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Conceitos e Princípios do Direito Financeiro

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RESUMO DE DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I
1- CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO 
Ramo do direito público que normatiza a atividade financeira do Estado (É um ramo jurídico instrumental, pois viabiliza a prestação dos serviços públicos) 
Organiza a relação entre receitas e despesas do Estado 
Obs Características do Direito Financeiro 
I- Presença indispensável de uma pessoa jurídica de direito público
A vontade estatal, em um Estado Democrático de Direito, deve vir manifestada na lei
Somente se submete às regras do Direito Financeiro, em toda a sua essência, a pessoa jurídica de direito público, pois ela não possui liberdades econômicas diante da vontade da lei
Indiretamente, estão sujeitos a essa lei aqueles que recebam recursos públicos, aqueles que os administrem, aqueles que agem em nome do Estado
II- Atividade de conteúdo econômico
O Direito Financeiro dizem respeito à obtenção de recursos e realização de gastos. A entrada e saída de dinheiro e de bens públicos de forma geral interessam ao Direito Financeiro
III- Atividade de conteúdo instrumental
O Estado não é uma empresa (Não é um empreendimento econômico com um propósito organizado e final de gerar lucro) 
O objetivo do Direito Financeiro é fornecer condições para execução dos serviços públicos 
1.1- Princípios do Direito Financeiro 
Não se confundem com os princípios do orçamento público
a) LEGALIDADE: 
Toda arrecadação e gasto público tem fundamento legal. 
Orçamento, metas, diretrizes, distribuição de receitas e despesas será objeto de processo legislativo (Necessidade de ato normativo primário oriundo do Poder Legislativo) 
Obs Exceção: 
Poder Executivo mediante MP dispor sobre crédito adicional em caso de guerra, comoção ou calamidade, atendidos os pressupostos materiais (ADI 4048). LOA pode autorizar adicionais suplementares por Decreto.
b) ECONOMICIDADE: 
Trata-se da exigência relativa à eficiência do gasto público do ponto de vista econômico. Relação custo-benefício. Tentar o melhor pelo menos possível.
c) TRANSPARÊNCIA: 
Aplicação do Princípio da Publicidade (art. 37, caput, CF) no tema atividade financeira
 
Tem a mesma roupagem do Princípio Orçamentário da Publicidade (específico)
É corolário do princípio republicano. Art. 165 § 3º da CF. Arts. 48 e 49 da lei de responsabilidade fiscal
Os recursos públicos devem ser aplicados com o máximo de publicidade possível de maneira a dar contas do emprego das verbas aos seus verdadeiros proprietários, o povo.
d) RESPONSABILIDADE FISCAL: 
Assegurado que o gasto público seja realizado dentro de certos limites e de acordo com as regras estritas que, se não cumpridas, acarretam sanções aos entes públicos
É condição de tal responsabilidade a ação planejada e transparente, com zelo pelo equilíbrio das contas públicas.
1.2- Fontes do Direito Financeiro 
São os instrumentos jurídicos que fazem surgi as normas de Direito Tributário 
1.2.1- Constituição Financeira 
São as normas constitucionais que regulamentam o Direito Financeiro 
Obs Dispositivos da Constituição Financeira 
CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS
SEÇÃO I NORMAS GERAIS
Art. 163. Lei complementar disporá sobre:
 I - finanças públicas;
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;
III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V - fiscalização das instituições financeiras;
V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003)
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.
§ 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
§ 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei
SEÇÃO II DOS ORÇAMENTOS
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 9º Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráterobrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019) (Produção de efeito)
§ 10. A administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165.
1.2.2- Normas Gerais 
São aquelas leis que estabelecem um padrão de comportamento a ser seguido por todos, inclusive por todos os entes federativos. 
Essas regras são reservadas pela Constituição, nos termos do art. 165, § 9º, à lei complementar
1.2.3- Leis Orçamentárias 
São aquelas que, de forma concreta, determinam como será a atividade financeira para um determinado período. 
