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Prof. Msc. Johnathan Carvalho
Teixeira de Freitas - 2019
Curso de Graduação em Farmácia
johnathan.carvalho@kroton.com.br
Apresentação
johncarvalho82@gmail.com
johnathan.carvalho@kroton.com.br
Prof. Msc. Johnathan Carvalho
Mestre em Bioquímica e Farmacologia
Área de concentração: Farmacologia bioquímica e molecular
Ênfase em Neuropsicofarmacologia
Especialista em Docência do Ensino Superior
Graduado em Farmácia
Frequência
Art. 5. do regimento interno determina que será
considerado reprovado o acadêmico que,
independentemente das notas que lhe forem
atribuídas, não obtenha, em cada disciplina, 75% de
frequência às aulas e às demais atividades de
ensino, exceto no que concerne a estágios, que são
regulados por regulamentos próprios.
Avaliações
• É obrigatória a realização de uma prova escrita, individual, por
bimestre letivo;
• É atribuída nota zero ao aluno que usar de meios ilícitos ou não
autorizados pelo professor, quando da elaboração dos trabalhos,
de avaliações oficiais e/ou parciais, exames ou qualquer outra
atividade que resulte na avaliação de conhecimento por
atribuições de notas, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis
por ato de improbidade.
ED da Matriz 1.500
Nivelamento 300/curso
Cursos Livres 300/curso
Conecta 300 
ED da Matriz 1.500
Nivelamento 300/curso
Cursos Livres 300/curso
Conecta 300
DNM 3.500
Segunda Chamada
• Art. 13 do regimento interno determina para ausência por motivo
justificado, o aluno terá o direito de realizar a segunda chamada, que será
gerada automaticamente pelo sistema, ficando ela assim disciplinada:
I. Em cada disciplina, será realizada somente uma avaliação de segunda
chamada por semestre letivo de caráter cumulativo.
II. Tendo o aluno faltado às duas avaliações oficiais do semestre, ao fazer a
segunda chamada, terá sua nota atribuída ao 2º bimestre, ficando com zero
na avaliação oficial do 1º bimestre, respeitando-se proporcionalidade
prevista em regulamento do Curso.
III. As questões da avaliação de segunda chamada deverão ser elaboradas pelo
docente ou equipe de docentes responsáveis pela disciplina, abrangendo
todos os conteúdos programáticos previstos no Plano de Ensino da
Disciplina e do Curso.
Núcleo de Apoio Psicopedagógico
Apoio às dificuldades de aprendizagem. 
Para marcar atendimento procure o SAA da Pitágoras. 
Relação Professor - Aluno
Convivência em Grupo
Cronograma da disciplina
“Faça segundo a arte”
Solubilidade
Histórico
• O termo emulsão vem do latim emulgeo que significa mungir
• Galeno: 150 d.C. e o cold cream
• 1674: Grew emulsionava óleos com gema de ovo e
comunicou o resultado de suas experiências à Real Sociedade
da Grã-Bretanha.
• 1757: O farmacêutico londrino French utilizava além da gema
de ovo (como emulsificante) as gomas: arábica e adraganta,
xaropes, mel e mucilagens na preparação de emulsões.
