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Composição do Ar Atmosférico

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NEEJA – NÚCLEO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
CONSTRUINDO UM NOVO MUNDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE CIÊNCIAS 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO AR 
 
O ar atmosférico é formado por vários gases, vapor dágua, microorganismos e 
impurezas (poeira e fuligem). 
GÁS QUANTIDADE EM % 
OXIGÊNIO 21 
GASES NOBRES 0,91 
NITROGÊNIO 78 
GÁS CARBÔNICO 0,03 
Observando o gráfico, podemos ver que na atmosfera há vários gases: oxigênio, 
gases nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, radônio, xenônio), nitrogênio e gás 
carbônico. Podemos ver a quantidade (percentagem) de cada gás na atmosfera, sendo o 
nitrogênio em maior quantidade. Estes são os componentes constantes no ar 
atmosférico. 
A quantidade de vapor d água, microorganismos e impurezas dependem de 
alguns fatores como, por exemplo, o clima, a poluição e os ventos. Então estes são 
componentes variáveis do ar atmosférico. 
 
Componentes Constantes do Ar 
Nitrogênio - É o gás mais abundante do ar (78%). Sua fórmula química é N2, ou seja, 
uma molécula de nitrogênio é formada por dois átomos de nitrogênio. 
Os animais e as plantas não aproveitam o nitrogênio do ar, mas existem alguns seres 
vivos que conseguem aproveitá-lo e transformá-lo em sais nitrogenados, como os 
nitratos. Estes seres vivos são as bactérias que vivem em raízes de plantas leguminosas 
(feijão, soja e ervilha). 
O ciclo começa com o gás nitrogênio penetrando no solo. As bactérias o 
absorvem, transformando em nitratos que são cedidos, em partes para as plantas. Estas 
plantas utilizam os nitratos para produzir proteínas, que fazem parte do corpo vegetal. 
Animais herbívoros comem estas plantas adquirindo para si as proteínas. Animais 
carnívoros comem os herbívoros, transferindo para eles as suas proteínas. Quando um 
animal morre é decomposto por bactérias e fungos, que retornam ao solo e mais tarde 
absorvidos por outra planta. E assim, iniciando o ciclo do nitrogênio novamente. 
Oxigênio – Cerca de 21% do ar da atmosfera é de gás oxigênio. Nosso organismo não 
consegue ficar muito tempo sem respirar. Precisamos do ar atmosférico porque contém 
oxigênio, responsável para a respiração. O oxigênio atua na “queima” dos alimentos, 
produzindo energia necessária para o funcionamento dos nossos órgãos assim, eles 
conseguem se manter em atividade. 
Também serve como gás comburente, que alimenta a combustão (queima). 
Quando um ser vivo utiliza o gás oxigênio para a respiração damos o nome de seres 
aeróbicos (plantas e animais). 
Quando não usam o gás oxigênio para a respiração ou “queimar” seus alimentos, 
damos o nome de seres anaeróbicos (algumas bactérias). 
O O2 pode, no entanto, causar danos ao homem. Quando entra em contato com o ferro 
(Fe) provoca a chamada ferrugem, que destrói carros, máquinas portões, navios e etc. 
4Fe +3 O2 →2 Fe2O3 
Gás Carbônico – Este gás, com fórmula química CO2, é essencial para a vida dos 
vegetais na realização da fotossíntese, que produz glicose e energia. 
Gases Nobres – Dificilmente se combinam com outras substâncias, por isso são nobres. 
São eles: hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), criptônio (Kr), Xenônio (Xe) e 
Radônio (Rn). São isolados e utilizados pelo homem: 
- em flashes, máquinas fotográficas (Xe); 
- em letreiros luminosos (Ne, Kr); 
- para encher balões (He); 
- em aparelhos utilizados para tratamento de câncer (Rn); 
- no interior de lâmpadas (Ar). 
O gás neônio também é chamado de gás-neon. Ele produz luz vermelha e 
laranja. 
 
O criptônio produz uma luz verde-azulada. 
 
Componentes Variáveis do Ar 
Vapor d água – O vapor d água da atmosfera vem da evaporação da água dos mares, 
rios e lagos; respiração dos seres vivos; transpiração das plantas; evaporação da água do 
solo e evaporação da água de dejetos (fezes e urina de animais). 
Esta umidade (vapor d água) é importante para os seres vivos porque ajuda na formação 
das nuvens. Em alguns locais, onde há baixa umidade, muitas pessoas apresentam 
dificuldade na respiração. 
Poeira – é formada por várias partículas sólidas que se depositam nos móveis, 
utensílios domésticos, estradas, telhados, etc.Na atmosfera, é possível ver a poeira. 
Fumaça – Quem mais produz fumaça com fuligem são as fábricas que não tem filtros 
nas suas chaminés. 
A fuligem, que tem cor escura, é formada por substâncias como chumbo (Pb). Causa 
sérios danos ao aparelho respiratório. 
A fumaça que sai de automóveis, ônibus e caminhões contêm dióxido de enxofre (SO2), 
monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e hidrocarbonetos. 
 
Microorganismos – Estão em grandes quantidades na atmosfera. Muitos são 
responsáveis por doenças como o tétano, tuberculose e gripe. Alguns não causam 
doenças e ajudam na decomposição de organismos mortos, na fabricação de 
antibióticos. Outros, como o bacilo láctico se desenvolve no leite produzindo a 
coalhada. 
 
COMBUSTÃO 
A combustão é uma reação química que sempre produz calor (exotérmica) em 
forma de energia. 
A chama da vela produz luz (energia luminosa) e calor (energia térmica). 
A gasolina que queima no motor do carro e faz ele se mover (energia mecânica) produz 
calor (energia térmica). 
Na combustão, éliberado também vapor d água e gás carbônico. Alguns destes 
gases podem poluir a atmosfera. 
Os combustíveis fósseis são os mais poluentes. 
 
PROPRIEDADES DO AR 
Não se pode pegar ou ver o ar, mas sabemos que ele existe. Através de suas 
propriedades é possível comprovar a sua existência. 
O ar é matéria e ocupa todo o espaço do ambiente que não exista outra matéria. Por 
exemplo, em uma garrafa com água pela metade, o ar ocupa a outra metade (superior) 
desta garrafa. 
O ar tem massa. Na Terra, tudo o que tem massa também tem peso, ou seja, é 
atraído pela gravidade terrestre, que é a força que puxa todas as coisas para o seu 
centro.. 
O ar tem elasticidade. Quando tapamos o orifício da seringa e depois soltamos o 
êmbolo observamos que este êmbolo tende a voltar à posição inicial. Elasticidade é a 
propriedade que o ar tem de voltar ao seu volume inicial, quando para a compressão. 
A expansibilidade do ar é a propriedade que o ar tem de aumentar de volume, 
ocupando todo o lugar disponível. 
O ar exerce pressão. A massa de ar atmosférico exerce pressão sobre a superfície 
da Terra, que é a pressão atmosférica. . 
Pressão e Altitude 
Uma pessoa que está no nível do mar (na praia, por exemplo) está com uma 
quantidade maior de ar sobre ela do que uma pessoa que está a 800m acima do nível do 
mar. 
Então, quanto maior a altitude, menor é a pressão atmosférica exercida sobre ela. 
E quanto menor a altitude, maior é a pressão atmosférica. 
O mesmo aparelho, que serve para medir a pressão atmosférica é usado para medir a 
altitude. O barômetro, então é usado também como altímetro. 
 
Ventos 
Vento é o ar em movimento. 
Uma camada de ar aquecida pelo Sol se expande, ficando menos densa e sobe. 
Uma camada de ar frio vai ocupar o seu lugar. Esse ar frio também é aquecido e sobe. 
Assim, formam-se as correntes de ar, que constituem os ventos. Nas regiões mais 
quentes (ar menos denso), a pressão atmosférica é menor do que nas regiões mais frias 
(ar mais denso). Por isso, o vento sempre vai das regiões de alta pressão para as de 
baixa pressão. 
A velocidade dos ventos varia de acordo com diferença de pressão entre duas regiões e 
da distância entre elas. 
Conforme a velocidade, o vento recebe nome diferente: brisa, ventos alísios, 
ciclones e furacões. 
A brisa é um vento fraco e agradável. A brisa terrestre ocorre de noite e se 
desloca da terra para o mar. 
O vento alísio é brando e persistente. 
Os ciclones ou tufão tem velocidade acima de 100Km/hora. Furacão também é 
um ciclone porque atinge velocidade superior a 300km/hora. Apresentam um 
movimento de rotação, que formam correntes de ar em espiral(redemoinhos). 
 
PREVISÕES DO TEMPO 
Meteorologia é a ciência que estuda as condições atmosféricas. 
Tempo e clima não são a mesma coisa. Tempo é quando falamos das condições 
atmosféricas que acontecem em determinado momento. Clima trata das condições 
atmosféricas que ocorrem com mais freqüência em determinada região. 
 
Fatores de Interferem na Previsão do Tempo 
Alguns fatores podem interferir na previsão do tempo: nuvens, massas de ar, 
frentes frias e quentes, temperatura, umidade do ar e pressão atmosférica. 
Nuvens: são formadas por gotículas de água produzidas da evaporação de rios, lagos, 
oceanos, etc. 
Massas de ar: são grandes blocos de ar que se estendem horizontalmente por alguns 
milhares de quilômetros e verticalmente por algumas centenas de metros ou 
quilômetros. Podem durar vários dias ou até semanas. 
Aparelhos de Medida 
De acordo com a velocidade dos ventos, é possível dizer quando uma massa de 
ar chegará num determinado lugar. Para medir essa velocidade usa-se um anemômetro. 
Neste aparelho há um dispositivo que registra quantas rotações são dadas em 
determinado tempo, indicando a velocidade do vento. 
 
