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INICIATIVA POPULAR CONTRA A CORRUPÇÃO-converted (1)

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INICIATIVA POPULAR CONTRA A CORRUPÇÃO 
 
Lucas Gabriel Santos Souza1 
RESUMO: 
Este artigo apresenta as medidas propostas através de iniciativa 
popular pelo Ministério Público Federal (MPF) destinado ao aperfeiçoamento do 
sistema jurídico no âmbito de combate à corrupção. O objetivo do artigo é analisar 
meios viáveis para o combate à corrupção, focando naqueles apresentados no ano 
de 2015 pelo Ministério Público Federal e batizado como “Dez medidas contra a 
corrupção” que possuem claramente o objetivo de impugnar a corrupção no país 
através de concessão de transparência para o judiciário e para o Ministério Público. 
Objetiva, de forma direta, explicar o que é o Tribunal de Contas e como o mesmo age 
no combate à corrupção. 
 
Palavras-Chave: Corrupção. Combate à corrupção. Ministério Público Federal, 
Ferramentas de combate à corrupção. 
 
ABSTRACT: 
 
This article introduces the measures proposals by way of popular 
initiative by Federal Public Ministry (“MPF”) the improvement of the legal system in the 
field of fight against corruption. The object of the article is to analyze viable means for 
the fight against corruption focusing on those presented in the year 2015 by Federal 
Public Ministry and named as "ten measures against corruption" which clearly aim to 
combat corruption in the country through the granting of transparency to the judiciary 
and for the Federal Public Ministry. This article also has the objective, in a direct way, 
to explain what the court of accounts is and how it acts in the fight against corruption. 
 
Keywords: Corruption, Fight against corruption, Federal Public Ministry, Ways to fight 
against corruption. 
 
1 Lucas Gabriel Santos Souza, aluno do 5º período de Direito na Universidade do Vale do Itajaí. E-mail: 
lucasouza357@gmail.com 
1 
 
 
Sumário 
1 BREVE RESUMO SOBRE AS DEZ MEDIDAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL . 3 
1.1 Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação......... 3 
1.2 Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes .............................................. 4 
1.3 Aumento das penas e crime hediondo para a corrupção de valores altos ........ 6 
1.4 Eficiência dos recursos no processo penal ................................................................ 8 
1.5 Celeridade nas ações de improbidade administrativa ............................................. 8 
1.6 Reforma no sistema de prescrição penal .................................................................... 9 
1.7 Ajustes nas nulidades penais ....................................................................................... 10 
1.8 Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa dois ...... 11 
1.9 Prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado .............. 12 
1.10 Recuperação do lucro derivado do crime ................................................................. 13 
2 CRIMINALIZAÇÃO DO ENRIQUECIEMNTO ILÍCITO DE AGENTES PÚBLICOS ......... 14 
2.1 Demonstrativo sobre a questão ................................................................................... 14 
2.2 Análise ................................................................................................................................. 14 
3 RECUPERAÇÃO DO LUCRO DERIVADO DO CRIME ....................................................... 15 
3.1 Demonstrativo sobre a questão ................................................................................... 15 
3.2 Análise ................................................................................................................................. 16 
4 RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLITICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO 
“CAIXA DOIS” ..................................................................................................................................... 16 
4.1 Demonstrativo sobre a questão ................................................................................... 16 
4.2 Análise ................................................................................................................................. 16 
5 A CONSOLIDAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS ............................................................... 17 
5.1 A importância do Tribunal de Contas dentro das medidas ao combate à 
corrupção ....................................................................................................................................... 17 
5.2 A eficácia do Tribunal de Contas ................................................................................. 19 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 21 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
O artigo se inicia com a apresentação das medidas criadas pelo 
Ministério Público Federal, tais medidas foram criadas através de um projeto no ano 
de 2015, que desde o início possuía o claro objetivo de se integrar no sistema jurídico 
para que desta forma fosse dado a sua eficácia no âmbito político quando passou a 
tratar os casos de corrupção. 
O Ministério Público Federal coletou cerca de 1,7 milhão de 
assinaturas que seriam necessárias para a apresentação de tal projeto ao Congresso, 
como projeto de iniciativa popular, trazendo dez medidas que possuíam em sua 
essência o formato de se integrar ao meio jurídico para que dessa forma aumentasse 
a eficácia no combate à corrupção. O Conteúdo da proposta foi debatido em diversos 
setores do meio jurídico, recebendo críticas de juristas como o ministro do STF Gilmar 
Mendes, o ex-ministro do estado Eugênio Aragão e até mesmo de um dos funcionários 
que fazem parte do grupo anticorrupção do Ministério Público Federal Celso Antônio 
Três. O processo para que seja aprovada tais medidas se encontram paradas no 
Senado desde o ano passado. 
No tópico seguinte será apresentado três medidas selecionadas de 
uma forma que, trabalhadas em conjunto, poderiam ter uma grande eficácia quando 
utilizadas de forma unilateral. Medidas como as que serão apresentadas são 
importantíssimas para o projeto, pois desta forma mostra que o projeto como um todo 
foi estudado e analisado e depois apresentado, possuindo assim a forma necessária 
para ajudar os órgãos encarregados no combate à corrupção. 
Logo em seguida será tratado sobre o TCU (Tribunal de Contas da 
União), como essa instituição brasileira, que possui atribuições previstas na 
Constituição Federal para exercer a fiscalização contábil, financeira, operacional, 
orçamentária e patrimonial da União, trata a corrupção no país, de que forma ela se 
organiza para encontrar números fraudulentos dentro das contas da união e qual o 
entendimento da mesma quando se trata de tais assuntos. 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
1 BREVE RESUMO SOBRE AS DEZ MEDIDAS DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 
 
