Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO Muitos pacientes que são finalmente selecionados para receber o Implante Coclear, normalmente tem sido submetidos a muitas terapias alternativas, como treinamento de leitura labial, aparelho auditivo e/ou vibrador tátil, terapia de fala e reabilitação, etc... Eles não acharam nenhuma delas satisfatória, tendo que se deparar com as frustrações diárias da surdez. Tendo isso em mente, a filosofia deste manual é permitir e proporcionar oportunidades para o sucesso para a aprendizagem e experiências de comunicação. Experiências com vários aparelhos diferentes têm demonstrado que há uma larga variação entre pacientes que recebem implantes cocleares quando observados nas suas habilidades para utilizar sensações auditivas estimuladas eletricamente. Muitos fatores podem influenciar nas habilidades individuais para fazer bom uso da estimulação elétrica. Tem sido sugerido o seguinte: motivação, idade do implante, idade que ocorreu a deficiência auditiva profunda, habilidade sintética e habilidades de utilizar perceptores bimodais. Pelo fato de nós clínicos, sermos incapazes de predizermos os efeitos de um implante coclear, devemos ter em mente a necessidade de flexibilidade e criatividade quando tentamos proporcionar um sucesso maior na reabilitação. Antes de iniciarmos o trabalho com o paciente o clínico deve ler minuciosamente o Manual de Reabilitação para poder ter uma completa avaliação do sinal que é recebido pelo usuário do implante, tanto quanto uma total compreensão de como programar o processador de fala. Posteriormente sugere-se uma revisão cuidadosa das atividades de treinamento para que o clínico possa selecionar atividades que melhor se adequem a cada paciente individualmente. Esse manual foi elaborado visando proporcionar uma variedade de exercícios de trenamento das habilidades perceptuais auditivas. Sua aplicação é mais adequada à reabilitação de adultos que tenham recebido o sistema de implante coclear de 22 canais, emboca muitos desses exercícios possam ser facilmente adaptados a pacientes mais jovens. Os exercícios para implante coclear multicanal diferem daqueles do sistema mono-canal.. Primeiramente, o treinamento difere por causa da larga variedade de sensações independentemente disponíveis. Para o paciente com implante multicanal,, cada eletrodo tem a possibilidade de produzir uma sensação diferente. Implícito nesse potencial está a necessidade de balancear os sinais que entram de maneira que o som seja apresentado agradável e transmitindo mais informações possível. MATERIAIS E TESTES DE “ SCREENING” FUNDAMENTOS PARA O NÍVEL DE MATERIAIS: Os usuários de Implante Coclear multicanal, deverão desenvolver no mínimo duas habilidades para melhor utilizar as sensações auditivas estimuladas eletricamente: percepção de informação prosódica, que requer informação de amplitude, duração e velocidade; e percepção de reconhecimento do padrão do “pitch”, que requer informações para o 1o e 2o formante. Dentro dessa duas categorias estão diferentes níveis de performance que requerem treinamento especializado das atividades que variam de fáceis a progressivamente mais complexas. Por exemplo, nas terapias iniciais pode-se usar materiais que enfatizem os aspectos prosódicos mais simples da fala, tais como as diferenças de extensão das palavras, e aumentam progressivamente até a discriminação de sentenças afirmativas ou interrogativas. Com a continuidade das atividades o paciente pode ter sucesso e melhorar durante o programa de treinamento. Ter em mente que o sucesso com discriminação de prosódia ou formante não supõe um sucesso em ambos. Neste caso um paciente capaz de obter inteligibilidade para a fala, não será necessariamente um bom intérprete de informação da prosódia. Mas um paciente que é muito bom em categorização de prosódia, pode ainda ser regular em habilidades mais avançadas envolvendo reconhecimento de fala e compreensão. O melhor paciente usualmente combina as duas habilidades. TESTE DE “SCREENING” Testes de “Screening” tem sido realizados para estimar o nível do início do treinamento, ou para avaliar se o paciente pode alcançar um novo nível antes de completar uma sessão de treinamento. Os testes de “screening” são avaliações informais que servem como auxilio para se escolher o nível mais apropriado das atividades de treinamento. Quatro níveis de testes de “screening” são apresentados. Os fundamentos para cada procedimento sugerido e a forma de “score” podem ser encontradas no capítulo “Testes de Screening”. O clínico deve revisar os fundamento para cada nível antes de iniciar o “screening”. Sempre comece o “screening” no nível A e interrompa o teste quando o paciente não conseguir passar de um critério para um dado teste. Os resultados do “screening” sugerem um ponto de início para o treinamento do paciente. NÍVEL DE MATERIAIS Os materiais de treinamento são apresentados em 4 níveis crescentes de dificuldades ( A, B, C e D). O resultado do “screening” serve para orientar qual o nível de material pode ser apropriado para um paciente em particular. Dentro de um certo nível tentou-se listar os materiais em dificuldade crescente. Freqüentemente diversos “conjuntos” de atividades são fornecidos para uma dada habilidade. Estes podem ser utilizados quando uma prática adicional for necessária. A seqüência dos materiais, entretanto, não precisa estar estritamente ligada se as respostas do paciente indicam o oposto. O clínico deve utilizar os materiais dentro de um certo nível (isto é, continue treinando uma habilidade em particular) baseados nas respostas do paciente, tendo em mente que o índice de aprendizagem de como utilizar o novo sinal auditivo irá variar. O desempenho será o melhor indicador se se deve prosseguir para um nível de treinamento mais alto ou retornar as atividades que eram mais fáceis , ou continuar praticando em atividades semelhantes. Em outras palavras o paciente determina que materiais devem ser utilizados ao demonstrar a facilidade ou dificuldade com o exercício. Se após algum treinamento, o paciente começa demonstrar habilidades comparáveis às atividades de um nível mais alto, o clínico pode decidir interromper o treinamento e fazer um novo teste. Para tais casos listas adicionais para testes de “screening” são fornecidas. Existe uma sobreposição intencional nos tipos de atividades incluídas em cada nível. Algumas atividades encontradas em um nível (de uma forma um pouco diferente) poderá também ser encontrada em um outro nível. Por causa dessa sobreposição, trabalhar entre dois níveis não deve ser necessário. Entretanto, se atividades adicionais para uma habilidade particular foram necessárias, o clínico pode querer investigar um outro nível para materiais semelhantes ou planejar atividades adicionais. Os níveis de treinamento estão baseados numa hierarquia de performance, variando de habi- lidades perceptuais básicas de detecção e discriminação para a mais difícil, compreensão. Isto é, cada tipo de teste representa uma habilidade um pouco mais difícil à anterior. Essa hierarquia pode ser aplicada a maioria dos exercícios. Por exemplo, se uma atividade de reconhecimento estiver sendo muito difícil o clínico pode mudar a atividade para uma de identificação; e se isto ainda for muito difícil para o paciente, os mesmos materiais podem ser simplificados para uma atividade de discriminação. Se for necessário utilizar uma versão modificada do exercício, sempre forneça ao paciente a oportunidade de tentar a atividade inicial antes de mudar. Selecione atividades que irão desafiar as habilidadesde escuta do paciente, mas esteja pronto para modifica-las para que o paciente mantenha a sensação de sucesso. HIERARQUIA DE PERFORMANCE TESTE DE DISCRIMINAÇÃO Testes de discriminação são aqueles que somente requerem do paciente que relate se os dois itens são iguais ou diferentes. testes de discriminação assim como os testes de detecção são usados no nível A. Se o paciente apresenta dificuldades básicas no teste de discriminação, uma reavaliação do programa WSP é necessária. Mas, pacientes que já são surdos há muito tempo ou não conseguem memorizar o som, necessitam de tempo e prática para aprender a diferenciar os aspectos do novo sinal. Deve-se encorajar esses pacientes durante todo programa de treinamento, e as atividades devem ser cuidadosamente selecionadas para encorajar as atitudes positivas do paciente. Antes de apresentar os itens de treinamento o clínico deve colocar os pacientes em