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* * PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI) Enfermeira Juliana Marques Oliveira * * PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES Instituído em 1973; Finalidade de coordenar ações que se desenvolviam, até então, com descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura; * * PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES Objetivo de contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação das doenças imunopreveníveis, utilizando estratégias básicas de vacinação de rotina e campanhas anuais desenvolvidas de forma hierarquizada e descentralizada; * * PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES Objetivo: Conscientizar esta população da importância da vacinação, utilizando as vacinas preconizadas pela OMS, por faixa etária; Contribuir para o controle ou erradicação das doenças.... * * PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES O desenvolvimento do Programa é orientado por normas técnicas estabelecidas nacionalmente, no que se refere à conservação, manipulação, transporte e à aplicação dos imunobiológicos, assim como aos aspectos de programação e avaliação; * * PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES Essas normas são estabelecidas com a participação dos órgãos responsáveis pela operacionalização e de outras instituições, assegurando, dessa forma, a sua aceitação e uniformidade de uso em todo o país. * * PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES REDE DE FRIO OU CADEIA DE FRIO: É o processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações, e deve ter as condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é administrada. * * REDE DE FRIO OU CADEIA DE FRIO: A Rede de Frio é composta basicamente dos seguintes elementos: 1. Equipe técnica; 2. Equipamentos; 3. Instâncias de armazenamento; 4. Transporte entre as instâncias; 5. Controle de Temperatura; 6. Financiamento. * * SALA DE VACINA Identificação; Fácil acesso à população e exclusiva para o atendimento de vacinação; Ter técnico exclusivo para o atendimento; Articular com o setor de imunização capacitação para o técnico responsável pela sala de vacinação; * * SALA DE VACINA Ter 9m² (ideal) e no mínimo 6m²; Janelas escurecidas, pia com bancada, paredes e piso laváveis; Lixeira com tampa para papel, suporte para papel toalha, suporte para sabão líquido; Toalha descartável e sabão líquido para higienização das mãos; * * SALA DE VACINA Coletor para material pérfurocortante; Mesa com 3 cadeiras; Geladeira exclusiva para armazenamento de vacinas e soros antiofídicos (280 litros com congelador acoplado ao refrigerador); Placas de gelo reciclável (gelox); * * SALA DE VACINA Aparelho de ar-condicionado (7.500 BTUs); Termômetro com cabo extensor para leitura da temperatura mínima, máxima e momento (uso na geladeira e na caixa térmica); Caixa térmica para acondicionamento das vacinas de uso diário; * * SALA DE VACINA Pasta para arquivar todas as recomendações técnicas referentes à sala de vacina; Pasta para arquivar os boletins diário e mensal da sala de vacina; Pasta para arquivar os formulários utilizados na sala de vacina; * * SALA DE VACINA Arquivo com as fichas de cartão aprazamento; Boletim diário para registro das doses administradas; * * SALA DE VACINA Calendário; Cartão da criança; Cartão do adulto; Cartão de controle ou cartão de aprazamento; Ficha ou prontuário de clientes e cartão de aprazamento de gestantes; * * SALA DE VACINA Mapa diário de coleta de dados; Outros impressos utilizados pelo Serviço de Saúde; Caneta, lápis, borracha; Termômetro clínico * * GELADEIRA DA SALA DE VACINA Verificar a temperatura máxima, mínima: no início da manhã e final da tarde, todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados; Manter no interior do congelador placas de gelox de acordo com a capacidade deste; * * GELADEIRA DA SALA DE VACINA No assoalho inferior do refrigerador retirar a gaveta e colocar garrafas tampadas, cheias de água com corante; Ser exclusiva para o acondicionamento de vacinas e soros antiofídicos; * * GELADEIRA DA SALA DE VACINA Organizar as vacinas em bandejas perfuradas, colocando em cada compartimento uma vacina com seu respectivo diluente, quando for o caso; Manter na frente os imunobiológicos com prazo de validade mais próximo; * * GELADEIRA DA SALA DE VACINA PRIMEIRA PRATELEIRA: organizar as vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativa em algumas instâncias: SABIN, FEBRE AMARELA, TRÍPLICE VIRAL E DUPLA VIRAL; * * GELADEIRA DA SALA DE VACINA SEGUNDA PRATELEIRA: manter organizada as vacinas que não podem ser submetidas à temperatura negativa em nenhuma das instâncias: BCG, TETRAVALENTE, HEPATITE B, DTP, dT, INFLUENZA, PNEUMO 23, PNEUMO 10 VALENTE, MENINGOCÓCICA, ANTI-RÁBICA E ROTAVÍRUS; * * GELADEIRA DA SALA DE VACINA Manter a ponta do termômetro no centro da geladeira, entre a primeira e a segunda prateleira; Manter afixado na parte externa da geladeira o mapa de temperatura; * * GELADEIRA DA SALA DE VACINA Manter a geladeira afastada 20 cm da parede e 40 cm entre equipamentos e protegida de raios solares diretos; Lavar a geladeira a cada 15 dias, ou antes, se a camada de gelo atingir 01 cm (registrar esta atividade no mapa de temperatura); * * LIMPEZA DA GELADEIRA Preparar um caixa térmica com placas de gelox, aguardar atingir a temperatura entre + 02 e + 08 C e transferir as vacinas para a caixa, vedando as laterais com fita adesiva; Não mexer no termostato da geladeira; Desligar a tomada da geladeira e abrir a porta, inclusive o congelador, até que ocorra todo o degelo. * * LIMPEZA DA GELADEIRA Limpar interna e externamente a geladeira com um pano umedecido em solução de água e sabão, preferencialmente neutro; Secar com pano limpo; Trocar a água colorida das garrafas; Lavar os gelox; * * LIMPEZA DA GELADEIRA Após a limpeza, ligar a geladeira, devolver as placas de gelox para o congelador e colocar as garrafas com água colorida na parte inferior do refrigerador; Recolocar o termômetro de máxima e mínima, fechar a geladeira, zerar o termômetro e aguardar a temperatura atingir entre + 02 e + 08 C * * LIMPEZA DA GELADEIRA Após atingir a temperatura adequada, devolver as vacinas para o refrigerador; Não fazer o degelo ás sextas-feiras, vésperas de feriados ou final de semana ou no final do turno de trabalho, preferir o turno da manhã. * * CAIXA TÉRMICA Manter a caixa limpa e pronta para o uso, sempre com o termômetro de máxima e mínima instalado; Ambientalizar as placas de gelox antes de colocá-las dentro da caixa térmica; Forrar as laterais e o fundo da caixa térmica com placas de gelo ambientalizadas; * * CAIXA TÉRMICA Verificar se a temperatura está no nível adequado, antes de colocar as vacinas; Lavar a caixa térmica diariamente após o término do atendimento e deixar secar destampada até o próximo uso; * * CAIXA TÉRMICA Ao final do dia, devolver para a geladeira as vacinas que ainda poderão ser utilizadas; As vacinas que não poderão ser utilizdas novamente devem ser descartadas, lembrando que as vacinas com composição de produto vivo (BCG, rotavírus, sabin, febre amarela, TV e varicela) devem ser esterilizadas antes do descarte final; * * CONCEITO DE VACINA * * HISTÓRIA DA VACINA * * IMUNIDADE ATIVA E PASSIVA * * REFERÊNCIAS 1. Manual de Rede de Frio / elaboração de Cristina Maria Vieira da Rocha et al. - 3. ed. - Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 80p. il. Outras: Anexo.
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