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DISTURBIOS NEUROLÓGICOS 2018 1 noite e manhã

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14/06/2018
1
DISTÚRBIOS 
NEUROLÓGICO
Prof. Ms. Sandra 
Beatriz Pedra Branca 
Dourado
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
NEUROFISIOLOGIA
Cérebro adulto 1200 a 1400 gramas – 2% do peso 
corporal
Consome 15% de todo o oxigênio do corpo
20% do débito cardíaco
35% de extração em situações normais 
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
2
NEUROFISIOLOGIA
O cérebro suporta somente pequenos períodos de 
hipoxemia 
A gravidade da doença cerebral esta intimamente 
ligada com a Hipoperfusão cerebral.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
Relógio da lesão celular
Cérebro: 10-15 min
Coração: 15-20 min
Intestino: 20-30 min
Fígado: 60 min
Rim: 6 horas 
Músculo: 8 horas 
Schlichtig R. Oxygen Delivery and Consumption in Critical Illness. In Critical Care, 
third edition, JM Civetta, RW Taylor and RR Kirby –Lippincott-Raven - Philadelphia–
1997– pp 337-342.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PATOLOGIA ACIDENTES 
VASCULAR 
CEREBRAIS
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
3
AVC’S
Ocorre quando o suprimento de sangue em uma área 
do cérebro se interrompe ou quando 1 vaso sangüíneo 
se rompe, derramando sangue nos espaços que 
rodeiam as células cerebrais.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
EPIDEMIOLOGIA 
Dados Internacionais
 3a. causa de morte
 1a. causa de invalidez
Dados Nacionais
 1a. causa de morte (Lessa, I – Rev SOCESP1999)
 7-8% dos pacientes permanecem inválidos
  Mortalidade em idosos 
 Doença neurológica de > prevalência
 Alto custo individual e social
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
EPIDEMIOLOGIA 
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
4
EPIDEMIOLOGIA 
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
ESTIMATIVAS:
Das pessoas acometidas cerca de 20% a 30% sofrem 
perda gradual da cognição e atingem a demência em 
1 ano.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
Aterotrombótico
Pequenos Vasos
Aterotrombótico
Grandes Vasos
Embólico
Hemorragia 
intraparenquimatos
a
Hemorragia 
subaracnóidea
AVCI – 83% AVCH – 17%
14/06/2018
5
AVCI
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
AVCI
Acontece como conseqüência de uma redução crítica 
do débito sangüíneo devido à oclusão parcial ou total 
de uma artéria cerebral
Aproximadamente 80% dos casos de AVC
A doença cerebrovascular isquêmica é dividida em 2 
amplas categorias: 
Trombótica e embólica
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
6
AVCI
• TROMBOSE: formação de um coágulo sanguíneo na 
luz do vaso.
• Trombose por aterosclerose é a principal causa
• EMBOLIA CEREBRAL: quando um coágulo ou outro 
material é carregado até o cérebro pela corrente 
sanguínea sendo proveniente de outra parte do 
corpo (fonte mais comum é o coração).
• As alterações patológicas da metade esquerda do 
coração e as infecções pulmonares são os principais 
locais de origem dos êmbolos.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
AVCI TROMBÓTICO
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
AVCI TROMBÓTICO
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
7
AVCI
Sintomas,
sinais e gravidade dependem do local afetado,extensão 
da lesão e possibilidade de estabelecimento de fluxo 
colateral.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
AVCI TROMBÓTICO X 
AVCI EMBÓLICO
Os AVCi trombóticos são prenunciados, em 50 a 60% dos 
pacientes, por sintomas transitórios, por AIT ou por AVC 
mínimo que leva a um episódio mais devastador
Os AVCi embólicos costumam ocorrer de forma 
repentina,podendo também apresentar-se com 
sintomas flutuantes,incertos 
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
Síndrome 
clínica
Amaurose 
fugaz
Hemisfério E 
Hemisfério D
Sinais e sint.
