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25_03 Fichamento Do Contrato Social - Rosseau

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PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
Faculdade de Direito
Ciência Política e Teoria Geral do Estado
Professora Ila Barbosa Bittencourt
Monitora Daiane Pereira Dutra
Monitora Isabella Paschoal Gonçalves
São Paulo, 25 de março de 2021
Nome: Ana Beatriz Mendes Simon Machado RA: 00284221
Nome: Bruna Furlan Pedrosa RA: 00301531
Nome: Carolina Gatti Santos RA: 00299213 
Nome: Julia Mello Pinheiro RA: 00299111
Nome: Karoline Torres Ferreira RA: 00303839 
Turma: MG1
Sala: 319
Tema do exercício: Fichamento “Do contrato social” 
ROUSSEAU Jean-Jacques. Do contrato Social, ed. Eletrônica Ridendo Castigat Mores, Trad Rolando Roque da Silva, 2001.
 Jean-Jacques Rousseau expõe sua noção de contrato social, ou seja, do acordo em que cada contratante condiciona sua liberdade ao bem da comunidade procurando sempre agir de acordo com os interesses da maioria, sendo, portanto, um pacto de associação, e não de submissão. Desse modo, questiona o motivo pelo qual o homem abandonou o Estado da Natureza, tendo em vista que nele, todos permanecem livres.
Livro I
 O autor investiga se há, na ordem civil, alguma regra de administração que oriente os homens e as leis. Para isso, relacionará o que o direito permite com o que o direito prescreve, de modo que a justiça e a utilidade nunca sejam divididas.
I- Assunto deste primeiro livro
 De acordo com o autor, apesar de ter nascido livre, o homem encontra-se atado às imposições da ordem social, independentemente de ser uma autoridade em relação aos demais de sua sociedade ou um cidadão da massa. Fato que é comprovado pela frase “O homem nasce livre, e em toda parte se encontra sob ferros” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p.11)
 Rousseau afirma que o indivíduo que tem como obrigação servir a algum superior, o faz, de maneira que posteriormente possa recobrar a sua liberdade na mesma perspectiva com a qual lhe retiraram.
 Também afirma que a ordem social é um direito sagrado que serve de alicerce a todos os outros e que esse direito é fundamentado em convenções e, portanto, não advém da Natureza.
II- Das primeiras sociedades
 Pontua que a família é a sociedade mais antiga e, logo, a que mais se se aproxima de uma sociedade “natural”. Nela, os laços naturais que interligam pais e filhos só permanecem pelo tempo necessário que dele precisam para sua conservação, entretanto, mesmo após o fim dessas necessidades, ou seja, quando os homens atingem idade da razão e se tornam igualmente independentes, a família pode continuar unida por um laço voluntário, estabelecido por convenção, diferente do natural. 
 Nesse contexto, pode ser considerada o primeiro modelo de sociedade política, tendo o pai representado pelo chefe e os filhos pelo povo. Contudo, na sociedade familiar, o amor que o pai sente pelos filhos é substituído pelo prazer que o chefe de Estado possui por comandar na sociedade política.
 Em contrapartida, Grotius, Hobbes e Calígula possuem visões divergentes das de Rousseau. Para eles, a espécie humana é análoga a rebanhos de gado guardados por pastores, considerados de natureza superior, que têm a intenção de devorá-los. Nesse viés, assim como os pastores, que são de natureza superior à de seu rebanho, os chefes são igualmente superiores a seus povos. 
 Por outro lado, Jean-Jacques concorda com a concepção de Aristóteles. Ela constitui-se da ideia de que há homens que nascem escravos e homens que nascem para governar. Assim, aqueles que nascem como escravos são naturalmente constituídos dessa maneira e assim permanecem devido à covardia, uma vez que se habituam a essa realidade, não atuando para alterá-la.
III- Do direito do mais forte
 Rousseau certifica que o mais forte nunca é suficientemente forte para ser um chefe legítimo, caso não transforme sua força em direito e a obediência em dever. Assim, depreende-se que, independentemente da imposição da força física, ela não basta para conservar as relações de poder. A falha da força como poder é reiterada pelo autor por meio de um cenário hipotético de assalto. Nesse, há um questionamento da vítima se deve entregar a bolsa que escondeu, somente pelo fato de o assaltante possuir uma arma, a qual representa a força.
 Logo, conclui-se que a força não faz direito devido ao fato de não gerar dever, sendo que a obediência deve ser oferecida apenas a uma autoridade que seja legítima, e que não seja necessariamente composta pelo fisicamente mais forte.
