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laiane 
APOSTILA UNIVASF-2019 
LEGISLAÇÃO/CONHCIMENTOS ESPECÍFICOS. 
 
 
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 DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005. 
Direito Administrativo (conhecimentos específicos) 
 
 Art. 1o A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, de 
acordo com o disposto no § 1o do art. 2o da Lei no 10.520, de 17 de 
julho de 2002, destina-se à aquisição de bens e serviços comuns, no 
âmbito da União, e submete-se ao regulamento estabelecido neste 
Decreto. 
 Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto neste Decreto, 
além dos órgãos da administração pública federal direta, os fundos 
especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas 
públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades 
controladas direta ou indiretamente pela União. 
 Art. 2o O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de 
licitação do tipo menor preço, realizar-se-á quando a disputa pelo 
fornecimento de bens ou serviços comuns for feita à distância em 
sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação 
pela internet. 
 § 1o Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles cujos 
padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente 
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais do mercado. 
 § 2o Para o julgamento das propostas, serão fixados os 
critérios objetivos que permitam aferir o menor preço, devendo ser 
considerados os prazos para a execução do contrato e do 
fornecimento, as especificações técnicas, os parâmetros mínimos de 
desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no 
edital. 
 § 3o O sistema referido no caput será dotado de recursos de 
criptografia e de autenticação que garantam condições de 
segurança em todas as etapas do certame. 
 § 4o O pregão, na forma eletrônica ,será conduzido pelo órgão 
ou entidade promotora da licitação, com apoio técnico e operacional 
da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério 
do Planejamento, Orçamento e Gestão, que atuará como provedor 
do sistema eletrônico para os órgãos integrantes do Sistema de 
Serviços Gerais - SISG. 
 § 5o A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação 
poderá ceder o uso do seu sistema eletrônico a órgão ou entidade 
dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, 
mediante celebração de termo de adesão. 
 Art. 3o Deverão ser previamente credenciados perante o 
provedor do sistema eletrônico a autoridade competente do órgão 
promotor da licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e 
os licitantes que participam do pregão na forma eletrônica. 
 § 1o O credenciamento dar-se-á pela atribuição de chave de 
identificação e de senha, pessoal e intransferível, para acesso ao 
sistema eletrônico. 
 § 2o No caso de pregão promovido por órgão integrante do 
SISG, o credenciamento do licitante, bem assim a sua manutenção, 
dependerá de registro atualizado no Sistema de Cadastramento 
Unificado de Fornecedores - SICAF. 
 § 3o A chave de identificação e a senha poderão ser utilizadas 
em qualquer pregão na forma eletrônica, salvo quando cancelada 
por solicitação do credenciado ou em virtude de seu 
descadastramento perante o SICAF. 
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 § 4o A perda da senha ou a quebra de sigilo deverá ser 
comunicada imediatamente ao provedor do sistema, para imediato 
bloqueio de acesso. 
 § 5o O uso da senha de acesso pelo licitante é de sua 
responsabilidade exclusiva, incluindo qualquer transação efetuada 
diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor do 
sistema ou ao órgão promotor da licitação responsabilidade por 
eventuais danos decorrentes de uso indevido da senha, ainda que 
por terceiros. 
 § 6o O credenciamento junto ao provedor do sistema implica a 
responsabilidade legal do licitante e a presunção de sua capacidade 
técnica para realização das transações inerentes ao pregão na 
forma eletrônica. 
 Art. 4o Nas licitações para aquisição de bens e serviços 
comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a 
utilização da sua forma eletrônica. 
 § 1o O pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, salvo nos 
casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade 
competente. 
 § 2o Na hipótese de aquisições por dispensa de licitação, 
fundamentadas no inciso II do art. 24 da Lei no 8.666, de 21 de 
junho de 1993, as unidades gestoras integrantes do SISG deverão 
adotar, preferencialmente, o sistema de cotação eletrônica, 
conforme disposto na legislação vigente. 
 Art. 5o A licitação na modalidade de pregão é condicionada 
aos princípios básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade, 
igualdade, publicidade, eficiência, probidade administrativa, 
vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo, 
bem como aos princípios correlatos da razoabilidade, 
competitividade e proporcionalidade. 
 Parágrafo único. As normas disciplinadoras da licitação serão 
sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os 
interessados, desde que não comprometam o interesse da 
administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança 
da contratação. 
 Art. 6o A licitação na modalidade de pregão, na forma 
eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, 
bem como às locações imobiliárias e alienações em geral. 
 Art. 7o Os participantes de licitação na modalidade de pregão, 
na forma eletrônica, têm direito público subjetivo à fiel observância 
do procedimento estabelecido neste Decreto, podendo qualquer 
interessado acompanhar o seu desenvolvimento em tempo real, por 
meio da internet. 
 Art. 8o À autoridade competente, de acordo com as atribuições 
previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe: 
 I - designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o 
credenciamento do pregoeiro e dos componentes da equipe de 
apoio; 
 II - indicar o provedor do sistema; 
 III - determinar a abertura do processo licitatório; 
 IV - decidir os recursos contra atos do pregoeiro quando este 
mantiver sua decisão; 
 V - adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso; 
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 VI - homologar o resultado da licitação; e 
 VII - celebrar o contrato. 
 Art. 9o Na fase preparatória do pregão, na forma eletrônica, 
será observado o seguinte: 
 I - elaboração de termo de referência pelo órgão requisitante, 
com indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara, 
vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou 
desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou sua 
realização; 
 II - aprovação do termo de referência pela autoridade 
competente; 
 III - apresentação de justificativa da necessidade da 
contratação; 
 IV - elaboração do edital, estabelecendo critérios de aceitação 
das propostas; 
 V - definição das exigências de habilitação, das sanções 
aplicáveis, inclusive no que se refere aos prazos e às condições 
que, pelas suas particularidades, sejam consideradas relevantes 
para a celebração e execução do contrato e o atendimento das 
necessidades da administração; e 
 VI - designação do pregoeiro e de sua equipe de apoio. 
 § 1o A autoridade competente motivará os atos especificados 
nos incisos II e III, indicando os elementos técnicos fundamentais 
que o apóiam, bem como quanto aos elementos contidos no 
orçamento estimativo e no cronograma físico-financeiro de 
desembolso, se for o caso, elaborados pela administração. 
 § 2o O termo de referência é o documento que deverá conter 
elementos capazes de propiciar avaliação do custo pela 
administração diante de orçamento detalhado, definiçãodos 
métodos, estratégia de suprimento, valor estimado em planilhas de 
acordo com o preço de mercado, cronograma físico-financeiro, se 
for o caso, critério de aceitação do objeto, deveres do contratado e 
do contratante, procedimentos de fiscalização e gerenciamento do 
contrato, prazo de execução e sanções, de forma clara, concisa e 
objetiva. 
 Art. 10. As designações do pregoeiro e da equipe de apoio 
devem recair nos servidores do órgão ou entidade promotora da 
licitação, ou de órgão ou entidade integrante do SISG. 
 § 1o A equipe de apoio deverá ser integrada, em sua maioria, 
por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da 
administração pública, pertencentes, preferencialmente, ao quadro 
permanente do órgão ou entidade promotora da licitação. 
 § 2o No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de 
pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser 
desempenhadas por militares. 
 § 3o A designação do pregoeiro, a critério da autoridade 
competente, poderá ocorrer para período de um ano, admitindo-se 
reconduções, ou para licitação específica. 
 § 4o Somente poderá exercer a função de pregoeiro o servidor 
ou o militar que reúna qualificação profissional e perfil adequados, 
aferidos pela autoridade competente. 
 Art. 11. Caberá ao pregoeiro, em especial: 
 I - coordenar o processo licitatório; 
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 II - receber, examinar e decidir as impugnações e consultas ao 
edital, apoiado pelo setor responsável pela sua elaboração; 
 III - conduzir a sessão pública na internet; 
 IV - verificar a conformidade da proposta com os requisitos 
estabelecidos no instrumento convocatório; 
 V - dirigir a etapa de lances; 
 VI - verificar e julgar as condições de habilitação; 
 VII - receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando à 
autoridade competente quando mantiver sua decisão; 
 VIII - indicar o vencedor do certame; 
 IX - adjudicar o objeto, quando não houver recurso; 
 X - conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e 
 XI - encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade 
superior e propor a homologação. 
 Art. 12. Caberá à equipe de apoio, dentre outras atribuições, 
auxiliar o pregoeiro em todas as fases do processo licitatório. 
 Art. 13. Caberá ao licitante interessado em participar do 
pregão, na forma eletrônica: 
 I - credenciar-se no SICAF para certames promovidos por 
órgãos da administração pública federal direta, autárquica e 
fundacional, e de órgão ou entidade dos demais Poderes, no âmbito 
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que tenham 
celebrado termo de adesão; 
 II - remeter, no prazo estabelecido, exclusivamente por meio 
eletrônico, via internet, a proposta e, quando for o caso, seus 
anexos; 
 III - responsabilizar-se formalmente pelas transações efetuadas 
em seu nome, assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas 
e lances, inclusive os atos praticados diretamente ou por seu 
representante, não cabendo ao provedor do sistema ou ao órgão 
promotor da licitação responsabilidade por eventuais danos 
decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros; 
 IV - acompanhar as operações no sistema eletrônico durante o 
processo licitatório, responsabilizando-se pelo ônus decorrente da 
perda de negócios diante da inobservância de quaisquer mensagens 
emitidas pelo sistema ou de sua desconexão; 
 V - comunicar imediatamente ao provedor do sistema qualquer 
acontecimento que possa comprometer o sigilo ou a inviabilidade do 
uso da senha, para imediato bloqueio de acesso; 
 VI - utilizar-se da chave de identificação e da senha de acesso 
para participar do pregão na forma eletrônica; e 
 VII - solicitar o cancelamento da chave de identificação ou da 
senha de acesso por interesse próprio. 
 Parágrafo único. O fornecedor descredenciado no SICAF terá 
sua chave de identificação e senha suspensas automaticamente. 
 Art. 14. Para habilitação dos licitantes, será exigida, 
exclusivamente, a documentação relativa: 
 I - à habilitação jurídica; 
 II - à qualificação técnica; 
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 III - à qualificação econômico-financeira; 
 IV - à regularidade fiscal com a Fazenda Nacional, o sistema da 
seguridade social e o Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço - FGTS; 
 V - à regularidade fiscal perante as Fazendas Estaduais e 
Municipais, quando for o caso; e 
 VI - ao cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da 
Constituição e no inciso XVIII do art. 78 da Lei no 8.666, de 1993. 
 Parágrafo único. A documentação exigida para atender ao 
disposto nos incisos I, III, IV e V deste artigo poderá ser substituída 
pelo registro cadastral no SICAF ou, em se tratando de órgão ou 
entidade não abrangida pelo referido Sistema, por certificado de 
registro cadastral que atenda aos requisitos previstos na legislação 
geral. 
 Art. 15. Quando permitida a participação de empresas 
estrangeiras na licitação, as exigências de habilitação serão 
atendidas mediante documentos equivalentes, autenticados pelos 
respectivos consulados ou embaixadas e traduzidos por tradutor 
juramentado no Brasil. 
 Art. 16. Quando permitida a participação de consórcio de 
empresas, serão exigidos: 
 I - comprovação da existência de compromisso público ou 
particular de constituição de consórcio, com indicação da empresa-
líder, que deverá atender às condições de liderança estipuladas no 
edital e será a representante das consorciadas perante a União; 
 II - apresentação da documentação de habilitação especificada 
no instrumento convocatório por empresa consorciada; 
 III - comprovação da capacidade técnica do consórcio pelo 
somatório dos quantitativos de cada consorciado, na forma 
estabelecida no edital; 
 IV - demonstração, por empresa consorciada, do atendimento 
aos índices contábeis definidos no edital, para fins de qualificação 
econômico-financeira; 
 V - responsabilidade solidária das empresas consorciadas 
pelas obrigações do consórcio, nas fases de licitação e durante a 
vigência do contrato; 
 VI - obrigatoriedade de liderança por empresa brasileira no 
consórcio formado por empresas brasileiras e estrangeiras, 
observado o disposto no inciso I; e 
 VII - constituição e registro do consórcio antes da celebração 
do contrato. 
 Parágrafo único. Fica impedida a participação de empresa 
consorciada, na mesma licitação, por intermédio de mais de um 
consórcio ou isoladamente. 
 Art. 17. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será 
iniciada com a convocação dos interessados por meio de publicação 
de aviso, observados os valores estimados para contratação e os 
meios de divulgação a seguir indicados: 
 I - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais): 
 a) Diário Oficial da União; e 
 b) meio eletrônico, na internet; 