contato com esses itens para dar a eles a oportunidade de se familiarizar com o novo som. TESTE DE IDENTIFICAÇÃO Testes de identificação são aqueles que requerem ao paciente selecionar a resposta correta em situação de “closed-set”. As atividades apresentadas para identificação supõem que o paciente seja capaz de detectar e discriminar entre 2 itens que diferem em alguns aspectos (isto é, duração, ritmo, conteúdo do “pitch”e padrão do “pitch”,etc). Materiais para identificação começam no nível B e estão também incluídos no nível C. Se o paciente estiver tendo dificuldade com a identificação, a atividade pode ser facilmente modificada para uma função de discriminação, comparando-se a resposta correta com a resposta do paciente e perguntando se os dois itens são iguais ou diferentes. Modificação das atividades de identificação para um nível de performance mais difícil pode ser facilmente alcançado aumentando-se o número de escolhas apresentadas ao paciente. TESTES DE RECONHECIMENTO Testes de reconhecimento são aqueles que requerem que o paciente repita o que foi dito sem o auxílio da situação “closed-set”. A mudança de identificação em “closed-set”para reconhecimento em “open-set” é difícil para muitos pacientes. atividades para reconhecimento de fala em “open-set”estão incluídas no nível B e continuam no nível C. Para a realização desse programa de treinamento 3 tipos de testes de reconhecimento são apresentados: -Testes de reconhecimento com chaves diretas: Estes exercícios dão ao paciente uma palavra chave que é a parte do estímulo e que serve para fornecer informação direta do contexto. a chave é sempre dada em condições auditivas e de leitura labial. após o paciente ver e ouvir a palavra chave, ele esforça-se para identificar onde a palavra chave ocorreu. Usando-se a palavra chave como a chave do contexto para lembrar a frase completa, pode ser possível “reconhecer”outras palavras sem o auxílio de leitura labial. Os testes de reconhecimento mais fáceis apresentam uma frase da sentença, isto é, ao paciente é dada metade da sentença e este deve reconhecer a outra metade. Mais tarde deve ser dada uma chave de uma palavra. -Testes de reconhecimento com chaves-indiretas: Estes oferecem ao paciente uma palavra ou frase que é relatada no tópico da sentença, mas não é parte do estímulo imediato. A discussão de um tópico anterior à apresentação do estímulo, uma frase tópico, palavra tópico, ou uma gravura que proporcione um contexto indireto pode ser usado para facilitar o reconhecimento em “open-set “. -Testes de reconhecimento sem chave: Estas são as atividades mais difíceis de reconhecimento. O mais fácil dos testes dentro desta categoria requer ao paciente que repita setenças relacionadas entre si. Assim que a “conversação” progride o paciente pode usar o contexto de sentenças anteriores como uma chave contextual, mas, o conteúdo não é apresentado para o paciente, anterior à apresentação do estímulo. A atividade mais difícil requer que o paciente reconheça uma sentença, uma frase ou palavra, que esteja sem relação com nenhum estímulo anterior. Freqüentemente paciente relutará em responder até que a mensagem completa seja entendida. O paciente deverá ser fortemente encorajado à adivinhar. ADIVINHAR DEVE SER LEVADO EM CONTA. Confirmar toda resposta correta do paciente para que possa usar a informação adicional para triagens posteriores. Após a segunda triagem( ou terceira, se o paciente não mostrar sinais de frustração ),sugere-se que o clínico modifique as atividades. As atividades podem ser facilmente modificadas fornecendo chaves contextuais adicionais ( tanto diretas como indiretas). Isso permitirá que apresentações adicionais fiquem mais fáceis para o paciente e evitará que o paciente desista daquela tarefa. Se for incapaz de dar uma resposta correta apesar da adição de chaves contextuais direta ou indireta, o clínico deve apresentar o item com leitura labial. Quando isso tornar-se necessário sempre finalize a triagem com uma apresentação ao paciente em condição apenas de audição sem requerer resposta. Lembrar que alguns pacientes nunca podem realizar reconhecimento em “open-set “. Consideração especial deve ser dada ao primeiro esforço de reconhecimento em “open-set” ao paciente para não frustrá-lo ou desenvolver uma atividade que sugira que o implante está fornecendo benefício suficiente. TESTES DE COMPREENSÃO Testes de compreensão requerem que o paciente tire proveito das habilidades auditivas e cognitivas e de uma interação anterior à resposta de imitação. Apesar do paciente provavelmente iniciar essas habilidades com a de reconhecimento, as atividades apresentadas no nível D dão ênfase para melhorar a memória auditiva da informação recebida através do implante. SUMÁRIO As atividades de treinamento apresentadas aqui servem somente como exemplo das habilidades básicas para a prática. O terapeuta deverá ser capaz de desenvolver atividades similares para seu paciente individual. Ao entender a operação do processador de fala ao ouvir a discrição do paciente dos sons recebidos e ao considerar as razões por trás de cada atividade o clínico deve ser capaz de desenvolver atividades semelhantes para seu paciente assim que for necessário. Lembrar também que o material contido aqui foi desenvolvido com o objetivo de estimulação da percepção de sensações sonoras. Nós percebemos que as habilidades da produção de linguagem e fala são essenciais para efetivar a comunicação. O implante coclear poderá diretamente influenciar na percepção dos elementos do som e da fala. Esses exercícios foram elaborados para fornecer materiais num nível apropriado que especificamente lidem com percepção. Alguns clínicos sentirão a necessidade de reformular os exercícios para que eles fiquem mais apropriados ao nível lingüisticos de seu paciente. Isso deve ser feito com a proposta de manter a estrutura global do desenvolvimento perceptual quando possível. OUTROS ESTUDOS DA FALA Os apêndices B e C descrevem estudos de reconhecimento de vocais e consoantes e pistas da fala. O mais completo programa de reabilitação deverá incluir tanto a abordagem analítica de identificação de vogais e consoantes, como também o reconhecimento sintético de materiais usados nas pistas de fala. Abaixo encontra-se uma sugestão da ordem de apresentação. Cada sessão deve consistir de uma revisão do diário mantido pelo paciente das pistas de fala, um estudo de reconhecimento de vocal ou consoante, exercícios escolhidos do manual e orientação. ESTUDOS DA FALA : Resumo da ordem de apresentação. Pistasde Fala Estudos de Reconhecimento ( 2 condições) (3 condições) Sessão 1 LOF + WSP, LOF vogal Sessão 2 LOF, LOF + WSP consoante Sessão 3 LOF + WSP, LOF vogal Sessão 4 LOF, LOF + WSP consoante Sessão 5 LOF + WSP, LOF vogal Sessão 6 LOF, LOF + WSP consoante Sessão 7 LOF + WSP, LOF vogal Sessão 8 LOF, LOF + WSP consoante Sessão 9 LOF + WSP, LOF vogal Sessão 10 LOF, LOF + WSP consoante Condições: 1. LOF + WSP = processador da fala associado à leitura labial. 2. LOF = leitura labial somente (sem som). 3. WSP = processador de fala somente Nota: Alguns pacientes podem demonstrar habilidade de seguir a fala somente com o processador de fala (apenas ouvindo). Geralmente, pacientes que demonstram essa capacidade são aqueles que obtem uma diferença de “score” entre LOF + WSP e LOF somente maiores do que 25 wpm. Além disso, esses pacientes também demonstram outras habilidades de reconhecimento em “open-set” tais como o uso do telefone de maneira interativa. Para pacientes que são capazes, somente a condição de WSP deve ser usada a sua prática de pistas de fala. FUNDAMENTAÇÃO DO “SCREENING” INTRODUÇÃO É importante que os pacientes comecem os seus programas de treinamento no nível apropriado para que não se sintam desestimulados com os trabalhos mais difíceis. Os pacientes deverão se sentir motivados na realização dos trabalhos a fim de desenvolver uma forte aceitação do implante coclear. Esse último aspecto é particularmente importante, pois os pacientes ficam freqüentemente com expectativas irreais apesar de cuidado e intenso aconselhamento pré-cirurgico. É difícil determinar objetivamente o nível de desempenho de alguns pacientes. Como foi mencionado anteriormente, prognósticos não confirmados tem sido encontrados para ajudar a descrever o sucesso em potencial ou fracasso de um paciente. Além disso, embora certos níveis de desempenho possam ser avaliados, os resultados só sugerem habilidades que o paciente possa aprender a usar para