Buscar

20 edificios que todo arquiteto deve compreender

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 231 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 231 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 231 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ilH
nï
VINTE EDIFIC
AROUITETO DEV
SIMON
ffi- -l-T
OS OU E TODO
E COMPREENDER
U NWIN
vrNTE EDrrÍcIos
que tod.o arquiteto deue cornltreender
Simon Unwin
1iadryáo dz Marcelo Brandáo Cipolk
i wzf-orri*lorrt",
SUMÁRIO
1Á CÁSA DEL OJO DE AGUA
CÂSA NEUENDORF
ÌÁ\4LIIÁO DE BÁRCELONÂ
CÂSA DE ?ÁÌXDES TRELIÇADAS
CAS,\ S[.M-TIM
C,ASA IARNS\TORTH
IÁ CONGIIJÌ{IA
O CAÌÁNON
CASÀ ESHERICK
MANON À BORDEAI]X
IL DÂNTEUM
CÀSÂ DA CÂSCATÂ
VII.A SAVO\'E
ESÍÚDIO DE HÓSPEDES EM KEMPSEY
CONDOMÍNIO UM, THE SEÀ RANCH
\1L4E.1027
IGREJÀ DE SÁO PEDRO, l( PP,{N
\.ILA BUSK
11II,A MAIREÂ
TERMAS DE VÀ]I
últina pak**
3
7 aÍìiÁL Aealn1.lJrk htt Ia lÈt":l'r
ì5
,ì 
-,h 3éíL i ! {Ì,o!1/1?ìÍ hÌ/ /rÌurti
5Ì - (,-'È"r ot tt rtíÍt|íÍ'ÊÌÍ ,' t'.
61
81 . vì:rri: ç 5PÁ1,'/., \+nLv-crY
91
101, t!.c[/_- Í,-i.. ) 
"ú.:-Èr i.o 
peíoí
rle - /DiìtL qP/^€1hV )'r F"'r't^ 4"
p7 4P1.t
t37 - ?'altc| a' oF 1!rr ,.{J'çt
119
Ì57 .. ÌFaúliE f-'o! t t}tìlrlrÍ\
167
r79 \to',' OÊllPDèlY
19\
:ror - õ.--N' xrl 'i:)/ - 
t^ )
zo9 t'/í )Ìt/'t
2\7
222
223
I
.d
'A dqrìt turn é ?a$/,el de a álte cÒno
qúl4rer o tla ds?..to da üi!t'in ídet
tamd ndit rtta pot neio d4 cotupúdçõe!
A a,álíy í cluì a tuünpoli.,to lá
dryLiteítra n t ! elene tat térhiü 4re
"!o feqre"tement4 
etubÒú Êjã o
conthilìa da ì"tegd!ãn, merdflül à!1
dfte. Pot ndì! que ?dryd ?arãdual, c
tp6 ì^ süleìt^ de naìtos ãquitÌtÒr
nadúflot, $tu d"si"tegh171o é un ptuBo
prr"te eft ïÒdà úídçáo e é cse"cìël pdft
o enkndíme ta."
Rob.(V. 6À, Conpldìt d dao 1tudì.tìoh i"
Aìhn{tuft lcon?hidad.. tu tudbio th
zqrrülr, (cd. ba.: São Prul., Mâdnr
Fonrer, 2004)1, Nom YorL Mlseüm oi
Modeú ÁJÌ, Ì966, p.13.
'n o4sì alidadÌ feque"tme,tc le
.!?rcsd,lÌ ftpenïe, tus n ncã a
drtê,.id àe algLhd er?úiê,cia pÉrìd dd
jòmd [...] Á ìmndçáa t rm nétad. de
1sìftìkç1iÒ. Aaití1 do'a.atuo tal, o
*tr.lznte a.l4"ire ro"htìme,ía e
*Pené"cin Ê .hcgi ndk cêdb, 6!ìm, d
dzrobril'ua pníptid Òtigindlìdddc."
"commÊn6 0l HaF\rll Hnilon H,ris to dÌe
trulq, Mây21,19t,1" [conenúios de
Hffill H2milron Húìs ao orpo docÈD (e, It
nno l9tll (ercúo For Bcnúrd Hosli e Colin
Rowe), pólièdo en colir Ro* {o€. de
cngrnnò, At tv6 
'dJi"s 
RÍalz.nm d'd
Mi'dlb ?au Ètult lc.no cD ÀÃt dn ndo:
lenbrmças e ensâios dìve6osl, cãnbddge, MrT
Pre*, r996,p 48.
.usdn6 
a' o/]ro! e dÌ'erhdnú pdlzfdar
nofa do d!1ro$a upútú.id dq ik que
é uito. Untx tzlêgk dda?elo A?i', ã
ín!/e$ão p.Mdhê.4 é ar1ridàa,
doc,nc ú1da, ituttìïd... De'cnhü 
':1!i
n*na rapr as linhas, nanípub os
,olrn*, úsd,izar d r"perfrí.... t''lo
i!'Ò sisnifa, ?imeìtu, a144 .le?on,
abÊtuár; e lotfn, ta/"e4, .lêsübú... e
é dtáo quc pode ub a iÁ?ìft\çáa.
Inuentando, cna o, todo o noso set é
nobílítuIo ?d/d d ãç,.o, e ë aM içtío quê
é importante."
t- corbúi€Í {md. prm o instês de rrtme,,
Crana" 
^ 
r Píi.ht S.aih b\.ÍittÃo ê rn
busca prienrel,.iedo en L Corbúier Gnl
pM o in]li! dez,kni€), Ja,Íq tu the fÁt
IÁ úns.n d. Aftnì?) i966) CÃb:ìdsz,
MIT I'fts, rt77, t.Ììii.
"Postuhkdr atu ME l,ljetttut ?at tnt dá
ftalrl!,+ dryxitetò"ica o d nl^t'a é cd!tu .b
Ò?lìlar d tuudâ?ça tul. ítaluithM A ped
q* pffihd" q un üBtt t!/ de ú6 
"idja
aítue.h 6!ei?"cía\ dryuìrriônica.lery'e
o começo d2 sM,ida t...1 cano quen
a?/ê dÌ d cdhtat e?o?eìas o' ?rgdt
ymõ$, !^sd atrald dÌ um.Ìiúpahla
dÌ ituìtd?^a. Nd nãtu&lddè, p.ren,
cono r nelhorcs cdnnrs de e2opeias, eh
naa de?eaã? nab .Ìe 
"tu 'tnìco 
orìgìtua|,
e 
'im 
dÌ utu .on?etack cotuttul.lz d
?a/ti/ àe tutihi?b! aigi ak."
tt .ry H. C;lãsie Falt HoÃì"g j Mrt'/h
vjq1,k: a SnatutulAulyn of Hì!ì,tí.Áhifue
lHrl,iàçáo popuÌã na Médir Mrgínii: úâ dnise
eÍturuB| dc mcâÌ6 hnórì.c1, I<nôflilc,
Unive6ìy ofTúnse pRs, r975.
"Lenbrcae dá in?resáo àeLrdda pek
boa dtutrìtzturd, ./e que ela er!res,1un
?n\anento Ek úídm qecv
respo z mm tn gesn."
Ltrdvig\Í4ús€dein (Õrgs. von lfrisÀÌ e
Nynr, rtad. pd o ìnslês de \M trch), C/tuz
dn / ual,. lcúttd e úlorl (r97h ONlnnl,
3lâckwelÌ, l9t3,p. 16e.
INTRODUÇÁO
'ôbedzcmìo a bís, o tonsntnr ttabalha como sn úadar;
aa obedece ào à teì, toma* semelbante a tm talo qae
:rontoa uma pítba dr pedrat e d chalwr fu í94a "
George MacDonald' 1 893
Í\,d..moreerd('rJr.u'"ur' rob 
'rorh fo og'rlìÀ Fa
l'-.r.-*,,,",'.,...robrd'" or"q' \rool" r' e
:jús li{os sobre arquiteurà só tên pah"rs e/ou fotognÍìa lan
ìlpreender a arquitetúÌâ, o único caniúo Pdsâ PdÔ vei'dÔ usa
+ e n u".' rç:o ^ oee-ho r I mÜ'o r' Po tuiâ { rqui'(r'
- 
i-nhddo dúede.€ no cháo, Èlvczâ PrnìciPio 
'Ôm uú Pe_
:;o de pau e, depois, esavando se vrlas ou ernpilhudo se pedns
- 
:;ma de paredcs Duritrte muiiôs sécülos, a arquirerúì foi dse-
:=ìa en peqtena esÒla no pagel antes de ser contruida Agon a
-súa onâ âcon€ce en telâs de onputador Sao eses os campos'
. -:rÕ-,J,. r opJtc Jr.lr -ond Õ., J. 'Èo . 'a ,o_'i
u ciando a arquirerurâ
\âoef .rì'\'Ãer tur'u.ú"oDr.Òro ' ra 
"'ur'
+ Èúúg1r sud Pôsibilidds, dsim onÔ úo é Posivel 6(rer
iacó6 obE cono Í:ltrr m linitd o q8 Podc s diÚ Quando
-eçmos, 
pr€ âPEndü PrÈ\anos dcnçáo e imidos ô m'dd conÌo
! ouúos (pãis, rnigos, PrcfssoEs. ) Ëzeú €sas @is6 Aos Potrcos
r.qúi'cruB o onrú 8üJ .nrnr I o -u 'uoPis
A ârquiteon Eside nos dacnhos (e hoie' nos nodclos geta-
; pÕr comPuãdor) dos edificios É, ai que s pode enconra' r c_
-:rÉ in€LeduàÌ que os âquiteios dá. a seus Prcjetos É âi quc
è_| cono ar,Ìuireo, .lá forfrr â suõ póPÌús ideias Íl PÔr meio do
a1ho qúe você deve siudâÌ e iúitr o nôdo como N oukÕs À
r: rquiretuú, Pâü qúe Possa âPrender â fúê la sÔzinhÔ e enon-
--_ 
suâ pópriâ voz Ìguiretônicâ
\o apre.dizado do luer at,luitetônico. o atúdo dó Plântd e
-:. ren pieceáên.ia âté sobie âs visi$ àos edilicios enbon eÍâs
:-a âSnáiveis c nos po$ibiLiteú ver coúo â âquiren-' "n'ehi
- 
?or meio dâ ãb$nçâo do dsenho ntrda ô múdÔ reãl e 'riâ
-sõ pm âvidr' Àvisiiã âos edilìcios nos dá I nelhor o1Ôrnìni
-. 
de viv€nciâr â âÌquitetun en lelaçao ao mundo da Ìu do son
ì dorno, drs Pósos e de âvaliar o dscnPorho dâ ab$Éção
-:rerü?dâ. Mas, Pdã comPFender r anìuiteturâ subja'ctrte dos
=:oos, é pÉcnô stldálos aúâv6 dos d6enhÒs
O objctivo drrquitetun é útrduo mundo;torná lo nehot
- 
confôÍáveì, nìàis beìo. maheÊcientc de1úldocÕn6 isPi_
rxçóes e crenças.ls Pe$Õ6 Os ârquitctÕs náo lidâm Ònì I vÚdade'
!ús sim com ma esPécie de fmrasiâ GolhÕs. ProPosiçós iìlosólì-
6, nanif€Íos pÕliticos), enbon 6ss fân€siar àr vezes renhan que
v* com o qrc eles pemam ser o prâgtnaÌnmo comtrm 
'ÔiidianÔ
Náo Fro, ôs arquiletos enldn dÌ â entcnder qúe õ Êni:sìâssáo
- 
\ou Je.e.omo o mldo drye,:J f,. lor(m o d r.F ,. lÌqui
Úos sugetn FsPoÍâs difÚenres. È ìs Ì's se f'usú?m qúdÌdo d
!6so6 pân que Prcjedn náo usânr scús edilícios coúo els Pen'
sú que devcridn usr A arquitúuÈ é umâ gusáo de PoPoÍâ e
aslúcáo, úm.do e róposh- DcPende 
'te 
ideias'
Ene livro mh de i{Ìeis ar9úrdòni6 desnvolvjd{s € conüniadd
po| cooeJ + o llrd'mô'r.on 'ô' J dìÀ'u o on" que
dprcsmos cn Paì.vÌd As ideis aftÌdÌdônid s e*fFsrn erÌ li
nhd, em sólidos e nô 6Paço Sáo as stuiú6 ineÌccuais (Pod{ia
'o. 
.hru b de 1q. ru'o+'rda' Pelr q'r' ' '
be e prcieÌm edilcios No ensaio "The fantdtic IúâgnÌaiiotr" lA
nnàgináçáo fanúti.al, dc i893 (cibdo r'imâ), Gcorge MâcDonâld
a. \i'o" c,rrm uq ' orm' qu'
úmà hnÌóriâ seia Êntásiè e Por nds que r âÂft dâ F:lìdade nru_
nl, pdã ÉÍ flâusiveì eh drye ôbedúr àr suõ PóPrias leis PEdeid'
,ninadai! ler unâ lÌistóir sen disciPLinr é como âtinr uúâ Pilha
,1e pe,Ìm no chao e charná'la de igrcia O uso que MàcDÔmld faz dc
umâ metáfôâ quncrôlica i nuto dequado: é uma ideiâ âqui€tô_
úca quc rmdoÍü trna PiÌlâ de Pedft numâ jgrciâ
M,.DÕmld. o €scrìror de conrcs de âdd que ã ninhâ\ttóia
nri Jp'c.F.J. \rvc. .' ulo \ü h 'r' ' \e - a n'm :Po'J
en que unâ Piìha dc Pedru Í,Ôde sr'Ônsideúdâ umaÔbnde aite
pelo f*o ,Ìea ncrâ /".Àr, de ãmÒÀtoâr d P€dns núnâ Pìlhâ' ou
mesmo de .ieiÌú ìnrocàdr uma pilhr de pedras enconrad* pot
a.âso, po.ìer FÍ âÊrmadr como ideiâ 8ú1dorâ Mas x $sênciàda
pârábolâ de MrcDonaÌd P{mâneceviìidâ: a atividâ'le 'dâtiva dÔs
seres hunrnos depende dr gençáo e da aPlicâçáo de ideiN que
confe.em disciPlinaao mbâlho áeles. Ese arguner to se su*enta
nÈsno quc â ideia seia à aúsétrcia de forFã â indisciPlina o nis
,éri.. Ò vtio... S€m untâ jdeia não É pode dizú que rlSo ten\a
VINTE EDIFiCIOS q'e taão dtquiteto deue conpreentrer
tòrna, nan msmo a pìlha de pedns intocadr. É na mente no
mundÕ da ideirs gue à Ìqulerurâ nsc e diste-
E$e ììvrc ó pârcnte de outm- Ak ltkg Ad)ittí,t IA ,ilìç ãz ú-
{,ta,/zl foi pubLicado pela primein vez en 1997 e gãnhou depojs
una segunda (2003) e úm. Ercein edìçóes (2009). Foi ÌÈduzido
prâ o úinês. o jâponês, o.oremo, o cstellÌdo e o penâ € stá
sendo raduzido piÉo:ir$e. C.no âfimôuuú conenlrdor(paÉ
ninhà ú?nquilidâd€ e sadsfâçta), A"d\at"g Áthiïe.tr/. "esá6e1ee
um néodo sisemÍi.o pârâ rnalisar a arquierud . FJe livru, por
sua vú, explorâ e póe à prok ese nÌétodo, âpliendo-o à máÌise de
vinte edili.ios de dileisd nrtúrea, en vários país6, cÍiados en
difeEnres ÌnÕnetrtos dos últimôs onenb rnos dô séculô )C( Á r
quìtetun nunca foi tão divssìÊcadâ .omo n€se perôdo.