1.1 Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de 
informação 
 
Possuímos um grande círculo de corrupção no país, tanto no setor 
privado, quanto no público, mesmo não generalizando, é de conhecimento empírico 
que essa afirmativa é no seu sentindo mais amplo algo certo. Algo que é de natureza 
humana como a corrupção, o fato do homem estar sujeito ao erro, a mais 
especificamente, esse tipo de erro, a natureza fraca do homem o leva a se corromper, 
logo, englobando todo um meio nessa esfera de corrupção. 
O Ministério Público Federal, criou tal medida para que se quebre 
esse vício que encontramos no nosso país, buscando desta forma, integrar a 
população em um “debate”, aprimorando assim esses mecanismos que buscam 
enfrentar a corrupção e diminuir o sentimento de impunidade encontrado nasociedade. Sendo assim uma iniciativa que almeja a criação de mecanismos que se 
voltem à defesa ética e da moral dos cidadãos. Em um dos artigos que trata dessa 
medida, implica no gasto público de forma moderada para que ocorra o incentivo de 
uma cultura que seja totalmente contra a corrupção, a qual ainda se encontra presente 
no meio da sociedade em que vivemos. Essa foi uma das formas que Hong Kong usou 
para que sua posição subisse de em uma escala global de honestidade. 
Há de se trabalhar com a transparência para que assim haja um 
“gatilho” de honestidade na cultura popular, tal projeto trata esse meio como uma 
forma de assegurar a eficácia das medidas que ainda serão tratadas. Estatísticas 
seriam fornecidas pelos tribunais e pelo ministério público, para que toda a tramitação 
4 
 
de processos em cada órgão e em cada instância, para que assim esses órgãos 
possam avaliar medidas necessárias, para assim alcançarmos outra previsão 
constitucional, chamada de “razoável duração do processo”. 
A possiblidade de se realizar testes de integridade, que seria de 
acordo com o site do Ministério Público Federal “simulação de situações, sem o 
conhecimento do agente público ou empregado, com o objetivo de testar sua conduta 
moral e predisposição para cometer crimes contra a Administração Pública”. (MPF, 
2015) 
Outra proposta da mesma seção, declara que haja um investimento 
entre 10 e 20% do dinheiro público em publicidade dos setores da administração 
pública em ações e programas de marketing para que a cultura anticorrupção seja 
instaurada, desta forma, conscientizando a sociedade sobre os danos que os mesmos 
sofrem e podem vir a sofrer devido o fenômeno “corrupção”. 
A última proposta da seção, trata sobre a segurança do relator, no 
caso, o indivíduo que desejar cumprir com seu dever como cidadão de relatar casos 
de corrupção que o mesmo presenciou. Em determinada proposta, o Ministério 
Público deve assegurar que a fonte da denúncia seja de total sigilo, para assim, 
proteger o noticiante do crime. 
1.2 Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes 
Desde o início da divisão de poderes, onde homens passam a possuir 
diferentes posições em diferentes cargos, em algum lugar de comando do estado, a 
sociedade passou a ser ferida com a corrupção, que no final, os atos de um político 
que comete tal alto corrupto aproveitando de seu status e poder no estado, reflete no 
meio em que o mesmo de certa forma comanda. Homens que possuem essa 
característica corrupta, sempre busca um fator que o favoreça de alguma forma, seja 
ela socialmente ou até mesmo, financeiramente. Logo, levando ao ponto de que o 
indivíduo corrupto passa a se enriquecer devido a sua corrupção, sua riqueza passa 
a ser uma riqueza ilícita, perante a essa situação, o Ministério Público Federal 
implantou entre suas propostas uma medida que trata especificamente disso. Com 
essa medida, o indivíduo que cria determinada riqueza de forma que não faça sentido 
com sua renda fixa, o estado passa a observar, logo, o criminalizando devido ao fato 
5 
 
narrado, desta forma, a eficácia seria quase que plena no quando se trata de descobrir 
os indivíduos envolvidos nessa situação de corrupção. 
Com várias formas de investigação, seria aberta uma investigação 
contra determinado investigado, para assim acontecer o devido processo, porém, 
nesse meio, descobrir a origem da corrupção ou conseguir provas que mostrem o fato 
precisa passar por um caminho um tanto dificultoso, levando assim, muitas vezes ao 
fracasso. 
Através dessa medida decorrida pela segunda medidas proposta pelo 
Ministério Público Federal o indivíduo passaria a responder pelo seu enriquecimento 
de forma diversa de sua renda, assim, o agente não ficaria impune mesmo nas 
situações em que no processo não fossem encontradas provas dos atos específicos 
que delimitaram a corrupção em questão até então praticados. 
Com todos os benefícios, há também disposto na mesma medida 
sobre uma grande desvantagem que dada as circunstâncias, seria clara o suficiente 
para buscar uma medida mais apropriada. O revés da situação seria o fato de que 
caso o agente fosse incriminado apenas pelo enriquecimento ilícito, poderia se dizer 
que dos outros crimes diversos que o mesmo supostamente cometeu, vieram a deixa-
lo como inocente nesse ponto, logo, seria uma grande ineficácia para a justiça quando 
um suposto culpado, sai de um julgamento praticamente sem sofrer danos, deixando 
assim vários outros crimes de lado. 
Devido ao grande revés que essa medida poderia criar em 
determinadas situações em que o criminoso sairia praticamente safo de certas ações 
corruptas, o Ministério Público Federal calhou a criar uma outra medida dentro do 
mesmo artigo, uma medida que tipifica o enriquecimento ilícito contido no código 
penal. 
O fator maior nessa questão seria, através de provas concretas, 
comprovar os atos ilícitos desses agentes para que assim fossem aplicadas as 
sentenças cabíveis, comprovando assim a eficácia de todo um grande processo que 
se tramita no estado para que ocorra a diminuição da corrupção quando se trata em 
6 
 