IV- Da escravidão
 O autor afirma que a base de toda autoridade legítima é constituída de convenções, tendo em vista que nenhum homem tem autoridade natural sobre seu semelhante e que a força física não produz nenhum efeito de direito. Além disso, é contrário às ideias de que um homem pode alinear, isto é, dar ou vender, sua liberdade e de que um povo pode optar pela escravidão por livre e espontânea vontade, afinal, por mais que fosse escolhido o sacrifício da liberdade individual, essa escolha não se aplica aos filhos, que nascem livres e têm direito de assim permanecerem, caso desejem.
 Nesse contexto, declara que a legitimidade de um governo arbitrário seria atestada somente se, em cada geração, o povo pudesse reconhecê-lo ou rejeitá-lo. Entretanto, nesse caso, o governo deixaria de ser arbitrário. 
 “Renunciar à própria liberdade é o mesmo que renunciar à qualidade de homem, aos direitos da Humanidade, inclusive aos seus deveres.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p.14) – Desse modo, fica clara a posição contrária de Rousseau mediante à escravidão, já que, para ele a liberdade é o estado necessário para a condição humana e, logo, quem renuncia à liberdade, renuncia à essa condição.
 No estado natural os homens não são inimigos, já que nele, a guerra não ocorre, pois não tem propriedade. Ela também não ocorre no estado social, pois há a autoridade das leis. Assim, para Jean-Jacques, as guerras não são travadas entre homens, mas entre Estados. Nela, os indivíduos são considerados inimigos de maneira acidental, já que representam defensores de Estados contrários. Assim, cada Estado só pode ter outro Estado como inimigo, nunca homens e, portanto, não há um direito que garanta poder a uma pessoa para tornar outra escrava.
 No entanto, apesar de a escravidão ser aceita pelos homens na guerra, por exemplo, Rousseau expõe que a vitória não traz consigo o direito de o vencedor escravizar o vencido, somente de matá-lo. O autor ainda expõe um ciclo vicioso que consiste no fato de a escravidão se basear no direito de vida ou morte, enquanto esse direito se baseia na escravidão.
 “(...) é nulo o direito de escravizar, não só pelo fato de ser ilegítimo, como porque é absurdo e nada significa. As palavras escravatura e direito são contraditórias, excluem-se mutualmente.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p.15) – Assim, fica clara a posição do autor mediante a escravidão.
V- É preciso remontar sempre a um primeiro convênio
 Rousseau afirma que há uma diferença significativa entre os conceitos de reger uma sociedade e uma multidão, tendo em vista que os homens, mesmo que independentes e distintos entre si, são governados como uma única massa, o que revela uma relação de dominação, semelhante à de um senhor e seus escravos, e distinta à de um povo orientado por um chefe.
 “Segundo Grotius, um povo é um povo antes de se entregar a um rei” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p.16) – Nesse viés, infere-se que essa doação é um ato civil, de modo que, antes do líder se estabelecer, o povo, já unido, decidiu mutualmente que esse indivíduo deveria ascender ao poder. Logo, afirma-se que o verdadeiro fundamento da sociedade está relacionado à constituição e ao poder de decisão do povo.
 Ele finaliza o capítulo questionando o princípio do voto pela maioria, pois, para ele, o rei ou autoridade deveria ser escolhido pelo povo por meio de uma eleição unânime, visto que não deveria haver uma obrigação por parte da minoria em aceitar a escolhado maior número. 
VI- Do pacto social
 O autor elucida como se formou o primeiro pacto social. Nele, os homens, incapazes de elaborar novas forças, precisaram se unir e agregar, de forma a administrar as existentes. Assim, para que elas fossem preservadas, eles organizaram-nas em uma soma de forças que pudesse fazer com que eles agissem em comum acordo. Desse modo, a força e liberdade individual passaram a ser instrumentos importantes para sua própria conservação, e, a partir desse momento, o homem passou do estado natural para o civil.
 Tendo isso em vista, o problema fundamental, que tem o contrato social como solução, consiste em encontrar uma maneira de associação que proteja a pessoa, seus bens e direitos, de forma que, cada indivíduo, unindo-se a todos, obedeça a si próprio e permaneça livre como sempre fora. Nesse contexto, quando o pacto social é desrespeitado, os associados recuperam seus primeiros direitos e retomam à sua liberdade natural perdendo, por sua vez, a liberdade convencional pela qual ele renunciou por meio do contrato.