Galeno
Emulsões
“Emulsão é uma dispersão em que a fase dispersa é composta de
pequenos glóbulos de líquido que se encontram distribuídos em um
veículo no qual é imiscível”
“Emulsão é um sistema que consiste em duas fases líquidas
imiscíveis, uma das quais encontra-se dispersa no meio da outra na
forma de finas gotículas. Um terceiro componente, o agente
emulsificante, é necessário para estabilizar a emulsão”
Emulsões
Tipos de Emulsões
• Quanto a fase interna:
- Emulsões de água em óleo (A/O)
- Emulsões de óleo em água (O/A)
- Emulsões múltiplas (O/A/O E A/O/A)
• Quanto ao tamanho da fase interna
- Macroemulsões (gotículas > 400nm)
- Miniemulsões (gotículas entre 100 a 400nm)
- Microemulsões (gotículas < 100nm)
Tipos de Emulsões
• Quanto a consistência
- Cremes
Tipos de Emulsões
• Quanto a consistência
- Loções
Tipos de Emulsões
• Quanto a consistência
- Leites
Tipos de Emulsões
Vantagens das emulsões
- Aumento da estabilidade química em solução
- Possibilidade de se alterar a biodisponibilidade do fármaco
- Biocompatibilidade com a pele
- Formulação de ativos hidrossolúveis e lipossolúveis juntos
- Permite administração de gorduras pela via endovenosa
(microemulsões)
- Possibilidade de mascarar o sabor e/ou odor desagradáveis dos
fármacos
- Baixa estabilidade física
- Menor uniformidade
Desvantagens das emulsões
▪ Fase oleosa
▪ Fase aquosa
▪ Agentes emulsivos
▪ Adjuvantes
- Antioxidantes
- Umectantes
- Conservantes
- Estabilizantes
Componentes das Emulsões
Fase oleosa
• Óleos vegetais (amendoim, gergelim, girassol, amêndoas, milho, algodão);
• Ésteres graxos (miristato de isopropila, palmitato de cetila);
• Ácidos graxos (ácido esteárico);
• Álcoois graxos (álcool cetílico, álcool cetoestearílico);
• Ceras (abelha, carnaúba, parafinas);
• Silicones (dimeticona, ciclometicona);
• Hidrocarbonetos (óleo mineral, vaselina sólida) – uso externo.
Componentes das Emulsões
Componentes das Emulsões
Fase Aquosa
• Água destilada ou deionizada, ausente de íons Ca2+ e Mg2+
• Umectantes (glicerina, propilenoglicol, polietilenoglicol 200); 
• Espessantes da fase aquosa (álcool polivinílico,
Carboximetilcelulose, pectina, Carbopol);
• Corantes; 
• Conservantes da fase aquosa; 
Agente emulsificante
Requisitos:
Deve ser compatível com as outras matérias primas
Não interferir na estabilidade eficácia da substância ativa
Não apresentar toxicidade
Sem odor, sabor ou cor forte
Ser capaz de produzir e manter a emulsificação
Componentes das Emulsões
Agentes emulsificantes
1. Polissacarídeos (goma arábica, metilcelulose)
2. Proteínas (Caseína, albumina)
3. Álcoois de alto peso molecular (álcool estearílico, álcool cetílico)
4. Sólidos finamente divididos (Hidróxido de alumínio, talco, argila)
5. Tensoativos
Tensoativos
Substâncias que reduzem a tensão interfacial de dois líquidos,
reduzindo a força de repulsão entre eles e diminuindo a atração de
cada um deles por suas próprias moléculas.
Tensoativos
Substâncias que reduzem a tensão interfacial de dois líquidos,
reduzindo a força de repulsão entre eles e diminuindo a atração de
cada um deles por suas próprias moléculas.
Tipos de Tensoativos:
Tensoativos
Tensoativos aniônicos
Utilizados principalmente em formulações para uso externo devido a
toxicidade
Alto poder detergente
• Estearato de trietalonamina (formação O/A).
• Oleato de cálcio (formação A/O).
• Alquilsulfatos: Laurilsulfato de sódio (LSS), Laurilétersulfato de sódio (LESS)
dodecilsulfato de sódio (DSS) (formação O/A)
Tensoativos
Tensoativos catiônicos
Representados pelos sais quaternários de amônio; 
Utilizados em emulsões O/A, de uso externo, devido sua toxicidade; 
Incompatíveis com substâncias aniônicas; 
• Cloreto de cetilpiridina e cloreto de cetiltrimetilamônio
Tensoativos
Tensoativos anfóteros
Pode adquirir carga positiva ou negativa, dependendo do pH. 
Catiônicos em pH ácido. Aniônicos em pH básico
Estabilizam emulsão O/A
• Lecitina: baixa toxicidade
Tensoativos
Tensoativos não-iônicos
Não sofrem ionização e não adquirem carga;
Estabilização emulsão O/A e A/O;
Maior compatibilidade e menos sensíveis a variação de pH e eletrólitos;
Baixa toxicidade e irritabilidade (uso oral e parenteral).