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 II - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais) 
até R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais): 
 a) Diário Oficial da União; 
 b) meio eletrônico, na internet; e 
 c) jornal de grande circulação local; 
 III - superiores a R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil 
reais): 
 a) Diário Oficial da União; 
 b) meio eletrônico, na internet; e 
 c) jornal de grande circulação regional ou nacional. 
 § 1o Os órgãos ou entidades integrantes do SISG e os que 
aderirem ao sistema do Governo Federal disponibilizarão a íntegra 
do edital, em meio eletrônico, no Portal de Compras do Governo 
Federal - COMPRASNET, sítio www.comprasnet.gov.br.§ 2o O aviso do edital conterá a definição precisa, suficiente e 
clara do objeto, a indicação dos locais, dias e horários em que 
poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital, bem como o endereço 
eletrônico onde ocorrerá a sessão pública, a data e hora de sua 
realização e a indicação de que o pregão, na forma eletrônica, será 
realizado por meio da internet. 
 § 3o A publicação referida neste artigo poderá ser feita em 
sítios oficiais da administração pública, na internet, desde que 
certificado digitalmente por autoridade certificadora credenciada no 
âmbito da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 
 § 4o O prazo fixado para a apresentação das propostas, 
contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias 
úteis. 
 § 5o Todos os horários estabelecidos no edital, no aviso e 
durante a sessão pública observarão, para todos os efeitos, o 
horário de Brasília, Distrito Federal, inclusive para contagem de 
tempo e registro no sistema eletrônico e na documentação relativa 
ao certame. 
 § 6o Na divulgação de pregão realizado para o sistema de 
registro de preços, independentemente do valor estimado, será 
adotado o disposto no inciso III. 
 Art. 18. Até dois dias úteis antes da data fixada para abertura 
da sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato 
convocatório do pregão, na forma eletrônica. 
 § 1o Caberá ao pregoeiro, auxiliado pelo setor responsável 
pela elaboração do edital, decidir sobre a impugnação no prazo de 
até vinte e quatro horas. 
 § 2o Acolhida a impugnação contra o ato convocatório, será 
definida e publicada nova data para realização do certame. 
 Art. 19. Os pedidos de esclarecimentos referentes ao processo 
licitatório deverão ser enviados ao pregoeiro, até três dias úteis 
anteriores à data fixada para abertura da sessão pública, 
exclusivamente por meio eletrônico via internet, no endereço 
indicado no edital. 
 Art. 20. Qualquer modificação no edital exige divulgação pelo 
mesmo instrumento de publicação em que se deu o texto original, 
reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, 
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inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das 
propostas. 
 Art. 21. Após a divulgação do edital no endereço eletrônico, os 
licitantes deverão encaminhar proposta com a descrição do objeto 
ofertado e o preço e, se for o caso, o respectivo anexo, até a data e 
hora marcadas para abertura da sessão, exclusivamente por meio 
do sistema eletrônico, quando, então, encerrar-se-á, 
automaticamente, a fase de recebimento de propostas. 
 § 1o A participação no pregão eletrônico dar-se-á pela 
utilização da senha privativa do licitante. 
 § 2o Para participação no pregão eletrônico, o licitante deverá 
manifestar, em campo próprio do sistema eletrônico, que cumpre 
plenamente os requisitos de habilitação e que sua proposta está em 
conformidade com as exigências do instrumento convocatório. 
 § 3o A declaração falsa relativa ao cumprimento dos requisitos 
de habilitação e proposta sujeitará o licitante às sanções previstas 
neste Decreto. 
 § 4o Até a abertura da sessão, os licitantes poderão retirar ou 
substituir a proposta anteriormente apresentada. 
 Art. 22. A partir do horário previsto no edital, a sessão pública 
na internet será aberta por comando do pregoeiro com a utilização 
de sua chave de acesso e senha. 
 § 1o Os licitantes poderão participar da sessão pública na 
internet, devendo utilizar sua chave de acesso e senha. 
 § 2o O pregoeiro verificará as propostas apresentadas, 
desclassificando aquelas que não estejam em conformidade com os 
requisitos estabelecidos no edital. 
 § 3o A desclassificação de proposta será sempre 
fundamentada e registrada no sistema, com acompanhamento em 
tempo real por todos os participantes. 
 § 4o As propostas contendo a descrição do objeto, valor e 
eventuais anexos estarão disponíveis na internet. 
 § 5o O sistema disponibilizará campo próprio para troca de 
mensagens entre o pregoeiro e os licitantes. 
 Art. 23. O sistema ordenará, automaticamente, as propostas 
classificadas pelo pregoeiro, sendo que somente estas participarão 
da fase de lance. 
 Art. 24. Classificadas as propostas, o pregoeiro dará início à 
fase competitiva, quando então os licitantes poderão encaminhar 
lances exclusivamente por meio do sistema eletrônico. 
 § 1o No que se refere aos lances, o licitante será 
imediatamente informado do seu recebimento e do valor consignado 
no registro. 
 § 2o Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, 
observados o horário fixado para abertura da sessão e as regras 
estabelecidas no edital. 
 § 3o O licitante somente poderá oferecer lance inferior ao 
último por ele ofertado e registrado pelo sistema. 
 § 4o Não serão aceitos dois ou mais lances iguais, 
prevalecendo aquele que for recebido e registrado primeiro. 
 § 5o Durante a sessão pública, os licitantes serão informados, 
em tempo real, do valor do menor lance registrado, vedada a 
identificação do licitante. 
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 § 6o A etapa de lances da sessão pública será encerrada por 
decisão do pregoeiro. 
 § 7o O sistema eletrônico encaminhará aviso de fechamento 
iminente dos lances, após o que transcorrerá período de tempo de 
até trinta minutos, aleatoriamente determinado, findo o qual será 
automaticamente encerrada a recepção de lances. 
 § 8o Após o encerramento da etapa de lances da sessão 
pública, o pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico, 
contraproposta ao licitante que tenha apresentado lance mais 
vantajoso, para que seja obtida melhor proposta, observado o 
critério de julgamento, não se admitindo negociar condições 
diferentes daquelas previstas no edital. 
 § 9o A negociação será realizada por meio do sistema, 
podendo ser acompanhada pelos demais licitantes. 
 § 10. No caso de desconexão do pregoeiro, no decorrer da 
etapa de lances, se o sistema eletrônico permanecer acessível aos 
licitantes, os lances continuarão sendo recebidos, sem prejuízo dos 
atos realizados. 
 § 11. Quando a desconexão do pregoeiro persistir por tempo 
superior a dez minutos, a sessão do pregão na forma eletrônica será 
suspensa e reiniciada somente após comunicação aos participantes, 
no endereço eletrônico utilizado para divulgação. 
 Art. 25. Encerrada a etapa de lances, o pregoeiro examinará a 
proposta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do 
preço em relação ao estimado para contratação e verificará a 
habilitação do licitante conforme disposições do edital. 
 § 1o A habilitação dos licitantes será verificada por meio do 
SICAF, nos documentos por ele abrangidos, quando dos 
procedimentos licitatórios realizados por órgãos integrantes do SISG 
ou por órgãos ou entidades que aderirem ao SICAF. 
 § 2o Os documentos exigidos para habilitação que não estejam 
contemplados no SICAF, inclusive quando houver necessidade de 
envio de anexos, deverão ser apresentados inclusive via fax, no 
prazo definido no edital, após solicitação do pregoeiro no sistema 
eletrônico. 
 § 3o Os documentos e anexos exigidos, quando remetidos via 
fax, deverão ser apresentados em original ou por cópia autenticada, 
nos prazos estabelecidos no edital. 
 § 4o Para fins de habilitação, a verificação pelo órgão promotor 
do certame nos sítios oficiais de órgãos e entidades emissores de 
certidões constitui meio legal de prova. 
 § 5o Se a proposta não for aceitável ou se o licitante não 
atender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará a 
proposta subseqüentee, assim sucessivamente, na ordem de 
classificação, até a apuração de uma proposta que atenda ao edital. 
 § 6o No caso de contratação de serviços comuns em que a 
legislação ou o edital exija apresentação de planilha de composição 
de preços, esta deverá ser encaminhada de imediato por meio 
eletrônico, com os respectivos valores readequados ao lance 
vencedor. 
 § 7o No pregão, na forma eletrônica, realizado para o sistema 
de registro de preços, quando a proposta do licitante vencedor não 
atender ao quantitativo total estimado para a contratação, respeitada 
a ordem de classificação, poderão ser convocados tantos licitantes 
quantos forem necessários para alcançar o total estimado, 
observado o preço da proposta vencedora. 
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 § 8o Os demais procedimentos referentes ao sistema de 
registro de preços ficam submetidos à norma específica que 
regulamenta o art. 15 da Lei no 8.666, de 1993. 
 § 9o Constatado o atendimento às exigências fixadas no edital, 
o licitante será declarado vencedor. 
 Art. 26. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, 
durante a sessão pública, de forma imediata e motivada, em campo 
próprio do sistema, manifestar sua intenção de recorrer, quando lhe 
será concedido o prazo de três dias para apresentar as razões de 
recurso, ficando os demais licitantes, desde logo, intimados para, 
querendo, apresentarem contra-razões em igual prazo, que 
começará a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes 
assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa 
dos seus interesses. 
 § 1o A falta de manifestação imediata e motivada do licitante 
quanto à intenção de recorrer, nos termos do caput, importará na 
decadência desse direito, ficando o pregoeiro autorizado a adjudicar 
o objeto ao licitante declarado vencedor. 
 § 2o O acolhimento de recurso importará na invalidação 
apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento. 
 § 3o No julgamento da habilitação e das propostas, o pregoeiro 
poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância das 
propostas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante 
despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, 
atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de habilitação e 
classificação. 
 Art. 27. Decididos os recursos e constatada a regularidade dos 
atos praticados, a autoridade competente adjudicará o objeto e 
homologará o procedimento licitatório. 
 § 1o Após a homologação referida no caput, o adjudicatário 
será convocado para assinar o contrato ou a ata de registro de 
preços no prazo definido no edital. 
 § 2o Na assinatura do contrato ou da ata de registro de preços, 
será exigida a comprovação das condições de habilitação 
consignadas no edital, as quais deverão ser mantidas pelo licitante 
durante a vigência do contrato ou da ata de registro de preços. 
 § 3o O vencedor da licitação que não fizer a comprovação 
referida no § 2o ou quando, injustificadamente, recusar-se a assinar 
o contrato ou a ata de registro de preços, poderá ser convocado 
outro licitante, desde que respeitada a ordem de classificação, para, 
após comprovados os requisitos habilitatórios e feita a negociação, 
assinar o contrato ou a ata de registro de preços, sem prejuízo das 
multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações 
legais. 
 § 4o O prazo de validade das propostas será de sessenta dias, 
salvo disposição específica do edital. 
 Art. 28. Aquele que, convocado dentro do prazo de validade de 
sua proposta, não assinar o contrato ou ata de registro de preços, 
deixar de entregar documentação exigida no edital, apresentar 
documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de seu 
objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do 
contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou 
cometer fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará 
impedido de licitar e de contratar com a União, e será 
descredenciado no SICAF, pelo prazo de até cinco anos, sem 
prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais 
cominações legais. 
 Parágrafo único. As penalidades serão obrigatoriamente 
registradas no SICAF. 
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 Art. 29. A autoridade competente para aprovação do 
procedimento licitatório somente poderá revogá-lo em face de 
razões de interesse público, por motivo de fato superveniente 
devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal 
conduta, devendo anulá-lo por ilegalidade, de ofício ou por 
provocação de qualquer pessoa, mediante ato escrito e 
fundamentado. 
 § 1o A anulação do procedimento licitatório induz à do contrato 
ou da ata de registro de preços. 
 § 2o Os licitantes não terão direito à indenização em 
decorrência da anulação do procedimento licitatório, ressalvado o 
direito do contratado de boa-fé de ser ressarcido pelos encargos que 
tiver suportado no cumprimento do contrato. 
 Art. 30. O processo licitatório será instruído com os seguintes 
documentos: 
 I - justificativa da contratação; 
 II - termo de referência; 
 III - planilhas de custo, quando for o caso; 
 IV - previsão de recursos orçamentários, com a indicação das 
respectivas rubricas; 
 V - autorização de abertura da licitação; 
 VI - designação do pregoeiro e equipe de apoio; 
 VII - edital e respectivos anexos, quando for o caso; 
 VIII - minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente, 
ou minuta da ata de registro de preços, conforme o caso; 
 IX - parecer jurídico; 
 X - documentação exigida para a habilitação; 
 XI - ata contendo os seguintes registros: 
 a) licitantes participantes; 
 b) propostas apresentadas; 
 c) lances ofertados na ordem de classificação; 
 d) aceitabilidade da proposta de preço; 
 e) habilitação; e 
 f) recursos interpostos, respectivas análises e decisões; 
 XII - comprovantes das publicações: 
 a) do aviso do edital; 
 b) do resultado da licitação; 
 c) do extrato do contrato; e 
 d) dos demais atos em que seja exigida a publicidade, 
conforme o caso. 
 § 1o O processo licitatório poderá ser realizado por meio de 
sistema eletrônico, sendo que os atos e documentos referidos neste 
artigo constantes dos arquivos e registros digitais serão válidos para 
14 
 
