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Tipos de Tecidos: Adiposo, Cartilaginoso e Epitelial

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Tecido adiposo
O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo com propriedades especiais. Possui muitos adipócitos, células especializadas, que têm função principal de reserva energética para o organismo, entre outras. 
No tecido adiposo multilocular há várias gotas de gordura no citoplasma celular
Tecido Adiposo Unilocular
Geralmente, quando se fala da “gordura do corpo” é esse tecido que está sendo citado. Ele é o principal reservatório de lipídios do corpo.
É o mais comumente encontrado, sendo distribuído por regiões como as camadas mais profundas da pele e ao redor de órgãos da cavidade abdominal. Há diferenças de distribuição entre homens e mulheres, definindo a forma do corpo.
Tecido Adiposo Multilocular
Esse tipo de tecido adiposo é responsável pela regulação da temperatura corporal. É encontrado principalmente em animais que hibernam. Nos seres humanos está presente em recém-nascidos, fica restrito a regiões específicas nos adultos.
Recebe o nome de multilocular por causa das várias gotas de gordura suspensas no citoplasma dos adipócitos. Eles ficam com aparência esponjosa quando observados ao microscópio. Também é conhecido como gordura marrom ou parda.
Tecido cartilaginoso
A cartilagem é um tipo de tecido conjuntivo composto exclusivamente de células chamadas condrócitos e de uma matriz extracelular altamente especializada.
O tecido cartilaginoso pode ser classificado em três tipos de acordo com a quantidade de substâncias intersticiais e a classe de fibras que apresentam, sendo:
Cartilagem hialina → possui uma concentração moderada de fibras colágenas, sendo a mais comum estrutura cartilaginosa encontrada no corpo. Constitui vários arcabouços do organismo, entre eles: a parede do septo nasal, revestimento da traquéia e regiões articulares dos ossos, facilitando o movimento e absorvendo/dissipando impactos resultantes aos choques mecânicos, bem como nas regiões epifisárias dos ossos longos, permitindo o crescimento longitudinal.
Cartilagem elástica → apresenta considerável teor de fibras elásticas entremeadas às fibras colágenas. Forma o pavilhão externo da orelha, auxilia a estruturação da laringe e também da constituição da epiglote (válvula que intermedeia a interfase da deglutição e respiração).
Cartilagem fibrosa → Possui grande quantidade de fibras colágenas, ocupando quase que a totalidade dos espaços intercelulares, assemelhando-se ao tecido conjuntivo denso. È encontrado principalmente entre as vértebras, formando os discos intervertebrais, contribuindo com a flexibilidade e amortecimento.
Durante o desenvolvimento embrionário o esqueleto é formado por cartilagem hialina, gradativamente orientando a substituição por ossificação endocondral.
O tecido cartilaginoso, ou simplesmente cartilagem, apresentam consistência firme, mas não é rígido como o tecido ósseo.
Tem função de sustentação, reveste superfícies articulares facilitando os movimentos e é fundamental para o crescimento dos ossos longos.
Nas cartilagens não há nervos nem vasos sanguíneos. A nutrição das células desse tecido é realizada por meio dos vasos sanguíneos do tecido conjuntivo adjacente.
A cartilagem é encontrada no nariz, nos anéis da traqueia e dos brônquios, na orelha externa (pavilhão auditivo), na epiglote e em algumas partes da laringe. Além disso, existem discos cartilaginosos entre as vértebras, que amortecem o impacto dos movimentos sobre a coluna vertebral. No feto, o tecido cartilaginoso é muito abundante, pois o esqueleto é inicialmente formado por esse tecido, que depois é em grande parte substituído pelo tecido ósseo.
O tecido cartilaginoso forma o esqueleto de alguns animais vertebrados, como os cações, tubarões e raias, que são, por isso, chamados de peixes cartilaginosos.