• Ésteres de glicol de sorbitan (Spans), polissorbatos (Tweens),
monoestearato de glicerila. monoestearato de sorbitano.
Tensoativos
Sodium Cocoyl Isethionate: Tensoativo aniônico
Decyl glucoside: Tensoativo não-iônico
Cocoamidopropyl betaine: Tensoativo anfótero
Sodium methyl cocoyl taurate: Tensoativo aniônico
Polyquaternium-10: Tensativo catiônico
PEG-80 Sorbitan laurate: Espessante/emulsificante
PEG-150 distearate: Espessante/emulsificanteDisodium EDTA: Quelante
Citric acid: acidificante
Glycerina: umectante
Parfum: essência
Aqua: Veículo/diluente
Sodium benzoate: conservante
Teorias da emulsificação
1. Teoria da Tensão Interfacial
2. Teoria da Cunha Orientada
3. Teoria da Película Interfacial
1. Teoria da Tensão Interfacial
Tensão Interfacial: É a força que faz os líquidos imiscíveis
resistirem a fragmentação em pequenas gotículas.
Tensoativos
2. Teoria da Cunha Orientada
Tensoativo hidrofílico Tensoativo lipofílico
Tensoativos
3. Teoria da Película Interfacial
Tensoativos
Sistema EHL
Classificação de Griffin (1949):
Valores de EHL entre 0 e 40
- Baixos valores de EHL: substâncias lipofílicas (apolares)
- Altos valores de EHL: Substâncias hidrofílicas (polares)
Nome químico Nome comercial EHL
Sequioleato de sorbitano Arlacel 3,7
Monoestearato de sorbitano Span 60 4,7
Monopalmitato de sorbitano Span 40 6,7
Monolaurato de sorbitno Span 20 8,6
Eter láurico de polioxietileno Bryj 30 9,7
Monooleato de polioxietilenosorbitano Tween 81 10,0
Mnoestearato de polioxietileno Myrj 45 11,1
Monolaurato de polioxietilenosorbitano Tween 21 13,3
Monoleato de polioxietilenosorbitano Tween 80 15,0
Lauril sulfato de sódio Crodalan AWS 40,0
H
id
ro
fi
lia
Sistema EHL
1. Determinar o tipo de emulsão (A/O ou O/A)
2. Determinar a proporção de cada componente constante na fase
oleosa
3. Multiplicar cada valor obtido em 2 pelo valor de EHL (ver tab)
4.Somar os valores obtidos em 3 e determinar o valor de EHL
requerido
5. Escolher dentre os tensoativos disponíveis aqueles que melhor se
adéquam ao valor de EHL requerido pela fórmula
Sistema EHL
1. Determinar o tipo de emulsão (A/O ou O/A)
2. Determinar a proporção de cada componente constante na fase
oleosa
3. Multiplicar cada valor obtido em 2 pelo valor de EHL (ver tab)
4.Somar os valores obtidos em 3 e determinar o valor de EHL
requerido
5. Escolher dentre os tensoativos disponíveis aqueles que melhor se
adéquam ao valor de EHL requerido pela fórmula
Sistema EHL
•Cálculo dos percentuais de tensoativos:
•EHLreq = x.EHLA + (1-x).EHLB
Sistema EHL
Cera branca....................5,0g
Óleo mineral................26,0g
Óleo de amêndoas......18,0g
Lactato de amônia.........4,0g
Emulsificante.................5,0g
Água destilada qsp......100ml
Exemplo
Cera branca....................5,0g