Para saber a direção do vento usa-se um dispositivo chamado biruta. A biruta 
tem a forma de um saco aberto nas duas extremidades, sendo a extremidade fixa maior 
que a solta. O fluxo de ar que entra alinha a biruta de acordo com a direção do vento. 
 
Para media a temperatura, utilizamos o termômetro, que é um instrumento que 
pode ser usado tanto para medir a temperatura do nosso corpo, como para medir a da 
água, do ar, ou de qualquer outra coisa. 
 
A umidade do ar (quantidade de vapor d água na atmosfera) também é um fator 
importante para fazer a previsão do tempo. Quanto mais úmido o ar, mais possibilidade 
de chuva. O instrumento que mede a umidade do ar é o higrômetro. 
Para medir a quantidade de chuva de um determinado local utiliza-se o 
pluviômetro. É composto por um funil e um cilindro de vidro graduado. 
 
A pressão atmosférica depende da umidade do ar. O ar seco é mais pesado do 
que o úmido. Então, quanto mais seco estiver o ar, maior será a pressão atmosférica. Se 
diminuir a pressão, aumenta a umidade, então é provável que chova neste lugar. Para 
medir a pressão atmosférica utiliza-se um barômetro, que pode ser aneróide ou de 
mercúrio. 
 
Como se faz a Previsão do tempo 
No Brasil, um órgão é responsável por essa coleta que vem das estações 
meteorológicas de cada estado, de satélites artificiais que giram ao redor do planeta 
Terra e também de outros países. 
Através destas informações, os meteorologistas fazem suas previsões do tempo. 
Os satélites meteorológicos, que ficam em torno da Terra, são capazes de tirar 
fotografias das massas de ar e das nuvens que estão na atmosfera. Registram ainda a 
velocidade dos ventos e a sua direção. Estes dados são enviados para a estação de 
meteorologia. 
 
AR E SAÚDE 
O ar das grandes cidades é muito poluído. Está cheio de gases tóxicos e de 
fuligem. Geralmente, em regiões de praia e de florestas, não existe poluição, ou seja, o 
ar é puro. Esta poluição que acontece provoca sério danos à saúde. Algumas doenças 
são transmitidas através de microorganismos que estão no ar. Vírus e bactérias, que são 
microorganismos transmitem doençasatravés do ar. 
Devemos ter alguns cuidados básicos para evitar contaminações: 
- lavar sempre copos, talheres e toalhas antes de usá-los; 
- lavar sempre bem as mãos; 
- tomar vacinas. 
 
Bactérias 
As bactérias podem transmitir doenças através do ar, como a tuberculose e a 
meningite. Há também a pneumonia, difteria e coqueluche. 
 
 
 
O Solo 
O solo que você pisa; as rochas que modelam as montanhas; o fundo dos rios, 
lagos e mares: tudo isso é apenas uma fina "casca" do imenso planeta que é a Terra. 
 
A Terra 
A Terra tem forma aproximadamente esférica e é achatada nos pólos. Sua 
estrutura interna é dividida em crosta terrestre, manto e núcleo. 
 
A crosta terrestre é a camada mais superficial. É o nosso chão, ou seja, a parte do 
planeta sobre o qual andamos, vivemos, construímos as nossas casas. Nos continentes, 
sua espessura pode ter de 30 a 80 Km; já no fundo dos oceanos varia entre 5 e 10 km. 
O manto fica abaixo da crosta terrestre, possui quase 3000 km de espessura. É formado 
por material semelhante ao da crosta terrestre, submetido a pressão intensa e à 
temperatura elevada. A temperatura do manto aumenta com a profundidade e deve 
variar entre cerca de 1000ºC e 3000ºC ou mais, na parte mais funda. A parte do manto 
formada por rochas derretidas é chamada de magma. Quando um vulcão entra em 
erupção, o magma é expelido e passa a ser denominado lava. 
O núcleo localiza-se na parte central da Terra, abaixo do manto, com cerca de 3400 km 
de espessura. A temperatura no centro do núcleo interno deve ultrapassar os 5 000ºC. 
 
 
Em alguns pontos do planeta, o magma está localizado próximo à superfície o 
que acaba aquecendo a água subterrânea. Essa água quente jorra na forma de jatos: é o 
gêiser, que pode ultrapassar os 100ºC de temperatura.. 
O que você pensaria se soubesse que as rochas encontradas nos planaltos 
brasileiros e africanos são muito parecidas, e que fósseis idênticos foram encontrados 
em continentes diferentes? 
Será que os continentes já estiveram unidos no passado? 
 
 
Note que os continentes se encaixam como peças de quebra-cabeça. Essas e 
outras evidências sugerem que os continentes podem ter sido parte de um único 
conjunto de rochas no passado. Esta teoria é chamada teoria da deriva continental. 
Como consequência destes rompimentos, os oceanos também sofreram divisão 
obedecendo as transformações provocadas pelas massas dos novos continentes. 
Deu-se origem então a outra teoria chamada Tectônica de Placas. 
O movimento de uma placa em relação à outra é de cerca de 2 a 10 cm ao ano. 
Por isso praticamente não é percebido pelos nossos sentidos. Ao longo de milhões de 
anos, entretanto, esse movimento mudou muito o aspecto de nosso planeta, afastando 
alguns continentes e aproximando outros. 
 
Os terremotos 
Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na 
superfície da terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta 
terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de 
gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. A maioria dos terremotos ocorre 
quando certa tensão na fronteira entre duas placas tectônicas é liberada. Duas placas em 
movimento podem se encostar, exercer pressão uma contra a outra e ficar presas entre 
si. Em determinado momento, a força acumulada entre elas pode vencer o atrito, 
provocando um deslizamento rápido: uma placa escorrega ao longo da outra, o que 
libera a energia acumulada. Essa energia desencadeia "ondas de choque", chamadas 
ondas sísmicas, que se espalham pelas rochas e provocam tremores de terra. 
Os vulcões 
O que acontece se você sacudir bem uma garrafa de refrigerante e depois abrir? 
A pressão do gás fará o líquido transbordar da garrafa. Quanto maior a pressão 
dentro da garrafa, maior a força com que o líquido vai transbordar. 
Algo parecido ocorre nos vulcões. As rochas derretidas no interior da terra 
(magma) são expelidas, juntamente com gases e vapor de água, através de falhas na 
crosta. Os vulcões podem surgir de várias maneiras. Muitos aparecem nas bordas das 
placas tectônicas. 
 
Rochas, minerais e solo 
A crosta terrestre possui várias camadas compostas por três tipos de rochas que 
são formadas pela mistura de diferentes materiais. Essas rochas podem se: r 
magmáticas, também chamadas de ígneas, sedimentares ou metamórficas. 
 
Rochas magmáticas ou ígneas 
As rochas magmáticas ou ígneas, são originadas do interior da Terra, onde são 
fundidas em altíssima temperatura. Nas erupções de vulcões, essas rochas são lançadas 
do interior da Terra,para a superfície. Sofrem, então, resfriamento rápido e se 
solidificam. 
• O basalto é uma rocha escura muito utilizada na pavimentação de calçadas, ruas 
e estradas e são advindas do resfriamento rápido do magma. 
• A pedra-pomes, gerada após rápido resfriamento em contato com a água 
formando uma rocha cheia de poros ou buracos devido à saída de gases. Parece 
uma "espuma endurecida". 
 
. 
• O granito (vem do latim granum, que significa "grão') se forma no interior da 
crosta terrestre por resfriamento lento e solidificação do magma. É muito 
utilizado em revestimento de pisos, paredes e pias. O granito é formado por 
grãos de várias cores e brilhos: são os minerais. 
 
Rochas sedimentares 
 
Observe na figura abaixo que a rocha é formada por camadas (ou estratos). 
Esse tipo de rocha é chamada de rocha 
sedimentar e se forma a partir de mudanças 
ocorridas em outras rochas. Chuva vento, água 
dos rios, ondas do mar: tudo isso vai, aos poucos, 
fragmentando as rochas em grãos de minerais. 
Pouco a pouco, ao longo de milhares de anos, até 
o granito mais sólido se transforma em pequenos 
fragmentos. Esse processo é chamado de 
intemperismo. 
 
 
Por isso é muito comum encontrar restos ou marcas de animais e plantas em 
rochas sedimentares: o animal ou planta morre e é coberto por milhares de grãos de 
minerais. 
Os restos ou marcas de organismos antigos são chamado de fósseis. Analisando 
os fósseis, os cientistas podem estudar como era a vida no passado em nosso planeta. 
 
A origem do arenito 
O arenito se forma quando rochas como o granito se desintegram aos 
poucos pela ação dos ventos e das chuvas. Os grãos de quartzo dessas rochas formam a 
areia. Areias e dunas de areia, porém não são rochas: são fragmentos de rochas. A areia 
pode se depositar no fundo do mar ou em depressões e ficar submetida a um aumento de 
pressão ou temperatura. Assim cimentada e endurecida, forma o arenito - um tipo de 
rocha sedimentar. O arenito é usado em pisos. 
 
 
 
O calcário 
O acúmulo de esqueletos, conchas e carapaças de animais aquáticos ricos em 
carbonato de cálcio, que é um tipo de sal, pode formar outra variedade de rocha 
sedimentar, o calcário. 
O calcário também se forma a partir de depósitos de sais de cálcio na água. O 
calcário é utilizado na fabricação de cimento e de cal. A cal serve para pintura de 
paredes ou para a fabricação de tintas. A cal ou o próprio calcário podem ser utilizados 
para neutralizar a acidez de solos. 
 
 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/intemperismo.php
Rochas metamórficas 
 
 
Ardósia é usada como 
piso. 
 
