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TÉCNICO EM EVENTOS 
- Médio Integrado – 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2018 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
2 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO 
CAMPUS SÃO LUÍS CENTRO HISTÓRICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DO CURSO TÉCNICO EM EVENTOS INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2018 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
3 
FRANCISCO ROBERTO FERREIRA BRANDÃO 
REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA 
DO MARANHÃO 
 
CARLOS ALEXANDRE AMARAL ARAÚJO 
DIRETOR GERAL DO CAMPUS SÃO LUÍS CENTRO HISTÓRICO 
 
JACQUELINE SILVA MENDES 
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO DO CAMPUS SÃO LUÍS 
CENTRO HISTÓRICO (DDE) 
 
DANIELLE SARAIVA MONTEIRO 
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO CAMPUS SÃO LUÍS 
CENTRO HISTÓRICO (DPG) 
 
ANA PAULA LEMOS CAPELLANI 
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL (DEP) 
 
Profª. Aline Rodrigues Mendes Vieira 
Fernanda Regina Martins Pinheiro (Pedagoga) 
Profª. Janete Rodrigues de Vasconcelos Chaves 
Profª. Mirella Nascimento Carvalho 
Profª. Rosália de Jesus Macedo Muniz 
Profª. Terezinha de Jesus Campos de Lima 
Profª. Thalisse Ramos de Sousa Pavão 
 
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO 
 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
4 
SUMÁRIO 
 
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO............................................................................... 05 
APRESENTAÇÃO............................................................................................... 06 
1. JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 08 
2. OBJETIVOS.................................................................................................... 18 
2. 1 Objetivo Geral............................................................................................... 18 
2. 2 Objetivos Específicos.................................................................................... 18 
3. REQUISITOS DE ACESSO............................................................................. 19 
4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO.................................................. 20 
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................... 23 
5. 1 Quadro curricular.......................................................................................... 26 
5. 2 Componentes curriculares e suas Bases Tecnológicas............................... 28 
6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS.................................... 72 
7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO......................................................................... 73 
8. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA...................................... 76 
9. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO................................. 116 
9. 1 Pessoal Docente........................................................................................... 116 
9. 2 Pessoal Técnico-Administrativo.................................................................... 121 
10. DIPLOMAÇÃO............................................................................................... 123 
REFERÊNCIAS............................................................................................. 
ANEXOS....................................................................................................... 
124 
124 
 
 
 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
5 
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO 
INSTITUIÇÃO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Maranhão - IFMA 
CAMPUS SÃO LUÍS CENTRO HISTÓRICO 
CURSO: Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
HABILITAÇÃO: Técnico em Eventos 
TIPO: Técnico Nível Médio Integrado 
MODALIDADE: Presencial 
ATO DE AUTORIZAÇÃO: 
CREDENCIAMENTO: 
Nº de vagas: 40 vagas 
Carga Horária: 3.840 h/a 
Carga Horária: 3.200 h (relógio) 
Duração: 3 anos 
DIRIGENTE GERAL - IFMA: Francisco Roberto Ferreira Brandão (Reitor) 
DIRIGENTE GERAL – CAMPUS CENTRO HISTÓRICO: Carlos Alexandre Amaral 
Araújo (Diretor Geral) 
ENDEREÇO: Rua Afonso Pena, 174 – Centro. 
CIDADE: São Luís 
ESTADO: Maranhão CEP: 65.000-000 
FONE: (98) 3222-6374 
FAX: (98) E-MAIL: 
PRESIDENTE COMISSÃO DE CURSO 
NOME: Aline Rodrigues Mendes Vieira 
REGIME DE TRABALHO: Dedicação Exclusiva (DE) 
E-MAIL: aline.vieira@ifma.edu.br 
 
 
 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
6 
APRESENTAÇÃO 
O presente Plano de Curso apresenta a proposta de reestruturação e atualização do 
Curso Técnico em Eventos, na forma integrada ao Ensino Médio, do Campus São 
Luís Centro Histórico/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Maranhão (IFMA), correspondendo ainda a curso integrante do eixo tecnológico 
Turismo, Hospitalidade e Lazer, cujas alterações passam a vigorar a partir do ano de 
2017. O curso teve início no primeiro semestre do ano de 2008, com oferta de 40 
(quarenta) vagas para a sua primeira turma para o turno matutino na modalidade 
integrada. 
Neste interim, o Curso Técnico em Eventos concebe uma proposta curricular 
pautada nos princípios da interdisciplinaridade e contextualização, possibilitando a 
integração dos diversos componentes que integram o currículo em suas dimensões 
científicas, tecnológicas e técnico-operativas, configurando uma oferta formativa 
ainda inexistente no contexto maranhense. 
Um evento é muito mais do que o planejamento, a programação, a execução e o 
monitoramento de uma seqüência de atividades destinadas a um público específico 
e realizadas em local apropriado. O evento deve ser pensado como uma atividade 
econômica e social que gera uma série de benefícios para os empreendedores, para 
a cidade promotora, para o comércio local, restaurantes, hotéis e para a 
comunidade1. 
Desta forma, o setor responde por significativo movimento/mobilidade de fluxos de 
pessoas para uma diversidade de destinações e motivos que se conformam nos 
eventos religiosos, sociais, culturais, esportivos, agropecuários, comerciais, técnicos 
e científicos e outros que ocorrem em nível nacional e internacional. Tal setor tem 
sua importância ainda mais ampliada, se considerarmos que por meio deles os 
 
1 BRITTO, Janaína e FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do 
turismo. São Paulo, SP: Aleph, 2002. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
7 
negócios são alavancados, as ciências e as tecnologias evoluem, as informações 
são socializadas, o entendimento é atingido2.Neste contexto, o setor de eventos, se caracteriza, na atualidade, como um nicho de 
mercado lucrativo e como um negócio planejado e desenvolvido e de grande 
expressão mundial. As exigências de um mercado globalizado, a dinâmica das 
interações sociais e os desafios das mudanças nos padrões organizacionais, tornam 
imperativa a formação de profissionais com os conhecimentos e as técnicas 
necessárias para uma atuação coerente com os requisitos do setor. 
Este cenário favorável justifica a proposta do Plano ora apresentado, sinalizando 
para o compromisso do IFMA em formar profissionais com sólida fundamentação 
científico-tecnológica, associada a conhecimentos que propiciem uma formação 
cultural, social, política e ética como cidadãos capazes de participar e influenciar na 
construção e na transformação da sociedade, bem como fomentar as atividades de 
pesquisa e extensão. 
Importa registrar, finalmente, que, considerando o caráter dinâmico do currículo, este 
documento não é definitivo e poderá ser revisado sempre que as mudanças se 
fizerem necessárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Dimensionamento 
econômico da indústria de eventos no Brasil. São Paulo, SP: Revista dos eventos, 2001. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
8 
1. JUSTIFICATIVA 
O ano de 2008 oficializa, no âmbito do então Centro Federal de Educação 
Tecnológica do Maranhão (CEFET-MA)3, atual Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), o pleno funcionamento da denominada 
Unidade de Ensino Descentralizada de São Luís (UNED São Luís), atual Campus 
São Luís Centro Histórico; uma unidade que inicia sua trajetória abraçando uma 
proposta de trabalho focada na integração entre educação e trabalho vinculado à 
cultura, à arte e ao turismo, ao mesmo tempo em que amplia e renova as 
perspectivas de desenvolvimento do ensino técnico e tecnológico de uma das mais 
tradicionais instituições de ensino do Estado do Maranhão. 
O Campus São Luís Centro Histórico surge, assim, no contexto do processo de 
comemoração do centenário da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e 
Tecnológica, privilégio legado ao IFMA e também a outras instituições da rede, 
assumindo o compromisso de realizar um trabalho alicerçado em princípios éticos, 
consciente de sua responsabilidade com o desenvolvimento humano, 
socioeconômico e cultural da região, que se projete na formação e qualificação de 
profissionais competentes em sua área de atuação. 
Uma das responsabilidades do Campus São Luís Centro Histórico assenta-se na 
oferta de cursos técnicos na área de Turismo, Hospitalidade e Lazer, uma 
vertente, dentre as existentes no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos da 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica/SETEC-MEC, de importante 
significado para uma cidade como São Luís e um Estado como o Maranhão, em que 
 