 As cláusulas desse contrato são determinadas pela natureza, ou seja, nunca foram propostas formalmente, e consistem na alienação total de cada associado, de modo que os seus direitos estejam favoráveis à toda comunidade. Assim, concluído esse ato de associação, seria formado um corpo moral e coletivo, diferente do caráter individual de cada contratante.
 Destarte, a pessoa pública formada a partir da união da vontade de todos pode ser denominada de Cidade, República ou Corpo Político. Esse último é chamado por seus membros de Estado, quando passivo; soberano, ativo; e autoridade, quando comparado a seus semelhantes. Ademais, os associados adquirem coletivamente o nome de povo, mas também podem ser denominados cidadãos, enquanto participantes na autoridade soberana; ou vassalos, enquanto sujeitos às leis do Estado.
VII- Do soberano
 De acordo com Rousseau, o contrato social estabelece um compromisso recíproco entre o soberano e o povo. Entretanto, nessa relação, não se pode aplicar a máxima do direito civil, ou seja, “in eo quod plus est semper inest et minus” (quem pode o mais, pode o menos), uma vez que ninguém é obrigado a aceitar os acordos firmados consigo mesmo, pois existe uma diferença significativa entre esse comprometimento e com um todo de que se faz parte.
 Além disso, é afirmado que o soberano não pode assumir interesses que sejam contrários à população, uma vez que fazem parte da estrutura, cujas propensões devem estar alinhadas. Logo, na condição de contratante consigo mesmo, é contra a natureza do corpo político o soberano impor-se uma lei que não possa transgredir. Da mesma maneira, o soberano não pode sujeitar-se a outro, pois estaria violando a razão pela sua existência, aniquilando-se.
 Porém, o autor enfatiza que cada indivíduo pode ter uma vontade própria particular contrária à vontade geral, mas para que o pacto social cumpra seu objetivo, aqueles que se recusarem a obedecer a vontade geral serão forçados a viver fora dessa sociedade. Desse modo, as obrigações civis poderiam ser legitimadas e as formas tirânicas ou autoritárias de governo, evitadas.
VIII- Do estado civil 
 Rousseau afirma que na transição do estado da natureza para o estado civil, o instinto foi substituído pela justiça. Dessa forma, o homem passou a agir usando a moralidade, fato que o transformou em um ser inteligente, e ele deixou de ser um animal. E, embora prive o homem de ganhos advindos da natureza, o contrato social possui benefícios que compensam essa perda, tais como o exercício e desenvolvimento de suas faculdades, desdobramento de suas ideias e esclarecimento de seus sentimentos. Esse raciocínio pode ser sintetizado pelo trecho: “O homem, que até esse momento só tinha olhado para si mesmo, se visse forçado a agir por outros princípios e consultar a razão antes de ouvir seus pendores." (ROUSSEAU, Jean Jacques, p.19) 
 Portanto, o contrato social faz com que o homem abdique de sua liberdade natural, limitada pelas forças do indivíduo, mas oferece-lhe a liberdade civil, baseada na vontade geral. À vista disso, a passagem do estado natural para o estado civil torna o homem senhor de si mesmo devido a aquisição da liberdade moral. 
IX- Do domínio real
 Rousseau argumenta que o Estado se torna senhor de todos os bens através do contrato social, uma vez que seus membros se entregam inteiramente a esse acordo no momento em que ele é formado. A essência da posse mantém-se tornando, por sua vez, propriedade regida pelo Estado, sendo a posse pública mais forte e mais irrevogável que a individual.
 O autor também concede ao soberano o direito de primeiro ocupante. Esse, porém, apenas tem validade após o direito de propriedade se concretizar. Todo cidadão tem o direito de adquirir a posse daquilo que lhe é necessário. Uma vez proprietário de seus bens, o homem restringe-se a estes sem qualquer direito para com a comunidade.
 Em geral, para autorizar sobre um terreno qualquer o direito de seu usufruto, as condições necessárias são, primeiramente, que esse terreno não possua ocupação; em segundo lugar, que apenas seja apropriado a área na qual tem necessidade de substituição; em terceiro, que se tome posse dela, não devido a uma vã cerimônia, mas pelo trabalho e pela cultura, único sinal de propriedade que, à falta de títulos jurídicos, deve ser respeitado por outras pessoas.
