avaliação grecia e roma (1)

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – UVA
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA POLO SANTO ANTONIO DE PÁDUA
TRABALHO DA DISCIPLINA
(CIVILIZAÇÕES ANTIGAS: HISTÓRIA E LEGADO PARA A CONTEPORANEIDADE)
ALUNO: CRISTINA ALVES FERREIRA
MATRÍCULA: 20191301092
PROFESSOR: TARSIS DE CARVALHO SANTOS
POLO
 SANTO ANTONIO DE PÁDUA-RJ
2019
INTRODUÇÃO
Na busca de suas conquistas, os homens na Antiguidade da Grécia e de Roma produziram inúmeros vestígios históricos, arqueológicos e textuais que nos permitem conhecer um pouco sobre sua forma de vida, suas crenças, seus temores, suas conquistas, suas derrotas, suas maneiras de relatar as experiências e suas incríveis invenções revolucionárias na época. Muitas dessas informações encontram-se embaladas por textos que passamos a identificar como integrados ao gênero histórico. Neste trabalho, debruçamo-nos sobre as múltiplas formas como essas duas civilizações revolucionaram o mundo e deixaram legados que fazem parte das nossas vidas até os dias atuais. Essas civilizações antigas proporcionaram á humanidade avanços no campo da ciência, tecnologia, arquitetura, filosofia, artes, política, táticas de guerra e muito do que usufruímos da cultura ocidental.
GRÉCIA E ROMA: LEGADOS E FORMAS DE DOMINAÇÃO
	 Mapa do Império Grego
Origem e conceito político da Grécia antiga:
Originalmente a civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia. As pólis (cidades-estado), unidades político-administrativas, caracterizaram a vida política dos gregos. A princípio os gregos se valiam do conceito da Oikonomia, na qual O oikos era a unidade básica da sociedade na maioria dessas cidades-estado. A Oikonomia Equivale a uma organização social, hierarquizada, na qual no campo político, os oikos eram comandados por um líder comunitário chamado pater, que exercia funções de caráter judicial, administrativo e religioso. Mesmo com a divisão igualitária dos bens, o grau de parentesco com o chefe era capaz de definir algumas distinções sociais das populações gregas, o pater, autoridade suprema dentro da casa, chefiava todas as esferas da vida particular, e representava os interesses do oikos (privado) perante a pólis (público). 
Com a desestruturação da comunidade gentílica, a proximidade com o pater seria elemento determinante para um novo rearranjo social Com o passar do tempo, essas questões políticas levaram a falta de terras. Desse modo, a caráter coletivo dos oikos foi perdendo espaço para outro tipo de configuração social. Paulatinamente, os membros mais próximos ao pater passaram a integrar uma restrita classe de proprietários de terras que eram subordinados aos outros integrantes da comunidade.
Migrações e meios utilizados para conquista de outros povos
Entre os séculos VII a.C. e V a.C. aconteceram várias migrações de povos gregos para vários pontos do Mar Mediterrâneo, Devido ao crescimento populacional e a deficiência de terras férteis, grandes parte da população precisou sair em busca de outras terras para cultivar, formando assim novas colônias. Com uma marinha bem desenvolvida para a época eles se expandiram e conquistavam outros povos, transformando-os em escravos. 
Apesar da escravização dos povos conquistados, os gregos tinham como característica incorporar suas culturas, em busca de mais conhecimento e valores, afinal de contas o seu principal objetivo era basicamente conseguir terras para o desenvolvimento da agricultura e realocação da população que perdeu seus meios de sobrevivência em sua terra natal
 
Principais instituições gregas 
As principais instituições criadas pelos gregos foram:
Assembléias: (poder Legislativo) Eclésia ou Assembléia todos os homens livres, maiores de 20 anos e que fossem filhos de gregos votavam as leis, decidiam sobre as guerras e o ostracismo.
Boulé ou Conselho dos Quinhentos: eram formados por 500 cidadãos que elaboravam as leis.
 Magistrados: (poder executivo) 10 Estrategas eram responsáveis por funções militares, comandavam o exercito e a marinha, 10 Arcontes verificavam as leis, presidiam os tribunais e o culto aos deuses
 Tribunais: (poder judiciário) areópago julgava os crimes religiosos, Helieu ou tribunal popular eram cerca de 6000 juízes, cidadãos homens, maiores de 30 anos que julgavam a maior parte dos processos
	