3 O Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que cria 38 Institutos Federais 
de Educação, Ciência e Tecnologia no país. Com os Institutos, presentes em todos os Estados, 
aumenta o número de vagas em cursos técnicos de nível médio, em licenciaturas e em cursos 
superiores de tecnologia. Criados a partir da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e 
Tecnológica, formada pelos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET’s), Escolas 
Agrotécnicas Federais e Escolas Técnicas Vinculadas a Universidades, os Institutos nascem com 168 
campi e chegarão a 2010 com 311. No mesmo período, as vagas serão ampliadas de 215 mil para 
500 mil. No Maranhão, o Instituto terá 18 campi e 21,6 mil vagas. A atual sede do Instituto Federal do 
Maranhão em São Luis e suas unidades já existentes - Açailândia, Alcântara, Buriticupu, Centro 
Histórico, Imperatriz, Santa Inês e Zé Doca - tornaram-se campi do Instituto. A reitoria será construída 
na capital e novos campi serão feitos até 2010: Bacabal, Barra do Corda, Barreirinhas, Caxias, 
Pinheiro, São João dos Patos e Timon. As escolas Agrotécnicas de São Luis, Codó e São Raimundo 
das Mangabeiras também tornaram-se campi do instituto. Com o total de 18 campi, o Instituto Federal 
do Maranhão será o segundo maior do Brasil em número de unidades. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
9 
se aposta nas diversas ramas deste campo4 como alternativa de desenvolvimento 
socioeconômico, sob a inspiração de um ambiente no qual se pode visualizar um 
mapa de diversidades culturais e naturais que se configuram num expressivo 
potencial turístico, cujos atrativos são originais e representativos da identidade 
nacional. 
É, pois, inserida em tal proposta que o Campus São Luís Centro Histórico inicia sua 
contribuição à formação de talentos humanos em Turismo, Hospitalidade e Lazer, 
a partir da programação e funcionamento do Curso Técnico em Eventos 
Subseqüente, sob as orientações definidas na Lei 11.741 de 16 de julho de 20085, 
objetivando “(...) redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação 
profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação 
profissional e tecnológica”. Trata-se, assim, de oferecer possibilidades para que este 
continue aprendendo e seja capaz de se adaptar com flexibilidade às novas 
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores e ao prosseguimento de 
estudos. 
A exposição de motivos dessa Lei argumenta que a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB)6 em seu artigo 39 apregoa que “a educação profissional, 
integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, 
conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva”. 
Portanto, conclui que a integração da educação profissional com o processo 
produtivo, com a produção de conhecimentos e com o desenvolvimento científico-
tecnológico é um princípio a ser seguido. 
O Ensino Técnico Integrado, assim, passa a compreender uma das etapas finais da 
Educação Básica como forma de inibir a manutenção da dualidade estrutural que 
diferencia educação das elites dirigentes das dos trabalhadores, promovendo no 
cidadão oportunidades de compreender os fundamentos sócio-culturais, científicos e 
 
4 Hospitalidade e Lazer: Eventos, Guia de Turismo, Agenciamento de Viagens, Hospedagem, 
Cozinha, Lazer e Recreação e Serviços de Restaurante e Bar, correspondendo a 7 (sete) ramas na 
formação Técnica; Eventos, Gastronomia, Gestão de Turismo, Hotelaria e Gestão Desportiva e de 
Lazer, correspondendo a 5 (cinco) ramas na formação Superior Tecnológica 
(www.portal.mec.gov.br/setec). 
5 Redimensionou e alterou os dispositivos da Lei 9.304 de 20 de dezembro de 1996. 
6 Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
10 
tecnológicos historicamente acumulados. A partir da adoção de práticas que 
desenvolvem criatividade, autonomia intelectual, posturas críticas e a 
responsabilidade, visam à formação de homens capazes de intervir na sociedade 
com competência, ética e soberania. 
Convém destacar que, ainda conforme a Lei 11. 741, a educação profissional 
técnica de nível médioserá desenvolvida nas seguintes formas (Artigo 36-B): 
I. Articulada com o ensino médio; 
II. Subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o 
ensino médio. 
A integração curricular entre Ensino Médio e Ensino Técnico pretende, destarte, 
abrandar a divisão social do trabalho que separa os seres humanos em classes, 
preparando-os de forma consciente para superar a divisão entre o trabalho de 
caráter apenas operacional, simplificado e o trabalho de pensar, agir e planejar. Uma 
formação humana que garanta aos trabalhadores o direito a uma formação completa 
para a leitura do mundo e para a atuação como cidadão pertencente a um país 
integrado dignamente à sua sociedade política. Formação que, nesse sentido, supõe 
a compreensão das relações sociais subjacentes a todos os fenômenos. 7 
A criação do Curso Técnico em Eventos integrado ao Ensino Médio justifica-se por ir 
ao encontro de uma proposta de trabalho que privilegia a formação humana pautada 
na integração de aspectos éticos, culturais e laborais tão importantes para o 
processo educativo almejado e contributivo ao desenvolvimento sustentável. 
A concepção do Curso atende a uma demanda de explícita necessidade para as 
operações técnicas na área de Turismo, Hospitalidade e Lazer, atentando para a 
expansão do mercado de eventos, um dos segmentos que mais crescem no mundo, 
movimentando, só no Brasil mais de R$ 26 bilhões por ano e envolvendo até 126 
categorias profissionais. 
 
7 Maria CIAVATTA, 2005. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
11 
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV)8 destaca que o mercado de eventos 
tornou-se uma atividade de âmbito mundial através de seu impacto econômico, 
comercial, técnico, científico e sociocultural. A captação de eventos é hoje uma 
estratégia utilizada pelo setor público para a atração de visitantes, conseqüente do 
desenvolvimento local em todo mundo. O âmbito de atuação do mercado de eventos 
é extremamente amplo, podendo movimentar na sua cadeia produtiva, segundo a 
Organização Mundial do Turismo, mais de 50 segmentos, abrangendo as mais 
variadas formas de transporte, hospedagem, lazer, alimentação, comércio e demais 
serviços especializados que um evento pode demandar/oferecer. Desta forma, a 
perspectiva econômica predomina na decisão de sediar um evento; no entanto, 
existe um crescente reconhecimento de outros benefícios que um evento pode 
gerar. 
A predominância da perspectiva econômica é visível principalmente pelos resultados 
de curto prazo apresentados na realização dos eventos, como arrecadação de 
milhões de reais em impostos e geração de milhares de empregos diretos e indiretos 
(FGV, 2008). 
A indústria de feiras e eventos foi reconhecida oficialmente pela ONU e, pela 
primeira vez na história, incluída como categoria econômica diferenciada no “Padrão 
Internacional de Classificação de Atividades Econômicas” (International Standard 
Industrial Classification of All Economic Activities – ISIC). A partir de agora, a TSA - 
Tourism Satellite Account - vai incorporar os dados da indústria de eventos, para 
estudar a participação e o impacto dos gastos da área em relação a outros 
indicadores econômicos, como o PIB e a geração de empregos. Isto mostra a 
importância deste segmento (FGV, 2008). 
No Brasil, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC)9 destaca que o 
mercado de eventos é formado 90% por pequenas e médias empresas e conta com 
profissionais cujo domínio da expertise é cada vez mais preponderante. A entidade 
destaca que o planejamento estratégico, um banco de dados estruturado; o domínio 
 
8 FGV/MTur-Embratur. Pesquisa do Impacto Econômico dos Eventos Internacionais realizados 
no Brasil 2007/2008. 
9 ABEOC. Mercado de eventos brasileiro, 2010. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
12 
de idiomas e a excelência na prestação de serviços são alguns aspectos relevantes 
no desenvolvimento da atividade. 
O peso do setor de eventos no Brasil acentua-se nos últimos anos, cujo papel 
significativo é comprovado pela 7ª posição no ranking da International Congress & 
Convention Association – ICCA, maior entidade mundial do setor de eventos ICCA, 
como o país que mais recebe eventos internacionais no mundo10. Outro fato 
marcante do setor de eventos é o reconhecimento como uma das seis atividades 
econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo, inserida na nova Lei Geral 
do Turismo (LGT) (ABEOC, 2010). 
A ABEOC (2010) considera também como de fundamental importância o destaque 
que o setor de eventos tem alcançado no âmbito acadêmico, por meio da 
estruturação de cursos de graduação e especialização de eventos, bem como na 
promoção de pesquisas e debates entre profissionais. Isto respalda o mercado 
quanto ao suprimento crescente de mão-de-obra qualificada. 
Importante ainda destacar, no âmbito do Eixo Turismo, Hospitalidade e Lazer, a área 
de Turismo, na qual “efetivamente, os eventos já vêm sendo considerados, há algum 
tempo, uma atividade turística, em virtude de utilizarem a estrutura e serviços de 
determinada região, contribuindo inclusive para a propaganda positiva da imagem 
turística da cidade receptora” (FGV, 2008), pesquisas realizadas pela Embratur11 
confirmam que o turista de negócios e eventos gasta mais do que o turista 
convencional, proporcionando maior impacto econômico local. 
Como fenômeno derivado dos deslocamentos de pessoas dos locais onde residem 
para outros, onde permanecem temporariamente, o turismo dá origem a relações de 
diversa natureza: entre pessoas, entre pessoas e natureza e a relações econômicas, 
sociais e culturais12. Enquanto atividade socioeconômica, o seu funcionamento 
ocorre a partir da inter-relação e interdependência de uma diversificada rede de 
 