Você já viu pias, pisos ou esculturas de mármore? O 
mármore é uma rocha formada a partir de outra rocha, o 
calcário. É um exemplo de rocha metamórfica. 
As rochas metamórficas são assim chamadas porque se 
originam da transformação de rochas magmáticas ou 
sedimentares por processos que alteram a organização dos 
átomos de seus minerais. Surge, então, uma nova rocha, 
com outras propriedades e, às vezes, com outros minerais. 
Muitas rochas metamórficas se formam quando rochas de 
outro tipo são submetidas a intensas pressões ou elevadas 
temperaturas. 
 
Outra rocha metamórfica é a ardósia, originada da argila e usada em pisos. 
Pias e pisos também podem ser feitos de gnaisse, uma rocha metamórfica 
originada geralmente do granito. 
Gemas ou pedras preciosas 
As gemas são rochas muito duras. São riquezas existentes no subsolo, 
comumente conhecidas como pedras preciosas. As jazidas de esmeralda, rubi, 
diamante e outras são raras por isso essas pedras têm grande valor comercial. 
No subsolo, também são encontradas jazidas de metais, por exemplo, ouro, 
ferro, manganês, alumínio, zinco, cobre, chumbo. 
 
Na foto podemos observar algumas gemas ou pedras preciosas. 
 Como o solo se formou 
 
A camada de rochas na superfície da Terra está, há milhões de anos, exposta a 
mudanças de temperatura e à ação da chuva, do vento, da água dos rios e das ondas do 
mar. Tudo isso vai, aos poucos, fragmentando as rochas e provocando transformações 
químicas. Foi assim, pela ação do intemperismo, que, lentamente, o solo se formou. E é 
dessa mesma maneira que está continuamente se remodelando. 
Os seres vivos também contribuem para esse processo de transformação das 
rochas em solo. Acompanhe o esquema abaixo: 
 
• A chuva e o vento desintegram as rochas. 
• Pedaços de liquens ou sementes são levados pelo vento para uma região sem 
vida. A instalação e a reprodução desses organismos vão aos poucos 
modificando o local. Os liquens, por exemplo, produzem ácidos que ajudam a 
desagregar as rochas. As raízes de plantas que crescem nas fendas das rochas 
irão contribuir para isso. 
• Na medida em que morrem, esses organismos enriquecem o solo em formação 
com matéria orgânica e, quando ela se decompõe, o solo se torna mais rico em 
sais minerais. Outras plantas, que necessitam de mais nutrientes para crescer, 
podem então se instalar no local. Começa a ocorrer o que se chama de sucessão 
ecológica. 
• Há muitos tipos de solo. A maioria deles é composta de areia e argila, vindas da 
fragmentação das rochas, e de restos de plantas e animais mortos (folhas, galhos, 
raízes, etc.). Esses restos estão sempre sendo decompostos por bactérias e 
fungos, que produzem uma matéria orgânica escura, chamadas húmus. À medida 
que a decomposição continua, o húmus vai sendo transformado em sais minerais 
e gás carbônico. Ao mesmo tempo, porém, mais animais e vegetais se depositam 
no solo e mais húmus é formado. 
. 
Vemos, então, que o solo é 
formado por uma parte mineral, 
que se originou da desagregação 
das rochas, e por uma parte 
orgânica, formada pelos restos 
dos organismos mortos e pela 
matéria orgânica do corpo dos 
seres vivos que está sofrendo 
decomposição. Vivem ainda no 
solo diversos organismos, 
inclusive as bactérias e os fungos, 
responsáveis pela decomposição 
da matéria orgânica dos seres 
vivos. 
 
 
• Por baixo da camada superficial do solo encontramos fragmentos de rochas. 
Quanto maior a profundidade em relação ao solo, maiores são também os 
fragmentos de rocha. 
• O ser humano retira recursos minerais das camadas abaixo do solo. Parte da 
água da chuva, por exemplo, se infiltra no solo, passando entre os espaços dos 
grãos de argila e de areia. Outra parte vai se infiltrando também nas rochas 
sedimentares e em fraturas de rochas, até encontrar camadas de rochas 
impermeáveis. Formam-se assim os chamados lençóis de água ou lençóis 
freáticos, que abastecem os poços de água. 
• Finalmente, na camada mais profunda da crosta terrestre, encontramos a rocha 
que deu origem ao solo - a rocha matriz. 
• 
Tipos de solo 
O tipo de solo encontrado em um lugar vai depender de vários fatores: o tipo de 
rocha matriz que o originou, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação 
que o 
Alguns tipos de solo secam logo depois da chuva, outros demoram mais. 
• Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a 
média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito 
porosos e permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de 
areia. A água passa, então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às 
camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as 
plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente 
pobres em nutrientes utilizados pelas plantas. 
• Os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada 
por grãos menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados 
entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade 
do solo e o crescimento das plantas. . 
 
Solo argiloso. 
 
 
Solo argiloso compactado pela 
falta de água. 
 
 
• A terra preta, também chamada de terra vegetal, é rica em húmus. Essesolo, 
chamado solo humífero, contém cerca de 10% dehúmus e é bastante fértil. O 
húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Humus.php
do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais 
necessários às plantas. 
Os solos mais adequados para a agricultura possuem uma certa proporção de areia, 
argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita 
a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos microorganismos. São solos que 
retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos. 
 
 
• Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de 
milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do 
maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação 
da Gondwana- América da Sul e África - datada do períodoMezozóico. É 
caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a 
presença de minerais, especialmente Ferro. 
Os perigos da poluição do solo 
Não só os ecologistas, mas autoridades e todo cidadão devem ficar atentos aos 
perigos da poluição que colocam em risco a vida no planeta Terra. 
 
O lixo 
No início da história da humanidade, o lixo produzido era formado basicamente 
de folhas, frutos, galhos de plantas, pelas fezes e pelos demais resíduos do ser humano e 
dos outros animais. Esses restos eram naturalmente decompostos, isto é, reciclados e 
reutilizados nos ciclos do ambiente. 
Com as grandes aglomerações humanas, o 
crescimento das cidades, o 
desenvolvimento das indústrias e da 
tecnologia, cada vez mais se produzem 
resíduos (lixo) que se acumulam no meio 
ambiente. 
 
 
Lixo urbano despejado nos rios. 
 Lixões a céu aberto 
A poluição do solo causada pelo lixo pode trazer diversos problemas. 
O material orgânico que sofre a ação dos decompositores - como é o caso dos 
restos de alimentos - ao ser decompostos, forma o chorume. Esse caldo escuro e ácido 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo1.php
se infiltra no solo. Quando em excesso, esse líquido pode atingir as águas do subsolo (os 
lençóis freáticos) e, por conseqüência contaminar as águas de poços e nascentes. 
As correntezas de água da chuva também podem carregar esse material para os 
rios, os mares etc. 
 
 
O liquido escuro é chorume saido dos 
lixos. 
 
 
Chorume nos rios (mancha escura) 
 
A poluição do solo por produtos químicos 
A poluição do solo também pode ser ocasionada por produtos químicos lançado 
nele sem os devidos cuidados. Isso ocorre, muitas vezes, quando as indústrias se 
desfazem do seu lixo químico. Algumas dessas substâncias químicas utilizadas na 
produção industrial são poluentes que se acumulam no solo. 
Um outro exemplo são os pesticidas aplicados nas lavouras e que podem, por 
seu acúmulo, saturar o solo, ser dissolvidos pela água e depois ser absorvidos pelas 
raízes das plantas. Das plantas passam para o organismo das pessoas e dos outros 
animais que delas se alimentam. 
Os fertilizantes, embora industrializados para a utilização no solo, são em geral, 
tóxicos. Nesse caso, uma alternativa possível pode ser, por exemplo, o processo de 
rotação de culturas, usando as plantas leguminosas; esse processo natural não satura o 
solo, é mais econômico que o uso de fertilizantes industrializados e não prejudica a 
saúde das pessoas. 
A poluição do solo, e da biosfera em geral, pode e deve ser evitada. Uma das 
providências necessárias é cuidar do destino do lixo. 
 
A erosão do solo 
Como sabemos as chuvas, o vento e as variações de temperatura provocadas 
pelo calor e pelo frio alteram e desagregam as rochas. O solo também sofre a ação 
desses fatores: o impacto das chuvas e do vento, por exemplo, desagrega as suas 
partículas. Essas partículas vão então sendo removidas e transportadas para os rios, 
lagos, vales e oceanos. 
 
A ação do ser humano 
O desmatamento provocado pelas atividades humanas acelera muito a erosão 
natural. Vamos ver por quê. 
Em vez de cair direto no solo, boa parte da água da chuva bate antes na copa das 
árvores ou nas folhas da vegetação, que funcionam como um manto protetor. Isso 
diminui muito o impacto da água sobre a superfície. Além disso, uma rede de raízes 
ajuda a segurar as partículas do solo enquanto a água escorre pela terra. E não podemos 
esquecer também que a copa das árvores protege o solo contra o calor do Sol e contra o 
vento. 
 
Desmatamento para o cultivo em Marcelândia, MT. 
 
Ao destruirmos a vegetação 
natural para construir casa ou para 
a lavoura, estamos diminuindo 
muito a proteção contra a erosão. 
A maioria das plantas que nos 
serve de alimento tem pouca 
folhagem e , por isso, não protege 
tão bem o solo contra a água da 
chuva. Suas raízes são curtas e 
ficam espaçadas nas plantações, 
sendo pouco eficientes para reter 
as partículas do solo. 
 
Com a erosão, o acúmulo de terra transportada pela água pode se depositar no 
fundo dos rios, obstruindo seu fluxo. Esse fenômeno é chamado de assoreamento e 
contribui para o transbordamento de rios e o alagamento das áreas vizinhas em períodos 
de chuva. 
 