É dâo 9úc c*isrm naì de 
"iiÌe edificios que qu qu{ ar
quitero dre conp,€€nd$ pân enb6r su IÌuêmiâ !â lingúâgcm
dr,qúndúa c sd Ònhecinc.to do cànone dó gnndes obras. A
.oleção aqui apEsenrâdâ é diversificâdâ, mâs não àleâtóri. N.n rô-
dÕs ôs cdi6.iôs sáo "srandeJ'; alsuos sáo nais conhecidos, ouros
m€nos. Todos tàn um râmnho e umâ ompldidâde dc pogÉna
.uc ô h.l{ ," _ r \' p $. mJo o. e rud,n,R dc r,q',.'e.um
dunnr€ os primenos ânos de su fomaçáo.
Dois Ems 6peciâ@s i.formmÌ a uolha dos *mplos mr-
lisdos. Sáo tmd âÕ €dôr dôs ÍÌújs huiús ideüs alquitdônies É
rg..gm. O pÍineio diz Espeiro aos diferntes tipos de 6pâçÕ côn
gue os dgúreros lidm. Tâlv€z vôci pcnsc que ú qise una 6pécie de
spâço. Em cedo senrido, isso é rÌdade. loÌém, os dquiteros môldrn
e lìmipúm o 6pâçô- lodemÕs deixálo abeno pan o iúdto ou fe
chá lo paE tudos os outus lugr6. Ìodenc EsÌd s. .li-"".r"
vcnic,l ou sú difrcnúo hoi,,ntaì. Podenos da'lhe ur foco e ma
deffniÉo ou deiúìo v€o e divdsiffÕdo. Podenos esqví lo na mé
ria sólda ou msmo a pmir deLe prjP,io. PodemÕs conÈt-lhe únÈ
diEçáo ou Ê/ lo suserir a ideia de dingação. Os ârquiteÌos pod€n
fmr m 6pâço 6.íúco Du dinánio, otr mbôs âô n6no empo.
lodenos @Nmú un 6paço que uabathe en 1ilnas e âqu1os mos
ôu qr fìúà c r cFe_ os fgúrerÕs pôden àré rcnÌf orceÍ o spaço.
4
O Èguido emadt ÊspeiÌo aos difeBn$ úodos peìos quais
os {quit€ros püsm no fr hunÌdo ómo m ingredi€nt€/elen€n'
b/Écepúrda úquircura. Nanftid, o €ceprôr é chamado ouvin
cj rs Ìts plistics, dpecrâdor ou oh*nador; no espone, especu-
dor na tlevisão, teiespectador... Na àguiÌdúrâ, contudo, não
emos una paì.vra pah designar a p4soa que vivenck um ediflcìo:
''usuáÌjo é demsiâdo fuciorÌâl visirmt", demàriâdô úãnsitóriôj
.noúdoi ou "habihnre", demsiado domé$icoi "honem'ou
"mullÌel , por demâis especilìco en reÌàéo âo rxôì livenciâdôr",
hlno feio. Tiye de lançar máo da simpLes palavra 'pesoa", gue vez
poÌ outn, ns âníìs6 â Ígúir, pôdciisor heio desajeìrada. A ps
sorvê, ouve, toca, chena (e às vezes sâboreiâ), percore, úâe blvez
scjreno.ionalhente rocada por un ediffcio, quer sejâ ela u!Ì nÌm'
bro dâ plâriâ, da faniliÀ dâ cqúipc de tuncionários, da congregaçáo,
do grupo de turistas on do qre quer gue sejâ. Mr tmhém âÒ.tcce
dc os ÍquiÈos, às vef,s, usrem a pesoa como o rnodelo em gue
bdeim suâ ârquiretun, quer en €rmôs dc biologia, de didensio
naneno, de esrutun e ari.ulaçáo do sguelero, de mobilidâde. . .
Nâo ób'i todos esc anpos nd anális$aqui aprgenrãdas, Das os
nodos com que os guiÌdos p,ocuãlu âÒmôdú â pe$ôr ôu
n€lâ bucâãn inspnxçto conrinuah sendo un dos tema peLos
qurb s forlm d€ss edificios fonm crôìhid6.
E$e liv.o foi scriro pan aqueLes gue fnrm â geÈçáo de
ideiâs arquitetônicàr côho ún Frpétuo dsaÊo. Medidre â ânálise,
busca e{ai.ó idei6 por úás ds obns ârqÌiterôniq, Èmpe dei
xândo en prnìeim pÌrô nà @.sciéncia a espanros (njlagrcsâ)
@pacidade da menr humana de con.€ber intelectulnente. De rc
dr,ÀÍr,utm1.rq. .n u. 
" 
.e. Lum.no. mJn umro."r
@pâcidade de inv€ntu idei6. À qusúo de sâbd de ôndc cls vôn e
Òmo surgefl é uú hisÌério que a ciêocìa não conseSriu decifrú.
Mas talva o "de orde elas vêm" pôsâ sr pâr.ìalúene resolyido
r"enando e a esposo de que noso arití brincãlhâo, ditico e
raveso, âo enónúâr { idcìàr dôs Òúros, eh a capacidade de dis
bÌcê las, rcinerpEráió, conúadizê 16 e Ìeinvsráls de râL modo
que s ideis ssnn produids rabm sepasando por ideiô nov*.
Na v{dade, é diffcil en@nrar id€ias ndical e ssdciâlmenre mvs
INTRODUçÁO
: o;ginàis. En gerâI, elas podcm ser interpE€dd Òmo deenvoLvì
-!Ìos otr conradiçóG de jdei6 ânreioÉs, didentes nos üabaìhos3 ouÍrs lJc$Õs ou manifesÌ4 nâ nâtutza. Esses vincúlos s€áo
:ideftiados ms an:iÌis6 â sgun.
lJe livo pâire dos edìficios etcnu conÌpFend{ os Pio.ssos
Ì pe$mento e 6 decisócs Pôr rb dâ concePçáo .ld6 Nâ medida
:o po$ivel, sìrur ô leirôr (úo só das paÌaús, nâs tmbén dos de_
:ìÕs) M posjçáo do aqunctô. Pe€utrrâ: "Qtre movincnLôs eu Êz
a pÍojerar stc cdilÌcio?" A$im fazendo, nos dá â conhecs os Pi{!
:-os depmjeto e a ÌìngújgÉm dâ tuquitdun.
^s 
r:ilises não são apresentad$ cm ôrddn cronoLógia. 'l _
-'de .Ì. 'm\'. u'rlr ,g,," q'Gp,e.e di \'h. -1 nn! ène
-.nte â inicrprerâção lìjstórica oitodôxr que hâbirmìment se so-
:--poe àr disa6sós sobtu r Ìquiretrüâ. Não quero dirr qúe esâ
rr.ÍpEraçio não tnhâ nâdâ $e v{ con o .*oto. M6 PaÍilho a
:üúpâéo dpEsa há unì séculô lÚr\[ R LerhâÚ (e ctadâ no
':iao áe Anab'ì"g Athìied"r4 de que os ÍótuÌos e dsitìüçós dâ
rróriâ dâ dquitenuâ poden nos distân, inpedindo nos de aft-
:ros podeEs lìtndrúcnrâis dâ ârqútenüa coDo nciô Pelo guâL s
:ss cônÍroem seu muldo.
Ál anílnes a rcgún noÍrâm qtre os arquietos ncnì semPre
:. íÌ ... 
" 
ob\io l,Pe. e. 
". 
v A *. 
" 
r,4", e ,
-:_er'o, :'i, 
',mde\oo'uro',"14 el'JoJ',m. non. o
:?n d. \! \ 
' 
.di.- d- 
'bo'd"s- *po ..' n, r+ r'. '.s.'t
r. ornÌ mâis ficil o tnbaìho de projctrr, r:Ìvez ela gelo nenos
-mpÌifìque alguns dsss poderes a que o arquiteo Ì.n trcso ei:. âos que pÌerendem prcjee. edifi.iôs, â ónsciênciâ de alguntu
.lsibilìdades e poten.hÌidâds dâ nàis rica de iodis xs ritd
LEa obseMção 3obre os nétodos de studo
:::: livro úo pretnde soneiÌe JPrcscrú ânáliss pronüs de edìfi
:.ì. nas rambém nostãcono ssâs ânáliss podcm sú {iirs. Os
È:oe pÍovâvcÌnenre aprndúio maìs $brc Õ tuftionmento da
r-úHuâ Êzendo suas próprid m:iÌises que sìnplesúcnr€ âconl
::.ìando as aprcrnLadas a,ru\. l\o l^ào de Atubti"g Athn{tuft, 
^s
f:ilises aquj aprcsenÌrd$ sügeEm os tipos de conàs gue os anâìisrd
dwem procuÈi e que os alqunelos Ìodem dPerincnat en seus
Na prepdrçáô dâs análises, somos nec€sàriament dePen'
dentes dos mteriâis ptrblicados -l'rrb:lhando a pann de lortes
pubìi.âdâs, é muito provávcì, senâo cero, qG o âmlisra deP e
conÌ jmprecisóes nos defnlos e Fia eÌvcz dsorienndo Pelos câ-
sos o€sionâis em gtre 6 fotogafiàs forâm imPcsMs âô 'niÍ;Ìiô
Âré os dsenhos dÒs ârquiteros geralnenÌc (e náo só de vr cn
t, 
'n..r . "r"rn do aue o 
.ôn 
' 
u do, poi. 
'" 
t ;o o u
metrte hrodu,idas dúâr[eâobn otr os rquncbs às vez$ Prefê
ren rcgisürr umâ vesio ìdeâlizrdâ de suàâ,quitdun liâràae de
unâ prática que tmônta peLo menos a Ìralhdio, dô sécdo XVI,
cuja ve4áo dâ csâ conhecida coDo Vilh RoroDdâ, publiddr cm
seús Q"útu li,/a! nÌ nrq itètulz, é diferetrr€ do edificio ierÌ que r
enconra !trma colini td,o de Vicenza. EnÍc 2s ân:iÌnes Prcsenes
nsre ìivrÒ, r pÌântâ do Cabanon tubÌicrdâ por Le Co+usict no
Vôlune Cinco de sD CL ,rè Canplèïe é dìfe,e"Ìe òr Plana áa
Inteíog{o naerüÌprbÌicâdo é pâÍe áo processo inâlitico.
e r<lsenha.ophnts e cora dos edificios .xÍninÌdos é paÍe es
enciâÌ d6sr inktrogâção. É por meio do Edertrho que o anaÌnta
iôíÌâ{e capd de .oÍisü os eros do nâEriâl ptrblicrio c àd{Ìuún
trna p{cepçio nàis prôfunda do que o anuìtco andou fuendo e
J'. ôpode'" .o rdo .'.J' À.\.I\idf inenp (imo'
J q 
'-o ì,.ePl u \' {ìue r! J.
ft.iÌnos âproximârmos dela Édcs.hândosuâ ãqujtduE que ldìdô
s palavns que elc disseÕu 6üder Náo qle os arqún.rô{ ì\wúes
pro.uiem, de ná-fé, arbúalhÍ sú ârqtriterun por melo dc PâÌâ-
üasj nas, como i:i demos â enrender, é imPo$ivd dPliQr Perfeiia
nenÌ. r rguikturâ dD pahv'is.
A.ompEensáo dc cômo outros a$uüetos onÌân suâs de
. o( Jl.J 
" 
rô,: r .omp e.rJ(' r *,Li d"d. do ' .oôr'o
,'rLJl,o.I omp eenJ_rt o .' "i o' q 
'
'jri" . rl rn' que " "'
ì6 vol6 úno prcbÌemr dc de.idir seus próp.nr' úÌÕres e Pioida-
VINTE EDIFÍCIOS que toda drqriteïa dete canpreendet
des de pojcrô. Nâs dáLisd conÌidas nst livro, você veÌi que en
ddâ un dos yinte edificios foi âdotada üha abÕdãgem de Prcjeb
diËEnÌei dife€n€s wloEs e ideid csavm em jogo. Perscturando
cuidâdosment d ob6 âÌheiâs. vocé poderá se persurtâr: 'Esra
nanêin de pmjeÌ mep ece inrresdte, p€rinente, su$enÌávcÌ ..
ou vri,. ile pon.r\"l. pF'e 'o,...r" er..1.e @mino,Do.o
rprender alguma oisa qrc er possa usd (innãl' reproduir, enulad
cm meu pÌópdo rnbalho, ou que me Àçâ rnetú criricanent sôb€
ste?" Cabe a vocô dr s rsposhs â esas persun6-
Ál ânáliss a Fsun usân a 6üutum úlceitud aPBenÈdâ
em AndlfrÌg AftkÈrrule.Nâo obsonte, e*c livro pode ar lido sen
€feélciÀ àgueje. O úni@ problemnìhâ sáo os ermos enprcgadÕs
pan daignÍ rtgüns concitos explicalos en dc$Ìhs no livrc ânre
rior Os que talvq pÉcìsem sr explicâdos sáo:
,d,,il.â iôd"/ug:' Jpe,.eo,"oJ, qh "r.u'.um ro
cônrúio de ouú6 formõ de .te, partc do desejo ou da necesidade
de oobelecer um ou mis lugae no mundo;
'tlemenÌos bâicoJ' pacde, piso, .obcÍtrrâ, áÌa deÊnida
.e npe i'.i. tJf4td d-a ofsa,rá. Ío-o. pla..iom.. o"'a..:- .
-...: Õu 'ejr o' elems'o' b.i.,-o d" "1" gug.m dr rgui,e,-'":
"elenenos nodifi.âdors 
-lu, tmpemtun, scala, ventila
.;o. '\, ú" 
'e !o.... o- rj,. o elemln,u\ q ..n "m ioso
depois gue uma obé arquìtctônicã é consúúdâ € gue nodiÊcam a
exp-iên.iâ qúe ã pssoâ tem delâ;
'tipos pdnitircs de lugal' d tipos dc lúgãr, gEãlnent do'
Edos de nomes convcnciônâú, que desd€ tempos in€moriais fazem
prte da prsoça hunana ro mundo: pot exenpìo' anl :Ìrr, la-
Ìemplos e chaléJ' (E ?h' and oít s4) úna dim€nsão
complaa de atitude que os rgúretos âdotân em Elaçáo a dpectos
dÕ mündo (t€reno, maGúis, dimn, pe$or, hislóriÀ turüro...) e
que vão, gus, uolr, de utu rtnúde de Ònúole â uma atitude de
aceihÉo Õu repnvidâde;
'Bcômai- do e._ i Eeor( L ' .ÒJo mJ,",'áj'
âos mod6 omo sáo ndipdâdos, à foÌmâ e ãos movi.rnhs hu
6
"goneúia ideÌ 
- 
a geometria imPoÍâ âos materiais, âôs
môdos como sáo manipulàdôs, à foma e aos novimentos lÌtrma
!os..., ou se'a, qudndos ?erf€iros, circuÌos, €rânguLos dohdos dc
proporçó6 rmremátiqs paÍicuÌà6, fórmuls 6drdd Por conPu_
.eÍâriÊaçáo" 
- 
â organiznção dos ediffcios na dimensáo ver
Ìisl, âs dif*ent€s Élaçóa enÌre ôs diÍinros niveú de un eáificio e
"cspàçô eeÍrutuni as várid Éhçó6 entre a ordem esüútú-
râl e a oryanizrçáo espâciâÌ nâ rguitetuni
.prnds paralelai a orsdizâçáo spãciãl hdeada no úo d.
pards paralelas, getalmcnte porote;
r'J .io, 
'iúúguir (odoo ./ôner11oproCr+ \r
dâ organizaçáo spacial de úm ediÊcio: por demPlo, enúe o Público
e o priedo, o polâno e o sagâdo etc.i
oucos. como 'tnquadnneato , so dâs óis6 já en$enei
e tlemotos que fazem 
"árias 
óks âo mesmo tenPo", r cxPlicâm
SinÌon Unwin, setembro d€ 2009.