criminaliza-las, levando assim, essa, como uma das formas de se combater os atos 
corruptos cometidos por funcionários públicos. 
Aqueles que deviam representar o povo de forma imparcial, acabam 
sendo os únicos responsáveis pela situação que o país se encontra, em um estado 
de colapso entre pessoas e a política, algo que deveria ocorrer de forma natural para 
que todas as outras questões fossem resolvidas através da democracia que o país 
supostamente possui. 
São situações que viraram pauta dentro da sociedade brasileira nos 
últimos anos: Desvio de verba; Tráfico de influência; Suborno e etc. A partir do 
momento que algum desses crimes é cometido logo vemos o reflexo do ato ilícito 
citado acima nas margens da sociedade. Por isso o tema deve ser colocado em pauta, 
por conta deste fato, é necessário discutir o assunto colocado em pauta, para que com 
análises o diagnóstico seja “receitado”. 
 
1.3 Aumento das penas e crime hediondo para a corrupção de valores 
altos 
 
“A corrupção Mata, tira dinheiro da saúde. A prisão é de extrema importância 
em crimes de colarinho branco. Os padrões da penalização precisam ser 
maiores conforme aumentam os desvios, quem devia R$ 100 mil não pode 
receber como pena o pagamento de cesta básica” (Thaméa Danelon, 2015). 
 
Quando se trata de corrupção política, ocorre um processo grandioso 
para ser aberta toda uma investigação entre todos os possíveis agentes envolvidos 
em determinadas ações de corrupção, devido a lentidão do processo, a quantidade 
de indivíduos envolvidos, acaba dificultando a descoberta do até então suposto crime 
de corrupção. 
Quando, através de provas concretas, se descobre o crime de 
corrupção, devido todas as questões processuais que envolvem tal ação, como 
nulidades por exemplo, pode ser que ocorra de o agente não sofrer nenhum tipo de 
condenação, sem falar dos casos que a prescrição chega a extinguir o processo, 
levando assim, há absoluta impunidade do agente criminosos. Mesmo que o processo 
7 
 
até não chegou ao limite para que ocorra a prescrição, ocorre a demora absurda para 
a finalização do processo, levando até mesmo anos de burocracias do processo e, 
como mostra nos últimos casos que aconteceram no país, normalmente, as penas 
tendem a penas baixas, principalmente devido ao fato de que os fatores favorecem o 
ator que normalmente é classificado como um criminoso de colarinho branco. 
Devido a toda essa burocracia, levando assim a lentidão do todo o 
processo, a corrupção acaba sendo um crime de alto benefício e debaixíssimo risco, 
o que leva o homem a pensar somente uma vez antes de o praticar. Pois diferente de 
alguns outros crimes, a corrupção, praticamente, somente depende de uma questão 
racional, que leva em consideração os custos e os benefícios e os colocam em uma 
“balança”, onde também se coloca as personalidades cujo se denominam “honesto” e 
“corrupto”. São esses os fatos fundamentais da decisão se cometerem ou não tal ato 
corrupto: o “tamanho” da punição e as chances de o mesmo sofrer essa punição. 
Com todas as conturbações nesse processo, o Ministério Público 
Federal propôs como medida de seu projeto, transformar o crime de corrupção, em 
um crime de alto risco quando se leva em consideração seus resultados, levando 
assim, devendo assim, ter uma punição no mínimo razoável para com suas 
consequências, passando assim, a ser considerado um crime hediondo. A pena 
mínima do crime de corrupção, passaria a ser a prisão em regime semiaberto. 
Sendo aprovado tais medidas, as consequências seriam 
proporcionais, logo, levando o agente criminoso a colocar um peso maior em 
determinados atos, trazendo assim para a própria população, uma sensação justiça, 
pois isso poderia vir a diminuir novos casos de corrupção no país. 
Levando a medida a frente, também seria modificado alguns artigos 
regidos pelo Código Penal, escalonando todas as penas que envolvem o crime de 
corrupção, ou seja, a punição para tal crime seria maior, desta forma, tratando uma 
doença com a precaução do cometimento do mesmo. 
 
8 
 
1.4 Eficiência dos recursos no processo penal 
Como dito na medida anterior, é comum que processos envolvendo 
esses tipos criminais, venham a demorar anos para a sua conclusão. Devido a esse 
infeliz fato que engloba toda a nossa esfera jurídica, o Ministério Público Federal, 
através desta medida, planeja para que essa situação venha a mudar com tal 
determinação. 
Com tal medida, seria acrescentando algo Código de Processo Penal, 
novos artigos que estabeleceriam diversas possibilidades para que ocorresse a 
execução de forma imediata nas vezes em que o tribunal reconhece o possível uso 
de má-fé durante o processo para que o mesmo venha a atrasar com a quantidade de 
vezes que a parte busque recorrer determinadas sentenças. 
 
