ADAPTAÇAO AMBIENTES TERRESTRES

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGIAS 
 
Disciplina: Fundamentos de Ecologia 
Docente: Profº. Dr. Etham Barbosa 
Aluno: Genilson Gaudêncio dos Santos 
Matrícula: 162115024 
 
 
ADAPTAÇÃO AOS AMBIENTES TERRESTRES 
 
 
1 – Explique a relação entre o tamanho das partículas do solo e a capacidade de campo 
do solo. 
 
Quanto maiores forem as partículas menor se rá a superfície de absorção, 
diminuindo assim a capacidade de campo do solo, pois as partículas me no res 
possuem uma maio r área de superfície em relação ao seu volume, um solo 
onde há ocorrência de partícula s peque nas possui uma maior área de 
absorção se comparado a um solo de maio res partículas , assim sendo quanto 
maior fora superfície de absorção maior será a capa cidade de campo do solo. 
 
2 – Explique por que a disponibilidade de água para as plantas é mais alta em solos 
com tamanhos de partículas intermediários entre a areia e a argila. 
 
Em solos com partículas intermediárias há um equilíbrio entre a capacidade de 
campo e o ponto de murchamento, neles não há tanta necessidade de uma 
precipitação frequente. 
 
3 – Como podemos saber com certeza que a pressão da raiz não é suficiente para 
explicar a movimentação da água nas árvores? 
 
 Através do fato de que ela é contrabalanceada pela gravidade e pelo potencial 
osmótico, e em virtude disso o máximo que ela consegue elevar de água é até 20m. 
 
4 – Explique como a luz atua como a principal fonte de energia para um animal 
carnívoro. 
 
 A luz é a fonte energia em organismos que são a base da cadeia alimentar, 
portanto quando um carnívoro acaba por ter como sua fonte de energia organismos 
fotossintetizantes ele está se utilizando da energia obtida da luz, a luz atua como a 
principal fonte de energia para os carnívoros , pois é através dela que os 
organismos autótrofos obterão sua energia por consequente os heterótrofos se 
alimentarão desses organismos , nos heterótrofos começando pelos herbívoros e 
indo até os carnívoros ocorrerá a utilização dessa energia que inicialmente 
provém da luz e foi repassada durante o ciclo, ou seja sem luz um organismo 
carnívoro não poderia obter seu alimento. 
 
5 – Por que a fotossíntese C3 é ineficiente quando a concentração de CO2 na folha é 
baixa? 
 Pois a enzima Rubis Co se liga ao O2 ao qual tem mais afinidade em vês de se 
ligar ao CO2, e por meio disto acaba por invalidar o processo da fotossíntese. 
6 – Como as plantas CAM solucionam o problema de obtenção de CO2 para a 
fotossíntese enquanto minimizam a perda de água? 
 As plantas CAM utilizam uma etapa inicial da assimilação do CO2 no OAA, que é 
convertido em ácido málico e é armazenado em alta quantidade nos vacúolos dentro 
das suas células mesófilas da folha. A enzima que é responsável pela assimilação do 
CO2 possui um maior desempenho a noite, onde a temperatura é menor e ao 
estômatos se encontram abertos. As plantas CAM reduz sua perda de água pois, 
consegue efetuar trocas gasosas a noite, quando as temperaturas são mais amenas, o 
ar se encontra mais frio e úmido. 
 
7 – Explique como as plantas utilizam adaptações estruturais para reduzir a perda de 
agua. 
 
 As plantas adaptadas ao calor e à seca a presentam modificações 
anatômicas e fisiológicas que melhoram a obtenção e a retenção de água, 
reduzem a transpiração e o acúmulo de calor em seus tecidos. Essas adaptações 
incluem raízes superficiais, como ocorrem nos cactos, a fim de captar a água 
das chuvas escassas que não se infiltram profundamente no solo ; ou raízes 
extremamente profundas, como no caso de alguns arbustos perenes , onde 
essas raízes possibilitam que a planta consiga água em grandes profundidades no 
solo. Outra estratégia muito uti lizada pelas plantas para minimizar os efeitos do 
calor e da seca é proteger superfícies das plantas contra a luz solar direta com 
resina s nas folhas, cutículas cerosas, espinhos e pelos. 
 
8 – Descreva os custos e os benefícios associados aos diferentes produtos 
nitrogenados excretados por peixes, mamíferos e aves. 
 
 Os peixes e a maioria dos animais aquáticos excretam amônia (NH3), pois é um 
subproduto metabólico simples do metabolismo do nitrogênio. Apesar da amônia ser 
levemente tóxica para os tecidos, os animais aquáticos a eliminam rapidamente, na 
urina diluída amplamente, ou diretamente por toda a superfície do corpo, antes que ela 
atinja uma concentração alta dentro do corpo. Esse mecanismo de excreção possui 
quase nenhum gasto energético, mas possui o risco de o animal se envenenar, caso não 
elimine a amônia rapidamente. Nos mamíferos a sua excreção, é o subproduto 
metabólico ureia (CO(NH2)2), pois ele é menos tóxico e permite seu armazenamento 
por uma maior quantidade de tempo, sem prejudicar o animal. Porém ureia se dissolve 
em agua, causando uma perda de agua, que vai variar de acordo com a capacidade de 
concentração dos rins, além disso, para cada nitrogênio na ureia há um gasto 
energético de 0,5 átomo de carbonos orgânicos. Nas aves eles excretam o nitrogênio 
na forma de acido úrico (C5H4N4O3), que sofre cristalização a partir da solução e em 
seguida pode ser excretado como uma pasta altamente concentrada na urina, por isso 
eles necessitam de menos água, mas a sua perda energética é muito alta, cerca de 1,25 
átomo de carbono orgânico para cada hidrogênio. 
 
9 – Explique o conceito de uma retroalimentação negativa. 
 A retroalimentação negativa é um mecanismo que atua quando o sistema se 
desvia do seu estado desejado, ou ponto de ajuste, então mecanismos de resposta 
internos se mobilizam para restaurar aquele estado desejado. 
 
10 – Se uma cobra está deitada sobre uma rocha no sol do deserto, como a 
temperatura corporal da cobra é afetada pela radiação, condução, convecção e 
evaporação? 
 
 A radiação é refletida do solo e da rocha para a cobra aumentando sua 
temperatura; a condução afeta a temperatura da cobra a medida que ela é transmitida 
para a cobra pelo contato da mesma com a rocha; a convecção transmite calor para a 
cobra pelo aumento da temperatura do ar que circunda o corpo da cobra; e a 
evaporação transmite calor à cobra pela umidade do ar que se vaporizou pelo calor.