São leis ordinárias de iniciativa do chefe do poder executivo (Cada ente federativo deve elaborar as suas, Conforme a periodicidade) 
Obs Leis Orçamentárias Anuais 
a) Plano Plurianual 
Estabelece o programa e as grandes obras a serem realizadas num período de quatro anos, o qual não coincide com o mandato do poder executivo, para permitir que aquele que executará o plano tenha o maior tempo de seu mandato com a própria lei em vigor
É planejamento conjuntural para a promoção do desenvolvimento econômico, do equilíbrio entre as diversas regiões do País e da estabilidade econômica”.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
Estabelece as diretrizes e prioridades para cada exercício financeiro
Também estabelece como serão votadas e elaboradas as leis orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual (LOA)
Traz o orçamento anual com todas as previsões de despesas e de ingressos para o exercício
2- ELEMENTOS DA ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 
2.1- ORÇAMENTO PUBLICO:
É a relação entre receita e despesa; 
Organiza-se com base na projeção e planejamento, nesse ponto que se difere da prestação de contas, uma vez que esta trata de gastos pretéritos
2.1.1-Princípios do Orçamento Público 
a) Princípio da legalidade 
As finanças públicas não podem ser manejadas sem autorização da lei. Assim, é necessária a observância de legalidade nos gastos públicos
Obs Há a possibilidade de Medidas Provisórias, exclusivamente para abertura de crédito extraordinário, pois é vedado MP dispor sobre matéria orçamentária
b) Princípio da Exclusividade 
Determinação de que as leis orçamentárias contenham apenas fixação de despesas e previsão da receita
Obs: É possível que a lei orçamentária preveja, além de despesas e receitas: autorização para abertura de crédito suplementar; autorização para contratação de operações de crédito
c) Princípio da programação 
O orçamento deve focar na efetivação de programas que atendam a todos que se encontrem em determinada situação fática e jurídica, e não à pedidos individuais
Deve-se planejar as ações, havendo um nexo entre os objetivos constitucionais e os traçados pelo governante em seu plano de governo
c) Princípio do equilíbrio 
Busca-se assegurar que as despesas autorizadas em lei não sejam superiores à previsão das receitas
d) Princípio da Anualidade (ou periodicidade)
Determina que o orçamento seja atualizado a cada ano, ou seja, que para cada ano haja um orçamento
Representa a necessidade da existência de uma periodicidade na vigência das leis orçamentárias
e) Princípio da unidade 
A peça orçamentária deve ser única contendo todos os gastos e todas as receitas, para cada ente da federação. 
Reflete a necessidade de harmonia entre as várias peças orçamentárias
Obs Hoje não mais é possível ter o orçamento como um documento único. Atualmente existem 3 peças orçamentárias. A ideia do princípio da unidade não é que exista uma única peça, o que se exige é que as várias peças tenham harmonia entre si, ou seja, uma só orientação política
f) Princípio da universalidade
Todas as receitas e despesas devem estar previstas na lei orçamentária
A regra é que todas as receitas e despesas devem estar previstas na lei orçamentária, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. A Lei 4.320/64, at. 3, dispõe
Obs Exceções
1) Súmula 66 STF - pelo princípio da universalidade toda e qualquer receita ou despesa deve constar no orçamento. Porém ainda que o orçamento não tenha previsto determinado tributo, este poderá ser normalmente arrecadado se cumprida a legislação tributária.
2) Súmula 66 STF: É legítima a cobrança do tributo que houver sido aumentado após o orçamento,mas antes do início do respectivo exercício financeiro
g) Princípio da especialização, especificação ou discriminação 
As receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos e sua aplicação
A lei orçamentária não poderá consignar dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, de material, de serviços de terceiros, transferências etc
g) Princípio da precedência 
A aprovação do orçamento deve ocorrer antes do exercício financeiro a que se refere.
2.1.2- Espécies de Orçamento 
O orçamento pode ser divido em várias espécies 
a) Orçamento participativo
Caracteriza-se por uma participação direta e efetiva das comunidades na elaboração da proposta orçamentária do Governo
A sociedade civil é ouvida quando da definição das metas e dos programas a serem estabelecidos
b) Orçamento tradicional
Era o orçamento desvinculado de qualquer planejamento, com foco em questões contábeis, em detrimento da atenção às reais necessidades da administração e da coletividade. 
I- Era mera peça contábil
II- Não havia menção aos objetivos e metas a serem atingidos.
III- Despreocupação do gestor com o atendimento das necessidades populacionais.
IV- Se atenta mais ao atendimento das unidades organizacionais
c) Orçamento desempenho
O orçamento apenas estima e autoriza as despesas pelos produtos finais a obter tarefas ou a realizar, com ênfase limitada no resultado, sem vinculação a programas ou planejamento governamental central das ações do governo
Era focado nas coisas que o governo fazia, nos seus resultados, não havendo vinculação a um sistema de planejamento.
d) Orçamento programa
Os recursos se relacionam com objetivos, metas e projetos de um plano de governo
 
Busca concretizar diversos programas que visam à solução de problemas ou atendimento de determinada necessidade.
I- Instrumento de ação planejada.
II- Estabelece programas, trabalhos, metas e objetivos a serem implementados.
III- Idealiza um produto final a ser alcançado
Obs Aspectos do orçamento
a) Aspecto político: é um ato que reflete as ideologias do governante. Vislumbra-se a ligação entre os direitos fundamentais, de modo que as políticas públicas sejam voltadas ao cumprimento dos direitos fundamentais
b) Aspecto econômico: orçamento poderá ser equilibrado, deficitário ou superavitário. Deve haver equilíbrio, compatibilizando as necessidades sociais com as receitas previstas. Ainda, o aspecto revela a necessidade de distribuição de rendas aos necessitados.
c) Aspecto contábil/técnico: deve observar regras práticas para realização dos fins nele aventados.
d) Aspecto jurídico: estudo da natureza, observância de normas constitucionais e infraconstitucionais para sua elaboração
2.1.3- Créditos Adicionais
São autorizações do legislativo para efetivação de despesas não previstas ou insuficientemente previstas na LOA. 