aperfeiçoar a comunicação com a prótese coclear. Quatro testes de “screening”são apresentados numa tentativa de assistir o clínico em um determinado nível de habilidade de um paciente individual. Estes testes representam uma rápida avaliação da capacidade do paciente para: a) detectar o som e discriminar a duração do sinal; b) discriminar e identificar sentenças baseadas em sinais supra-segmentais; c) discriminar a infomação do segundo formante; d) reconhecer a fala em “open-set”. NÍVEIS DE TESTES DE TRIAGEM DISCRIMINAÇÃO DOS SINAIS SUPRA-SEGMENTAIS Dada qualquer resposta perceptiva aos sinais acústicos, é possível aos indivíduos detectar, discriminar e identificar os sons de diferentes durações. Isto é fundamental para a capacidade de fazer o uso da percepção auditiva de qualquer prótese coclear. Desta forma, isto representaria o ponto de partida do programa de treinamento. Seria percebido que a capacidade para discriminar a duração, não pode ser diretamente relacionada à discriminação das palavras. O Implante Coclear codifica a amplitude dos sinais que entram para um nível de estimulação elétrica. Se o MAP é programado apropriadamente como resultado exato de obtenção dos níveis T e C, a intensidade dos sinais que entram deveriam aproximar a variação natural para o paciente. Se os pacientes derem respostas inadequadas em termos de variação de amplitude, pode ser necessário verificar se o MAP do processador de fala está apropriado. Os processadores de comunicação raramente são compostos de palavras isoladas, mas são, ao contrário, contextualmente baseados na troca de uma série de palavras relatadas. Vários pacientes alcançariam sucesso em simples discriminação da duração insinuada; contudo, devido à constância do tempo dentro do Processador de Fala, precisamente, estes testes simples podem exigir algum treinamento e experiência, particularmente aos pacientes mais velhos e àqueles que têm estado sem capacidade auditiva por um longo tempo. Dois tipos de materiais são usados para avaliar a capacidade de detectar e discriminar a duração e amplitude insinuadas: 1) As palavras diferem no número de sílabas ( Nível A ); 2) As sentenças diferem em extensão ( Nível B ). DISCRIMINAÇÃO DO SEGUNDO FORMANTE O Processador de fala codifica uma aproximação do segundo formante para diferentes eletrodos basais; isto é, uma freqüência alta F2 manda um eletrodo basal para ser estimulado e uma frequência F2 baixa manda um maior eletrodo “apical ”para ser estimulado. A maioria doa eletrodos apicais recebem informações sobre F1. Vários pacientes são capazes de discriminar entre um eletrodo diferente pela identificação de uma mudança progressiva de pontualidade para lentidão quando os eletrodos basais são estimulados no final. Um rápido “screening” ( Nível C ) da capacidade para discriminar F2 pode ser obtido fazendo-se comparações de vogais que diferem consideravelmente em F2, e, portanto, a razão “apical” ou eletrodos basais para serem estimulados exclusivamente. As vogais mais apropriadas para discriminação de determinado “place-pit”são: /i/ e /u/ ou /o/ . Isto, contudo, não é sempre um trabalho fácil, especialmente para indivíduos que nunca tenham ouvido ou que tenham estado sem audição por muito tempo. Quanto maior o período entre o princípio da surdez e a primeira estimulação elétrica, mais difícil pode ser o trabalho. Também é possível que os pacientes não possam identificar essas diferenças, porque eles não tem a formação completa de neurônios periféricos preservados permanecendo ativos depois da ocorrência da sua patologia. Em tais casos é difícil discriminar entre eletrodos, e os testes que devem ser conduzidos usando o Sistema de Diagnóstico e Programa para determinar quais eletrodos são mais usados no MAP. Vários fatores devem ser levados em consideração, quando examinamos a detecção, discriminação, identificação e reconhecimento da informação dos formantes da característica extraída. 1) Tipo de MAP selecionado: F0/F2 ou F0/ F1 / F2; 2) Tipo de microfone usado; receptor ou “hand-hold”; 3) Número de eletrodos no MAP ; 4) Barulho ambiental da clínica; 5) Balanceamento e alinhamento dinâmico dos eletrodos; 6) Capacidade do paciente (idade, flexibilidade, motivação, etc ) TIPO DE MAP Em alguns casos, a decisão será tomada utilizar um MAP onde a menor informação é transmitida, isto é, onde a informação do primeiro formante não é diretamente programada dentro da unidade do paciente. Isto pode ocorrer em pacientes que estão muito pouco familiarizados com as sensações do som e necessitam de algum tempo para ajustar com a alta variedade de estímulos. Isto não deveria afetar os resultados do teste de “screening” que é designado para avaliar a habilidade e identificar a percepção do F2. O segundo formante varia sistematicamente pronunciando as vogais de trás para frente, ao passo que o primeiro formante varia da contração do trato vocal e arredondamento do lábio. Dessa forma, é muito mais difícil manter a constânciaF2 enquanto F1 varia sistematicamente. Dado a natureza de voz ao vivo desse teste, a percepção do F2 é a principal característica avaliada no teste de “screening”( Nível C ). Geralmente depois de adquirida a experiência com os sons, é proporcionado ao paciente uma reprogramação em F0 / F1 / F2. Clinicamente a mais notável mudança num desempenho do paciente pode ser vista em sua capacidade em perceber a fala conectada sem leitura labial, como em materiais de sentenças e parágrafos. NÚMERO DE ELETRODOS DO MAP Cada paciente demonstrará sua própria habilidade para discriminar entre os eletrodos. Experiências tem demonstrado que cada discriminação pode ser aprendida. Em alguns casos, o número reduzido de eletrodos pode ser usado para a programação de unidade. Isso resulta em eletrodos individuais respondendo por uma ampla gama de freqüências. Esta redução pode resultar num paciente incapacitado para discriminar entre dois sons de similar F2. Contudo, se eletrodos impróprios estão sendo estimulados como um resultado de programação insuficiente, um paciente não pode ser capaz de fazer uso da informação do segundo formante. BARULHO AMBIENTAL DA CLÍNICA O barulho ambiental formando uma razão S/R (sinal ruído) menor do que +20 pode afetar a seleção de eletrodos pelo processador de fala e então transmitir informação de formante incompleta. Barulho do ar condicionado e outros tipos contínuos de ruído podem prejudicialmente afetar o resultado do teste de “screening”. NÍVEIS DE ELETRODOS É possível que o Processador de Fala esteja selecionando corretamente os eletrodos, mas que certamente os eletrodos são estimulados em níveis que são indetectáveis, ou inapropriados para o paciente. Isto pode acontecer quando o MAP do Processador de Fala está baseado num incorreto ou antigo Nível C ou T. Isto é suspeito, sendo necessário verificar ou remarcar os eletrodos e, se necessário, formar um novo MAP. HABILIDADE DO PACIENTE Habilidades para sintetizar o sinal de fala para performance auditiva para combinar sensações recebidas por diferentes sentidos (visão e audição) para separar sinal de ruído, etc... são diferentes para cada paciente. Mesmo indivíduos com audição normal não são um grupo homogêneo quando tem que realizar essas atividades em estudo controlado. A individualidade de cada paciente deve ser levada em consideração ao se determinar as metas de treinamento e ao selecionar os materiais. RECONHECIMENTO EM “OPEN-SET” É provável que um paciente seja capaz de demonstrar a habilidade para discriminar duração, amplitude e informação do informante, reconhecimento em “open-set” somente com o som será possível. Na verdade tem-se demonstrado que a maioria dos pacientes que obtem informação F1/F2 do aparelho coclear foram capazes de atingir algum grau de reconhecimento em “open-set” assim que ganhavam experiência com as novas sensações auditivas. O teste de “screening” para reconhecimento de fala em “open-set” (Nível D) usa um número de sentenças comuns que podem ser totalmente familiares ao paciente. PROCEDIMENTO DO “SREENING” PROCEDIMENTO Todos estes testes são informais, o “screening” poderá ser administrado numa sala tranqüila, a viva voz, usando o microfone em “head-set”. O clínico deve utilizar um microfone direcional dentro de um raio de 30 graus para evitar perda da qualidade do sinal (isto é, não deixe o paciente completamente afastado do clínico). Se houver uma certa quantidade de ruído de fundo na sala (R S/R < + 15), o microfone de mão deve ser utilizado. Os testes são apresentados