todos os efeitos legais, inclusive para comprovação e prestação de 
contas. 
 § 2o Os arquivos e registros digitais, relativos ao processo 
licitatório, deverão permanecer à disposição das auditorias internas 
e externas. 
 § 3o A ata será disponibilizada na internet para acesso livre, 
imediatamente após o encerramento da sessão pública. 
 Art. 31. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 
estabelecerá instruções complementares ao disposto neste Decreto. 
 Art. 32. Este Decreto entra em vigor em 1o de julho de 2005. 
LEGISLAÇÃO 
Dec nº 5.707/06 Política e Diretrizes p/ o 
desenvolvimento de pessoal. 
Art. 1o Fica instituída a Política Nacional de 
Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos 
órgãos e entidades da administração pública federal direta, 
autárquica e fundacional, com as seguintes finalidades: Ver 
tópico (133 documentos) 
I - melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços 
públicos prestados ao cidadão; Ver tópico (6 documentos) 
II - desenvolvimento permanente do servidor público; Ver tópico 
(4 documentos) 
III - adequação das competências requeridas dos servidores 
aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano 
plurianual; Ver tópico (73 documentos) 
IV -divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; 
eVer tópico 
V - racionalização e efetividade dos gastos com 
capacitação.Ver tópico 
Art. 2o Para os fins deste Decreto, entende-se por: Ver tópico (91 
documentos) 
I - capacitação: processo permanente e deliberado de 
aprendizagem, com o propósito de contribuir para o 
desenvolvimento de competências institucionais por meio 
do desenvolvimento de competências individuais; Ver tópico (3 
documentos) 
II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada 
para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, 
habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das 
funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da 
instituição; e Ver tópico (3 documentos) 
III - eventos de capacitação: cursos presenciais e à distância, 
aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, 
intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que 
contribuam para o desenvolvimento do servidor e que 
atendam aos interesses da administração pública federal 
direta, autárquica e fundacional. Ver tópico (27 documentos) 
15 
 