1.5 Celeridade nas ações de improbidade administrativa 
Devidos aos diversos casos de improbidade administrava nos 
processos ainda em tramite, o Ministério Público Federal veio a recorrer para a criação 
desta medida como forma de criar uma forma de celeridade em tais processos, 
alterando redações dispostas no CPP, desta forma aumentando a eficácia do combate 
a corrupção, pois esse também é um meio que aqueles que se usam da má-fé também 
vem a usar deste para que a lentidão do processo os favoreça. 
Com a criação desta medida, isso iria se acabar, pois com a regras 
postas pela redação, a probabilidade de haver o erro deste tipo no processo seria 
baixíssima, partindo do princípio de que elas fossem de fato ter eficácia, essa acaba 
sento a maior discussão entrar aqueles que são favoráveis a tais medidas e aqueles 
que não são favoráveis, portanto, há de se fazer um estudo detalhado de todas as 
regras em busca de sua aprovação, mas que só assim, descobrirmos de fato se seria 
dada a eficácia nesta situação ou não. 
Além das regras impostas por essa medida, outras medidas que a 
mesma tomaria, seria com a criação de novas varas, turmas especializadas e câmaras 
para que fossem julgadas as ações deste tipo, e ações que viessem através da 
corrupção. Isso com certeza iria evitar os casos de improbidade administrativa nesse 
meio, como vem acontecendo diariamente. 
9 
 
 
1.6 Reforma no sistema de prescrição penal 
Como uma forma de acabar com o fato de que durante o processo se 
usar recursos simplesmente para tomar tempo, buscando a prescrição de tal, o 
Ministério Público Federal apresentou esta medida, trazendo métodos que serão 
eficazes para solucionar tal problema, e trazendo assim o favorecimento do princípio 
de tempo ágil nos processos. 
Esta medida prevê algumas alterações em artigos específicos do 
Código Penal, com foco principal naqueles que regem sobre o sistema prescricional, 
colocando assim um alvo no ponto de corrigir distorções que possam ocorrer no 
sistema. 
Uma das alterações propostas, rege especificamente sobre o artigo. 
110 do Código Penal, o modificando em dois pontos principais. O primeiro ponto seria 
o seguinte: 
Aumentam-se em um terço os prazos da prescrição da pretensão executória, 
nos moldes em que ocorrem em vários outros países. O princípio subjacente 
à diferença entre os prazos prescricionais das pretensões punitiva e 
executória é de que, quando a pretensão de punir do Estado é coroada com 
a condenação, há uma firme manifestação de atividade estatal para promover 
a punição, o que justifica a dilação do tempo em que a inércia implicaria uma 
leitura de desinteresse estatal (MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, 2015, 6º 
medida contra a corrupção). 
 
Observa-se que no primeiro ponto de tal medida, o objetivo é destacar 
a diferença entres os dois tipos de prescrição das quais foram destacadas no artigo, 
desta forma possibilitando uma forma de tratar os agentes do processo com uma 
forma mais adequada e precisa, para assim alcançar o tempo necessário e objetivo 
do processo. 
Trazendo agora o segundo ponto, não menos importante de tal 
medida, que trata sobre a prescrição retroativa disposta no Código Penal, a medida 
dispõe o seguinte firmamento: 
 
10 
 
Extingue-se a prescrição retroativa, um instituto que só existe no Brasil e é 
um dos mais prejudiciais ao nosso sistema, por estimular táticas protelatórias, 
desperdiçar recursos públicos, punir um comportamento não culpável do 
Estado, bem como ensejar insegurança e imprevisibilidade (MINISTÉRIO 
PÚBLICO FEDERAL, 2015, 6º medida contra a corrupção). 
 
Esta medida é um tanto especifica, ela extinguiria com determinado 
tipo de prescrição, pois de acordo com o texto narrado, ela apenas prejudica o sistema 
judicial, logo, necessitando o sistema de sua extinção para um bom funcionamento 
como um todo durante os processos. 
Seguindo a medida como em seu decorrer, a mesma trata com 
modificações em outros artigos do Código Penal, são elas propostas para que se 
corrija “furos” e lacunas dispostas em suas regras, transformando-a assim em uma 
forma adequada para tratar dos casos de corrupção e até mesmo atingira outros casos 
específicos que poderiam se adequar à esses artigos até então modificados. 
Desta forma seria atingido com êxito em sua proposta final, que seria 
de certa forma dificultar para os indivíduos que buscam falhas no sistema para “joga-
las” a seu favor, cavando cada vez mais um buraco nas regras dispostas pelo Código. 
Mudando assim, acarretaria uma grande mudança nesse meio. 
 
1.7 Ajustes nas nulidades penais 
 
Esta medida traz em seu texto alterações especificas nos artigos 563 
e 573 do Código Penal que trata sobre “nulidade”. É feito de alvo cinco objetivos com 
todas as propostas para alteração nesses artigos, trata-se de pequenas alterações 
em determinados artigos. 
Os objetivos buscados por essa alteração nos dois artigos citados, 
são os seguintes, respectivamente: 
Ampliar as preclusões de alegações de nulidades; 2) Condicionar a 
superação de preclusões à interrupção da prescrição a partir do momento em 
que a parte deveria ter alegado o defeito e se omitiu; 3) Estabelecer o 
aproveitamento máximo dos atos processuais como dever do juiz e das 
partes; 4) Estabelecer a necessidade de demonstração pelas partes do 
11 
 
prejuízo gerado por um defeito processual, à luz decircunstâncias concretas; 
e 5) Acabar com a prescrição com base na pena aplicada em concreto, 
evitando a insegurança jurídica em relação à pretensão punitiva estatal 
(MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, 2015, 7º medida contra a corrupção). 
 
O mesmo artigo dispões sobre novas adições no artigo 157 do Código 
Penal, introduzindo o balanceamento entre o direito e interesses quando tratarem da 
verificação antes de excluir determinadas provas. 
 