 Segundo o filósofo, independentemente da forma com que seja feita a apropriação de uma propriedade, de maneira igualitária, ou conforme dimensões determinadas pela soberania, o direito da comunidade sobre esse solo sempre sobrepõe o direito do particular sobre ela,
 O pacto fundamental, por meio da liberdade moral e legítima, faz com que os homens, que podem ser desiguais em força e talento naturalmente, se tornem iguais por convenção e por direito. De acordo com Rousseau, essa observação deve servir de base a todo sistema social. 
Livro II
I- A soberania é inalienável
 O autor, nesse primeiro capítulo traz a abordagem do bem comum, anunciando que apenas o anseio da sociedade tem a capacidade de dirigir forças do Estado, pois os interesses particulares se tornaram necessários ao corpo social e a conciliação desses mesmos interesses tornaram possível a existência da sociedade. Entende-se assim, que o propósito da instituição do Estado é o bem comum. 
 Além disso, Rousseau acredita que a soberania representa a vontade geral e que o soberano nada mais é senão um ser coletivo. Deixando claro ao dizer: “Se o povo, portanto, promete simplesmente obedecer, dissolve-se em consequência desse ato, perde a qualidade de povo; no instante em que houver um senhor, não mais haverá soberano, e a partir de então o corpo político estará destruído." (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 21) - Assim, fica evidente que, quando o povo perde a qualidade de povo, não há mais um soberano que nada mais é que um ser coletivo. 
II- A soberania é indivisível
 O autor explica que, pela mesma razão que a soberania é inalienável, ela é também indivisível, de modo que pode ou não ser composta pela vontade geral, ou seja, ela pode compreender toda a vontade de um povo, constituir um ato de soberania e criar leis ou, de apenas uma de suas partes, compor um ato de magistratura e ser, no máximo, um decreto relacionado à vontade particular. 
 Ademais, explica que a soberania não pode ser dividida em seu princípio e é por esse motivo que os políticos a dividem em poder legislativo e executivo; em força e vontade, de forma que podem misturar ou separar essas partes. Nesse contexto, o soberano é considerado um ser fantástico composto por peças organizadas.
 Rousseau também evidencia que os atos de declaração de guerra e de assinar paz não podem ser considerados atos de soberania, já que eles não constituem uma lei, apenas um ato motivado pelo interesse particular. Desse modo, afirma que a soberania compartilhada não existe, pois os direitos inerentes a ela sempre correspondem a vontades supremas.
 “Ora, a verdade de nenhum modoconduz à fortuna” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p.23) - O filósofo, por meio do exemplo de Grotius, revela que, muitas vezes, a verdade é omitida por interesses particulares. O escritor, refugiado na França, almejava “cair nas boas graças” de Luís XIII e, para isso, dedicou seu livro a ele. Nessa obra, Grotius menosprezou os direitos do povo com o intuito de engrandecer a figura do rei.
III- A vontade geral pode errar
 Segundo o filósofo, pode haver uma grande diferença entre a vontade de todos e a geral, desse modo, as providências do povo nem sempre têm a mesma linearidade. Assim, a vontade de todos representa o interesse privado, enquanto a geral olha o interesse comum.
 Quando há brigas nas deliberações, a vontade das associações torna-se geral em relação a seus membros, e particular em relação ao Estado. Rousseau afirma, então, que “(...) pode-se então dizer que já não há tantos votantes quantos são os homens, mas apenas tantos quantas forem as associações” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 24). Logo, as diferenças aumentam e o resultado se torna cada vez menos geral, vencendo a opinião particular. 
 A fim de ter plena declaração da vontade geral, é essencial que não haja, no Estado, sociedades particulares, e que cada cidadão somente revele o próprio pensamento. O autor conclui que a vontade geral estaria sempre esclarecida e o povo de modo nenhum se equivocaria com o uso dessas precauções.
IV- Dos limites do poder soberano 
 Neste capítulo Rousseau aponta que o Estado é constituído pela união de seus membros. O autor também argumenta que o soberano e os cidadãos possuem direitos e deveres diferentes. Mas entre os cidadãos, o pacto social os coloca sob as mesmas condições e direitos, de forma a estabelecer a igualdade entre eles.
 Para o autor, apenas o soberano pode ser juiz do que é de melhor interesse à sociedade. Os cidadãos devem conceder ao Estado os serviços demandados pelo soberano, porém esse último não pode sobrecarregá-los ou pedir tarefas sem causa, pois, assim como sob a lei natural, sob a lei da razão nada se faz sem causa.
