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Aula 6 - Gametogênese

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Gametogênese
Andréa Gerevini da Fonseca
Histologia e Embriologia
Gametogênese
Gametogênese masculina e feminina
É o processo de formação e desenvolvimento das células germinativas 
especializadas – os gametas (Moore, 2012, p.14).
Formação de gametas masculinos (espermatozoides) e femininos (ovócitos ou 
oócitos).
O desenvolvimento embrionário se inicia quando um ovócito é fertilizado por um 
espermatozoide, formando uma célula – ZIGOTO.
O Zigoto possui 46 cromossomos (2n) dispostos em 23 pares.
Histologia e Embriologia
Gametogênese
Formação de gametas masculinos (espermatozoides) e femininos (ovócitos ou 
oócitos).
Ocorre nas gônadas – ovários e testículos.
Existem dois tipos de divisão celular: Mitose e meiose.
A mitose é o tipo de divisão celular onde o número de cromossomos é mantido 
– células somáticas.
A meiose é o tipo de divisão celular onde o número de cromossomos é reduzido 
– células germinativas ou gametas.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Divisão celular: Mitose x meiose
Gametogênese masculina e feminina
A meiose envolve dois 
processos de divisão 
celular:
• A primeira divisão 
meiótica é classificada 
como reducional, pois 
envolve a redução pela 
metade, do número de 
cromossomos. (2n → n)
• Diploide para haploide.
• A segunda é equacional, 
isto é, mantém o 
número de 
cromossomos.
Histologia e Embriologia
Divisão celular: Mitose x meiose
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Importância da meiose:
• Possibilita a constância do número de cromossomos de geração a geração pela 
redução do número de diploide para haploide – gametas haploides.
•Possibilita o arranjo ao acaso dos cromossomos materno e paterno.
•Reposiciona os segmentos dos cromossomos através de cruzamentos dos 
segmentos cromossômicos – Crossing over.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Gametogênese masculina: espermatogênese.
• Sequência de eventos pelos quais as células germinativas primitivas se 
transformam em espermatozoides.
• Início na puberdade quando o organismo começa a secretar altos níveis de 
testosterona - intensa produção até a velhice.
• Ocorre no interior dos túbulos seminíferos.
• As células tronco chamadas de espermatogônias são transformadas em 
espermatozoides.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Espermatogônias;
Espermatócito primário; espermatócito
secundário;
Espermátides.
Espermatozoides.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Espermatogênese.
As espermatogônias ficam quiescentes até a puberdade quando são estimuladas a 
se proliferarem e crescerem. Dão origem aos espermatócitos primários (2n).
Os espermatócios primários entram na primeira divisão meiótica dando origem 
aos espermatócitos secundários (n).
Os espermatócitos secundários entram na segunda divisão meiótica e dão origem 
às espermátides (n).
Ao final, cada espermatogônia (2n) dará origem a 4 espermátides (n).
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Controle hormonal da espermatogênese.
Ainda no embrião, já se inicia 
a produção de 
testosterona pelas células 
de Leydig e que é 
importante para o 
desenvolvimento dos 
caracteres sexuais 
primários e secundários.
Por volta da puberdade, 
ocorre a maturação das 
células hipofisárias e se 
inicia a produção dos 
hormônios do eixo 
hipotálamo e hipófise.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Controle hormonal da espermatogênese.
O hipotálamo inicia a produção do 
homônio estimulante das 
gonodotropinas (GnRH) que vai 
estimular a hipófise a produzir os 
hormônios LH e FSH – hormônios 
gonadotrópicos.
LH - hormônio luteinizante.
FSH – hormônio folículo estimulante.
O LH estimula as células de Leydig a 
produzir mais testosterona.
O FSH e a testosterona ativam as 
células de Sertoli que por sua 
vezestimulam as 
espermatogônias a iniciarem a 
espermatogênese.