BibliostuJìn . dtus ?ubli.nçõ6, sk6 .1'rognn6 dz ndia e tlflnno ?ènìn.,u:
sjtuíUíún, 4nd4\ì :l AthiÌ{tuu, 3. ed, Álinsdon, Rôudedge, 2009
Siron UÍrin, lA.al'.ing Architeúúe t\roÌsl Dnwi,n{, Beuìqa R*drh
ú/ Infrtujon,3t (1),2007, pp. IaLr1.
Sìnú v 
^eiÃ, Á' Ar b ì b t tu t NÒtó,,ér Fdu ronnJes, Roüdedge, 2000.Sinon Urviq D,aruzr, Abingdon, Rourledge, 2007.
sioon UNitr, Notebook Àchneud, \vdìdy Cmn (o€.), Frlldd
ã"1 SlúrhbooÈ:: Chdlhryiig thè Bo"ndatìq betu*n Dsct'nÒ$ atul Pn
.ríd d/Dsmri,s, Iftnklúit, rec. rNg GmbH, 2009, pP. 37-t9.
sinonUtrçin, taching ÂÌónec6", ElúóeÌ! Dumc (ôIg.), I,. Z.zu;,3
S,'.t, t!ndÈ, (oÊ.n ftse, 19t9, pp. 137-96.
LA CASA DEL OJO DE AGUA
r<t{ôM
"Temot dz começar no* noua dertìçdo
ài usì!$ofdze do ,nástbdí,i'án ndit
com?btd q eaarí íar dittingrinos
entá.o àudríomd' dz ftdlidaiz, e dgúra
tenos dê aftrertdt 4rÌd tewitu. Dsdt
ddn 
'"ftínte! n"n et&ígía drÌEtiot,quando postuknos, por tn kd', *n
nodeb í telìSl'el e inuaí,el e, ?o/ out/ô,
rna cápid dzle, ,í'/!el ê hatá,el N,1o
àìrtìnguìma' und tetunaíol a
2ertanào rye tuas batat;ary n* agon
o aryunexa nos obtigz a tntat àesoeret
en ?dkúar undfoma djÍ.ìt e ob,en.
QMís dctewt sx?or yft rêB ?oàeB e
sM ,at tu? Em temos gdais, ek ë ô
ree?tátuln e, pat asìm.lìa. ã rur/iz d4
nda nadznça e àe todo ú z tx"
Plaú. (dd. pan ô inglê de r.€1, Iitue
[ã-d] (. 360 â.C.) 16, HamondeoÍh.
lüguin, Ì971,P-66.
LA CASA DEL OJO DE AGUA
florestas mexicanas
e SERGIO PUENTE, 1985- 1990
IJma casa nas
ADA DEWES
Tl * n& é ú ú'-. É o dernno de m" 
'Áâ 'om doi P"üm"n'
-L-. ,-, *'.* ,,. ? da 'lú o hrbi''i\r e rm Flnrdo
enboÌa o piso do ômodô suP{ior aÌúe como cobeÍurâ do piso
i.frior, ou vic vdsr' Os doh côúodos dâ Casâ del Ojo dc Àgú
("c*â do oÌho d'ásua , qtre creio ser o equivâlenk' en €sPaúol' de
"rÍìisio de fffr de semma ) foÉm Projetâdos Pân ser uú doúitó
rio € úâ saÌâ de janÈ Os ouÌros al)âços dâ cda - a cô?inha etc'
stáo ãloìa{ìos nm edificio rP'Édo e P!óÍiúÔ' bnbém Proje@do
pôr Ada DsG € Sergio Ì\€nte
Elendtos b'ísi@s € iddtiÂ@Éo de lu8êr
A Cda del Ojo de Agua é um demPlo de cÔmo a id€i' de 6x Pode
er repensâda d6de seus Pdncipios tundâmenRis' Vdemôs quc elà
lmba tl*erninado preadente hisórico Peculirr ao Máai@ md
,ü..orrr é Lnr.ompo.iç:o de demê"'os bAiú. dr.qujr!'urr
dispo$os sg@do o conExto e o on€údo En vd de i'ehd à ideiâ
{quitdônicâ @nvencional de "cdâ", os ÌgtriÌdos Eâv'âlirrm ada
elmenb de ddo úf o guc €le fiz, ProcuFndo sh sc é E ì-
..;"*.
:'ri9
vINTF LDIFÍCIOS a-t t0do 2,qL:t.ta d.. a,pt".nd.,
",r:\[!\i
neftc n.cc$ário ou náo. Os elem€trros da.dà orodon ausenÌes
nese pÌojeto folm oniridôs !o. nós dekninâd$, qúc frEd
qu€ â 6â scjà un ÌugaÍ nais inreF$ Íe pâlr sc r$ai
A melhor mân€ilâ de cônpeedd{ â {guiÌdüÉ d€ um edifÌ
ciô érâlìsf sua @!$ruçáo ou conposiÉo encenual.Aodem m
q e r'on,.'-.âo.onr1uâ1 . e.plo,rdr ,uo 
" 
ne e 
"'u .n e r
ncsma en que o edifi.io foi ÒnÍtuído conúera e Êsnmer€- Èm
g*à1. ssa rálise tahbém é um Éciôndizàçáo /6r ,,a pojs os
proce$os de prcj€,o qude nuncasáo simples e dirdosj depeDdem d€
idcis que à; veas p ecem surgú do nada e de ÉÂlmertôs {Ìue,
em regn, váo se repetindo mui6 veres. Náo ôbsâ.te, a análise wi,
da,ciâd ideias moifsÌd nâobrr esuhanr.
4." 
' 
di I ô u Jí A€ui.om-çr ..m um" pl,.Jlo,,n" 9u.
rcanguhr conÍruidâ âô lâdô de uma grande mmgúeih nuna veÈ
renÌe de âcnÌúda decltudâde (l). À ben da cldaa, deüei de foiâ a
maior pdte do enrômo, mas vocé dse inrgin esa plâúformâ nô
meio de grandë rcúedos cxposos e rcdeãdâ por dene v%dação.
Elâ ldbóm fica logo a.imâ de úr drso d'água aos pés dr verenrej
pequenos aflusrs dô rìozìnho descem ro ìâdô da plasforma.
Á pl.6foma é o porto dc partìda da.sâ. RelÌiona{e con
a ároÉ já *iÍenr, ús EpÉserb âqúele nomoro geÈdôr em
qú a coÈõ mudm. EÍâbeìc.e a rquiÌ€uÈ no freio da 1ÌorÍâ,
das ped6 e dôs iôzinhos. Manife$ a presença da menk dÕ ârqli
eb. ldenÌiÊe m lu€ü onde õ coG6 pôdcm aconrec{ 
- 
}rrl2.
O hgar 6tabelecido peiâ pÌaÌâlorma é un 1ugâr de hâbiaçío
lunìmâ- É pelâ ciâçáo desâ supúficie nivclada en nÌeio à nreguÌà-
ridade generaliada do rereno gft cefto ripo d€ lÌâbnâçáo é po$ibi
'i,âdo q p á'.ru,mJ.,ia uft ,upe Í, , ho'uon,J. q-e:r,. .n
10
foráveÌr âlì, você pode s ólocr cn posiçáo 6rável. rendo cúea
de onde esti. rode se dslocd fâcilmene pela plaÌâfo'mâ. Elâ po$i
bjlnâ o usô de hóveis, qú€ p€cism de uma superficie llãm ôndc È
apoiâr Inedia€menr, â plârâfôrn! c.ia um l$tu qüe se distingue
do mu.d. ro Edo, ,,m ,emp n adimen'i dcdie.Õ r p,..."\,
O póx1mo eÍ4io de geãç1o có.ceitual dâ ârqüitetun dc$â
asâ ó Ò esabelecinento de 6ads (2). Uma 6úda'iã em fômâ de
dna desce a v€Íük m dircÉo à plaiafoÌnÀ € mâ escdâ longa e
cra corduz dã plÀhfôrm âo .iozinho. Al esodd, rtuúdo como
eninhos qu€ vâo e vêm dr plahfo.ma, sÌeldem â pFscnça dcss
pan o reüeno âo €dôr Su6 pos&ó6 6râbeLec€m ìinirrcs ponos
speciÊós de enúdâ nà plaraform e saida deÌa. Tanbém Í.nsfor,
mm a llatafornâ nln tugâr situado nô freìo, mm ponro de €s4e
nun @jero entre a colina e o rio2ìnho ou vice ve a. tmigine se
desccndo até â fliaform, pâ6ndo pân cônrdplÍ o poordâ e
vendo â 6adaria qüe sugeE/propôrciona mr dscidâ prcária aié
o riozinho lá embaiÌo. tmâgi.e rdbém ô esforço de subir de nôvo
a longa ccadaiâ e dançr o c[áo DìÌe]âdo da plaafornà, o 'ten,
plo" lá m cina, orde $ pode pârd e desansü. E$a platâfoma é o
Os dois prineiros esiigios do d6envoÌvinento concejtuât
d4sa c6â rôn um poder arqunetôdcô prinordiãl c arempoBt. O
ÌeGio é mn pâ4icular (J). Os arts dâ pìaaform sâo subrídos
f cAsa DEL OJO DE ACU.parà dd lu€âr a um clÌuveirc (d) e âbrii ace$o a um bânheìro sob o
ponto hais afto dâ Ìo.s. escadâdâ (r).
o gwro eÍágio é on rebrno âo pimodiãI. Noqndo os
poderes aremporâis dâ a.qüÌetun (4). Unâ pàred€ é.onÍruida de
um lado â ôúúo do limir onÍe a plâtâfoha e a pâÍe nah attâ da
colìna, vedmdo-r à aprcximâção, prcporcionando privac'dade,
m6 tâmbén toÌnândo-a ainda mâis parecida com um P3to onde
são Epresenrâdas s c€ns da vida domé$ica. A pÌede hnbén
enourd," o limiB-, -'elr."orsaldem oa 
"Je^n3.propo,.io
lando-lhe úna porâ de cnmda e sâida. Uma pegúcna abeÍn,â na
pârede envolve m galho gnnde dâ maÌgueih. Ouúa po@ enqua,
dn o limiar da s.âd, que condu .o rioziúÕ. E$a poÍâ é da
lróprn semelhâne a üm tenflo, sendo @npoÍâ de duas colunâr
e um iôntâo üimguÌâi
Dus outras colums se colocân mais pm o heio da pìara
forma. El6 enqúâdnm â poÍr que conduz I scadâÌiâ Ìongâ e, con
a ajudr da puede, àjudam a equadrar o 6paço do dornitório.
'Ì'anbém âpoian o piso súpe.ior (J), 9!e tem umâ porta prólria
aÍâv6 da pd€de. Uha esâdâ e una pequenà ponre sobrc a scadâ
en foma de rsna conduren â esa poÍr. Ese piso superior é â sâla
d€ jmtii A superficie inrrior dâ paEde, rânb na sâÌà de ianú
quanro no dornnó.io abâirô, é reboedâ como se fose a d€ üna
pi,ede ..,nJ À ounÀ prede. ac..s don 
"òmodo. .ro p, .po.
cionadd pels áNor6 ao redor, emhon d t6 fãchâdas abeÍs do
dormìório tenhân Ìeld mosguiteircs. A oÌ,eituk dâ sãh de jan,
rd é â coPà de manguein.
Nun rãnjo mis corvcncìo'al, ã 61 reria 9uâúô laEds,
jan€ls e obrtum (6)- Á ndureza dos cômodos e sú Èlaçáo com o
cnroho srim muito diferntcs. Em suâ cÒnepçáo, ã Crâ deÌ Ojo
ll
VINTE EDIFÍCIÕS qae t.do dtq4iteïa de! e ton?fte de t
{5
::-i:
I
de Agla é úo simples qu Ío ô deseúo nfânril de umr casr U),
nõnáo rem üês d6 pâreda e süâ únìacobeÌruaé aguelâ propoF
Por fid, alén da Ìeh mosqtriteno qtre 
€nvoÌre o donnió.io,
â sìa de jmú rcn,Ìln Êno r.iepam dc aço gue Úve de peiroriÌ
(2). Blôcos de vidro sáo enbutidos nos pisosj os do púo d{ Mla de
jãnarajudm r ilumi!{o do.mirório .baixo. Enì sla descrtáo da
c6â deì Ojo de Á€u no livro Ma.l'n H.,Ê lcasa noòeÍnal (1995.
p. 146),JahnV.kh dá a entcnd{ que ôs blocos nÕ pnodo dômi
tóio À.ìntú a yisra de un riotnlìo que pâsâ sob a c6â.
F$tÌati6cãÍáq trusiçáq bi€rrquiâ e @mÍáo
 Cóa del Ojo de Águâ é han oü nenos sinérica m relâçáo a m
€üo ìongitudnìâl cenúâlguc se srndc ao longo da es.adâ cú for-
na de sna e dâ que ìem à sâlâ de janrÌ, pasa pelo guaro e pcla
pÕna que cônduz à scâdâia longâ e d6e âté o riornho (r). Áo
Iongo d6se eúo lìá vá.ios dven com diferchres cdâctdGrias (J). À
sâlâ de j Ír cnconúâ-se no rivel m.is 3tb. $*s pân à copa dâ
mangueìh acinâ . pan a no(sa em úôs de seu qu{rc lâdos. O
dÕ m o.io-r nomeio nLn,c in1medir1,, truF,(or-mr
e úés lâdos ab tos pan a nor€Ía. Essâ abdun, cônrÌdo, é modiÍì,
câda pels côÌuns e pdr pora indepe'dene e é veìàda pelâ rÌ.
nÌosguiteirc. O riozinho é o nível nìàis baúo.
Esse âmnjo prôdnz umâ hierdqüiâ de spâçôs en gue a sla
de júar e o dornitóio disputâDr I posjção de corâÉo da csâ.
E$a condjÉo provâveÌhenr se rhenâ dc acodo côn o É,nDÕ e :
Há ra ümsiçó.s difüent... llnìcno, a que vem dâ @tina,
sbe â 6adiúr. ranspõe à ponte e põsa pelâ poÍâ âré a sala .te
jdrd, olde ns enófthmd ruma platâfo.ma el*rda orrc as áryo-
rcs. Depois, â que vm dâ colim" dcsce a escâ& enÌ forna de s.a e
psr peÌa pora Ìé o dormirório, onde nos encÕnra!ìos nrm 6pâço
mis sendhaÌ€ â ún cômodo Íèchado_ por Ân, â pósagem pela
pona ildependenr rmô à 6cada pnclria e âo iioziúo Ìá enbaixo.
t2
LA CASA DEL OJO DT AGUA
Tipos pinitivos .lê lusü
De nôò nuìo adquado, o armF da c6â del ojo de n€ú hnbia
um iemplo maja otr st{â (t, com âcsÒdâril loiga e ìnclinada gue
Lmàporadcunacelano aho. Enguãnro sfs renplos erân Ìuga-
Es de scificio 
- 
6 ebeçs deccprd$ úan iúadas esada âbãiao
ajndâ srnsrundo , a cõa del oF de &u é ünì tenpÌo àr coìsas
que se fâzem nmâ sâh de jânÌr o! num domìtóio. A msâ e à
(mâ sáo alúres que sere!Ì a difd€rtes pmpósnÕi
CondúáÒ: obs€naçós sobre o s rido nã ârqúirêtúra
Ál pâllúd e a ponruaçáo deÍâ frâse pôderim seÍ ÉaÍanjadas d€
ìodo .. e eL pad" c o .e ,,!-. !J etè,o d" p-rc
Provoca neNosismo, nirâçâo e iNâtilfaçio:
ponruação pâlâva A r o *nrido de$a e pod€im. gue dà p*dsse
s€Ì râsc de modo reafanjàdd
Sem a gcnárica, náo hi signiâado. O ajunramenro de pãÌâ-
vias se tomâ mis smdhânr a un eniglÌâ, um d6úÕ à nossa no
."o dc..n,,du a -o.,n,mou o r,o ô,. lulr 9 \i'.fenjan ^
'. 