Perda visual monocular
Afasia,paresia e/ou hipoestesia
D,hemianopsia D,desvio do olhar 
conjugado à E,disartria, dificuldade 
para ler,escrever, calcular
Negligência do espaço visual E, 
hemianopsia E, hemiparesia E, hemi-
hipoestesia E, disartria, desorientação 
espacial
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
8
EXAMES COMPLEMENTARES
TC de crânio é o exame de escolha: disponibilidade, 
rapidez e baixo custo. Boa sensibilidade na detecção de 
hemorragia aguda e no diag de outras doenças 
importantes para o diagnóstico diferencial do AVCi, 
entre elas: hematomas, tumor e abscesso.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
AVCI
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
AVCI
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
9
AVCI
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
AVCI
TRATAMENTO 
1 Profilaxia secundária:
 Controle de fatores de risco
 Antiagregantes
 Anticoagulantes
2. Tratamento cirúrgico:
 Endartectomia
 Endovascular
3. REABILITAÇÃO
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
TRATAMENTO
AVCI
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
10
TRATAMENTO ESPECÍFICO 
NA FASE AGUDA DO AVCI
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
Drogas trombolíticas e agentes antitrombóticos 
(antiagregantes e anticoagulantes).
Trombolítico EV
(rt-PA)
Recomendado para pcts com até 3 horas do 
início dos sintomas
Antiagregante
plaquetário
(AAS)
Recomendado em todos os pcts, desde que:
-não candidatos à trombólise e
-não estejam em uso de anticoagulantes
Anticoagulação
(Heparina)
-Não recomendada para uso rotineiro
AVCI
Hemicraniectomia descompressiva:
Criar espaço para o tecido cerebral edemaciado 
removendo osso do crânio e realizando duraplastia.
Objetivo:
Aprimorar a perfusão de vasos leptomeníngeos 
colaterais.
Aprimorar a perfusão retrógrada da a. cerebral média.
Optimizar a área de penumbra.
Reduzir área de infarto.
Reduzir défict neurológico.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
AVCI
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
11
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
ACIDENTE VASCULAR 
CEREBRAL
Fatores de mau prognóstico:
Idade > 60 anos
Desvio das estruturas linha média > 10mm
Glasgow < 7
Presença prévea de anisocoria
Quadro clínico em menos de 3 dias do AVC
Infarto de a. carótida interna
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
HEMICRANIECTOMIA 
DESCOMPRESSIVA:
Conclusões:
- Evita aumento da área de isquemia.
Bons resultados em pacientes < 60 anos
Pode gerar alterações neuropsicológicas
Técnica deve ser correta
Muitos trabalhos retrospectivos
Melhora funcional questionável
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12
AVCH
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ACIDENTE VASCULAR 
CEREBRAL HEMORRÁGICO
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
Aterotrombótico
Pequenos Vasos
Aterotrombótico
Grandes Vasos
Embólico
Hemorragia 
intraparenquimatos
a
Hemorragia 
subaracnóidea
AVCI – 83% AVCH – 17%
14/06/2018
13
AVCH/CLASIFICAÇÃO 
Hemorragia 
Subaracnóidea 
Hemorragia 
Intraparenquimatosa
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
HEMORRAGIA 
INTRAPARENQUIMATOSA
Causas Primárias
• Hipertensão arterial
• Vasculopatia amilóide
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
HEMORRAGIA 
INTRAPARENQUIMATOSA
HAS – 55%
67% Hemorragias lobares –HAS
78% Pontinas – HAS
Ocorre mais em negros
Pico de incidência ocorre entre 35 e 54 anos.
HAS é a causa mais freqüente de HIP.
Quando o paciente não apresenta história de HAS, 
pensar em outras causas de HIP é mandatório.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
14
HEMORRAGIA 
INTRAPARENQUIMATOSA
Causas Secundárias
Anormalidades vasculares
Tumores (R,Ch,M,Th)
Infarto cerebral
Distúrbios de coagulação
Drogas
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
HEMORRAGIA 
INTRAPARENQUIMATOSA
LOCALIZAÇÃO:
Gânglios da base – 50%
Tálamo - 15%
Lobos – 15%
Tronco cerebral - 10%
Cerebelo-10%
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
GÂNGLIOS DA BASE HIPERTENSÃO ARTERIAL
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
15
LOCALIZAÇÃO:
Gânglios da base 
50%
Tálamo - 15%
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
LOCALIZAÇÃO:
Ponte cerebral 
10%/15%
Cerebelo 10%
AVCH
SINTOMAS
Inconsciência precoce e prolongada
Cefaléia importante
Náuseas e vômitos
Hemorragia retiniana
Rigidez de nuca
Déficit sem padrão de um território vascular
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
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IMPORTÂNCIA DA TOMOG. 