10 No Brasil, as que mais se destacaram, nos últimos anos, neste segmento, foram São Paulo, Rio de 
Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Ouro Preto e Campinas. 
11 Estudo da Demanda Turística Internacional – EMBRATUR/FIPE. 
12 CUNHA, 2001. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
13 
equipamentos e serviços turísticos – além da infra-estrutura básica13 disponível nos 
destinos – cuja referência remete, dentre outros, aos setores de hospedagem, 
agenciamento de viagens, transportes, guiamento, lazer e recreação, alimentos e 
bebidas e eventos, para os quais há necessidade de planejamento adequado e 
perene ação em investimentos voltados para infra-estrutura e formação/qualificação 
profissional. Por tais características, o turismo é considerado um importante canal de 
contribuição a objetivos de desenvolvimento econômico, pois deste ponto de vista 
influencia a geração de trabalho e renda e dinamiza outras atividades econômicas. 
Em 2001, a Organização Mundial do Turismo (OMT)14 publicou que o turismo 
apareceria no século XXI como a segunda atividade de maior crescimento no 
mundo, perdendo apenas para o petróleo e seus derivados. Após sete anos desta 
publicação, a veracidade desta assertiva está revelada pelo volume e crescimento 
contínuo do setor, que supera campos tradicionais, como a indústria automobilística, 
a eletrônica e aagricultura, além de ser o segmento mais importante do setor de 
serviços. Nesta perspectiva, dados da OMT registram que, o número de 
desembarques internacionais, em 2007, atingiu cerca de 898 milhões 
(aproximadamente 52 milhões a mais que em 2006, ou seja, +6%), ressaltando-se 
que o total de desembarques aumentou de 800 milhões para 900 em apenas 2 anos. 
Os sucessivos crescimentos do número de desembarques internacionais são 
atribuídos à contínua expansão da economia global nos últimos anos, 
particularmente nos países emergentes e em desenvolvimento. Toda essa 
movimentação significou que as receitas geradas em nível mundial pelo turismo 
internacional atingiram US$ 856 bilhões (€ 625 bilhões), com inúmeros postos de 
trabalho diretos, indiretos e induzidos no âmbito da atividade, significando 1 de cada 
9 empregos criados no mundo. 
No cenário brasileiro, o turismo vem, gradualmente, alcançando destaque e políticas 
de governo mais estruturadas, sobretudo a partir de 2003, com a criação do 
Ministério do Turismo, o que significou aumento crescente dos investimentos 
públicos em infraestrutura, qualificação e promoção interna e internacional, com 
 
13 Comunicações, serviço médico-hospitalar, transporte urbano, segurança pública, dentre outros. 
14 Agência especializada das Nações Unidas (ONU) e a principal organização internacional no campo 
do turismo. Funciona como um fórum global para questões de políticas turísticas e como fonte de 
conhecimento prático sobre o turismo. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
14 
efeitos na geração de negócios, empregos e produzindo resultados que apontam 
para o cumprimento das metas definidas no Plano Nacional de Turismo 2007-
201015. 
Outro marco importante na estruturação do turismo brasileiro foi a sanção16 da 
denominada Lei Geral do Turismo (LGT – 11.771/2008), que estabelece a Política 
Nacional do Turismo e cria marcos regulatórios para o setor, ou seja, obriga todas as 
empresas da área turística a se cadastrarem no Ministério do Turismo e determina 
normas de funcionamento, unificando a legislação do turismo no país. Neste sentido, 
a partir de agora há a obrigatoriedade do cadastramento de um conjunto de 
atividades como agências de turismo, meios de hospedagem, transportadoras 
turísticas e organizadoras de eventos. Além do disciplinamento e da fiscalização dos 
prestadores de serviços turísticos, a LGT vem garantir a segurança tributária e 
jurídica para investimentos públicos e privados. 
Em termos concretos, tem-se que em dezembro de 2007, com o ingresso de US$ 
469 milhões17, o Brasil encerrou o ano com US$ 4,953 bilhões em entrada de divisas 
por meio do turismo, superando em 14,76% os US$ 4,316 bilhões registrados em 
2006, considerado até então a melhor marca da série histórica iniciada em 1969. 
Para 2008 a expectativa era de passar dos US$ 500 milhões em janeiro, mas o 
resultado, segundo dados do Banco Central, chegou perto dos US$ 600 milhões18. 
É neste contexto que tanto o Ministério do Turismo – a partir de instrumentos 
básicos da política de turismo nacional como o Plano e a LGT – como 
representantes do trade19 turístico brasileiro destacam o turismo de eventos como 
uma segmentação estratégica para a estruturação de produtos e consolidação de 
roteiros e destinos de grande importância para o país. De acordo com a 
classificação do ICCA – International Congress & Convention Association, no ano de 
 
15 Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo – março de 2008/ano IV (MTur; FGV). 
16 18 de setembro de 2008. 
17 O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê investimentos da ordem de R$ 504 
bilhões ate 2010, sendo R$ 6 bilhões destinados exclusivamente a ampliar e modernizar os 20 
maiores aeroportos do país e 4 terminais de carga, de modo a melhor atender os turistas locais e 
estrangeiros e garantindo que se possa receber mais de 40 milhões de desembarques anuais (Fonte: 
MTru/Plano Nacional de Turismo 2007 – 2010). 
18 Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo – março de 2008/ano IV (MTur; FGV). 
19 Trade turístico: conjunto de agentes, gestores, operadores e prestadores de serviços turísticos. 
Projeto do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão 
Campus São Luís - Centro Histórico 
2016 
 
15 
2006, o Brasil passou a ocupar a 7ª posição no ranking dos países que mais 
realizam eventos internacionais em todo o mundo, uma relevante ascensão em 
comparação ao ano de 2003 quando o país detinha a 19ª colocação nesse ranking. 
O país ainda se mantém como o melhor colocado nesse ranking entre todos os 
países latino-americanos e o segundo das Américas20 (MINISTÉRIO DO 
TURISMO/Embratur, 2008). 
Na única pesquisa21 até então realizada sobre o dimensionamento do setor de 
eventos brasileiro obteve-se, por meio de uma série de variáveis, uma 
caracterização geral da relevância do segmento para o mercado turístico do país: 
O universo de espaços de eventos no Brasil abrange 1664 unidades, e o 
setor de eventos envolve 400 empresas organizadoras e entidades 
promotoras de eventos, número este sabidamente conservador, uma vez 
que corresponde exclusivamente ao número oficial dos cadastrados na 
EMBRATUR. A capacidade total dos espaços de eventos no Brasil são 
retratadas pelo montante de 1.732.204 assentos, os quais desfrutam de 
49% de taxa de ocupação anual e por 1.350.555 m², que por sua vez 
apresentam uma taxa de ocupação anual de 48 %. A pesquisa revelou que 
são realizados no Brasil 319.488 eventos por ano envolvendo 79.872.000 
participantes, sendo que a renda total atinge a cifra de R$ 32,7 bilhões. Os 
tributos totais que são gerados com a atividade de eventos no país gira em 
torno de R$ 3,7 bilhões. Além disto este segmento gera o expressivo 
número de 727.168 empregos diretos e indiretos. (SEBRAE; CTI; FBC&VB, 
2001). 
Especificamente quanto ao contexto local, os dados são igualmente significativos: 
uma pesquisa realizada e divulgada pelo São Luís Convention & Visitors Bureau 
(2008), apresentou um panorama do cenário do turismo de eventos no Maranhão. O 
estudo, cujos resultados configuram a base para a definição do perfil sócio-
econômico do turista de eventos no Estado, trouxe ainda a informação de que em 
2007, o Estado recebeu aproximadamente 8 mil turistas de eventos, representando 
ganhos de R$ 3 milhões para a economia local. Outro dado importante diz respeito à 
movimentação de capital que o setor tem gerado no Estado e que, segundo a 
 
20 Fonte: MTur/Plano Nacional de Turismo 2007 – 2010. 
21 Fonte: SEBRAE; Consultoria Turística Integrada – CTI; Fórum Brasileiro de Conventions & Visitors 
Bureau – FBC&VB, 2001: trabalho que objetivou conhecer a magnitude do setor de eventos 
brasileiro, mensurando a participação dos eventos na geração dos fluxos turísticos internacionais e 
nacionais; a identificação da quantidade de empresas direta e indiretamente ao setor e o nível de 
renda e emprego por elas gerado, dentre outros. A perspectiva foi de que os resultados obtidos 
pudessem subsidiar a elaboração de políticas específicas de geração e captação de eventos pelos 
organismos competentes ao setor. 
 
 
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16 
entidade, representaram um total de mais de R$ 7 milhões na realizaçãodos 
eventos (SÃO LUÍS CVB, 2008). 
Neste contexto, São Luís22, em que pese contemplar uma planta turística deficiente, 
é um mercado em plena expansão e alguns aspectos devem ser ressaltados como 
prioritários para a elevação da qualidade dos produtos e serviços ligados ao setor de 
hospitalidade e lazer, tais como: 
 Ampliação qualitativa e quantitativamente da rede de equipamentos e 
serviços; 
 Expansão dos atrativos e consolidação de produtos; 
 Qualificação profissional técnica; 
 Excelência gerencial, em tecidos empresariais que possam gerar vantagens 
estratégicas e competitivas para o destino; 
 Melhoria contínua dos serviços públicos que apóiam a área. 
Partindo de tal cenário, a análise da Secretaria Municipal de Turismo vislumbra que 
são grandes as expectativas de crescimento, considerando uma perspectiva de 
investimento que reflita em: 
 Melhor e mais adequada divulgação com a implementação de um plano de 
marketing; 
 Potencialização da cadeia produtiva do turismo com a implementação de um 
plano de desenvolvimento do cluster de turismo em São Luís, o que propicia 
organização da planta turística do pólo; 
 