Há dois tipos de células nas cartilagens: os condroblastos (do grego chondros, cartilagem, e blastos, “célula jovem”), que produzem as fibras colágenas e a matriz, com consistência de borracha. Após a formação da cartilagem, a atividade dos condroblastos diminui e eles sofrem uma pequena retração de volume, quando passam a ser chamados de condrócitos (do grego chondros, cartilagem, e kytos, célula). Cada condrócito fica encerrado no interior de uma lacuna ligeiramente maior do que ele, moldada durante a deposição da matriz intercelular.
As fibras presentes nesse tecido são as colágenas e as reticulares.
Tecido epitelial de revestimento
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
Tecido epitelial de revestimento
Por Bruno Berger
Pós-Doutorado Ciências Biológicas (UNESP, 2013)
Doutorado em Ciências Biológicas (UNESP, 2009)
Graduação em Ciências Biológicas (UNESP, 2005)
Histologia
Os tecidos epiteliais de revestimentoapresentam suas células dispostas em uma ou mais camadas e são responsáveis pelo revestimento da superfície externa e das cavidades internas do corpo como a luz dos vasos sanguíneos e de todos os órgãos ocos.
Os epitélios de revestimento são classificados de acordo com o número de camadas celulares que possuem e também morfologia das células envolvidas. De acordo com o número de camadas, os epitélios podem ser classificados em epitélios simples, quando possuem apenas uma camada de células, epitélio estratificado, quando são constituídos por mais de uma camada de células e epitélio pseudoestratificado, quando possui uma camada de células com núcleos vistos em diferentes alturas do tecido. Todas as células estão apoiadas sobre a lâmina basal, mas por possuir tamanhos diferentes, nem todas alcançam a superfície epitelial.
Tecidos epiteliais simples
Os tecidos epiteliais simples podem ser classificados em pavimentoso, cúbico e prismático (também conhecido como colunar ou cilíndrico).
Os tecidos epiteliais simples pavimentosos possuem células achatadas com núcleos alongados, este tipo de tecido reveste o interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, a cavidade pleural peritoneal e pericárdica.
Os tecidos epiteliais simples cúbicos possuem células com forma cúbica e presença de núcleos centrais e arredondados. São encontrados em ductos excretores de glândulas.
Os tecidos epiteliais simples cilíndricos ou também conhecidos como epitélio simples colunar apresentam células alongadas apresentando seu maior eixo de maneira perpendicular à membrana basal, seus núcleos possuem forma elíptica e acompanham o maior deixo celular; são encontrados nos tecidos de revestimento do sistema digestório.
Tecidos epiteliais estratificados
Os tecidos epiteliais estratificados são classificados em cúbico, prismático, pavimentoso e de transição e assim como nos tecidos epiteliais simples recebem seu nome de acordo com a forma das células.
O tecido epitelial estratificado cúbico e prismático são pouco encontrados no organismo, já o tecido epitelial estratificado pavimentoso é abundantemente encontrado, ele é organizado em camadas e a organização destas varia de acordo com a localização das células. As células mais próximas à membrana basal costumam ser cúbicas ou cilíndricas enquanto que as células mais próximas ao lúmem são achatadas. Na superfície deste tipo de tecido há uma grande taxa de descamação fazendo com que ocorra uma grande renovação celular. Durante o período de renovação celular, as células migram da parte mais basal para a região apical e durante este processo sofrem alterações na forma e na função.
O epitélio pavimentoso estratificado é encontrado, por exemplo, na boca, esôfagoe vagina e em outras regiões onde há atrito e forças mecânicas, ele é comumente chama de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. Na pele o epitélio é chamado de pavimentoso estratificado queratinizado, ele recebe este nome pois durante a migração das células das camadas mais basais para a camada mais apical, elas perdem as suas organelas e seu citoplasma é preenchido por queratina. Esta especialização do tecido impede a perda de líquido pela pele.
O epitélio de transição recebe este nome pois a forma de suas células sobre alterações de acordo com o estado de distensão do órgão.Ele é encontrado na bexiga e suas células apresentam-se prismáticas quando a bexiga está vazia e achatadas quando a bexiga está cheia.
Tecido epitelial glandular
Os tecidos epiteliais destacam-se por sua capacidade de secreção, além, é claro, do seu papel no revestimento do corpo. O epitélio que apresenta a função secretora é denominado glândula e é responsável pela produção de substâncias essenciais para o funcionamento do organismo.
