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Seleção Natural
A Seleção natural é um dos mecanismos básicos da evolução, junto com a mutação, migração e deriva genética.
A grande ideia de Darwin sobre a evolução por seleção natural é relativamente simples, porém frequentemente mal compreendida. Para descobrir como ela funciona, imagine uma população de besouros:
	Há variação nos traços.
Por exemplo, alguns besouros são verdes e outros são marrons.
	
	
	Há reprodução diferenciada.
Como o meio ambiente não pode suportar crescimentos populacionais ilimitados, nem todos os indivíduos conseguem reproduzir usando todo seu potencial. Nesse exemplo, besouros verdes tendem a ser comidos por pássaros, logo, sobrevivem para reproduzir em menor frequência que os besouros marrons.
	
	
	Há hereditariedade.
Os besouros marrons sobreviventes têm besouros bebês marrons porque esse traço tem uma base genética.
	
	
	Resultado final:
O traço mais vantajoso, a coloração marrom, que permite que os besouros tenham maior descendência, se torna mais comum na população. Se esse processo continuar, eventualmente todos os indivíduos da população serão marrons.
	
	
Se você tem variação, reprodução diferenciada e hereditariedade, você terá evolução por seleção natural como resultado. É simples assim.
Genótipo x Fenótipo
Genótipo é a constituição genética de um individuo proveniente de ancestrais comuns, defini as características da espécie. Diferentes genótipos podem dar origem ao mesmo fenótipo, a partir de efeitos de dominância e recessividade.
Fenótipo é produto direto da informação proveniente no DNA, representa formas alternativas de expressão de um mesmo caráter que pode ser controlado por um ou vários genes. A variação fenotípica é influenciada pelo meio ambiente, alterações ambientais de diferentes intensidades as quais os indivíduos são submetidos levando a modificações de mesmas características entre populações de mesma espécie, porém sem possibilidade de transmissão às próximas gerações (ex. Flutuações na fertilidade do solo, nutrição, temperatura, doenças ou pragas, etc.), e influenciada por constituição genética, neste caso, alterações (ex. mutações) poderão ser transmitidas (hereditárias) caso alcancem os cromossomos sexuais. Fenótipo = Genótipo + Ambiente.
Introdução a Evolução
Definição:
Evolução biológica, em termos simples, é descendência com modificação. Essa definição engloba evolução em pequena escala (mudanças em freqüência gênica em uma população de uma geração para a próxima) e evolução em larga escala (a progênie de espécies diferentes de um ancestral comum após muitas gerações). A evolução nos ajuda a entender a história da vida.
A Explicação:
Evolução Biológica não é apenas uma questão de mudanças pelo tempo. Muitas coisas mudam com o tempo: árvores perdem suas folhas, cordilheiras ascendem e erodem, mas esses não são exemplos de evolução biológica porque não envolvem descendência através de herança genética.
		A idéia central da evolução biológica é que toda a vida na Terra compartilha um mesmo ancestral, assim como você e seus primos compartilham a mesma avó.
Através do processo de descendência com modificação, o ancestral comum da vida na Terra deu origem a fantástica diversidade que vemos documentadas nos registros fósseis e a nossa volta hoje. Evolução significa que somos todos primos distantes: humanos e carvalhos, beija-flores e baleia.
	
O que tem a Aptidão?
Biólogos usam a palavra aptidão para descrever quão bom um genótipo é em deixar descendentes para a próxima geração em relação a outros genótipos. Então, se besouros marrons constantemente deixam maior prole do que os besouros verdes por causa de sua cor, poderíamos dizer que os besouros marrons têm maior aptidão.
	