22 Outros dados do SÃO LUÍS CVB destacam que especificamente o destino São Luís, conta com uma estrutura 
de eventos representada, principalmente: pelo SEBRAE MULTICENTER - Centro de Negócios (com espaço para 
realização de Congressos, Feiras, Seminários, Treinamentos, Encontros, Shows e outros; pavilhão de 
Exposição/Show com área de 8.500 m² e capacidade para 19.500 pessoas (em pé); salas técnicas, climatizadas, 
com capacidade para 660 pessoas; estacionamento com capacidade para mais de 800 veículos); pelo Centro de 
Convenções Governador Pedro Neiva de Santana (com área de 7 mil metros quadrados; espaço para 1.700 
lugares; restaurante, copa, cozinha, banheiros, salas de apoio, salas de trabalho, escritório e administração; 
auditório principal e outros dois de 230 lugares e sala de administração; ar condicionado central, sistema de 
sonorização e vídeo conferência; iluminação cênica, projetos planos, isolamento e condicionamento acústico; 
estacionamento com capacidade de 135 vagas para veículos); pela Rede hoteleira (com 06 Apart Hotéis e Flats, 
34 Hotéis, 18 Pousadas e 01 Albergue; entre os hotéis, 06 possuem estrutura para receber eventos); pela Infra-
estrutura aérea (com um aeroporto Internacional e empresas aéreas que respondem pelo transporte nacional 
e internacional de passageiros); por Serviços para eventos (com empresas especializadas que atuam nos 
diversos setores como: receptivo, audiovisual, mídia e divulgação, montagem de estandes, buffet, organização 
e produção de eventos, dentre outros). 
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17 
 Eventos: considerando o triênio entre 2007 a 2009, tem-se uma perspectiva 
de crescimento a partir de 2010 em 80% em número de participantes e em 
relação aos eventos se dará em aproximadamente 100%; 
 Segmentos turísticos: Turismo Náutico/ Ecoturismo/ Social-Acessível/ 
Turismo de Negócios e Eventos; 
 Fluxo de visitação: aumento de 8% a/a; 
 Tempo de permanência: de 04 a 07 dias; 
 Empreendimentos turísticos: 
 Hotéis: 30% no número de unidades habitacionais; 
 Estabelecimentos de alimentos e bebidas: 35%; 
 Agências de viagens: 20%; 
 Empresas organizadoras de eventos: 40%; 
 Implantação de centros e espaços culturais. 
Todo esse promissor panorama deve estar amparado por um conjunto de fatores 
que contribuam para elevar a qualidade dos produtos e serviços em Hospitalidade e 
Lazer, ressaltando-se a qualificação profissional como primordial para balizar as 
ações com resultados positivos, missão que o IFMA poderá contribuir na medida em 
que organiza cursos no âmbito deste Eixo apresentando como meta a oferta do 
Curso Técnico em Eventos. 
Assim, São Luís, como um dos principais destinos indutores do turismo no Estado, o 
cenário da escassez de instituições do ensino público e de carência de mão-de-obra 
qualificada, juntamente com o contexto de expansão diversificada dos negócios de 
eventos, bem como do interesse de uma evidente demanda pela área, justificam a 
necessidade de um curso com este perfil, a fim de que se possa contribuir com a 
formação e capacitação de profissionais aptos ao enfrentamento do amadorismo na 
operacionalização de negócios do setor que, conseqüentemente, figura como de 
relevante mérito para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. 
 
 
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2. OBJETIVOS 
2. 1 – Objetivo Geral 
 Habilitar profissionais/cidadãos, que tendo uma visão interdisciplinar e crítica do 
conhecimento e da vida, sejam capazes de atuar com eficiência e ética na área de 
Eventos, realizando seu trabalho com equipes multidisciplinares de planejamento em 
instituições públicas e privadas ou de forma autônoma. 
2. 2 – Objetivos Específicos 
 Formar técnicos de nível médio para que auxiliem no planejamento, organização, 
execução e avaliação de serviços de apoio técnico e logístico de eventos e 
cerimoniais, utilizando corretamente o protocolo, a etiqueta formal e as tecnologias, 
dentro das atuais exigências da sociedade contemporânea; 
 Proporcionar uma formação de base interdisciplinar, estimulando a valorização e 
a contribuição das diversas áreas do conhecimento na atuação do Técnico de 
Eventos no mercado de trabalho; 
 Instrumentalizar técnicos para atuar em operações veiculadas a ações públicas e 
privadas na área de eventos; 
 Qualificar técnicos capazes de internalizar valores de ética profissional e 
reconhecer as implicações dos contextos das relações humanas em diferentes 
espaços geográficos e dimensões socioculturais, econômicas e ambientais no 
desenvolvimento de suas atividades profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 – REQUISITOS DE ACESSO 
O acesso ao primeiro semestre do Curso Técnico em Eventos na forma Integrada ao 
Ensino Médio será feito através do processo seletivo aberto ao público, cujas 
normas e procedimento são tornados públicos em Edital, destinado a portadores do 
certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou equivalente. 
O ingresso nas demais séries será possível a alunos transferidos de outros Campi 
que integram o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, 
desde que a transferência atenda aos requisitos legais, estabelecidos no regimento 
interno e que seja comprovada a existência de vaga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 
a) Perfil: o profissional formado deverá: 
 O Técnico em Eventos, no exercício pleno de suas atribuições, é um profissional 
que reúne as competências necessárias ao desempenho de funções inerentes ao 
processo de produção de eventos nos mais diversos segmentos da sociedade e em 
âmbito público e/ou privado, atuando na prospecção, no planejamento, na 
organização, na coordenação e na execução dos serviços de apoio técnico e 
logístico de eventos e cerimoniais, utilizandoo protocolo e etiqueta formal, sendo 
capaz de: 
1. Analisar as necessidades e as condicionantes apresentadas pelo cliente, de 
forma a permitir a concepção do evento e a avaliação da sua viabilidade: 
 Identificação dos objetivos, a natureza e as características-chave do evento a 
realizar; 
 Identificação das características do público-alvo ao nível das suas 
necessidades e interesses; 
 Conhecimento e auxílio na aplicação de normas técnicas de acordo com o 
previsto na legislação da área; 
 Levantamento de disponibilidade de recursos. 
2. Atuar no processo de concepção, definição e planejamento geral do evento: 
 Definição da procura esperada do evento, utilizando técnicas de pesquisa de 
mercado adequadas; 
 Definição dos requisitos do local para a realização do evento, considerando a 
natureza do evento, o público-alvo e os recursos previamente identificados; 
 Identificação dos meios necessários para a realização do evento, em termos 
de recursos humanos, de equipamentos, do espaço e prestadores de 
serviços; 
 Elaboração de propostas de programas para o evento, considerando seus 
objetivos e as características do público-alvo; 
 Estimativa de custos e receitas associados à realização do evento. 
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3. Participar do processo de concepção das estratégias de informação e 
promoção do evento junto do público-alvo: 
 Auxiliar na identificação das estratégias de divulgação e elaboração de planos 
e materiais de informação e promoção do evento em função do público-alvo; 
 Avaliação das atividades de informação e promoção desenvolvidas, 
analisando os resultados alcançados e os custos associados. 
4. Atuar na organização de eventos, com vista à sua realização: 
 Elaboração de cronograma de produção, definindo detalhadamente as 
diferentes etapas necessárias à realização do evento e prevendo a respectiva 
progressão; 
 Definição dos recursos necessários à realização do evento, especificando os 
equipamentos, a constituição das equipes de trabalho e as prestações de 
serviços; 
 Definição de funções e responsabilidades dos diversos recursos humanos 
envolvidos na realização do evento; 
 Definição do layout físico e ambientação do evento; 
 Definição de planos operacionais para montar e desmontar estrutura, 
contemplando medidas alternativas frente a imprevistos; 
 Definição de planos de segurança e de emergência, se necessário com a 
colaboração das autoridades competentes, em função dos riscos e perigos 
identificados; 
 Seleção de recursos humanos e fornecedores de bens e serviços; 
 Obtenção de licenças necessárias para a realização do evento. 
5. Coordenar e acompanhar as equipes de trabalho na execução do evento, 
visando o cumprimento do cronograma de produção e a resposta a 
imprevistos e/ou situações de emergência. 
6. Utilizar instrumentos de avaliação do desempenho geral do evento, de forma 
a melhorar a qualidade de eventos subseqüentes: 
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22 
 Avaliação dos resultados do evento em função dos critérios pré-estabelecidos 
e elaboração de relatórios de avaliação; 
 Definição de estratégias de divulgação dos resultados do evento junto ao 
cliente, órgãos de comunicação social e público-alvo. 
7. Aplicar as regras de etiqueta, cerimonial e protocolo na organização de 
eventos. 
8. Recepcionar serviços de eventos. 
9. Coordenar procedimentos operacionais na produção de alimentos e bebidas 
em eventos. 
10. Compreender e associar o contexto científico, tecnológico, legal, 
econômico e político-social de sua área de formação profissional para o 
desenvolvimento de uma postura crítico-reflexivo frente à humanização do 
homem e do trabalho. 
 
