fixamento Aristóteles

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Faculdade de Integração do Sertão – SESST 
Direito 
José Andriendson Ferraz Pereira 
 
ARISTÓTELES: A POLÍTICA(LIVRO I e LIVRO III) 
 
FONTE: Aristóteles .Livro A Politica . Mário Kury, Brasília:UNB 
 
PALAVRAS – CHAVE: 
 Sociedade, Indivíduo, Senhor, Escravo, Cidadão, Poder, Política, 
Natureza 
 
 
Referências Livro I 
 
 “Quem manda Em Poucas Pessoas é um chefe de família, Em mais pessoas é o dono de uma propriedade, em um número ainda maior é um estadista ou rei, como se não houvesse diferença entre uma grande propriedade e uma cidade, mesmo pequena” (p.19) 
 “Assim a mulher e o escravo são diferentes por natureza (a natureza nada faz mesquinhamente, como os cuteleiros de Delfos quando produzem suas facas, mas cria cada coisa com um único propósito; desta forma cada instrumento é feito com perfeição, se ele serve não para muitos usos, mas apenas para um).” (p.20) 
 “A comunidade constituída a partir de vários povoados é a cidade definitiva, após atingir o ponto de uma auto- suficiência Praticamente Completa; assim, ao mesmo tempo em que já tem condições para assegurar a vida de seus membros, ela passa a existir também para lhes proporcionar uma vida melhor.” (p.21) 
 “O Homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade” (p.21) 
 “E um homem incapaz de integrar-se numa comunidade, ou que seja auto – suficiente a ponto de não ter necessidade de fazê-lo, não é parte de uma cidade, por ser um animal selvagem ou um Deus.” (p.22) 
 “A Justiça é à base da sociedade; sua aplicação assegura a ordem na comunidade social, por ser o meio de determinar o que é justo” (p.22) “Tudo Deve Ser investigado primeiro em seus elementos mais simples, e os elementos primários e mais simples de uma família são o senhor e o escravo, o marido e a mulher, o pai e os filhos” (p.23) 
 “Mandar e obedecer são condições não somente inevitáveis, mas também convenientes” (p.24) 
. “Em Primeiro Lugar, Um animal é constituído de alma e corpo, e destas partes a primeira é por natureza dominante e a segunda é dominada” (p.25) casos de pessoas livres e escravas por natureza, e para estas últimas a escravidão é uma instituição conveniente e justa” (p.26) 
 “Há Uma Forma Aplicável aos homens naturalmente livres, e outra aos escravos; a autoridade do chefe de família é do tipo monárquico, pois cada família é governada por um chefe” (p.28) 
“Em primeiro lugar pode-se indagar se a arte de enriquecer é a mesma que a economia doméstica” (p.29) 
 
Referências Livro III 
 
 “Nas atividades servis, aqueles que prestam seus serviços a um indivíduo são escravos, e os que prestam à comunidade são artífices ou Assalariados.” (pag.93) 
 “Os princípios relativos à economia doméstica e à posição do senhor em relação aos escravos, que o homem é por natureza um animal social” (pag.95) 
 “Ao mesmo tempo eles são levados a reunir-se por terem interesses comuns, na medida em que cada um deles pode participar de uma vida melhor.” (pag.95) 
 “Os Vários tipos de governo são facilmente definíveis, e já os examinamos com frequência em nossas obras para o público. A autoridade do senhor sobre o escravo, na verdade os interesses do senhor e do escravo sejam comuns quando ambos são adequados pela natureza às suas respectivas posições” (pag.96) 
 “A Autoridade do senhor sobre as crianças e a mulher e sobre toda a casa, que denominamos a arte da economia doméstica” (pag.96) 
 “De tudo isso a única coisa obvia é que as leis têm de adaptar-se as constituições, e sendo assim é evidente que as leis conformes as constituições corretas devem ser necessariamente justas, e as adaptadas ás formas divergentes de constituição devem ser injustas”.(pág. 100) 
 
 
RESUMO: 
 
 Segundo Aristóteles o homem é um animal político por natureza, sendo assim, um ser social, que vive em uma cidade que oferece tudo que o indivíduo precisa, pelo fato de nascer nasceu em uma comunidade organizada e justa. O Indivíduo que não vive em uma pólis ( cidade) é considerado irrelevante pela mesma, ou ele é superior a ela e obteve o valor supremo assim como um animal ou um deus. 
 Aristóteles acredita que o homem já nasce com uma hierarquia, podendo mandar ou obedecer a regras, o senhor é aquele que manda em sua casa, já o escravo é aquele que obedece e segue ordens. Quem exerce a política é o cidadão, o cidadão também pede ser um senhor, mas somente em sua residência, uma vez que por fora dela todos somos iguais, e entre os iguais, ninguém pode ser superior ao outro. 
 Aristóteles vê a sociedade como a das abelhas e das formigas, ou ate mesmo superior a tais, pois, cada cidadão procura melhorar e fazer sua parte para melhorar a sua cidade, assim como as abelhas e formigas. 
 As atividades servis aqueles que prestam seus serviços a um indivíduo são escravos, e os que prestam á comunidade são artífices ou assalariados. 
 Segundo Aristóteles todo Anthopos só é racional se ele for zoôn polítikón, e só abita na pólis(cidade) quem é educado para viver nela. Para ele também cidadão em sentido absoluto é o homem que partilha os privilégios da cidade.
  Chamamos monarquia o Estado em que o governo que visa a este interesse comum pertence a um só; aristocracia, aquele em que ele é confiado a mais de um, denominação tomada ou do fato de que as poucas pessoas a que o governo é confiado são escolhidas entre as mais honestas, ou de que elas só têm em vista o maior bem do Estado e de seus membros; república, aquele em que a multidão governa para a utilidade pública; este nome também é comum a todos os Estados.
 Estas três formas podem degenerar: a monarquia em tirania; a aristocracia em oligarquia; a república em democracia.