Os créditos suplementares e especiais dependem da existência e da indicação da disponibilidade de recursos
Obs Espécies de Créditos Adicionais 
a) Crédito suplementar: 
Destinado a REFORÇO DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 
Trata de despesas que já havia sido prevista na LOA, mas de forma insuficiente.
Trata-se de exceção ao princípio da exclusividade, podendo a própria LOA prever sua abertura até certo limite ou percentual pelo Poder Executivo.
Os créditos suplementares dependem de prévia autorização legislativa (É possível que a LOA já traga a autorização) 
É aberto mediante DECRETO DO EXECUTIVO (art. 42, Lei 4.320/64) (São autorizados por lei, mas abertos por decreto do executivo) 
b) Crédito especial
Destinado às despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Visa atender necessidades novas (não previstas na peça orçamentária) surgidas no decorrer do exercício
Há a necessidade de prévia autorização legislativa
Trata-se de uma despesa que não estava esperada que fosse ocorrer, podendo ser criação de novo programa ou outra coisa
ex.: ordem judicial determinando o pagamento de certo valor
c) Crédito extraordinário 
Destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública (Podem tanto criar como suplementar despesas)
Não há necessidade de prévia autorização legislativa. Após a abertura do crédito extraordinário o Poder Legislativo é comunicado. 
2.2- DESPESA PUBLICA 
A despesa pública é a soma ou conjunto dos gastos realizados pelo Estado. 
É tudo aquilo que o Estado paga, o que sai de sua conta para alguma conta
Obs É aquela em que o governo não considera os efeitos financeiros, decorrentes dos juros. Portanto, é a primeira despesa do governo, aquela que ele dispõe para executar suas políticas públicas
Obs CREDITO PUBLICO:O credito vai aparecer nas situações em que as despesas superam as recitas
2.2.1-Classificação das Receitas Públicas 
I- Quanto a categoria Econômica 
a) Despesas correntes: correspondem às despesas de custeio (aquelas voltadas à manutenção de serviços anteriormente criados
b) Despesas de capital: que correspondem a investimentos, inversões financeiras e transferências de capital
II- Quanto à Natureza
a) Despesa orçamentária: corresponde ao desembolso dos recursos fixados na lei orçamentária que não correspondem a ingressos anteriores e serão utilizados com os gastos públicos
b) Despesas extra orçamentarias são saídas transitórias anteriormente obtidas como receitas extra orçamentarias, como a restituição de valores (depósitos, cauções, restos a pagar)
III- Quanto à regularidade 
a) Despesas ordinárias – realizadas para manutenção dos serviços públicos, em que se repetem todos os exercícios - e as extraordinárias
b) Despesas de caráter excepcional, esporádico, em virtude de circunstância não constante.
Obs Legalidade da despesa pública
A regra insculpida na Constituição, no art. 167, II, é a vedação de despesas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; assim, não pode ser realizada despesa não prevista no orçamento. 
 A realização de despesas sem autorização legal pode ser considerada até como infração penal, administrativa e eleitoral.
2.2.2- Precatórios Judiciais 
É a solicitação que o juízo da execução faz ao Presidente do Tribunal a que pertence para que ele determine ao Chefe do Poder Executivo que faça previsão orçamentária de verba necessária ao pagamento de direito decorrente de sentença judicial que condena a Fazenda Pública ao seu pagamento
Esse pagamento deve ser incluído no orçamento em decorrência do procedimento de execução contra a Fazenda Pública que, em razão da continuidade do serviço público, impede que o bem público seja penhorado
2.3-RECEITA PUBLICA
É toda a entrada de dinheiro nos cofres públicos, mas que venham a acrescer o patrimônio estatal. 
Todos os tributos são classificados como receita, uma vez que seu pagamento é compulsório e os valores integram o patrimônio estatal. 
Obs Classificação das Receitas Pública (Derivada e Originaria)
a) RECEITA DERIVADA: É aquela obtida através de uma condição de superioridade do Estado, ou seja, prepondera o poder de império do Estado, por exemplo, a arrecadação de tributos. 
b) RECEITA ORIGINARIA: Aquela obtida em situação de igualdade entre o particular e o Estado, ou seja, são relações contratuais, por exemplo, isto é, um contrato de locação em que o município figura como locador (proprietário) e o dinheiro do aluguel é revertido para a composição de benfeitorias no imóvel. 