11. Adotar uma postura ética e empreendedora para administrar seu próprio 
negócio, atualização e crescimento profissional. 
b) Atuação: empresas de eventos, meios de hospedagem, instituições públicas e 
privadas, cruzeiros marítimos, restaurantes e buffet. 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
5 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 
A organização curricular do Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio 
observa as determinações legais presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais 
para o ensino médio e educação profissional de nível técnico, nos Parâmetros 
Curriculares do Ensino Médio e nos Referenciais Curriculares Nacionais da 
educação profissional de nível técnico, bem como nas diretrizes definidas no Projeto 
Pedagógico do Campus São Luís – Centro Histórico. 
O currículo está centrado no desenvolvimento de competências entendidas como a 
capacidade do aluno em articular, mobilizar e colocar em ações valores, 
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz na 
realização de atividades. 
O Curso Técnico em Eventos é realizado em três anos com as disciplinas 
organizadas anualmente, e uma carga horária semanal de 32 horas. A disciplina 
Educação Física é realizada em contraturno. A carga horária total do curso é de 
3.840h. 
O Estágio terá carga horária de 200 horas, não sendo considerado obrigatório 
(curricular) em função da forma integrada ao Ensino Médio. De acordo com o Art. 1º, 
o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de 
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos e deve 
integrar o itinerário formativo do aluno. O estágio é uma prática escolar de pleno 
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização 
curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o 
trabalho. 
- Categorias de Estágios: 
1- Obrigatório: ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de 
trabalho que integra o currículo do curso; 
2- Não obrigatório: uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular que 
pode ser desenvolvida de diversas formas, projetos, vivências e experiências 
laborais em unidades concedentes. 
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24 
No Curso Técnico em que o estágio for obrigatório, o aluno deverá cursar a 
componente curricular e realizar estágio obrigatório com carga horária 
correspondente, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, 
modalidade e área de ensino, como atividade opcional, acrescida à carga horária 
regular, em empresas e entidades ligadas direta ou indiretamente a área de atuação, 
com acompanhamento efetivo por professor orientador da instituição de ensino e por 
supervisor da parte concedente, para concluir seu curso e receber diploma de 
técnico na área. A avaliação do estágio será registrada em documento próprio – 
relatório de estágio com exposição das experiências - a ser anexado nos demais 
registros de avaliação do aluno e dar-se-á em três momentos, a saber: uma visita do 
professor supervisor ao campo de estágio, uma visita do aluno à escola para receber 
orientação do professor supervisor e uma última visita do professor supervisor à 
empresa. 
Além do estágio obrigatório, o aluno poderá realizar estágio não-obrigatório, 
conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa,modalidade e área de 
ensino, como atividade opcional, acrescida à carga horária regular, em empresas e 
entidades ligadas direta ou indiretamente a área de atuação, com acompanhamento 
da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por 
vistos nos relatórios. 
Atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica, poderão ser 
consideradas como estágio não obrigatório e acrescidas à carga horária regular. 
O curso será oferecido de acordo com as componentes curriculares presentes no 
quadro 5.1. 
Coerente com o perfil proposto, foram estabelecidas competências referentes à 
habilitação do Técnico em Eventos que, articuladas e considerando as funções do 
processo produtivo em que se insere o referido profissional serão desenvolvidas 
pelas disciplinas que integram a Estrutura Curricular do Curso. 
As bases tecnológicas propostas neste Plano de Curso constituem o marco inicial do 
processo de planejamento das atividades de ensino e aprendizagem que 
encaminharão ao desenvolvimento dos objetivos estabelecidos. 
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25 
Para o desenvolvimento desses objetivos a ação docente fará uso de procedimentos 
metodológicos que possibilitem a teoria e a prática constituírem uma unidade em 
que a aprendizagem dos saberes e dos fazeres não mais configure momentos 
díspares. 
Assim, as atividades deverão contemplar procedimentos diversos como: 
experiências, simulações, ensaios, testes, visitas técnicas, viagens de estudos, 
seminários, participação em eventos diversos (sociais, científicos, corporativos, etc.), 
resolução de situações problemas, oficinas e laboratórios, estudos diversificados, 
entre outros. 
Especificamente quanto aos Estudos Diversificados, pode-se estabelecer que estes 
correspondam ao planejamento e execução de atividades como, por exemplo, o 
Projeto Integrador, caracterizado como uma ação de ensino e aprendizagem que 
pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar, envolvendo professores e 
alunos. Objetiva favorecer o diálogo entre as disciplinas que integram o currículo e 
contribuir para uma aprendizagem mais significativa e para a construção da 
autonomia intelectual dos estudantes através da conjugação do ensino com a 
pesquisa, assim como da unidade teoria-prática. 
Tais procedimentos evocarão, naturalmente, os princípios da flexibilidade, da 
interdisciplinaridade e da contextualização dando real significado ao aprendizado e 
ao pleno desenvolvimento dos objetivos que integram o perfil profissional de 
conclusão do Técnico em Eventos. 
O Curso Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio possui a organização 
curricular por disciplinas do núcleo comum que integra disciplinas das três áreas de 
conhecimentos do ensino médio (Linguagens e Códigos e suas Tecnologias; 
Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza, Matemática e suas 
Tecnologias), por uma parte diversificada e a formação específica da área 
profissional em Eventos, distribuídas conforme demonstrado no item 5.2. 
26 
 
5. 1 – Quadro curricular23 
PARTES ÁREA DISCIPLINAS 1º ano 2º ano 3º ano TOTAL HORAS 
S SEM S SEM S SEM 
B
A
S
E
 N
A
C
IO
N
A
L
 C
O
M
U
M
 
LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS 
TECNOLOGIAS 
LINGUA PORTUGUESA 3 120 3 120 3 120 360 300 
ARTE 1 40 1 40 1 40 120 100 
INGLÊS 1 40 1 40 1 40 120 100 
ESPANHOL 1 40 1 40 1 40 120 100 
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 80 2 80 2 80 240 200 
SUBTOTAL 8 320 8 320 8 320 960 800 
 
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS 
TECNOLOGIAS 
HISTÓRIA 2 80 2 80 2 80 240 200 
GEOGRAFIA 2 80 2 80 2 80 240 200 
FILOSOFIA 1 40 1 40 1 40 120 100 
SOCIOLOGIA 1 40 1 40 1 40 120 100 
SUBTOTAL 6 240 6 240 6 240 720 600 
 
CIÊNCIAS DA NATUREZA, 
MATEMÁTICA E SUAS 
TECNOLOGIAS 
BIOLOGIA 2 80 2 80 2 80 240 200 
QUÍMICA 2 80 2 80 2 80 240 200 
FÍSICA 2 80 2 80 2 80 240 200 
MATEMÁTICA 3 120 3 120 3 120 360 300 
SUBTOTAL 9 360 9 360 9 360 1080 900 
 
TOTAL NÚCLEO COMUM 2760 2300 
DIVERSIFICADA 
MÚSICA -- -- -- -- 1 40 40 33 
MET. PESQ. CIENT. -- -- 1 40 -- -- 40 33 
INFORMÁTICA 1 40 -- -- -- -- 40 33 
SUBTOTAL 1 40 1 40 1 40 120 100 
 
 TOTAL DE CH DO MÉDIO 24 960 24 960 24 960 2880 2400 
F
O
R
M
A
Ç
Ã
O
 T
É
C
N
IC
A
 
 
INTRODUÇÃO A TURISMO, EVENTOS E HOSPITALIDADE 2 80 - - - - 80 67 
ETIQUETA E RECEPÇÃO EM EVENTOS 2 80 - - --- - 80 67 
CRIATIVIDADE, ESTRATÉGIAS DE MÍDIA E COMUNICAÇÃO 2 80 - - - - 80 67 
TÓPICOS ESPECIAIS EM EVENTOS I 
(Segurança e Prevenção de Acidentes; Tecnologias Aplicadas a Eventos) 
2 80 - - - - 
80 67 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS I -- -- 2 80 - - 80 67 
TÉCNICAS DE CERIMONIAL, PROTOCOLO E ORATÓRIA -- -- 2 80 - - 80 67 
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL EM EVENTOS -- - 2 80 - - 80 67 
TÓPICOS ESPECIAIS EM EVENTOS II 
(Eventos em Hotelaria; Manifestações Culturais) - 
- 2 80 - - 
80 67 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS II - - - - 2 80 80 67 
ALIMENTOS E BEBIDAS EM EVENTOS - - - - 2 80 80 67 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE EVENTOS - - - - 2 80 80 67 
TÓPICOS ESPECIAIS EM EVENTOS III 
(Decoração e Ambientação de Espaços em Eventos; Logística em Eventos) 
- - - - 2 80 
80 67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 TOTAL DE CH DO TÉCNICO 8 320 8 320 8 320 960 800 
 