Diretrizes 
Art. 3o São diretrizes da Política Nacional de 
Desenvolvimento de Pessoal: Ver tópico (86 documentos) 
 
16 
 
 
I - incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas 
de capacitação voltadas para o desenvolvimento das 
competências institucionais e individuais; Ver tópico (2 documentos) 
II - assegurar o acesso dos servidores a eventos de 
capacitação interna ou externamente ao seu local de 
trabalho;Ver tópico (1 documento) 
III - promover a capacitação gerencial do servidor e sua 
qualificação para o exercício de atividades de direção e 
assessoramento; Ver tópico (25 documentos) 
IV - incentivar e apoiar as iniciativas de capacitação 
promovidas pelas próprias instituições, mediante o 
aproveitamento de habilidades e conhecimentos de 
servidores de seu próprio quadro de pessoal; Ver tópico 
V - estimular a participação do servidor em ações de 
educação continuada, entendida como a oferta regular de 
cursos para o aprimoramento profissional, ao longo de sua 
vida funcional;Ver tópico (2 documentos) 
VI - incentivar a inclusão das atividades de capacitação 
como requisito para a promoção funcional do servidor nas 
carreiras da administração pública federal direta, autárquica 
e fundacional, e assegurar a ele a participação nessas 
atividades; Ver tópico (3 documentos) 
VII - considerar o resultado das ações de capacitação e a 
mensuração do desempenho do servidor complementares 
entre si; Ver tópico (18 documentos) 
VIII - oferecer oportunidades de requalificação aos 
servidores redistribuídos; Ver tópico 
IX - oferecer e garantir cursos introdutórios ou de formação, 
respeitadas as normas específicas aplicáveis a cada carreira 
ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor público, 
inclusive àqueles sem vínculo efetivo com a administração 
pública; Ver tópico 
X - avaliar permanentemente os resultados das ações de 
capacitação; Ver tópico (1 documento) 
XI - elaborar o plano anual de capacitação da instituição, 
compreendendo as definições dos temas e as metodologias 
de capacitação a serem implementadas; Ver tópico (3 documentos) 
XII - promover entre os servidores ampla divulgação das 
oportunidades de capacitação; e Ver tópico 
XIII - priorizar, no caso de eventos externos de 
aprendizagem, os cursos ofertados pelas escolas de governo, 
favorecendo a articulação entre elas e visando à construção 
de sistema de escolas de governo da União, a ser coordenado 
pela Escola Nacional de Administração Pública - ENAP. Ver 
tópico (20 documentos) 
Parágrafo único. As instituições federais de ensino poderão 
ofertar cursos de capacitação, previstos neste Decreto, 
17 
 
