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14/06/2018 1 DISTÚRBIOS NEUROLÓGICO Prof. Ms. Sandra Beatriz Pedra Branca Dourado PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 NEUROFISIOLOGIA Cérebro adulto 1200 a 1400 gramas – 2% do peso corporal Consome 15% de todo o oxigênio do corpo 20% do débito cardíaco 35% de extração em situações normais PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 2 NEUROFISIOLOGIA O cérebro suporta somente pequenos períodos de hipoxemia A gravidade da doença cerebral esta intimamente ligada com a Hipoperfusão cerebral. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 Relógio da lesão celular Cérebro: 10-15 min Coração: 15-20 min Intestino: 20-30 min Fígado: 60 min Rim: 6 horas Músculo: 8 horas Schlichtig R. Oxygen Delivery and Consumption in Critical Illness. In Critical Care, third edition, JM Civetta, RW Taylor and RR Kirby –Lippincott-Raven - Philadelphia– 1997– pp 337-342. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PATOLOGIA ACIDENTES VASCULAR CEREBRAIS PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 3 AVC’S Ocorre quando o suprimento de sangue em uma área do cérebro se interrompe ou quando 1 vaso sangüíneo se rompe, derramando sangue nos espaços que rodeiam as células cerebrais. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 EPIDEMIOLOGIA Dados Internacionais 3a. causa de morte 1a. causa de invalidez Dados Nacionais 1a. causa de morte (Lessa, I – Rev SOCESP1999) 7-8% dos pacientes permanecem inválidos Mortalidade em idosos Doença neurológica de > prevalência Alto custo individual e social PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 EPIDEMIOLOGIA PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 4 EPIDEMIOLOGIA PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ESTIMATIVAS: Das pessoas acometidas cerca de 20% a 30% sofrem perda gradual da cognição e atingem a demência em 1 ano. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 Aterotrombótico Pequenos Vasos Aterotrombótico Grandes Vasos Embólico Hemorragia intraparenquimatos a Hemorragia subaracnóidea AVCI – 83% AVCH – 17% 14/06/2018 5 AVCI PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 AVCI Acontece como conseqüência de uma redução crítica do débito sangüíneo devido à oclusão parcial ou total de uma artéria cerebral Aproximadamente 80% dos casos de AVC A doença cerebrovascular isquêmica é dividida em 2 amplas categorias: Trombótica e embólica PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 6 AVCI • TROMBOSE: formação de um coágulo sanguíneo na luz do vaso. • Trombose por aterosclerose é a principal causa • EMBOLIA CEREBRAL: quando um coágulo ou outro material é carregado até o cérebro pela corrente sanguínea sendo proveniente de outra parte do corpo (fonte mais comum é o coração). • As alterações patológicas da metade esquerda do coração e as infecções pulmonares são os principais locais de origem dos êmbolos. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 AVCI TROMBÓTICO PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 AVCI TROMBÓTICO PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 7 AVCI Sintomas, sinais e gravidade dependem do local afetado,extensão da lesão e possibilidade de estabelecimento de fluxo colateral. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 AVCI TROMBÓTICO X AVCI EMBÓLICO Os AVCi trombóticos são prenunciados, em 50 a 60% dos pacientes, por sintomas transitórios, por AIT ou por AVC mínimo que leva a um episódio mais devastador Os AVCi embólicos costumam ocorrer de forma repentina,podendo também apresentar-se com sintomas flutuantes,incertos PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 Síndrome clínica Amaurose fugaz Hemisfério E Hemisfério D Sinais e sint. Perda visual monocular Afasia,paresia e/ou hipoestesia D,hemianopsia D,desvio do olhar conjugado à E,disartria, dificuldade para ler,escrever, calcular Negligência do espaço visual E, hemianopsia E, hemiparesia E, hemi- hipoestesia E, disartria, desorientação espacial PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 8 EXAMES COMPLEMENTARES TC de crânio é o exame de escolha: disponibilidade, rapidez e baixo custo. Boa sensibilidade na detecção de hemorragia aguda e no diag de outras doenças importantes para o diagnóstico diferencial do AVCi, entre elas: hematomas, tumor e abscesso. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 AVCI PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 AVCI PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 9 AVCI PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 AVCI TRATAMENTO 1 Profilaxia secundária: Controle de fatores de risco Antiagregantes Anticoagulantes 2. Tratamento cirúrgico: Endartectomia Endovascular 3. REABILITAÇÃO PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 TRATAMENTO AVCI PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 10 TRATAMENTO ESPECÍFICO NA FASE AGUDA DO AVCI PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 Drogas trombolíticas e agentes antitrombóticos (antiagregantes e anticoagulantes). Trombolítico EV (rt-PA) Recomendado para pcts com até 3 horas do início dos sintomas Antiagregante plaquetário (AAS) Recomendado em todos os pcts, desde que: -não candidatos à trombólise e -não estejam em uso de anticoagulantes Anticoagulação (Heparina) -Não recomendada para uso rotineiro AVCI Hemicraniectomia descompressiva: Criar espaço para o tecido cerebral edemaciado removendo osso do crânio e realizando duraplastia. Objetivo: Aprimorar a perfusão de vasos leptomeníngeos colaterais. Aprimorar a perfusão retrógrada da a. cerebral média. Optimizar a área de penumbra. Reduzir área de infarto. Reduzir défict neurológico. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 AVCI PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 11 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Fatores de mau prognóstico: Idade > 60 anos Desvio das estruturas linha média > 10mm Glasgow < 7 Presença prévea de anisocoria Quadro clínico em menos de 3 dias do AVC Infarto de a. carótida interna PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 HEMICRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA: Conclusões: - Evita aumento da área de isquemia. Bons resultados em pacientes < 60 anos Pode gerar alterações neuropsicológicas Técnica deve ser correta Muitos trabalhos retrospectivos Melhora funcional questionável PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 12 AVCH PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 Aterotrombótico Pequenos Vasos Aterotrombótico Grandes Vasos Embólico Hemorragia intraparenquimatos a Hemorragia subaracnóidea AVCI – 83% AVCH – 17% 14/06/2018 13 AVCH/CLASIFICAÇÃO Hemorragia Subaracnóidea Hemorragia Intraparenquimatosa PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA Causas Primárias • Hipertensão arterial • Vasculopatia amilóide PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA HAS – 55% 67% Hemorragias lobares –HAS 78% Pontinas – HAS Ocorre mais em negros Pico de incidência ocorre entre 35 e 54 anos. HAS é a causa mais freqüente de HIP. Quando o paciente não apresenta história de HAS, pensar em outras causas de HIP é mandatório. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 14 HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA Causas Secundárias Anormalidades vasculares Tumores (R,Ch,M,Th) Infarto cerebral Distúrbios de coagulação Drogas PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA LOCALIZAÇÃO: Gânglios da base – 50% Tálamo - 15% Lobos – 15% Tronco cerebral - 10% Cerebelo-10% PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 GÂNGLIOS DA BASE HIPERTENSÃO ARTERIAL ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 15 LOCALIZAÇÃO: Gânglios da base 50% Tálamo - 15% PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 LOCALIZAÇÃO: Ponte cerebral 10%/15% Cerebelo 10% AVCH SINTOMAS Inconsciência precoce e prolongada Cefaléia importante Náuseas e vômitos Hemorragia retiniana Rigidez de nuca Déficit sem padrão de um território vascular PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 16 IMPORTÂNCIA DA TOMOG. COMPUTADORIZADA LOCALIZAÇÃO EFEITO DE MASSA EXTENSÃO VENTRICULAR E/OU HIDROCEFALIA PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 TRATAMENTO Conservador ???? Cirúrgico???? PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA Conceito/Etiologia