1.8 Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 
dois 
 
Atualmente há trinta e cinco partidos políticos no Brasil, à princípio, 
eles servem para representarem formas diversas de ideais políticos, sendo uma 
organização integradas por indivíduos que normalmente possuem os mesmos 
princípios e ideais políticos, sendo assim, um pensamento comum em “x” partido. 
Cada partido político possui seus respectivos membros, logo, com 
trinta e cinco partidos, a quantidade de membros passa a ser um número grandíssimo, 
dificultando assim, qualquer tipo de investigação que possa ser feita em caso de 
corrupção política ou em qualquer outro tipo de crime. 
Visando tal fato, o Ministério Público Federal criou tal medida om a 
intenção de aglutinar a responsabilidade, logo, os partidos políticos passam a 
responder pelos seus membros. Tal medida, propõe uma modificação na dos partidos 
políticos, para os mesmos passarem a ter responsabilidade total sobre seus membros 
quando se tratar do crime de “caixa dois”, qualquer ato de algum membro de partido 
político que venha a se aproximar de determinado crime, seria responsabilidade do 
partido em que o mesmo se coliga. 
Desta forma, com toda a burocracia que se encontra dentro do 
processo, seria encontrado uma forma de agilizar por inteiro o processo na 
investigação, incriminação e identificação de provas nos crimes de não contabilização 
e não declarados de recursos financeiros pertencentes a determinados partidos. 
 
12 
 
1.9 Prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado 
 
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) o Brasil 
perde por volta de duzentos bilhões de reais por ano. É o valor suficiente para alcançar 
a internet banda larga alcançar 90% da população brasileira, se igualando a países 
como o Canadá e Estados Unidos da América de acordo com a Boston Consulting 
Group (BCG), empresa de consultoria empresarial fundada em 1963 na cidade de 
Boston, Massachusetts. 
Devido a tal grandeza do problema, colocando atenção no assunto, o 
Ministério Público Federal redigiu a medida de número nove, propondo uma breve e 
simples alteração no Artigo 312 do Código de Processo Penal, colocando em pauta a 
prisão preventiva do suposto culpado para que assim viesse evitar a “perda” deste 
dinheiro provido pelos agentes através de ato ilícito. Com tal alteração, leva-se o fato 
de que a medida prevê a prisão extraordinária para que de tempo o suficiente do órgão 
encarregado de buscar provas, localizações do dinheiro e até mesmo a sua devolução 
para os cofres públicos. 
Há quem critica tal medida pelo fato de que todas essas ações 
tomadas pelo sistema do Código de Processo Penal acarretam a uma imposição de 
“prisão de dívida”. No caso de ocultação de dinheiro desviado, sendo essa uma das 
possibilidades, se enquadraria no ato de lavagem de dinheiro. Portanto, tal medida 
não é nada mais do que uma simples prisão preventiva com os mesmos moldes 
dispostos no Código de Processo Penal, mesmo sendo uma medida que seja 
considerada excepcional, que apenas será solicitada quando houver ineficiência nos 
outros métodos aplicados, desta maneira, seria um processo de devolução do dinheiro 
desviado garantido pelo próprio processo em questão do Código de Processo Penal. 
A mesma medida propõe outra alteração, desta vez no artigo “17-C” 
da lei de lavagem de dinheiro de 1998. Com tal mudança, a eficiência para rastrear o 
dinheiro sujo seria muito maior, o que facilitaria tanto nas investigações de crimes mais 
graves, quanto nas investigações que se buscam o bloqueio de dinheiro obtido de 
forma criminosa. 
13 
 
Tal alteração sugere que os bancos passem a combater a lavagem 
de dinheiro, tendo o serviço moral de prestar determinadas informações de forma 
rápida para o Poder Judiciário, para que desta forma o processe se movimentasse de 
uma forma continua e rápida, englobando outras medidas como um todo, evitando 
que os culpados se desliguem do processo e sejam simplesmente “inocentados” por 
falta de provas ou até mesmo por prescrição do processo. A redação prevê multa de 
até dez milhões de reais aos bancos caso seja feito o contrário do que foi citado 
anteriormente, desta forma seria como um “empurrão” do poder judiciário aos bancos 
do país para que somente assim pudessem obter de forma célere devidas 
informações contundentes para que seja dada a continuidade e efetividade na 
continuação do processo. 
1.10 Recuperação do lucro derivado do crime 
 
Dando conclusão as medidas oferecidas pelo Ministério Público 
Federal através de iniciativa popular, vem a décima proposta que traz duas claras 
mudanças que possuem o objetivo de fechar lacunas que até então estão abertas que 
possibilitam o agente passivo de conseguir vantagens que o mesmo não era suposto 
de conseguir no processo. 
A primeira alteração é a que se trata da criação do chamado “confisco 
alargado”, seria posta no artigo 91-A do Código Penal. Tal artigo rege sobre a 
possibilidade de colocar diferenças entre o patrimônio do réu que possui comprovação 
de que o mesmo adquiriu de forma licita e o patrimônio que o mesmo adquiriu através 
de práticas ilegal de crimes graves e que claramente geraram uma grande quantidade 
de dinheiro, o próprio texto traz exemplo de crimes como “crimes contra a 
Administração Pública” e o “tráfico de drogas”. De acordo com o texto posto pelo 
Ministério Público Federal dá a seguinte justificativa: “por atingir apenas o patrimônio 
de origem injustificada, vários tribunais no mundo já reconheceram que tal medida se 
harmoniza com os princípios constitucionais basilares em regimes democráticos”, 
(MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, 2015, 10º medida contra a corrupção), propondo 
esta como justificativa para tal medida viável para esta ação. 
A segunda alteração que o Ministério Público Federal é simplesmente 
trazer a chamada “ação civil de extinção de domínio” que consiste em cessar direitos 
14 
 
sobre a propriedade e de posse quando determinados bens fossem adquiridos através 
de métodos ilícitos. A alteração pretende trazer tal medida com os mesmos moldes 
propostos pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção (ENCCLA). Mesmo que 
haja outros projetos no Congresso Nacional que buscam esta medida, trouxeram 
nessa redação para enfatizar tal necessidade de tal, aproveitando também de seu 
poder por possuir vários órgãos públicos trabalhando no mesmo plano. 
2 CRIMINALIZAÇÃO DO ENRIQUECIEMNTO ILÍCITO DE 
AGENTES PÚBLICOS 
 