mediante convênio com escolas de governo ou desde que 
reconhecidas, para tanto, em ato conjunto dos Ministros de 
Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da 
Educação.Ver tópico 
Escolas de Governo 
Art. 4o Para os fins deste Decreto, são consideradas escolas 
de governo as instituições destinadas, precipuamente, à 
formação e ao desenvolvimento de servidores públicos, 
incluídas na estrutura da administração pública federal 
direta, autárquica e fundacional. Ver tópico (7 documentos) 
Parágrafo único. As escolas de governo contribuirão para a 
identificação das necessidades de capacitação dos órgãos e 
das entidades, que deverão ser consideradas na 
programação de suas atividades. Ver tópico 
Instrumentos 
Art. 5o São instrumentos da Política Nacional de 
Desenvolvimento de Pessoal: Ver tópico (59 documentos) 
I - plano anual de capacitação; Ver tópico (13 documentos) 
II - relatório de execução do plano anual de capacitação; e Ver 
tópico 
III - sistema de gestão por competência. Ver tópico (5 documentos) 
§ 1o Caberá à Secretaria de Gestão do Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão desenvolver e 
implementar o sistema de gestão por competência. Ver tópico 
§ 2o Compete ao Ministro de Estado do Planejamento, 
Orçamento e Gestão disciplinar os instrumentos da Política 
Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. Ver tópico (32 documentos) 
Art. 6o Os órgãos e entidades da administração pública 
federal direta, autárquica e fundacional deverão incluir em 
seus planos de capacitação ações voltadas à habilitação de 
seus servidores para o exercício de cargos de direção e 
assessoramento superiores, as quais terão, na forma do art. 
9o da Lei no 7.834, de 6 de outubro de 1989, prioridade nos 
programas de desenvolvimento de recursos humanos. Ver tópico 
(36 documentos) 
Parágrafo único. Caberá à ENAP promover, elaborar e 
executar ações de capacitação para os fins do disposto no 
caput, bem assim a coordenação e supervisão dos programas 
de capacitação gerencial de pessoal civil executados pelas 
demais escolas de governo da administração pública federal 
direta, autárquica e fundacional. Ver tópico (16 documentos) 
Comitê Gestor 
Art. 7o Fica criado o Comitê Gestor da Política Nacional de 
Desenvolvimento de Pessoal, com as seguintes 
competências:Ver tópico (4 documentos) 
I - avaliar os relatórios anuais dos órgãos e entidades, 
verificando se foram observadas as diretrizes da Política 
Nacional de Desenvolvimento de Pessoal; Ver tópico 
18 
 
II - orientar os órgãos e entidades da administração pública 
federal direta, autárquica e fundacional na definição sobre a 
alocação de recursos para fins de capacitação de seus 
servidores; Ver tópico (4 documentos) 
III - promover a disseminação da Política Nacional de 
Desenvolvimento de Pessoal entre os dirigentes dos órgãos e 
das entidades, os titulares das unidades de recursos 
humanos, os responsáveis pela capacitação, os servidores 
públicos federais e suas entidades representativas; e Ver tópico 
IV - zelar pela observância do disposto neste Decreto. Ver tópico 
(4 documentos) 
Parágrafo único. No exercício de suas competências, o 
Comitê Gestor deverá observar as orientações e diretrizes 
para implementação da Política Nacional de 
Desenvolvimento de Pessoal, fixadas pela Câmara de 
Políticas de Gestão Pública, de que trata o Decreto no 5.383, 
de 3 de março de 2005. Ver tópico 
Art. 8o O Comitê Gestor da Política Nacional de 
Desenvolvimento de Pessoal será composto por 
representantes dos seguintes órgãos e entidade do 
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 
designados pelo Ministro de Estado: Ver tópico (1 documento) 
I - Secretaria de Recursos Humanos, que ocoordenará; Ver 
tópico (1 documento) 
II - Secretaria de Gestão; e Ver tópico 
III - ENAP. Ver tópico 
Parágrafo único. Compete à Secretaria de Recursos 
Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão: Ver tópico 
I - desenvolver mecanismos de incentivo à atuação de 
servidores dos órgãos e das entidades como facilitadores, 
instrutores e multiplicadores em ações de capacitação; e Ver 
tópico 
II - prestar apoio técnico e administrativo e os meios 
necessários à execução dos trabalhos do Comitê Gestor. Ver 
tópico 
Treinamento Regularmente Instituído 
Art. 9o Considera-se treinamento regularmente instituído 
qualquer ação de capacitação contemplada no art. 2o, inciso 
III, deste Decreto. Ver tópico (600 documentos) 
Parágrafo único. Somente serão autorizados os 
afastamentos para treinamento regularmente instituído 
quando o horário do evento de capacitação inviabilizar o 
cumprimento da jornada semanal de trabalho do servidor, 
observados os seguintes prazos: Ver tópico (357 documentos) 
I - até vinte e quatro meses, para mestrado; Ver tópico (2 documentos) 
II - até quarenta e oito meses, para doutorado; Ver tópico (6 
documentos) 
III - até doze meses, para pós-doutorado ou especialização; 
eVer tópico (1 documento) 
19 
 
IV - até seis meses, para estágio. Ver tópico 
Licença para Capacitação 
Art. 10. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o 
servidor poderá solicitar ao dirigente máximo do órgão ou 
da entidade onde se encontrar em exercício licença 
remunerada, por até três meses, para participar de ação de 
capacitação. Ver tópico (1077 documentos) 
§ 1o A concessão da licença de que trata o caput fica 
condicionada ao planejamento interno da unidade 
organizacional, à oportunidade do afastamento e à 
relevância do curso para a instituição. 
§ 1º A concessão da licença para capacitação fica 
condicionada ao planejamento interno da unidade 
organizacional, à oportunidade do afastamento e à 
relevância do curso ou da atividade para a instituição. 
(Revogado pelo Decreto nº 9.149, de 2017) Ver tópico (65 documentos) 
§ 2o A licença para capacitação poderá ser parcelada, não 
podendo a menor parcela ser inferior a trinta dias. Ver tópico (5 
documentos) 
§ 3o O órgão ou a entidade poderá custear a inscrição do 
servidor em ações de capacitação durante a licença a que se 
refere o caput deste artigo. Ver tópico (1 documento) 
§ 4o A licença para capacitação poderá ser utilizada 
integralmente para a elaboração de dissertação de mestrado 
ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o 
plano anual de capacitação da instituição. Ver tópico (9 documentos) 
§ 5º A licença para capacitação poderá ser utilizada integral 
ou parcialmente para a realização de atividade voluntária 
em entidade que preste serviços dessa natureza tanto no 
País quanto no exterior, na forma do regulamento do órgão 
ou entidade de exercício do servidor” (Incluído pelo Decreto 
nº 9.149, de 2017) Ver tópico 
Reserva de Recursos 
Art. 11. Do total de recursos orçamentários aprovados e 
destinados à capacitação, os órgãos e as entidades devem 
reservar o percentual fixado a cada biênio pelo Comitê 
Gestor para atendimento aos públicos-alvo e a conteúdos 
prioritários, ficando o restante para atendimento das 
necessidades específicas. Ver tópico 
Disposição Transitória 
Art. 12. Os órgãos e entidades deverão priorizar, nos dois 
primeiros anos de vigência deste Decreto, a qualificação das 
unidades de recursos humanos, no intuito de 
instrumentalizá-las para a execução das ações de 
capacitação. Ver tópico (2 documentos) 
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua 
publicação. Ver tópico 
Revogação 
20 
 
Art. 14. Fica revogado o Decreto no 2.794, de 1o de outubro 
de 1998 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem 
observados pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações 
previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do 
art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal. Ver tópico 
(596 documentos) 
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta 
Lei: documentos) 
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta 
dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de 
Contas, e Judiciário e do Ministério Público; Ver tópico (48 
documentos) 
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas 
públicas, as sociedades de economia mista e demais 
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios. Ver tópico (28 documentos) 
Art. 2o Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, 
às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para 
realização de ações de interesse público, recursos públicos 
diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, 
contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, 
ajustes ou outros instrumentos congêneres. Ver tópico (516 
documentos) 
Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as 
entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos 
públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das 
prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas. Ver 
tópico (16 documentos) 
Art. 3o Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a 
assegurar o direito fundamental de acesso à informação e 
devem ser executados em conformidade com os princípios 
básicos da administração pública e com as seguintes 
diretrizes: Ver tópico (1631 documentos) 
I - observância da publicidade como preceito geral e do 
sigilo como exceção; Ver tópico (457 documentos) 
II - divulgação de informações de interesse público, 
independentemente de solicitações; Ver tópico (327 documentos) 
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela 
tecnologia da informação; Ver tópico (176 documentos) 
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de 
transparência na administração pública; Ver tópico (285 documentos) 
V - desenvolvimento do controle social da administração 
pública. Ver tópico (203 documentos) 
Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se: Ver tópico (346 
documentos) 
21 
 
