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EXPERIMENTOS COM HIBRIDOS E OUTRAS ESPECIES DE PLANTAS

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INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-PI CAMPUS PICOS 
DISCIPLINA: BIOLOGIA 
PROFESSOR: EDSON LOURENÇO
CURSO: ELETROTÉCNICA 	
ANO: 3° ANO
Experimentos com híbridos de outras espécies de plantas
(RESUMO)
 GRUPO: CARLEUSA LIMA
DANIELLA SILVA
JOÃO FIRMO
LAIÂNDERSON LEAL
LEIDIVAN LEAL
WESLLEY LIMA
VITOR GUSTAVO
PICOS-PI, MAIO DE 2018
Experimentos com híbridos de outras espécies de plantas
Para verificar se o desenvolvimento da pisum (ervilha) também era aplicável a outros híbridos foram feitos alguns experimentos. Um dos principais foi com o phaseolus vulgaris e phaseolus nanus L (ambas espécies de feijão). Os phaseolus nanus apresentava talos anões e vargens verdes infladas, e a phaseolus vulgaris possuía caules de 10 a 12 pés de altura e vargens amareladas. As proporções dos números com os quais as formas diferentes apareceram foram os mesmos observados em pisum, as combinações resultaram conforme a lei de combinações simples de caracteres exatamente como no pisum.
Com isso foi realizado outro experimento com espécies diferentes de phaseolus que teve somente resultados parciais, o experimento foi realizado com phaseolus nanus L (planta materna), uma espécie perfeitamente constante, com flores brancas e cachos curtos, sementes pequenas e brancas com vargens retilíneas, infladas e lisas e a ph. Multiflorus w. (planta paterna), que apresentava tronco alto e trepador, flores rubras dispostas em longos cachos, vargens ásperas em forma de lua e grandes sementes de cor pêssego com manchas negras.
	Os híbridos formados foram mais semelhantes com a planta paterna, mas as flores apareceram menos intensamente coloridas, sua fertilidade era limitada, das 17 plantas, foram obtidas apenas 49 sementes, estas eram de tamanho médio e com coloração semelhante a ph. Multiflores. No ano seguinte 44 plantas foram cultivadas com as sementes, mas apenas 31 chegaram a fase de floração, as características da ph. Nanus estavam latentes nos híbridos, só que reapareceram em várias combinações, suas proporções como esperava eram muito flutuantes devido ao número pequeno de plantas analisadas. Algumas características como tamanho do caule, tamanho da capsula tinham proporções das quais 13 eram como o caso de pisum.
O resultado parece ter sido insignificante com relação a determinação das proporções nas características, mas por outro lado resultaram em um fenômeno notável na mudança da core das flores e das sementes nos híbridos. No pisum a cor da semente e das flores sempre é inalterada na primeira e nas outras gerações, já nos híbridos eles adotam uma das cores das plantas parentes. No experimento do ph. multifores e ph. Nanus apareceram na primeira geração de híbridos em uma única planta fértil, mas nas outras 30 desenvolveram cores de várias gradações desde de vermelho púrpura ao violeta pálido.
O experimento continuou por mais duas gerações circunstanciais igualmente desfavoráveis mesmo entre descendentes de plantas férteis, havia plantas menos férteis e até mesmo estéreas, das plantas que possuíam flores violetas e sementes mamões ou negras, algumas não variaram quanto a esse aspecto, na maioria das gerações a maior parte produziu descendentes idênticos. As plantas com flores vermelhas permaneceram estéreas.
A1 + 2A1A + A
A2 + 2A2A + A
Com isso é fácil compreender que, a partir da combinação de distintas colorações deve resultar em uma série completa de cores. Como por exemplo A =A1 + A2, então os híbridos A1A + A2A formam a série acima.
Os membros dessa série podem ser classificados em 9 combinações diferentes e cada uma delas corresponde a uma cor. Não se pode esquecer que esta tentativa de explicação se baseia em uma simples suposição resultante de um experimento incompleto que foi citado acima. 