Como evitar a erosão? 
Existem técnicas de cultivo que diminuem a erosão do solo. Nas encostas, por 
exemplo, onde a erosão é maior, as plantações podem ser feitas em degraus ou 
terraços, que reduzem a velocidade de escoamento da água. 
Em encostas não muito inclinadas, em vez de plantar as espécies dispostas no 
sentido do fluxo da água, devemos formar fileiras de plantas em um mesmo nível do 
terreno, deixando espaço entre as carreiras. Essas linhas de plantas dispostas em uma 
mesma altura são chamadas de curvas de nível. 
Outra forma de proteger a terra é cultivar no mesmo terreno plantas diferentes 
mas em períodos alternados. Desse modo o solo sempre tem alguma cobertura 
protetora. É comum a alternância de plantação de milho; por exemplo, com uma 
leguminosa. As leguminosas trazem uma vantagem adicional ao solo: repõe o 
nitrogênio retirado do solo pelo milho ou outra cultura. Esse "rodízio" de plantas é 
conhecido como rotação de cultura 
 
REINO PLANTAE 
O Reino Plantae, ou simplesmente Reino Vegetal, como o próprio nome dá a 
entender é composto basicamente pelas plantas em suas mais diversas espécies. Este é 
de longe considerado o reino mais importante, isto porque foram as plantas que deram 
início à vida na Terra há milhões de anos, graças a sua capacidade de se alimentar 
dependendo apenas de si mesma. 
http://www.estudopratico.com.br/reino-plantae-classificacao-e-caracteristicas-dos-vegetais/
 
Foto: Reprodução 
As plantas são consideradas o primeiro elo da cadeia alimentar, sustentando até 
hoje toda a vida na Terra, pois são a base da cadeia alimentar para os mínimos 
organismos como fungos, bactérias. Não podemos esquecer que num mundo cada vez 
mais industrializado e dominado pelo capitalismo as plantas são de importância vital 
para o equilíbrio da quantidade de gás carbônico (CO2) na nossa atmosfera. 
 
Características 
Podemos citar como características para os representantes deste reino o fato de 
se tratar de seres pluricelulares e eucariontes, ou seja, que possuem núcleo celular 
definido. São autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento através de processos 
como a fotossíntese, apesar de ainda precisarem de nutrientes essenciais presentes no 
solo, água e luz solar. Contudo, algumas plantas são incapazes de produzir alimento 
para si próprias, e é a este tipo de vegetal que damos o nome de parasita, pois, elas se 
agregam a outras estruturas de seres vivos para que possam sobreviver com os 
nutrientes necessários. Os vegetais possuem celulose em sua parede celular, além de 
cloroplastos e ventrículos no interior das células. 
 
Classificação 
As plantas podem ser classificadas de acordo com vários aspectos,o primeiro 
deles está relacionado com a presença ou ausência de flores. Aquelas que possuem 
flores e uma estrutura reprodutora visível são denominadas fanerógamas, já aquelas nas 
quais a estrutura reprodutora não se encontra visível e não possui flores ou sementes 
chamamos de criptógamas. Também podemos classificá-las de acordo com a presença 
http://www.estudopratico.com.br/reino-plantae-classificacao-e-caracteristicas-dos-vegetais/
http://www.estudopratico.com.br/cadeia-alimentar/
http://www.estudopratico.com.br/reino-plantae-classificacao-e-caracteristicas-dos-vegetais/
ou não dos vasos condutores de água e sais minerais e de matéria orgânica, ou seiva 
elaborada, como vasculares e avasculares. 
 
Os grupos de plantas 
De acordo com as classificações que vimos acima, as plantas podem ser divididas em 
quatro grupos distintos. São eles: 
• Criptógama: A palavra significa basicamente “estrutura reprodutora 
escondida”, onde cripto significa escondido e gama, gameta. 
• Fanerógama: Esta palavra significa “Estrutura reprodutora visível”, onde 
fânero, significavisível, e gama, como já vimos, significa gameta. 
• Gimnosperma: Gimno significa “descoberta” e sperma significa “semente”. 
Então neste caso é o mesmo que dizer que uma planta possui a semente 
descoberta, ou ainda visível, ou nua. 
• Angiosperma: Angion significa “vaso”, e este vaso ao qual a palavra se refere 
neste contexto é o próprio fruto. Sperma significa “semente”. Logo angiosperma 
significa uma “planta que possui a semente guardada em seu interior” 
 
 
 
Conheça o processo da fotossíntese, produção de alimento pelas plantas 
 
Fotossíntese: produção de alimento pelas plantas 
O que é 
A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu 
próprio alimento. De forma simples, podemos entender que a planta retira gás carbônico 
do ar e energia do Sol. 
Processo 
Através deste processo, a planta produz seu próprio alimento constituído 
essencialmente por glicose. À medida que a planta produz glicose, ela elimina oxigênio. 
A glicose é utilizada pela planta na realização de suas funções metabólicas, ou 
seja, ela é o seu principal combustível, sem ela, seria impossível manter suas funções 
vitais. 
O processo de formação da glicose se dá através de reação química, e esta, 
somente é possível devido à transformação da energia solar em energia química. 
Importância da fotossíntese 
Sem a fotossíntese, não existiria vida em nosso planeta, pois é através dela que 
se inicia toda a cadeia alimentar. Daí a grande importância das plantas, vegetais verdes e 
alguns outros organismos. 
Além disso, como já vimos, a medida em que a planta produz glicose ela elimina 
oxigênio, e sem oxigênio é impossível sobreviver. 
 
Os Biomas Brasileiros 
Em outras palavras, um bioma é formado por todos os seres vivos de uma 
determinada região, cuja vegetação tem bastante similaridade e continuidade, com um 
clima mais ou menos uniforme, tendo uma história comum em sua formação. Por isso 
tudo sua diversidade biológica também é muito parecida. 
O Brasil possui enorme extensão territorial e apresenta climas e solos muito 
variados. Em função dessas características, há uma evidente diversidade de biomas, 
definidos sobretudo pelo tipo de cobertura vegetal. 
Biomas Continentais 
Brasileiros 
Área Aproximada (km²) Área / Total 
Brasil 
Bioma AMAZÔNIA 4.196.943 49,29% 
Bioma CERRADO 2.036.448 23,92% 
Bioma MATA ATLÂNTICA 1.110.182 13,04% 
Bioma CAATINGA 844.453 9,92% 
Bioma PAMPA 176.496 2,07% 
Bioma PANTANAL 150.355 1,76% 
Área Total Brasil 8.514.877 100% 
Fonte: http://www.ibge.com.br/home/presidencia 
 
 
 
Caatinga 
Há aproximadamente 260 milhões de anos, toda região onde hoje está o semi-
árido foi fundo de mar, mas o bioma caatinga é muito recente. Há apenas dez mil anos 
atrás era uma imensa floresta tropical, como a Amazônia. Para conhecer bem esse 
bioma do semi-árido brasileiro, basta fazer uma visita ao Sítio Arqueológico da Serra da 
Capivara, no sul do Piauí. Ali estão os painéis rupestres, com desenhos de preguiças 
enormes, aves gigantescas, tigres-dente-de-sabre, cavalos selvagens e tantos outros. No 
Museu do Homem Americano estão muitos de seus fósseis. Com o fim da era glacial, há 
dez mil anos atrás, também acabou a floresta tropical. Ficou o que é hoje a nossa 
Caatinga. 
 
 
A Caatinga ocupa oficialmente 844.453 Km² do 
território brasileiro. Hoje fala-se em mais de um 
milhão de Km² . Estende-se pela totalidade do 
estado do Ceará (100%) e mais de metade da 
Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco 
(83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte 
(95%), quase metade de Alagoas (48%) e 
Sergipe (49%), além de pequenas porções de 
Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%). 
A Caatinga é muito rica em biodiversidade, tanto 
vegetal quanto animal, sobretudo de insetos. É 
por isso que o sul do Piauí, por exemplo, é muito 
favorável à criação de abelhas. 
 
Amazônia 
“Pulmão do Mundo”, “Planeta Água”, “Inferno Verde”, são alguns dos chavões 
mundialmente conhecidos a respeito da Amazônia. Está sempre em evidência em 
qualquer ponto da aldeia globalizada. 
Interessa a todos. Uma das últimas regiões do 
planeta que ainda seduzem pela exuberância de 
uma natureza primitiva, hoje absolutamente 
ameaçada por sua devastação. 
A Amazônia guarda a maior diversidade 
biológica do planeta – região mega-diversa - e 
escoa 20% de toda água doce da face da Terra. 
Seu início se deu há 12 milhões de anos atrás, 
quando os Andes se elevaram e fecharam a 
saída das águas para o Pacífico. Formou-se um 
fantástico Pantanal, quase um mar de água 
doce, coberto só por águas. Depois, com tantos 
sedimentos, a crosta terrestre tornou emergir e, 
aos poucos, formou-se o que é hoje a 
Amazônia. Ela ocupa 49,28% do território 
brasileiro. 
 
 
 
Mata Atlântica 
Já foi a grande floresta costeira brasileira. Ia do Rio Grande do Norte ao Rio 
Grande do Sul. Em alguns lugares adentrava o continente, como no Paraná, onde 
ocupava 98% do território Paranaense. 
Era também o mais rico bioma brasileiro em biodiversidade. Ainda é em termos 
de Km². Hoje é o mais devastado de nossos biomas. Restam aproximadamente 7% de 
sua cobertura vegetal. São manchas isoladas, muitas vezes sem comunicação entre si. 
Há quem fale em apenas 5%. 
 
A Mata Atlântica é o exemplo mais contundente do modelo desenvolvimento 
predatório desse país. Foi ao longo dele que se saqueou o pau Brasil e depois se 
instalaram os canaviais, tantas outras monoculturas, além do complexo industrial. Quem 
vive onde já foi esse bioma muitas vezes nem conhece seus vestígios, tamanha sua 
devastação. 
 