I - informação: dados, processados ou não, que podem ser 
utilizados para produção e transmissão de conhecimento, 
contidos em qualquer meio, suporte ou formato; Ver tópico (28 
documentos) 
II - documento: unidade de registro de informações, 
qualquer que seja o suporte ou formato; Ver tópico (10 documentos) 
III - informação sigilosa: aquela submetida 
temporariamente à restrição de acesso público em razão de 
sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do 
Estado; Ver tópico (45 documentos) 
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural 
identificada ou identificável; Ver tópico (56 documentos) 
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes 
à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, 
reprodução, transporte, transmissão, distribuição, 
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, 
destinação ou controle da informação; Ver tópico (14 documentos) 
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser 
conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou 
sistemas autorizados; Ver tópico (4 documentos) 
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido 
produzida, expedida, recebida ou modificada por 
determinado indivíduo, equipamento ou sistema; Ver tópico(3 
documentos) 
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, 
inclusive quanto à origem, trânsito e destino; Ver tópico (2 
documentos) 
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na 
fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem 
modificações. Ver tópico (16 documentos) 
Art. 5o É dever do Estado garantir o direito de acesso à 
informação, que será franqueada, mediante procedimentos 
objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em 
linguagem de fácil compreensão. Ver tópico (736 documentos) 
CAPÍTULO II 
DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO 
Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, 
observadas as normas e procedimentos específicos 
aplicáveis, assegurar a: Ver tópico (734 documentos) 
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo 
acesso a ela e sua divulgação; Ver tópico (210 documentos) 
II - proteção da informação, garantindo-se sua 
disponibilidade, autenticidade e integridade; e Ver tópico (97 
documentos) 
III - proteção da informação sigilosa e da informação 
pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, 
integridade e eventual restrição de acesso. Ver tópico (181 
documentos) 
22 
 
Art. 7o O acesso à informação de que trata esta Lei 
compreende, entre outros, os direitos de obter: Ver tópico (2065 
documentos) 
I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de 
acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada 
ou obtida a informação almejada; Ver tópico (179 documentos) 
II - informação contida em registros ou documentos, 
produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, 
recolhidos ou não a arquivos públicos; Ver tópico (225 documentos) 
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física 
ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com 
seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha 
cessado; Ver tópico (34 documentos) 
IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; Ver 
tópico (60 documentos) 
V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e 
entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e 
serviços; Ver tópico (118 documentos) 
VI - informação pertinente à administração do patrimônio 
público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos 
administrativos; e Ver tópico (563 documentos) 
VII - informação relativa: Ver tópico (313 documentos) 
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos 
programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, 
bem como metas e indicadores propostos; Ver tópico (178 documentos) 
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e 
tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle 
interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a 
exercícios anteriores. Ver tópico (109 documentos) 
§ 1o O acesso à informação previsto no caput não 
compreende as informações referentes a projetos de 
pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo 
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado. Ver tópico (58 documentos) 
§ 2o Quando não for autorizado acesso integral à 
informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o 
acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou 
cópia com ocultação da parte sob sigilo. Ver tópico (37 documentos) 
§ 3o O direito de acesso aos documentos ou às informações 
neles contidas utilizados como fundamento da tomada de 
decisão e do ato administrativo será assegurado com a 
edição do ato decisório respectivo. Ver tópico (171 documentos) 
§ 4o A negativa de acesso às informações objeto de pedido 
formulado aos órgãos e entidades referidas no art. 1o, 
quando não fundamentada, sujeitará o responsável a 
medidas disciplinares, nos termos do art. 32 desta Lei. Ver 
tópico (18 documentos) 
§ 5o Informado do extravio da informação solicitada, poderá 
o interessado requerer à autoridade competente a imediata 
23 
 
abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da 
respectiva documentação. Ver tópico (9 documentos) 
§ 6o Verificada a hipótese prevista no § 5o deste artigo, o 
responsável pela guarda da informação extraviada deverá, 
no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar 
testemunhas que comprovem sua alegação. Ver tópico (2 documentos) 
Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover, 
independentemente de requerimentos, a divulgação em 
local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de 
informações de interesse coletivo ou geral por eles 
produzidas ou custodiadas. Ver tópico (3890 documentos) 
§ 1o Na divulgação das informações a que se refere o caput, 
deverão constar, no mínimo: Ver tópico (1322 documentos) 
I - registro das competências e estrutura organizacional, 
endereços e telefones das respectivas unidades e horários de 
atendimento ao público; Ver tópico (451 documentos) 
II - registros de quaisquer repasses ou transferências de 
recursos financeiros; Ver tópico (341 documentos) 
III - registros das despesas; Ver tópico (265 documentos) 
IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, 
inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a 
todos os contratos celebrados; Ver tópico (562 documentos) 
V - dados gerais para o acompanhamento de programas, 
ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e Ver tópico (41 
documentos) 
VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. Ver 
tópico (139 documentos) 
§ 2o Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e 
entidades públicas deverão utilizar todos os meios e 
instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo 
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial 
de computadores (internet). Ver tópico (345 documentos) 
§ 3o Os sítios de que trata o § 2o deverão, na forma de 
regulamento, atender, entre outros, aos seguintes 
requisitos:Ver tópico (558 documentos) 
I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o 
acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e 
em linguagem de fácil compreensão; Ver tópico (159 documentos) 
II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos 
formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, 
tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das 
informações; Ver tópico (113 documentos) 
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas 
externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por 
máquina; Ver tópico (22 documentos) 
IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para 
estruturação da informação; Ver tópico (6 documentos) 
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações 
disponíveis para acesso; Ver tópico (10 documentos) 
24 
 
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para 
acesso; Ver tópico (30 documentos) 
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado 
comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão 
ou entidade detentora do sítio; e Ver tópico (16 documentos) 
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a 
acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência, 
nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro 
de 2000, e do art. 9o da Convenção sobre os Direitos das 
Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo 
no 186, de 9 de julho de 2008. Ver tópico (92 documentos) 
§ 4o Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) 
habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na 
internet a que se refere o § 2o, mantida a obrigatoriedade de 
divulgação,em tempo real, de informações relativas à 
execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos 
previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de 
maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Ver tópico (160 
documentos) 
Art. 9o O acesso a informações públicas será assegurado 
mediante: Ver tópico (820 documentos) 
I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos 
e entidades do poder público, em local com condições 
apropriadas para: Ver tópico (428 documentos) 
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a 
informações; Ver tópico (3 documentos) 
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas 
respectivas unidades; Ver tópico (191 documentos) 
c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a 
informações; e Ver tópico (30 documentos) 
II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo 
à participação popular ou a outras formas de divulgação. Ver 
tópico (48 documentos) 
CAPÍTULO III 
DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO 
Seção I 
Do Pedido de Acesso 
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de 
acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no 
art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o 
pedido conter a identificação do requerente e a especificação 
da informação requerida. Ver tópico (1109 documentos) 
§ 1o Para o acesso a informações de interesse público, a 
identificação do requerente não pode conter exigências que 
inviabilizem a solicitação. Ver tópico (157 documentos) 
§ 2o Os órgãos e entidades do poder público devem 
viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de 
acesso por meio de seus sítios oficiais na internet. Ver tópico (308 
documentos) 
25 
 