OBS INGRESSO: É toda a entrada de dinheiro nos cofres públicos
Direito Tributário 
1- Conceito de Direito Tributário 
É o ramo do direito público que normatiza a obtenção de receita derivada através dos tributos
O Direito tributário regulamenta as normas de arrecadação do Estado 
1.1- Conceito de Tributo Art CTN
É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção deato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
1.2- Conceito de Tributo Pró Fisco 
Tributo é um dever fundamental – uma vez que o Estado teria direitos fundamentais a prestar à sociedade,
 
O pagamento do tributo, através dos contribuintes, seria uma contraprestação social
1.3- Conceito de Tributo Pró Contribuinte 
O tributo é uma verdadeira norma de rejeição social
O Estado impõe ao contribuinte através de seu poder de império, uma prestação pecuniária, ou seja, uma obrigação cujo conteúdo se expressa em moeda
Obs Tributo constitui receita derivada porquanto a transferência compulsória vinda do patrimônio do particular para o patrimônio público, e a obrigação de dar coisa certa porque se cuida de prestação pecuniária
Obs Elementos do Conceito de Tributo 
a) Prestação pecuniária: o tributo é uma prestação pecuniária, pois ele é objeto de uma relação de natureza obrigacional
b) Compulsória: é uma obrigação ex lege. A vontade bastante e necessária para seu nascimento está na lei
c) Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: A criação do tributo, a sua regulamentação, pode trazer uma previsão do valor devido não diretamente em moeda, mas em índices de indexação, em percentuais, em quotas
d) Que não constituía sanção de ato ilícito: Tributo e multa são institutos distintos. O direito tributário tem pouca preocupação com a repercussão social do não pagamento do tributo, sua preocupação é mais arrecadatória
Obs Princípio do pecúnia non olet (Dinheiro não tem cheiro) A ilicitude da conduta não afasta a incidência do tributo
e) Instituído em lei: tão caro ao direito tributário, o princípio da legalidade é incluído no próprio conceito de tributo
f) Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: os atos de cobrança do tributo são vinculados – o que significa que não há qualquer margem para avaliação de conveniência e oportunidade na cobrança do tributo. O tributo previsto em lei deve ser cobrado como ali aparece, e o procedimento de cobrança deve seguir o estabelecido na legislação tributária
Obs Natureza Jurídica do Tributo (Art. 4º do CTN) 
A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; 
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
Obs Fato gerador é um fato jurídico previsto em lei que diz qual é a situação jurídica tributável.
2- Sujeitos da Relação Tributária 
a) Sujeito Ativo 
Entidade ou pessoa jurídica que institui o tributo (cobra) 
É sempre uma pessoa jurídica de Direito Público 
b) Sujeito Passivo 
É o particular a quem se destina a obrigação tributária 
É o contribuinte 
3- Classificação dos Tributos 
A doutrina realiza várias classificações ao tratar dos tributos
O objetivo disso é identificar os vários grupos de tributos e o tratamento diferenciado que eles podem ter
3.1- Classificação Quanto a Natureza econômica da operação
São três grandes grupos: 
a) Comércio exterior,
b) Produção 
c) Circulação e renda e patrimônio.
3.2- Classificação Quanto à Função
a) Fiscais 
São os arrecadatórios. 
Servem para que o Fisco obtenha recursos para realizar as duas atividades e, assim, as suas despesas.
b) Parafiscais
São aqueles que não são arrecadados diretamente pelo Estado, mas os que geram receita para instituições que exercem função pública ou de apoio ao Estado, como as de alguns conselhos de classe e outras autarquias.
c) Extrafiscais.
Têm como função servir de instrumento de política econômica – buscam estimular ou desestimular a conduta dos contribuintes.
Interferem no comportamento dos contribuintes
3.3- Classificação Quanto à Repercussão do Tributo 
Significa que o tributo, ainda que recolhido por uma pessoa, terá seu ônus financeiro transferido a outra.
a) Tributos Diretos 
b) Tributos Indiretos 
3.4- Classificação Quanto à Cumulatividade
Os Tributos podem ou não incidirem várias vezes na cadeia de circulação de um bem
a) Tributos Cumulativos 
São aqueles que, incidindo assim, são incorporados ao custo do bem e oneram o preço final da mercadoria, sem qualquer sistema de creditamento dos valores pagos em operações anteriores
b) Não cumulativos
São os que a lei permite e prevê a sua dedução dos valores do tributo já recolhido aos valores a serem pagos
3.5- Classificação Quanto a Quantidade de incidências
a) Monofásico: Incide somente uma vez no ciclo de produção e circulação
b) Plurifásico: Incidem várias vezes na cadeia de circulação ou produção de mercadorias
3.6- Classificação Quanto aos Aspectos relevantes à quantificação
a) Tributos Reais: são aqueles em que a quantificação do tributo devido leva em consideração apenas aspectos objetivos que digam respeito ao fato gerador e, em alguns casos específicos, ao bem tributado 
b) Tributos Pessoais: são os que levam em consideração as características do próprio contribuinte.