2.1 Demonstrativo sobre a questão 
 
O enriquecimento ilícito trata-se de quando determinado patrimônio 
ou até mesmo o padrão de vida de um agente público não condiz com seu salário. 
Desta forma o mesmo acaba por se juntar a uma atipicidade no sistema público, logo, 
o órgão possuidor da obrigação de julgar tal agente, deve por meios lícitos e 
abrangentes, tramitar o processo para que a justiça seja feita e a sociedade tenha seja 
livre e não refém de determinados políticos. 
Atualmente, o Brasil possui como forma de combate ao 
enriquecimento ilícito de agentes públicos somente o que lhe é disposto pela Lei nº 
8429, de 2 de junho de 1992. 
Na Lei nº 8429, de 2 de junho de 1992, o enriquecimento ilícito ésubjugado como crime de improbidade Administrativa e será preenchido com as 
mesmas normas, não diferenciando os crimes na letra da lei, não levando em 
consideração todas as diferenças por serem crimes diferentes. 
 
 
2.2 Análise 
 
Mesmo que essa a medida seja a de número dois das dez medidas 
propostas pelo Ministério Público Federal em 2015, possui a mesma relevância das 
outras quando tratadas de forma individual, porém, quando posta em conjunto com 
15 
 
outras duas medidas, podemos obter outras ideias sobre a informação anterior sobre 
elas possuírem a mesma importância. 
Tal proposta é uma medida recorrente nos debates sobre política no 
país, e, aos poucos o nosso poder jurídico vem tratando tais atos que até então 
deveriam ser prioridades desde o princípio como crimes que não podem ser deixados 
de lado no banco do réu, logo, a preocupação com o mesmo vem crescendo, desta 
forma, a opinião que condiz com o fato de que o agente público pode é o principal 
suspeito até que provem o contrário vem ganhando força no meio jurídico com o 
passar dos anos. Como exemplo disso, pode-se destacar a consideração do sistema 
de combate à lavagem de dinheiro, tal consideração vem de um grupo chamado 
“Grupo de Ação Financeira Internacional”, e dentro dele possui-se várias subseções, 
a condizente com a lavagem de dinheiro, tem a seguinte consideração sobre: 
Agentes públicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos últimos 
cinco anos, no Brasil ou em países, territórios e dependências estrangeiras, 
cargos, empregos ou funções públicas relevantes, assim como seus 
representantes, familiares e estreitos colaboradores (COAF, Resolução nº 16, 
de 28 de março de 2007) 
 
3 RECUPERAÇÃO DO LUCRO DERIVADO DO CRIME 
 
3.1 Demonstrativo sobre a questão 
 
 O agente pesa todos as vantagens e possíveis desvantagens antes de 
cometer ato delituoso, após cometer o mesmo e obter sucesso, o efeito e o fruto 
daquele crime acaba sendo o resultado daquele ato criminoso, seja ela da forma que 
for. Logo, após o ato de corrupção que o agente foi partícipe do ato criminoso o mesmo 
obterá uma “gratificação” econômica revertida para os cofres públicos, esse fato 
narrado, é a descrição do que chamamos de confisco “clássico”, dispostos no artigo 
91, inciso II, alíneas a e b do código penal. 
A segunda espécie de confisco é disposta pela Lei de nº 12.694 e é conhecido 
como “confisco de equivalência”, pois na mesma quando o objeto de perde, acaba por 
16 
 
se interagir com o resultado do crime que decorreu devido a atividade criminosa, mas 
somente objetos que possuem o valor proporcional. 
 
3.2 Análise 
Um dos objetivos que ficam claro com tal medida, é a possibilidade do 
Ministério Publico poder requerer por direito o confisco daquele patrimônio que foi 
obtido de forma ilícita pelo agente criminoso, mesmo que não possua vínculo com o 
fato do agente estar sendo processado. Tal medida, visa o princípio da 
proporcionalidade, devido à grande relação que os crimes do âmbito econômico 
previstos pelo Código Penal com a necessidade de ressarcir o dano causado pelo 
acusado. 
 
4 RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLITICOS E 
CRIMINALIZAÇÃO DO “CAIXA DOIS” 
 
4.1 Demonstrativo sobre a questão 
 
O partido político é o grupo possuidor de ideais, o que norteia a campanha de seus 
candidatos, logo, nada mais justo que o mesmo se responsabilizar pelos atos de seus 
candidatos, desta forma o Ministério Público Federal busca enraizar o partido para 
que haja uma rapidez maior na busca de provas concretas para determinadas ações 
criminosas e investigativas. 
Quando se trata da criminalização do caixa dois, é ligada ligeiramente 
a criação de normas que irão reger sobre tal situação que não se encontra na forma 
especifica e ideal para combater a corrupção no país, pois as regras presentes 
acabam dificultando o processo, pela lentidão, com tais medidas, a celeridade seria 
finalmente tomada como real princípio do processo, dando assim, a uma nova fase 
processual no meio jurídico. 
4.2 Análise 
Desde que passou a vigorar a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, 
o governo brasileiro vem tentando a inovar esse meio para que a eficácia passe a ser 
17 
 
cada vez mais abrangente no meio em que é lhe dada as devidas medidas. Com esse 
projeto do Ministério Público Federal, se busca como foco principal estender aos 
partidos políticos exigências feitas nos dias atuais para quaisquer pessoas jurídicas. 
Como foco ramificado a causa principal, a medida tenta evitar por lacuna da lei, delitos 
que foram praticados em áreas diversas que possuam também diversas finalidades, 
como “estratégia de exclusão” ou “minoração das sanções”, atribuídas às formas 
disputadas através de eleição. Desta forma, a lei traz a responsabilidade objetivas das 
pessoas jurídicas por feitos que vão contra a administração pública, é certo também 
que os partidos políticos, responsáveis pela junção de ideais de seus respectivos 
candidatos, venham ser responsáveis pelos atos feitos pelos seus membros. 
Para tipificar como crime, o ato do “caixa dois”, a medida propõe a alteração da Lei 
das Eleições, Lei nº 9.504/1997. Essa lei apresenta “dignidade penal”, por conta de 
sua popularidade durantes as disputas eleitorais, que acabam desequilibrando tal 
pratica. 
 