§ 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos 
determinantes da solicitação de informações de interesse 
público. Ver tópico (107 documentos) 
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou 
conceder o acesso imediato à informação disponível. Ver tópico 
(1668 documentos) 
§ 1o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na 
forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o 
pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: Ver 
tópico (319 documentos) 
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a 
consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; Ver tópico (30 
documentos) 
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou 
parcial, do acesso pretendido; ou Ver tópico (9 documentos) 
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for 
do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, 
ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, 
cientificando o interessado da remessa de seu pedido de 
informação. Ver tópico (16 documentos) 
§ 2o O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por 
mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual 
será cientificado o requerente. Ver tópico (72 documentos) 
§ 3o Sem prejuízo da segurança e da proteção das 
informações e do cumprimento da legislação aplicável, o 
órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio 
requerente possa pesquisar a informação de que 
necessitar. Ver tópico (10 documentos) 
§ 4o Quando não for autorizado o acesso por se tratar de 
informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente 
deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, 
prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, 
ser-lhe indicada a autoridade competente para sua 
apreciação. Ver tópico (73 documentos) 
§ 5o A informação armazenada em formato digital será 
fornecida nesse formato, caso haja anuência do 
requerente. Ver tópico (10 documentos) 
§ 6o Caso a informação solicitada esteja disponível ao 
público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer 
outro meio de acesso universal, serão informados ao 
requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá 
consultar, obter ou reproduzir a referida informação, 
procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade 
pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o 
requerente declarar não dispor de meios para realizar por si 
mesmo tais procedimentos. Ver tópico (819 documentos) 
Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é 
gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos 
pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que 
poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao 
26 
 
ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais 
utilizados. Ver tópico (268 documentos) 
Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos 
previstos no caput todo aquele cuja situação econômica não 
lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da 
família, declarada nos termos da Lei no 7.115, de 29 de 
agosto de 1983. Ver tópico (42 documentos) 
Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em 
documento cuja manipulação possa prejudicar sua 
integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com 
certificação de que esta confere com o original. Ver tópico (57 
documentos) 
Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, 
o interessado poderá solicitar que, a suas expensas e sob 
supervisão de servidor público, a reprodução seja feita por 
outro meio que não ponha em risco a conservação do 
documento original. Ver tópico (9 documentos) 
Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de 
decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia. Ver tópico 
(136 documentos) 
Seção II 
Dos Recursos 
Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações 
ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado 
interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a 
contar da sua ciência. Ver tópico (215 documentos) 
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade 
hierarquicamente superior à que exarou a decisão 
impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) 
dias. Ver tópico (22 documentos) 
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou 
entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá 
recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no 
prazo de 5 (cinco) dias se: Ver tópico (59 documentos) 
I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for 
negado; Ver tópico (1 documento) 
II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou 
parcialmente classificada como sigilosa não indicar a 
autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a 
quem possa ser dirigido pedido de acesso ou 
desclassificação;Ver tópico (1 documento) 
III - os procedimentos de classificação de informação 
sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem sido observados; 
e Ver tópico 
IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros 
procedimentos previstos nesta Lei. Ver tópico (1 documento) 
§ 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser 
dirigido à Controladoria-Geral da União depois de 
submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade 
27 
 
hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão 
impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Ver tópico 
(3 documentos) 
§ 2o Verificada a procedência das razões do recurso, a 
Controladoria-Geral da União determinará ao órgão ou 
entidade que adote as providências necessárias para dar 
cumprimento ao disposto nesta Lei. Ver tópico (1 documento) 
§ 3o Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral 
da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista 
de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.Ver 
tópico (3 documentos) 
Art. 17. No caso de indeferimento de pedido de 
desclassificação de informação protocolado em órgão da 
administração pública federal, poderá o requerente recorrer 
ao Ministro de Estado da área, sem prejuízo das 
competências da Comissão Mista de Reavaliação de 
Informações, previstas no art. 35, e do disposto no art. 16. Ver 
tópico (27 documentos) 
§ 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser 
dirigido às autoridades mencionadas depois de submetido à 
apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente 
superior à autoridade que exarou a decisão impugnada e, no 
caso das Forças Armadas, ao respectivo Comando. Ver tópico (3 
documentos) 
§ 2o Indeferido o recurso previsto no caput que tenha como 
objeto a desclassificação de informação secreta ou 
ultrassecreta, caberá recurso à Comissão Mista de 
Reavaliação de Informações prevista no art. 35. Ver tópico (1 
documento) 
Art. 18. Os procedimentos de revisão de decisões 
denegatórias proferidas no recurso previsto no art. 15 e de 
revisão de classificação de documentos sigilosos serão objeto 
de regulamentação própria dos Poderes Legislativo e 
Judiciário e do Ministério Público, em seus respectivos 
âmbitos, assegurado ao solicitante, em qualquer caso, o 
direito de ser informado sobre o andamento de seu 
pedido. Ver tópico (56 documentos) 
Art. 19. (VETADO). Ver tópico (69 documentos) 
§ 1o (VETADO). Ver tópico 
§ 2o Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público 
informarão ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho 
Nacional do Ministério Público, respectivamente, as 
decisões que, em grau de recurso, negarem acesso a 
informações de interesse público. Ver tópico (21 documentos) 
Art. 20. Aplica-se subsidiariamente, no que couber, a Lei 
no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, ao procedimento de que 
trata este Capítulo. Ver tópico (58 documentos) 
CAPÍTULO IV 
DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO 
28 
 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação 
necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos 
fundamentais. Ver tópico (159 documentos) 
Parágrafo único. As informações ou documentos que 
versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos 
humanos praticada por agentes públicos ou a mando de 
autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de 
acesso. Ver tópico (11 documentos) 
Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses 
legais de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de 
segredo industrial decorrentes da exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou 
entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder 
público. Ver tópico (214 documentos) 
Seção II 
Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazos de Sigilo 
Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da 
sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de 
classificação as informações cuja divulgação ou acesso 
irrestrito possam: Ver tópico (501 documentos) 
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a 
integridade do território nacional; Ver tópico (13 documentos) 
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou 
as relações internacionais do País, ou as que tenham sido 
fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e 
organismos internacionais; Ver tópico (8 documentos) 
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da 
população; Ver tópico (15 documentos) 
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, 
econômica ou monetária do País; Ver tópico (12 documentos) 
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações 
estratégicos das Forças Armadas; Ver tópico (13 documentos) 
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e 
desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a 
sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico 
nacional; Ver tópico (12 documentos) 
VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas 
autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares; 
ou Ver tópico (22 documentos) 
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de 
investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas 
com a prevenção ou repressão de infrações. Ver tópico (142 
documentos) 
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades 
públicas, observado o seu teor e em razão de sua 
imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, 
29 
 
poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou 
reservada. Ver tópico (209 documentos) 
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à 
informação, conforme a classificação prevista no caput, 
vigoram a partir da data de sua produção e são os 
seguintes: Ver tópico (51 documentos) 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; Ver tópico (2 documentos) 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e Ver tópico (2 documentos) 
III - reservada: 5 (cinco) anos. Ver tópico (16 documentos) 
§ 2o As informações que puderem colocar em risco a 
segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e 
respectivos cônjuges e filhos (as) serão classificadas como 
reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em 
exercício ou do último mandato, em caso de reeleição. Ver 
tópico (16 documentos) 
§ 3o Alternativamente aos prazos previstos no § 1o, poderá 
ser estabelecida como termo final de restrição de acesso a 
ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra 
antes do transcurso do prazo máximo de classificação. Ver 
tópico (17 documentos) 
§ 4o Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o 
evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-
á, automaticamente, de acesso público. Ver tópico (20 documentos) 
§ 5o Para a classificação da informação em determinado 
grau de sigilo, deverá ser observado o interesse público da 
informação e utilizado o critério menos restritivo possível, 
considerados: Ver tópico (1 documento) 
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e 
do Estado; e Ver tópico 
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que 
defina seu termo final. Ver tópico 
Seção III 
Da Proteção e do Controle de Informações Sigilosas 
Art. 25. É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação 
de informações sigilosas produzidas por seus órgãos e 
entidades, assegurando a sua proteção. Ver tópico (207 documentos) 
§ 1o O acesso, a divulgação e o tratamento de informação 
classificada como sigilosa ficarão restritos a pessoas que 
tenham necessidade de conhecê-la e que sejam devidamente 
credenciadas na forma do regulamento, sem prejuízo das 
atribuições dos agentes públicos autorizados por lei. Ver tópico 
(24 documentos) 
§ 2o O acesso à informação classificada como sigilosa cria a 
obrigação para aquele que a obteve de resguardar o sigilo. Ver 
tópico (69 documentos) 
§ 3o Regulamento disporá sobre procedimentos e medidas a 
serem adotados para o tratamento de informação sigilosa, 
de modo a protegê-la contra perda, alteração indevida, 
acesso, transmissão e divulgação não autorizados. Ver tópico (8 
documentos) 
30 
 
Art. 26. As autoridades públicas adotarão as providências 
necessárias para que o pessoal a elas subordinado 
hierarquicamente conheça as normas e observe as medidas e 
procedimentos de segurança para tratamento de 
informações sigilosas. Ver tópico (35 documentos) 
Parágrafo único. A pessoa física ou entidade privada que, 
em razão de qualquer vínculo com o poder público, executar 
atividadesde tratamento de informações sigilosas adotará as 
providências necessárias para que seus empregados, 
prepostos ou representantes observem as medidas e 
procedimentos de segurança das informações resultantes da 
aplicação desta Lei. 
CAPÍTULO V 
DAS RESPONSABILIDADES 
Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam 
responsabilidade do agente público ou militar: Ver tópico (538 
documentos) 
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos 
desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou 
fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta 
ou imprecisa; Ver tópico (51 documentos) 
II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, 
inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou 
parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou 
a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício 
das atribuições de cargo, emprego ou função pública; Ver tópico 
(3 documentos) 
III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de 
acesso à informação; Ver tópico (7 documentos) 
IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir 
acesso indevido à informação sigilosa ou informação 
pessoal;Ver tópico (50 documentos) 
V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou 
de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido 
por si ou por outrem; Ver tópico (1 documento) 
VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente 
informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em 
prejuízo de terceiros; e Ver tópico (4 documentos) 
VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos 
concernentes a possíveis violações de direitos humanos por 
parte de agentes do Estado. Ver tópico (3 documentos) 
§ 1o Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa 
e do devido processo legal, as condutas descritas no caput 
serão consideradas: Ver tópico (7 documentos) 
I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças 
Armadas, transgressões militares médias ou graves, segundo 
os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em 
lei como crime ou contravenção penal; ou Ver tópico (1 documento) 
II - para fins do disposto na Lei no 8.112, de 11 de dezembro 
de 1990, e suas alterações, infrações administrativas, que 
31 
 
deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo 
os critérios nela estabelecidos. Ver tópico (7 documentos) 
§ 2o Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou 
agente público responder, também, por improbidade 
administrativa, conforme o disposto nas Leis nos 1.079, de 
10 de abril de 1950, e 8.429, de 2 de junho de 1992. Ver tópico (75 
documentos) 
Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver 
informações em virtude de vínculo de qualquer natureza 
com o poder público e deixar de observar o disposto nesta 
Lei estará sujeita às seguintes sanções: Ver tópico (204 documentos) 
I - advertência; Ver tópico 
II - multa; Ver tópico 
III - rescisão do vínculo com o poder público; Ver tópico (2 
documentos) 
IV - suspensão temporária de participar em licitação e 
impedimento de contratar com a administração pública por 
prazo não superior a 2 (dois) anos; e Ver tópico (56 documentos) 
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com 
a administração pública, até que seja promovida a 
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a 
penalidade. Ver tópico (57 documentos) 
§ 1o As sanções previstas nos incisos I, III e IV poderão ser 
aplicadas juntamente com a do inciso II, assegurado o 
direito de defesa do interessado, no respectivo processo, no 
prazo de 10 (dez) dias. Ver tópico (2 documentos) 
§ 2o A reabilitação referida no inciso V será autorizada 
somente quando o interessado efetivar o ressarcimento ao 
órgão ou entidade dos prejuízos resultantes e após decorrido 
o prazo da sanção aplicada com base no inciso IV. Ver tópico 
§ 3o A aplicação da sanção prevista no inciso V é de 
competência exclusiva da autoridade máxima do órgão ou 
entidade pública, facultada a defesa do interessado, no 
respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de 
vista. Ver tópico 
Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem 
diretamente pelos danos causados em decorrência da 
divulgação não autorizada ou utilização indevida de 
informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a 
apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo 
ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso. Ver tópico 
(95 documentos) 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa 
física ou entidade privada que, em virtude de vínculo de 
qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a 
informação sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento 
indevido. Ver tópico 
CAPÍTULO VI 
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
32 
 
Art. 35. (VETADO). Ver tópico (44 documentos) 
§ 1o É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de 
Informações, que decidirá, no âmbito da administração 
pública federal, sobre o tratamento e a classificação de 
informações sigilosas e terá competência para: Ver tópico (9 
documentos) 
I - requisitar da autoridade que classificar informação como 
ultrassecreta e secreta esclarecimento ou conteúdo, parcial 
ou integral da informação; Ver tópico 
II - rever a classificação de informações ultrassecretas ou 
secretas, de ofício ou mediante provocação de pessoa 
interessada, observado o disposto no art. 7o e demais 
dispositivos desta Lei; e Ver tópico 
III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada 
como ultrassecreta, sempre por prazo determinado, 
enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar 
ameaça externa à soberania nacional ou à integridade do 
território nacional ou grave risco às relações internacionais 
do País, observado o prazo previsto no § 1o do art. 24. Ver tópico 
(1 documento) 
§ 2o O prazo referido no inciso III é limitado a uma única 
renovação. Ver tópico 
§ 3o A revisão de ofício a que se refere o inciso II do § 1o 
deverá ocorrer, no máximo, a cada 4 (quatro) anos, após a 
reavaliação prevista no art. 39, quando se tratar de 
documentos ultrassecretos ou secretos. Ver tópico (2 documentos) 
§ 4o A não deliberação sobre a revisão pela Comissão Mista 
de Reavaliação de Informações nos prazos previstos no § 3o 
implicará a desclassificação automática das informações. Ver 
tópico 
§ 5o Regulamento disporá sobre a composição, organização 
e funcionamento da Comissão Mista de Reavaliação de 
Informações, observado o mandato de 2 (dois) anos para 
seus integrantes e demais disposições desta Lei. Ver tópico (13 
documentos) 
Art. 36. O tratamento de informação sigilosa resultante de 
tratados, acordos ou atos internacionais atenderá às normas 
e recomendações constantes desses instrumentos. Ver tópico (22 
documentos) 
Art. 37. É instituído, no âmbito do Gabinete de Segurança 
Institucional da Presidência da República, o Núcleo de 
Segurança e Credenciamento (NSC), que tem por 
objetivos: Ver tópico (185 documentos) 
I - promover e propor a regulamentação do credenciamento 
de segurança de pessoas físicas, empresas, órgãos e 
entidades para tratamento de informações sigilosas; e Ver tópico 
(4 documentos) 
II - garantir a segurança de informações sigilosas, inclusive 
aquelas provenientes de países ou organizações 
33 
 
internacionais com os quais a República Federativa do 
Brasil tenha firmado tratado, acordo, contrato ou qualquer 
outro ato internacional, sem prejuízo

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