Buscar

E-BOOK-TJCE-2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 2 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
PROGRAMA DO TJCE 
PROGRAMA 
 
DISPOSITIVOS LEGAIS MAIS COBRADOS 
1 Noções de organização administrativa. 
1.1 Centralização, descentralização, concentração e 
desconcentração. 
1.2 Administração direta e indireta. 1.3 Autarquias, fundações, 
empresas públicas e sociedades de economia mista. 1.4 Órgão 
público: conceito, classificação, competências públicas. 
 
• CF/88:- ARTS.18, 37, XIX, XX, §8º, 
ART. 61, §1º, II, ARTS. 173 A 175. 
• DEC.LEI 200/67- ARTS. 4º E 5º 
• LEI 9.784/99- ART. 1º, §2º, I A III 
• LEI 9.649/98: ART. 51 
• LEI 13.848/19: ARTS. 2º E 3º 
• LEI 11.107/05: ARTS. 1º A 8º. 
2 Ato administrativo. 2.1 Conceito, requisitos, atributos, 
classificação, espécies, anulação, revogação e convalidação; 
discricionariedade e vinculação. 
• LEI 4.717/65: ART. 2º 
• LEI 9.784/99: ARTS. 13, 50 A 55 
 
3 Agentes públicos. CF- ARTS. 37 A 42 
4 Poderes administrativos. 4.1 Hierárquico, disciplinar, 
regulamentar e de polícia. 4.2 Uso e abuso do poder. 
 
 CF/88: ARTS. 84, IV E VI, 144 E 145, II. 
• LEI 9.784/99: ARTS. 11 A 17. 
• CTN: ART. 78 
5 Licitação. 5.1 Princípios. 5.2 Contratação direta: dispensa e 
inexigibilidade. 5.3 Modalidades. 5.4 Tipos. 5.5 Procedimento. 
 
• CF: ARTS. 22, XXVII, 37, XXI E 173, §1º, III 
• LEI Nº 8.666/93: ARTS. 3º, 13, 17, 20 
A 31, 38, 41, 43, 45 E 49 
• LEI Nº 10.520/02: ARTS. 1º, 3º, 4º, 5º E 11. 
6 Contratos administrativos: conceito e características. 
 
 LEI Nº 8.666/93: ARTS. 2º, 55 A 59, 
60, 65, 71, 72, 77 A 79 E 87. 
7 Controle da Administração Pública. 7.1 Controle exercido 
pela administração pública. 7.2 Controle judicial. 7.3 Controle 
legislativo. 
 
• CF/88- ARTS. 5º, XXXV, LXVII A LXXIII, 
31, 49, 51, 52, 70, 71 E 74. 
• LEI 9.784/99: 56 A 61. 
 
8 Responsabilidade civil do Estado. 8.1 Responsabilidade civil 
do Estado no direito brasileiro. 8.1.1 Responsabilidade por ato 
comissivo do Estado. 8.1.2 Responsabilidade por omissão do 
Estado. 8.2 Requisitos para a demonstração da 
responsabilidade do Estado. 8.3 Causas excludentes e 
atenuantes da responsabilidade do Estado. 
• CF/88: ARTS. 5º, LXXV, 21, XXIII, D, 
37, §§5º E 6º. 
• DECRETO Nº 20.910/32: ART. 1º 
• LEI 10.774/03: ART. 1º 
 
9 Regime jurídico-administrativo. 9.1 Conceito. 9.2 Princípios 
expressos e implícitos da administração pública. 
 
• CF/88 - ARTS. 37, CAPUT, §1º E 4º 
• LEI 9.784/99- ARTS. 2º , 50 E 53. 
 
10 Processo administrativo (Lei no 9.784/99): das disposições 
gerais; dos direitos e deveres dos administrados. 
• LEI 9.784/99: ARTS. 1º, 3º E 4º 
 
11 Serviços Públicos: conceito e princípios. 
 
• CF/88: ART. 21, 23, 25, 30 E 175 
• LEI 8.987/95: ATRS. 1º, 2º E 6º 
12 Improbidade Administrativa - Lei no 8.429/92 – Lei de 
Improbidade Administrativa: das disposições gerais; dos atos 
de improbidade, das penas. 
• CF/88: ART.37, §4º 
• LEI 8.429/92: ARTS. 1º A 8º, 9º A 12. 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 3 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
LEIS E ARTIGOS MAIS COBRADOS NAS PROVAS: 
 