5 A CONSOLIDAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS 
 
5.1 A importância do Tribunal de Contas dentro das medidas ao 
combate à corrupção 
 
O Tribunal de Contas da União é um tribunal administrativo cuja a 
responsabilidade é julgar as contas de administrações provindas de órgãos públicos 
e quaisquer outros bens de valores que união federal possui, abrangendo sua 
competência até as contas de pessoas que de certo modo, como a corrupção, 
prejudiquem a União Federativa do Brasil. 
É um órgão colegiado, o que significa que o mesmo toma suas 
decisões em um determinado grupo, no caso do Tribunal de Contas, são nove os 
ministros que o integram. Sua competência é regida por onze incisos no artigo 71 da 
Constituição Federal. 
No Inciso I, diz que o Tribunal de Contas possui a competência da 
“apreciação” de contas do Presidente da República, desde que com aviso antecipado, 
e sua elaboração deverá ser feita em sessenta dias após a contar de seu recebimento. 
18 
 
O Inciso II, dar ao Tribunal de Contas da União o direito de “julgar” as 
contas de quaisquer administradores e responsáveis por bens públicos 
Os meios de controle são através de fiscalizações contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, o objetivo principal em suma do órgão é 
garantir que o dinheiro do cofre público seja usado da maneira mais correta, ou seja, 
para o bem da sociedade como um todo, e não para aqueles que possuem o acesso 
direito ao cofre. 
Já o inciso III, pode ser vinculado diretamente à Súmula 347 do 
Supremo Tribunal Federal: “O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, 
pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.” 
Isso significa dizer que os Tribunais de Contas, embora não detenham 
competência para declarar a inconstitucionalidade das leis ou dos atos 
normativos em abstrato, pois essa prerrogativa é do STF, poderão no caso 
concreto, reconhecer a desconformidade formal ou material de normas 
jurídicas, incompatíveis com a manifestação constituinte originária (BULOS, 
2012, p. 946). 
Com isso, destaca-se a possibilidade de os Tribunais de Contas não 
darem continuidade em determinados atos por considerarem inconstitucionais. 
Nos incisos IV, V e VI há a regência de diversas funções fiscalizadoras 
do Tribunal de Contas, através da realização de fiscalização e inspeções.No inciso VII, dá ao Tribunal de Contas da União o poder de fiscalizar 
qualquer recurso que a União passar para algum Estado, Município ou o Distrito 
Federal. 
 O Inciso VIII, passa a obrigação do Tribunal de Contas prestar 
quaisquer informações ligadas ao lado financeiro para o Congresso Nacional. 
São descritas funções corretivas nos incisos IX e X, “que são 
desenvolvidas pelos Tribunais de Contas para garantir o cumprimento de suas 
atribuições” (FURTADO, 2018, p. 1138-1139). 
 
19 
 
Reunindo informações para compilar os mecanismos de 
aplicabilidade que se dão no combate a corrupção, chega-se nos seguintes pontos 
principais: prevenção, detecção, investigação, correção e monitoramento. A cada 
mecanismo é adicionada uma ramificação para que seja de forma direta ou indireta, 
útil na aplicação do mecanismo em questão. 
A responsabilização de cuidar de tais medidas não estão de forma 
adequada para que o Tribunal de Contas tem a jurisdição necessária para cuidar dos 
casos, logo, não possuir autonomia para o mesmo, sendo assim, o órgão deixa de 
obter toda a “experiência” que seria de suma importância no combate contra a 
corrupção no país. Outros órgãos, como o Ministério Público e a polícia, possuem 
jurisdições para “cuidarem” de casos envolvendo cidadãos comuns e empresas 
privadas, dando assim, certa limitação para o Tribunal de Contas atribuir seu objetivo 
como um todo diante do país do jeito que está, o ministro do Tribunal de Contas 
criticou de forma clara o sistema até então em regência do Tribunal, “as ferramentas 
atualmente disponíveis para o combate à corrupção não dão o resultado esperado” 
(CEDRAZ, 2014, XII congresso nacional do TCU). 
Embora o Tribunal de Contas seja um órgão que possui bons 
resultados em suas ações, o que falta para o mesmo se consolidar como um “super-
herói” do combate à corrupção é possuir uma organização supranacional, para desta 
forma alcançar os meios necessários e assim obter eficácia em seu real objetivo, 
atuando assim de forma sistêmica no combate à corrupção diante de suas próprias 
normas e regras. 
 
5.2 A eficácia do Tribunal de Contas 
 
Através do decreto 966-A2 foi instituído o Tribunal de Contas para a 
fiscalização das verbas públicas de modo geral. Desde a sua criação, inúmeros casos 
fraudulentos foram constados pelo Tribunal de Contas, e todos esses casos são 
devidamente documentados pelos mesmo. Tal fato vem crescendo cada vez mais 
 
2 EMENTA: Cria um Tribunal de contas para o exame, revisão e julgamento dos aos concernentes à receita e 
despesa da República. Instituído em 07 de novembro de 1890 pelo ex-ministro da Fazendo Ruy Barbosa. 
20 
 
com o passar dos anos, mostrando assim certa ineficácia no processo de prevenção 
de atos ilícitos que possuímos até então para o combate à corrupção. 
Documentos disponibilizados pelo Tribunal de Contas da União, 
mostram os seguintes números tratando de valores “recuperados” e de atos feitos pelo 
Tribunal para combater tais atividades ilícitas. 
 