COMPUTADORIZADA
LOCALIZAÇÃO
EFEITO DE MASSA
EXTENSÃO VENTRICULAR E/OU HIDROCEFALIA
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
TRATAMENTO
Conservador ????
Cirúrgico????
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
HEMORRAGIA 
SUBARACNÓIDEA
Conceito/Etiologia
Causas mais comuns
 Trauma
 Espontânea
 57% - aneurismas saculares / MAV
 15% - doença aterosclerótica cerebral
 Outros – coagulopatias, doenças 
reumatológicas, endocardite, infecções do 
SNC
 Mortos – 85% com aneurismas saculares
 Mulher/homem – 3:2
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
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Hemorragia Subaracnóidea
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
18
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
ANEURISMAS CEREBRAIS
1 a 5% da população
50 a 80% não rompem
10 a 30% são múltiplos
1 caso por 10.000 pessoas/ano
20% ressangram em 14 dias
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
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HEMORRAGIA 
SUBARACNÓIDEA
Cefaléia súbita (worst)
Perda da consciência
Diplopia
Convulsões
Déficits focais 
Hemorragia retiniana 
Rigidez de nuca
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
FATORES INDICATIVOS DE HSA POR ANEURISMA
TRATAMENTO
CLIPAGEM DE 
ANEURISMA
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
ASSISTENCIA DE 
ENFERMAGEM 
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
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20
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM
Diagnósticos de Enfermagem Assistência de Enfermagem
1. Mobilidade Física Prejudicada 
devida às deficiências motoras
1. Realizar mudança de 
decúbito.
2. Deficiência dos Autocuidado 
(tomar banho, vestir-se, ir ao 
banheiro) devida à 
hemiparesia/paralisia
2 . Realizar / Auxiliar no auto 
cuidado
3. Nutrição alterada: Menor do 
que as exigências corporais, 
devida ao distúrbio da auto-
alimentação, mastigação, 
deglutição
3. 1.Auxiliar na alimentação
3.2.Manter cabeceira elevada 
durante a alimentação
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM
Diagnósticos de Enfermagem Assistência de Enfermagem
4.Perfusão tissular cerebral ineficaz 4.1.Manter o paciente em 
decúbito elevada 30º
4.2.para que a gravidade facilite o 
retorno venoso cerebral.
4.3. Manter a cabeça em posição 
neutra, 
(mento esternal). 
4.4.Evitar que ocorra compressão 
das veias do pescoço.
4.5. Prevenir hipertermia;
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
MONITORIZAÇÃO E 
ESCALAS
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
21
ABORDAGEM DO PACIENTE 
COM DOENÇA 
NEUROLÓGICA
Introdução
Os sintomas e sinais (linguagem, memória, julgamento, 
etc) 
A história neurológica 
cada queixa deve ser muito bem investigada curso 
temporal da doença
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
ABORDAGEM DO PACIENTE 
COM DOENÇA 
NEUROLÓGICA
Um início súbito (segundos a minutos) geralmente indica 
lesão vascular, trauma ou doença convulsiva. 
Início agudo (horas) sugere inflamação ou alteração 
metabólica,
e início crônico e/ou insidioso (dias a
semanas) sugere neoplasia ou um processo 
degenerativo.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
ABORDAGEM DO PACIENTE 
COM DOENÇA 
NEUROLÓGICA
descrição subjetiva das queixas 
acrescentar e confirmar dados com acompanhantes: 
história familiar: muitas doenças neurológicas, especialmente na 
infância e no começo da vida adulta, têm etiologia familiar ou 
hereditária. 
outras doenças 
HAS,DM,CARDIOPATIAS CIRURGIAS.
exposição à drogas ou toxinas(álcool, digoxina, sedativos, 
anticonvulsivantes, ANTICOAGULANTES.
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
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CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
Alerta Acordado e com resposta adequada às perguntas
Sonolência ou Letargia Sonolento, acorda ao chamado e responde às 
perguntas normalmente
Obnubilação Sonolência mais profunda, responde 
às perguntas com voz alta e/ou após
estímulo moderado (balançar)
Torpor ou Estupor Sonolência profunda, responde 
parcialmente somente a estímulo 
doloroso (abre olhos, emitegrunhidos)
Coma Não abre os olhos nem emite sons verbais sob 
estímulo verbal ou doloroso
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PUPILAS
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos
Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
23
Coma Score
Grave < 8
Moderado 9 – 12
Leve >12
Classificação do paciente 
A escala de coma serve para classificar os paciente
em coma.
