Segurança Pública conteporanea

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Segurança Pública
Contemporânea
Aula 1
Prof. Alessandro J. F. Oliveira
Conversa Inicial
Fundamentos da 
atividade policial no 
Estado Democrático 
de Direito
Aspectos históricos 
da segurança pública
Fundamentos Antropológicos
da Atividade Policial
O homem é 
um ser social
Ubi societas 
ibi jus
Acatamento 
espontâneo ou 
forçado das regras 
de convivência.
Preceitos: primário 
e secundário da 
norma jurídica.
Preceito primário –
comando normativo:
Obrigatório
Permitido
Proibido
Preceito Secundário:
Sanção
Monopólio do uso
Legítimo da Força
“Polícia”
Estrutura (política e 
jurídica), mais ou 
menos complexa, 
com capacidade e 
suficiência para
(...)
(...) acompanhar o 
cumprimento das 
normas jurídicas ou 
proporcionar o retorno 
à normalidade social 
(preservação da 
ordem pública).
Coerção
Força
Violência
Princípio da Legalidade
X
Uso arbitrário da força
(Estado de Direito)
Poder de Polícia
Capacidade que tem o Estado 
de, legitimamente, impor 
limitações às liberdades 
individuais, por vezes, 
coletivas, em prol de
um propalado e
enigmático
BEM COMUM.
Agentes de Segurança 
Pública – Atribuições 
Especiais
Fonte: Autor
Poder de Polícia
Poder de polícia
Poder de polícia
Atividades que 
necessitam de 
especial proteção 
Poder de 
Polícia
Atividade 
Policial
• Espalhado 
em toda a 
estrutura 
do Estado
• Atividades que 
necessitam de 
especial 
proteção
Agências de Segurança Pública
Mais força
Maior poder de coerção
Maior capacidade de 
violência (legítima)
Atividade Estatal de 
Defesa Social –
Segurança Pública
Tutela inibitória criminal 
Repressão imediata 
(situação flagrancional)
Investigação
ATIVIDADE 
POLICIAL
FENÔMENO 
CRIMINAL
Poder “de” polícia e
poder “da” polícia
Atividades fora do 
âmbito criminal, mas 
que necessitam de 
especial atenção do 
Estado: convergência 
do poder de polícia 
com o poder da 
polícia
Exemplos
Policiamento de 
trânsito urbano
e rodoviário
Controle migratório
Policiamento 
aeroportuário
Outros
Fonte: Autor
Poder de Polícia
Poder de Polícia e 
Poder da Polícia
Poder de Polícia 
Polícia Criminal 
Perspectiva História
Importância
Complexidade
Escolhas
HISTÓRIA 
(SUBJETIVA)
Fato 
Histórico
Fato 
Histórico
Fato 
Histórico
Fonte: Autor
Algumas 
Considerações 
Históricas
• Agentes especializados
• Coação física e ameaça
de sanção
• Absorção do
modelo grego
• Descentralização
GRÉCIA 
ROMA
IDADE 
MÉDIA
MODELO 
FRANCÊS 
• Defesa Externa e 
Manutenção da
Ordem Interna
• Atividades ostensivas 
(militares) e de 
investigação
criminal (civil)
MODELO 
INGLÊS
• Inserção democrática 
dos agentes
• Tendência 
municipalista
SEGURANÇA 
PÚBLICA NO 
BRASIL
• Brasil colônia
• Brasil a partir da
chegada da família real
• Brasil Império
• Brasil República 
independente
• Período Vargas
• Governo militar
• Abertura democrática 
com a Constituição 
Federal de 1988
Na Prática
Contradição 
Performativa do 
“anarquismo”!
As atribuições das 
corporações envolvidas 
na segurança pública 
estão ligadas à 
abertura democrática 
ou à tendência 
ditatorial de governo?
Finalizando
Compreender o ser 
humano como ser 
social é compreender a 
necessidade de regras 
de convivência, bem 
como a necessidade de 
poderes de coerção 
para fazer cumpri-las.
Se ubi societas ibi
jus, não é difícil 
compreender que ubi
societas ibi jus, ubi
jus ibi politia. Ou 
seja, sociedade, 
direito e polícia,
são instituições 
indissociáveis
da humanidade.