usando viva voz sem o apoio de leitura labial. O paciente deverá estar sentado aproximadamente de um à dois metros da terapeuta. Condições similares devem ser mantidas em todos os testes. Sempre começa pelo “screening” Nível A. Os testes devem ter um nível de conversação normal, podendo ser apresentados duas vezes se necessário, mas é importante que o paciente seja muito encorajado para responder a todos os testes; entretanto o paciente deve ser encorajado a adivinhar todos os itens do teste. Assim que o paciente alcançar o nível que está sendo testado, passe para o próximo teste de “screening”. Se o paciente for incapaz de alcançar este critério, aplique novamente o mesmo nível de teste de “screening” utilizando a lista B. Se mesmo assim o paciente for incapaz de realizar o teste, interrompa o “screening” e comece a fazer o treinamento no nível indicado. RESULTADO Para que qualquer paciente tenha sucesso em fazer discriminação auditiva o WSP deve ser programado de acordo. Em particular se o paciente é incapaz de atingir boas respostas para o Nível A, poderá indicar inadequada programação do WSP ou que o paciente não está familiarizado com a sensação do som e é portanto, incapaz de acompanhar o teste. A descrição do som que ele está recebendo, período de surdez, número de eletrodos usados ou outros fatores podem ser considerados. Reavaliar o programa do Processador de Fala, ajustando-o se necessário. TESTES DE “SCREENING” Começar o treinamento com os materiais fornecidos para o nível mais elevado a que o paciente seja capaz de preencher o critério. A forma de triagem sugere um nível de treinamento baseado nos resultados da triagem. O treinamento com o Nível A de materiais é indicado quando o paciente não preenche o critério (“score” menor que 18) para o Nível A de teste de triagem. O treinamento com o Nível A de materiais é também indicado quando o paciente preenche o critério (“score” 18 ou maior) no Nível A do teste de triagem, mas não preenche o critério (“score” menor de 16) sobre o Nível B do teste de triagem. O treinamento com materiais de Nível B é indicado quando o paciente preenche os critério para o Nível A e Nível B dos testes de “screening”, mas não atinge o critério (“score” menor que 8) sobre o Nível C dos testes de triagem. O treinamento com materiais de Nível C é indicado quando o paciente atinge o critério para o Nível A, B e C dos testes de triagem, mas não atinge o critério (reconhecimento menor do que 20 palavras ou menor do que 4 setenças completas) sobre o Nível D dos testes de triagem. O treinamento com materiais de Nível D é indicado quando o paciente preenche todos os critérios para os 4 níveis de testes de triagem. TERAPEUTA NÍVEL A : TESTE DE “SCREENING “ IDENTIFICAÇÃO DA EXTENSÃO VOCABULAR LISTA 1 LISTA 2 LISTA 3 1- buraco pé bibicleta 2- cor jacaré televisão 3- chinelo campainha dar 4- empregada fita casaco 5- mata pacote farmácia 6- caneta geladeira mal 7- pipoca caro aspirador 8- relógio dor papagaio 9- aparelho sacola pão 10- galinha elefante gema 11- abacate viola cenoura 12- maravilha tia chupeta 13- cal coração especial 14- plano cozinheiro médico 15- aviador lâmpada não 16- alfaiate gota terraço 17- tela girafa padaria 18- vento abacaxi salada 19- sol viagem abóbora 20- serviço plantação giz PACIENTE NÍVEL A : TESTES DE “SCREENING” IDENTIFICAÇÃO DA EXTENSÃO VOCABULAR INSTRUÇÕES Direi uma palavra da Lista A, B ou C para cada item (1-20). Por favor, aponte-me ou diga quais das 3 palavras eu disse. A B C 1- pé buraco bicicleta 2- cor jacaré televisão 3- dar chinelo campainha 4- fita casaco empregado 5- mata pacote farmácia 6- mal caneta geladeira 7- caro pipoca aspirador 8- dor relógio papagaio 9- pão sacola aparelho 10- gema galinha elefante 11- viola cenoura abacate 12- tia chupeta maravilha 13- cal coração especial14- plano médico cozinheiro 15- não lâmpada aviador 16- gota terraço alfaiate 17- tela girafa padaria 18- vento salada abacaxi 19- sol viagem, abóbora 20- giz serviço plantação TERAPEUTA NÍVEL B : TESTE DE “SCREENING” IDENTIFICAÇÃO DA EXTENSÃO DA SENTENÇA Lista A 1- Hoje tem sol. 2- A mala é marrom. 3- Ela tem 10 anos. 4- Você viajou de trem. 5- A baleia é um mamífero. 6- O cachorro mordeu o ladrão. 7- Meu namorado gosta de ir ao cinema. 8- Quero uma bola. 9- Vou fazer ginástica. 10- O cão latiu! LISTA B 1- Volte de carro para casa. 2- Nós nadamos no lago. 3- Ela tem 10 anos. 4- Nós já almoçamos. 5- Traga até aquí. 6- A cerca do jardim caiu. 7- O lenço caiu. 8- O menino foi embora. 9- É melhor não comer muito. 10- A tarefa está sendo feita pelo aluno. LISTA C 1- Como frutas frescas. 2- Eu posso ver você. 3- A caneta vermelha é da secretária. 4- Ele está aqui. 5- Bata na porta. 6- Você saiu ontem? 7- Bacalhau é um peixe gostoso. 8- O lençol da cama está rasgado. 9- O cão latiu. 10- ??? PACIENTE NÍVEL B : TESTES DE “SCREENING” IDENTIFICAÇÃO DA EXTENSÃO DA SENTENÇA INSTRUÇÕES Eu direi uma das 4 sentenças de cada set. Por favor, aponte ou diga-me que sentença eu disse. CONJUNTO 1 A- Volte de carro para casa. B- Hoje tem sol. C- Como frutas frescas. D- Estarei lá em 1 minuto. CONJUNTO 2 A- Eu posso ver você. B- A enchente aconteceu em fevereiro. C- A mala é marrom. D- Nós nadamos no lago. CONJUNTO 3 A- A caneta vermelha é da secretária. B- Ela tem 10 anos. C- Hoje é noite de lua cheia. D- Quero uma bola. CONJUNTO 4 A- Você precisa de uma mesa e cadeira. B- Ela está aqui. C- Nós já almoçamos. D- Você viajou de trem. CONJUNTO 5 A- A baleia é um mamífero. B- Ele é três anos mais velho. C- Bata na porta. D- Traga até aqui. CONJUNTO 6 A- A cerca do jardim caiu. B- O professor fala muito rápido. C- O cachorro mordeu o ladrão. D- Você saiu ontem? PACIENTE NÍVEL B : TESTES DE “SCREENING” CONJUNTO 7 A- Meu namorado gosta de ir ao cinema. B- Bacalhau é um peixe gostoso. C- O lenço caiu. D- Quem é você? CONJUNTO 8 A- O lençol da cama está resgado. B- O menino foi embora. C- Quero uma bola. D- Preciso tomar um remédio. CONJUNTO 9 A- Você precisa comprar um paletó. B- Vou fazer ginástica. C- O cão latiu! D- É melhor não comer muito. CONJUNTO 10 A- A tarefa está sendo feita pelo aluno. B- Não adianta chorar. C- O cão latiu! D- Coloque o quadro na parede. TERAPEUTA NÍVEL C : TESTE DE “SCREENING” DISCRIMINAÇÃO DO SEGUNDO FORMANTE LISTA A 1- Beatriz gosta de comer arroz com milho. 2- Vovó me deu o tricô. 3- A bica está limpa. 4- Flávio está com um sono! 5- O meu vestido está cheio de pontas. 6- O nenê derrubou a pipa no chão. 7- As crianças estão brincando com a palha. 8- Marina está usando branco. 9- Em cima da mesa tem uma santa. 10- O cachorro mordeu a rata. LISTA B 1- Beatriz gosta de comer arroz com molho. 2- Vovó me deu o tricô. 3- A boca está limpa. 4- Flávio está com um sino! 5- O meu vestido está cheio de pintas. 6- O nenê derrubou a pipa no chão. 7- As crianças estão brincando com a pilha. 8- Marina está usando branco. 9- Em cima da mesa tem uma cinta. 10- O cachorro mordeu a Rita. LISTA C 1- Beatriz gosta de comer arroz com milho. 2- Vovó me deu o troco. 3- A boca está limpa. 4- Flávio está com um sono! 5- O meu vestido está cheio de pintas. 6- O nenê derrubou a papa no chão. 7- As crianças estão brincando com a palha. 8- Marina está usando brinco. 9- Em cima da mesa tem uma santa. 10- O cachorro mordeu a Rita. PACIENTE NÍVEL C : TESTE DE “SCREENNING” DISCRIMINAÇÃO DO SEGUNDO FORMANTE INSTRUÇÃO Direi cada sentença usando somente uma das duas palavras sublinhadas. Por favor, aponte ou diga-me que palavra eu disse na sentença : 1- Beatriz gosta de comer arroz com milho / molho. 2- Vovó me deu o tricô / troco. 3- A bica / boca está limpa. 4- Flávio está com um sono / sino. 5. O meu vestido está cheio de pintas / pontas. 6- O nenê derrubou a pipa / papa no chão. 7- As crianças estão brincando com a pilha / palha. 8- Marina está usando brinco / branco. 9- Em cima da mesa tem uma cinta / santa. 10- O cachorro mordeu a Rita / rata. TERAPEUTA NÍVEL D : TESTE DE “SCREENING” RECONHECIMENTO DE SENTENÇAS SIMPLES DIFERENÇAS DE PALAVRAS 1- Que horas são? 3 2- Você está com fome? 4 3- Qual o seu nome? 4 4- Ligue a TV. 3 5- É hora do almoço. 4 6- Onde você mora? 3 7- Bom-dia! 2 8- Quantos anos você tem? 4 9- Vejo você à trade. 