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Apoiando a revolução da impressão 3D resenha doc

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1 
\ 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ENGENHARIA BIOMÉDICA COM ÊNFASE 
EM ENGENHARIA CLÍNICA. 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Juscelino Kerginaldo Rodrigues Mota 
 
 
Trabalho da disciplina Introdução à eng. biomédica e a eng. clínica I 
Tutor: Prof. GISELE TEIXEIRA SALEIRO 
 
 
 
Fortaleza 
2019 
 
 
 
2 
 
MATERIALISE: APOIANDO A REVOLUÇÃO DA IMPRESSÃO EM 3D 
 
Referência: 
ZEIN M.; IMD, Materialise: apoiando a revolução da impressão em 3d; Abril de 2013; 
 
1) INTRODUÇÃO 
 
Wilfried Vancraen , fundador da empresa Materialise , o qual narra a 
trajetória do empreendimento em sua mesa localizada na sede da Materialise em 
Leuven (Bélgica) no ano de 2013. Afirmava que em 1990 a tecnologia estava em 
fase inicial quando adquiriram a primeira impressora 3D. No entanto, não possuíam 
software sofisticado de modelagem de sólidos em 3D para projetos assistidos por 
computador (CAD). Então, para que pudessem obter êxito fez-se necessário 
melhorar os modelos 3D de baixa qualidade afim de que fossem processados pela 
impressora 3D. Em paralelo ao processamento foi dado início ao estudo de 
imaginologia juntamente com a fabricação aditiva e CAD digitais, tornando assim o 
terceiro pilar das principais atividades desenvolvidas pela empresa. 
A construção da primeira impressora 3D levou 20 anos e foi batizada 
pelo nome de Mammoth, a qual pouco tempo depois tornaram-se líder de mercado 
em software de impressão 3D. A combinação desses dois fatos colocou a 
Materilaise em centenas de inovadoras aplicações de impressão 3D em diversos 
setores, em especial na tecnologia médica, pois a mesma teve impacto positivo nas 
vidas humanas através de implantes ortopédicos e crânio-maxilo faciais. 
A impressão 3D embora considerado por muitos como prototipagem 
rápida, fabricação rápida consiste no processo consistia de juntar as camadas finas 
de materiais para produzir objetos reais a partir de modelos 3D, geralmente do tipo 
camada por camada, em oposição às metodologias de fabricação subtrativas, tais 
como a maquinagem tradicional. 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
Na prática, a impressão 3D foi, de fato, um subconjunto de fabricação 
aditiva e se referia a uma tecnologia específica dentro das muitas disponíveis para 
operacionalizar esse tipo de manufatura. Apesar dos esforços de padronização, a 
impressão 3D ganhou uma popularidade mais ampla como um termo genérico, já 
que, provavelmente, era mais "legal". 
O ano de 2012 a revista britânica The Economist inicou a campanha 
publicitária: "O mundo impresso em 3D - impressão tridimensional a partir de 
desenhos digitais - irá transformar os meios de produção". A impressão 3D, com seu 
processo de camada por camada permitiu a criação de peças complexas que não 
poderiam sequer serem construídas pelos meios de produção convencionais 
proporcionando conforto e personalização de produtos com extrema precisão. Por 
exemplo: produção de aparelhos auditivos personalizados e implantes dentários 
adaptados às necessidades específicas de cada cliente. Outro aspecto importante 
da impressão 3D se refere a contribuir na redução de altos custos de processos 
tradicionais de desenvolvimentos de produtos durante a fabricação. 
 
 
2 ) DESENVOLVIMENTO 
 
A origem da Materialise se dá com base após a obtenção do diploma de 
engenharia biomédica e um MBA conquistado por Vancrean, pois o mesmo optou 
por deixar de buscar cargos de alto potencial nas áreas de pesquisas e negócios, 
optando assim por iniciar sua vida profissional trabalhando para um instituto de 
pesquisas na Katholieke Universiteit Leuven (KUL), onde analisava investimentos 
em manufatura integrada por computador (CIM). Em 1989, tal cargo o colocou frente 
a frente a uma das primeiras máquinas de impressão 3D da Europa, existente em 
um laboratório de pesquisa alemão. 
 
 
 