'ido n' l. g- -.id - u. n.,. pJ. \' . inoivid r'. ! ma . nr
grmátiè dos modos pelos quâis css6 palnvras sâo rcunidr.
Coisâ sencÌhânt€ pode aconrcú nà ÌquhduE. NeÌã, o
eglivalente das pàlâvru sáÕ os eleneltos arquiterôni.os bísicos:
piso, púede, côberura eE. O equivâlentc do enrido (pelo Nnôs
rum nivel conceitul) é ô lúg-1r um lugd pân conÚ, um lugar
paR doÌmn, un lus puaflrHdc.
rmbo,i r I J.r a. Orn,. {8u.,,uo .e; n'dr,, en-io
nâ1, seus clcmentos sáo aÌaÌjâdos de modo que facdr sentido como
qúrruã. PÕdúiân ser Eaúanjados â nnì de pÚder seu sentido âÍ
quii{ôliú (ó). Nsre desnho, a âha de sntido rem vtia dinen
sós. Náo há snrido únÍrurivo, pôis àÌsu.s elementos d6â1ìn l
lei dâ snvidâde c ô phgmatismo da ediÂecâo. Ms Èmbém náo há
Fntido spâciâli es.adas que 
'ão lev n â tugÍ nenhun; pors fon
dê luga! espaços que náÕ rônodân a habiração, nâs â negrm (ou
Fjâ, !áo crim hg esp a d várid âtlvidadcs da vìda neÍe c6o,
Á CaM del ojo de &uÀ en conúapos&io, 6rmellìâ-r â
uma frase perfeirmenÌc beh conÍnida gue âvmç. ro lonso de seu
eixo longitudinal. Ao úegâr, vocé sobe ou d6ce um escâãâ. p{Ía
por om pofta senelhdre a m dois-pontÕs: depois, en onrâ,se em
ouúa siruâéo. Subindo à sla de jânrq âlcrça un ponro Íìnâ].
D6.eido ao qu to, lÌá mãis una locucáo (opcioMt) àrnvés de ou
to "dojs-pônoi': yocê pode pâsü peh pÕftr independenre e descer
Nâ linsua, a fâlÌâ de sc.rido e as n,pruâs dâ gÌüì:itid sáo usadas de
úri6 mâncn4. tsis cârcIÌ escrevd seus poemas ,,,r,,ra côno
'Jnbbeffoclq" (1872, aqui na úâdução de Âúgu$o de campot...
Etu bil,z. 
^ 
h .hú t't'6
Rolàd,an t miln not ga il"ot.
üïnún nìnti.nt d' ?ìnïnh,út,
E.J tuÒ ììdtos daún grìl"oJ.
... quei em Eâô dc sua groìáticâ e da evoc{ivs pãlav6
invetrtda, iind.consegue ìnspiÈr ihagens na menrc.
lan6 loyc, en a//,ür.J (Ì922), scEver capirulos inrnos
''t. 
. .I ?/o,ei Lh .od o ded. naltuào 
"dqsele 
dnú.ana qre jlz
0 e l"ìlo oneffi/ dè çlot .on a laì eh tìrhd t ln a qrcÌúdii
fü* púa e ndnïet ftaàÌiú dlp.L,14 úbìna uz n q,e h-
ndn6o?úbet...l1l
YINTE EDIFiCIOS q'e taão dtqaiteto de'e conptee"det
... imitmdo o modo como os p€nsmetrtos @Ím pelâ nosâ
Cono nã lingua, o z,ara, ârquiterônico pod€ ser úãdo
cono un 'esqueDa" liÈiário ou púa fad ú cômenrádo Êlosólì
co. Sáo qüplos ã Casa Vamâ'Vèfiiuri, de Robert VüÌui (ver
AMtying Athitz.Ítt , EsÌ;ào de Cm 7), que @ntén uma sada
ria que náo lm â lügâr neúüm; e â CTâ \.I .le lerr Eisenmân
Una\nryAthiïe.trre,Estúo de Cm 9), que, àlém de ter no teto
mâ €sedïiâ inveÍidã que náo lm a Ìugâr ncnhum, em una @-
luna que ot6úui o espaço da msa de jand e ljm fenda €núdnçâda
no dormitório que (p€lo mdos ã pdncipio) ìmpediâ os.ìient4 de
uar uru cma de cmal.
Nâ cdã del ojo de À€üâ. âlesãr de tritaAe de uha cóa
incomum, nos vemos diute de un setrtido üqüiretônico clârc.
Bibr,gúfa. ontu p"blì.drôs, s\É e tngm6 dz ndìa e bLakã| ptìnentu:
!m6 Ànd€don, 'lunsle Housè, ,tÀ Át.tnú"al R2!iu, jú. 1991,
lonaw.ls\, Moã. Hou?,Iondes, Phâidon, 1995, pp. 144-7.
CASA NEUENDORF
"Náo conheço {êito nnis boaito qüe o àz
e'tal 
^bígado ?ot rodas os laã's, i,ohj,
zhr ?enlbd!õet d' nnda, e 
"e/ 
N abo,
lí"re,oc,iaÀuìdnh/L"
ld.drió Glrr, dÉdo em N.m€yu, ?},ãrld
nt il [Â pâ].vB d6pojdâ1, 1991, p. 217.
ASA NEUENDORF
câse dê férias
ItN PAWSON e
s múi6s compó€m €studos pda qploru d possibilidades de
det€rminada formâ ou conjuto de p,úmetrcs nsiejs. Â
.le Jol! Ìawn e Claudio SilEstin na ilha d€ Maiorq é u
aÌqúitetônico. Ál po$ibilidads qu €le dplon sáo s dâ pã-
MâioÍca
srLvEsTRIN, t9A7-r9A9
de rw.laçáo. Vivmdr â (N é o eqúrãlente espãcial de ouür ú
üÍo úecho d€ núsiq.
Se a aÍqúitet@ é @mo â Ìingu, a pmde é un wrbo. "En-
paredu" é o proco de conÍruü d€posid ledú sbre p€dÌÀ
tijolo sobre tijolo , ro a pd€de contúüâ súdo D wrbo d€pois
de teÌmi&.Iã. ÁÌquiÌ€Ìonim€nÈ, a pNde adqúre a @ndiéo d€
yefto no in$ânte en qúe é ósúú.11 Ár pded€s sô @mDent€
omideRlff obtus e imóveis. PaÉ o arquiteo, úo otúto, els sáo
tummentos. As pdeds ag.m. sáo púercss. Eshbeltrm 6 r€g16
peìd quis o 6pâço é orgmiãdo e viv{ciado. A Caâ Neueldorf é
u sercício que nosfr o q@ o pandc podem Êa.
À dquiÌdm dro de Joln Pawson omo de Claudio Sil-
veÍrh, que depois de @n$ruir jútos esa csâ pNmm a trãba
lhâ. sepandanente, é geÌâln€nte cancerizada @no niniúdisa,
na ilha de
CLAUDIO
úie de $püiéncis. A 6a td ljm intuduÉo un .B.fl-
e pblongâdo. Ten m momenm d. ülnsiçio 
- 
um i6tân-
qe a s@sâéo oãâ va mâis fon€ de €spu é sbstitúda lela
úa mudança de Ìom.loÍ ndo da ÌÍuiçáo, o humor
Usrdo q6e ui(mflt o mais básico dc €l€mmtos arqui
â ârquitet@ da Cda Neuendorf ondu a pesoa por
o m@imenÌo & longo de uma dircçáo clm é substituido
@ta 6târ.; inscgüo, brmae mis l€nto, tentudo enónúd
O clíru, que prcjea a menre nd disdncid longinqG,
múdo modìn@do peìa expúiéncia dâ mtãda, é m nommro
17
VINTË EDIFÍCIOS qLe tado dtq,ìteta lere conpree de/
2 ?kntdt: ?i!0 téft| e (dìleitd) pìn ?ti,t
au$en. F-les fizm ediÊcios com um míÌnno de mobili:iriÕ c Èm
nenlÌunâ deconçâo. os espâçôs sãÒ Ìão simples e dspojados quân,
A Cdâ NeuendoÌf é dsim. 'ltfr pftds rerangular6 ntr6,
úìgidrs dc vúmdho pela nisturade ocE con â â'gdssà. Ënitcn
un suave c.lor sob o .éu zú de Mãiôr.r e diante do ve *scurc
dâs áryoes medireÍâneas. Quase !áo há jdels; rs {Ìú. exisrem sáo
minúsculs âb*rurs qúrdnnguÌaÉs nõ paEds. Cena pardes
náo Ém maú que trnà jânelúlÌa. Umâ dels icm una Êlein de ja
neld regúârnerte €spàçadd, num riimo insisrent€. Ouús iândàs
dtáo canufladó, scondidd nmâ loryâ fenü horidntal FmÈ
lhmte âo vjsor de un apâ.ee (-r). A aryuitetun dâ C6â Neuendof
.; hais que auÍeraj é swerÀ ãré âs6tàloÉ. Inesrurável no alta de
â ólnìâ, eÌa sc prre.€ maÀ con un câ$elo que ón mr oa.
Erceto por er ma quadÌa de tênn, um Êlnco pan baúos de sol e
unìa pis.in1, inrmamenr ela fu pouqtrissimd côncssós ao Àro
derernm, ee,i. féri)r
A formâ dâ úsâ é ngooshenr oftogonâ]. Exceto pôr una paÉde
.útua que veda o banlÌeúo no púô supúior e pela scada em 6pirâl
oculta, escamda em seu próprio blo@ dc mâtéda sóÌida, rudo o mãis
é quadnngular, perfeiro, de arsas ânada. O caninho de chegada é
reto e seus degnus, Eieguldei  cobeÍ!ã é lÕrizônbl, s pare
d€s, veÍiújs. A piscinà é um longo r*ânguìo que s stüde ao lon-
go de um eixo. Ár jâneliúâs sio qúdrdai AÌé a banhein é un
Cono s€Ìiâ de speE, â csâ pree Ìer sido prcjerada a pudr
de una nariz geoméüica ideal (6e Z). O bloó pdncipJ b4ciâ-se
18
I roúè à. .dhihho ãè dínàd
a .oie daíè ln de díddn, ãa pátio e dn tuk dÌ ja rdt
cújos lãdôs sáo diyididos m tês, fornúdo nove
|'HoB. Um p"rio. abe ro pm o tru o.upâ qur'rc dò
canaoc de mondla 
- 
vla de jmhr, domióti6, espaços
- 
rnpm os outrcs cií@. No Ìado sul, o quadndo do
lafuda ab€tã que dii !m ã piscinâ. 'Iambén os lados
divldidc en trê;j torift enraú qúe ven do (miÁo
lm fenda síeita, áÌt! @no ã púede 
- 
situãdâ numa
ois qlHdo n€nhum ouúo cd!ério de decisáo e impôe.
qm dividen os "terços!.
dê hábito, a prcisáo da seoneúiã idsl é ns.mú
edo com !aá6 gemérid simpl6.
dà pd€ds. A som€tria ideal pode sr una nuÌeta,
Fs tonú decisóg cn dis pDsiÉ€s € mehos Fla-
pare@ ter sido úsadâ p@ ãldç,Ì o reposo e
sposdút @cterisÌicos dc €spaços proporcio
CASÁ NEUENDORF
Eloato bádo: a pcde
Embora a Cm Neuudorf pose ser inl.rprea.lã como unâ @npo
siçáô abshÉ de elenenios 
- 
um "joso masiÍral, cortu e nagniÍì-
odcmooreunidxmbalu',smaiquitet@tambémtuncionâ
m outEs dimensó6. Envolve 4peiâÌm.nie o elemento modiÊs-
dor do tenpo, sua denoÈ. Náo é m €dificio ã ser memenre .on
EnplÍlo, ms Ìmbém qp€rimenhdo. Como já se indi@u, é m
€dificio qú bne a p6soa "pelâ máo" e ã óndu nuna jormdâ
equi'aldÈ à ãüdiçáo de uma peça m6ical.
E, 6mo tmbén já se dìs. o inÍrum€nÌo pelo qual a Casa
Neuddo orque'úr a Õpenèn.r éápd€de. aononooúvi, múi-
a,aìomadaéemocional.
A jo,nrdr omd gtHdo r 6â. memíoi(mfl'e. mik ou
prcjeh ün cmiúo "teìsúpim" pan nos enconta na chegada É
19
L
il
iiil
ì
VINTE EDIFíCIOS que tado atquiteta dert conTtetndct
como se os ânÊtióes nos viessem cumpimertd nâ enüada de suâ
prop.Gdade partr cônduziFnos à usâ. O caninho, com ìrtgos dÈ
gnu, det€rninâ nosa linha de aprcxinâÉô.  paftde que ore ão
roo no. 
-lompanLr 'o r\rìô rdm n,,Jrdo o 9
.' 
-o . i o -ô ír'' o Jnì, i.o. elr no',om" pelo b',(o...ô- r
dado. ros aornpanha na escalada
À diriÈ, quãndo começ,Ì â subida, Êca o foso da quadn de
ténjs con suâs póprüs paredes al6 e.cgr Ger, âdiânte. â díise
do DadÌêuÕ), rô quâl se clìesâ descendo-se uma escadar;a conÊ"a-
dâ lum 6pâço steúo elte mais dud pÍeda pâÌd€ld. À pâlede
da quadra de tenis, junrmente óm aqueLâ que âcompanha o canì
nho âré â csâ. sugeÉ m portal que leva aÕs dominios dô úÍeÌo.
Com a p{spectiva dr prÌ.ìe rô hdo, cujã âftun diminui aos
poucos ì medida qr se sobe, o cminho em degraus enfoa direa-
nentc à Íèndâ âLtâ e súeira na prede da oa à nosa frete. Trata+e
de um iìsura geon*riumcnie perfeiã nâ scepa rcchoe que é
ssa parcdc. À pmde é llm bârejn, m6 a fenda ofcme â posibi'
ldJdc dc penflm\ro L- çnd" I nôrr m.u. Lu.o I.Ì n,m
núsdla janela qúdndà no âlto do lado direito, a pande nlo tm
nenhum ouro mçr onctcrísricô. À GÌdinlìâ, áa brilha, rcfletindo
â lü ãrâÉnjâdâ do sol poúte
Com muiâ expedadva, n6 âchcgmos à prrcde e à sua fenda.