TOTAL GERAL DE CARGA HORÁRIA 32 1.280 32 1.280 32 1.280 3840 3200 
 
 
28 
 
5.2 Componentes Curriculares e suas Bases Tecnológicas 
 
1º ANO 
Componente Curricular: Língua Portuguesa 
Carga Horária: 120h 
Objetivo geral: 
 Compreender as categorias básicas do estudo da linguagem (linguagem, 
língua, fala e norma), observando a adequação dos níveis às situações de 
comunicação em textos diferenciados – literários e não literários; em prosa e 
em verso. 
 Conhecer os textos que marcam a origem da história da literatura universal e 
portuguesa, associando-os ao contexto sociopolítico e econômico como 
espelho da realidade. 
 Reconhecer, nos níveis de organização da língua, suas unidades mínimas de 
análise, compreendendo a concepção de gramática em seu sentido mais 
amplo. 
Bases científicas e tecnológicas: 
 Linguagem, língua, fala e norma: distinções terminológicas 
 Adequação da linguagem, níveis de fala e tipos de norma 
 Gêneros e tipos textuais: estrutura e função sociocomunicativa 
 A expressão artística como linguagem: os textos verbal e não verbal 
 Gêneros literários clássicos: o épico, o lírico e o dramático 
 A evolução do gênero épico: os gêneros narrativos modernos 
 Os primeiros registros literários da história da literatura universal 
 A gênese da literatura portuguesa 
 O Trovadorismo 
 Aspectos da evolução da língua: do galego-português ao português 
 Quinhentismo no Brasil 
 Barroco no Brasil 
 Arcadismo no Brasil 
 Concepções de gramática 
 Tipos de gramática 
 Ortografia 
 Vícios de linguagem 
 Polissemia 
 Conotação de denotação 
 Figuras de Linguagem 
 Sinônimos e antônimos 
 Homônimos e parônimos 
 Estrutura e formação de palavras 
 Recursos sonoros 
Bibliografia Básica: 
ABAURRE, Maria Luiza et al. Português: contexto, interlocução e sentido – 1ª 
edição –São Paulo, Moderna, 2010. 
Bibliografia complementar: 
 FÁVERO, L.L. & KOCK, I.V. Linguística Textual - Introdução. 3ª Ed. São Paulo: 
Cortez, 2012. GRISOLIA, Miriam Margarida. Português sem Segredos. São 
Paulo: Madras, 2009. 
HELENA, H. Nagamine Brandão. Introdução à Análise do Discurso, Campinas, 
SP: Editorada Unicamp, 2012 
29 
 
KOCH, Ingedore Vilaça & Vanda Maria ELIAS. 2009. Ler e escrever. 
Estratégias de produção textual. São Paulo: Editora Contexto. 2003. 
 ___, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 2 ed. São Paulo: 
Cortez, 2011. MARCUSCHI, L.A. Linguística de Texto: o que é e como se faz?. 
São Paulo: Parábola Editorial, 2012. 
PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do. Aprender e Praticar Gramática. São Paulo: 
FTD, 2011. 
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins 
Fontes, 2006. 
Filmes: 
O auto da Compadecida. Direção: Guel Arraes. Distribuidor: Columbia Pictures 
do Brasil. 2000. 
Componente Curricular: Arte (Teatro) 
Carga Horária: 40h 
Objetivo geral: 
Ampliar o conhecimento sobre a linguagem do Teatro, seu contexto histórico, 
com ênfase no teatro brasileiro e maranhense. 
Compreender os primórdios do teatro brasileiro e maranhense. 
Analisar os elementos que compõem a cena teatral. 
Experienciar jogos teatrais e encenação. 
Bases científicas e tecnológicas: 
Conceito de teatro. Primórdios do teatro maranhense: principais pontos. 
Elementos da linguagem teatral. Profissionais do teatro. Jogos teatrais. 
Noções da História do Teatro brasileiro. Dramaturgia. 
Texto teatral. Montagem e encenação. 
Bibliografia Básica: 
FARIA, João Roberto. História do teatro brasileiro. Vol. 1 e 2. São Paulo: 
Perspectiva: Edições SESC-SP, 2012. 
LEITE, Aldo. Memória do teatro maranhense. São Luís: EdFUNC, 2008. 
Bibliografia complementar: 
MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. São Paulo: Global, 1997. 
SHAKESPEARE, William. Romeu e Julieta. São Paulo: Martin Claret, 2003. 
SHAKESPEARE, William. Hamlet. São Paulo: Martin Claret, 2003. 
Componente Curricular: Inglês 
 Carga Horária: 40h 
Objetivo geral: Utilizar a língua inglesa como meio de informação e 
comunicação básica, principalmente em situações de leitura e escrita, 
adequando os conhecimentos aos gêneros e contextos diferenciados dos 
textos e das situações de leitura com que se depararem. 
Ementa: 
Revisão gramatical de tópicos elementares e básicos – pronouns, articles, 
genitive case, prepositions, wh-questions, to be, simple presente, simple past, 
modals, presente and past continuous and future. Desenvolvimento de 
estratégias de leitura e compreensão textual – reconhecer e associar vocábulos 
em inglês ao tema tratado por um texto e relacionar um texto e suas estruturas 
linguísticas a seu uso e função social. 
Bases científicas e tecnológicas: 
Estratégias de leitura: skimming, scanning, evidências tipográficas, inferências, 
indexação de questões, delimitadores de blocos nominais, etc. 
Uso do dicionário. 
30 
 
Cognatos e falsos cognatos. 
Estrutura das palavras. Prefixação e sufixação. 
Bibliografia Básica: 
MENEZES, Vera et al. Alive High: Língua Estrangeira Moderna. São Paulo: 
Edições Sm, 2014. 
SOUZA, Adriana G. F. et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem 
instrumental. 2 ed. São Paulo: Disal Editora, 2014. 
Bibliografia complementar: 
TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa: o inglês 
descomplicado. São Paulo: Saraiva, 2001. 
Componente Curricular: Espanhol 
Carga Horária: 40h 
Objetivo geral: Conhecer e usar a língua espanhola como meio de acesso à 
informação, às manifestações linguístico-culturais de outras sociedades e ao 
mundo do trabalho, tomando como eixo central as habilidades de uso da língua 
em situações comunicativas elementares. 
Bases científicas e tecnológicas: 
1. O ESPANHOL NO MUNDO Panorama da língua espanhola no mundo e 
no Brasil. Aspectos e dados gerais que caracterizam a relevância da língua 
espanhola. O alfabeto. 2. HOLA ¿QUÉ TAL? Expressões para fazer 
saudações, apresentações, para perguntar o nome, a origem, o lugar de 
residência e para despedir-se. Tratamento formal e informal. Expressões de 
cortesia. Tú e usted. Voseo. Países e Nacionalidades. Países de língua 
espanhola. 3. MI ESCUELA A sala de aula e objetos escolares. Os artigos 
Definidos e Indefinidos. Verbo haber. Os pronomes pessoais. Os verbos ser, 
estar e tener. Presente de indicativo dos verbos regulares. 4.¿CÓMO ESTÁ EL 
TIEMPO? Dias da semana. Meses do ano. Os signos do Zodíaco. Estações do 
ano. Verbo tener (outros usos). Advérbios de tempo. 5.¿QUÉ HORA ES? Os 
numerais cardinais (Até 1000). As horas. 6. ¿A QUÉ TE DEDICAS? Profissões. 
Verbo relacionado às atividades profissionais: dedicar(se). Pronomes 
Interrogativos. Acentuação dos pronomes interrogativos. 7.ASÍ ES MI FAMILIA 
A família. Os adjetivos Possessivos. Adjetivos (características permanentes e 
transitórias). Comparativos de igualdade, inferioridade e superioridade. 
8.¿VAMOS DE VIAJE? Lugares e meios de transporte. Preposição en. 
Contrações (Al e del) e Combinações. Verbo IR. Perífrases Ir+a+infinitivo. 
Conjunções y /e; o/u; pero. 9.!QUÉ APROVECHE! Verbo gustar e preferir. 
Restaurante. Comidas y Bebidas. 10. MI RUTINA Ações habituais. Verbos 
irregulares no Presente do Indicativo. Pronomes reflexivos. 11.ESTA ES MI 
CASA A casa. Pronomes demonstrativos. Advérbios e Expressões de lugar. 
Uso do muy e mucho 12. CONOCIENDO LA CIUDAD A cidade e seus 
estabelecimentos comerciais e culturais. Pedir e dar informações. El verbo 
haber. Imperativo Afirmativo e Imperativo Negativo. 
Bibliografia Básica: 
BAPTISTA, Lívia Rádis (org.) Español Esencial. São Paulo: Moderna, 2008. 
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. 
Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Secretaria 
da Educação Média e Tecnológica, 1999. 
BRIONES, Ana Isabel. FLAVIAN, Eugenia. FERNÁNDEZ, Gretel Eres. 
Español Ahora. Vol.1. São Paulo: Moderna, 2005. 
BRUNO, Fátima Cabral. MENDOZA, Maria Angélica Costa Lacerda. Hacia el 
31 
 