Causas mais comuns Trauma Espontânea 57% - aneurismas saculares / MAV 15% - doença aterosclerótica cerebral Outros – coagulopatias, doenças reumatológicas, endocardite, infecções do SNC Mortos – 85% com aneurismas saculares Mulher/homem – 3:2 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 17 Hemorragia Subaracnóidea PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 18 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ANEURISMAS CEREBRAIS 1 a 5% da população 50 a 80% não rompem 10 a 30% são múltiplos 1 caso por 10.000 pessoas/ano 20% ressangram em 14 dias PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 19 HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA Cefaléia súbita (worst) Perda da consciência Diplopia Convulsões Déficits focais Hemorragia retiniana Rigidez de nuca PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 FATORES INDICATIVOS DE HSA POR ANEURISMA TRATAMENTO CLIPAGEM DE ANEURISMA PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 20 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Diagnósticos de Enfermagem Assistência de Enfermagem 1. Mobilidade Física Prejudicada devida às deficiências motoras 1. Realizar mudança de decúbito. 2. Deficiência dos Autocuidado (tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro) devida à hemiparesia/paralisia 2 . Realizar / Auxiliar no auto cuidado 3. Nutrição alterada: Menor do que as exigências corporais, devida ao distúrbio da auto- alimentação, mastigação, deglutição 3. 1.Auxiliar na alimentação 3.2.Manter cabeceira elevada durante a alimentação PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Diagnósticos de Enfermagem Assistência de Enfermagem 4.Perfusão tissular cerebral ineficaz 4.1.Manter o paciente em decúbito elevada 30º 4.2.para que a gravidade facilite o retorno venoso cerebral. 4.3. Manter a cabeça em posição neutra, (mento esternal). 4.4.Evitar que ocorra compressão das veias do pescoço. 4.5. Prevenir hipertermia; PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 MONITORIZAÇÃO E ESCALAS PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 21 ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOENÇA NEUROLÓGICA Introdução Os sintomas e sinais (linguagem, memória, julgamento, etc) A história neurológica cada queixa deve ser muito bem investigada curso temporal da doença PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOENÇA NEUROLÓGICA Um início súbito (segundos a minutos) geralmente indica lesão vascular, trauma ou doença convulsiva. Início agudo (horas) sugere inflamação ou alteração metabólica, e início crônico e/ou insidioso (dias a semanas) sugere neoplasia ou um processo degenerativo. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOENÇA NEUROLÓGICA descrição subjetiva das queixas acrescentar e confirmar dados com acompanhantes: história familiar: muitas doenças neurológicas, especialmente na infância e no começo da vida adulta, têm etiologia familiar ou hereditária. outras doenças HAS,DM,CARDIOPATIAS CIRURGIAS. exposição à drogas ou toxinas(álcool, digoxina, sedativos, anticonvulsivantes, ANTICOAGULANTES. PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 22 CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Alerta Acordado e com resposta adequada às perguntas Sonolência ou Letargia Sonolento, acorda ao chamado e responde às perguntas normalmente Obnubilação Sonolência mais profunda, responde às perguntas com voz alta e/ou após estímulo moderado (balançar) Torpor ou Estupor Sonolência profunda, responde parcialmente somente a estímulo doloroso (abre olhos, emitegrunhidos) Coma Não abre os olhos nem emite sons verbais sob estímulo verbal ou doloroso PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PUPILAS PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 ESCALA DE COMA DE GLASGOW Avaliação Pontuação 1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos Por Estimulo Verbal 3 pontos Por Estimulo A Dor 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 2. Resposta verbal Orientado 5 pontos Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos Resposta Inapropriada 3 pontos Sons Incompreensíveis 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos Localiza Dor 5 pontos Reage a dor mas não localiza 4 pontos Flexão anormal – Decorticação 3 pontos Extensão anormal - Decerebração 2 pontos Sem Resposta 1 ponto PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 23 Coma Score Grave < 8 Moderado 9 – 12 Leve >12 Classificação do paciente A escala de coma serve para classificar os paciente em coma. ESCALA DE COMA DE GLASGOW PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 Avaliação - Força muscular (M.R.C ) ❖ Grau 0 - plegia ausência de tônus muscular ❖Grau 1 - tônus muscular presente ❖Grau 2 - movimentação no plano ❖Grau 3 - vence a gravidade sem resistência ❖ Grau 4 - vence a gravidade contra resistência ❖Grau 5 – força muscular normal PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 MONITORIZAÇÃO PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 24 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 25 Paciente extubada PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018 DOENÇ AS DESMI EN I L IZANTES C ER EB R AI S NSÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ E ESCLEROSE MÚLTIPLA Sandra Beatriz Pedra Branca Dourado PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 26 SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ PROF. SANDRA DOURADO 2018 SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ Uma doença rara e pouco conhecida, a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) passou a ser assunto fora dos consultórios médicos depois que uma pesquisa mostrou que ela pode ser desencadeada pelo vírus Zika. A síndrome pode apresentar diferentes graus de manifestação, apresentando desde leve fraqueza muscular em alguns pacientes ao quadro raro de paralisia total dos quatro membros. PROF. SANDRA DOURADO 2018 SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ Doença neurológica aguda inflamatória autoimune Principal causa de paralisia flácida em indivíduos saudáveis 1:50.000 Adultos e crianças Ambos os sexos PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 27 SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ Mortalidade : 4 a 15% Insuficiência respiratória aguda: 25% Atualmente: evolução melhor com IVIG do que com plasmaferese Desafio: detecção precoce da SGB em PS e PA disponibilização imediata da IVIG PROF. SANDRA DOURADO 2018 SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ Os estímulos sensitivos aferentes são enviados ao Cérebro Após processados uma resposta eferente é enviada aos músculos FISIOLOGIA PROF. SANDRA DOURADO 2018 FISIOPATOLOGIA Auto-anticorpos destroem a bainha de Mielina PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 28PROF. SANDRA DOURADO 2018 SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ Forma clássica: Paralisia ascendente com evolução rápida (dias), simétrica, associada a arreflexia Início em MMSS e face pode ocorrer. 1/3 pode evoluir com insuficência respiratória, 50% com acometimento de pares cranianos, 50% tem disfunção autonômica Pico: 1-4 semanas Pronto Socorro: diagnóstico e tratamento em emergências – USP.. 2ª edição, pág: 1727 - 1732. PROF. SANDRA DOURADO 2018 RESUMINDO!!!!!! PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 29 PROF. SANDRA DOURADO 2018 ESCLEROSE MÚLTIPLA Professora Mestre Sandra Beatriz Pedra Branca PROF. SANDRA DOURADO 2018 CONCEITOS Doença demielinizante* do SNC Caráter auto-imune, relação com HLA e T CD4+ Fatores etiológicos não identificados Acomete mais adultos jovens Dano progressivo aos axônios** PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 30 DOENÇAS DESMIENILIZANTES CEREBRAIS NSÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ E ESCLEROSE MÚLTIPLA EUROLÓGICAS Ac Ac Ac Ac SISTEMA NERVOSO CENTRAL DOENÇAS DESMIELINIZANTES ADEM DEVIC ESCLEROSE MÚLTIPLA EPILEPSIA: SÍNDROME DE RASMUSSEN SÍNDROME DE STIFF PERSON SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NEUROPATIA MOTORA MULTIFOCAL SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ PDIC VASCULITE PRIMÁRIA SÍNDROME DE ISAAC SÍNDROME DE LAMBERT-EATON JUNÇÃO NEUROMUSCULAR MIASTENIA GRAVE AUTOIMUNE ADQUIRIDA MÚSCULO ESQUELÉTICO DERMATOMIOSITE POLIMIOSITE PROF. SANDRA DOURADO 2018 PROF. SANDRA DOURADO 2018 DOENÇAS DA MIELINA Idiopáticas