Mapa do Império Romano
FONTE: GEOGRAPHICAL,tour: A tour of Empire
Origem e métodos usados para expansão do Império
Roma surgiu da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: os gregos, etruscos e italiotas. Juntos começaram a desenvolver na região uma economia que era baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade daquela época era dividida em duas partes, os patrícios, que eram os nobres proprietários de terras, e os plebeus, que eram os comerciantes, artesãos e pequenos proprietários.
Quanto a política, passaram pela monarquia, republica e por fim império. A religião era politeísta e estes deuses eram muito semelhantes aos dos gregos, a diferença entre eles eram o nomes. Nas artes a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas que tinham influências gregas e sua arquitetura e engenharia eram o destaque da época. Depois de terem dominado toda a Península Ibérica, os romanos não se contentaram e foram em busca de outros territórios para conquistar
Os romanos possuíam um exército muito bem preparado e vários recursos como armas, táticas de guerra e uma organização militar invejável. Sua legislação e organização governamental bem como o desenvolvimento do direito Romano e um Senado os proporcionavam a capacidade de organizar e dirigir a sociedade, inclusive nas terras que conquistavam . A aristocracia rural, através da conquista, ampliava sues domínios territoriais e seu poder político e militar, estabelecendo alianças com as aristocracias dos Estados conquistados e aumentando os contingentes de seu exército.
Relacionamento dos romanos com outros povos
Seu relacionamento com outros povos se baseava em guerras violentas, conquista de territórios e escravidão da população, sua economia era basicamente sustentada por essa mão de obra escrava .Uns dos principais objetivos dos governantes do império romano  se resumia em conquistá-los e gerir suas riquezas. Toda a base da sociedade se sustentava com a escravidão, professores, artesãos, artistas, camponeses e até os famosos gladiadores faziam parte dessa classe Apesar de seus métodos violentos e totalitários, Roma foi se integrando, progressivamente, as regiões conquistadas ao seu sistema político, admitindo seus habitantes como cidadãos romanos, em graus diferenciados é claro. Os romanos tinham o costume de trazer as lideranças locais para fazer parte do governo.
RELAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES GREGAS E ROMANAS EM TERRAS CONQUISTADAS
As instituições criadas por gregos e romanos nas terras que conquistaram foram cruciais para o desenvolvimento dessas civilizações, alem dos nomes, de certa forma algumas delas até se assemelhavam umas com as outras.
 No império Romano:
Senado, a mais importante de todas, que era formado por cerca de 300 patrícios, que controlavam toda a administração da cidade, as finanças, a decisão pela realização de guerras ou pela manutenção da paz, além de ser o órgão legislativo responsável pelas leis da República.
 Assembléias votavam as leis e se dividiam em três Centurial, que era composta de centúrias, grupos de cem soldados, tanto de origem patrícia quanto plebéia;  Curial era responsável pelos assuntos religiosos. E a Tribal era responsável pela eleição das magistraturas inferiores, classificando os cidadãos de acordo com sua tribo de origem 
Magistratura era o poder executivo, responsável por botar em pratica as leis votadas e abrigada os cargos mais altos do estado.
Na Grécia:
Assembléias ou Eclésias : (poder Legislativo) Eclésiaou Assembléia todos os homens livres, maiores de 20 anos e que fossem filhos de gregos votavam as leis, decidiam sobre as guerras e o ostracismo.
Boulé ou Conselho dos Quinhentos: eram formados por 500 cidadãos que elaboravam as leis.
 Magistrados: (poder executivo) 10 Estrategas eram responsáveis por funções militares, comandavam o exercito e a marinha, 10 Arcontes verificavam as leis, presidiam os tribunais e o culto aos deuses
 Tribunais: (poder judiciário) areópago julgava os crimes religiosos, Helieu ou tribunal popular eram cerca de 6000 juízes, cidadãos homens, maiores de 30 anos que julgavam a maior parte dos processos.
FONTES:
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.
GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Romano. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
https://www.youtube.com/watch?v=bpArabQHqA4&t=274s
https://www.youtube.com/watch?v=SfoAgpJwF5g
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/grecia-antiga.htm
https://www.todamateria.com.br/roma-antiga/