Óleo mineral................26,0g
Óleo de amêndoas......18,0g
Lactato de amônia.........4,0g
Emulsificante.................5,0g
Água destilada qsp......100ml
Exemplo
Cera branca: 5/49 = 0,10
Óleo mineral: 26/49 = 0,53
Óleo de amêndoas: 18/49 = 0,37
Cera branca....................5,0g
Óleo mineral................26,0g
Óleo de amêndoas......18,0g
Lactato de amônia.........4,0g
Emulsificante.................5,0g
Água destilada qsp......100ml
Exemplo
EHL A/O e O/A
4 e 11
5 e 12
6 e 14
Cera branca: 5/49 = 0,10 x 11 = 1,1
Óleo mineral: 26/49 = 0,53 x 12 = 6,36
Óleo de amêndoas: 18/49 = 0,37 x 14 = 5,18
EHL = 12,64
Exemplo
Nome químico Nome comercial EHL
Sequioleato de sorbitano Arlacel 3,7
Monoestearato de sorbitano Span 60 4,7
Monopalmitato de sorbitano Span 40 6,7
Monolaurato de sorbitno Span 20 8,6
Eter láurico de polioxietileno Bryj 30 9,7
Monooleato de polioxietilenosorbitano Tween 81 10,0
Mnoestearato de polioxietileno Myrj 45 11,1
Monolaurato de polioxietilenosorbitano Tween 21 13,3
Monoleato de polioxietilenosorbitano Tween 80 15,0
Lauril sulfato de sódio Crodalan AWS 40,0
Nome químico Nome comercial EHL
Sequioleato de sorbitano Arlacel 3,7
Monoestearato de sorbitano Span 60 4,7
Monopalmitato de sorbitano Span 40 6,7
Monolaurato de sorbitno Span 20 8,6
Eter láurico de polioxietileno Bryj 30 9,7
Monooleato de polioxietilenosorbitano Tween 81 10,0
Mnoestearato de polioxietileno Myrj 45 11,1
Monolaurato de polioxietilenosorbitano Tween 21 13,3
Monoleato de polioxietilenosorbitano Tween 80 15,0
Lauril sulfato de sódio Crodalan AWS 40,0
•EHLreq = x.EHLA + (1-x).EHLB
Exemplo
•EHLreq = x.EHLA + (1-x).EHLB
•12,64 = x.(11,1) + (1-x).(13,3)
Exemplo
•EHLreq = x.EHLA + (1-x).EHLB
•12,64 = x.(11,1) + (1-x).(13,3)
•12,64 = 11,1x + 13,3 – 13,3x
Exemplo
•EHLreq = x.EHLA + (1-x).EHLB
•12,64 = x.(11,1) + (1-x).(13,3)
•12,64 = 11,1x + 13,3 – 13,3x
•x = 0,66/2,2
•x = 0,3
Exemplo
•0,3 x 100 = 30
• Dessa forma tem-se para um sistema emulsificante de 5g:
• 30% do tensoativo A = 1,5g
• 70% do tensoativo B = 3,5g
Exemplo
As emulsões são formas farmacêuticas constituídas por duas fases imiscíveis, em geral água e
óleo e que podem apresentar consistência líquida ou semi-sólida. Em sua preparação é
necessária a adição de um adjuvante que reduza a tensão interfacial desses dois líquidos,
reduzindo a força de repulsão entre eles e diminuindo a atração de cada um deles por suas
próprias moléculas. Esse adjuvante é o tensoativo ou emulsificante. Para se determinar a
quantidade de cada componente do sistema emulsificante utilizamos o conceito de EHL
(equilíbrio hidrófilo-lipofílico) e seus respectivos valores.
Determine:
a) Quais os emulsificantes mais apropriados para a formulação.
b) Qual o tipo de emulsão (O/A ou A/O)? Justifique.
