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Torneamento (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA 
PRÁTICA 1 – TORNEAMENTO EXTERNO 
Paulo Poeiras da Silva Paiva 11312683
Roberto Augusto Balisa 11510333
Belo Horizonte, 06 de Abril de 2019
INTRODUÇÃO
Torneamento é o processo no qual um corpo de forma indefinida é fixado no cabeçote da máquina (torno universal ou torno mecânico popularmente conhecido), fazendo com que o mesmo gire em uma determinada rotação, que varia de acordo com o material da peça e qual objetivo final. Ao mesmo tempo em que este corpo é girado, aproxima-se com a ferramenta de corte desbastando assim o material, obtendo por fim a forma cilíndrica desejada.
Neste processo, consegue-se uma ótima definição referente a medidas, de acordo com o que é confeccionado, e também um ótimo acabamento, claro que tudo depende do manuseio correto do equipamento, dentre várias outras coisas como a própria fixação e centralização da peça no cabeçote.
A peça ferramenta de corte tem que ter uma dureza maior que a da peça usinada, caso contrário, ao invés de usinar o tarugo (como é conhecido), ocorrerá apenas o desgaste prematuro da ferramenta e o não êxito da operação quando se fala de precisão e acabamento. 
Durante o processo de torneamento, é gerado o que se chama de cavaco. Cavaco nada mais é, do que pequenos pedaços que estão sendo retirados do tarugo. Este cavaco pode sofrer variação na sua forma e coloração de acordo com fatores como velocidade de avanço da ferramenta, profundidade do corte, variação de material (referente ao tarugo), se o processo está sendo realizado com o auxílio de fluidos ou não, dentre outros.
A figura 1 mostra como é feita a fixação do tarugo no cabeçote da máquina com ajuda do apoio para que minimize as vibrações.
OBJETÍVOS
 A prática tem como objetivo o primeiro contato do aluno com a máquina e interação com a parte da matéria explicada. Posteriormente aos procedimentos antecessores ao processo de torneamento que é calcular a velocidade em RPM usado para a determinada peça, qual será o material usado na cunha (ferramenta de corte), qual angulação da cunha, dentre outras. 
DESENVOLVIMENTO 
Máquina operatriz: Torno universal ou Torno mecânico
Nome ou número da prática: Prática 1/Torneamento 
Material da peça:
Descrição/liga: Aço ABNT 1020
Dureza: Brinell 121; Vickers:126; Rocwell:68
Dimensão do bruto: Ø38mm x 80mm
Ferramenta de corte 
	 
	Aço rápido
	Metal duro
	Tipo
	x
	X
	Forma/Geometria (Ø)
	Corte a direita
	35° e 85°
	Raio da ponta
	Indefinido
	0,8mm
	Casse
	-
	P
	Refrigeração
	Sim
	Sim
Parâmetros de corte:
	Ap
	1° Passe
	2° Passe
	3° Passe
	Vc
	200 m/m
	200 m/m
	25 m/m
	RPM 
	1675 rpm
	1675 rpm
	209rpm
	F
	0,006 mm/rot
	0,006 mm/rot
	0,006 mm/rot
	VF
	100,5 mm/RPM
	100,5 mm/rpm
	100,5 mm/rpm
	Ae - Largura de corte
	0,05 mm
	1mm
	1mm
As respectivas fórmulas seguem abaixo.
Número de rotações no fuso (RPM)
Significado das variáveis:
n: Rotação (RPM);
Vc: Velocidade de corte (m/min);
π: Constante PI (3,14159…);
D: Diâmetro efetivo da ferramenta (mm). 
 
Avanço por minuto (Vf):
Significado das variáveis:
Vf: Avanço por minuto (mm/rpm);
n: Rotação por minuto (rpm);
f: Avanço por rotação (mm/rot);
 
Velocidade de corte (Vc):
 
Significado das variáveis:
Vc: Avanço de corte (m/min);
n: Rotação por minuto (rpm);
D: Diâmetro da peça (mm);
 
 A figura 2 mostra a forma tomada pelo cavaco após o processo de torneamento. Segundo a tabela de cavacos disponibilizada em laboratóriode usinagem, corresponde ao Cavaco Helicoidal tipo arruela ou tubular. 
A figura 3 ilustra o torno em pleno funcionamento fazendo o desbaste do tarugo com o auxilio do fluido.
Por fim, na figura 4, a peça já usinada com seu devido acabamento
CONCLUSÃO
 A prática de torneamento ainda é muito usada em indústrias para fabricação de peças que abrange diversas formas geométricas como cilindros, cones, tubos, dentre outros. A vantagem de se ter um instrumento destes, é que ele te possibilita usa-lo não apenas para desbaste de uma peça qualquer, más tem a opção de rosqueamento, além do desbaste externo, tem também o desbaste interno, opção de fazer furos, cortes.
 O torno proporciona um excelente acabamento e uma alta precisão. Más para isso deve-se seguir algumas regras como é o caso do RPM adequado, velocidade de avanço de corte, qual o material específico da cunha para o material no qual vai ser realizado o trabalho, e o principal que é saber manusear a ferramenta da forma correta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.rheg.com.br/formulas.php
http://www.produtividadenaindustria.com.br/formulas-para-calcular-parametros-de-corte/

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