1º PONTO: 1 Noções de organização administrativa. 
1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração. 1.2 Administração direta e indireta. 1.3 
Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. 1.4 Órgão público: conceito, 
classificação, competências públicas. 
 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL- ARTIGOS MAIS COBRADOS 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de 
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, 
assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; 
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser 
ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de 
metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constit.nº 19, de 1998) 
I - o prazo de duração do contrato; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos 
dirigentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - a remuneração do pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
Art. 61, § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; 
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; 
 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será 
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em 
lei. 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que 
explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, 
trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor 
privado. 
§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. 
§ 4º - lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento 
arbitrário dos lucros. 
 
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de 
fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 
 
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através 
de licitação, a prestação de serviços públicos. 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 4 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 
 
DECRETO- LEI 200/67- ARTIGOS MAIS COBRADOS 
 Art. 4° A Administração Federal compreende:I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República 
e dos Ministérios. 
 II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica 
própria: 
 a) Autarquias; 
 b) Emprêsas Públicas; 
 c) Sociedades de Economia Mista. 
 d) fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987) 
 Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de 
competência estiver enquadrada sua principal atividade. (Renumerado do § 1º pela Lei nº 7.596, de 1987) 
 § 2 º (Revogado pela Lei nº 7.596, de 1987) 
 § 3 º (Revogado pela Lei nº 7.596, de 1987) 
 
 Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
 I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar 
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira 
descentralizada. 
 II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital 
exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de 
contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (Redação 
dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) 
 III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a 
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua 
maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) 
 IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude 
de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito 
público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento 
custeado por recursos da União e de outras fontes. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987) 
 § 1º No caso do inciso III, quando a atividade fôr submetida a regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá 
apenas à União, em caráter permanente. 
 § 2º O Poder Executivo enquadrará as entidades da Administração Indireta existentes nas categorias constantes dêste 
artigo. 
 § 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública 
de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil 
concernentes às fundações. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987) 
 
 
LEI Nº 9.784/99 - ARTIGOS MAIS COBRADOS 
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e 
indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. 
 § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se: 
 I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; 
 II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; 
 III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
 
 
LEI Nº 9.649/98 
Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes 
requisitos: 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 5 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento; 
 II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor. 
 § 1o A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República. 
 § 2o O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específicas para as Agências Executivas, visando 
assegurar a sua autonomia de gestão, bem como a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para o 
cumprimento dos objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão. 
 