 Os atos soberanos são convenções legítimas, equitativas e úteis porque utilizam o contrato social como base, tratam de maneira igual todos os cidadãos, além de não levarem em conta nenhum outro intento senão o bem geral. Ademais, a associação dos indivíduos permeados pelo contrato social se torna benéfica pois garante o caminho da liberdade e o poder da própria segurança. Ao combaterem pela pátria, os indivíduos não necessitam mais combater por si.
V- Do direito de vida e de morte
 A priori, o autor questiona o direito à vida e a relação entre a impossibilidade de o indivíduo dispor a sua própria vida em detrimento da possibilidade de transmitir ao soberano esse mesmo direito, uma vez que é afirmado que todo homem tem o direito de expor sua vida para conservá-la.
 O Contrato Social tem por finalidade a conservação dos associados. Os indivíduos que pretendem ao fim querem também os meios e esses meios são inseparáveis de alguns riscos e ainda de algumas perdas. Além disso, quem deseja conservar sua vida a expensas da dos outros deve também dá-la por eles no instante em que for necessário; o cidadão não é juiz do perigo ao qual a lei o alega e sua vida não é, portanto, uma mercê da Natureza, mas sim um dom condicional do Estado.
 Cabe salientar que a pena de morte deve ser considerada sob o mesmo prisma. Em contrapartida, todo o assassino cessa de sua vida ao infringir suas leis e ao fazer-lhe guerra. Nesse caso, torna-se incompatível ao Estado a sua conservação e é necessário que um dos dois pereça. Caracterizado como tal, o malfeitor deve ser desconsiderado como membro do Estado ou morrer como inimigo público.
 Pode-se, contudo, argumentar que a condenação de um transgressor é um ato particular. Essa condenação, similarmente, não é pertencente ao soberano em absoluto; é um direito que este pode averiguar sem o Poder atuar pessoalmente. Além disso, a frequência dos suplícios, constituem-se sempre de um sinal de fragilidade: não há um mal-intencionado que não possua utilidade. Não há outro direito para matá-lo, mesmo que por exemplo, senão aquele que não há viabilidade de conservação sem perigo.
 Sobre o direito do perdão ou de isentar a um culpado da pena imposta pela norma e pronunciada pelo juiz, é exclusivamente da competência de quem se encontra acima dele e da lei, ou seja, do soberano. Em um Estado bem governado, há poucos castigos, uma vez que há poucos criminosos; a quantidade de delitos assegura a impunidade, quando o Estado decai. Na República romana, nunca o Senado concedia a graça; a própria sociedade não o fazia, apesar de que, algumas vezes, revogassem a própria sentença.
VI- Da lei
 Para Rousseau, toda justiça vem de Deus. Porém, como o homem não sabe recebê-la, ele necessita de um Estado e de leis para orientá-lo. As leis são os atos de estabelecer estatutos sobre todo o povo e sobre o soberano a partir da vontade geral (jamais considerando o homem como indivíduo ou uma ação particular).
 O filósofo francês entende que o povo deve ser o autor das leis às quais será submetido, assim elas não serão injustas, já que ninguém é injusto consigo mesmo. O príncipe, por sua vez, não possui o poder de ordenar uma lei sobre um objeto particular, pois isso não constitui um ato de soberania e sim um ato de magistratura de ordenar um decreto.
 Todo Estado legítimo é republicano; e todo Estado republicano é aquele regido por leis, independentemente de sua administração, contanto que governado pelo interesse público.
VII- Do legislador
 O autor disserta que, para promover as melhores regras de sociedade favoráveis às nações, seria necessária uma inteligência superior que conhecesse no íntimo a natureza humana e que, ao mesmo tempo, não tivesse nenhum vínculo com a mesma. 
 Rousseau diz que aquele que ousa empreender a instituição de um povo deve se sentir capacitado a ponto de querer mudar a natureza humana, ou seja, de transformar o regimento de cada indivíduo com a finalidade de reforçá-la. Num vocábulo, é preciso que o homem arrebate as forças que lhe são inerentes para que lhe seja dado forças estranhas, das quais é incapacitado de fazer o seu uso sem alguma ajuda alheia. Quanto mais as forças naturais estejam arrebatadas, mais duráveis são as aquisições, além de solidificar e aperfeiçoar a instituição; porventura que, cada cidadão é um ser que necessita de outros seres para a sua existência, a força adquirida pelo conjunto é igual ou superior à soma das forças ditas naturais de todos os indivíduos, portanto, pode-se afirmar que a legislação se encontra no ponto mais elevado de perfeição que possa ser alcançado. 