A estabilidade das espécies é perturbadora ou sobrepujadas pelo cultivo, considera-se as formas cultivadas como resultado aleatório Desprovido de regras, no campo aberto o desenvolvimento das plantas é rígido por leis diferentes daquelas que existem em canteiros de jardins.
Várias experiências nos forçam a concluir que plantas cultivadas, com poucas exceções, são membros de distintas séries de híbridos cujo o desenvolvimento com o passar do tempo foi modificado e atrasado através de frequentes cruzamentos entre membros.
Um exemplo de flores brancas de dianthus parejaphyllus, originárias de uma planta de flores brancas, permaneceu durante o período de floração, isolado em uma estufa, as sementes obtidas desta planta produzem flores brancas, um resultado semelhante foi com flores vermelhas de brilho violeta e uma com flores brancas listradas de vermelho. Outras plantas que foram cultivadas de forma semelhante também produziram descendentes com coloração e desenhos variados. 
É importante observar a comparação feita por duas grandes autoridades nesse ramo, Köureter e Gärtner. De acordo com ambos híbridos, em sua aparência externa, ora possuem uma aparência intermediária entre as espécies originais ora assemelham-se tanto a um dos tipos paternais, que podem se tornar as vezes indistinguíveis dele.
No que se refere a forma dos híbridos e ao seu desenvolvimento mais comum, a concordância com as observações feitas com pisum é inegável. Gärtner admite que a determinação exata da forma da prole implica grande dificuldade, pois depende da subjetividade do observador. Para os experimentos, foram utilizadas plantas classificadas como boas, diferenciadas por um grande número de caracteres.
Para se verificar a quão incerta é a determinação pode-se tornar uma vez que para cada 7 caracteres diferenciadores a série de combinações possíveis contém 16384 indivíduos classificados com 2187 combinações diferentes. O grau de semelhança com uma ou outra planta parental poderia variar dependendo com o acaso com que essa ou aquela forma final aparece mais frequentemente diante do observador. Na experiência de pisum, havia três tipos de caracteres diferentes, os caracteres dominantes pertenciam ao progenitor paterno, dentre as 64 plantas da primeira geração 54 eram idênticas a paterna. Com isso se vê o quão leviano pode ser inferir a natureza interna dos híbridos baseando nas suas semelhanças externas. Gärtner diz que nos casos em que o desenvolvimento foi regular dentre a prole dos híbridos, não houve plantas idênticas aos 2 estoques originais e que apenas uns poucos indivíduos se assemelhavam a eles, para os 7 caracteres diferenciadores entre os 1600 somente 2 são plantas idênticas as plantas do estoque. Com o experimento do pisum foi comprovado que os híbridos formam ovos e pólens de tipos diferente, residindo neles a razão da variabilidade da sua descendência.
Na opinião de fisiologistas de renome, nos fanerógamas unem-se para o propósito de reprodução, uma célula de pólen e outra de ovo (óvulo), para formar uma única célula, que é capaz de formas novas células, tornando-se um organismo independente, esse desenvolvimento segue uma lei constante, que se baseia sobre a composição material e a deposição dos elementos que na célula alcançava uma união vivificante.
Se o compromisso for completo, ou seja, que o embrião híbrido consiste de células iguais, nas quais as diferenças forma inteiras e permanentemente compensadas, então espera-se que o hibrido produza uma prole constante, no que se diz respeito a híbridos com a prole variável, na formação dessas células todos os elementos existentes participam de uma arranjo totalmente livre e homogêneo, em que apenas as células diferentes se excluem mutualmente, assim o número dos tipos de célula ovo e grãos de pólen equivalesse ao número de combinações possíveis dos elementos formativos. A validade das leis formadas para pisum ainda necessita ser confirmada e a repetição dos experimentos mais importantes é desejável.
Em conclusão os experimentos feitos por Köureter, Gärtner e outros, com respeito as transformações de uma espécie emoutra através da fertilização artificial merece menção especial. Através do sucesso dos experimentos de transformação, Gärtner, foi elevado a opinião de opor-se aqueles naturalistas que discordavam da instabilidade das espécies vegetais e acreditam numa evolução continua das espécies.

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