ESCALA DE COMA DE 
GLASGOW
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
Avaliação - Força muscular (M.R.C )
❖ Grau 0 - plegia ausência de tônus muscular
❖Grau 1 - tônus muscular presente
❖Grau 2 - movimentação no plano
❖Grau 3 - vence a gravidade sem resistência
❖ Grau 4 - vence a gravidade contra resistência
❖Grau 5 – força muscular normal
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
MONITORIZAÇÃO 
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
24
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
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25
Paciente extubada
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
PROF MESTRA SANDRA DOURADO 2018
DOENÇ AS DESMI EN I L IZANTES C ER EB R AI S 
NSÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ E 
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Sandra Beatriz Pedra 
Branca Dourado
PROF. SANDRA DOURADO 2018
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26
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
PROF. SANDRA DOURADO 2018
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Uma doença rara e pouco conhecida, a Síndrome de Guillain-Barré 
(SGB) passou a ser assunto fora dos consultórios médicos depois que 
uma pesquisa mostrou que ela pode ser desencadeada pelo vírus 
Zika. 
A síndrome pode apresentar diferentes graus de manifestação, 
apresentando desde leve fraqueza muscular em alguns pacientes ao 
quadro raro de paralisia total dos quatro membros.
PROF. SANDRA DOURADO 2018
SÍNDROME DE 
GUILLAIN-BARRÉ
Doença neurológica aguda 
inflamatória autoimune
Principal causa de paralisia flácida 
em indivíduos saudáveis
1:50.000 Adultos e crianças
Ambos os sexos
PROF. SANDRA DOURADO 2018
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SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Mortalidade : 4 a 15% 
Insuficiência respiratória aguda: 25%
Atualmente: evolução melhor com IVIG do que com plasmaferese
Desafio: detecção precoce da SGB em PS e PA 
disponibilização imediata da IVIG
PROF. SANDRA DOURADO 2018
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Os estímulos sensitivos aferentes são enviados ao Cérebro
Após processados uma resposta eferente é enviada aos músculos
FISIOLOGIA
PROF. SANDRA DOURADO 2018
FISIOPATOLOGIA
Auto-anticorpos destroem a bainha de Mielina
PROF. SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
28PROF. SANDRA DOURADO 2018
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Forma clássica: Paralisia ascendente com evolução rápida (dias), 
simétrica, associada a arreflexia
Início em MMSS e face pode ocorrer.
1/3 pode evoluir com insuficência respiratória, 50% com 
acometimento de pares cranianos, 50% tem disfunção autonômica
Pico: 1-4 semanas
Pronto Socorro: diagnóstico e tratamento em emergências – USP.. 2ª edição, pág: 1727 - 1732. 
PROF. SANDRA DOURADO 2018
RESUMINDO!!!!!!
PROF. SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
29
PROF. SANDRA DOURADO 2018
ESCLEROSE MÚLTIPLA Professora Mestre Sandra Beatriz Pedra Branca 
PROF. SANDRA DOURADO 2018
CONCEITOS
Doença demielinizante* do SNC
Caráter auto-imune, relação com HLA e T CD4+
Fatores etiológicos não identificados
Acomete mais adultos jovens
Dano progressivo aos axônios**
PROF. SANDRA DOURADO 2018
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30
DOENÇAS DESMIENILIZANTES CEREBRAIS NSÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ E 
ESCLEROSE MÚLTIPLA
EUROLÓGICAS
Ac
Ac
Ac
Ac
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
DOENÇAS DESMIELINIZANTES
ADEM
DEVIC
ESCLEROSE MÚLTIPLA
EPILEPSIA: SÍNDROME DE RASMUSSEN
SÍNDROME DE STIFF PERSON
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
NEUROPATIA MOTORA MULTIFOCAL
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
PDIC
VASCULITE PRIMÁRIA
SÍNDROME DE ISAAC
SÍNDROME DE LAMBERT-EATON 
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
MIASTENIA GRAVE AUTOIMUNE 
ADQUIRIDA
MÚSCULO ESQUELÉTICO
DERMATOMIOSITE
POLIMIOSITE
PROF. SANDRA DOURADO 2018
PROF. SANDRA DOURADO 2018
DOENÇAS DA MIELINA
Idiopáticas
Infecções virais
Desordens nutricionais e metabólicas
Sequelas de isquemia e anóxia
Leucodistrofias primariamente acometendo a mielina do SNC