Español: curso de lengua y cultura hispânica–Nivel básico. São Paulo: 
Saraiva. 2005. 
FAJUL, Adrián (org.) Gramática de Español – Paso a passo. Volume único. 
São Paulo: Moderna, 2005. 
GÁLVEZ, José A. Dicionário Larousse: espanhol - português, português-
espanhol. São Paulo: Larousse do Brasil. 2005. 
GARCÍA, María de Los Ángeles; HERNÁNDEZ, Josefhine Sánchez. 
Minidicionário 3 em 1. São Paulo: Scipione, 2000. 
MARTIN, Ivan. Síntesis: curso de lengua española, v.1. São Paulo: Ática, 
2010. MELONE, Enrique; MENÓN, Lorena. Tiempo Español: lengua y 
cultura. São Paulo: Atual, 2007. 
Bibiografia complementar: 
MILANI, Esther Maria; et al. Listo: español através de textos. São Paulo: 
Satillana, 2005. 
PALACIOS, Mónica. CATINO, Georgina. Espanhol para o Ensino Médio. São 
Paulo: Scipione, 2004. 
PICANÇO, Deise Cristina de Lima. VILLALBA, Terumi Koto Bonnet. El arte de 
ler español. Curitiba: Base, 2005. 
 ROMANOS, Henrique. CARVALHO, Jacira Paes. Espanhol-Expansión. São 
Paulo: FTD, 2004. 
SANTOS, Juan Felipe García (Coordenador). ¡Ahora sí! Lengua Espanhola. 
São Paulo: Escala Educacional, 2007. 
SOUSA, Jair de Oliveira. !Por supuesto! Español para brasileños. São 
Paulo: FTD, 2003. 
UNIVERSIDAD ALCALÁ DE HENARES. Señas: diccionario para las 
enseñanzas de la lengua española para brasileños. São Paulo: Martins 
Fontes, 2008. 
Componente Curricular: Educação Física 
 Carga Horária: 80h 
Objetivo geral: 
Compreender os aspectos gerais das modalidades Voleibol, Futebol e 
Handebol, evidenciando seus fundamentos técnicos, bem como noções de 
bem estar e qualidade de vida, adotando posturas positivas aos cuidados com 
a saúde, relacionando as práticas corporais vivenciadas como forma de 
socialização e melhoria da saúde. 
Bases científicas e tecnológicas: 
Aspectos gerais da modalidade Voleibol; Aspectos gerais da modalidade 
Futebol; Aspectos gerais da modalidade Handebol; Noções de bem estar e 
qualidade de vida e temas transversais. 
Bases científicas e tecnológicas: 
 Aspectos históricos e sociais da Educação Física: caracterização do ensino e 
dos conteúdos da EducaçãoFísica 
 Histórico-social da Educação Física; metodologias aplicadas; 
 Aspectos gerais sobre bem estar e qualidade de vida 
 Construção do que é qualidade de vida; Fatores que influenciam na qualidade 
de vida; Atividade Física x Exercício Físico; 
 Prática desportiva voleibol 
 Histórico e características do jogo; Fundamentos, regras básicas; 
 Aspectos técnicos e táticos; 
 Prática desportiva Futebol 
32 
 
 Histórico e características do jogo; Fundamentos, regras básicas; 
 Aspectos técnicos e táticos; 
 Prática desportiva Handebol 
 Histórico e características do jogo; 
 Fundamentos, regras básicas; 
Aspectos técnicos e táticos; 
Bibliografia Básica: 
GUTIERREZ, Washington. História da Educação Física. Porto Alegre, 
1985.(coleção ESSE F-IPA) 
BETTI, Mauro. Educação Física e sociedade. São Paulo, Movimento. 1991. 
SOARES, Carmen Lúcia et al. Metodologia do Ensino da Educação Física: 
coletivo de autores. São Paulo, Cortez, 1992. 
DIECKERT, Knut. Os grandes jogos: metodologia e prática. Rio de Janeiro, 
Ao livro técnico, 1984. 
Bibliografia complementar: 
GONÇALVES, Maria Cristina. Repensando a Educação Física. Curitiba: 
Bolsa nacional do livro, 2007. 
MELHEM, Alfredo. Brincando e aprendendo Handebol. Rio de Janeiro: 
Sprint, 2004. 
Componente Curricular: História 
Carga Horária: 80h 
Objetivo geral: Entender os principais elementos que marcaram a dinâmica 
das relações políticas, econômicas e sociais das sociedades estudadas, 
percebendo suas especificidades e suas contribuições para a construção do 
mundo contemporâneo. 
Bases científicas e tecnológicas: 
 Como se constrói conhecimento histórico 
 Introdução ao estudo da História 
 Tempo, memória e História 
 O lugar do homem na evolução das espécies 
 O neolítico e a revolução agrícola 
 A pré-história no continente americano 
 Estados e sociedades da Antiguidade Mediterrânea 
 Civilização Egípcia 
 Civilização Minóica 
 Civilização Cartaginesa 
 Civilização Grega 
 Civilização Romana 
 Formas de organização dos governos: Atenas, Esparta, Fenícia, Egito, 
Cartago, Roma 
 Formas de organização social – classes sociais, formas de organização 
familiar, o lugar da mulher: Atenas, Esparta, Fenícia, Egito, Cartago, Roma 
 Formas de organização da produção: modo de produção asiático, modo de 
produção escravo, modelos diferenciados – Atenas, Egito, Roma, Cartago 
 Religiões e formas de relação com o sagrado - Atenas, Egito, Roma, 
Cartago 
 O cristianismo 
 Islamismo: processo de formação e pilares da fé 
 Linhas gerais do processo de expansão islâmica no norte da África 
33 
 
 África Islâmica ontem e hoje: Egito 
 Idade Média: a gênese feudal 
 Idade Média: a estrutura feudal 
 A economia feudal 
 As transformações no mundo feudal 
 As transformações conjunturais do século IX e X e o Renascimento 
Comercial e urbano 
 As transformações no mundo feudal 
 As cruzadas 
 Renascimento cultural: a promoção do Ocidente 
 Grandes navegações e os descobrimentos 
 Reforma protestante e reforma católica 
Bibliografia Básica: 
ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. 5 ed. São 
Paulo: Brasiliense, 1994. 
FRANCO JR. Hilário. O feudalismo. São Paulo: ed. Brasiliense, 1983. 
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2004. 
Bibliografia complementar: 
GOODY, Jack. O roubo da História: como os europeus se apropriaram das 
ideias e invenções do Oriente. São Paulo: Contexto, 2008. 
MARQUES, Adhemar et al. História Moderna através de textos (A crise do 
século XVII). 3 ed. São Paulo: Contexto, 1993. 
OGOT, Bethwell Allan (org.). História Geral da África, vol. III: África do 
século VII ao XI. Brasília: UNESCO, 2010. 
Componente Curricular: Geografia 
 Carga Horária: 80h 
Objetivo geral: 
Compreender o painel atual da demografia mundial, reconhecendo a atividade 
industrial como pilar econômico do capitalismo, definidor do espaço geográfico 
e seus reflexos nos aspectos econômicos, sociais, ambientais, políticos e 
culturais, do contexto local ao global. 
Bases científicas e tecnológicas: 
PRIMEIRO SEMESTRE 
O Espaço Humanizado Global, situando Brasil e Maranhão: 
 Elementos dos espaços geográficos. 
 Indicadores socioeconômicos vitais da população mundial; 
 Teorias demográficas; Migrações: causas e conseqüências; Estruturas da 
população; Distribuição espacial e social de renda. 
 A produção e o consumo. 
 A atividade industrial no mundo. 
 O contexto histórico e implicações da organização industrial. 
 Os espaços industriais de centro e tecnologia de ponta. 
 Os espaços industriais de periferia e o Neoliberalismo. 
 A produção mundial de energia: Energia: geopolítica e estratégia; As fontes de 
energia: renováveis e não-renováveis. 
 Urbanização e humanidade: sua influência sócio-ambiental: característica, 
hierarquia e rede urbanas, problemas de circulação, emprego, educação, 
moradia, saúde, violência e poluição. 
 Fenômenos espaciais da urbanização: periferização; conurbação; 
34 
 
metropolização e megalopolização. 
 As atividades agropecuárias e os sistemas agrários. 
 A Questão Ambiental: A relação homem X natureza; A degradação do meio-
ambiente (rural e urbano); a poluição do ar: chuva ácida, efeito estufa, 
destruição da cama de ozônio, etc. 
 O aquecimento global e o futuro da terra. 
 A busca pelo desenvolvimento sustentável. 
SEGUNDO SEMESTRE 
 Bases conceituais e categorias do conhecimento geográfico: 
 Espaço geográfico, Território, Paisagem, Lugar. 
 Representação Cartográfica do Espaço Global, situando Brasil e Maranhão: 
Conceitos usuais em Cartografia. Coordenadas geográficas e fusos horários. A 
questão da localização e da situação. Leitura e interpretação de documentação 
cartográfica. A tematização e representação dos fenômenos espaciais. 
Tecnologias modernas aplicadas à cartografia: Sensoriamento remoto, Sistema 
de posicionamento global (GPS), SIG (Sistema de Informação geográfica), 
Aerofotogrametria. 
O Espaço Físico Global, situando Brasil e Maranhão: 
O ambiente natural segundo seus componentes individualizados, seu 
funcionamento com enfoque interativo e sua aplicabilidade: estrutura geológica, 
relevo, clima, vegetação, solo e hidrografia. Degradação ambiental, 
biodiversidade e sustentabilidade dos ecossistemas naturais. 
Bibliografia Básica: 
ADAS, Melhem; ADAS, Sérgio (colaborador). Panorama Geográfico do 
Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais. São paulo: 
Moderna, 2008. 
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. série novo 
ensino médio. volume único. 2ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2008. 
COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lygia. Geografia do Brasil. Espaço 
Natural. Volume único. São Paulo: Moderna, 2008. 
FEITOSA, Antonio Cordeiro; TROVÃO, José Ribamar. Atlas Escolar do 
Maranhão: espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa: Editora Grafset, 2006. 
Bibliografia complementar: 
LUCCI, Elian Alabi. Território e Sociedade no mundo globalizado. Geografia 
Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2008. 
MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. Geografia: a construção do mundo. 
Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2008 
RIOS, Luiz. Geografia do Maranhão. 4ª ed. Revista e atualizada. São Luís: 
Editora Central dos livros, 2005. 
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral do Brasil. 
Volumes I, II e III. São Paulo: Scipione, 2013. 
VESENTINI, José Wilian. Sociedade e Espaço. Geografia Geral e do Brasil. 
São Paulo: Ática, 2008. 
Componente Curricular: Filosofia 
Carga Horária: 40h 
Objetivo geral: 
Compreender a importância da Filosofia para o processo de evolução do ser 
humano, mediante uma reflexão crítica sobre os problemas humanos. 
Bases científicas e tecnológicas: 
O conhecimentoe seus métodos. 
35 
 