Os besouros marrons têm uma aptidão maior em relação aos besouros verdes.
Obviamente, aptidão é algo relativo. A aptidão de um genótipo depende do ambiente no qual o organismo vive. O genótipo mais apto durante a era do gelo, por exemplo, provavelmente não é o mais apto quando a era do gelo acaba.
Aptidão é um conceito muito útil porque reúne tudo que importa para seleção natural (sobrevivência, encontrar parceiros, reprodução) em uma única ideia. O individuo mais apto não é necessariamente o mais forte, mais rápido ou maior. A aptidão de um genótipo inclui a habilidade de sobreviver, encontrar um parceiro, produzir descendência – e, finalmente, deixar seus genes na próxima geração.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Cuidar da sua prole (esquerda acima), produzir milhares de filhotes – muitos dos quais não sobreviverão (direita acima) e exibir belas plumas que atraem fêmeas (esquerda) é um peso para a saúde e sobrevivência dos pais. No entanto, essas estratégias aumentam a aptidão, pois ajudam os pais a deixar mais descendentes para a próxima geração.
Pode ser tentador pensar na seleção natural agindo exclusivamente na habilidade de sobrevivência – mas, como o conceito de aptidão mostra, essa é apenas metade da história. Quando a seleção natural age no encontro de parceiros e no comportamento reprodutivo, biólogos chamam de seleção sexual.
Seleção sexual
Seleção Sexual é um caso especial de seleção natural. Seleção sexual age na habilidade de um organismo de obter (geralmente de qualquer maneira!) ou copular com um parceiro.
Seleção faz com que muitos organismos cheguem ao extremo por sexo: pavões (topo esquerdo) mantêm rabos elaborados, elefantes marinhos (topo direito) brigam por territórios, moscas da fruta fazem danças e algumas espécies entregam presentes persuasivos. Afinal de contas, qual grilo Mórmon fêmea (embaixo à direita) poderia resistir ao presente de um úmido pacote de esperma? Indo ainda mais ao extremo, a aranha viúva negra, macho (embaixo à esquerda) literalmente se arremessa nas garras da morte para conseguir acasalar.
Seleção sexual é frequentemente poderosa o bastante para produzir características que são prejudiciais à sobrevivência do organismo. Por exemplo, penas da cauda ou barbatanas coloridas e extravagantes que provavelmente atrairão tanto predadores tanto quanto membros do sexo oposto
	Adaptação
Uma adaptação é uma característica que é comum em uma população porque fornece alguma função melhorada. Adaptações estão muito ajustadas para suas funções e são produzidas pela seleção natural.
Adaptações podem tomar muitas formas: um comportamento que permite melhor evasão de predadores, uma proteína que funciona melhor na temperatura corporal ou uma característica anatômica que permite que o organismo acesse novos recursos valiosos – todos esses podem ser adaptações. Acredita-se que muitas das coisas que mais nos impressionam na natureza, são adaptações.
	
		Mimetismo dos insetos com as folhas é uma adaptação para fugir de predadores. Esse exemplo é um gafanhoto da Costa Rica.
	
	
	
	O arbusto da planta creosoto é um habitante do deserto que produz uma toxina para evitar que outras plantas cresçam por perto, reduzindo a competição por nutrientes e água.
	
	
	
	Ecolocalização em morcegos é uma adaptação para pegar insetos.
	
	
	
	Então, o que não é uma adaptação? A resposta: um monte de coisas. Um exemplo são as estruturas vestigiais. Uma estrutura vestigial é uma característica que era uma adaptação para o ancestral do organismo, mas evoluiu para não mais ser funcional porque o meio ambiente desse organismo mudou.
	 
	Espécies de peixes que vivem em cavernas completamente escuras têm olhos vestigiais, não funcionais. Quando seus ancestrais com visão acabaram vivendo em cavernas, não havia mais nenhuma seleção natural para manter a função dos olhos desses peixes. Então, peixes com visão melhor não mais competiam com os de pior visão. Hoje, esses peixes ainda têm olhos – mas eles não são funcionais e não é uma adaptação; eles são apenas subprodutos da história evolutiva desses peixes.
	 
	Na verdade, biólogos têm muito a dizer sobre o que é e o que não é uma adaptação.

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