Cerrado 
O Cerrado é o mais antigo bioma brasileiro. Fala-se que sua idade é de 
aproximadamente 65 milhões de anos. É tão velho que 70% de sua biomassa está dentro 
da terra. Por isso, se diz que é uma “floresta de cabeça prá baixo”. Por isso, para alguns 
especialistas, o Cerrado não permite qualquer revitalização. Uma vez devastado, 
devastado para sempre. Por isso, se diz que é uma “floresta de cabeça prá baixo”. Por 
isso, para alguns especialistas, o Cerrado não permite qualquer revitalização. 
 
 
Uma vez devastado, devastado para sempre. 
O Cerrado é ainda a grande caixa d‟água brasileira. É 
do Planalto Central que se alimentam bacias 
hidrográficas que correm para o sul, para o norte, 
para o oeste e para o leste. 
O Cerrado guarda ainda uma fantástica 
biodiversidade, porém, 57% do Cerrado já foram 
totalmente devastados e a metade do que resta já está 
muito danificada. Sua devastação é muito veloz, 
chegando a três milhões de hectares por ano. Nesse 
ritmo, estima-se que em 30 anos já não existirá. 
 
 
 
 
Pantanal 
 
No Brasil o Pantanal ocupa 150.355 Km², ou seja, 
1,76% do nosso território. Há opinião que 80% do 
Pantanal encontra-se bem conservado. Entretanto, 
as queimadas, a derrubada dasárvores, o 
assoreamento dos rios ameaçam sua existência. As 
últimas reportagens de TVs falam da intensa 
evaporação de suas águas e o risco de tornar-se um 
deserto. O que mais ameaça e agride esse bioma são 
as pastagens, queimadas e as entradas do 
agronegócio. Foi para impedir projeto de cana no 
Pantanal que Anselmo deu sua vida. A forma como 
a criação de gado teria se adaptado ao ambiente 
seria uma das responsáveis. Entretanto, para outros, 
os problemas ambientais do Pantanal passa também 
pela criação de gado. 
 
 
 
 
Pampa 
O Pampa gaúcho é bastante diferente dos demais biomas brasileiros. Dominado 
por gramíneas, com poucas árvores, sempre foi considerado mais apropriado para a 
criação do gado. Entretanto, em 2004 foi reconhecido pelo Ministério do Meio 
Ambiente como um bioma. Na verdade, sua biodiversidade havia sido ignorada por 
quase trezentos anos. Foi a porta de entrada para o gado através da região sul. A outra 
foi pelo vale do São Francisco, através dos currais de gado. 
 
 
 
 
CADEIA ALIMENTAR 
 
O equilíbrio ecológico depende diretamente da interação, das trocas e das 
relações que os seres vivos estabelecem entre si e com o ambiente. 
Os seres respiram, vivem sobre o solo ou na água, obtêm alimento, aquecem-se 
com o calor do Sol, abrigam-se, reproduzem-se, morrem, se decompõem etc. Nesses 
processos, o ar, o solo, a água e a luz solar interagem de forma intensa com as plantas, 
os animais e os demais seres vivos. Essa interação garante a dinâmica vida da biosfera. 
A Amazônia, por exemplo, abriga uma rica diversidade biológica que inclui 
aproximadamente 20% de todas as espécies existentes no planeta. Esse é um fato 
intimamente relacionado à incidência dos raios solares na região equatorial, à 
abundância de água e ao sistema de manutenção da umidade e dos nutrientes do solo. 
 
Obtendo Energia para Viver 
Todos os seres vivos precisam de energia para produzir as substâncias 
necessárias à manutenção da vida e à reprodução. Os seres vivos obtêm a energia 
basicamente de duas maneiras: Os clorofilados, através da energia do Sol, e os não-
clorofilados, a partir da alimentação dos clorofilados. 
Vamos explicar melhor: 
A cadeia alimentar é uma sequência que mostra quem se alimenta de quem. 
O ser humano (ser vivo não-clorofilado) ao comer um bife, está mastigando a 
carne de um boi (ser vivo não-clorofilado) que se alimentou de capim (ser 
clorofilado). O capim obtém a energia para crescer a partir da luz do Sol, em um 
processo chamado fotossíntese, e por este motivo é chamado deprodutor. Já os 
organismos não clorofilados são chamados de consumidores. Olhe o esquema abaixo: 
Produtores Consumidores primários Consumidores secundários 
Capim 
 
 
 
Boi 
 
 
 
Ser Humano 
 
 
Produtores 
Como exemplos de produtores temos as plantas e as algas, seres clorofilados, 
que não se alimentam de outro ser vivo obtendo do Sol a sua energia de que necessita 
para a fotossíntese. 
No processo da fotossíntese, as plantas retiram água e sais minerais do solo pelas 
raízes. Na maioria das plantas, a água é levada até as folhas através de pequenos tubos, 
os vasos condutores de seiva bruta. A folha retira também um gás do ar, o gás 
carbônico. As plantas usam então o gás carbônico, a água e a luz solar absorvida graças 
à clorofila (pigmento verde presente principalmente nas folhas) para fabricar açúcares. 
Esse processo é chamado fotossíntese. 
Não é só o açúcar que você conhece, usado para adoçar o café e os doces, que é 
fabricado pelas plantas. O arroz, a batata, a banana, o feijão, o macarrão, ou qualquer 
outro alimento de origem vegetal, são constituídos de um tipo de açúcar (chamado 
de amido) também fabricado pelas plantas no processo da fotossíntese. 
Além dos açúcares a fotossíntese dá origem ao gás oxigênio. O oxigênio é então 
lançado no ar ou na água (no caso de plantas aquáticas). E, por fim, os animais e as 
plantas usam esse gás e o alimento para produzir energia. 
 Podemos resumir a fotossíntese assim: 
gás carbônico + água + luz solar -------> açúcar + oxigênio 
 
Esse esquema pode ser lido da seguinte maneira: o gás carbônico se combina 
com a água e com a energia da luz solar transformando-se (a seta indica transformação) 
em açúcar e oxigênio.. 
 
 
 
Os seres clorofilados são classificados como produtores porque, utilizando 
diretamente a energia solar, a água e o gás carbônico, para produzir as substâncias 
necessárias à manutenção das suas atividades vitais, garantindo o seu crescimento e a 
sua reprodução. 
 
 
 
O pulmão do mundo? 
Até pouco tempo, acreditava-se que a região amazônica era a grande responsável 
pela manutenção dos níveis de oxigênio da terra, sendo popularmente chamada de 
„pulmão da terra‟. Porém, recentes pesquisas descobriram a existência de um novo 
“pulmão”: as algas marinhas. Apesar de se apresentar nas cores verdes, azuis, marrons, 
amarelas e vermelhas, todas as algas possuem clorofila e fazem fotossíntese. Como são 
muito numerosas, que se atribui a sua fotossíntese a maior parte de oxigênio existente 
no planeta. 
Todos os seres vivos respiram 
Imagine a seguinte situação: depois de dirigir por um tempo, o motorista teve de 
parar e abastecer o carro. Você já se perguntou para onde vai o combustível? E por que 
o carro pára se ficar sem combustível? 
O combustível se mistura com o oxigênio e é queimado, transformando-se em 
gás carbônico e água (na forma de vapor), que saem pelo escapamento. Essa queima de 
gasolina ou de outro combustível é chamada de combustão. 
É pela respiração que a energia do alimento é usada para as atividades do 
organismo. Veja um resumo da respiração: 
glicose + oxigênio ----> gás carbônico + água + energia 
A energia originada pela respiração será usada para a realização de todas as 
atividades dos seres vivos. Você, por exemplo, precisa de energia para crescer, andar, 
correr, falar, pensar e muito mais. 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/Cadeiaalimentar.php
 
A planta faz fotossíntese e também respira! 
A respiração não é feita apenas pelos animais. Todos os seres vivos respiram, 
inclusive as plantas. Isso quer dizer que as plantas usam, na respiração, parte do 
alimento que fabricam na fotossíntese. Com isso conseguem energia para o crescimento 
da raiz, do caule, das folhas, etc. A outra parte da energia (da glicose) produzida pela 
planta na fotossíntese é armazenada em forma de amido servindo de reserva para a 
planta. A semente, por exemplo, irá crescer inicialmente com a energia dos açucares que 
ela armazena. 
 
Do produtor ao consumidor 
Nas cadeias alimentares encontramos animais que se alimentam de plantas: são 
chamados animais herbívoros. Outros animais comem os animais herbívoros: são os 
carnívoros. E ainda há carnívorosque comem outros carnívoros e animais que comem 
tanto as plantas quanto outros animais, sendo chamados de onívoros. Todos esses 
organismos que se alimentam de outros seres são chamados consumidores. 
 
 
Para simplificar chamamos o primeiro consumidor da cadeia, isto é, os animais 
herbívoros, deconsumidores primários ou consumidores de primeira ordem. Os 
animais que vêm logo em seguida são classificados como consumidores secundários. 
Os seguintes são consumidores terciários, quaternários e assim por diante. Podem 
existir consumidores de quinta ordem ou mais, mas as cadeias não vão muito além 
disso. 
 
A Reciclagem da Natureza: Os Decompositores 
Uma das maneiras de diminuir os problemas que o ser humano provoca na 
natureza ao extrair tantos recursos seria aumentar a reciclagem, isto é, o 
reaproveitamento de diversos materiais. Com isso, economizamos energia e diminuímos 
a destruição dos recursos naturais. Pense quantas árvores podem deixar de ser abatidas 
se reciclarmos o papel dos jornais, por exemplo, para fabricar outros papéis. 
 
 
Nos ambientes naturais,ocorre um tipo de reciclagem 
feito por diversos organismos que se alimentam de 
plantas e animais mortos e também de fezes e urina. Os 
principais organismos que realizam esse trabalho são as 
bactérias e os fungos (ou cogumelos). São esses 
organismos que fazem uma fruta apodrecer, por exemplo. 
Esses seres da mesma forma que os animais e as plantas 
precisam de energia para as suas atividades. A diferença, 
porém, é que seu alimento são "restos" de outros seres 
vivos. 
 