3.7- Classificação Quanto à Vinculação à Atividade Estatal 
Analisa a existência ou não de uma atividade estatal específica em favor daquele contribuinte pelo pagamento daquele tributo
a) Tributo Vinculado: O fato gerador é vinculado a uma atividade estatal. Ex: Taxas 
b) Tributo Não Vinculado: o fato gerador diz respeito a uma atividade do contribuinte 
4- Espécies Tributárias 
O tributo é gênero que comporta algumas espécies 
São espécies do gênero tributo: a) Impostos, b) Taxas, c) Contribuições de Melhoria, d) Empréstimos Compulsórios, e) Contribuições Especiais 
4.1- Teorias sobre as Espécies Tributárias 
Analisam as espécies de tributos 
a) Teoria Bipartida 
Divide as espécies de tributos em dois tipos: a) Tributos Vinculados e b) Tributos não vinculados 
b) Teoria Tripartida 
Possui como base o CTN
Utiliza como critério o fato gerador do tributo, divide os tributos em três espécies: 
Imposto
Taxa 
Contribuição de Melhoria 
c) Teoria Quadripartida
Divide as espécies tributárias em quatro: Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria e Contribuições Sociais 
Os empréstimos compulsórios são espécies de tributos restituíveis 
d) Teoria Pentapartida
Adotada pelo STF 
Divide as espécies tributárias em cinco: Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais 
 O STF segue três etapas, em ordem, para identificar a natureza específica de qualquer cobrança realizada pelo Estado. 
I- Confere se é tributo (análise pelo conceito antes apresentado)
II- Identifica o fato gerador (na forma da teoria tripartite)
III- Analisa a vinculação do tributo (se há destinação ou vinculação entre as espécies tributárias) 
Obs As contribuições sociais e os empréstimos compulsórios não são definidos pelos fatos geradores 
Obs O imposto é o tributo cujo fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica (Basta uma manifestação de riqueza do contribuinte descrita como fato gerador para que ele seja devido) 
Obs A taxa terá como fato gerador uma atividade estatal específica: a prestação de um serviço público, específico e divisível, minimamente colocado à disposição do contribuinte, ou o exercício do poder de polícia (consentimento ou fiscalizador), na forma do art. 77 do CTN
Obs A contribuição de melhoria tem como fato gerador uma obra pública da qual decorra valorização imobiliária, como dispõe o art. 81 do CTN
Obs O empréstimo compulsório tem como destinações situações de calamidade pública ou guerra externa e investimento urgente de relevância nacional
4.1- IMPOSTOS 
É o único tributo não vinculado existente (Art. 16, CTN). 
A função do imposto é a obtenção de receita para o poder público, não há nenhuma contraprestação exercida pelo Estado. 
Os impostos são, em regra, de competência privativa: Federais (Art. 153, CF), Estaduais (Art. 155, CF) e Municipais (Art. 156, CF). 
A lei de cada ente federativo vai determinar qualé o fato gerador dos impostos
Obs Impostos de Competência da União 
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
VI - propriedade territorial rural;
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar
Obs Impostos de Competência dos Estados 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 
III - propriedade de veículos automotores
Obs Impostos de Competência dos Municípios 
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
4.2- Taxas 
As taxas possuem apenas dois fatos geradores distintos, são frutos de um poder de polícia ou são fruto de um serviço público.
O poder de polícia tem haver com fiscalização ou autorização, sendo (o fato gerador tem haver com existir o exercício regular. A fiscalização tributária é detentora de poder de polícia)
As taxas possuem competência comum, isto é, todos os entes federativos podem instituir taxas, todos podem legislar sobre o assunto
O ente que cobra as taxas será aquele que executa o serviço público ou o que possui a competência para executar o poder de polícia
Obs Serviços Públicos Tributáveis: O serviço deve ser efetivo ou potencial, especifico e divisível
Obs Distinção Entre Taxa e Tarifas 
Taxas X Tarifas 
	É tributo 
	É preço público 
	É receita derivada 
	É receita originária 
	Instituída em lei 
	É de natureza contratual 
	Regida pelo Direito tributário 
	Regida pelo Direito administrativo 
	É compulsória 
	É facultativa 
	É cobrado pelo poder público 
	É cobrada por particular 
	Serviço efetivo ou potencial 
	Só pode ser cobrada de forma efetiva 
	Não admite rescisão 
	Admite rescisão 
4.3- Contribuição de Melhoria 
Tem como fato gerador uma obra pública e que dessa obra decorra a valorização de um imóvel
Cada um dos entes federativos pode criar, através de lei, contribuições de melhoria e quem vai cobrar será o ente que realizou a obra, sendo assim a competência é comum
 
A contribuição de melhoria serve para custear a obra, ou seja, para ressarcir o poder público o valor daquela obra
Obs Limites da Contribuição de Melhoria 
Limite Total - custo total da obra.
Limite Individual - o acréscimo de valor que o imóvel do particular vai valorizar
4.4- Empréstimo Compulsório (Art. 15, CTN e Art. 148, CF)
Só pode ser instituído por lei complementar e é de competência exclusiva da União. 