Gametogênese masculina e feminina
LH
Histologia e Embriologia
Espermatogênese
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Espermiogênese
A série de transformações que as espermátides sofrem até adquirirem formato de 
espermatozoides
A- Formação do 
acrossomo;
B- Condensação do 
núcleo;
C- Formação do colo, 
parte média e 
cauda;
D- Eliminação da 
maior parte do 
citoplasma.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Gametogênese feminina: ovocitogênese
Processo que abrange a formação dos gametas femininos. Inicia-se ainda no 
período pré-natal e termina depois do fim da maturação sexual 
(puberdade).
As células tronco são as ovogônias que migraram do saco vitelino ainda no 
período embrionário e interrompem sua divisão celular na fase de 
prófase da meiose I.
Dentro de cada folículo primordial existe um ovócito primário.
No sétimo mês de desenvolvimento fetal, as ovogônias degeneram. A partir 
dessa fase não há mais formação de folículos.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Ovogênese
Células germinativas (2n)
Meiose II (só se completa se ocorre fecundação)
Período 
germinativo
Período de 
crescimento
Período de 
maturação
Ovogônias (2n)
2n
Mitose
Ovogônias (2n)2n 2n
Crescimento sem 
divisão celular
Ovócito I (2n)
Meiose I
2n
Ovócito II (n 
cromossomos 
duplicados)
n
Primeiro glóbulo polar (n 
cromossomos duplicados)n
n n glóbulos polares (n)n nÓvulo (n)
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
• Aumento das células 
germinativas por mitose;
• Crescimento das 
espermatogônias.
• Redução do material 
germinativo por meiose;
• Maturação estruturas e 
funcional.
Gametogênese masculina e feminina
Fases da gametogênese masculina
Histologia e Embriologia
Espermatozoides
Células móveis que nadam livremente. 
• Cabeça: contém núcleo haploide e é revestida pelo acrossomo (forma de 
capuz) que possui enzimas cuja a função é a penetração na corona radiata e 
zona pelúcida do ovócito.
• Peça intermediária (da cauda): possui mitocôndrias – energia para o 
movimento da cauda.
• Cauda: motilidade.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Epidídimo
Após a sua produção no testículo são 
transportados passivamente até o 
epidídimo.
Funções:
• Armazenamento dos espermatozóides;
• Reabsorção do fluido testicular e de 
espermatozoides “velhos”;
• Maturação dos espermatozoides: 
motilidade progressiva e aptidão para 
fertilizar o ovócito.
• Inserção de glicoproteínas na 
superfície celular e perda da gota 
citoplasmática.
Gota citoplasmática distal – defeito do epidídimo
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Capacitação dos espermatozoides
Ocorre durante a passagem dos espermatozoides pelas secreções do trato 
reprodutor feminino (muco cervical e fluido folicular). 
- Desprendimento da cobertura superficial de glicoproteínas secretadas no 
epidídimo e de proteínas oriundas do líquido seminal; 
Aumenta a motilidade e ativa as proteínas que o ligam à zona pelúcida do ovócito.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Gametogênese feminina
Se inicia no embrião quando células indiferenciadas migram do saco vitelino para 
as gônadas em desenvolvimento e se diferencial em ovogônias.
As ovogônias se proliferam (mitose) durante a fase fetal. Antes do nascimento 
algumas se diferenciam em ovócitos primários enquanto que as demais 
degeneram.
Os ovócitos primários ficam parados na prófase I (meiose I). As células do 
estroma do ovário envolvem o ovócito primário formando o folículo 
primordial.
A cada ciclo vários
folículos primordiais são recrutados pelos hormônios LH e FSH 
e iniciam a maturação.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Meiose 
Ao contrário do aparelho 
reprodutor masculino 
onde uma 
espermatogônia dará 
origem a 4 
espermatozoides, uma 
ovogônia dará origem a 
um ovócito.
O ovócito é uma célula grande 
– recebe uma grande 
quantidade de citoplasma.
Durante a formação do ovócito 
serão formados 4 
corpúsculos polares.
Gametogênese masculina e feminina
Histologia e Embriologia
Controle hormonal
Gametogênese masculina e feminina
PUBERDADE
Estimula o desenvolvimento
dos folículos ovarianos
FSH
Estimula a
ovulação
LH
ADENOHIPÓFISE
Liberação de gonadotrofinas
HIPOTÁLAMO
Fatores liberadores de gonadotrofinas

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