4 10- Vamos tomar café. 3 __________________________ Total de Palavras : 34 PACIENTE NÍVEL D : TESTES DE “SCREENING” RECONHECIMENTO DE SENTENÇAS SIMPLES INSTRUÇÕES Vou dizer uma sentença. São sentenças que as pessoas falam no dia a dia. Por favor, diga-me o que você acha que eu disse. Se você não compreendeu a sentença inteira, diga-me uma parte da sentença, ainda que seja só uma palavra. Se você não está certo, tente adivinhar. Adivinhar é sempre levado em consideração. TERAPEUTA TESTES DE “SCREENING” - CONTAGEM DA FOLHA TESTES DE TRIAGEM POR CONTAGEM DE FOLHA Paciente : _______________________________________________ Data ___/___/___ Clínico : _______________________________________________________________ NÍVEL A Teste de “screening” LISTA 1 1-__________ 6-__________ 11-__________ 16-__________ 2-__________ 7-__________ 12-__________ 17-__________ 3-__________ 8-__________ 13-__________ 18-__________ 4-__________ 9-__________ 14-__________ 19-__________ 5-__________ 10-_________ 15-__________ 20-__________ Marcando : + = correto - = incorreto Critério : (18/20) / 20 Se passar aplique o Nível B Se falhar aplique a lista 2 do nível A NÍVEL A do teste de “screening” LISTA 2 1-__________ 6-__________ 11-__________ 16-__________ 2-__________ 7-__________ 12-__________ 17-__________ 3-__________ 8-__________ 13-__________ 18-__________ 4-__________ 9-__________ 14-__________ 19-__________ 5-__________ 10-_________ 15-__________ 20-__________ Marcando : + = correto - = incorreto Critério : (18/20) / 20 Se passar, aplique o nível B Se falhar, comece com o treinamento pelo Nível A NÍVEL B do teste de “screening” LISTA 1 1-__________ 6-__________ Marcando : + = correto 2-__________ 7-__________ - = incorreto 3-__________ 8-__________ Critério : (8/10) / 10 4-__________ 9-__________ Se passar aplique o Nível C 5-__________ 10-_________ Se falhar aplique a Lista 2 do Nível B NÍVEL B Teste de “screening” LISTA 2 1-__________ 6-__________ Marcando : + = correto 2-__________ 7-__________ - = incorreto 3-__________ 8-__________ Critério : (8/10) / 10 4-__________ 9-__________ Se passar testar Nível C5-__________ 10-_________ Se falhar iniciar treinamento pelo Nível A NÍVEL C Teste de “screening” LISTA 1 1-__________ 6-__________ Marcando : + = correto 2-__________ 7-__________ - = incorreto 3-__________ 8-__________ Critério : (8/10) / 10 4-__________ 9-__________ Se passar teste Nível D 5-__________ 10-_________ Se falhar aplique Lista 2 do Nível C NÍVEL C Teste de “screening” LISTA 2 1-__________ 6-__________ Marcando : + = correto 2-__________ 7-__________ - = incorreto 3-__________ 8-__________ Critério : (8/10) / 10 4-__________ 9-__________ Se passar aplique o Nível D 5-__________ 10-_________ Se falhar inicie o treinamento pelo Nível B NÍVEL D Teste de “screening” 1-__________/4 6-__________/4 Marcando : correta / ítens 2-__________/3 7-__________/2 Critério : Palavras (20/36) / 3 3-__________/3 8-__________/4 Sentenças (4/10) / 1 4-__________/5 9-__________/3 Se passar iniciar treinamento dado pelo Nível D 5-__________/4 10-_________/4 Se falhar iniciar treinamento pelo Nível C TERAPEUTA LISTA DE “SCREENING” - CONTAGEM DE FOLHA TESTE DE SCREENING POR CONTAGEM DE FOLHA EXEMPLO 1 Paciente: L. W. Clínico: L. Jenisen Data: 9/15/87 NÍVEL A - Teste de “screening” - LISTA 1 1 - + 6 - + 11 - + 16 - + Marcando: + = correto 2 - + 7 - + 12 - + 17 - + - = incorreto 3 - + 8 - + 13 - + 18 - + Critério: (18/20) 19/20* 4 - + 9 - + 14 - + 19 - + **Se passar testar Nível B 5 - + 10 - + 15 - + 20 - + Se falhar aplique lista 2 Nível A NÍVEL A - Teste de “screening” - LISTA 2 1 - ______ 6 - ______ 11 - ______ 16 - ______ Marcando: + = correto 2 - ______ 7 - ______ 12 - ______ 17 - ______ - = incorreto 3 - ______ 8 - ______ 13 - ______ 18 - ______ Critério: (18/20) / 20 4 - ______ 9 - ______ 14 - ______ 19 - ______ Se passar testar Nível B 5 - ______ 10 - _____ 15 - ______ 20 - ______ Se falhar iniciar treinamento pelo Nível A NÍVEL B - Teste de “screening” - LISTA 1 1 - + 6 - + Marcando: + = correto 2 - + 7 - + - = incorreto 3 - + 8 - + Critério: (8/10) 10/10** 4 - + 9 - + ** Se passar testar Nível C 5 - + 10 - + Se falhar aplique lista 2 Nível B NÍVEL B - Teste de “screening” - LISTA 2 1 - ______ 6 - ______ Marcando: + = correto 2 - ______ 7 - ______ - = incorreto 3 - ______ 8 - ______ Critério: (8/10) / 10 4 - ______ 9 - ______ Se passar testar Nível C 5 - ______ 10 - _____ Se falhar iniciar treinamento pelo Nível A NÍVEL C - Teste de “screening” - LISTA 1 1 - + 6 - + Marcando: + = correto 2 - + 7 - + - = incorreto 3 - + 8 - + Critério: (8/10) /10 4 - + 9 - + Se passar testar Nível C 5 - + 10 - + Se falhar aplique lista 2 Nível A NÍVEL C - Teste de “screening” - LISTA 2 1 - ______ 6 - ______ Marcando: + = correto 2 - ______ 7 - ______ - = incorreto 3 - ______ 8 - ______ Critério: (8/10) / 10 4 - ______ 9 - ______ Se passar testar Nível C 5 - ______ 10 - _____ Se falhar iniciar treinamento pelo Nível B NÍVEL D - Teste de “screening” 1 - ______1/4 6 - ______4/4 Marcando: correta / ítens 2 - ______2/3 7 - ______0/2 Critério: palavras (20/36) 17/36 3 - ______3/3 8 - ______4/4 sentenças (4/10) 3/10 4 - ______2/5 9 - ______0/3 Se passar iniciar treinamento pelo Nível D 5 - ______0/4 10 - _____1/4 **Se falhar iniciar treinamento pelo Nível C TERAPEUTA TESTE DE “SCREENING” - CONTAGEM DA FOLHA TESTE DE “SCREENING” POR CONTAGEM DE FOLHA Paciente: Clínico: Data:____/____/___ NÍVEL A - Teste de “screening” - LISTA 1 1-__________ 6-__________ 11-__________ 16-__________ 2-__________ 7-__________ 12-__________ 17-__________ 3-__________ 8-__________ 13-__________ 18-__________ 4-__________ 9-__________ 14-__________ 19-__________ 5-__________ 10-_________ 15-__________ 20-__________ Marcando : + = correto - = incorreto Critérios : (18/20) / 20 Se passar testar o Nível B Se falhar aplique a lista 2 do Nível A NÍVEL A - Teste de “screening” - LISTA 2 1-__________ 6-__________ 11-__________ 16-__________ 2-__________ 7-__________ 12-__________ 17-__________ 3-__________ 8-__________ 13-__________ 18-__________ 4-__________ 9-__________ 14-__________ 19-__________ 5-__________ 10-_________ 15-__________ 20-__________ Marcando : + = correto - = incorreto Critérios: (18/20) / 20 Se passar testar o Nível B Se falhar iniciar treinamento pelo Nível A NÍVEL B - Teste de “screening” LISTA 1 1-__________ 6-__________ Marcando : + = correto 2-__________ 7-__________ 3-__________ 8-__________ Critérios : (8/10) / 10 4-__________ 9-__________ Se passar testar Nível C 5-__________ 10-_________ Se falhar aplique Lista 2 do Nível B NÍVEL B - Teste de “screening” LISTA 2 1-__________ 6-__________ Marcando : + = correto 2-__________ 7-__________ - = incorreto 3-__________ 8-__________ Critérios : (8/10) / 10 4-__________ 9-__________ Se passar testar Nível C 5-__________ 10-_________ Se falhar inciar treinamento pelo Nível A NÍVEL C - Teste de “screening” LISTA 1 1-__________ 6-__________ Marcando : + = correto 2-__________ 7-__________ - = incorreto 3-__________ 8-__________ Critérios : (8/10) / 10 4-__________ 9-__________ Se passar testar Nível D 5-__________ 10-_________ Se falhar aplique lista 2 Nível C NÍVEL - Teste de “screening” LISTA 2 1-__________ 6-__________ Marcando : + = correto 2-__________ 7-__________ - = incorreto 3-__________ 8-__________ Critérios : (8/10) / 10 4-__________ 9-__________ Se passar testar Nível D 5-__________ 10-_________ Se falhar inciar treinamento pelo Nível B NÍVEL D - Teste de “screening” 1-__________/4 6-__________/4 Marcando : correto / itens 2-__________/3 7-__________/2 Critérios :Palavras (20/36) / 36 3-__________/3 8-__________/4 Sentenças: (4/10) / 10 4-__________/5 9-__________/3 Se passar iniciar treinamento no Nível D 5-__________/4 10-_________/4 Se falhar inciar treinamento no Nível C TERAPEUTA LISTA DE “SCREENING” - CONTAGEM DE FOLHA TESTE DE SCREENING POR CONTAGEM DE FOLHA EXEMPLO 2 Paciente: Clínico: Data:____/____/___ NÍVEL A - Teste de “screening” - LISTA 2 1 - + 6 - + 11 - + 16 - + Marcando: + = correto 2 - + 7 - + 12 - + 17 - + - = incorreto 3 - + 8 - - 13 - + 18 - + Critério: (18/20) 18/20** 4 - - 9 - + 14 - + 19 - + **Se passar testar Nível B 5 - + 10 - - 15 - + 20 - + Se falhar iniciar o treinamento Nível A NÍVEL B - Teste de “screening” - LISTA 1 1 - + 6 -+ Marcando: + = correto 2 - - 7 - + - = incorreto 3 - - 8 - - Critério: (8/10) 6/10** 4 - + 9 - + Se passar testar Nível C 5 - - 10 - + **Se falhar aplique lista 2 Nível B NÍVEL B - Teste de “screening” - LISTA 2 1 - + 6 - + Marcando: + = correto 2 - + 7 - + - = incorreto 3 - + 8 - - Critério: (8/10) 8/10** 4 - + 9 - + ** Se passar testar Nível C 5 - + 10 - - Se falhar iniciar o treinamento pelo Nível A NÍVEL C - Teste de “screening” - LISTA 1 1 - + 6 - + Marcando: + = correto 2 - + 7 - + - = incorreto 3 - - 8 - + Critério: (8/10) 6/10** 4 - - 9 - + Passar testar Nível D 5 - - 10 - - **Se falhar aplique lista 2 Nível C NÍVEL C - Teste de “screening” - LISTA 2 1 - - 6 - + Marcando: + = correto 2 - + 7 - + - = incorreto 3 - - 8 - + Critério: (8/10) 7/10** 4 - + 9 - + Se passar testar Nível D 5 - - 10 - + **Se falhar iniciar o treinamento pelo Nível B NÍVEL D - Teste de “screening” 1-__________/4 6-__________/4 Marcando : correto / itens 2-__________/3 7-__________/2 Critérios :Palavras (20/36) / 3 3-__________/3 8-__________/4 Sentenças: (4/10) / 1 4-__________/5 9-__________/3 Se passar iniciar treinamento no Nível D 5-__________/4 10-_________/4 Se falhar inciar treinamento no Nível C EXERCÍCIOS: NÍVEL A DETECÇÃO E DISCRIMINAÇÃO Os exercícios de detecção são aqueles que requerem que o paciente indique a presença ou ausência de som. Os exercícios de discriminação são aqueles que requerem que o paciente indique a igualdade ou diferença entre duas alternativas. OBJETIVO DOS PACIENTES 1 - Detectar a ausência ou presença do som. 2 - Discriminar os aspectos supra-segmentais contrastados na fala, 3 - Discriminar os pares de palavras ou sentenças altamente contrastado pela informação do F2. TIPOS DE MATERIAIS A.1.0 - Detecção do som A.2.0 - Discriminação da extensão da palavra A.3.0 - Acompanhamento de parágrafo A.4.0 - Discriminação da extensão da palavra em frase A.5.0 - Discriminação contrastante de frequência em sentenças e palavras A.6.0 - Modelo de discriminação em sentenças e palavras TERAPEUTA EXERCÍCIO A.1.0 DETECÇÃO DO SOM Pacientes que não respondem espontaneamente ao som podem precisar de um “condicionamento” sistemático para a detecção do som. Esta habilidade é perdida muitas vezes por aqueles indivíduos que se utilizam de pistas visuais ou táteis. Este paciente, contudo, pode ter a capacidade de localizar o som quando perguntado, isto é, o trabalho é realizado, solicitando-se ao paciente que levante suas mãos, ou bata na mesa, para cada som apresentado. As dificuldades surgem quando a atenção do indivíduo não está direcionada para com o trabalho específico de audição. Esta habilidade seria comparada com os trabalhos em “open-set “e “closed-set”. Quando o paciente não espera o som, o estímulo que atrai a atenção pode ser qualquer coisa que seja considerada significativa, por exemplo, batida de porta, o telefone tocando, tosse... O treinamento da detecção pode seguir para uma forma de resposta direta para o reconhecimento espontâneo do som. As respostas direcionadas são geralmente obtidas durante a programação do aparelho. Portanto, este próximo nível de treinamento relata as atividades onde o paciente não está atendendo ativamente para o som, mas de preferência engajado em outras atividades. Para condicionar um comportamento auditivo, uma sistemática abordagem é usada para reforçar a experiência auditiva. É importante para o clínico sempre usar o som como um primeiro esforço para obter a atenção do paciente. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.1.0 (Continuação) DETECÇÃO DO SOM PREPARAÇÃO Antes de começar esta atividade, observe a distância do brilho vermelho (LED) do processador da fala, cujas luzes devem estar em sincronia com a voz da pessoa que fala. Pode ser necessário colocar o botão da sensibilidade num número mais alto, dependendo da atividade. PROCEDIMENTO Envolver o paciente em uma ativiade que permite ao clínico apresentar o som inesperadamente. Durante o início do tratamento, providencie acomodação para que o clínico esteja sentado ao lado do paciente, mais tarde o clínico pode estar um pouco mais longe do paciente. Nós queremos que o paciente perceba o som, sem ter um expectativa estabelecida para captá-lo. Em paralelo, pede-se ao paciente que faça outra atividade como: ler, jogar cartas, ... Durante o tempo em que o paciente está envolvido em outro trabalho, o clínico apresenta um estímulo acústico sem avisá-lo. Não é pedido que o paciente compreenda ou reconheça o estímulo. Ele deve apenas reconhecer que um som foi ouvido. Os estímulos podem ser batida na porta, passos, toque de telefone, etc,... TERAPEUTA EXERCÍCIO A.1.0 (continuação) DETECÇÃO DO SOM Estes tipos de atividades também são bons exercícios para serem feitos em casa.Se ao tocar o telefone, a família avisa o paciente sobre o ocorrido e diz: “O telefone está tocando”. O paciente não reconhece o som e já foi informado. Outros exemplos: - fechar a porta do carro - batida na porta - TV ligada - máquina de lavar pratos - passos - alguém falando Proporcionar um reforço para uma resposta positiva. Um método usado é o da reafirmação. Se um indivíduo com implante coclear reconhece ou responde a um som, podemos responder: - Sim, eu ouvi a porta fechar também. - Sim, aquilo foi uma porta se fechando. Se o paciente não responder, apresentar os estímulos uma segunda vez em união com um estímulo tátil ou visual. Numa tentativa subsequente de conseguir a atenção do paciente, aumente o número de apresentações unicamente auditivas. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.1.0 (continuação) DETECÇÃO DO SOM Sempre dê um sinal auditivo ao paciente imediatamente após o estímulo tátil. Nunca toque no paciente sem dar o som em seguida. EXEMPLO: 1 o Passo: Chame o paciente pelo nome. Se não responder, diga o nome do paciente e imediatamente toque no paciente. Durante o processo seguinte, dê tempo suficiente para que o paciente responda antes de ser tocado. 2 o Passo: Chame o paciente pelo nome. Se não houver resposta, diga o nome do paciente novamente. Se não houver resposta, repita o nome do paciente e toque-o imediatamente. Diga ao paciente que você disse o nome dele e que embora ele possa não ter compreendido o que foi dito, ele deveria atender ao som. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.2.0 DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA - INSTRUÇÕES Dependendo do nível e da necessidade de motivação do paciente, o exercício pode ser feito com ou sem o paciente estar preparado. Familiarize o paciente com cada par de palavra. Lembre-se: A resposta é igual ou diferente. O paciente neste nível, não deverá ser requisitado para identificar cada palavra dos pares que foram fechados. Contudo, isto pode ser facilmente adaptado para cada duas das alternativas dos valores escolhidos. TERAPEUTA EXERCÍCIOA.2.1 DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA - ATIVIDADE 1 LISTA A RESPOSTA CORRETA 1 - dar danado 2 - comum comunicação 3 - natação natação = 4 - mão amanhecer 5 - dia dia = 6 - professor promessa 7 - médico médico = 8 - esporte esqui 9 - cão cão = 10-telefone tenente 11-meia amigo 12-sorvete sorte 13-olho olho = 14-engraçado encarregado 15-pato passado LISTA B RESPOSTAS CORRETAS 1 - dar dar = 2 - comum comunicação 3 - natação natação = 4 - mão amanhecer 5 - dia dia = 6 - professor promessa 7 - médico médico = 8 - esporte esqui 9 - cão caminhão 10-tenente tenente = 11-meia meia = 12-sorvete sorte 13-olho hoje 14-engraçado engraçado = 15-pato pato = LISTA C RESPOSTAS CORRETAS 1 - dar danado 2 - comum comum = 3 - natação nariz 4 - mão mão = 5 - dia diariamente 6 - professor professor = 7 - médico melado 8 - esporte esporte = 9 - cão caminhão 10-telefone tenente 11-meia amigo 12-sorvete sorte 13-olho hoje 14-engraçado encarregado 15-pato passado PACIENTE DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA - ATIVIDADE 1 INSTRUÇÕES Direi duas palavras. Por favor, diga-me se são iguais ou difentes. 