4 
 
Vancrean não tinha recursos financeiros próprios para custear a 
construção da máquina. Então optou por buscar apoio do diretor de seu instituto de 
pesquisa e tentando convencê-lo a investir naquela tecnologia. Porém, sem recursos 
financeiros próprio, o diretor encorajou Vancraen a tentar conseguir os valores 
diretamente com os clientes industriais e assim ele fez. Vancrean começou a entrar 
em contato com clientes industriais do instituto de pesquisa. Percebendo que os 
clientes estavam mais interessados nos "frutos" (protótipos) que a máquina poderia 
produzir do que na pesquisa sobre o assunto. 
Infelizmente, a visão do centro de pesquisa, foi realmente a pesquisa 
fundamental, sem transformar a pesquisa em protótipos. Diante disso, Vancraen 
mudou de rumo e colocou em ação as suas habilidades de negócios buscando 
recurso de pesquisa, família, empréstimos bancários e alguns parceiros industriais, 
assim nasceu a Materialise, pouco tempo depois da empresa ter surgido, seu 
equipamento foi instalado no centro de pesquisa onde obtinha 49% do projeto. 
Seu primeiro ano de criação se deu no porão do centro de pesquisa de 
KUL, pois a mesma se concentrou em poucos nichos que impedia de gerar recursos 
imediato e único negócio viável foram serviços de prototipagem para cliente 
industrial. Deforma rentável, a empresa começou a operar em 2013 por meio de dois 
contratos dois contratos exclusivos com a Alcatel-Bell e a Agfa-Gevaert, garantindo 
uma carga-base de atividade para a empresa. Com perseverança, Vancraen 
expandiu as atividades da empresa para o setor médico e alargou os laços de 
negócios juntamente com o Centro de Pesquisa da KUL, afim de desenvolver as 
melhorias necessárias, centrando nas três áreas mais importantes: fabricação 
aditiva, CAD digital e imagiologia médicas. 
Até definir as vertentes a ser trabalhadas conforme elencado no 
parágrafo anterior, a Materialise nos anos 90, era oportunista. Além de suas 
atividades de prototipagem, perceberam que as ferramentas de software que 
estavam em desenvolvimento para uso interno, também estavam se tornando 
popular com os seus concorrentes no mercado. Em 1993, a empresa decidiu 
melhorar o software e comercializá-lo. Tal fato deu origem à linha de produtos 
 
 
 
5 
Magics.3. Como tinha ambição em conquistar o setor médico, a Materialise começou 
a desenvolver, em 1993, produtos tais como guias cirúrgicos e implantes dentários. 
Nos primeiros anos, as empresas de ortopedia e cirurgiões da área ficaram 
relutantes em utilizar os guias cirúrgicos da Materialise. A indústria odontológica, 
porém, era mais aberta e rapidamente adotou os guias e implantes dentários da 
Materialise, tornando a Materialise Dental uma linha bem-sucedida. 
Em meados do não 2000, a Materialise operava em duas divisões, ou 
seja, desde a área médica até os setores de luxo e de automóveis. A falta de foco 
começou a ficar muito evidente. Rapidamente Vancraen encontrou uma de forma de 
adaptar a estrutura da Materialise e evitar a saturação em crescimento 
multidirecional, criando seis unidades de negócios (UNs) que estavam relacionadas 
a, pelo menos, uma das três competências essenciais devendo operar dentro da 
matriz em apoio em comum (RH, produção, finanças etc.). 
Em 2013, a Materialise operava por meio de oito diferentes unidades, 
cada uma com sua própria tecnologia e foco de mercado 
 Additive Manufacturing Solutions (AMS) : Fornecia peças impressas para 
protótipos ou fabricação (consulte o Anexo 5). Focava-se apenas 
no mercado europeu, uma vez que o mercado americano de 
impressão 3D se mostrou muito competitivo. 
 
 Software para manufatura aditiva (SAM): Essas empresas tinham 
necessidades críticasde software, e a Materialise foi rápida em 
ver que poderia se ajudar mediante a manutenção das atividades 
de seus concorrentes. 
 Rapid Fit (RF): Ela combinava o projeto e a fabricação aditiva para criar 
aplicações para os departamentos de metrologia dos fabricantes 
de automóveis, ou seja, resultando em sistemas de modeladores, 
gabaritos e instalações mais personalizados, bem como soluções 
de controle de qualidade, explorando os benefícios da manufatura 
aditiva na medição de componentes automotivos . 
 
 
 
6 
 Engenharia Biomédica (EB): Vendia e fornecia software e serviços para 
engenheiros biomédicos em institutos acadêmicos e de pesquisa, 
bem como nos departamentos de R&D de grandes empresas 
médicas. Trabalhava em estreita colaboração com os clientes, a 
fim de levar seus inovadores projetos de implantes às próximas 
etapas, além de estar envolvida em empreendimentos 
semelhantes em projetos iniciais. 
 
 Ortopedia (O): Trouxe uma proposta inovadora para a cirurgia ortopédica. 
Permitindo que os cirurgiões não só planejassem melhor com 
antecedência, mas também garantia, consideravelmente, uma 
melhor precisão durante a cirurgia. 
 
 Crânio-maxilo-facial (CMF): As atividades desta UN eram um pouco 
semelhantes aos da UN de Ortopedia, porém os clientes eram 
cirurgiões crânio-maxilo-faciais. 
 
 MGX: Atuando no mercado da moda: Esta UN produzia e vendia itens 
impressos em 3D a partir de coleções de designers de artistas de 
renome como Patrick Jouin, Luc Merx, Iris Van Herpen e outros. 
 
 iMaterialise: dando forma à sua criatividade: UN da iMaterialise era, ao 
mesmo tempo, uma plataforma e uma loja online onde as 
pessoas podiam imprimir os seus próprios projetos. Por exemplo, 
uma tipografia 3D assistida pelo cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
3 ) CONCLUSÃO 
 
O texto deixa claro as dificuldades que Vancrean enfrentou para colocar 
em prática a sua ideia, a sua visão empreendedora. Nos ensinando que é preciso ter 
cautela e tranquilidade para tomarmos decisões coerente em meios as dificuldades 
que surgiram independente qual segmento almejado possamos ter na frente.

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