 
 O serviço é oferecido pelo governo federal brasileiro, em parceria com governos estaduais e prefeituras, com a finalidade de prover o atendimento pré-hospitalar à população. Nas cidades que compõem o Consórcio onde o serviço é disponibilizado, o telefone para solicitá-lo é o 192 (ligação gratuita) e as ambulâncias são divididas em:
USB: A Unidade de Suporte Básico é tripulada por um condutor-socorrista e por um técnico de enfermagem, essa viatura atende aos casos de menor complexidade é equipada com equipamentos básicos de suporte à vida, dentre eles: 
DEA/ Kit Parto/ Imobilizações para vítimas de trauma/ Oximetria de pulso e medicações como: analgésicos, antihipertensivos antitérmicos, soro fisiológico, glicose. 
USA:  A Unidade de Suporte Avançado, é tripulada por um condutor-socorrista, um enfermeiro e um médico, é considerada uma UTI Móvel, capaz de atender casos mais graves como os procedimentos invasivos, tais como: intubação, drenagem torácica, partos, doenças cardiovasculares graves, infartos e arritmias. É equipada com aparelhos de alta tecnologia como: Respirador mecânico, cardioversores, bomba de infusão de seringa, detector fetal, monitorização de oximetria e imobilizações para vítimas presas em ferragens, além de uma ampla classe de medicamentos.
 
AULA 7
CENTRAL DE REGULAÇÕES DE ATENDIMENTO (Rádio operador, Tarm e Médico regulador)
 A regulação médica das urgências é um sistema de acolhimento de solicitações de ajuda efetuado por auxiliares de regulação médica e um médico com o propósito de triar, distribuir e monitorar o socorro de forma efetiva, com recursos apropriados, de acordo com um interrogatório sistematizado. Para entra em contato, é necessário realizar uma chamada para o número de emergência que tenha este serviço (por exemplo o número do SAMU - 192). É de tamanha importância, que o solicitante esteja ciente de que para realizar uma ligação somente em casos para socorro.
RÁDIO OPERADOR
 Existe um profissional dentro da estrutura do SAMU 192 que cuida somente da frota de ambulâncias disponíveis para atendimento, e este profissional é chamado de Controlar de Frota e/ou Rádio Operador. 
 O Controlador de Frota/Rádio Operador, quando chega no plantão, anota o nome de todos que estão de serviço em todas as base descentralizadas, além do número de telefones de apoio. Este profissional sabe quais viaturas estão disponíveis para atendimento e onde estas se encontram, é ele quem comunica às equipes a necessidade de deslocamento, após a avaliação de risco feita pelo médico regulador.
 O rádio-operador está sempre atento a tudo o que acontece, e sua comunicação com as equipes é feita através do rádio ou telefone. As equipes fazem constante contato com ele, solicitando dados em relação ao endereço da ocorrência, bem como pontos de localização e referência, além da solicitação de apoio de outras unidades do próprio SAMU ou de outros serviços (polícia, bombeiros, agentes de trânsito, etc).
 Todas as saídas e chegadas das ambulâncias são registradas pelo rádio-operador. Esses dados ficam registrados através de um sistema informatizado, mas também são mantidas cópias impressas diárias desse controle. Na tela, ele acompanha os horários: (1) de saída da ambulância após a comunicação; (2) de chegada da equipe no local solicitado; (3) da saída da equipe do local do atendimento; (4) de chegada na unidade de saúde; (5) de liberação da unidade de saúde; (6) de disponibilidade para novo atendimento; e (7) de chegada na base.
TARM (técnico auxiliar de regulação médica)
 A função de Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) será realizada por técnico de enfermagem. O TARM é o responsável pelo primeiro contato com o nosso usuário. Ele também está habilitado para o trabalho nas unidades móveis, favorecendo a interação entre a regulação e equipe.
 O TARM Técnico de Enfermagem precisa saber que é o cartão de visita da instituição SAMU192. Por isso é muito importante prestar atenção a todos os detalhes do seu trabalho. Sua maneira de falar e agir contribuirão bastante para a imagem que irão formar sobre a instituição. Não se esqueça: a primeira impressão é a que fica. Alguns cuidados devem ser observados durante o trabalho realizado pela equipe de TARM.
Requisitos gerais:
- Disposição pessoal para a atividade;
- Equilíbrio emocional e autocontrole;
- Disposição para cumprir ações orientadas;
- Capacidade de manter sigilo profissional;
- Capacidade de trabalhar em equipe;
- Conhecimento mínimo em informática;
- Domínio da Língua Portuguesa.
Competências:
- Atender às solicitações telefônicas da população;
- Anotar as informações colhidas do solicitante no sistema do SAMU;
- Prestar informações gerais ao solicitante;
- Auxiliar o médico regulador em suas tarefas com informações claras;
- Estabelecer contato radiofônico com ambulâncias e/ou veículos de atendimento pré hospitalar;
- Estabelecer contato com hospitais e serviços de saúde de referência a fim de 
colher dados e trocar informações quando o rádio operador não puder fazê-lo;
- Anotar dados e preencher planilhas e formulários específicos do serviço;
- Obedecer aos protocolos de serviço.