A escalada é hnrâ e mis ou menos áÌduâ. O quiteto, cono um
düetor de cinenã, manipuLà o suspeffe- leto da fenda, un úhino
degrau conduz a uma plataíorma. EnÌáo, enrc s pãreáes, háou'
úo dcgrrú, ô ÌimiÍ do pátiô. Como m gualquer limiudo mundo
de outa pssoa, titubeamos. AtÉ chesr ben peito, â prrcde ôcuÌtâvâ
o qúc haviã Ìá derúô. Ms âgora podemos dar uma olhadiúa pda
fenda para ver se r otnda é segun. É pÊcho um ligeúo 6fÕrço dã
Psodo para o oum lado, nos enconmnos num luga dife-
renre. O liniar ó um 6Ìha gslógicâ no espâço. O pátio é qude
ompletamente segarado do nundo. Ne$e 4paço não h,í nadâ de
natunl. É o espaço dc uma mente,un pâLco !u. As históriN que
âqúi se repeserM nio falm dos prccesos nÈflcidos dâ naiuEzâ,
md d. on,.d! e dò 
'e 41- I mJ a. Olhrlo p{r "jmJ. a -o
o dú Mul ou 6üdâdo. As pareds da cda aúo ao no$ô redor, ms
' 
Bôú a qu'À preae' cr'üns. A no..r
CASA NEUENDORF
ía
ib..n6 
€tangulae, conduzindo à despojaú sú
lhmteamaltr.No
-É ì diÉitÀ hi úm te@ço. Talv- aleuéh nos dê 6 boae
@nÂdça e circuEgando o olhar pelo spaço
2
Primeno, a pdede gue nos econtm no úicio, nos gúâ e nos
@mpânlâ na subida dos desÊu qe lm à ma (r). o alto desa
puede é horizonral, de nodo que sm ãltm €fetin dìminú à mcdida
qúe nos apioÌimâúos dâ cdai ela se torm núos domiüdoE (2).
rc úa6ntlmos. pener'úos najs fundo no pátio
È-.'g'16, sb o Èmço, uma porÈ mpla ?osicionã-
@b ponÌo enúãl qüúão n6 vemor ídcinados pela
a srFrÊ.ie pe,lermenre nivelaú da i8u Efìerindo
çadrc perfeimente conposÌo denro do rerânsllo da
úrÉ!dâ, o y€rde'escuo e protundo da áNors sehe
x o que h,i do ouro lãdo e somôs confrontados pelo
pÈcina s 6tendo espaço afon. A 6a rcs enqu-
ibásem de sútis m@ihenbs prcjeÌada nma !âEle
na wmdã, enúe o pftio e a piscina. Na beirada
a d6cidâ pü! o te@ço e pe a púcina lá foE
no úniÍeso hental da üsâ. Elã insisre em qúe peÊ
d sa mÌri1 @mo espectador€s da imgd móve1
d. pi*ina e da paiss€m {reriors- (Depois, d%nus
6m isbÌldos parê facilitd a descida dâ Emdâ
Èminú, &poh do clímd ú peçÀ rspomôs â pona
@ntÍmos doG degnus alÌíssjmos que diÊculrú, se- À c6a 6rá @ntida dentrc de u r€cinio {ì@dado cújó pa
redes tên tods ã m6mâ ãltura (r. Esss p ed6 deffnem llm rcnâ
6pdiaÌ separada de tudo o majs, llm zonã aÌtiÍìciaÌ, deÉrôinada
pela múte de seüs üquireros. A quadn d€ Ìênis ao lado do @inho
de chegada úmbén é un Ecinto muqdo. É â6ada pü ua 6a-
dã gue d€spenha e lonso de u caffl 6úeito formado por du6
púed6 pdatelas (í). Esis * lomú mais al6 à medidã que se
desc- Lá embâixo, €15 nos lib€m no 6pâço <la quadn, deffnido
por sud pmdes ús onde o sol prcÈtâ sohbm ohliqus.
úo como deus6. El€s crim nundc pan que *
iebild. Na Cda Neuendoú loln Ìã%on e Chudio
á dglg mipìnâdoes. Coho h6ú€s d€ mrionets,
d6 p6sos, brúcmdo com suó emoçó6, @n-
5 longo de caninhos e linims, pondex à prcva e
Como compositoB e dúeto6 d€ cinema, úF
provom a ineÍez e oferecm â resolúéo. A
é o meio pelo qlaÌ o fâdh. E, n6sa ssa, s€u principâl
21
VINTE EDIFÍCIOS qxe todo z/q it.to deue conpreexdct
ìp
I
A rhie psgem pda bddn dc pa(d6 .ìa 64 o único
á..s âo @ino f.ôado, é úma ab€tu 6ftia â ferda (1). Ár
rJo parede dc6nem €g falhâ reoL)gio e ( Õ fôú e o d€nÍo.
Denúo, doÈ Iâd6 do pátio sáo dcnnidos pelos cspaços de
moodìa. Em um dels h,i mâ smde óeruÉ" a 14m&, òàb€le
c.ndo m eixo qu. e prcj€È ía p.isEem e crquã.lnìdo a püspec
riÉ da longa pi$inâ (2). No mân, âbetu@ìnhs guâdmdas m
pâr.d6 d4 p.qucnõ fotos do mundo lá foá (-r).
3
Além dc s.pú de el6 sobre d quis â luz do sol e * sonbtu
se pbie@, õ pâÉd6 tuh€m v€dm 6 int.riors. A pdd. eDúe
o Étìo e a slã d. jd6 é p€rfúÉda por dB sãnd6 óetur6 (4).
Ela é mâis 6p@ qu. õ demâis pd Gzr guc todo o ediÍicio pãre-
t1 mrh,óüdo. Dcsmpfrha:cu p,pel nâ rhçáo.nrE o ikrior. o
dr.riô. contulâdo do ÉÌio € a 6rciB feDdâ dc €nmda pela quâl se
dsoftim o emirho de €h€gadâ. Â 
'jnia pa€dc om .la 6a vedâ
o beih.irc no piso supdior (5).
À pmd6 tmb€n *.,.d d. eD@Íos pd c bd<os (6)-
6
 C6a Ncu€ndo.fé um deúplo pútico d€ Õmo dcis d
p.'.d6 âMÉm- Elâ dein cÌaro gue â arqürctup, ómo 6 ou6
foma de rre. <nvôlvf r dnÌcnúo 
'eúpo. Náo é n@iDenre
conforúvel; talva p6uâ ô srilo de üda dc un monge. Mâs 6@
.d é in"ompteos a ps,. É umâ treçio.noeo, dqun€,c
€ 6 q@ r visid €. llm-
\
Bibliognja . tutu lnôlhdçòã, àé . ttogtu d. ni,la . &"itão paimu:
M.rt Áld.n BÈr.[, 'üshÌ Àr]ìn$" , Èts6tu Anhntu, wL73,
n.ll, now Ì9t2, pp- 769.
lo'lavclsÉ, Môdn Hôtu ,lÃadÌs, Pnii.lon, t995, pp. 23-35-
hnp://lwvjolìnp.Én.orVnìjÈÌur/Ëid$dâjldFp€/ntuadoíhoú
hftp://*vwcLÌdi6ílwinoú/
Gigl rtÀ Fn _PFjc", "!uiair:gr'. "Nd€ndorfvilli)
22
PAVILHÁO DE BARCELONA
"Como r d tisõo, ?d/êe lêwntut-y
diante àe n* olhor un nodo
rddadz ìtutuè"te o cidenw I, e
íflindgjtuárel dté asola dz 
'ap.látirdparyitu httóric/, [. . .] 4ná dbtuftgnE
.itkcía ftiosôníxá do coajanto da
di'tênia, 
"ni no'fologìa do u, a s
?alaroãa d hrnd ià4dr, q@.tut çd
retoluta nno à naí elewtzs e
,/2naieb^ ìdzia: [. . .] E!!/' ri'áo
flos,íftd à qàal nó', . 
"tu 
tunênte.
tetuot dílèito m nzáo da rosa
nítenátic/, a alíticd, à.. nossa n1lisica
.onúaPonrístìc. e dd tusa ?e6?ectitá
?ichhía1 , ?ek íno de yr dhdne
naxsmdet en muín ot esquena dos
sitttutí'ttL', ?/e'tu?óe o olha/ de am
dttitta; tuais aì"da, dz uh aftìsta ca?az
dz !êrti toào o dhbiêtute rtuíuel e
d?fèe6i'zl disot'd'c tuan/' ?nf*"ìz
irfnìtúdz de tkçóe' ní'tefìosdr. "
Omdd Sp€ngld (!ed. pm ô inelês d€
A&insoa), Tb. DdìE ofdE w.n lo decÈnh
dt acr/mb), 1932, P.224_
PAVILHÁO DE BARCELONA
ConstÍuldo como o Pavilháo da Alemanha na Exposiçáo Universal de Barcelona
MIES VAN DER ROHE, T929
$rn
[s
/'_\ "J/ h; J" {er,m, n, I 
'p"',,o I ri,e,r de Br ru .,\Ja. , ,.rn. . n--"a^ . ,or.. md,e dÊ r"vi hi^ d( B.,, doa oi
projeado e co6úüdo por Mies van de RolÌe uN vine anos anres
da Cdã !ìúsworh (veÌpp.61-80). Enbon a C6â Fdnswôrth e
úa sido identiffadacomo unàobrâ ügtritctô.ica significarjvâ do
e.uìo )Ot o lãvilháô de Barceìona é ainda mâis signìfiètivoi Fu
pod* - .u" rui ,i. -ro .e 
"qrm. -ô. p(toÉn nos oiEnÌâ ânos dade que foi consrúdo.
rün [tr
o Òntdb uplo do pâviÌháo na Etrrcpã, erft 4 duõ Gtrs-
À Mundiai.dÀau . 
" 
Ak ntri loiu rü.o"aipJi\po'€onj\.
ts 
- 
€a inffnidenr€ mâis dregado, do ponro de vLtâ poÌíri@, gue
o da poÍeior CÁa I nsmú, onÍtuida na paciÊe pâi:rsdr (fr
p6R do in.dio'de lÍi ô,.. .umo ún.ribürô rr " u n. ÕpÀiúo
inkrEionâì, jusapoÍo àos pâviÌhó6 de ouÍos pais6, o !âvilháô de
B ,"elotu pF,endì f, . mbltu de u-i ÍÌuo quc r\, <,ein\flm
do 
- 
nâ foma hiÍorimeúe óúddâ.odo RepúbliG de \ieiM
25
VINTE EDIFíCÍOS 4,s fu1, dtq,irero dt"e cotu!te. det
depon dos Ìundtos sociais e .ultuRn da Pdmeio (ìú.m Múdirl.
Esses desalìos e condìq1cs, $lvez âÌiâdos âopnrc âperado on que
o cdiÍìaio iinlB de sd prcjehdo e co$truído, 6tinularm Mi6 à prc-
dúü uma ds obFs irlunsôni.À nú súryftndeÀts da hjÍória.
En 1933, pouós ânos depois de o pavilháo ser con$ruido, o
poder pofrico naAìeDranha caiu nas máos do môvimentô nâcionâ]-
,, ru fd., q.dola tji h,. o. n"i. r ,eiei imr
o modeÌnismo como expÍe$áo dâ idcntidâde âÌemá em fâvor de un
clarsi.isnÕ âuÍero e nonumental pân os edificios públicos e goveÈ
lmentâis e de una arquìietua donôi@derivi.tâdôs môdelôs tn-
dicionàh c pôp,ìú6. Quâúo ânos depois, em Ì937,Mies s mudou
pdà os Estâdos Unidos.
Da concepçío à con.lusáo, Mi.s Lcvc mcnôs de unì o pd
dcfinn ô ìocrÌ, projerâr € ÍÌperyisiond a co!Íruçáo do lsilháo de
Bâralora. O contnto proporcionou ìhe a opotrnidade de coice
ri,rr eú lormtr cônsÍddâ rs ideiâs dquitetôniüs qüe ele (e ouúot
havlam *plorado durante os dez.oos anreriores. Essas ìdeìasdiziad
rcspcito ro úso dc novôs mâteriris e réctrics conÍrütivâs, bú ómo
a nâda menos qtre nma reinvençáo do espaço arquìtetônico. Depois
dôs hôÍons dr lÌimein CrcÌn MundiâI. erun ideis que ãcenâ'
vâm conÌ unÌâ loR linguagen cuìtuml da arguitaura, uma ron
nanein de dr senrido ao núndo.
O dsetrvoÌvinento que o próprio Mies mn dú Rolìe deu â
. .,. d..r oi .o J..,un,l"P
reurâ e Ììosolìâ dássjcd e ÀÌimetrrâdo peLâs descobeÍs ârqueológi'
cas da época. Erplon"a * po$ibiìidades Êcém descobe(d de mi
reriâis .ômo Õ âçÕ e grândes plâús de vidro sm à âpli.âçáÕ de
ornanenros. No Pavilhão de Barcelona, Mies rambénì enpreeou
rìr.rìâis maìs t.rdicìônâis, usâdôs .â ârqúiktuÈ d€ bdos os ten!
pos, ómo o úãveÍino (umâ rcúa*dinentâÌ enconúâda nâ ÌÌíia
",,..di po \4ie. nJ io m. le p .,( ,, e1.,,..m. ,. lnJ. p, . o p,.u
bem cono pda ÊvsÌndgúma Í)lrcd6), náÌnôrcpôlidÕ (don ú-
pôs 
- 
m dâ Crécià, o otruo do VâL d'Áosâ, no norcste da Iiálü ,
ambos con tlesenhos ba*ante sarcanes, Bhbén úsrdos cn phds
ffnÀ prrtr rcv6Ln s pâÌeds) e m ô!iÌ nro (do Note dâ Afrie,
usâdo pdâ dereminada prcde no cenüo do pavilháo).
O lâvjlháo de B c€lona é um poena en foma alqunotôniú.
O @a que e$á po. Fí deÌe é o d. @mo ã cukuiâ ôcidenrãl pod€iâ
rsÌiãr, pôr úciô dà dpresáo no 6paço, â "ldeia do Dsdno" (conÌo
OswâÌd Spmgl* â hNh chmâdo depois dâ Pinejm Cu R Mmdjâl
en setlúra O dalí"ìa da O.ìã.qta, popular m époa) rumo à qual
üdã Gegurdo Spengl* e oúrcs úncos da hÀúria) avançando pèú1,-
iinmene no de@rÉ. de qudc nil rnos. Qúd cse dpinq:ô pôÌiticã /
lìisÍóÌia Èúâ se €liado, qrcr não, o làvilháo de Bârelom idtren
ciou güçóes de aÌquitetos, náo somene como um *emplo de con
pos&áo spacial fluida e de un deftìhamento ninimaÌiso peìo uo de
mrÌcriris nìeÌidìosmenÌ€ rdbdôs, ns aìbén conô dmplo de
como u dquiteto irúviduà| Ìsddo ã dqunsum como reicúo,
pode prcmulg{ idei6 que spiruÌ â s proposiçós ÊlosóÊ6.
O pavilháo foi dsmdchâdo 9u5e inedjaement depois da
Exposiçío. Durarteos cìnquenh anos seguìntes, sua enÍêncìa per
du(u soúen@ numa.!ìeç5o de foÌs e- b6"co e pEro e eh alg"ns
des lìos do âtrteprojeto. loÉnì, óm suâ âusênciâ e seu consequen'
t tdtu miÌico, a rputaçáo do ediffcjo foj cEscaÌdo n6 décàds
eS'n,( J eaue.n.deudrde la80.en.,eo9uing""Ee.imoJnnel
s:iriô da su primcnâ núifcÍâçáô co ccnrcnário do ndcìncno dc
Mis, em Ì986, tomârm{e providêncìd pu €.iá-Ìo. O edificio
ora coraruido no ertno original. nâ dú€midâde oeÍe dâ Crú
Pla?a de la Fuenre Mágica em Barelora, é trma ren anàçáo cuida
dôsrncnr Fsquna:Ì!..
oÈqhJod B" ,ton|umd"..d:i.,.\m r. ts r, .
mais enrclvents e, por isso msmo, nâis extensâmdÌe discutidos
en oda a lirehuh lobr úquiretun. A bibliognÊa no ffn des6
ân:ilise só Ònpôú úmâ pcqúcnâ sclcçáo dos nuiÌos eieios.livrôs
que procurm entend{ o gtre é 6f ediffcio.
Uso da @tuú *istot6
Qüândo diste â opoÍMidade, â primena de.isão âquiretônica en
q..,que p:o" oe:deoprr po rJ o,Jli/JìJo! p(! l J: o'. .