 
LEI Nº 11.107/2005 
 Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem 
consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. 
 § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado. 
 § 2o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios 
estejam situados os Municípios consorciados. 
 § 3o Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema 
Único de Saúde – SUS. 
 Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, 
observados os limites constitucionais. 
 § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: 
 I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou 
econômicas de outras entidades e órgãos do governo; 
 II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos 
de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e 
 III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação. 
 § 2o Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e 
outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, 
mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado. 
 § 3o Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante 
autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, 
permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor. 
 Art. 3o O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo 
de intenções. 
 Art. 4o São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam: 
 I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio; 
 II – a identificação dos entes da Federação consorciados; 
 III – a indicação da área de atuação do consórcio; 
 IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos; 
 V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público a representar os entes da Federação 
consorciados perante outras esferas de governo; 
 VI – as normas de convocação e funcionamento da assembléia geral, inclusive para a elaboração, aprovação e modificação 
dos estatutos do consórcio público; 
 VII – a previsão de que a assembléia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as suas 
deliberações; 
 VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que, obrigatoriamente, 
deverá ser Chefe doPoder Executivo de ente da Federação consorciado; 
 IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de contratação 
por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; 
 X – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria; 
 XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando: 
 a) as competências cujo exercício se transferiu ao consórcio público; 
 b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados; 
 c) a autorização para licitar ou outorgar concessão, permissão ou autorização da prestação dos serviços; 
 d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de a gestão associada envolver também a prestação 
de serviços por órgão ou entidade de um dos entes da Federação consorciados; 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 6 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu reajuste ou 
revisão; e 
 XII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigações, de exigir o pleno cumprimento das 
cláusulas do contrato de consórcio público. 
 § 1o Para os fins do inciso III do caput deste artigo, considera-se como área de atuação do consórcio público, 
independentemente de figurar a União como consorciada, a que corresponde à soma dos territórios: 
 I – dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por um Estado e Municípios 
com territórios nele contidos; 
 II – dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for, respectivamente, constituído por 
mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e o Distrito Federal; 
 III – (VETADO) 
 IV – dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito Federal e os Municípios; e 
 V – (VETADO) 
 § 2o O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação consorciado possui na 
assembléia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente consorciado. 
 § 3o É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições financeiras ou econômicas de 
ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as 
transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos. 
 § 4o Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições 
da legislação de cada um. 
 § 5o O protocolo de intenções deverá ser publicado na imprensa oficial. 
 Art. 5o O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções. 
 § 1o O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado por apenas 1 (uma) parcela dos 
entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções. 
 § 2o A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscritores, implicará consorciamento 
parcial ou condicional. 
 § 3o A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo de intenções dependerá de homologação da 
assembléia geral do consórcio público. 
 § 4o É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que, antes de subscrever o protocolo 
de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público. 
 Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: 
 I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo 
de intenções; 
 II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. 
 § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes 
da Federação consorciados. 
 § 2o No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de 
direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, 
que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 
 Art. 7o Os estatutos disporão sobre a organização e o funcionamento de cada um dos órgãos constitutivos do consórcio 
público. 
 Art. 8o Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio. 
 § 1o O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro e seu prazo de vigência não será superior ao das 
dotações que o suportam, com exceção dos contratos que tenham por objeto exclusivamente projetos consistentes em 
programas e ações contemplados em plano plurianual ou a gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou 
outros preços públicos. 
 § 2o É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio para o atendimento de despesas 
genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito. 
 § 3o Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como o consórcio público, são partes legítimas para exigir o 
cumprimento das obrigações previstas no contrato de rateio. 
 § 4o Com o objetivo de permitir o atendimento dos dispositivos da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, o 
consórcio público deve fornecer as informações necessárias para que sejam consolidadas, nas contas dos entes consorciados, 
todas as despesas realizadas com os recursos entregues em virtude de contrato de rateio, de forma que possam ser 
contabilizadas nas contas de cada ente da Federação na conformidade dos elementos econômicos e das atividades ou projetos 
atendidos. 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 7 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 § 5o Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei 
orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato 
de rateio. 
 Art. 9o A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis 
às entidades públicas. 
 Parágrafo único. O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas 
competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio, inclusive quanto à 
legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle 
externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos de rateio. 
 Art. 10. (VETADO) 
 Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações 
contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as 
disposições dos respectivos estatutos. 
 Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu representante na assembléia 
geral, na forma previamente disciplinada por lei. 
 § 1o Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira somente serão revertidos ou retrocedidos 
no caso de expressa previsão no contrato de consórcio público ou no instrumento de transferência ou de alienação. 
 § 2o A retirada ou a extinçãodo consórcio público não prejudicará as obrigações já constituídas, inclusive os contratos de 
programa, cuja extinção dependerá do prévio pagamento das indenizações eventualmente devidas. 
 Art. 12. A alteração ou a extinção de contrato de consórcio público dependerá de instrumento aprovado pela assembléia 
geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados. 
 § 1o Os bens, direitos, encargos e obrigações decorrentes da gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas 
ou outra espécie de preço público serão atribuídos aos titulares dos respectivos serviços. 
 § 2o Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os entes consorciados responderão 
solidariamente pelas obrigações remanescentes, garantindo o direito de regresso em face dos entes beneficiados ou dos que 
deram causa à obrigação. 
 Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações 
que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão 
associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou 
de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos. 
 § 1o O contrato de programa deverá: 
 I – atender à legislação de concessões e permissões de serviços públicos e, especialmente no que se refere ao cálculo de 
tarifas e de outros preços públicos, à de regulação dos serviços a serem prestados; e 
 II – prever procedimentos que garantam a transparência da gestão econômica e financeira de cada serviço em relação a 
cada um de seus titulares. 
 § 2o No caso de a gestão associada originar a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais 
à continuidade dos serviços transferidos, o contrato de programa, sob pena de nulidade, deverá conter cláusulas que 
estabeleçam: 
 I – os encargos transferidos e a responsabilidade subsidiária da entidade que os transferiu; 
 II – as penalidades no caso de inadimplência em relação aos encargos transferidos; 
 III – o momento de transferência dos serviços e os deveres relativos a sua continuidade; 
 IV – a indicação de quem arcará com o ônus e os passivos do pessoal transferido; 
 V – a identificação dos bens que terão apenas a sua gestão e administração transferidas e o preço dos que sejam 
efetivamente alienados ao contratado; 
 VI – o procedimento para o levantamento, cadastro e avaliação dos bens reversíveis que vierem a ser amortizados 
mediante receitas de tarifas ou outras emergentes da prestação dos serviços. 
 § 3o É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamento, 
regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados. 
 § 4o O contrato de programa continuará vigente mesmo quando extinto o consórcio público ou o convênio de cooperação 
que autorizou a gestão associada de serviços públicos. 
 § 5o Mediante previsão do contrato de consórcio público, ou de convênio de cooperação, o contrato de programa poderá 
ser celebrado por entidades de direito público ou privado que integrem a administração indireta de qualquer dos entes da 
Federação consorciados ou conveniados. 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 8 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 § 6o O contrato celebrado na forma prevista no § 5o deste artigo será automaticamente extinto no caso de o contratado 
não mais integrar a administração indireta do ente da Federação que autorizou a gestão associada de serviços públicos por 
meio de consórcio público ou de convênio de cooperação. 
 § 7o Excluem-se do previsto no caput deste artigo as obrigações cujo descumprimento não acarrete qualquer ônus, 
inclusive financeiro, a ente da Federação ou a consórcio público. 
 Art. 14. A União poderá celebrar convênios com os consórcios públicos, com o objetivo de viabilizar a descentralização e 
a prestação de políticas públicas em escalas adequadas. 
 Art. 15. No que não contrariar esta Lei, a organização e funcionamento dos consórcios públicos serão disciplinados pela 
legislação que rege as associações civis. 
 