A experiência filosófica 
As origens da Filosofia 
Natureza e cultura 
Linguagem e pensamento 
Trabalho, alienação e consumo 
Em busca da felicidade 
O que podemos conhecer? 
Ideologias 
A lógica 
A busca da verdade 
Bibliografia Básica: 
ARANHA, Maria de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São 
Paulo: Moderna, 1993. 
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1982. 
ARISTOTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
Bibliografia complementar: 
BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da politica. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 
CHAUI, M. Convite à Filosofia. 13 ed. Sao Paulo, Atica, 2003. 
—————. Introdução à história da Filosofia: dos pré-socráticos a 
Aristoteles. São Paulo: Brasiliense, 1994. 
Componente Curricular: Sociologia 
Carga Horária: 40h 
Objetivo geral: 
Compreender a Sociologia como ciência, seus fundamentos conceituais, 
métodos e a relação destes com os principais teóricos, bem como apreender o 
conteúdo e a relação deste com diversos aspectos da realidade cotidiana. 
Bases científicas e tecnológicas: 
 A Sociologia como ciência 
 A produção social do conhecimento 
 O indivíduo, sua história e a sociedade 
 O processo de socialização 
 As relações entre indivíduo e sociedade 
 Karl Marx, os indivíduos e as classes sociais 
 Émile Durkheim, as instituições e o indivíduo 
 Max Weber, o indivíduo e a ação social 
 Norbet Elias e Pierre Bourdieu: a sociedade dos indivíduos 
 Trabalho e sociedade 
 O trabalho nas diferentes sociedades 
 As bases do trabalho na sociedade moderna 
 O trabalho na sociedade moderna capitalista 
 Karl Marx e a divisão social do trabalho 
 Émile Durkheim e a coesão social 
 Transformações recentes no mundo do trabalho 
 A questão do trabalho no Brasil 
Bibliografia Básica: 
COSTA, Maria Castilho. Sociologia: uma introdução à Ciência da 
Sociedade. São Paulo: Moderna, 2005. 
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Person Prentice Hall, 
36 
 
2005. 
Bibliografia complementar: 
OLIVEIRA, Luiz Fernandes. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de 
Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007. 
TOMAZI, Nelson Dacio (coord.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 
1993. 
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 
2007. 
 
Componente Curricular: Biologia 
Carga Horária: 80h 
Objetivo Geral: Compreender a formação básica do ser vivo, identificando a 
integração e a funcionalidade dos componentes biológicos da origem à 
manutenção da vida. 
Base científica e tecnológica: 
1. Arquitetura das células eucariontes 
 A descoberta das células 
 Arquitetura das células eucariontes 
2. Núcleo, cromossomos e divisão celular 
3. Fisiologia humana 
 Sistema digestório 
 Sistema respiratório 
 Sistema cardiovascular 
 Sistema imunitário 
 Sistema nervoso e Sistema endócrino 
Bibliografia Básica: 
AMABIS, José Mariano; Martho, Gilberto Rodrigues. Biologia em Contexto. 1. 
Do universo às células vivas. São Paulo: Moderna, 1ª Edição, 2014. 
AMABIS, José Mariano; Martho, Gilberto Rodrigues. Biologia em Contexto. 3. A 
Diversidade dos Seres Vivos. São Paulo: Moderna, 1ª Edição, 2014. 
Bibliografia complementar: 
TOWNSND, C. R.; Begon, M.; Harper, J. L. Fundamentos em Ecologia. Ed. 
Artmed, 2 ed., 2006. 
Componente Curricular: Informática 
 Carga Horária: 40h 
Objetivo geral: 
Compreender a informática em seu contexto histórico, bem como a 
aplicabilidade das ferramentas para realização das diversas tarefas do seu 
cotidiano. 
Bases científicas e tecnológicas: 
Unidade 1: Conceitos básicos em Informática 
1 Computadores: ferramentas para a era da informação 
1.1 A informática e o computador 
1.2 História da era da computação: passado, presente e futuro 
1.3 Visão geral de um sistema de computação 
1.4 Classificação dos computadores 
1.5 Aplicações dos computadores 
2 Representação da informação 
3 O hardware de um computador pessoal 
3.1 A unidade central de processamento 
37 
 
3.2 Memória principal 
3.3 Dispositivos de entrada de dados 
3.4 Dispositivos de saída de dados 
4 O software 
4.1 Definição e evolução do software 
4.2 Classificação 
4.3 Sistemas operacionais: conceitos e tipos 
4.4 Softwares aplicativos: conceitos e discussões 
Unidade 2: Softwares aplicativos e utilitários 
1. Sistema operacional 
1.1 Conhecendo e utilizando o sistema operacional 
2 Processador de texto 
2.1 Introdução ao processador de texto 
2.2 Edição e formatação de textos e documentos 
3 Aplicativo de planilha e gráfico 
3.1 Introdução ao aplicativo 
3.2 Edição e formatação de planilha 
3.3 Edição e formatação de gráfico 
4 Aplicativo de apresentação de slides 
4.1 Introdução ao aplicativo 
4.2 Edição e formatação de slides 
4.3 Apresentação de slides 
5 Anti-vírus 
5.1 Definição 
5.2 Tipos de anti-vírus 
5.3 Uso de anti-vírus 
Unidade 3: Fundamentos de internet 
1. Internet 
1.1. Conceito e breve história 
1.2. Serviços da internet 
1.3. Pesquisa na web 
1.4. Web 2.0 
2. Redes sociais 
2.1. Definição 
2.2. Tipos de redes sociais 
2.3. Uso das redes sociais 
3. Uso de ambiente virtual de aprendizagem 
Bibliografia Básica: 
BRAGA, William. Informática elementar: Open Office 2.0. Rio de Janeiro: 
Alta Books, 2007. 
CAPRON, H. L. ; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2004. 
Bibliografia complementar: 
FUSTINONI, Diógenes Ferreira Reis. Informática básica para o ensino 
técnico profissionalizante. Brasília: DF. Instituto Federal de Brasília. 2012. 
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 9 ed. São 
Paulo: Elsevier Campus, 2014. 
Componente Curricular: Química 
Carga Horária: 80h 
OBJETIVO GERAL: Definir a Química e compreender códigos e símbolos, 
38 
 
utilizando conceitos que regem as transformações Químicas para relacioná-los 
a questões ambientais e sociais. 
BASES CIENTÍFICAS - TECNOLÓGICAS 
 Introdução e importância ao estudo dos conceitos da química na sociedade 
atual e seu contexto histórico; 
 Matéria e suas transformações; 
 Estrutura atômica e as teorias aplicadas; 
 Elementos químicos e propriedades periódicas e aperiódicas. 
 Ligações químicas; 
 Reações químicas; 
 Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais, óxidos e hidretos; 
 Leis das combinações propostas pela química; 
 Cálculos químicos. 
Bibliografia Básica: 
FONSECA, Martha Reis Marques da. Química: ensino médio. v.1. São Paulo: 
Ática, 2013. 
SANTOS, Widson Luiz Pereira dos; MOL, Gerson de Souza. Química cidadã: 
ensino médio. v.1. São Paulo: AJS, 2013. 
LISBOA, Júlio Cezar Foschini. Química: coleção ser protagonista. v.1. São 
Paulo: Edições SM Ltda. 2010. 
MORTIMER, Eduardo Fleury; MORTIMER, Andréa Horta Machado. 
Quimica.v.1. São Paulo: Scipione, 2010. 
Bibliografia complementar: 
FELTRE, Ricardo. Química. v. 1. São Paulo: Moderna, 2004. 
CAMARGO, Geraldo. Química. v.1. São Paulo: Scipione, 1995. 
LEMBO, Antônio. Química. v.1. São Paulo: Ática, 1999. 
PERUZZO, Tito Mimgaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química. v.1. São Paulo: 
Moderna,1994. 
NOVAIS, Vera. Química. v.1. São Paulo: Atual, 1993. 
SARDELLA, Antônio. Química. v.1. São Paulo: Ática, 1998. 
Componente Curricular: Física 
Carga Horária: 80h 
OBJETIVO GERAL: 
 Conhecer e utilizar conceitos da cinemática. Relacionar grandezas, 
quantificar, identificar parâmetros relevantes. 
BASES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS: 
PADRÕES DE MEDIDA. SISTEMAS DE UNIDADES FÍSICAS. MOVIMENTO RETILÍNEO 
UNIFORME. MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO. QUEDA LIVRE. 
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME. LEIS DE NEWTON. FORÇAS DA NATUREZA: FORÇA 
PESO, FORÇA NORMAL, FORÇA DE ATRITO E TENSÕES. APLICAÇÕES DAS LEIS DE 
NEWTON. TRABALHO ENERGIA CINÉTICA, TEOREMA

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