' ?. !,] rtldo dlt lsqrn. etu a ?tì,).ro Paúlrão d2 BÌmL"r ê w mÁtuttu
m dí.rtrn dt 1$A, nlgÌsi desalà MoElq clisdú Cnid e F€orÍlo R:D6
u a.1è.4tt**1 ?"b!l.o.q-r'1.," tb íi t 1J
Éçáo e as Élaçóes con d @isr já distentG sáo nÌg€dients esen
cits de tôdâ obn dguit€Ìônica coffÍuidi (ou seia, inóvcl). Embo-
F o lavilhão de B&dônâ seF freqrenÈmdne âprsstâdo nc
d4enhos Òno mâ conposiçáo abs@ta,livre de contexto (e que,
portâ.toi seria nais ou nenos a m4tucn qu,ÌqErÌugrr, enì suâ
forna orisinâÌ . cn suâ r€diâçáo (à qüâl fâftâ, poÉn, um el€mento
signiÊetjvo) ele stde ffmemente aFarado 40 s.ú cnrôrn^ Mi.(
ncgo.ior côm os dnigelks dâ Exposjçáo pan ober outo treno
m lugar do que dnha sido daisntdo. Suaes@lhâ n,oÍnqlmto de
era atoido por demenros já distentes e com os quis corclacioÃou
seu projero, usãndo os como PaÍes da @hposiçáo geraì.
A ExpÕsìção foi rcâliada dentô e foa de edificios monu-
mentâis prcjebdos sesundo os principios da É@le ds Beau-Als
(gerâlnente neodí$icos, colocados en eixos de siheÍh) e dispos
tos $ hdo de eKadrid g'ãndiôss qE cÕnãuzem âo Pâlâu Nâcio-
nal, um museu de ute da Catalunha. sesundo Solà Monìls e outus
(ver n. 1), i piincipiô ôicrcaú-se ãôs ãlcmáes, púâ seu pâviÌháo, m
€reÃo situado âo pé d6 scadaús. Mi€s Ej€irou o em âvor de um
ercno situado nâ dÍenidâd. osr dâ Gnn llM dc ìâ Fúcnr
Mágicâ (-l). As caÌacteristiüs do lo.alfàvoEcjam s idei6 quitetô-
nias que Mies que.ia expÌolar (2). Dayalhe aÌgo com que úaba
lnÌi eÌe náo prcjeou o Pâvilhão de BârcLonâ rum vácuo.
Álém do modo pelo qual o terero s debruça sobre a espla
mdr dr GÈd Plm, quâúo elenìentos já e{iÍenr6 Ònúibúím
pan o prcjdo de Mies. O prineno eÌa o actye, subindo à medida
9úc s âfrsavã dã pnçr: eÌa Òlôcãria ô paviÌháo rm nivcÌ mis
elmdo, mno um objeo prcioso sobE seu pódio. o sesundo en o
ti{4o que ctuávr o tcÍcnô, subir úni cúità csadÌiâ dinhâda
óm o €iÍo centâl da Cr Ì Plúa e conduziâ runo ao Pueblo Ee
pemuen.e de.dr r-o .."dl,on"i e'p.
nhóìs). O rerceúo eÉo imenso nuro norc do àdjâccntc Ì'àìâú Vì.-
io'i. Èugcnir. quâ* smpre somhieâdo- E o guaÍo eÌâ unã 1ìleüa
d€ úluâs jônic6 hnbém cenca<la no eixo da Gn" lhza e ago.a
dsapaecidú Escs cÌcmcnros fôrnâvm por si próprios unìâ con-
posiÉo que podúiâmos úâmr "mi€siâni'. Uma .onposição "nie
sianã pode Fr deffnìda cÕmo ufr coniunto cônÍnuido de elener'
PAVTI,HÁO DF, BARCET,ONA
ilireÀ
r$
2 (d oti."ïnçno ã?ste dÌ!.nho 4íá deikczãn .mn de 60" Paú d
dìreíïd .n rekçáo à lknta de ní"qán d.ìnd)
{rrr
IU
27
\'INTE EDIFÍCIOS que roda a/q"tteto dere canpteenàer
Ìos dqújtetônicos disÌintos n6e cs, um @jdo, um nuo e umâ
fileira de Òlúnas dispôÍôs rún ârânjô Õftogônál rem en.osâi
um nos outros. É ompreemíve1 gue Mies teúâ visro âí nn entorno
sinprti@ àr sua própid ideid.
À princnâ josada de prcjeto de Mi$ foi fau r um plaraforma (1)
rm palco sobre o qual apeenrÍ suâ ãrquirduÈ. Sepâãdâ da Gún
PlÌâ peh co(ina de colunas iônicN, $sa plaúforma a reran-
guld e embutidâ !â encoÍâ. OÌiürâvâ{e d âneúlo reo em iela
çáo ao murc do PaLu \tdoria Eugeniâ e €n pdâlelo à lìleirâ de
colunas iô.icd, nd não se dnúaE no eixo da Gan lla. Ds€-
$r
rÍrüg
f * \
ü I'[ÍÍUrrnìIr
lU$
f$
J$
$r
r$
1os prepaÉdôs prh o esgtremâ (âlguns dos quis forãn publicados
ã SôÌà Morales, 1993) dáo a enrendeÌ quc Mies cogirou se ã ptaú
nma ds6iâ Èr conchidâ côno un elúetrto isôìrdo í.ômô f
losúâ cn 1) or conìo cquimlenre â trn âflonnenro rôchoso ou
-a 
lâje dc pedn gue emesi$e da enoÍâ {2) . cuja püficie o-
:x a sGdria. Á phrafomÌâ prcisam de su própria eradâ de
so, Ìâobém wirmdÕ Õ eixo da cmn Pì@.
A regrâ dâ sineúiâ 
- 
brincar com o eüo ch vez de fgun
: aubiidade é e$en.i.l p a o c*i€r kminal do pâvnháô de
:.r.elona. Num esqúeha da D€âu-Áú, ranro â plâÈfoma qu no
: údâ 9ú. a ela coÃdu sdiaú alnÌhâdd.on o eìxo (í). Enbon
\Íiò enha lwâdo em Ònh o eúo dâ cRn lluâ 
- 
clê o desnlÌou
5*us ânr.pojetos , Ìidoucomelede Dâiúa surjl.
 plârâfomr úl como foi consruidâ é mosrada em 
-t. O
:-iingu'rrroar.,r.. nalLUn.lugr'<.p/mrc.-o.,une!ri.
rj;o (no cârro esquedoderii!) epaÌaevnrque opiso dc Íaver
Írll
PÂvILHÁo DE BARCELo N A
rnìÕ ÊcsF enffado m encosã (âs dud ponras qtre se projebh
pan os lâd.s nos cotos dâ púre da €nte dâ flâraforma). Em
gúal, eses dNiôs ch relação âo rctxnsxlo não sãô pd.ebidos
numâvìna ao pavilhãoj elc rpare.e como ümiphhfomâ isolâdr
.,nrngulr,. \r p.',,e m' d . rn,. d.', 
"- 
l"- op.o\c:- c,.
'. 
peropo 
'ô, ,r.eo e,rngul.J p ,rlorìr'Í
vú de rÌancar a bâse dâ cscadariâ. Enbortr púeça nrlevânr, .$e
deralÀe é significarivot e$e liDiÍ (una ligenâdìfcrcnça de ãtrüâ)
enúe ô piso da plârâforma e a púficie do solo affna âpìrtfor
na co!Ìo entidrde isoiada e refôrçâ a noção de qúc o pavilhão exis-
te nufrâ sfen próprir, Èparadâ, d€ .cno nodo, do múndo real.
O faro de Mics ter cogirado es.nder o pìso âÌé r escadadâ dá â
entendo que ele sava pensandô na plataformâ como pan€ do
úajeto {lúc Ìeva da cru ÌÌ'aao ttreblo Esp.Áol,lá dÌ cìmâ. Mìes
decidiu não dÌ ênâse â sse papel, emborâ etc iio renha sidô
conìpìcft menÌe d6câra(lo.
A supúeúunüâ dÕ taviÌháo se ergúc sobre 6sâ plâutoma
(J). O desenlÌo à frosrra cono úna composiÉô elacionadã âôs
el eüÕs já enÍenres. O rnjeb propo(ionou Ìnâ linhr de movj,
hento sobre r qual o põilháo pôde üjâr ún denio. O imciso
nuro do lalau Vicrôriâ Fìgenjâ fonì.ceu ao pâviÌhão um pano dc
tundo, qu6e semp,€ sombMdo, que âparece en muiras totugEiìâs
icônicõ do edìfício como um ".éu" meâçâdôr que inteGina o bri
lho do pavilhão- E â fiìeira de oluna iônias s€ptrfuva o pãvilláo dâ
GEn llü d. la Fuenre Mágica. Pan quen se ap.oxnnâu vindo da
or,," .ol. A a' -.,i"dou-r{n-.Joa--.'doeqpe 
"
tim, Éforçrndo r alrridâde do pavìlhâo sua difereDçr on Ètação
aôs cdìÊcios âo rdor, consruidôs no e$ilo Beâúx Atu. ldâ quch
já eÍavâ sÕbrc a plaraformâ, chs diâmsidô cqujvãlenrs ú bionbo
de áNoes que âcompanham o rìo âo Ìado dâ Câsâ FeNvorh (ver
p.68), prôporcionmdo úna camâdâ â nais dravô dâqud o nun
do exeior €n @ftmplado. r'é colun6 deÍìnìân un lìnìiar enÌr
um roâ c un denüo 
- 
chfte a 6plândà ab{ra da ciân lrhza e o
dominìo speciàl do pavillÌão. Drqm ao paviÌháÒ um póÍiú d6a-
câdo, Èt como f poderir v{ rtrn edifi.io ieoclássico. Lcmbhn a
salúiaoupórtico na paÍe frônÌalde um dos edili.ìos projetâdos rÕ
Ír
$ll:.h
,rrJt[l,|
$n
[e
29
VINTE EDIfíCIOS qre todo dtqrtt.ro dere conpreerdct
)
século )<D{ po. Kzl lri€dJich Sc[inld, oja obe Mi6 adninva o
Âltó MEm d Bqlin (1), qu. tuKa t n6lu6jôn'6.Ââr-
mr qu. Mi6 6au F údo nsc p.eedcntc é especulâçâo; mas
pâÈ. plauíÉ|, no que se EfrE ao Paiilhío de Bdelo.a, gue ele
d. fato bhâ cretgdo â poÈnciâl dreticidâde de sil]E 6e edi'
ÍÌcio aúár de l@ Êlcirà dc @luE. Do n6mo môdo, a célcbrc 6ca
ària do At6 Ms.um dí dguardadâ por trrs de sB @lonas (r.
A compdtiçio migioa d€ dcmcn@\ ii eriscn,À Ur. junem.nr
@n a phúfomt (r), ostitu m c primciros .Lmenbs bási@s do
?.viháo dc Búdo@ G €l€nêírcs sbsqucnrB dáo mnjados
n. superficic ho.ierÌáI.ì, plauforu o papclcm bmo quc Mi*
.riou @ho m elo aniÊciâlrncnr€ pdfeìto paÉ sua @mp6içáo de
parcds, pilo, fos, oberuÉ. .. Ee omposiÉo podc $r d6-
@6rruida, widcnciudo os .Lm.nÌÕs qu€ a costjbem (5-9). Náo
é str â ord.n m que Mi6 @íah€u o prcjeto ncn a seqúência em
2 a B.ddôìd do Abâ M{eua 
'íttd 
do ì"têtioÌ fln dúqtutu d atu
qú. o p.vilháo foi @nfuidq ú d@nÉlo de fo@ . 6que
mrdü â ómp6ição m eeps.iudr a 6pL@ @mo o prchto r
orgatia oDccitudn€nÌe
O pnúcno cl@orc é u@ @betu plúâ tugulár, Ílu
tuúdo pâr,Ì.la à suFrficic da pla@fôl@ c apoiad. em oirc pibc
isu.lnenÌe s?aFdos (t. Há hb€m mâ @b.tu mcnor sobÉ
. áEa ! ai ocupâdâ pclo úiúío. Elpacialndt€, 6s obêirum
6tâbcl@ mâ @dá hoianul d! 6pâço 
- 
cn@ o elo c o éu
- 
dc!@ ü qual Mió dü sa @mpo6iéo 6p id ón s p:rcds.
 cobctu apo'adã em *u pilG é ma cdicura qu€ pod. ser
@nc.bida como úm emplo ou prcpil (6) ao loD€o do rhjero.
Embo€ N €djdlâ siá sinéüiq .m si, .Ìâ scgu. a r.gR da siD.-
ria pclo ãb de óú pGiciomdâ fon do eixo <la pnçâ, qu. d@ o
p"neirc inier@lúrio .m eÊ d. dois quintos dâ medidã d6t€.
O elemcíto s€suinÈ é. paEde itlida (náo d. üdrc) (Z). A
naior paE deg pâGd6 úüda .nrcftre ú G6 dá phEío.Dâ,
foÌmendo m ccin@ Êásnen€do smêlh È.otra,r€mbno
d€ Jm cmplo ou io pârio m fun,.â m,a8z4, miúnkoou mi.
-
rìEll rr, 
-- 
t
:ì I
'{r r.iJE-Ê /-- 
---
!/I -........rll
ll
30
L... ...t
w=ffi
nB"'gt
t12^ 
-*Au, Efiva üa
üW" "ffib" 
"*Ã
6 
"n ?útik rn alìfÌi' no neto .lz " tlajèto na ?aürío .L
noìco (d). Ma duõ pdedes iólid6, sen anros, e€úerue livrs. A
mâis conpidâ dels (r) úo se Ìinira a bÌincd con o eiÌô da pnça,
nó o 6loqúcia. ll$a pâftde, por si só, 6ssek o princípio subjãccn
re dâ @hposiçáo spàcial. Interoopendo o cko de movimenb, elâ
cú m Ìusar onde p,[ Junranenrc Òn o dmjo da esüdâ que dá
Jr.o:, olrJo " .. $v pr,d, -onro.J, odDúm,lu..epú. .,-
que a pesoa se dsloquc pelo locd. EnqtrmÌo à posiÉD 
€ â ôrienraÉo
da scada de re$o jnsisrem cn que náô losmos súbi. à plâbfona
ao longô da Iinhâ do cixo, srã pdcde impede que nós. una ya nâ
platâft.m" rebnenc o eixôì insisre 
€n que nos dGlôquqxus lra
r eq-" d" uu pr" â dir, io O J 
'i.u ..iro u\ô, J Jquirr uD pdróubc(!, u,n 
" 
r. onffd" umd"do,ó,olo,ion"J,.l.!.,n,,n.
.d'li"io. 
- 
ig'o,o, e pubrú. io ou.lpode o.nkrSr-B.pm-"o
à in.eftqà 
- 
é conftadiro. Bsâ pdede é un ndìiIè$o poliricô.
o trbi i-,o.ô r.,\i ,ro de 8a,.-tônr,omÀo. \ *qu"r.
dâ Êca on pádo abeÍo para o céu, à düeiÌâ ur z.gal,, sob a suâ
@berue umâlúÍaposiçáô clási€, rnas, nste aso, as pârc.ls
fohn aliviâdd de s prpel rãdicional d€ suÍenrd â obetun e
PAVILHÁo DË BARCELONÁ
8 o tuegúon c|h le ?ttìo ho .aturin ln ldhcio d' Tìnníaj
taqbtn elt 1etu rtu ?ropilì à e'4re a
isoÌÌ de bdos os o!tus lugms un 6pâço .onplerâm€.e fectado,
e rivüm refolçads s funçóes de $Èn biombôs e inÍrun€nos de
âdìinisracão dô noyimelto.
A pÌcde li{e mân cura (r) esLá denro, sob ! cobeÍuÉ, hch
âo lado do eixo cenrÌât dÕ zqsau,. Em toda a composÌáo, 
€Íâ é a
oJ ed..u. mr.. 