Segurança Pública
Contemporânea
Aula 2
Prof. Alessandro J. F. Oliveira
Aspectos Criminológicos 
da Segurança Pública
Anti-valor da 
segurança pública
Causas da 
criminalidade
Violência urbana
Crime organizado
Colarinho branco
Insegurança Pública
Segurança
Insegurança
Fonte: Autor
Critérios
Sensação de (in)segurança
Anti-valor
Preocupação do 
Estado: fatores
de insegurança
Causas da Criminalidade
Paradigma Etiológico
Fatores do 
Fenômeno Criminal
Endógenos
Exógenos
Endógenos
Orgânicos - Internos
Exógenos - Externos
Fonte: Autor
Criminologia Crítica
CAUSAS DA 
CRIMINALIDADE
PROCESSO DE 
CRIMINALIZAÇÃO
Fonte: Autor
Violência Urbana
Estudos de Robert 
Park (1925), Louis 
Wirth (1928), apud 
Souza (2012), 
demonstram que a 
grande cidade fornece 
as oportunidades 
ambientais para o 
comportamento (...)
(...) criminoso. A cidade 
apresenta um modo de 
vida específico 
(urbanismo): o 
indivíduo urbano
está menos sujeito 
ao controle de (...)
(...) grupos 
primários. As regiões 
moral-desviantes 
estão concentradas 
em locais próprios 
do espaço urbano.
Crime Organizado
Crime organizado 
não existe!
Segundo Monet, 2001, 
na Europa, “as 
expressões ‘crime 
organizado’ ou ‘máfia’ 
são utilizados para 
designar toda forma 
de associação que 
tenta controlar certos 
setores de atividades 
(...)
(...) econômicas, legais 
e ilegais, através da 
chantagem, da extorsão 
ou da intimidação, e 
que protege essas 
atividades por uma
(...)
(...) ‘lei do silêncio’ 
(l’omertá), cuja 
transgressão é 
severamente 
sancionada”
(Monet, 2001, p. 185).
Exemplos
MÁFIA 
ITALIANA
• Máfia 
siciliana 
(Cosa 
Nostra)
• Camorra 
italiana
• N´drangheta
calabresa
(banditismo 
sardo)
• Corona 
unita, da 
apulia
MÁFIAS 
ORIENTAIS
• Tríade, de 
Hong Kong
• Yamagushi-
gumi
(popular 
Yakuza)
• Imagawa-kai
• Sumiyoshi-
rengokai
AMÉRICAS
• Cartéis de 
cocaína na 
Colômbia
• Crime 
organizado 
brasileiro
Crimes de 
Colarinho Branco
Noções gerais
Perspectiva 
histórica e 
doutrinária
Exemplos
Crimes empresariais 
econômicos
Crimes contra a 
ordem tributária 
(sonegação fiscal)
Crimes contra o 
sistema financeiro
Lavagem de dinheiro 
etc.
Enfoque Doutrinário Penal
Na prática
Selecione algum 
crime de grande 
incidência em sua 
região de atuação. 
Em seguida, passe 
a refletir sobre os 
inúmeros fatores 
que o geram: (...) 
(...) individuais e 
coletivos, endógenos, 
sociais, econômicos, 
oportunidades, etc.
Em seguida, enumere 
as posturas policiais 
ou de políticas pública 
capazes e suficientes 
para reduzir os 
índices.
Se você conseguiu 
refletir, crítica e 
cientificamente sobre 
a questão, parabéns, 
você começou a 
“pensar” Segurança 
Pública, como um 
profissional 
preparado.
Finalizando
Na presente aula desenvolvemos 
a noção básica de segurança 
pública, enquanto
anti-valor; ensaiamos
as explicações causais
da criminalidade a
partir do chamado
paradigma
etiológico; (...)
(...) por fim, 
desenvolvemos o tema 
da violência urbana, 
do crime organizado e 
noticiamos a moderna 
questão dos White 
collar crimes (crimes 
de colarinho branco).