Por sua vez, essas substâncias (o gás carbônico, a água e os sais minerais) são 
liberadas para o ambiente e podem ser reaproveitas pelas plantas na construção de 
açucares, proteínas e outras substâncias que vão formar seu corpo. 
Esse processo, realizado principalmente por bactérias e fungos, é chamado 
decomposição. Bactérias e fungos são exemplos de organismos decompositores. 
A decomposição faz a matéria que é retirada do solo pelas plantas (e 
aproveitada em seu crescimento) voltar ao solo. Dizemos então que há um ciclo da 
matéria na natureza: a matéria passa do solo para os seres vivos e dos seres vivos para o 
solo. 
 
Podemos reciclar energia? 
Uma lâmpada transforma energia elétrica em luz. Mas uma parte da energia 
elétrica é transformada também em calor: a lâmpada esquenta quando está ligada. Um 
rádio transforma energia elétrica em som, mas ele também esquenta, porque uma parte 
da energia elétrica é transferida sob forma de calor para o ambiente. 
Os seres vivos também estão sempre liberando para o ambiente uma parte da 
energia dos alimentos sob forma de calor. Mas, como você já sabe, a energia usada pela 
planta na fotossíntese vem da luz do Sol e não do calor gerado pelos organismos. 
Desse modo ao contrário do que ocorre com a matéria, a energia não é 
completamente reciclada nas cadeias alimentares. De onde, então, vem a energia? 
Do Sol. É o Sol que constantemente fornece, energia sob a forma de luz. 
 
A teia alimentar 
Na natureza, alguns seres podem ocupar vários papéis em diferentes cadeias 
alimentares. Quando comemos uma maçã, por exemplo, ocupamos o papel de 
consumidores primários. Já ao comer um bife, somos consumidores secundários, pois o 
boi, que come o capim, é consumidor primário. 
Muitos outros animais também têm alimentação variada. Um organismo pode se 
alimentar de diferentes seres vivos, além de servir de alimento para diversos outros. O 
resultado é que as cadeias alimentares se cruzam na natureza, formando o que 
chamamos de teia alimentar. 
As plantas nunca mudam o seu papel: são sempre produtores. E todos os 
produtores e consumidores, estão ligados aos decompositores, que permitem a 
reciclagem da matéria orgânica no ambiente. 
 
 
 
 
Nutrientes 
Todos os nutrientes são muito importantes para a manutenção do bom 
funcionamento do nosso organismo, por isso devemos manter uma dieta balanceada. 
 
 
Quando falamos em nutrição, podemos defini-la como processos que vão desde 
a ingestão dos alimentos até à sua absorção pelo nosso organismo. Os seres humanos 
são seres heterotróficos e onívoros, ou seja, alimentam-se de outros organismos e 
mantêm uma alimentação muito variada, composta de produtos de origem vegetal e 
animal. É muito importante ter uma dieta balanceada, constituída 
por proteínas,vitaminas, sais minerais, água, carboidratos e lipídeos, que são as 
fontes de energia e matéria-prima para o funcionamento das células. 
O nosso organismo consegue produzir grande parte das substâncias de que 
necessita, a partir da transformação química dos nutrientes que ingerimos com a 
alimentação. Mas existem outras substâncias nutritivas que não são produzidas pelo 
nosso organismo, sendo necessário obtê-las prontas no alimento. As proteínas que 
ingerimos na alimentação fornecem aminoácidos às células, que os utilizam na 
fabricação de suas próprias proteínas. São substâncias que constituem as estruturas do 
nosso corpo e são chamadas também de nutrientes plásticos. Os aminoácidos 
essenciais devem ser obtidos a partir da ingestão de alimentos ricos em proteínas, como 
carne, leite, queijos e outros alimentos de origem animal. Mas sempre lembrando que o 
consumo em excesso de produtos de origem animal pode causar alguns prejuízos ao 
organismo. 
As vitaminas são substâncias orgânicas consideradas como nutrientes 
essenciais. São substâncias necessárias em pequenas quantidades, mas que influenciam 
muito no bom funcionamento do nosso organismo. A maior parte das vitaminas auxilia 
as reações químicas catalisadas por enzimas e a sua falta causa sérios prejuízos ao 
organismo. 
Os sais minerais são nutrientes inorgânicos muito importantes para o bom 
funcionamento do organismo de todos os seres vivos e a falta de alguns desses minerais 
pode prejudicar o metabolismo. A água não é um nutriente, mas é fundamental para a 
vida. Além de sua ingestão na forma líquida, há também a água ingerida quando nos 
alimentamos, pois ela faz parte da composição da maioria dos alimentos. 
Outros nutrientes orgânicos muito importantes para os organismos vivos são 
oscarboidratos (também chamados de glicídios) e os lipídios. Esses nutrientes têm a 
função de fornecer energia para as células e por isso podem ser chamados de nutrientes 
energéticos. 
Sistema Digestivo, Sistema Digestório 
O Sistema Digestório (antes Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo) é 
formado por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos, por meio de 
processos mecânicos e químicos. 
No fim dos processos, as inúmeras moléculas de proteínas, polissacarídeos, 
lipídios e ácidos nucleicos chegam desdobradas em moléculas de glicerol, aminoácidos, 
ácidos graxos, nucleotídeos e monossacarídeos, passam pelo sangue e são assimiladas 
pelo organismo. Esse processo é denominado de digestão. 
Componentes do Sistema Digestório 
O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em: Tubo 
digestório(propriamente dito) e os Órgãos anexos. 
 
Tubo Digestório 
O tubo digestório (antes conhecido por tubo digestivo) divide-se 
em: alto, médio ebaixo: 
 Tubo digestório alto: boca, faringe e esôfago. 
 Tubo digestório médio: estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo). 
 Tubo digestório baixo: intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, 
descendente, a curva signóide e o reto). 
 Órgãos anexos: glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar. 
Tubo Digestório Alto 
Formado pela boca, faringe e esôfago. 
Boca 
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Corresponde a uma 
cavidade forrada por uma mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, 
produzida pelas glândulas salivares. 
Com isso, durante a mastigação os alimentos passam primeiro pelo processo da 
digestão mecânica, pela ação dos dentes e da língua e, posteriormente, pela atividade 
enzimática da ptialina. Sendo assim, na rápida passagem dos alimentos pela boca, a 
ptialina (amilase salivar) começa a atuar sobre o amido encontrado na batata, farinha de 
trigo, arroz, transformando-o em moléculas menores. 
Faringe 
A faringe é um tubo músculo membranoso, que se comunica com a boca, através 
do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Dessa maneira, para chegar 
ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal 
comum, tanto para o sistema respiratório quanto para a faringe. 
No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua 
empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o 
alimento para o esôfago. Nesse momento a epiglote fecha o orifício de comunicação 
com a laringe, impedindo a penetração do alimento nas vias respiratórias. 
Esôfago 
O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo. 
Assim, por meio de ondas de contrações, o conduto musculoso vai espremendo os 
alimentos e levando-os em direção ao estômago. 
Tubo Digestório MédioFormado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo). 
Estômago 
O estômago é um grande bolsa que se localiza no abdômen, responsável 
exclusivamente pela digestão das proteínas. A entrada do estômago recebe o nome 
de cárdia, porque fica muito próxima ao coração, separada dele somente pelo 
diafragma. 
O simples movimento de mastigação dos alimentos, já ativa a produção do ácido 
clorídrico no estômago contúdo somente com a presença do alimento, de natureza 
proteica, que se inicia a produção do suco gástrico: uma solução aquosa, composta de 
água, sais, enzimas e ácido clorídrico. 
Não obstante, a pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico sendo 
regulada pela ação de um hormônio, a gastrina, produzida no próprio estômago, no 
momento que moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do 
órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas grandes de proteína e as transforma em 
moléculas menores, chamadas proteoses e peptonas. 
Importante notar que a mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, 
que a protege de agressões do suco gástrico, considerado bastante corrosivo. A partir 
disso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, resulta na inflamação da mucosa 
(gastrite) ou também no surgimento de feridas (úlcera gástrica). 
Por fim, a digestão gástrica dura, em média de duas a quatro horas. Nesse 
processo o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se 
abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e 
espumosa), chegue ao intestino delgado. 
 
Intestino Delgado 
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada (que apresenta 
inúmeras projeções) e está localizado entre o estômago e o intestino grosso. Ele tem a 
função de segregar as várias enzimas digestivas, dando origem à moléculas pequenas 
e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol etc. 
Intestino Grosso 
O intestino grosso, que mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de 
diâmetro, é o local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções 
digestivas), dearmazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos. Está dividido 
em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso, 
descendente e a curva sigmoide) e reto. 
 
DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Hérnia do esôfago, gastrite, Cálculo biliar(pâncras), diverticulite, 
hemorroidas, cirróse, doenças vesicular biliar, constipação(intestino preso). 
Hábitos Alimentares 
Muitos componentes da alimentação têm sido associados com o processo de 
desenvolvimento do câncer, principalmente câncer de mama, cólon (intestino 
grosso) reto, próstata, esôfago e estômago. 
 
Alimentação de risco 
 
Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de 
tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita 
para crescer, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou 
ingeridos com moderação. Neste grupo estão incluídos os alimentos ricos em 
gorduras, tais como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral 
e derivados, beicon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, dentre outros. 
 
Existem também os alimentos que contêm níveis significativos de agentes 
cancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos 
de alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados, 
se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas, que têm ação 
carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago 
observados em populações que consomem alimentos com estas características de 
forma abundante e freqüente. Já os defumados e churrascos são impregnados pelo 
alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do 
cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida. 
 