LEI Nº 13.848/19 
Art. 2º Consideram-se agências reguladoras, para os fins desta Lei e para os fins da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000: 
I - a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); 
II - a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); 
III - a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); 
IV - a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); 
V - a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); 
VI - a Agência Nacional de Águas (ANA); 
VII - a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); 
VIII - a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); 
IX - a Agência Nacional do Cinema (Ancine); 
X - a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); 
XI - a Agência Nacional de Mineração (ANM). 
Parágrafo único. Ressalvado o que dispuser a legislação específica, aplica-se o disposto nesta Lei às autarquias especiais 
caracterizadas, nos termos desta Lei, como agências reguladoras e criadas a partir de sua vigência. 
 
Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação 
hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e 
estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à 
sua implementação. 
§ 1º Cada agência reguladora, bem como eventuais fundos a ela vinculados, deverá corresponder a um órgão setorial dos 
Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Pessoal Civil da Administração 
Federal, de Organização e Inovação Institucional, de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação e de Serviços 
Gerais. 
§ 2º A autonomia administrativa da agência reguladora é caracterizada pelas seguintes competências: 
I - solicitar diretamente ao Ministério da Economia: 
a) autorização para a realização de concursos públicos; 
b) provimento dos cargos autorizados em lei para seu quadro de pessoal, observada a disponibilidade orçamentária; 
c) alterações no respectivo quadro de pessoal, fundamentadas em estudos de dimensionamento, bem como alterações nos 
planos de carreira de seus servidores; 
II - conceder diárias e passagens em deslocamentos nacionais e internacionais e autorizar afastamentos do País a servidores da 
agência; 
III - celebrar contratos administrativos e prorrogar contratos em vigor relativos a atividades de custeio, independentemente do 
valor. 
§ 3º As agências reguladoras devem adotar práticas de gestão de riscos e de controle interno e elaborar e divulgar programa 
de integridade, com o objetivo de promover a adoção de medidas e ações institucionais destinadas à prevenção, à detecção, à 
punição e à remediação de fraudes e atos de corrupção. 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 9 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 
2º PONTO: Ato administrativo. 2.1 Conceito, requisitos, atributos, classificação, 
espécies, anulação, revogação e convalidação; discricionariedade e vinculação. 
 