Segurança Pública
Contemporânea
Aula 3
Prof. Alessandro J. F. Oliveira
Conversa Inicial
Segurança Pública 
Contemporânea:
Classificação 
orgânica e 
funcional
Crítica à Divisão 
Clássica
Classificação Tradicional
Polícias 
Administrativas
Polícia Judiciária
Crítica
Variação de 
entendimentos
Limitada às 
noções de Direito 
Administrativo
Polícia Judiciária
Especialidade das 
funções policiais 
em sentido estrito
Apresentação da 
Classificação Orgânica 
e Funcional
Fonte: Autor
Fonte: Autor Fonte: Autor
Polícia Criminal
Polícia CriminalFenômeno Criminal
Combate à 
criminalidade
Convergência dos 
bens jurídicos de 
especial proteção 
(Direito Penal) e 
órgãos especiais de 
proteção (Polícia).
Fonte: Autor
Polícia Administrativa
Noção clássica do 
poder de polícia 
administrativa
Seleção de atividades 
do Estado a serem 
desempenhadas por 
órgãos policiais 
(maior poder de 
enforceability).
Fonte: Autor
Polícia Política
Não corresponde à 
Polícia político-
ideológica da época 
da ditadura militar.
Voltada ao externo 
(defesa da soberania 
nacional).
Fonte: Autor
Na Prática
Releia o Art. 144 da 
Constituição Federal e 
tente identificar, em 
seus dispositivos, as 
atribuições policiais 
segundo a 
classificação 
apresentada.
Identifique os 
dispositivos em
que a Constituição 
distribui as 
competências
de Polícia
Criminal (inibitória, 
investigatória
e apuração de 
infrações penais), 
(...)
(...) as competências de 
Polícia Administrativa, 
as competências de 
Polícia Política.
Perceba que todos 
os dispositivos 
constitucionais 
enquadram-se na 
classificação vista,
o que dá coerência
e credibilidade 
doutrinária à 
classificação 
orgânica e funcional 
apresentada.
Finalizando
Após uma rápida 
crítica sobre uma 
classificação 
normalmente 
apresentada acerca 
das atividades 
policiais (Polícias 
Administrativas e 
Polícia Judiciária), 
(...)
(...) pudemos 
apresentar uma 
classificação a partir 
dos Órgãos policias e 
funções desempenhadas 
pelos seus integrantes 
e, por isso, uma 
classificação
orgânica e funcional.
Esta classificação nos 
permite entender e 
estudar os diversos 
órgãos “policiais” 
componentes da 
segurança pública. 
Segurança Pública
Contemporânea
Aula 4
Prof. Alessandro J. F. Oliveira
Segurança Pública 
Contemporânea
Sistema Nacional de 
Segurança Pública
Polícia Legislativa
Polícia Penitenciária
Polícia Científica
Forças Armadas
Força Nacional
Entidades Componentes
Subsistema 
Policial
Subsistema 
Ministério 
Público
Subsistema 
Judiciário
Subsistema 
Penitenciário
Subsistema Policial 
Fonte: Autor
Subsistema 
Ministério Público
Agente privativo da 
ação penal pública 
(denúncia-crime)
Atua em todas os 
demais subsistemas
GAECO sinergia entre 
MP e Polícia para 
crimes complexos
Subsistema Judiciário
Nulla poena sine judicio
Princípio do juiz natural
Devido processo legal
Subsistema Penitenciário
Execução Penal
Funções da pena
Polícia Legislativa
Poderes da República 
independentes e 
harmônicos
Poder de Polícia 
(Administrativo) voltado 
à atividade legislativa e 
segurança dos membros 
do Parlamento
Limites jurídicos
ainda polêmicos
Fonte: Autor
Polícia Penitenciária
Agentes “policiais” do 
sistema penitenciário
Essencialmente 
atividade policial
Atuação na fase
pós-processual
Polícia Penal 
Polícia Científica
Provas periciais para 
investigação criminal
e instrução 
Vinculadas ou não
às Polícias Civis
Fontes de prova jurídica 
e naturalmente 
perecíveis
Preservação de local