Uma glândula pode ser formada por uma única célula isolada, recebendo a denominação de unicelular, ou apresentar várias células agrupadas, sendo denominada de pluricelular. Um exemplo de glândula unicelular é a célula caliciforme, que apresenta um formato semelhante a um cálice e caracteriza-se pela sua capacidade de secretar muco nas vias respiratórias e no trato gastrointestinal.
Mapa Mental: Glândulas
* Para baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!
As glândulas pluricelulares são as encontradas em maior quantidade no organismo e são formadas a partir de epitélios que proliferam e adentram o tecido conjuntivo. De acordo com a forma como a liberação da secreção acontece, as glândulas são classificadas em endócrinas e exócrinas.
Existem dois tipos principais de glândulas
→ Glândulas exócrinas
As glândulas exócrinas lançam a secreção na superfície livre (superfície do corpo ou luz de órgãos) e apresentam canais ou ductos por onde a secreção passa até atingir o local onde será eliminada. Nessas glândulas é possível observar duas partes distintas: a porção secretora e os ductos glandulares, que são conexões com o epitélio que a originou.
Costuma-se classificar as glândulas exócrinas segundo a morfologia da porção secretora. Nesse caso, temos glândulas exócrinas tubulosas, acinonas e compostas. As glândulas exócrinas tubulosas ou tubularesapresentam a porção secretora em forma de tubo. Já a glândula exócrina acinosa ou alveolarapresenta a parte secretora com um formato mais arredondado. Por fim, temos as compostas, que podem ser tubulares, acinosas ou túbulo-acinosas. Elas apresentam uma porção secretora com características tanto das glândulas tubulosas como das acinosas.
As glândulas exócrinas podem ser ainda classificadas quanto à forma como a secreção sai da célula em: merócrina, apócrina e holócrina. Nas glândulas merócrinas, a secreção é liberada sem que haja nenhuma perda do citoplasma. As glândulas apócrinas, por sua vez, eliminam secreção com porções do citoplasma. Já as glândulas holócrinas são aquelas em que toda a célula é eliminada com a secreção (Veja esquema a seguir).
Observe as diferentes formas de eliminação de secreção *
Como exemplo de glândulas exócrinas, podemos citar as glândulas mamárias, sudoríparas e sebáceas.
→ Glândulas endócrinas
As glândulas endócrinas eliminam sua secreção diretamente na corrente sanguínea e, diferentemente das exócrinas, não possuem ducto glandular. O produto dessas glândulas é denominado de hormônio e o conjunto dessas glândulas forma o sistema endócrino.
Com base na organização de suas células, podemos classificar as glândulas endócrinas em cordonais e vesiculares. No tipo cordonal, as células da glândula estão organizadas em fileiras que se bifurcam e fundem-se aleatoriamente. Já no tipo vesicular, as células formam vesículas preenchidas por secreção.
Como exemplo de glândulas endócrinas, temos a tireoide, a hipófise, a paratireoide, a adrenal, entre outras.
Curiosidade: O pâncreas é uma glândula que age como endócrina (ilhotas pancreáticas) e exócrina (ácinos pancreáticos), recebendo a denominação de glândula mista.
*Credito da imagem: Wikimedia Commons
Por Ma. Vanessa dos Santos
Assista às nossas videoaulas
Vídeo: 1/1
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Tecido conjuntivo
O tecido conjuntivo, ao contrário dos outros tipos de tecidos histológicos encontrados no organismo, tem como principal componente estrutural a matriz extracelular e tem como funções dar forma e auxiliar na estrutura do corpo conectando células e órgãos e dando suporte às diferentes partes do corpo.
Enquanto os demais tecidos (epitelial, muscular e nervoso) têm comoconstituintes principais as células, notecido conjuntivo predomina a matriz extracelular, formada pela substância fundamental e pelas fibras. ... Os elementos fibrilares são as fibraselásticas, as fibras reticulares e asfibras colágenas.

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