1 - dar danado 2 - comum comunicação 3 - natação nariz 4 - mão amanhecer 5 - dia diariamente 6 - professor promessa 7 - médico melado 8 - esporte esqui 9 - cão caminhão 10-telefone tenente 11-meia amigo 12-sorvete sorte 13-olho hoje 14-engraçado encarregado 15-pato passado TERAPEUTA EXERCÍCIO A.2.2. DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA - ATIVIDADE 2 LISTA A ( diferença de 4 sílabas) 1 - não falsificação 2 - fé feitiçaria 3 - pé penteadeira 4 - par paraquedismo 5 - sal salubridade LISTA B ( diferença de 3 sílabas) 1 - louco inteligência 2 - peru perdidamente 3 - pato adocicado 4 - zona organização 5 - noite constantemente LISTA C ( diferença de 2 sílabas) 1 - sapato medicamento 2 - vocação vocabulário 3 - revista gelatinoso 4 - médico proporcional 5 - senado ferroviário LISTA D ( diferença de 1 sílaba) 1 - garganta espingarda 2 - vitrola vitamina 3 - tenente detergente 4 - amante estrangeiro 5 - barriga carretilha PACIENTE EXERCÍCIO A.2.2. DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA - ATIVIDADE 2 INSTRUÇÕES Direi duas palavras.Por favor, diga-me se são iguais ou diferentes LISTA A 1 - não falsificação 2 - fé feitiçaria 3 - pé penteadeira 4 - par paraquedismo 5 - sal salubridade LISTA B 1 - louco inteligência 2 - peru perdidamente 3 - pato adocicado 4 - zona organização 5 - noite constantemente LISTA C 1 - sapato medicamento 2 - vocação vocabulário 3 - revista gelatinoso 4 - médico proporcional 5 - senado ferroviário LISTA D 1 - garganta espingarda 2 - vitrola vitamina 3 - tenente detergente 4 - amante estrangeiro 5 - barriga carretilha TERAPEUTA EXERCÍCIO A.3.0 ACOMPANHAMENTO DE PARÁGRAFOS INSTRUÇÕES É dado ao paciente um cópia do parágrafo que será lido. Ele está instruído para seguir o parágrafo, apontando para cada palavra falada. O terapeuta assiste como o paciente o segue ao longo do parágrafo. Se o paciente se atrasar, a última palavra é repetida até que ele a alcance. O número de vezes que isso ocorre durante o parágrado é anotado, e isso dá a dimensão da dificuldade que o paciente está tendo com o trabalho. A medida que o tempo de leitura e o material usado torna-se fácil, o terapeuta muda para materiais mais complexos e com uma velocidade maior. Marcar cada exercício, registrar o número de compensação por tempo de leitura (RCT), (isto é registrado cada vez que o paciente está atrás ou à frente do terapeuta). O objetivo é obter menos que 5 RCT de extensão do parágrafo. O mesmo parágrafo pode ser lido várias vezes durante a mesma sessão. Cada sessão serve para familiarizar o paciente com o som das palavras conhecidas e encorajar indiretamente as associações de modelos do som elétrico com o estímulo das palavras. PACIENTE EXERCÍCIO A.3.0 ACOMPANHAMENTO DE PARÁGRAFOS INSTRUÇÕES Eu esterei lendo em voz alta exatamente a mesma coisa que você lerá. Siga-me, apontando as palavras como eu as li. não olhe para mim. Não é necessário que você compreenda cada palavra, mas tente me seguir. Se você tiver algum problema, diga-me e pararei. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.3.1. ACOMPANHAMENTO DE PARÁGRAFOS PARÁGRAFO COM PALAVRAS MONO E DISSÍLABAS NÍVEL DE LEITURA SIMPLES ATIVIDADE 1 Hoje está um lindo dia de sol. Quem não gosta de um dia assim? Com o sol é bom ir à praia, brincar na areia, pular as ondas do mar, e até mesmo pescar. Tomar água de côco bem fresca quando o sol se põe, dá prazer e bem estar. Ah! Quem não gosta de um dia assim? PACIENTE EXERCÍCIO A.3.1. ACOMPANHAMENTO DE PARÁGRAFOS PARÁGRAFO COM PALAVRAS MONO E DISSÍLABAS NÍVEL DE LEITURA SIMPLES ATIVIDADE 1 Hoje está um lindo dia de sol. Quem não gosta de um dia assim? Com o sol é bom ir à praia, brincar na areia, pular as ondas do mar, e até mesmo pescar. Tomar água de côco bem fresca quando o sol se põe, dá prazer e bem estar. Ah! Quem não gosta de um dia assim? TERAPEUTA EXERCÍCIO A.3.2 ACOMPANHAMENTO DE PARÁGRAFOS PARÁGRAFO COM PALAVRAS DISSÍLABAS ATIVIADADE 2 A nossa bandeira é linda. Representa o Brasil com toda a sua riqueza. O verde lembra as nossas matas. O amarelo lembra o ouro que temos no solo. O azul lembra o céu. O branco é o sinal da paz. “Ordem e Progresso” é o lema da nossa bandeira. PACIENTE EXERCÍCIO A.3.2 ACOMPANHAMENTO DE PARÁGRAFOS PARÁGRAFO COM PALAVRAS DISSÍLABAS ATIVIADADE 2 A nossa bandeira é linda. Representa o Brasil com toda a sua riqueza. O verde lembra as nossas matas. O amarelo lembra o ouro que temos no solo. O azul lembra o céu. O branco é o sinal da paz. “Ordem e Progresso” é o lema da nossa bandeira. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.4.0 DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA EM FRASE INSTRUÇÕES 1 - Instrua o paciente que ele ouvirá duas sentenças. Não é necessário que elas sejam compreendidas, é necessário apenas discriminar se as duas são iguais ou diferentes. 2 - Apresente duas sentenças de acordo com os pares proporcionados: Ex: 1 a colocação: Rondomização A - A; Repetir a sentença 1 vez; O paciente responde: igual 3 - O clínico pode escolher usar 1-4 apresentações de cada par de sentença dependendo do desempenho do paciente. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.4.1 DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA EM FRASE IGUAL OU DIFERENTE ATIVIDADE 1 Dependendo do nível e motivação necessários para o paciente, o exercício pode ser feito com ousem o paciente preparado. 1) A - Ele tem um carro. B - Ele tem um automóvel. 2) A - Ele pensa que é sério. B - Ele pensa que é engraçado. 3) A - Quanto mede sua mãe? B - Quanto mede sua esposa? 4) A - Hoje eu vi um cão. B - Hoje eu vi um pássaro. 5) A - Eu quero ir passear. B - Eu quero ir jantar fora. 6) A - Não perca o trem. B - Não perca o ônibus. 7) A - Você pode nadar? B - Você pode caminhar? 8) A - Eu gosto de uva. B - Eu gosto de abacate. 9) A - Não há muitas lojas. B - Não há muitas farmácias. 10) A - Ele quer comer pão. B - Ele que comer macarrão. ORDEM APRESENTADA LISTA A LISTA B 1- A-B ( ) 6- A-B ( ) 1- A-B ( ) 6- A-B ( ) 2- A-B ( ) 7- A-B ( ) 2- A-A ( = ) 7- A-B ( ) 3- A-A ( = ) 8- A-B ( ) 3- A-B ( ) 8- A-A ( = ) 4- A-B ( ) 9- A-B ( ) 4- B-B ( = ) 8- A-B ( ) 5- B-B ( = ) 10-B-B ( = ) 5- A-B ( ) 10-A-B ( ) PACIENTE EXERCÍCIO A.4.1 DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA EM FRASE IGUAL OU DIFERENTE ATIVIDADE 1 INSTRUÇÕES Direi duas sentenças. Por favor, diga-me se as duas sentenças foram iguais ou diferentes. 1) A - Ele tem um carro. B - Ele tem um automóvel. 2) A - Ele pensa que é sério. B - Ele pensa que é engraçado. 3) A - Quanto mede sua mãe? B - Quanto mede sua esposa? 4) A - Hoje eu vi um cão. B - Hoje eu vi um pássaro. 5) A - Eu quero ir passear. B - Eu quero ir jantar fora. 6) A - Não perca o trem. B - Não perca o ônibus. 7) A - Você pode nadar? B - Você pode caminhar? 8) A- Eu gosto de uva. B - Eu gosto de abacate. 9) A - Não há muitas lojas. B - Não há muitas farmácias. 10) A - Ele quer comer pão. B - Ele quer comer macarrão. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.4.2 DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA EM FRASE MONO E POLISSÍLABAS ATIVIDADE 2 1) A - Eu quero uma pá. B - Eu quero uma caminhonete. 2) A - No Zoológico vi uma rã. B - No Zoológico vi um hipopótamo. 3) A - Ontem estudei mal. B - Ontem estudei Geometria. 4) A - Nós paramos no posto e compramos gás. B - Nós paramos no posto e compramos gasolina. 5) A - Mostre-me seu pé. B - Mostre-me seu apartamento. 6) A - Eu li um livro. B - Eu li uma enciclopédia. 7) A - Traga-me a pá. B - Traga-me a enxada. 8) A - Eu gosto de pão. B - Eu gosto de macarronada. 9) A - Você esqueceu de comprar pão B - Você esqueceu de comprar chocolate. 10) A - Onde está o Zé? B - Onde está o presidente? ORDEM APRESENTADA LISTA A LISTA B 1. A - B ( ) 6. A - A ( = ) 1. A - A ( = ) 6. B - B ( = ) 2. A - B ( ) 7. A - B ( ) 2. A - B ( ) 7. A - B ( ) 3. A - B ( ) 8. A - B ( ) 3. A - A ( = ) 8. A - B ( ) 4. A - B ( ) 9. A - B ( ) 4. A - B ( ) 9. A - B ( ) 5. B - B ( = ) 10. A - B ( ) 5. A - B ( ) 10. A - B ( ) PACIENTE EXERCÍCIO A.4.2 DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO DA PALAVRA EM FRASE MONO E POLISSÍLABAS ATIVIDADE 2 INSTRUÇÕES Direi duas sentenças. Por favor, diga-me se são iguais ou diferentes. 1) A - Eu quero uma pá. B - Eu quero uma caminhonete. 2) A - No zoológico vi uma rã. B - No zoológico vi um hipopótamo. 3) A - Ontem estudei mal. B - Ontem estudei geometria. 4) A - Nós paramos no posto e compramos gás. B - Nós paramos no posto e compramos gasolina. 5) A - Mostre-me seu pé. B - Mostre-me seu apartamento. 6) A - Eu li um livro. B - Eu li uma enciclopédia. 7) A - Traga-me uma pá. B - Traga-me a enxada. 8) A - Eu gosto de pão. B - Eu gosto de macarronada. 9) A - Você esqueceu de comprar pão. B - Você esqueceu de compar chocolate. 10) A - Onde está o Zé? B - Onde está o Presidente? TERAPEUTA EXERCÍCIO A.4.3 DISCRIMINAÇÃO DA PALAVRA EM FRASE MONO E DISSÍLABA ATIVIDADE 3 1) A - Você comeu pão? B - Você comeu ovo? 2) A - Eu tenho um boi. B - Eu tenho um pato. 3) A - Ele está mal. B - Ele está doente. 4) A - Eu acho ele bom. B - Eu acho ele chato. 5) A - Ele quebrou a mão. B - Ele quebrou a perna. 6) A - Você gosta desa cor? B - Você gosta desta caixa? 7) A - Eu senti muito frio. B - Eu senti muito calor. 8) A - Quem quebrou o giz? B - Quem quebrou o vaso? 9) A - Coloque sua mão no chão. B - Coloque sua mão na mesa. 10) A - O menino caiu. B - O menino sumiu. ORDEM APRESENTADA LISTA A LISTA B 1. A - B ( ) 6. A - B ( ) 1. A - B ( ) 6. A - A ( = ) 2. A - B ( ) 7. A - B ( ) 2. A - B ( ) 7. B - B ( = ) 3. A - A ( = ) 8. A - B ( ) 3. A - B ( ) 8. A - B ( ) 4. A - A ( = ) 9. B - B ( = ) 4. A - B ( ) 9. A - B ( ) 5. B - B ( = ) 10. A - B ( ) 5. A - A ( = ) 10. B - B ( = ) PACIENTE EXERCÍCIO A.4.3 DISCRIMINAÇÃO DA EXTENSÃO PALAVRA EM FRASE MONO E DISSÍLABOS ATIVIDADE 3 INSTRUÇÃO Direi duas sentenças, por favor, diga-me se são iguais ou diferentes. 