Infecções virais Desordens nutricionais e metabólicas Sequelas de isquemia e anóxia Leucodistrofias primariamente acometendo a mielina do SNC PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 31 EPIDEMIOLOGIA 400.000 – US 1.000.000 – mundo 2 – 2,5 X maior no sexo feminino* 3ª a 4ª décadas de vida Maior em áreas temperadas, menor no equador Maior associação com brancos Papel importante do ambiente PROF. SANDRA DOURADO 2018 PROF. SANDRA DOURADO 2018 PATOLOGIA Áreas multifocais de demielinização Cicatrizes glióticas no SNC e apoptose Lesões em placas (sclérose en plaques) Infiltrado inflamatório perivascular Placas de regeneração (shadow plaques)* Distribuição preferencial na SB, perivascular e periventricular* PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 32 PROF. SANDRA DOURADO 2018 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Os sinais e sintomas são bem variados e múltiplos, refletindo a localização da lesão, os mais comuns são: Fadiga, debilidade, torpor, dificuldade de coordenação, perda do equilíbrio, alterações visuais, barramentos de visão, cegueira em placas (escotomas), ou cegueira total, perda dos reflexos abdominais, disfunção sensorial, debilidade de extremidades, alterações cognitivas ou psicológicas (quando envolvido o lobo frontal ou parietal), ataxia, tremor, labilidade emocional, euforia, problemas viscerais, intestinais e sexuais Apraxia: incapacidade na realização de atos motores voluntários previamente aprendidos PROF. SANDRA DOURADO 2018 MANIFESTAÇÕES SECUNDÁRIAS Infecção do trato urinário, constipação, úlcera de pressão, Deformidades de contratura, pneumonia Podem ocorrer problemas emocionais, sociais, econômicos, PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 33 IMPORTANTE A é caracterizada por períodos de exacerbações e remissões. As recaídas podem estar associadas a períodos de estresse emocional ou físicos PROF. SANDRA DOURADO 2018 TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO Dieta especial Manter bom estado de saúde geral (vida ativa, alimentação equilibrada, repouso suficiente…) Programa de exercícios e ginástica muscular Psicoterapia Fisioterapia PROF. SANDRA DOURADO 2018 TRATAMENTO FÁRMACOLÓGICO Corticóides Beta interferon Imunomoduladores Biológicos Outros: sintomáticos PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 34 ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Professora Mestre Sandra Beatriz Pedra Branca PROF. SANDRA DOURADO 2018 ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é provocada pela degeneração progressiva e morte no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal PROF. SANDRA DOURADO 2018 PROF. SANDRA DOURADO 2018 14/06/2018 35 CAUSAS E EPIDEMIOLOGIA Não se conhece a causa específica para a esclerose lateral amiotrófica. Parece que a utilização excessiva da musculatura favorece o mecanismo de degeneração da via motora, por isso os atletas representam a população de maior risco. Outra causa provável é que dieta rica em glutamato seja responsável pelo aparecimento da doença em pessoas predispostas. Isso aconteceu com os chamorros, habitantes da ilha de Guan no Pacífico, onde o número de casos é cem vezes maior do que no resto do mundo. E uma doença relativamente rara (são registrados um ou dois casos em cada cem mil pessoas por ano, no mundo), que acomete mais os homens do que as mulheres, a partir dos 45/50 anos. PROF. SANDRA DOURADO 2018 SINAIS E SINTOMAS Na ELA, esses neurônios são degenerados progressivamente, fazendo com que a pessoa perca a capacidade de realizar movimentos voluntários ao longo do tempo. Com isso, a pessoa perde o movimento dos braços, pernas e até mesmo da face, chegando ao ponto de não conseguir falar. Apenas os músculos de contração voluntária são afetados e, por isso, o paciente consegue manter as funções do coração, intestino e bexiga normais. Os sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição) também não sofrem alterações e o portador de ELA geralmente não apresenta demência ou outras dificuldades cognitivas. PROF. SANDRA DOURADO 2018 FÍSICO BRITÂNICO STEPHEN HAWKING. PROF. SANDRA DOURADO 2018
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