Os alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes salgados, 
também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões 
onde é comum o consumo desses alimentos. Antes de comprar alimentos, compare 
a quantidade de sódio nas tabelas nutricionais dos produtos. 
 
http://sdigestorio.blogspot.com.br/2009/06/doenca-do-esofago-hernia-de-hiatohernia.html
Cuidados ao preparar os alimentos 
O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de câncer. Tente 
adicionar menos sal na hora de fazer a comida, aumentando o uso de temperos 
como azeite, alho, cebola e salsa. A Organização Mundial da Saúde recomenda o 
consumo de até 5 g de sal ou 2 g de sódio por dia, ou seja, o equivalente a uma 
tampa de caneta cheia. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas 
muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de 
estômago e coloretal. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas 
temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, pochê, ensopado, 
guisado, cozido ou assado. 
 
Fibras x gordura 
Estudos demonstram que uma alimentação pobre em fibras, com 
altos teores de gorduras e altos níveis calóricos (hambúrguer, 
batata frita, bacon etc.), está relacionada a um maior risco para o 
desenvolvimento de câncer de cólon e de reto, possivelmente 
porque, sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, 
favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos 
encontrados no conteúdo intestinal. Em relação a cânceres de mama e próstata, a 
ingestão de gordura pode alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o 
risco da doença. 
 
Há vários estudos epidemiológicos que sugerem a associação de dieta rica em 
gordura, principalmente a saturada, com um maior risco de se desenvolver esses 
tipos de câncer em regiões desenvolvidas, principalmente em países do Ocidente, 
onde o consumo de alimentos ricos em gordura é alto. Já os cânceres de estômago e 
de esôfago ocorrem mais freqüentemente em alguns países do Oriente e em regiões 
pobres onde não há meios adequados de conservação dos alimentos (geladeira), o 
que torna comum o uso de picles, defumados e alimentos preservados em sal. 
 
Atenção especial deve ser dada aos grãos e cereais. Se armazenados em locais 
inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo 
Aspergillusflavus, o qual produz a aflatoxina, substânciacancerígena. Essa toxina 
está relacionada ao desenvolvimento de câncer de fígado. 
 
Como prevenir-se 
Agumas mudanças nos nossos hábitos alimentares podem nos 
ajudar a reduzir os riscos de desenvolvermos câncer. A 
adoção de uma alimentação saudável contribui não só para a 
prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, 
obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes. 
Desde a infância até a idade adulta, o ganho de peso e 
aumentos na circunferência da cintura devem ser evitados. O 
índice de massa corporal (IMC) do adulto (20 a 60 anos) deve estar entre 18,5 e 
24,9 kg/m2. O IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso. Com IMC acima de 30 a 
pessoa é considerada obesa. O IMC é calculado dividindo-se o peso (em kg) pela 
altura ao quadrado (em m). Veja a fórmula. 
peso 
IMC =-------- 
 h² 
Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como 
vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo a 
destruírem os carcinógenos antes que eles causem sérios danos às células. Esses 
tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do 
processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com freqüência. 
As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o 
funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias 
cancerígenas com a parede do intestino grosso. 
 
Vale a pena frisar que a alimentação saudável somente funcionará como fator 
protetor, quando adotada constantemente, no decorrer da vida. Neste aspecto 
devem ser valorizadose incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro, 
como o uso do arroz com feijão. 
 
 
Como se alimenta o brasileiro 
No Brasil, observa-se que os tipos de câncer que se relacionam aos hábitos 
alimentares estão entre as seis primeiras causas de mortalidade por câncer. O perfil 
de consumo de alimentos que contêm fatores de proteção está abaixo do 
recomendado em diversas regiões do país. De acordo com uma pesquisa do 
Ministério da Saúde, que em 2010 entrevistou 54.367 pessoas, o padrão alimentar 
no país mudou para pior. 
Apesar de consumir mais frutas e verduras, o brasileiro continua a comer muita 
carne gordurosa (1 em cada 3 entrevistados) e tem optado por alimentos práticos, 
como comidas semiprontas, que são menos nutritivas. A ingestão de fibras também 
é baixa, onde se observa coincidentemente, uma significativa frequência de câncer 
de cólon e reto. O feijão, alimento rico em ferro e fibras, que tradicionalmente fazia 
o famoso par com o arroz, perdeu espaço na mesa dos 
brasileiros. 
Outro dado negativo é que os refrigerantes e sucos artificiais - 
que têm alta concentração de açúcar - têm ganhado espaço na 
preferência dos brasileiros. Ao todo, 76% dos adultos bebem 
esses produtos pelo menos uma vez por semana e 27,9%, cinco 
vezes ou mais na semana. O consumo quase que diário 
aumentou 13,4% em um ano. Entre os jovens de 18 a 24 anos, 
a popularidade dos refrigerantes é ainda maior: 42,1% tomam refrigerantes quase 
todos os dias. 
A água no planeta 
Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água em estado líquido. Do 
total desse volume, 97,4% aproximadamente, está nos oceanos, em estado líquido. 
A água dos oceanos é salgada: contém muito cloreto de sódio, além de outros 
sais minerais. 
Mas a água em estado líquido também aparece nos rios, nos lagos e nas represas, 
infiltrada nos espaços do solo e das rochas, nas nuvens e nos seres vivos. Nesses casos 
ela apresenta uma concentração de sais geralmente inferior a água do mar. É chamada 
de água doce e corresponde a apenas cerca de 2,6% do total de água do planeta. 
Cerca de 1,8% da água doce do planeta é encontrado em estado sólido, formando 
grandes massas de gelo nas regiões próximas dos pólos e no topo de montanhas muito 
elevadas. As águas subterrâneas correspondem á 0,96% da água doce, o restante está 
disponível em rios e lagos. 
 
 
Oceanos e mares - 97% 
Geleiras inacessíveis - 2% 
Rios, lagos e fontes subterrâneas - 1% 
 
A presença de água nos seres vivos 
Um dos fatores que possibilitaram o surgimento e a manutenção da vida na Terra 
é a existência da água. Ela é um dos principais componentes da biosfera e cobre a maior 
parte da superfície do planeta. 
Na Biosfera, existem diversos ecossistemas, ou seja, diversos ambientes na Terra 
que são habitados por seres vivos das mais variadas formas e tamanhos. Às vezes, nos 
esquecemos que todos esses seres vivos têm em comum a água presente na sua 
composição. Veja alguns exemplos. 
 
Água-viva Melância 
 
A água-viva chega a ter 95% de água na composição do seu corpo. A melancia e 
o pepino chegam a ter 96% de água na sua composição. 
É fácil comprovar que o nosso corpo, por exemplo, contém água. Bebemos água 
várias vezes ao dia, ingerimos muitos alimentos que contém água e expelimos do nosso 
corpo vários tipos de líquidos que possuem água, por exemplo, suor, urina, lágrimas, 
etc. 
 
O que é a água? 
A água é uma das substâncias mais comuns em nosso planeta. Toda a matéria 
(ou a substância) na natureza é feita por partículas muito pequenas, invisíveis a olho nu, 
os átomos. 
Cada tipo de átomo pertence a um determinado elemento químico. Os átomos de 
oxigênio, hidrogênio, carbono e cloro são alguns exemplos de elementos químicos que 
formam as mais diversas substâncias, como a água, o gás carbônico, etc. 
Os grupos de átomos unidos entre si formam moléculas. Cada molécula de água, 
por exemplo, é formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. A molécula 
de água é representada pela fórmula química H2O. 
 
 
Estados físicos da matéria 
Quando nos referimos à água, a ideia que nos vem de imediato à mente é a de 
um líquido fresco e incolor. Quando nos referimos ao ferro, imaginamos um sólido 
duro. Já o ar nos remete à ideia de matéria no estado gasoso. 
Toda matéria que existe na natureza se apresenta em uma dessas formas - sólida, 
líquida ou gasosa. É o que chamamos de estados físicos da matéria. 
 
No estado sólido, as moléculas de água estão bem "presas" 
umas às outras e se movem muito pouco: elas ficam 
"balançando", vibrando, mas sem se afastarem muito umas das 
outras. 
 
 
O estado líquido é intermediário entre o sólido e o gasoso. 
Nele, as moléculas estão mais soltas e se movimentam mais 
que no estado sólido. Os corpos no estado líquido não mantém 
uma forma definida, mas adotam a forma do recipiente que os 
contém, pois as moléculas deslizam umas sobre as outras. 
No estado gasoso a matéria está muito expandida e, muitas 
vezes, não podemos percebê-la visualmente. Os corpos no 
estado gasoso não possuem volume nem forma próprios e 
também adotam a forma do recipiente que os contém. No 
estado gasoso, as moléculas se movem mais livremente que 
no estado líquido, estão muito mais distantes umas das outras 
que no estado sólido ou líquido, e se movimentam em todas 
as direções. 
 
 
 
Mudanças de estado físico 
As passagens entre os três estados físicos (sólido, líquido e gasoso) têm o nome 
de mudanças de estado físico. 
 
Você já viu como num dia quente, um pedaço de gelo logo derrete depois de 
tirado do congelador? 
Nesse caso, a água em estado sólido passa rapidamente para o estado líquido. 
Essa mudança de estado é conhecida como fusão. 
 
Fusão 
Passagem, provocada por um aquecimento, do estado sólido para o estado 
líquido. 
O aquecimento provoca a elevação da temperatura da substância até ao seu 
ponto de fusão. A temperatura não aumenta enquanto está acontecendo a fusão, isto é, 
somente depois que toda a substância passar para o estado líquido é que a temperatura 
volta a aumentar. 
O ponto de fusão de uma substância é a temperatura a que essa substância passa 
do estado sólido para o estado líquido. 
No caso da água o ponto de fusão é de 0ºC. Assim, o bloco de gelo permanecerá 
a 0ºC até todo ele derreter para só depois sua temperatura começar a se elevar para 1ºC, 
2ºC etc. 
Mas o contrário também acontece. Se quisermos passar água do estado líquido 
para o sólido, é só colocarmos a água no congelador. Essa mudança de estado é 
chamada solidificação. 
 