de crime (escopo da 
repressão imediata)
Forças Armadas
Atuação crescente 
nas atividades de 
policiamento urbano
Necessidade de 
adaptações 
institucionais
Fonte: Autor
Força Nacional de 
Segurança Pública
Utilização crescente
Constitucionalidade 
questionável
Na Prática
Identifique, no seu 
Estado de origem:
Se existe e como 
atua o GAECO
Se existe e como 
atua a Polícia 
Legislativa na 
Assembleia
Como está 
estruturada a Polícia 
Penitenciária e a 
Polícia Científica
Se as Forças 
Armadas ou Força 
Nacional já atuaram, 
e como isso se deu
Finalizando
As entidades que 
compõem o Sistema 
Nacional de 
Segurança Pública
Polícia Legislativa
Polícia Penitenciária
Polícia Científica
Emprego das
Forças Armadas
Força Nacional
de Segurança
Segurança Pública
Contemporânea
Aula 5
Prof. Alessandro J. F. Oliveira
Conversa Inicial
Ciclo Criminal da 
Segurança Pública
Fase pré-processual: 
prevenção, repressão 
imediata e investigação
Fase processual 
propriamente dita
Fase pós-processual: 
execução penal
Introdução ao ciclo 
persecutório penal
Introdução
Sucessão teórica
de etapas da resposta 
ao fenômeno criminal
Objetivos
didático-analíticos
Complexidade do 
fenômeno criminal e 
segurança pública
Perspectiva da 
atividade policial
Ciclo da Persecução Penal
Pré-processo
ProcessoPós-processo
Pré-processo
Prevenção
Repressão 
Imediata
Investigação
Fase Pré-Processual 
Preventiva
Tutela inibitória criminal
Parte do pressuposto
do ideal de ausência
de condutas
criminosas
Prevalência
dos órgãos policiais
Tutela Inibitória Criminal
Fonte: Autor
Repressão Imediata
Fonte: Autor
Repressão Imediata
Recém ocorrência de 
um ilícito (situação 
flagrancional)
Potencial prisão
em flagrante
Acautelamento de 
elementos e fontes 
de prova
Repressão Imediata
Investigação
Apuração da Infração Penal 
(Investigação)
Conjunto de atividades 
prévias que caracterizam 
a busca e coleta de 
informações de 
relevância penal, pela 
autoridade competente, 
capazes e suficientes 
para uma cognição (...)
(...) convergente
para um juízo de 
probabilidade 
necessário à 
propositura de ação 
penal ou arquivamento 
como contraponto.
Reconstituição de 
fatos passados
Busca de elementos
de relevância penal
Autoridade 
competente
Juízo de probabilidade
Investigação
Fonte: Autor
Atividade processual 
e pós-processual 
(Execução Penal)
Fase Processual
Causa Penal –
imputação
Denúncia – ação 
penal pública
Queixa-crime –
ação penal privada
Premência dos 
sujeitos processuais
Atuação policial: 
testemunha, oitiva 
de peritos, apoio 
policial, etc.
AUTORIA 
DESCONHECIDA
JUÍZO DE POSSIBILIDADE 
(INDICIAMENTO)
JUÍZO DE 
PROBABILIDADE 
(AÇÃO PENAL)
JUÍZO DE CERTEZA 
(CONDENAÇÃO)
Fonte: Autor
Fase pós-processual
Status jurídico -
Condenado
Execução penal
Reinserção social
Na Prática
Identifique, a partir 
da carreira de 
segurança pública, 
sua atuação nas 
diversas fases da 
persecução penal, 
(...)
(...) indicando as 
atividades e funções 
desenvolvidas pela 
sua instituição em 
cada uma delas.
Finalizando
Engrenagens do ciclo criminal 
da Segurança Pública
Fonte: Autor
Segurança Pública
Contemporânea
Aula 6
Prof. Alessandro J. F. Oliveira
Conversa Inicial
Desafios 
contemporâneos da 
segurança pública 
na perspectiva das 
dificuldades da 
atividade policial 
no Brasil.
Desafios
VAZIO 
DOUTRINÁRIO
CARGA JURÍDICA
COMPRESSÃO 
TEMPORAL
IRREVERSIBI-
LIDADE
DESVIOS 
CRIMINAIS
PREPARO
Na Prática
Finalizando
	slides
	slides (1)
	slides (2)
	slides (3)
	slides (4)
	slides (5)