 O papel do legislador no Estado é apontado como o de um homem extraordinário. Nota-se que Rousseau esclarece que quem dirige a lei não deve dirigir os homens, já que, suas leis, ministras de suas paixões colaborariam para o perpetuamento de suas injustiças, uma vez que não seria possível evitar que intuitos particulares alterassem a virtude de sua obra. Dessa maneira, conclui-se, portanto, que o responsável pela regência das normas não deve possuir nenhum direito legislativo e, o próprio povo não pode, mesmo se o desejasse, despojar-se desse direito incomunicável, pois, com base no acordo fundamental, a vontade geral é a única que obriga a vontade particular. 
 Nesse aspecto, acham-se conjuntamente na legislação suas coisas incompatíveis na aparência: uma iniciativa acima da força humana e, para a executá-la, faz-se necessário uma autoridade que nada representa.
 É importante também salientar outra dificuldade: os sábios, que desejam falar de acordo com a sua linguagem específica em detrimento da linguagem do povo, não conseguem fazer-se entender. Todavia, há milhares de ideias impossíveis de tradução. Cada ser humano, não apreciando outro plano de governo que não fosse relacionado com as suas particularidades, arduamente percebe os benefícios a retirar das contínuas privações impostas pelas boas normas. Para que uma sociedade possaexperimentar as máximas da política e seguir as regras fundamentais de razão do Estado, é imprescindível que o efeito tornar-se-á causa, que o espírito social comandasse a própria instituição e que fossem os indivíduos antes das leis. Dessa forma, já que o legislador não pode usar da força e nem do raciocínio, faz-se necessário a recorrência a uma autoridade de outra ordem, a qual conduza sem violência e persuada sem convencimento. 
 Vede o que forçou, em todas as épocas, as nações recorrerem à intervenção celeste e honrar os deuses por seu próprio conhecimento, para que os povos, submetidos às normas do Estado como as da Natureza, e identificando o mesmo poder na formação do homem e na da cidade, executem com liberdade e aceitem de maneira dócil o jugo da felicidade pública. 
 Essa razão sublime, a qual eleva-se acima do entendimento dos homens vulgares, é aquela a qual o legislador coloca as decisões na boca dos imortais, com a finalidade de conduzir, através da superioridade divina, os que não seriam condicionados pela prudência humana. Todavia, não é cedido a todo homem fazer os deuses falarem, nem ser aprovado quando se anuncia como intérprete deles. O espírito do legislador que precisa provar a sua missão. Qualquer homem pode tentar ser um legislador, mas quem nada souber, poderá reunir um bando de insensatos e jamais fundará um império. 
 Diante de tudo isso, Rousseau aponta que não se deve concluir que a política e a religião tenham entre os seres humanos um objetivo semelhante, mas que, na origem das nações, uma serve de instrumento à outra. 
VIII- Do povo
 Segundo o filósofo, o sábio antes de criar as leis, examina se o povo, as quais estão designadas, está apto para aderi-las, igualando-se assim à imagem de um arquiteto que, antes de construir um prédio, examina seu solo para ver se tem condições para suportá-lo.
 O autor, ao dizer: “Os povos, assim como os homens, somente são dóceis na juventude; ao envelhecer, tornam-se incorrigíveis; uma vez estabelecido os costumes e enraizados os preconceitos (...) inútil pretender reformá-los" (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 32) afirma que o povo não pode suportar que alguém mexa em seus próprios males para destruí-los.  
 Rousseau, porém, nega que não existe uma forma de reverter esse “envelhecimento” da população, pois encontra na existência situações em que o horror do passado envolve o Estado em suas lutas civis, mas esse renasce de suas cinzas e reconquista o vigor da juventude. Contudo, essas circunstâncias são raras e segundo o autor “Pode-se adquirir a liberdade, mas nunca recobrá-la.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 33)
IX- Continuação do capítulo precedente
 Segundo Rousseau, a Constituição do Estado, assim como a natureza, estabeleceram limites à extensão, com a finalidade de que não seja muito grande para governar, nem muito pequeno para poder se auto-sustentar. O autor ao dizer: “Quanto mais se estende o laço social, tanto mais afrouxa; e, em geral, um pequeno Estado é proporcionalmente mais forte que um grande.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p.33) afirma-se ser a favor de um equilíbrio. 