 
 
ITENS Ano/Resultado no período 
 2013 2014 2015 2016 2017 
Montante envolvido nas 
medidas cautelares adotadas 
R$ 8,971 
bilhões 
R$ 19,303 
bilhões 
R$ 6,991 
bilhões 
R$ 47,119 
bilhões 
R$ 20,947 
bilhões 
Montante resultante de 
condenações em débito e de 
multas 
R$ 1,103 
bilhões 
R$ 2,079 
bilhões 
 
R$ 6,661 
bilhões 
R$ 2,461 
bilhões 
R$ 2,943 
bilhões 
Fiscalizações concluídas 809 680 595 628 545 
Responsáveis inabilitados 
para o exercício de cargo em 
comissão 
104 97 177 165 95 
Responsáveis afastados do 
cargo em comissão 
--- --- --- --- 7 
Pessoas jurídicas declaradas 
inidôneas 
194 52 74 115 80 
Arresto de bens solicitados 2 56 66 46 44 
Atos de pessoal apreciados 101.436 105.035 83.007 80.997 76.442 
Processos de Cobranças 
executivas (CBEX) formalizados 
2.197 2.723 3.270 3.563 2.966 
Montante envolvido nos 
processos de cobrança 
executiva 
R$ 567 
milhões 
R$ 1,52 
bilhão 
R$ 1,37 
bilhão 
R$ 1,66 
bilhão 
 R$ 1,592 
bilhão 
 
 
Analisando os dados disponibilizados pelo Tribunal de Contas da 
União, podemos chegar a conclusão quanto a eficácia do mesmo, da forma que se 
“encontra” muitos pecúlios públicos que deveriam ser destinados à população, porém, 
alcança somente indivíduos de conduta ilegal. Por outro lado, dá-se a questão, casos 
de corrupção estão aumentando com o tempo, ou só parecem crescer devido as 
investigações concretizadas nos anos atuais? É uma questão com resposta ambígua, 
pois somente investigando e descobrindo atos ilícitos de anos passados para a união 
respondesse tal questionamento. Sobre o valor de gastos com o Tribunal de Contas 
da União, a Secretaria-geral de Controle Externo do TCU diz: 
Ao valor dessas deliberações devem ser somados, como benefícios das 
ações de controle externo, os valores das condenações em débito e das 
21 
 
multas aplicadas (R$ 2.943.727.474,90). Assim, o benefício financeiro total 
mensurável das ações de controle, no ano de 2017, atingiu o montante de R$ 
10.907.140.483,73, valor 5,65 vezes superior ao custo de funcionamento do 
TCU no período (R$ 1.927.065.928,14). 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O homem está passível a se tornar corrupto, e esse é um fator 
determinante para a sociedade, que acaba sofrendo com tais atos dos homens. Tal 
afirmativa fica ainda mais clara quando a sociedade passa a ter uma tolerância maior 
para com tal fenômeno denominado “corrupção”, colocar em vigência novas leis 
determinam fortemente o combate à corrupção. Com as dez medidas propostas pelo 
Ministério Público Federal, facilitaria a luta contra este fenômeno, proporcionando 
assim um aumento na eficácia dos órgãos que possuem tal designação, como o 
Tribunal de Contas da União. 
Sobre o Tribunal de Contas da União, mesmo com as dificuldades 
encontradas hoje em dia para combater tal ilicitude, o que restam ao TCU é concentrar 
toda a sua investigação para que o meios usados sejam suficientes, porém, com os 
dados analisados, pode-se chegar à conclusão de que não basta tais meios utilizados 
pelo TCU, mesmo com tamanha eficácia, ainda é pouco para encontrar redes 
corruptas que estão constantemente evoluindo graças ao aumentado de tecnologia e 
inovações que possuímos nos dias de hoje. 
Todas as medidas propostas pelo Ministério Público Federal devem 
ser analisadas antes de serem aprovadas para que haja desta forma uma otimização 
do tempo de eficácia, caso contrário, o tempo necessário para “concertar” tais 
medidas durante sua vigência seria algo que atrasaria todo o lado das investigações 
e poderia até mesmo diminuir a credibilidade daqueles que colocaram as proposituras 
em pauta. 
Tais medidas pretendem dar o andamento na velocidade necessária 
para o sistema poder ter uma eficácia maior, pois desta forma a justiça irá agir na 
sociedade. De acordo com o Ministério Público, as dez medidas são sustentadas por 
três pilares, são eles: prevenção, repressão com celeridade adequada e impunidade, 
22 
 
e terceiro e último, a recuperação dos prejuízos causados de forma monetária para os 
cofres públicos. 
Quando se trata da prevenção, o princípio é de que seja destinada 
uma parte do poder aquisitivo da repartição do Executivo para campanhas educativas 
contra a corrupção, desta forma, alterando a cultura vista hoje no país. 
Dando lugar ao segundo pilar citado, o aumento de pena para crimes 
de corrupção para pelo menos quatro anos, afirma Procuradora da República que: 
“São poucos os casos em que há punição real, exceto em operações como a Lava 
jato.Quando condenado, o réu recebe pena baixa, que não é compatível com o delito” 
(VALIENGO, Thaméa Denelon, 2016, FENAPEF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
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24 
 
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