LEI Nº 4.717/65 
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: 
 a) incompetência; 
 b) vício de forma; 
 c) ilegalidade do objeto; 
 d) inexistência dos motivos; 
 e) desvio de finalidade.Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas: 
 a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou; 
 b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à 
existência ou seriedade do ato; 
 c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato 
normativo; 
 d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é 
materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido; 
 e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou 
implicitamente, na regra de competência. 
 
 
LEI Nº 9.784/99- LEI DE PROCESSO ADMINISTRATIVO 
COMPETÊNCIA 
(art. 11) 
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi 
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. 
 
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO 
E CONVALIDAÇÃO 
(arts. 53 a 55) 
 
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de 
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos. 
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram 
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram 
praticados, salvo comprovada má-fé. 
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da 
percepção do primeiro pagamento. 
§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade 
administrativa que importe impugnação à validade do ato. 
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem 
prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados 
pela própria Administração. 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 10 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 
3º PONTO: AGENTES PÚBLICOS 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
 
 
 
 
A INVESTIDURA E O 
CONCURSO PÚBLICO 
(ART. 37, CF) 
 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, 
na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual 
período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso 
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados 
para assumir cargo ou emprego, na carreira; 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, 
e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da 
autoridade responsável, nos termos da lei. 
CONTRATOS POR 
PRAZO DETERMINADO 
(ART. 37, CF) 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público; 
 
- O DIREITO DE 
ASSOCIAÇÃO SINDICAL 
E O DIREITO DE GREVE 
(ART. 37, CF) 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
O DIREITO DOS 
PORTADORES DE 
DEFICIÊNCIA (ART. 37, 
CF) 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de 
deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 
 
 
 
TETO 
REMUNERÁTORIO 
(ART. 37, CF) 
 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente 
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, 
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais 
agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 11 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito 
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados 
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal 
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este 
limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e 
suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do 
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao 
Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, 
como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, 
limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros 
do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos 
Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 
2005)DISPOSIÇÕES SOBRE 
REMUNERAÇÃO E 
ATIVIDADES 
(ART. 37, CF) 
 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser 
superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de 
remuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem 
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, 
ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 
2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de 
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, 
terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, 
inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou 
convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 12 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 
 
 
 
 
 
DA ACUMULAÇÃO DE 
CARGOS (ART. 37, CF) 
 
 
 
- XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) 
- XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, 
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, 
direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
- § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou 
dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados 
em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
Art. 142. § 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no 
art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
101, de 2019) 
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são 
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, 
sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia 
dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que 
vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: 
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, 
ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva, nos 
termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; 
Art. 128. § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos 
respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada 
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: 
II - as seguintes vedações: 
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; 
 
 
 
 
MANDATO ELETIVO 
(ART. 38, CF) 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de 
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, 
emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não 
havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 13 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de 
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados 
como se no exercício estivesse. 
 
 
R.J.U (REGIME JURÍDICO ÚNICO) 
TEXTO ORIGINAL TEXTO ALTERADO PELA EC 19/98 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, 
regime jurídico único e planos de carreira para os 
servidores da administração pública direta, das 
autarquias e das fundações públicas. (Vide ADIN nº 
2.135-4) 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão conselho de política de administração e remuneração 
de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos 
Poderes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) (Vide ADIN nº 2.135-4) 
 
 
DIREITOS SOCIAIS 
ART. 39 DA CF 
Art. 39 § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, 
IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos 
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de 
sua condição social: 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades 
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, 
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixarenda nos termos da 
lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, 
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção 
coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do 
normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte 
dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da 
lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 14 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
 
 
 
SISTEMA 
REMUNERATÓRIO 
ART. 39 DA CF 
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários 
Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, 
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação 
ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e 
XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
(...) § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos 
termos do § 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSENTADORIA 
RPPS 
(ART. 40, CF/88) 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter 
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos 
e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial 
e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão 
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto 
se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) 
anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015) 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no 
serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as 
seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de 
idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
20, de 15/12/98) 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 15/12/98) 
 
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão 
exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria 
ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão 
consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes 
de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria 
aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis 
complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, 
de 2005) 
I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 15 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
 
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em 
relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de 
previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
 