PROF. SANDRA DOURADO 2018
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EPIDEMIOLOGIA
400.000 – US
1.000.000 – mundo
2 – 2,5 X maior no sexo feminino*
3ª a 4ª décadas de vida
Maior em áreas temperadas, menor no equador
Maior associação com brancos
Papel importante do ambiente
PROF. SANDRA DOURADO 2018
PROF. SANDRA DOURADO 2018
PATOLOGIA
Áreas multifocais de demielinização
Cicatrizes glióticas no SNC e apoptose
Lesões em placas (sclérose en plaques)
Infiltrado inflamatório perivascular
Placas de regeneração (shadow plaques)*
Distribuição preferencial na SB, perivascular e periventricular*
PROF. SANDRA DOURADO 2018
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PROF. SANDRA DOURADO 2018
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os sinais e sintomas são bem variados e múltiplos, refletindo a localização da 
lesão, os mais comuns são:
Fadiga, debilidade, torpor, 
dificuldade de coordenação, perda do equilíbrio, 
alterações visuais, barramentos de visão, cegueira em placas (escotomas), ou 
cegueira total,
perda dos reflexos abdominais, disfunção sensorial, debilidade de extremidades, 
alterações cognitivas ou psicológicas (quando envolvido o lobo frontal ou 
parietal), 
ataxia, tremor, labilidade emocional, euforia, problemas viscerais, intestinais e 
sexuais 
Apraxia: incapacidade na realização de atos motores voluntários previamente 
aprendidos
PROF. SANDRA DOURADO 2018
MANIFESTAÇÕES SECUNDÁRIAS
Infecção do trato urinário, constipação, úlcera de pressão,
Deformidades de contratura, pneumonia
Podem ocorrer problemas emocionais, sociais, econômicos, 
PROF. SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
33
IMPORTANTE
A é caracterizada por períodos de exacerbações e remissões.
As recaídas podem estar associadas a períodos de estresse 
emocional ou físicos
PROF. SANDRA DOURADO 2018
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Dieta especial
Manter bom estado de saúde geral (vida ativa, alimentação 
equilibrada, repouso suficiente…)
Programa de exercícios e ginástica muscular
Psicoterapia
Fisioterapia 
PROF. SANDRA DOURADO 2018
TRATAMENTO FÁRMACOLÓGICO
Corticóides
Beta interferon
Imunomoduladores
Biológicos
Outros: sintomáticos
PROF. SANDRA DOURADO 2018
14/06/2018
34
ESCLEROSE LATERAL 
AMIOTRÓFICA
Professora Mestre Sandra 
Beatriz Pedra Branca 
PROF. SANDRA DOURADO 2018
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é provocada pela degeneração
progressiva e morte no primeiro neurônio motor superior no cérebro e
no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal
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14/06/2018
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CAUSAS E EPIDEMIOLOGIA 
Não se conhece a causa específica para a esclerose lateral 
amiotrófica. Parece que a utilização excessiva da musculatura 
favorece o mecanismo de degeneração da via motora, por isso os 
atletas representam a população de maior risco.
Outra causa provável é que dieta rica em glutamato seja 
responsável pelo aparecimento da doença em pessoas predispostas. 
Isso aconteceu com os chamorros, habitantes da ilha de Guan no 
Pacífico, onde o número de casos é cem vezes maior do que no resto 
do mundo. 
E uma doença relativamente rara (são registrados um ou dois casos 
em cada cem mil pessoas por ano, no mundo), que acomete mais os 
homens do que as mulheres, a partir dos 45/50 anos.
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SINAIS E SINTOMAS 
Na ELA, esses neurônios são degenerados progressivamente, fazendo 
com que a pessoa perca a capacidade de realizar movimentos 
voluntários ao longo do tempo. 
Com isso, a pessoa perde o movimento dos braços, pernas e até 
mesmo da face, chegando ao ponto de não conseguir falar.
Apenas os músculos de contração voluntária são afetados e, por isso, 
o paciente consegue manter as funções do coração, intestino e bexiga 
normais. Os sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição) também 
não sofrem alterações e o portador de ELA geralmente não 
apresenta demência ou outras dificuldades cognitivas.
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FÍSICO BRITÂNICO STEPHEN 
HAWKING.
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