1) A - Você comeu pão? B - Você comeu ovo? 2) A - Eu tenho um boi. B - Eu tenho um pato. 3) A - Ele está mal. B - Ele está doente. 4) A - Eu acho ele bom. B - Eu acho ele chato. 5) A - Ele quebrou a mão. B - Ele quebrou a perna. 6) A - Você gosta desa cor? B - Você gosta desta caixa? 7) A - Eu senti muito frio. B - Eu senti muito calor. 8) A - Quem quebrou o giz? B - Quem quebrou o vaso? 9) A - Coloque sua mão no chão. B - Coloque sua mão na mesa. 10) A - O menino caiu. B - O menino sumiu. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.5.0 DISCRIMINAÇÃO CONSTRASTANTE DE FREQUENCIA EM SENTENÇAS E PALAVRAS INSTRUÇÕES 1 - Instrua o paciente que ele ouvirá duas sentenças ou duas palavras. Não é necessário que sejam entendidas, apenas é necessário que sejam discriminadas, e diga se são iguais ou diferentes. 2 - Apresentar duas sentenças de acordo com os pares preparados Ex: Conjunto 1 A - A Repita o estímulo uma vez O paciente responde: “o mesmo” 3 - O terapeuta pode escolher de 1 - 4 apresentações de cada par de sentença dependendo do desempenho do paciente. 4 - Se o número de respostas corretas para a sentença é baixo, podem ser mostradas para o paciente e revisadas uma de cada vez. Depois de cada revisão, retire as sentenças das vistas do paciente e repita a atividade usando os novos pares separados. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.5.1 DISCRIMINAÇÃO CONTRASTANTE DE FREQUÊNCIA EM SENTENÇAS ATIVIDADE 1 Dependendo do nível e necessidade de motivação do paciente, o exercício pode ser feito com ou sem o paciente preparado. ORDEM APRESENTADA LISTA A LISTA B 1) A - A meia da Lili e lilás. A - A ( = ) B - B ( = ) B - O moço foi embora no metrô. 2) A - A minha amiga é feliz. B - A ( ) A - A ( = ) B - O totó ficou com dor. 3) A - A lei é certa. A - A ( = ) A - A ( = ) B - No Sul tem pouco pó. 4) A - A estrela é clara. B - A ( ) A - B ( ) B - O Tom usou batom. 5) A- Maria ama a Camila A - A ( = ) A - B ( ) B - O dono do bloco é grosso. 6) A - A fita é minha. B - B ( = ) B - B ( ) B - O touro ficou tonto. 7) A - Papai pediu bis. B - B ( = ) A - B ( ) B - O turco levou um tombo. 8) A - A tinta caiu do pincel. B - B ( = ) A - A ( = ) B - O muro é torto. 9) A - A Cláudia está certa. A - A ( = ) A - A ( = ) B - O óculos quebrou. 10) A - A cabeça da criança é firme. B - A ( ) A - B ( ) B - O susto logo passou. PACIENTE EXERCÍCIO A.5.1 DISCRIMINAÇÃO CONTRASTANTE DE FREQUÊNCIA EM SENTENÇAS ATIVIDADE 1 INSTRUÇÕES Eu direi duas sentenças. Por favor, diga-me se são iguais ou diferentes. 1) A - A meia da Lili e lilás B - O moço foi embora no metrô. 2) A - A minha amiga é feliz. B - O totó ficou com dor. 3) A - A lei é certa. B - No Sul tem pouco pó. 4) A - A estrela é clara. B - O Tom usou batom. 5) A - Maria ama a Camila. B - O dono do bloco é grosso. 6) A - A fita é minha. B - O touro ficou tonto. 7) A - Papai pediu bis. B - O turco levou um tombo. 8) A - A tinta caiu do pincel. B - O muro é torto. 9) A - A Cláudia está certa. B - O óculos quebrou. 10) A - A cabeça da criança é firme. B - O susto logo passou. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.5.2 DISCRIMINAÇÃO CONTRASTANTE DE FREQUÊNCIAS EM PALAVRAS ATIVIDADE 2 Dependendo do nível e necessidade de motivação do paciente, o exercício pode ser feito com ou sem o paciente estar preparado. ORDEM APRESENTADA LISTA A LISTA B A B 1. bis boi A - B ( ) B - B ( = ) 2. chá chão A - B ( ) A - B ( ) 3. dá dói A - B ( ) A - B ( ) 4. vai voz A - B ( ) A - B ( ) 5. vá vão B - B ( = ) A - B ( ) 6. sal só A - B ( ) B - B ( = ) 7. pé pó A - A ( = ) A - A ( = ) 8. dia dor A - B ( ) A - B ( ) 9. cal cor A - B ( ) A - B ( ) 10. ler lua A - A ( = ) A - B ( ) 11. gás gol A - B ( ) A - A ( = ) 12. dei dó A - B ( ) A - B ( ) 13. fel flor A - B ( ) A - B ( ) 14. tal tom A - A ( = ) A - B ( ) 15. réu rol A - B ( ) A - B ( ) PACIENTE EXERCÍCIO A.5.2 DISCRIMINAÇÃO CONTRASTANTE DE FREQUÊNCIAS EM PALAVRAS ATIVIDADE 2 INSTRUÇÕES Direi duas palavras, diga-me se são iguais ou diferentes. A B 1. bis boi 2. chá chão 3. dá dói 4. vai voz 5. vá vão 6. sal só 7. pé pó 8. dia dor 9. cal cor 10. ler lua 11. gás gol 12. dei dó 13. fel flor 14. tal tom 15. réu rol TERAPEUTA EXERCÍCIO A.6.0 MODELO DE DISCRIMINAÇÃO EM SENTENÇAS E PALAVRAS INSTRUÇÕES 1 - Instrua o paciente que ele ouvirá duas sentenças ou duas palavras. Não é necessário que sejam entendidas, apenas é necessário que sejam discriminadas, e diga se são iguais ou diferentes. 2 - Apresente duas sentenças de acordo com os pares preparados. Ex: Conjunto 1 A - A Repita o estímulo uma vez O paciente responde “o mesmo” 3 - O terapeuta pode escolher de 1-4 apresentações de cada par de sentença dependendo do desempenho do paciente. 4 - Se o número de respostas corretas para a sentença é baixo, podem ser mostradas para o paciente e revisada uma de cada vez. Depois de cada revisão, retire as sentenças das vistas do paciente e repita a atividade usando os novos pares separados. TERAPEUTA EXERCÍCIO A.6.1 MODELO DE DISCRIMINAÇÃO DE PALAVRAS ATIVIDADE 1 ORDEM APRESENTADA LISTA A LISTA B LISTA B 1. pelo lobo A - B ( ) A - A ( = ) A - B ( ) 2. poço sopa A - B ( ) A - B ( ) A - B ( ) 3. bela lata A - B ( ) A - B ( ) A - B ( ) 4. gato tonto A - B ( ) A - B ( ) B - B ( = ) 5. quibe bebê A - B ( ) A - B ( ) A - B ( ) 6. chave velho A - A ( = ) A - B ( ) A - B ( ) 7. dedo dono A - B ( ) A - A ( = ) A - B ( ) 8. campo pomba A - B ( ) A - B ( ) A - B ( ) 9. jarra rato A - B ( ) B - B ( = ) A - A ( = ) 10. chefe feno A - A ( = ) A - B ( ) A - B ( ) PACIENTE EXERCÍCIO A.6.2 MODELO DE DISCRIMINAÇÃO DE PALAVRAS ATIVIDADE 2 INSTRUÇÕES Direi duas palavras. Diga-me se são iguais ou diferentes. 1. pelo lobo 2. poço sopa 3. bela lata 4. gato tonto 5. quibe bebê 6. chave velho 7. dedo dono 8. campo pomba 9. jarra rato 10. chefe feno EXERCÍCIOS: NÍVEL B DISCRIMINAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO Os exercícios de DISCRIMINAÇÃO são aqueles que requerem que o paciente indique a igualdade ou a diferença em uma das duas alternativas em modelo de escolha dirigida. Os exercícios de IDENTIFICAÇÃO são aqueles que requerem que o paciente indique a resposta correta dos ítens em “closed-set”. OBJETIVO: 1) Identificar palavras, frases e sentenças de várias extensões. 2) Identiicar palavras, frases e sentenças altamente contrastante com o modelo F2. 3) Identificar a entonação ascendente e descendente dos modelos. 4) Estabelecer um uso de código de tefelone. TIPOS DE MATERIAIS: B.0.0 - Identificação em “closed-set” - instruções B.1.1 - Identificação da extensão da palavra B.2.1 - Identificação contrastante de frequência em sentenças B.3.1 - Identificação da extensão da frase B.4.1 - Identificação e extensão da sentença B.5.0 - Acompanhamento de parágrafos B.6.0 - Instruções para uso do telefone B.7.0 - Discriminação da questão/afirmação NOTA: Se em alguma vez o paciente parecer frustado com a colocação dos trabalhos, pode- se retornar dividindo o nível de atividades para garantir uma experiência auditiva e encorajar a confiança. TESTES DE IDENTIFICAÇÃO EM “CLOSED-SET” INSTRUÇÕES 1 - Ler os ítens uma vez enquanto o paciente olha e ouve o clínico. 2 - Ler os ítens uma vez enquanto o paciente somente olha para os ítens que o terapeuta aponta quando fala. 3 - Ainda apontando para a resposta correta, o terapeuta lê os ítens nas ordens separadas. O pacienteouve e lê. 4 - Finalmente, ler os ítens um de cada vez na ordem separada. Peça ao paciente que aponte o que está lendo. Use o processador de fala sem leitura labial. Dê “feedback”. REPETIÇÕES: Repita a sentença se o paciente perguntar por ela ou se parecer incerto com a resposta. DISCRIMINAÇÃO DO TRABALHO USANDO UM REFORÇO Se o paciente confunde os ítens, apresente-os novamente como um trabalho de discriminação. A seguir retorne à identificação do trabalho. ADVINHAÇÃO Encoraje o paciente a adivinhar se parecer incerto. ELOGIO Dê ao paciente um “feedback” positivo quando necessário. Não dê “feed-back” após cada item apresentado, no caso do paciente estar tendo dificuldade; uma impressão negativa de sua performance deve ser evitada. Dê ao paciente os resultados de cada tentativa se ela ou ele estiver indo razoavelmente bem. TERAPEUTA EXECÍCIO B.1.1
Compartilhar