 
 
Solidificação 
Passagem do estado líquido para o estado sólido, através de arrefecimento 
(resfriamento). 
Quando a substância líquida inicia a solidificação, a temperatura fica inalterada 
até que a totalidade esteja no estado sólido, e só depois a temperatura continua a baixar. 
No caso da água o ponto de solidificação é de 0ºC. Assim, a água permanecerá a 
0ºC até que toda ela congele para só depois sua temperatura começar a diminuir para -
1ºC, - 2ºC etc. 
Você já percebeu que, quando uma pessoa está cozinhando, ela tem que tomar 
cuidado para que a água não suma da panela e a comida queime e grude no fundo? Mas 
para onde vai a água? 
A água passa para o estado gasoso: transforma-se em vapor, que não pode ser 
visto. A passagem do estado líquido para o estado gasoso é chamada vaporização. 
 
Vaporização 
Passagem do estado líquido para o estado gasoso, por aquecimento. 
Se for realizada lentamente chama-se evaporação, se for realizada com aquecimento 
rápido chama-se ebulição. 
O ponto de ebulição de uma substância é a temperatura a que essa substância 
passa do estado líquido para o estado gasoso. 
No caso da água o ponto de ebulição é de 100ºC. Assim toda a água 
permanecerá a 100ºC até toda ela tenha evaporado para somente depoissua temperatura 
começar a aumentar para 101ºC, 102ºC etc. 
 
Condensação 
Passagem do estado gasoso para o estado líquido, devido ao umresfriamento. 
Quando a substância gasosa inicia a condensação, a temperatura fica inalterada 
até que a totalidade esteja no estado líquido, e só depois a temperatura continua a 
baixar. 
Às vezes, quando está frio, logo de manhã vemos que muitas folhas, flores, 
carros, vidraças e outros objetos que estão no ar livre ficam cobertos de gotas de água, 
sem que tenha chovido: é o orvalho. 
 
O orvalho se forma quando o vapor de água presente no ar se condensa ao entrar 
em contato com superfícies que estão mais frias que o ar. Se a temperatura estiver muito 
baixa, a água pode congelar sobre as superfícies frias, formando uma camada de gelo: é 
a geada, que pode causar prejuízos às plantações, já que o frio pode destruir folhas e 
frutos. 
 
Sublimação 
Passagem direta de uma substância do estado sólido para o estado gasoso, por 
aquecimento, ou do estado gasoso para o estado sólido, por arrefecimento. Ex. Gelo 
seco, naftalina. 
 
Naftalina 
Propriedades da água 
 
A água é um solvente 
No ambiente é muito difícil encontrar água pura, em razão da facilidade com que 
as outras substâncias se misturam a ela. Mesmo a água da chuva, por exemplo, ao cair, 
traz impurezas do ar nela dissolvidas. 
Uma das importantes propriedades da água é a capacidade de dissolver outras 
substâncias. A água é considerada solvente universal, porque é muito abundante na 
Terra e é capaz de dissolver grande parte das substancias conhecidas. 
Se percebermos na água cor, cheiro ou sabor, isso se deve a substâncias 
(líquidos, sólidos ou gases) nela presentes, dissolvidas ou não. 
As substâncias que se dissolvem em outras (por exemplo: o sal) recebem a 
denominação de soluto. A substância que é capaz de dissolver outras, como a água, é 
chamada de solvente. A associação do soluto com o solvente é uma solução. 
 
A propriedade que a água tem de atuar como solvente é fundamental para a vida. 
No sangue, por exemplo, várias substâncias - como sais minerais, vitaminas, açucares, 
entre outras - são transportadas dissolvidas na água. 
A água tem a capacidade de absorver e conservar calor. Durante o dia, a água 
absorve parte do calor do Sol e o conserva até a noite. Quando o Sol está iluminando o 
outro lado do planeta, essa água já começa a devolver o calor absorvido ao ambiente. 
Ela funciona, assim, como reguladora térmica. Por isso, em cidades próximas ao 
litoral, é pequena a diferença entre a temperatura durante o dia e à noite. Já em cidades 
distantes do litoral, essa diferença de temperatura é bem maior. 
É essa propriedade da água que torna a sudorese (eliminação do suor) um 
mecanismo importante na manutenção da temperatura corporal de alguns animais. 
 
Quando o dia está muito quente, suamos mais. Pela evaporação do suor 
eliminado, liberamos o calor excedente no corpo. Isso também ocorre quando corremos, 
dançamos ou praticamos outros exercícios físicos. 
Propriedades da água 
 
Flutuar ou afundar? 
Você já se perguntou por que alguns objetos afundam na água? Porque um prego 
afunda e um navio flutua na água? O que faz com que a água sustente alguns objetos, de 
forma que eles consigam flutuar nela? 
 
Entender porque alguns objetos afundam na água enquanto outros flutuam é 
muito importante na construção de navios, submarinos etc. Se na água um prego afunda 
e um navio flutua, está claro que isso não tem nada a ver com o fato de o objeto ser leve 
ou pesado, já que um prego tem algumas gramas e um navio pesa toneladas. 
Na água podemos erguer uma pessoa fazendo pouco esforço, enquanto fora da 
água não conseguiríamos nem movê-la do chão. Isso acontece porque a água empurra o 
corpo de uma pessoa para cima. A força que a água exerce nos corpos mergulhados de 
baixo para cima (como um "empurrão"), é denominada empuxo. 
A quantidade de água deslocada pelos corpos é um importante fator para a 
flutuação ou afundamento dos objetos. O prego, por ter pouco volume, desloca um 
mínimo de água quando mergulhado. Já o navio por ser muito volumoso, desloca uma 
grande quantidade de água. Então seu "peso" fica equilibrado pela força com que a água 
o "empurra", ou seja, pelo empuxo. 
 
 
Quando o empuxo (E) é igual ao peso (P) o objeto flutua, porém quando o peso é 
maior que o empuxo o objeto afunda. O submarino quando quer afundar aumenta seu 
peso enchendo seus tanques de água do mar. 
 
A água exerce pressão 
Você já tentou segurar com o dedo o jato de água que sai de uma mangueira? O 
que aconteceu? A água impedida pelo dedo de fluir, exerce pressão e sai com mais 
força. 
Todos os líquidos em geral exercem pressões. Uma maneira de demonstrar a 
pressão exercida por uma coluna de "líquido" é efetuar orifícios numa garrafa plástica 
de 2 litros (destas de refrigerante) e enchê-la de água. 
• A experiência ilustrada abaixo indica que a pressão exercida por um líquido 
aumenta com a profundidade, pois a vazão do primeiro furo é menor que a vazão 
dos outros dois. Pode-se verificar que quanto maior a profundidade ou altura de 
líquido, o filete de água atinge uma maior distância.Diz-se que a pressão é maior 
e depende da profundidade do orifício considerado. 
 
 
Pressão e mergulho 
Quando uma pessoa mergulha, pode sentir dor na parte interna da orelha. Você 
sabe por que isso acontece? Novamente, a explicação está relacionada à pressão que a 
água exerce. 
Quando mergulhamos, à medida que nos deslocamos para o fundo, aumenta a 
altura da coluna líquida acima de nós. Quanto maior a altura dessa coluna, maior será a 
pressão exercida pelo líquido sobre nós. Por essa razão, nas profundezas dos oceanos a 
pressão da água é grande e o homem não consegue chegar até lá sem equipamentos de 
proteção contra a pressão. 
 
Propriedades da água 
 
 
 
Tensão superficial 
 
Uma outra característica da água no estado líquido é a tensão que ela 
representa em sua superfície. Isso acontece porque as moléculas da 
água se atraem, mantendo-se coesas (juntas), como se formassem 
uma finíssima membrana da superfície. Olhe a figura abaixo. 
 
 
 
 
 
O princípio de Pascal 
Pascal foi um cientista frânces que viveu de 1623 a 1662. Entre muitas 
colaborações para a ciência, formulou o seguinte princípio: "A pressão exercida sobre 
um líquido é transmitida integralmente para todos os pontos do líquido". Observe a 
figura a baixo: 
 
Quando empurramos fortemente uma rolha para dentro de uma garrafa que 
contém líquido, essa pressão é transmitida integralmente ao líquido existente no 
recipiente. A pressão da água dentro da garrafa aumenta e empurra a outra rolha para 
fora. 
O ciclo da água 
A água no estado líquido ocupa os oceanos, lagos, rios, açudes etc. De modo 
contínuo e lentamente, à temperatura ambiente, acontece a evaporação, isto é, a água 
passa do estado líquido para o gasoso. 
Ao se formar nas nuvens um acúmulo de água muito grande, as gotas tornam-se 
cada vez maiores, e a água se precipita, isto é, começa a chover. Em regiões muito frias 
da atmosfera, a água passa do estado gasoso para o estado líquido e, rapidamente, para o 
sólido, formando a neve ou os granizos (pedacinhos de gelo). 
 
Ciclo da água 
 
 
A qualidade da água 
. 
Água potável 
A água potável é aquela popularmente chamada água pura. Para ser bebida por 
nós, a água deve ser incolor, insípida (sem sabor) e inodora (sem cheiro). Ela deve 
estar livre de materiais tóxicos e microorganismos, como bactérias, protozoários etc., 
que são prejudiciais, mas deve conter sais minerais em quantidade necessária à nossa 
saúde. 
A água potável é encontrada em pequena quantidade no nosso planeta e não está 
disponível infinitamente. Por ser um recurso limitado, o seu consumo deve ser 
planejado. 
 
Água destilada 
A água potável deve ter certa quantidade de

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