 
O fato gerador do Empréstimo Compulsório será a lei complementar a ser editada na hipótese de guerra ou calamidade pública (Art.148, I, CF)
Pode ser também um investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional (Nesta hipótese observar-se-á o princípio da anterioridade tributaria (Art. 148 II, CF) 
O empréstimo compulsório é um tributo vinculado ao custeio das despesas da guerra, da calamidade ou do investimento urgente
4.5- Contribuições Especiais (Art. 149, CF) 
Dividem-se em: 
1 - CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (Art.195 CF) 
2 - CONTRIBUIÇÕES PARA AS CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS 
3 - CIDE (CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMINIO ECONÔMICO) 
4 - CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA (EC - 39 = Art. 149-A, CF)
Constituição Tributária/ Sistema Tributário Nacional 
1- Conceito 
É um conjunto harmônico de normas tributárias em âmbito nacional destinados a implementar uniformemente, com respeito ao pacto federativo, todo um sistema de tributação no Brasil.
Engloba todos os entes da federação, União, Estados e Municípios, admitindo que existam, além do Código Tributário Nacional, códigos tributários municipais e códigos tributários estaduais.
A constituição outorgou competência aos entes (União, Estados e Municípios) para instituir tributos e a isso se deu o nome de Repartição de Competência Tributária. 
O intuito é amenizar a assimetria do federalismo fiscal presente no Brasil
2- Competência Tributária 
a) Competência Ativa É o poder de criar ou instituir tributo em lei, fiscalizar e arrecadar os tributos 
b) Competência Passiva: É o dever legal de cumprir com a obrigação tributária 
Obs A manifestação jurisdicional corresponde ao poder de solucionar conflitos entre o credor e o devedor da obrigação tributária. Uma vez que nossa
Obs Atributos da Competência Tributária Ativa 
a) Privativa 
É privativa ou exclusiva, pois somente será atribuída a um ente federativo
b) Facultativa 
É uma verdadeira autorização, e não determinação, para que o tributo seja criado. 
A Constituição não determina que o tributo seja instituído, mas, se o tributo for instituído, que ele o seja pelo ente nela designado
c) Irrenunciável
A competência tributária é determinada para que os entes federativos tenham autonomia viabilizada pela existência de recursos próprios
A autonomia dos entes federativos é irrenunciável, e a competência tributária é igualmente irrenunciável. Ainda que ele não institua o tributo, ele não pode renunciar a eles
d) Indelegável 
Encontra-se expresso no art. 7º do CTN. 
A competência tributária é exclusiva, podendo as funções de arrecadar e fiscalizar serem delegadas. Isso, contudo, não é competência, mas capacidade tributária ativa
e) Inalterável
A Constituição proíbe que um ente amplie ou diminua a sua competência. 
Somente uma emenda constitucional poderia alterar a competência
Obs Discute-se a natureza de cláusula pétrea da competência tributária
f) Improrrogável
O não exercício da competência pelo ente predeterminado na Constituição não a transfere para outro ente.
g) Incaducável
Trata-se do poder de fazer leis, para o qual não há prazo, não há fim, não há limite temporal
2.1- Conflito de Competência Tributária 
Ocorre quando a constituição é desrespeitada 
Um ente federado institui tributo de competência de outro ente federado 
Obs Institutos relacionados com conflito de competência 
a) Bis in idem
Segundo o STF, haverá bis in idem quando o mesmo ente federativo instituir a mesma espécie tributária sobre o mesmo fato gerador
O bis in idem nem sempre é inconstitucional (Nele não há invasão de competência, uma vez que um ente cria um tributo que a Constituição prevê para ele mesmo) 
b) Bitributação
A bitributação é uma hipótese de invasão de competência. 
Um ente federativo distinto daquele previsto na Constituição cria a mesma espécie tributária sobre um fato gerador previsto a outro ente federativo
Hoje, a única hipótese é o imposto extraordinário de guerra
3- Federalismo fiscal 
Trata das competências tributárias dentro do território nacional, e, portanto, das regras que regem o desenvolvimento econômico das regiões.
3.1- Transferências Intergovernamentais de Receitas Tributárias (ART. 157, CF) 
Visa repartir, de forma equilibrada, as receitas tributárias entre as esferas de governo que se destinam a prestação dos serviços públicos 
A transferência intergovernamental pode se dar de forma direta ou indireta.
a) Transferência Indireta 
São em relação aos fundos de participação
Ex FPE – Fundo de participação dos Estados e FPM – Fundo de Participação dos Municípios – Art. 159, CF 
 b) Transferência Direta 
São as repartições de receitas tributárias 
O produto da arrecadação vai paraum ente federativo diferente daquele competente para legislar sobre o tributo, ou seja, ocorre a transferência do dinheiro resultante do pagamento de determinado tributo
OBS DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA UNIÃO 
Sistema que serve para desvincular parte do valor recebido referentes a tributos vinculados, permitido pela CF, previsto no Art. 76 e Art. 80 do ADCT, tendo sido alterados pela EC 68/2011
3.1.1- Discriminação da Repartição Indireta de Receitas Art. 159
A União entregará:
I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 84, de 2014)
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;
c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semiárido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;
e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 84, de 2014)
II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.