b) A quantidade em gramas de cada um para se preparar à emulsão abaixo:
Nome químico Nome comercial EHL
Sequioleato de sorbitano Arlacel 3,7
Monoestearato de sorbitano Span 60 4,7
Monopalmitato de sorbitano Span 40 6,7
Monolaurato de sorbitno Span 20 8,6
Eter láurico de polioxietileno Bryj 30 9,7
Monooleato de polioxietilenosorbitano Tween 81 10,0
Mnoestearato de polioxietileno Myrj 45 11,1
Monolaurato de polioxietilenosorbitano Tween 21 13,3
Monoleato de polioxietilenosorbitano Tween 80 15,0
Lauril sulfato de sódio Crodalan AWS 40,0
2. Creme Emoliente
Cera branca..........................40,0g
Lanolina................................10,0g
Óleo de amêndoas...............57,0g
Óleo de rícino........................5,0g
Emulsificante.........................3,0%
Água.....................................20,0g
EHL A/O E O/A
Cera branca: 4 e 11
Óleo mineral: 5 e 12
Óleo de amêndoas: 6 e 14
Lanolina: 8 e 11
Óleo de Rícino: 6 e 14
Desenvolvimento de Fórmula
É requisitada a preparação de uma loção para o tratamento da
Síndrome dos Desconfortos do Climatério (SDC), com uma dose de
180mg/100g de genisteína a partir do extrato glicólico da soja
(d=0,85g/ml e padronizado em 3% de genisteína).
Componente Quantidade EHL
Óleo vegetal 15g 12
Álcool cetílico 7g 13
Cera de abelha 8g 10
Propilparabeno 0,1g -
Emulsionantes 6g -
Extrato glicólico de Soja ? -
Metilparabeno 0,1g -
Água qsp 100g -
Desenvolvimento de Fórmula
a) Determine a quantidade do extrato glicólico da soja que deverá ser
adicionada ao produto para atender a prescrição.
b) Determine quais os emulsificantes e suas respectivas quantidades
necessárias para o preparo da fórmula.
c) Determine em qual fase da emulsão a genisteína estará presente?
d) Calcule se a genisteína (pKa = 6,5) terá uma boa absorção transdérmica
quando aplicada sobre a pele normal (pH 5,0 a 6,5).
e) Após consecutivas lavagens com sabonetes normais a pele tende a
apresentar um pH alcalino. Caso o pH da pele fosse alterado para 9,0 quais
seriam as probabilidades de absorção da genisteína?
Desenvolvimento de Fórmula
%ionização = 100 – 100
1+antilog (pH – pKa)
Para fármacos ácidos:
%ionização = 100 – 100
1+antilog (pKa - pH)
Para fármacos básicos:
Outros adjuvantes de formulação
- Modificadores de densidade
Sacarose, dextrose, glicerina e propilenogliol- Agentes umectantes (usados em concentração de aproximadamente 5%)
Glicerina, polietilenoglicol e propilenoglicol
- Antioxidantes
BHT, Tocoferol, ácido ascórbico
- Conservantes antimicrobiano
Metilparabeno (Nipagim) e propilparabeno (Nipazol)
- Aromatizantes e corantes
- Agentes edulcorantes
Estabilidade de Emulsões
1.A fase interna ou dispersa tende a formar agregados de gotículas
2.Grandes gotículas ou agregados de gotículas surgem na superfície
ou depositam-se no fundo
3.Todo o líquido ou parte do líquido da fase interna separa-se e
forma uma camada na superfície ou no fundo do frasco
As emulsões são consideradas fisicamente instáveis se:
Estabilidade de Emulsões
1.Tamanho da partícula da fase dispersa
2.Diferença de densidade entre as fases
3.Redução da viscosidade da fase interna
A velocidade de separação das fases pode estar relacionada com:
Estabilidade de Emulsões
1.Adição de uma substância que seja incompatível com o agente
emulsificante
2.Crescimento bacteriano
3.Mudança de temperatura
Fatores que levam à quebra de uma emulsão:
Cremação (Creaming)
Estabilidade de Emulsões
Sedimentação ou agrupamento na superfície das gotículas em
função das densidades das fases
- Se a densidade das gotículas é superior à da fase externa estas
terão a tendência de se sedimentar na emulsão.
- Se a densidade das gotículas for inferior estas irão agrupar-se na
parte superior da emulsão
Efeito Gibbs-Marangoni
Agregação (Floculação) e Coalescência
Estabilidade de Emulsões
Envolve a ruptura do filme interfacial, produzindo a divisão de fases
Inversão de Fases
Estabilidade de Emulsões
Ocorre em emulsões cuja concentração na fase dispersa é elevada
sendo esse resultado derivado da adição de compostos ou da
alteração da temperatura
- Ponto crítico: 74% da fase dispersa na fase dispersante
Quando um óleo, água e um agente emulsificante são agitados
juntos, o que decide se será produzida uma emulsão O/A ou uma
emulsão A/O?