 Assim, mil razões demonstram esse preceito, a administração, o ânimo e a agilidade para obedecer às leis são mais sofridas nas lonjuras. Desse modo, o povo também começa a demonstrar menos afeição aos chefes e às próprias normas, não podendo servir adequadamente os distritos. Consequentemente: “Um corpo muito grande, por sua constituição, definha e perece, esmagado pelo próprio peso.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 34)     
 É necessária uma base sólida para que o Estado se mantenha e resista aos abalos que não deixarão de ocorrer e aos esforços que terá que fazer a fim de sustentar-se. Rousseau também afirma que se deve contar de preferência com um bom governo que com os recursos fornecidos pelo território, além de uma sã e forte constituição.
 Estados cujas constituições incluem necessidades de conquistas a fim de se manterem, apesar do engrandecimento trazido por essas, estão fadados ao inevitável momento de queda.
X- Continuação
 Rousseau afirma que é possível mensurar um corpo político pela extensão do território e pelo tamanho da população, já que são os homens que compõem o Estado, e a terra que alimenta os homens. nessa condição, é necessário que haja terra suficiente para nutrir a população, e tantos habitantes quantos a terra consiga alimentar. 
  No entanto, a influência climática, topográfica, de fertilidade e de habitação de cada terreno, e o índice de fecundidade das mulheres de cada país, torna impossível prever a relação entre o número de homens e a extensão das terras. Essas particularidades podem tornar necessário que se tome mais terras e, nesse sentido, para instituir um povo é preciso paz e abundância, visto que, segundo o filósofo, “A escolha do momento da instituição é um dos caracteres mais seguros pelos quais se pode distinguir a obra do legislador da obra do tirano.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 36) 
 As condições que tornam um povo apto a receber a legislação são muitas, em suma, “(...) aquele que reúne a consistência de um povo antigo com a docilidade de um hodierno.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 36) Essas características dificilmente se encontram em uma mesma população, por esse motivo que raramente encontram-se Estados bem constituídos.
XI- Dos diversos sistemas de legislação
 De acordo com Rousseau, o sistema legislativo possui a liberdade e a igualdade como seus dois principais objetos. A liberdade e a igualdade são necessárias, pois a independência particular retira certa força do Estado, além de a primeira não subsistir sem a última. Nesse contexto, o autor evidencia que, por mais que haja igualdade em determinada sociedade, não se pode afirmar que os graus de poder e riqueza são exatamente os mesmos. Desse modo, conclui-se que, mesmo que essa igualdade não exista na prática, é necessário que a legislação tente regularizá-la. 
 Além disso, o filósofo pontua que tais objetos devem ser modificados em cada país, com o objetivo de destinar a cada povo e Estado o melhor e mais adequado sistema de instituição. Desse modo, é necessário que esse sistema considere as particularidades e faça com que a legislação seja exclusiva de cada nação.
 Por fim, aponta que a constituição de um Estado se torna verdadeiramente sólida e estável na medida em que as conveniências naturais são observadas e, as circunstâncias naturais e as leis estejam de acordo e assegurem entre si umas às outras.
XII- Divisão das leis
 Segundo o autor, é necessário considerar diversas relações para que o todo, ou seja, “a coisa pública”, possa ser ordenado. A princípio, são citadas as leis políticas, ou fundamentais, as quais, apesar de regulamentarem a relação do soberano com o Estado, podem ser alteradas pelo povo caso tragam prejuízos à coletividade. Posteriormente, são mencionadas as leis civis que regem as relações dos membros entre si ou com o corpo inteiro, de modo que cada cidadão se sinta independente dos demais e dependente no que se refere à cidade. Ainda, são citadas as leis criminais que regulam a relação entre o homem e a lei, definindo sanções a serem aplicadas para aqueles que transgredem as outras normas. Por fim, é apresentada a quarta e mais importante de todas as leis: a dos costumes e da opinião. Ela é imprescindível, pois, além de garantir o êxito de todas as demais normas, mantém o povo dentro do espírito de sua instituição, tendo em vista que a força do hábito, ou seja, os costumes, são gradualmente substituídos por uma autoridade.
 Perguntas
 
LIVRO I
 
1) Qual o objetivo da investigação de Rousseau? (Introdução)
R: Ele almeja investigar se há, na ordem civil, alguma regra de administração legítima e segura, que tome os homens tais como são e as leis tais como podem ser. 