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido 
para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de 
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o 
falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência 
social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, 
caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o 
valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de 
aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20,de 15/12/98) 
 
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive 
quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras 
atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante 
resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma 
desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de 
cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de 
cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de 
previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se 
o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
 
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de 
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão 
fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 16 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de 
que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa 
do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, 
por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que 
oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de 
contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser 
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de 
instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° 
serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
41, 19.12.2003) 
 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo 
regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido 
para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
41, 19.12.2003) 
 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria 
voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um 
abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as 
exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os 
servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime 
em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos 
de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os 
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando 
o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
 
 
 
 
ESTABILIDADE 
(ART. 41, CF/88) 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 17 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de 
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, 
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou 
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou 
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser 
feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de 
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação 
aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas 
federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os 
referidos limites. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado 
na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
adotarão as seguintes providências: (Incluídopela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de 
confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para 
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor 
estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes 
especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de 
pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização 
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, 
vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo 
prazo de quatro anos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no 
§ 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 18 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 
 
 
 
 
 
DOS MILITARES 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições 
organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier 
a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, 
cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as 
patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o 
que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 
37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
101, de 2019) 
 
 
 
4º PONTO: 4 Poderes administrativos. 4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de 
polícia. 4.2 Uso e abuso do poder. 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 
 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção 
de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, 
destina-se a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções 
de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e 
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 19 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
LEI Nº 5.172/66- CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL (CTN) 
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou 
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à 
ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de 
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966) 
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos 
limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem 
abuso ou desvio de poder. 
LEI 9.784/99- LEI DE PROCESSO ADMINISTRATIVO 
COMPETÊNCIA 
(arts. 11 a 17) 
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que 
foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente 
admitidos. 
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento 
legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes 
não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de 
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de 
competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes. 
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
 I - a edição de atos de caráter normativo; 
II - a decisão de recursos administrativos; 
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. 
§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da 
atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, 
podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada. 
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. 
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta 
qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. 
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente 
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão 
hierarquicamente inferior. 
Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das 
respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em 
matéria de interesse especial. 
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processoadministrativo deverá ser 
iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 20 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
 
5º PONTO: 5 Licitação. 5.1 Princípios. 5.2 Contratação direta: dispensa e 
inexigibilidade. 5.3 Modalidades. 5.4 Tipos. 5.5 Procedimento. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, 
autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as 
empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias 
relacionadas neste artigo. 
 
Art. 37. XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados 
mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que 
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente 
permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será 
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em 
lei. 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que 
explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: 
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; 
 
 
 
 LEI Nº 8.666/93- LICITAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAS DISPOSIÇÕES 
GERAIS 
(ART. 1º A 5º) 
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a 
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os 
fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de 
economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e 
locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente 
precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. 
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou 
entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a 
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. 
Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a 
seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional 
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da 
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes 
são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) 
(Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) 
§ 1o É vedado aos agentes públicos: 
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que 
comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades 
cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou 
domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o 
 
LEGISLAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 | EBOOK - TJCE – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
 21 
 
Profa. Lidiane Coutinho 
 profalidianecoutinho 
 @lidianecoutinho 
específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei 
no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) 
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou 
qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, 
modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências 
internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de 
outubro de 1991. 
§ 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, 
sucessivamente, aos bens e serviços: 
I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010) 
II - produzidos no País; 
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. 
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de 
tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos 
prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam 
às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
§ 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, 
salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. 
§ 4º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
§ 5o Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para: (Redação 
dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; 
e (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) 
II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva 
de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que 
atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) 
§ 6o A margem de preferência de que trata o § 5o será estabelecida com base em estudos revistos 
periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração: (Incluído 
pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) (Vide Decreto nº 7.709, de 
2012) (Vide Decreto nº 7.713, de 2012) (Vide Decreto nº 7.756, de 2012) 
I - geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) 
II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; (Incluído pela Lei nº 12.349, 
de 2010) 
III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 
2010) 
IV - custo adicional dos produtos e serviços; e (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) 
V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) 
§ 7o Para os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação 
tecnológica realizados no País, poderá ser estabelecido margem de preferência adicional àquela 
prevista no § 5o. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

Continue navegando