Teste de diluição
Quando um óleo, água e um agente emulsificante são agitados
juntos, o que decide se será produzida uma emulsão O/A ou uma
emulsão A/O?
Teste de condutividade
Quando um óleo, água e um agente emulsificante são agitados
juntos, o que decide se será produzida uma emulsão O/A ou uma
emulsão A/O?
Teste de coloração
Situação problema 1:
Você é o farmacêutico responsável pelo controle de qualidade de uma indústria farmacêutica e
fica encarregado por testar a estabilidade de uma nova emulsão O/A. Durante os testes você
identifica as seguintes características:
Protótipo 1: Emulsão opaca com formação de aglomerados de óleo em seu interior
Protótipo 2: Emulsão opaca com formação de um filme oleoso na superfície
Protótipo 3: Emulsão com duas fases bem distintas
Protótipo 4: Emulsão opaca com um aspecto mais denso na superfície do produto
Protótipo 5: A emulsão passou a ser negativa no teste de condutividade elétrica
Determine o tipo de instabilidade observada em cada caso e, se possível, como poderia corrigir a
fórmula
Situação problema 2: Analise a seguinte formulação: EHL A/O EHL O/A
Óleo de semente de uva............................5% 4 13
Óleo de amêndoas doce............................5% 6 14
Uréia.........................................................10%
PCA-Na........................................................1%
Emulsificante...............................................5%
Água destilada qsp...................................100g
a) Determine o tipo de emulsão. Justifique
b) Determine as quantidades de cada emulsificante para o preparo da formulação
c) Quais os adjuvantes necessários para aumentar a estabilidade química e física desse produto?
Justifique
d) Nos testes de estabilidade o produto começou a apresentar cremação. Que adjuvante você utilizaria
para melhorar a estabilidade do produto? Justifique
e) Analisando os componentes determine qual a indicação desse produto. Justifique
M: 100% do polimorfo α
N: 25:75 β:α
O: 50:50 β:α
P: 75:25 β:α
L: 100% do polimorfo β
Durante os testes de uma nova emulsão oral foram encontrados perfis diferentes
na concentração plasmática das cobaias, conforme o gráfico abaixo:
Após novos testes descobriram que essas variações foram devidas a polimorfismos
no fármaco.
Situação problema 3:
DL50 = 20µg/mL
DE50 = 12µg/mL
µ
g
/m
L
d
e
 p
la
sm
a
a)O que são polimorfos?
b)Considerando os dados obtidos no experimento qual polimorfo você utilizaria em
seu produto? Justifique sua resposta
c)Afim de se evitar o desenvolvimento de polimorfos quando o produto for
comercializado, quais recomendações deverão ser contidas na bula do produto?
Justifique sua resposta
d)Na escolha do sistema emulsificante você verifica que só tem disponível o Tween 60
(EHL = 14,9) e o Span 80 (EHL = 4,3). Porém, o EHL do óleo a emulsionar é
desconhecido. Supondo que a razão de emulgentes que conduz à emulsão mais
estável é de 60% span para 40% de tween, calcule o EHL do óleo.
Após a preparação de diversas formulações de um óleo emulsionado
com diferentes percentagens de um emulsificante desconhecido e de
Span 80, constatou-se que a emulsão mais estável correspondia a 60%
do emulsificante problema e a 40% de Span 80.
Calcule o EHL do emulsificante problema.
(Dados: EHL óleo = 11; EHL Span 80 = 4,3)
Situação problema 4:
- Em que se baseia a apresentação Emulgel utilizada no produto Cataflam
Emulgel®?
- Quais os benefícios dessa forma para o efeito clínico do princípio ativo?
- Quais os adjuvantes utilizados em seu preparo? Sugira uma função para
cada
Atividade de pesquisa

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