III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.
§ 1º Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.
§ 2º A nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a que se refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser distribuído entre os demais participantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilha nele estabelecido.
§ 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II.
§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso.
3.1.2- Discriminação da Repartição Direta de Receitas com Estados e DF Art. 157 CF
Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.
3.1.3- Discriminação de Repartição Direta de Receitas com Municípios Art. 158 
Pertencem aos Municípios
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
II - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;
III - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;
IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
Fontes do Direito Tributário 
1-Conceito 
São os instrumentos jurídicos que dão origem as normas de Direito Tributário 
Estão divididas em algumas espécies 
2- Fontes Formais e Materiais 
a) Fontes Formais 
São fontes que definem, estritamente, as normas de Direito Tributário 
Estão divididas em: Federal (União), Estadual e Municipal 
b) Fontes Materiais 
São as fontes que exteriorizam as normas de Direito Tributário 
Estão definidas pelas fontes formais 
3- Divisão das Fontes Formais 
Estão divididas conforme a sua importância e força normativa 
3.1- Fontes Formais Principais 
Possuem uma hierarquia entre elas 
I- CF: 
Possui três grandes funções:
 1 – Outorgar Competência Tributária; 
2 – Limitações constitucionais ao poder de tributar; 
3 – Estabelecer os Tributos
II- EMENDAS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIAS 
As EC em matéria podem fazer tudo, desde que não interfiram nas cláusulas pétreas. 
As emendas podem até mesmo tratar sobre matéria de competência tributária, modificando a competência do ente federativo para a cobrança de determinado tributo, desde que tal mudança não prejudique a arrecadação do ente.
III. LEIS COMPLEMENTARES 
Lei que trata de matérias específicas (As matérias determinadas pela constituição 
Suas principais funções são: 
1 – Determinar a competência para instituição de 4 tributos (Empréstimo Compulsório, Contribuições Sociais Residuais, Imposto sobre Grande Fortuna e Imposto Residual); 
2 – Dispor sobre conflitos de competência; 
3 – regular as limitações constitucionais; 
4 – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária
IV. LEIS ORDINÁRIAS 
É a lei operacional do direito tributário, a que trata sobre a maio ria dos assuntos (Art. 97, CTN). 
V. MEDIDAS PROVISÓRIAS 
Possui praticamente as mesmas funções que a lei ordinária (Art. 62, CF)
VI- DECRETOS 
Pode ser considerado tanto fonte formal primaria ou secundaria. 
Os decretos podem apenas criar obrigações tributarias acessórias (aquelas que não são especificamente o pagamento do tributo ou a sanção pelo descumprimento). 
Os decretos são atos administrativos, ou seja, é o poder executivo que os edita.
3.2- Fontes Formais Secundárias 
São fontes complementares às fontes formais primárias 
I. Atos Administrativos 
II. Decisão de órgãos administrativos 
III. Costumes IV. Convênios (Art. 199, CF) 
V. Decretos
Obs Distinção entre Lei e Legislação Tributária 
a) Lei 
Norma jurídica específica 
Nasce do poder Legislativo 
b) Legislação 
Conceito mais amplo 
Engloba todas as espécies de normas, inclusive os atos administrativos 
Hermenêutica Tributária 
1- Conceito 
Dispõe acerca dos métodos e técnicas de interpretação das normas tributárias 
Significa extrair da norma o seu real significado
2- Fontes de Interpretação 
Traduzem as formas pelas quais o Direito Tributário pode ser interpretado 
Analisam os sujeitos que realizam a interpretação 
2.1- Interpretação Autêntica 
É a interpretação realizada pela própria lei 
Os conceitos definidos pela própria lei são utilizados para aplicar a norma tributária 
É feita pelo interprete (Não pelo legislador) 
2.2- Interpretação Jurisprudencial 
É realizada de forma reiterada pelos tribunais analisando matéria tributária 
A jurisprudência é a reiteração de julgados em um mesmo sentido que deixa transparecer o entendimento do tribunal
2.3- Interpretação Doutrinária 
É realizada pelos estudiososdo Direito
3- Métodos de Interpretação 
São os mecanismos utilizados para a interpretação da regra positivada
Os critérios que os doutrinadores buscam definir para encontrar uma interpretação mais adequada e uniforme
3.1- Método Gramatical/ Literal 
Analisa apenas a literalidade dos normas de Direito Tributário 
Somente a expressão vernacular das palavras 
3.2- Método Sistêmico 
Leva em consideração o sistema em que se insere o texto e procura estabelecer a vinculação entre este e os demais elementos da própria Lei
Possibilita ao intérprete da norma jurídica a verificação do Direito como um todo, averiguando todas as disposições pertinentes ao mesmo objeto e entendendo o sistema jurídico de forma harmoniosa
3.3- Método Histórico 
Baseia-se na investigação dos antecedentes da lei, seja referente ao histórico do processo legislativo, seja às conjunturas socioculturais, políticas e econômicas relacionadas à elaboração da lei
3.4- Método Teleológico 
Consiste na busca da finalidade das normas jurídicas tentando fazer a adequação destas aos critérios atuais
O interprete ou aplicador sempre terá em vista a finalidade do dispositivo legal, ou seja, se a intenção do legislador foi atingida
3.5- Método Lógico
A interpretação lógica é aquela que exclui conclusões impossíveis, mantendo somente as dotadas de sentido.