Importante saber que:
- Voz: Deve ser clara, num tom agradável e o mais natural possível. Assim 
você fala só uma vez e evita perda de tempo.
- Calma: Às vezes pode não ser fácil, mas é muito importante que você
mantenha a calma e a paciência. A pessoa que está chamando merece ser atendida com toda a delicadeza e cordialidade. Mesmo que ela seja um pouco grosseira, você não deve responder no mesmo tom. Pelo contrário, procure acalmá-la.
- Interesse e iniciativa: Cada pessoa que chama merece atenção especial. E 
você, como um bom TARM, deve ser sempre simpático e demonstrar 
interesse em ajudar.
- Sigilo: Na sua profissão, às vezes é preciso saber de detalhes importantes 
sobre o assunto que será tratado. Esses detalhes são confidenciais e 
pertencem somente às pessoas envolvidas. Você deve ser discretae manter
tudo e m segredo. A quebra de sigilo nas ligações telefônicas é considerada
uma falta grave, sujeita às penalidades legais.
Conduta:
O pedido inicial: 
1) O pedido chega inicialmente ao TARM, essencial mente por telefone, mas também pode ser originado por diferentes solicitantes: polícia, bombeiros , médico, enfermeiro, e /ou particular;
2) Recebido o chamado, ao TARM caberá a função de identificar o solicitante e localizar o evento, sem o qual não poderá ser realizado atendimento;
3) O TARM preencherá o formulário do programa utilizado no serviço. Caso a ocorrência gerada for mais grave, a exemplo: capotamento; o TARM, deverá imediatamente avisar o médico regulador para que o mesmo possa priorizar o chamado em questão.
4) Ao atender uma chamada externa, o TARM deverá se identificar pelo seu codinome, dizer o nome da instituição : SAMU 192, seguido de: 
Bom dia,
Boa tarde e /ou 
Boa noite.
Obs.: o codinome deverá ser simples. Não utilizar nomes complexos ou compostos.
5) O TARM deverá iniciar o atendimento anotando o número do telefone do solicitante na parte superior da tela no espaço específico . Em seguida perguntar: 
EM QUE POSSO AJUDAR?
Anote no campo específico
QUAL É O SEU NOME?
Anote no campo específico
QUAL É A CIDADE DE ONDE ESTÁ FALANDO?
Anote no campo específico
QUAL É O ENDEREÇO?
Anote no campo específico
QUAL É O PONTO DE REFERÊNCIA?
Anote no campo específico 
NOME DA VÍTIMA e IDADE 
6) Em seguida informe ao solicitante que aguarde na linha para falar com o médico regulador, e se a ligação cair, retorne a ligação para o 192. 
" Um momento, por favor," e transfira a ligação.
Dificuldades para o Serviço 
- Pressão e cobrança por parte da 
população em situações extremas;
- Deficiência na parte da digitação;
- Estresse;
- Aglomeração de colegas na sala da Regulação.
* IMPORTANTE: 
 É falta grave, um TARM regular o chamado. Todo pedido de atendimento, seja de acionamento de ambulância ou uma simples orientação médica deverá ser repassada ao médico. O TARM que regular o chamado estará exercendo uma função para a qual não está habilitado. Regular é Ato Médico.
MÉDICO REGULADOR
 A portaria 2048/GM, de 05 de novembro de 2002, atribui ao médico regulador a capacidade técnica de discernimento do grau presumido de urgência e prioridade para cada caso. É da competência do médico regulador julgar e decidir sobre a gravidade, enviar recursos necessário ao atendimento, monitorar e orientar o atendimento, definir e acionar o serviço de destino do paciente, informar as condições e previsão de chegada, orientar e esclarecer ao solicitante todas as medidas tomadas, inclusive dar aconselhamentos médicos, ter capacidade e experiência na assistência médica em urgência.
 Deve decidir sobre os meios disponíveis, recursos a serem mobilizados, destino do paciente, não aceitando a inexistência de leitos vagos como argumento para não direcionar os pacientes, garantindo o atendimento nas urgências, a chamada vaga zero.
AULA 8
IMUNIZAÇÃO
 A Divisão de Vigilância do Programa de Imunização (DVVPI) segue as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI), sendo todas as atividades de vacinação voltadas para toda a população paranaense, disponibilizando imunobiológicos para todas as faixas etárias, conforme definido no Calendário Nacional de Imunização do PNI, o que exige o desenvolvimento de estratégias específicas para atingir as coberturas de vacinação desejáveis, buscando o controle das doenças imunopreviníveis em todo o território paranaense.
 A vacina é uma substância constituída por agentes patógenos (vírus ou bactérias que causam doenças) atenuados, mortos ou por pequenos fragmentos desses agentes. Sua função é estimular uma resposta imunológica do organismo, que passa a produzir anticorpos sem ter contraído a doença. Além de proteger as pessoas de determinadas doenças, a resposta a uma infecção real será mais rápida e eficaz.
