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AULA 5 TAMANHO, ESCALA, PROPORÇÃO

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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Tamanho
O conceito de tamanho implica uma relação ou
comparação subjetiva da dimensão do objeto
com a dimensão do nosso próprio corpo.
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Medida
A ideia de medida ou dimensão diz respeito apenas a
uma grandeza física mensurável de uma
extensão (comprimento, altura, largura, temperatura,
massa, etc.) de um objeto ou corpo.
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Escala
Recorremos, então, 
ao uso de uma 
relação matemática 
para converter
as dimensões reais 
em dimensões 
representativas.
Na arquitetura, não é conveniente a representação gráfica
(desenho) ou a elaboração do modelo tridimensional
(maquete) dos objetos em seu tamanho natural.
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Proporção
Por proporções, entendem-se as relações entre o
todo e as partes, relações lógicas, necessárias, que
satisfazem ao mesmo tempo a razão e aos olhos. Deve-se
estabelecer uma distinção entre proporção e dimensão. As
dimensões indicam simplesmente alturas, larguras e
superfícies enquanto que as proporções são relações entre as
partes segundo uma lei.
Viollet-le-Duc, Dictionnaire Raisonné de l’Architecture.
Diversas teorias de proporções “desejáveis” foram desenvolvidas no
decorrer da história.
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Teorias da proporção
Secção áurea
Pitágoras utilizou relações matemáticas
para explicar a harmonia existente entre
as notas musicais.
Esta noção de que os números formam
a essência de todas as coisas foi
aplicada também para explicar a
proporção geométrica ideal na
arquitetura.
Definiu, então, uma relação de
proporção particular que se encontra no
pentágono regular e no pentagrama, a
da divisão de um segmento em média e
extrema razão: “um segmento se divide
em média e extrema razão quando todo
o segmento está para a parte maior
como esta última esta para a menor”.
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Teorias da proporção
Secção áurea
Um retângulo cujos lados são proporcionados de acordo com 
a Secção Áurea é conhecido como um Retângulo Áureo.
Durante a transformação dimensional, cada parte permanece
semelhante às demais, assim como ao todo.
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Teorias da proporção
Linhas reguladoras
Derivam da Secção Áurea e são utilizadas para controlar a
proporção e a localização de elementos em outros sistemas
de proporcionalidade.
Segundo Le Corbusier “Uma
linha reguladora (...) confere
ao trabalho a qualidade do
ritmo (...) introduz a forma
tangível da matemática, que
confere a percepção
tranquilizadora de uma
ordem (...)”
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Teorias da proporção
Linhas reguladoras
Collin Rowe (1947) em
“The Mathematics of the
Ideal Villa” assinala a
semelhança entre a
subdivisão espacial da
villa palladiana e a malha
estrutural de uma villa de
Le Corbusier.
Villa de Palladio: espaços
com formatos fixos e
inter-relações
harmônicas.
Villa de Corbusier:
Ambientes assimétricos.
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Teorias da proporção
Ordens clássicas
Para os gregos e romanos da Antiguidade clássica, as Ordens
(dóricas, jônicas, coríntias e toscanas) representavam, em sua
proporcionalidade dos elementos, a expressão perfeita da
beleza e harmonia.
Era através da unidade modular 
do diâmetro das colunas de uma 
determinada Ordem que se 
definiam todas as medidas dos 
outros elementos que 
compunham as construções. 
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Teorias da proporção
Modulor
Le Corbusier acreditava que o seu sistema
de medidas satisfaria tanto às exigências
de beleza – por ser derivado da seção
áurea e da Série de Fibonacci – quanto
às funcionais – por ser adequado às
dimensões humanas.
Para ele, os estudos sobre o Modulor (1942)
resultaram num instrumento universal, fácil
de empregar, podendo ser usado no
mundo inteiro para obter beleza e
racionalidade nas proporções de tudo o
que é produzido pelo homem.
Le Corbusier estabelece como ponto de
partida a estatura média de 1,83 m.
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TAMANHO, MEDIDA, ESCALA E PROPORÇÃO
Teorias da proporção
Modulor
Sob o prisma científico, 
as conclusões são 
questionáveis por 
desconsiderar 
variações anatômicas 
individuais e por 
idealizar situações.
O grande mérito dessa 
análise, é que 
possibilita a criação 
futura do
conceito de “desenho 
universal”, buscando 
possibilitar o acesso 
aos equipamentos, 
mobiliários, edificações 
etc., em geral, no 
âmbito público.
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EXERCÍCIO 5 – A PROPORÇÃO
Ementa:
Utilizando a maquete volumétrica da aula anterior, inserir elementos
representativos de escala: vegetação e calungas, além da indicação do
norte e da escala gráfica.
Objetivos:
Identificar a escala aproximada e desenvolver a percepção das
relações de proporção. Experimentar técnicas de confecção de
elementos de humanização para maquetes.
Orientações:
Trabalhar com o mesmo grupo do exercício anterior. Utilizar cola,
estilete, escalímetro, esquadros, régua metálica, papel firme (kraft,
paraná ou smith) e materiais como palitos, palha, esponja, serragem,
galhos secos. papel pardo. Concluir a atividade e entregar o objeto até
o final da próxima aula.
Leitura prévia: Stott, Rory. "A escala humana no desenho de arquitetura: do
Modulor à desconstrução do corpo" [These Architects' Drawings of Human
Figures Offer an Insight Into Their Minds] 28 Mar 2016. ArchDaily Brasil. (Trad.
Baratto, Romullo). Acessado 4 Ago 2016.
http://www.archdaily.com.br/br/784336/a-escala-humana-no-desenho-de-
arquitetura-do-modulor-a-desconstrucao-do-corpo
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