Obs Conceito de Analogia
A analogia permite que o interprete ou o aplicador dos textos legais estender a algum caso não previsto aquilo que o legislador previu para outra situação semelhante, em igualdade de razões
Limitação ao Poder de Tributar 
1- Conceito 
São proibições definidas na Constituição que impedem que o poder de tributar seja ilimitado
A limitação ao poder de tributar é gênero, formado por duas espécies, quais sejam: princípios constitucionais tributários e imunidades tributárias
Obs Divisão das Limitações Tributária 
a) Gerais – aplicadas a todos os entes federados;
b) Específica – aplicadas especificamente a determinados entes federados.
Obs Natureza de Cláusula pétrea das Limitações Tributárias 
O STF entende que algumas limitações constitucionais são cláusulas pétreas, pois relacionadas ao direito fundamental dos contribuintes. Ex: O princípio da anterioridade da lei tributária 
Obs Objetivos das Limitações Tributárias 
As limitações constitucionais visam:
a) Resguardo da segurança jurídica
b) Resguardo da justiça tributária
c) Resguardo da liberdade
d) Resguardo da federação
1.1- Isenções Tributárias 
A isenção é a dispensa do pagamento de um tributo devido em face da ocorrência de seu fato gerador. Constitui exceção instituída por lei à regra jurídica da tributação
Obs Distinção 
Imunidade Tributária X Isenção Tributária 
	Prevista na Constituição 
	 Prevista na Lei 
	O estado não pode tributar (O crédito tributário não incide) 
	O estado dispensa a tributação (O crédito tributário incide, mas a lei dispensa a obrigação tributária) 
	É causa de limitação tributária 
	É causa legal de desobrigação com crédito tributário
2- Princípios Gerais do Direito Tributário Art 150 CF
São princípios previstos no texto da constituição Federal e que formam a base do sistema de princípios do Direito Tributário 
2.1- Princípio da Segurança Jurídica na Tributação 
É um subprincípio decorrente do princípio do Estado Democrático de Direito.
Segundo o STF, este princípio geral do Direito Tributário é um sobre princípio em matéria tributária, ou seja, servirá de alicerce para todo o Direito Tributário 
Obs Conteúdo do Princípio da Segurança Jurídica 
a) Certeza do direito – busca evitar excessos, abusos. Assim, matéria que não é tributada, por exemplo, não pode passar a ser do dia para noite. Tem-se os seguintes princípios, decorrentes da certeza do direito, princípio da legalidade, princípio da anterioridade, princípio da irretroatividade das leis tributárias.
b) Intangibilidade das posições jurídica – é o respeito ao ato jurídico perfeito, ao direito adquirido. Por exemplo, ao assinar um parcelamento de débito tributário, não pode o fisco querer cancelar, pois está abrangido por um ato jurídico perfeito.
c) Estabilidade das situações jurídicas – está ligada à prescrição, a decadência. Significa que há tempo determinado para cobrar, para lançar, etc.
d) Devido processo legal – a tributação deve respeitar o devido processo legal, tanto em seu enfoque formal quanto substantivo.
e) Confiança no tráfico jurídico – significa o respeito à boa-fé, à lealdade. O art. 100 do CTN é um excelente exemplo deste conteúdo: 
Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;
III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo
2.2- Princípio da Isonomia Art 150 II 
Proibi diferenciações abusivas, os chamados privilégios odiosos.
De acordo com a doutrina, a distinção poderá ocorrer sob o enfoque da capacidade contributiva (quem ganha mais, paga mais) e para fim extrafiscal, com o objetivo de desestimular determinado comportamento (diminuir importação, por exemplo).
Ex: O art. 146, III, b da CF permite tratamento diferente, por lei complementar, das micro e pequenas empresas, exemplo do princípio da isonomia
Obs Entendimento Jurisprudencial Sobre o Princípio da Isonomia 
Isenção de taxa de inscrição em concurso público para desempregado (ADI 2672): constitucionalidade;
Inconstitucionalidade de lei estadual que concedia isenção de IPVA aos proprietários de veículos destinados a transporte escolar, devidamente regularizados perante uma cooperativa municipal específica (ADIMC 1655/AP); 
Inconstitucionalidade de lei municipal que pretendeu conceder isenção de IPTU em razão da qualidade de servidor estadual do contribuinte (AGRAG 157.871-9);
Inconstitucionalidade de lei estadual que concedeu, indevidamente, isenção aos membros do Ministério Público de custas e emolumentos (ADI 3260/RN);

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