 As vacinas são muito eficientes para prevenir diversas doenças como, hepatite, gripe, tuberculose e rubéola. Graças as campanhas de vacinação, a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é considerada erradicada no Brasil desde 1989.
Vacinas mortas ou inativadas
 As vacinas inativadas são aquelas feitas com germes mortos ou apenas partes do germe. As vacinas com germes mortos são as mais seguras, porém costumam apresentar uma capacidade de imunização mais baixa, sendo necessárias mais de uma dose para criar uma proteção prolongada. Em alguns casos a imunização desaparece após alguns anos, sendo necessária a aplicação de doses de reforço.
Exemplos de vacinas com vírus ou bactérias inativos:
- Pólio.
- Cólera.
- Raiva.
- Influenza (gripe)*.
- Hepatite A.
* Há também vacinas com vírus vivo.
Exemplos de vacinas com uma ou mais partes dos germe:
- Hepatite B.
- Meningite.
- Meningite.
- HPV.
Vacinas vivas atenuadas
 O ideal é sempre criarmos vacinas com germes mortos, incapazes de causar doenças. Todavia, nem sempre isso é possível. Há casos em que não conseguimos induzir a produção de anticorpos pelo sistema imune a não ser que o mesmo seja exposto ao germe vivo. Neste caso, a opção é manter o vírus ou bactérias vivos, mas atenuados, ou seja, fracos o suficiente para não conseguirem causar sintomas relevantes.
 As vacinas com germes vivos são seguras em pacientes sadios, mas não devem ser dadas a pessoas com deficiência no sistema imune, como transplantados, pacientes com AIDS, pacientes em uso de drogas imunossupressoras ou pacientes em quimioterapia. Este grupo apresenta elevado risco de desenvolver a doença se tomarem a vacina.
 As grávidas também não podem tomar vacinas com vírus vivos pois há riscos de infecção do feto e complicações da gestação.
 Como as vacinas com germes vivos são o que há de mais próximo com um infecção real, elas costumam ser os melhores estimulantes para a produção de anticorpos pelo sistema imune. Este tipo de vacina costuma utilizar apenas uma ou duas doses e produz uma imunização por muitos anos, às vezes para o resto da vida.
 Vacinas com vírus vivos atenuados são mais fáceis de serem produzidas do que com bactérias, que são germes bem mais complexos e difíceis de serem manipulados.
Exemplos de vacinas com bactérias ou vírus vivos atenuados:
- Catapora.
- Rubéola.
- Caxumba.
- Varíola.
- Sarampo.
- Febre amarela.
 
ESQUEMA BÁSICO DE VACINAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
 
Febre amarela - dose única.
AULA 9
DOENÇAS INFECCIOSAS
 São doenças causadas por microrganismos (organismos que não podem ser vistos a olho nu, só podem ser vistos ao microscópio) como vírus, bactérias, protozoários ou fungos, que podem estar presentes no organismo sem causar qualquer dano ao organismo. Porém quando há alguma alteração no sistema imunológico ou outra condição clinica, esses microorganismos podem se proliferar, causando então as doenças.
 As doenças infecciosas podem ser adquiridas por meio do contato direto com o agente infeccioso ou através da exposição da pessoa à água ou alimentos contaminados, bem como também por meio da via respiratória, sexual ou ferimentos causados por animais. Muitas vezes as doenças infecciosas também podem ser transmitidas de pessoa para pessoa, sendo denominadas doenças infectocontagiosas.
 As doenças infectocontagiosas podem ser caudadas por vírus, fungos, bactérias, ou parasitas e, dependendo do agente infeccioso, podem causar doenças com sintomas específicos. 
 Dentre as principais doenças infecciosas, podem ser citadas:
- Doenças infecciosas causadas por vírus: viroses, Zika, febre amarela, dengue, caxumba, HPV e sarampo;
- Doenças infecciosas causadas por bactérias: tuberculose, vagisose, clamídia,tétano, difteria e hanseníase;
- Doenças infecciosas causadas por fungos: candidíase e micoses;
- Doenças infecciosas causadas por parasitas: doença de chagas, leishmaniose, toxoplasmose.
Sinais de sintomas: depende do microorganismo causador da doença. Podem ser dor de cabeça febre, náusea, fraqueza, sensação de mal estar e cansaço. Porém, dependendo da doença podem ocorrer sintomas mais graves, como o aumento do fígado, rigidez da nuca, convulsões e coma.
Como evitar:
- Lavar as mãos com frequência, principalmente antes e após as refeições e após utilizar o banheiro;
- Evitar usar o sistema de ar quente para secar as mãos, pois favorece o crescimento dos germes nas mãos, preferir papel toalha;
- Possuir carteira de vacinação atualizada;
- Conservar os alimentos na geladeira;
- Manter a cozinha e banheiros limpos, pois são os lugares em que podem ser encontrados microorganismos com mais frequência;
- Evitar compartilhamento de objetos pessoais, como escovas de dentes, lâminas, roupas intimas.
 Além disso, levar os animais ao veterinário regularmente e manter suas vacinas em dia, pois os animais de estimação podem ser reservatórios de alguns microorganismos, podendo transmiti-los para seus donos.

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