'.g. pe,.o dc *.'bee.- . !o.-.op""uprr'i.
lhão. Ela pôde sr .ompàhda à pâiede ahis do rrcno do zcgr,, de
Tninto (8) {bem como âo núcleo da Cà9 FarNorth). Na L{posì-
çáo de Ì929, o pâvilháô foì inaugundo pelo r€i Átonso X]tI dr B
paúl Será que Mies cogiÌoü coÌocd umâ de 6 edcnò especiâl_
hente piôjcÌadas dirtc desa pârde, como s to$e um üonol Nâ
púria, N forogrâffs da épôo noÍrdì úsa n6â (ún alhr) diâr_
re desâ paede e sobre Éu eüo cenfti {cono a lârena na Câsâ
l]hsvoÍh), com um pr de uden{s a um lâdo. Ludwig cÌaeFr
'drâ qu('" tun.io p,injpJ ,lo oJvi hj., em J ú nün,. in"ugu
el, oÌ qúe o rei dâ Espanha dcv*ia 6simr seu none nun ,tiuo
doui&ìd. A m6a p à o livo situâvâ{e iunro à pâ&de de ôtriÌ, que
identiÊcâu claÌmenre o c€nrro ritu3l" (Bonh, Ì979, f.208).
f'- ---"' '#{' #::J E
. 
rf 
-r- 
-_l1I r_j]:Lu!iìi /-li l
{j I 8Òó"ió'o'&
Í
li I
I
7 a pd. b ïdnbéh ldre.e .ed/ ?o!ìcìa"aàa nd tinha re hdt àa
?ktdfaúa tuno ffi 
'oãa 
(m tubtraçõer, 0",4d, d nèìo tdhí,ho
ê rft a' lrÌh^ r e J ("ú ?sdtu, 20a9, p. 19)
:JI
VINTE ;DIFÍCIOS 4Le todo étq iteta àc, e ta np te e,dc /
Todâs s pàrcdes que dáo pân o párìô sáo rrysridd de uD
rnvcitino idênrico âo dã plâhfu@a. Tod6 âs que dáo pro o z.Ar
u, são Evstida do ônii e dos máÌnôrcs yimmenr€ dese.lâdos c
colÕido. já mencio!âdos. Ersr dìferença geie qúc Mì$ queria
unJ di'r?u.u L rn. e F 
- 
du ..un.,. A pcd,J r 
"j, BB (
matvaliosa o ônú iòi es.-mda pm rvcÍú a parede do "âld.
O próxino demflÍo dssâ econ$ituiçáo dâcômposiçáo sáo
6 pared6 de vidÌô úrnspaEnt€ m6 Bcurc.ido (r). Els inrmdúzcm
vnrd entre os divúsos espâços: dà sada de â6so à pÌrtafo.ma p ã
o tu.gdnni áo \DÌeúat d. úesd.,, pârâ o pátio inreno; e do nÍerìôr
ào negzn" p tu 
^ 
en@sÌa otd€ r chconrn ã scâdârìâ. Alnd6 às
pârcda sólìd6, rmbém ioham aquelâs 9úc mais cheEan peÍô dc
serm 6 pord\ do pavilháo (z 
€ ,). São e$es os pontos ônde o pavi-
lháo origi!âl Ìinlâ pôrbJ Emoviv€is. usâd6 p a fechálo à noÌe, e
orde o pâviìhio ruàl tm pôrd púnâneÃtes- (,As pons permâ-
nent6 sáo dármr pan d ideid de iìuidez spaciãl e s€prqção an-
bígú cnÍe o inre,ior e o dterior inrinfas ao p.ojeto do pâvilháo,
2 aqaítetuta é a wntade de una época trafuzíla
Mi€s m der Rohê (1r23), cirâdo em Jôhnson, 1978, p. ì 88.
màr sáo necesáis por morivo de egurançã-) Ál pred6 dc vidro
rmbém conÍibuem p a a quâlidâd€ lâbhínrna do edifíciD, tuú-
rompendo os tnjer.s âihvés e ao Edor d€le. ouÍr púede de vìdrc
vedâ â &cnÉdoeKdró,io, fâcukando-lhe una vista do pátio.
Conceirulnente, a úhnnâ pâ€de r sei acÉscenrada à óm-
posìçáo é trmâ pâiede dúpÌa de yjdro brmco úânslúcido (.) gue blo-
qrciâ â visE anal do pátio d6de o inÚior do 
-.grl,2 €, dô nesno
modo, bLoqu€iâ Ìoda enüada ou sâida dô z.grl,, ao longo desc
eixÒ (Jr). A p ede düplã tanbén cria trm póiricô (1) que dá para
o pário e é sonn'câdo pela cobenrâ, nr náo en pofta_ Essâ pdede
ten uha clanboiâ sobre suâ inaessivel úvidâde intctoi Èluzindo
com trm brilno frnte.ioso. Tmhém contém iluniraçáD drilìciâI, dc
modo que briltra !o escuro.
Âl prÉdes de vjdrc e de pcdrè polida são como 6peÌhôs. O
nsmo se pode dizú das supeúcies de dôì coryos d'ágrâ EÌmgu-
llE. u _ |(q..eno aue qurç o e(nlle o p:jüo m, .o'. ( uu .o -Jio
no pátio principal (ll). Eses espclhos d'á$a inr€sÍìan I quâli
R&óÒ .ó...8
t0 I\atu (20tD, !. 19) catlúz qtue d.l'pk ?úed" ,nÃkcrl'.
Ìüníondae fld It hd c.nbal ne d.yttnìãade dn.abenutu e o
ín/cìa dd e'cnàa, aL 
'èja, d neìn caniflbo ebbe ds li"h^ ' r !
.dxg
dâde hbninricâ d. pavilhãô, c.iando :ins nra.€siÌis onde só é
po$iveÌ Íìa. à nÌdg€h, olhd pm o otroo lâdô e, quú sàbe, .on-
remphÍ o pópiÕ Eflexo. O rcflexo é un etemenro sen.iat dÕ rà
' 
l\. ode b,,.e o,a. \. ..'eJ4o..ôb,epo{o. . lortu\ô\,,m. md
eve.iên.ia vislrt comptes. Álén disso, cotrìô obseõou Robnl
Ems erì "Mies vd d{ RolÌeì lìndonc.l SynNúìcs' fAl simc
úlò paRdoaân de Mies nn der RoÌìel ( 1990), el6 inroduzn sine,
.Íias qüc não se 4ìdcncim rìâ ÒnposiÉô desentâdr do ediri.io.
f q ," ,,o .e pod. J'r' q, , .t .J,,,. ú, e or um (o.t1 Õ m(,,i.o
r 6pel\m de tunbos os lados dôcixocenúJ, no lâvìthiode BâGe
lonà õ simefui$ se spelhm lieftlmcnte, veÍi..1 e horizonratnoÌe,
nõ sup*licies EtÌexnãs do vidrÕ, da pedn polidâ e dr i8ua.
Acôrìposiçáo dc faEds d. diÍà€trtes ipos, junÈnente óm
os eïelhos d água, compÌcta o labniüo do pâvìthão de Bâ.cetonà.
Os dois clenenros lìnais nrdiúdos em l-1sio: rni $drua sobrc un
plì.o no esFlho d ág!, nelor (.), que 1ìgúra alguém apâÌentc
netrÌe t.orgoÌdo Õs olhos dô sol e é visnrl huì6 fobsÍaÊas
nìqmdnds peh "pora rj c ,,oì apft preto (, .Ìue efou ô papel
criador dc lugaÌ dr pâÈde do âh ". A 6útua prcporcìona trm fô.o
d'",, ..'o--.mJreo-ò. 
'J.,o n' \ji, r ü
"tmpÌÕ" é dedjcâdo (re rânì)úm Bonu,197t, p.208). tÌocgendo
os olhos dô soÌ, a stárua ch nâ r aenÉô ]he a direçáo asceldenre
leg-rda pelâ horronmtiddc ge,.âldô pojero. Á s,peúcic do espe_
lho d águ onde se encoìúã â Enere d..$eça pâh baixo, úâdan
dÕ à arençãô paa esâ diÍeção rânbén. O apee prero ro lado .h
laÉde dô "alral é o eqúvãtenÌe da lâieiÉ no zcg,r, anrigôj defìne
unr área stecial de chão onde Íìcìva â nìcsa (O mreÌo darÕ do
pìso e dos Éldinenros dc tiaveÍnìô, o pr€to do ftpeÌe e o venÌe_
Ìho ds côÍinõ NâdÀs para btôquer o sôì na parede de vidro que dá
pârâ o lese sc àproanìâm do âDârcÌo, p,€io c \Eftlho da ban.t.ih
nacio..l alemã. En Ì929,4 bandenàs daEspfha e dÌ 
^temmhâ...mhr'.,1^no du,.nri'",,,o.'d,o .odc.-Lo.r..,e,
página deÍâ híise. Hôje, els Õsenrâm Ìs bandeüàs de Bârcetona
De v:iriâs mmcihs, o Ìâvilháo de Barcetom é s€melhan€ a uh ce
'''o.V r que.(o.uo" n.,ò'cJ,,.,n,r.Jen,eDôoL.-p"
Ìâdr do mundo ao redor (comô o P3lco dê un Erúo). vimos aindâ
'r.Fcc.\',DU'd eE".t 
" roDd,'iiut ,d-". u, ..
qu. õ p6sÕõ expÌôtum seu cspaço cÕno um hbi.inro .h vez d.
sguir ô eixo sL$elecidô rfìrmâdo t'eia crân llzâ e pela s.Àl{ìa
dìsrenE.'llnbén ch sua conÍnÉo ô pavitlÌáÕ é smelhjnr a u,)
.e,, ..: nidr . . q pt",r;, n.. .Jo . rm"
fundação sóÌìda de t<ha, nìÀ é o.a. ,As f ed€s úo são onÍruidâs
de bìocos de |edR, m4 colsistch on Ânos revesinentos dc$6
pedrâs fenduràdôs nunâ c$rutun de aço. Á cobúruã, conÌ s.!
fôro brmcô e liso. ráo dá o m.norsì!âl dc luãt sEr a sua srútra.
lste é un edificò desupÍÊcie, úo desuhslància.
O prviÌhão rmbén isnon õ convcnçó6 ÒnÍtrüvs r.dì-
cionâis diden.idas pelâ a.quiretuÈ popÌìtd 
€conÍruidâ no prcblo
!ÁpaíoÌ, aÌi pero. Ao coniiárìo da CN Fa.nsofth. o pâvìlhro ae
PAYILHÁO DE BA RCELO N Á
jl
l
j
tì
al
i{a6Õó.!è.kì
VINTE EDIFÍCIOS que roão atq"itetÒ le"e .on?/e. de/
BdcdôÈ náô é un ensaio de *utun e oNruéo dâ6 e nÌeqúvô-
cõ. Chegou se âré â obgar que, vúúâÌmcnÌe, náo se sabe se sáo
os pilfts oú às pârcds que súenhn a.obdtun (Ems. 1997, pp.
240 1). Não sáo mbos necstios: rúto lns qunb ó ouft pode,
rim súscnÌar a cobem,n sotúos. Tdpouco 6 pilr6 são úlidosj
são, ar6, compGtos de qúb p.Íìs de aço em L lft$idos de metãÌ
comâdo (1) (di ÈoNruçáo usotr-se aço nÌondávcÌ |Ôlido).
Na Cdã fàlswoÍh, v*enos que ô payìmenro em dângt,
los de üâvcÍino sftbeÌece uma !Ìaúü geoméúia qú. diciplina ó
pos&óes dos elementos principâis. À prneúa visra, purcr quc o
mesmo âcôntcce no PavilÀão de Bdcelonâ (2). Poróm, se você olhar
com cuidâdo. vâi ver qúc o qúe esá aconrcendo é âlgo mrn sotil.
Os oho pihrs qtre suÍentân â óhÍtuh do z.grl,,, por d€m?lo,
são iguãlmentc cpaçados enrÍe si e s àliúân âo longo de um dos
rejuntes longitudnìâis dô pisô, nas nem semp,€ con.i.l.m ..n
os rejuntd ÌhnÍenais. Ìsso ocor€.om Õs piir6 dó qúemidad6,
nas náo @m os do meio. Á mcsma coisa aconrece con ourÕs clê
Nnros. O prinei.o nninel dos gntrds prinéis de vidrc r. hd..l,
*cela de aceso. por demplô, @iicidecom um rejutrre rn.svcsaÌ,
ms neúun dôs ouúos o faz. Os nâinéis d? eh de vidrc Ìmto ão
pário menDr !ão eÍáô âlinhâdos sobre um rejurte rânÍcraÌ e só
oiftiden Òn os rejunrs Longitudini( ias qrenidâds, ,u não
A impr6sáo gue lìca é múicâÌ. NáÕ que náo haja dação er-
úe D ritmo eÍâb€Ìe.ido peÌd lajom quadradas e os outms clcnen-
,o Lìr lorpo\iüo. An a. cü.,em L\ó. 
-ompiq-: - 
'mo, 
.,nco-
pâdos e cô lìúÈs, eis cono os qu€ podem sd oúvidos numa peça
composã por Srnvi.sÌy, cuja Sagd€ila ãn ?/ìnn"da (t9t3J @ne
çoú â ser naìs executâda nã décâ.lâ de 1920. F-hbon náo * ?osd
compânÌ â dn'ìâti.idade pdhiriva e os rirmos violentôs da frúsica
de Stnvinsky con a úaÌquilâ soÊsticâçáo do Pavilhão de BâreLonà
o €dificio de Mies, .ontido e senhor de si, dibe um conflno aníogo
enúe víios rirmos sobEpoÍos. Cono v{emos !â C6â lâosôtú,
Mis s€ preocupàva @n uma ordem úmensiônxl d*imda dos mâ-
'fl rn e do - odo "ômô À'e. !'.m monrrdo,. e rô,oh. mpo..
çáo da geomeúia ideâl dâs piopôrçóes naemátias, ómo s qúc s.
enconüm nâ lrquheúa leoclôsicâ dô stilo BeaLü Ârs.
 .riadvidade depende de ìdcia. O Pavilháo de Bârcelônr é cheio
delas. Enborâ renhasido e ainda pareçâ snsicionalmenr€ insóliro
e originâÌ, o proj€to nâo se crisralizou ntrm vácüo. loi ì nfohado
pelâ ómprcnsáo que Mies riúr da rrquhtuR clássicâ, sB Ìenu-
ns de ÊlosoÊa e ru ineÊse pelos movimenrôs conemporâneos da
rqúiÌeturâ e d6 r€s. Em gcBl, Mies não lìlâvâ muiÌo sobe sud
)1
J.í
inÍluêncis., como â uioria dos ârquiretos aftisrs, siìe,ciàva sohe
rus móÌodos de tnbalho. R6ã-nos 6pcolâr sobE oldo ete ercon
úou ò id€iàr que usôu en sua obm.
De Sti,l
NolfD Ah4t.4.,^ and tt. t4t??-úha4 11 àÍgrittt.."...u",nt,
prehÉôl (1979),J. Ì Bonh fa um 6tudo deho!Índyo do põi,
llìáô de Bâreìona. Dedjcou algumò páginas (pp. t6t s.) à discs
sio dâs opiriócs de vÍios Üitnos de arguireiun accea dâ ieÌação
oúc Mies van der Rohe e o grupo de pintor6, rrqüretos 
€ desis
n{s de hóveL hôlândGs clìahado De Stijì, que se fomo! nâ dé_
câda d€ 1920 e tinhã côno meôbrcs Theo vân Docsburg, cern
tueúeld eJ.J. P oud, enúc ouúos. A órcÌusáo à que Bodta cheëâ
é qtre ôs cridcôs sabjm que Mis náo eã fornatmenre [gà.to aD De
Srjjl ê que, de vez ch qmndo, lÌâvn aúiLos sÍF ele e o g.upô. M6
tânbén persãvân que r influência dô D€ StjjÌ so6rc Mies cia clârâ.
Mies o legáva. Quando sc mÌinam os studôs espâciais dc yan
Do6burg (J), fÊitos pÒrvoftâde Ì920, a senelÌârça pa€e óbviá.