2) O que é ordem social e qual é sua origem? (Capítulo I)
R: A ordem social é um direito sagrado estabelecido sobre convenções.
3) Qual é a única natural e mais antiga sociedade? (Capítulo II) 
R: Trata-se da sociedade da família.
4) Segundo o livro, quando ohomem se torna seu próprio senhor? (Capítulo II)
R: Segundo o autor, o homem na idade da razão, torna-se seu próprio senhor sendo, portanto, o seu próprio juiz. 
5) Segundo o livro, ceder à força (potência física) constitui um ato de vontade? (Capítulo III)
R: Para o autor, ceder a força não constitui um ato de vontade e sim uma necessidade, no máximo um ato de prudência.  
6) Segundo o livro, é preciso obedecer pela força? (Capítulo III)
R: Para o autor, a força não faz direito, então não se é obrigado a obedecer senão as autoridades legítimas.
7) Qual a opinião do autor sobre renunciar a própria liberdade? (Capítulo IV)
R: Para o autor, renunciar à própria liberdade é o mesmo que renunciar à qualidade de homem, aos direitos da Humanidade, inclusive seus deveres. Segundo ele, não há nenhuma compreensão possível para quem quer que renuncie a tudo. 
8) De acordo com Rousseau, por que os homens se tornam inimigos na guerra? (Capítulo IV)
R: De acordo com o autor, os homens tornam-se inimigos porque deixam de estar em seu estado natural, onde não ocorre a guerra, e passam a representar defensores de Estados contrários.
9) O que constitui para Rousseau o verdadeiro fundamento da sociedade? (Capítulo V)
R: Segundo o autor, o verdadeiro fundamento da sociedade, é o ato pelo qual o povo é um povo, antes mesmo de se entregar a um rei.
10) Qual é o problema fundamental cuja solução é dada pelo contrato social? (Capítulo VI)
R: O problema fundamental consiste em encontrar uma maneira de associação que proteja a pessoa, seus bens e direitos, de forma que, cada indivíduo, unindo-se a todos, obedeça a si próprio e permaneça livre como sempre fora.
LIVRO II
1) Para o autor, o que representa a vontade geral? O que é considerado um ser coletivo? (Capítulo I)
R: Para Rousseau, a soberania representa a vontade geral. O soberano é considerado um ser coletivo.
2) Quais são as duas características da soberania? (Capítulos I e II)
R: Ela é inalienável e indivisível.
3) Segundo o livro qual a grande diferença entre a vontade geral e vontade de todos? (Capítulo III)
R: A vontade de todos representa o interesse privado, enquanto a geral preza pelo interesse comum.
4) O que significa a lei ser baseada na vontade geral? (Capítulo VI) 
R: Significa que a lei não leva em consideração o homem como indivíduo ou uma ação particular. Por exemplo, a lei pode estabelecer privilégios, mas não pode ofertá-los nominalmente a ninguém; a lei pode definir diferentes classes de cidadãos e assinalar as qualidades que darão direito a essas classes, mas não pode definir qual indivíduo será admitido em cada uma.
5) De acordo com Rousseau, qual o papel de um legislador para que seja promovido as melhores regras de sociedade favoráveis às nações? (Capítulo VII)
R: Para Rousseau, um legislador deve possuir inteligência superior e conhecer no íntimo a natureza humana, porém, não deveria dispor de nenhum vínculo com a mesma. Só dessa maneira seria possível promover as melhores regras de sociedade favoráveis às nações. 
6) Qual é o papel do sábio na criação de alguma lei? (Capítulo VIII)
R: O sábio, antes de criar alguma lei, deve examinar se o povo, as quais estão designadas, está apto para adquiri-las.
7) Quais são as duas maneiras pelas quais pode-se mensurar um corpo político? (Capítulo X)
R: Pela extensão do território e pelo número da população.
8) Segundo Rousseau, quais são os dois principais objetos do sistema legislativo? (Capítulo XI)
R: A liberdade e a igualdade.
9) Quais são os tipos de lei citadas pelo autor? (Capítulo XII)
R: São citadas pelo autor, as leis políticas, ou fundamentais, as leis civis, as criminais e as de costumes e da opinião.
10) Por que a lei dos costumes e da opinião é imprescindível? (Capítulo XII)
R: Além de garantir o êxito de todas as demais normas, mantém o povo dentro do espírito de sua instituição, tendo em vista que os costumes são gradualmente substituídos por uma autoridade.

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