O\a, do...\r Due.DUigi,.cgÈ\rLm. o!,men,.q-c
vìsaya liberd o espaçô da .Úha de fo4â de súr deÊniçó6 tndi
cionlis e cì:isicd. Ese moyimento, rmbém repiesmtado pct* pin_
ruras de lier Mordrirn e petos móveis e.dificiÕs de tucúeld, cha-
mâva se neoplsicisno. Em 1924, van Doesburg 6üeeu uh
n ifeÍo intitulado "lor una dquiteruh ptisrt.i,. Elê pde& ú
idto gue ver con o Pâlithão de Bdcclonâ que aprcsento scu rxto
in.egÉl -J u ürirr D.ünJ. I end o - t.jt vn r 
",- 
nâ mflL
pâra o lâvilhão de Barc€Ìona. áo prórihos são seus p.eceitos dagli
lo qüc s €n@ntn .o eúficìo de Mcs.
As Ejeiçós dâ fomâ nos lrnignfos I e5 do mârifesrÕ sio
F,,,oRJ.\ ;,n lÀa.o,oie,op,om tg d". oero. 
",q,i,flo\-r.
.lilsicos da Bau-Árs. O própriô Mj6 cscrdeu, em 1924, ,A torm
cono oeã é tomãlisdo, e nso !ós ejeitmos'; na rmbén côh
pr.endeu o p,obl.ha smânricô, pojs tôdo eúfício _ inclusive o pâ_
villáo de Bâ&lonâ en lbmâ. Mi6 pônd€rcu esse probtem se
PAVILHÁO DE BARCELONA
mârdco. En 1927, cscreveu: "Não.aco â foh4 mò a forfttr ..mn
ftu m i' (o lJifÒ é ão póptio Mies) {v* Jotnson, 1978, pp_ 188 9
e pp. 192,3). O quc pa€ce que Mies 6ba djado é gue tôdo pro
r.'o d.'( .er lo 
"ô o u,n" opo,,, .iúdc de ,epr.r a,oi.ó r
prÍir do 2*o, dcìÌar gue s pdticulà.idads dÕ aso oricnren ô prc_
Èb, ed vü de ÉmÍq a fórnuld cs€beldds de @çáo. Sd dúyi
d!, foj nso gue Mies fa no ltrvilháo dc Bdccìona... ou não? Fte iá
dúà Ëito dp iên.'ó úm ese jeib de adninisiru o spâçô ;o
pbjero de 1924 pan uha Câsade CrnpD de ïjalôs (4), e âinda Às
Êrìà de Ãovo na qa modeìo quc prcjerôu pm a Expôsição de Fìj,
ffcaçós de Bedih en I 93 Ì (j). Esas expeiéncid slg{em que Mìes
eÍ.m descnmlvcndo (suas pófria, fómÌìls de prôjcb, m ya dc
simlhsmente deirr qrc as circunsrân.ias i!.liasem ó soìuçó€s
nais âdequâda. O Pâvìlháo de Bârúlonâ c(hnenre ãpreentou un
ic,u d" D r e J, t,F Dnd.' r .c . e oi. 6rdo rJr ou1u. d9.,?ro\.
O pâdsnfo 2 do mânifesô de Vân Dodburg dj. qur a nm
rquirdúra dwc Èr "eÌchoÍât,. Coh sua taredes, cobeÍ!6, fôs
sos. . . ddmente dbtinros, caãâ quat con seu frópÌio dareri.l, cor,
deâllúenÌo. 
. ., o PtrviÌÀáo de BârccÌona é clarmente elcnoÍâr
No par4iãfo 3, â palavrâ "econôdie usadâ !o. vm Do6_
burg podüiâ ser equip adâ a.minimà no uso do sécúÌo )Õ0. Dã
pãlavn pìâtia" no palágnfo 6 (e no útuÌo) sìgniÊe noldálei,
apu de recber foftâ (dc acoÌdo conì À n€.€$iúd6, s côndjçó6
-. mr.,iJ) nro r.,n oo ou. t,ok. h" Ìmo,d(pts.,o.
\o p,mbB'" q V"n Doe.h.$d"
fu dwe Èr "furcioml'. Visto que o Ìâvilháo de Bdolo,â tinhâ
fib llfrt
., 
l 6_l
35
VINTE EDIFÍCIOS qtu. ïÒdo dtquìteto de,. conpt.e"dtt
Theo rd Dosbüs, l,or unìâ âqunerurà FltuÌict , 192.1.
F,r,,. A elìninaáo d. rodo .,,eno d? Jìflt no senÌìd. (lc tm 4oÂ, é e$en.iâl prm o dseNolyìmenÌo saüdálel dà âquitctun c da me
.onìo un tudo. En vcz de sr os e$ilos crio6 conÒ nodclos e
',i u.uÍ',Dl n dr"q,,erad-.-'-..roo -nr\o.pru
A nok arqnitdun é r/,rflrls oü sejâ, se dÊseivolle â FdÌn dos ele
úentos dos.diai.ios no senrido mrìs ânìplo B.e. el.ncntor atun
çáo, 
" 
nõ$, a superli.ie, o re,Ìpo, o espâço, â ltrz, â.on o nrÌerìrì
A Dovtr ârqunetrft ó {,n,ur'..,r ou sejr, eÌÌpresr sua nì.$ ÉleÌnenkÍ
con trnrtrÈn.iêtr.ir eFÍ.inônìaquantoposivele náo derpeÌdiçâ ie'n
eses mÈiôs nenì o,nâeriâI.
A nom rrqunetuLx ét,.t ,l or fjâ, dscnvolveje a prftìr.b eÍrÌâ
ddcrmimçâo d6 exìgências pÌíries, .lue ela contún dcnÍo de contoF
A nou r{Ìoirdtrn ú s,r.zd s, noenÌrnro,deÍìnidàcon drtìdãoiou
sejtr, náo é n,jciÌa a n.úum ripo aomJ êséLico lìxo. Não tm un
nìoLde (coro d Ndo por quem Ez do.es) detrrto do qu?l produa sÌ
l]erncisluncìomis quc nNen de exigên.iâs tÍíiqi vivõ.
u" 
"' 
d, r'od, u.,-,:u 
"', 'oF.o '...n1oou"\'i'
,.í,, if"! üoo 
"1tút.?.t,:,0.
O 6paço lun.ioffl é rigomsnenE divìdido cn supüFiis rdângulâÈ qtr. nio tin indiúdu:lìdie pnjpriâ. lnìLom cdr quzl fìtr deÌer
nììnâda con brs nr oüdx, elrs p.dênì $ vinÌ?lizrdd cono se se es
kidsscm indcÍìnidmrenÌe. AlsiD, loínâh un siÍena cooden1']o
ônde lodos o\ Fonros coÍsp.ndem r. nesúo núnero de pontos n.
uDiveso. Scgucac dii qft rodas rs supeÍlicics tôm m vin.üb dne6
A novâ âÍquit.tun ronoü o.on.êiÌo de a,,,,.,r1independenre do
Br'd,r,l p. .,o'\''oo'e,l l.\,, no' 
'n' 
l 
-d9 I'u.en
do |âr.iâ1, cla ó subÍitúdr peh prlaÍi "plásÌici ). Ih demdxr.r qE
uldo *ntc bNrdo en inreL 
' 
el,çós.
A.ôvtrâqúìetumniopostrinenll,ú1fdúlatiL a sw{on t ibú
t Ì (n partAe)- Crn 5ctr.dritu arãr,, ajrÊlâ de.cnp.nÀr prpel trrivo
ÃiúÍe d. uhi@ labtulo & sw{li.ìe ú pÍ&1e. !h núhutu pdK
uìr rberurâ otr ún vu ìo o.upa o pineúo thioì Ìudo é rigorosmen
re deteminrdo pelo .ontmre. C.npre sÈ .on s váris ontuconsuu
çós m qüe os eieme!ús quc .onÍitum I i,nüiEu1n 
- 
rup(ffcie, lintu
c rolune sío .oloádos rn rcúióes numa relâçáo ridincNion,l.
4Inlabn.\n.'to\.ngr'c,", .r \p, ede è 
" '' 
dmi o'"
sep^ta\eo .rÍÍe i,btat e ettu 
^ 
?ú?tjÁ ?ü?dtt ji ,na al'oidn: ne
rincnÌc propoÍ.ioDn DoDlos de apoio. O resulüd. é unà pl ft baì
,","r,b-n.o' l"Lrene ("."d,.".. .,'ot, oi -
rior . o .xteior rgor se itrleçen.úan.
A nou ârquitdn é zrr-. A eÍrÍururr ìnÌcin.oNnre nurì esFa..
dividid. de â.odo con r víLias Ê{igên.iar tuncìonlis. lsr divhão ó
-ie Ldr.o,.i.d LD- r a.,,.o tt.iin tot,Õt.u?ÈÌ.. t...
n zJ G{enâncnr) As primens, que JrprEn os dn€x.s 6tâçôs
n ,,.u, ,,J 
' 
,p.r, iF.o,..,.. . nen,,.ì1 erp.r.l r. r.rood", -,,t.,rud_po ! 
-....
pnnéú inÍênnediádos móveis (o nìerno natodo pode ser enìpÍee.do
r":. rô,,..\dpo ,. ,- td .. hne1oo.. q,tr., 
".p. 
". 
Lir v 1r d-d-. o". a ! nDl..r 1,-. A. {,fo,."!. pr.
.ial bidinensio.âl Â, D trnÌ Flinft biir seú sübÍÍ uídà por um ./-
elo.aütudla ?x.ta u'ì Èilctrlo por neio do qurl à câpa.id"ds de
apoio seÌr reÍria âor ponor rlc rpoio mts si'ìIles Ìnâs mi\ foÍs.
1'rtr ese Íìn, r mGmárid cudidìm nío cii nÌis urilidad! !u.
com o adilio de üm cálcrÌo niocnclìdimo9ü lÈve an.on€ tu qüuo
dimensóes, rudô seú otrìro Ê1.ì1.
)0. L'?ap . tunpl A nÒ\à igtn run lm enr únrâ trão sômdÌ. o .94a,
nr úrbém r mrgnnudc r,?,. Medì re I uidâde de erpaç! c icn-
po, o *teior rLqüneiônìco yri adqunn m specro nÕvô ecoÌìpl.ra,
nmrc plístico. (Aspe.Íos .luâdridìncúionaìs de sprço rÈ'ìpo.)
ì L A novr rqnitetum é z,,trtr; ou sejâ, não pm.nra enaìs Ìodas r
Èlulas cspa.iú tun.ionts nü'ì .t6o fe.liàdo, nas ?nj.a úhk' sp|
úaíJìüjo"nis (xlén de sqlêfi.ns eÌn bâlinçô, tcrmos eÌ..) cnriFrgl
'ncnÌ., do cnúo do .übo pân lôrâ. AsìÌn, â altum, a l,rsu4 I protunr,1d. n-.o-1Do dq"e, trk-.f,. upla,a r-i m-"-
n.n. Dese dodo, r rquìÉrua grhâ unì lspúô hú ou nmos nu
,," 
" 
1, 
'(r.J ,na,e.o- o. coôfô, , i" 01 , .oe,ì ,.1.,. u. 
'* 
nFuo:idF.pa" po," ,nJ...,.., oFE
éo à g.avid.de nânml.
l-. . 1tpd ."pnt do a ,o,, ,(ì 
' 
.- .'E 
" 
tr .o,
nóiom qumÌo tr rGidâ iguâld.d. dc dus neÌrdes r nìtrgàì spe.u-
lú, r rimdrìa. Náo hí ft!(içáo nô rcnpo, não há tulìtrdr tricipâl,
U',.u"'.' &-'1 ndo,o n.'uI do-nq'e 
'i'ú'.'
.Àâ o é. À lcis que se +lì.rnì à es individul tmbén se xpli.ânì.os
.n, 
' 
..J. 
'd"' d-]1c l' '"".. n id.'o"'qtrfl,.
r'"p,e ,n. -ln,,a.qnl bddr,r
r'rrdriin, .\:e1 ,r d".rè'r..L.i u n,1 ,.
çue se .eaeÌe i posiÉo, ao tmmìr., à fÌoporÉo c à siu.ão. A igürldâ
de eDk ssrs piftcs nio depende ú 5eÌnelhânc mús el4 Ììrs do
eo|hr rn(,'..ci e1-üi...{e i.u 
"'Mrqla,-'..ftnÌe, .s aundo., a dncitr, r esquerú, â pÍie dc .ima e I prte de l,rxo
ormm{e hroes d. ìguãl mloi
Ì3. !m onÍrposiçáo ao ltôntahno, que Í oiginou de hodo de vi.la rí
gido e e$írió, : Dovâ iÍquiÌctun oferft â riquea pláii.r ds u!Ì dè
senvolvüìenro mrlrilrtual no esprço e nô Íenìpo.
I 4. C,i 
^ 
nm rrquneuÍâ elinìnou a pinÌuD conìo erpÍdsáo sepndr e
in:ginánr de h:i,ìonii, $.nndrìuente .onìo Epr6.rftçâo, prim
rimmre ono suFricie ÒÌo.ìdr.
A troqà aÍqnitetum ad,Ìne â.or oÍganimenre, .o'ìo meìo dituo de
_l r" '' 
' " 
io'ia n i'
, r -q, ,t,L i .J ,1,
.niamerioJ oÌgânrd rdílune Ìeâl adc visivel sonenLe pôr ncio drór A ufla do Finbr nodeLn. oishtc cm .Íir, com â ljodâ dâ co.
un todo hrnnonioso denuo da novi sleft qurdidìmensioní do 6p"-
o tempo nio lha supüÉ.ie em dus dìhmsóë. Nüm ase poserior
d-d-aa,\,,. .r o,.J è, pooa., ubü,, d,t,,., n rr,.
'J o- , tr.l 
"., 
ao..r i , ,u r .h -n,. 
".qu .mios rDs $bcntc se ne.esìdrds pxitiG qisiFnr esÈ mâredà1).
t< \tun tdn?rrean.*a JsooF" u. 
"o
sosm de.ors deveb rnÌr enÌendet não é um pÍÌe de.onriq dâ
ârqnitdua lDs seü nìeio oryânio de dp'e$áo.
16. Á úqtuitiad .oüo 
'innç d. ,?a!rÍt'nza A ediÍìc4Áo é !b" Fúe danon.nÌtrìenÍa qus, ombinmdo toda xs rÌes enì sre nania*taão
ele,ìeDmi dlja sua verdrdeiq Dfurisr.
UrDF -otrtr.e","D..od"d"11 nj- 
','od',--.r u,
.. crora"doot,..,:,
Ìorcs, de€m .onsruir d.núo da nm esfe' i do erpao s ao remp..
V' u,1 . ,os {,1'r- 
'" ',o d1'.-"-84 ".. 10p'.'r..otr ci.uÌtuEs con. eleÌnenÌor rcpÍadot, $ü objerivo dc .rìrr um
Ìodo hrrnonioso co'ì Ìodos or nsios ssn.iâis é evidcnte lõl. ,
l/tlir'ia. DdÍ môdo, odos ôs clsnenros rqüi.{ônj.or .onÍibuenr
pâ râ r o nse.ução, so bre i'!ì dâncntos práticos e lógicos, d e un n:ixi
nìo dc.xprcsão pliisrìcr, sen d es.o nridcnr nenlÌ;'ì Ì dâs exisnn.ias
1
3.
t.
L
l6
PAYILHAO DE BARCELONA
ÂLnção pouco impoÍante rceber suâ próprjâ inâuguÌâÉo e â ssi-
naÌuÈ de un Ìivo , pode se Llnsidenr que ness aspedo o edìfi.io
de Mies s afâsa dos pFeiros dâ úguirdon reoplinìü . MÀ o
pâvìÌháo rn cractc.ísrias fu anen€is que o romãm majs "fnn-
cionâ]"

Continue navegando