Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO INTERNACIONAL E CONTRATOS AULA 2 Prof. Eduardo Biacchi Gomes 2 CONVERSA INICIAL Caro aluno, uma vez que examinamos os conceitos gerais sobre o direito internacional e a respectiva relação com o comércio exterior, torna-se importante estudarmos como se operacionalizam as negociações internacionais, realizadas pelos Estados, dentro das organizações internacionais e dos blocos econômicos. Assim como fizemos na Rota anterior, iremos realizar uma abordagem inicial sobre a unidade temática concernente ao comércio exterior, à Organização Mundial do Comércio (OMC) e aos blocos econômicos. Posteriormente, verticalizaremos o estudo na presente Rota. Para um melhor entendimento do tema, estudaremos os seguintes tópicos: Conceito de blocos econômicos e de organizações internacionais Organização Mundial do Comércio Mercosul, União Europeia e outros blocos econômicos importantes CONTEXTUALIZANDO Temos que observar e destacar que as organizações internacionais, especialmente a Organização Mundial do Comércio e os blocos econômicos, como é o caso do Mercosul e da própria União Europeia, podem ser entendidas como importantes operadoras dentro do comércio internacional. Em um mundo globalizado, em que se torna cada vez mais frequente o intercâmbio comercial entre as empresas, é extremamente importante que os Estados adotem políticas coordenadas para incentivar o livre-comércio. Observe-se que, dentro do direito internacional, são os Estados e, em determinados casos, as organizações internacionais que interagem na elaboração dos acordos. Portanto, eis o nosso desafio, investigar e compreender a forma com a qual os Estados, os blocos econômicos e as organizações internacionais atuam no plano internacional, bem como os reflexos dentro das jurisdições dos Estados. Destarte, qual a importância dos Estados nas respectivas negociações e quais os impactos para as empresas? Qual o papel a ser desempenhado pelo agente do comércio exterior? Como fonte, pesquise: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v41n1/v41n1a04.pdf http://www.suapesquisa.com/o_que_e/empresas_multinacionais.htm 3 https://www.youtube.com/watch?v=VmJ1xyabDCc https://www.youtube.com/watch?v=4sXn02SWf2c http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/negociacoes-internacionais Resposta do questionamento acima Caro aluno, como vimos, em um mundo globalizado, as fronteiras diminuem de tamanho. Isso ocorre, naturalmente, em virtude do processo de globalização econômica e do próprio desenvolvimento tecnológico. Assim, torna- se relevante a atuação dos Estados, enquanto sujeitos de direito internacional, no processo de negociações de acordos comerciais, repercutindo nas operações tanto de importação quanto de exportação de mercadorias, bens e serviços. Referidas negociações são desenvolvidas dentro dos blocos econômicos e das organizações internacionais. Certo é que a concretização das referidas políticas se dará dentro dos ordenamentos jurídicos dos Estados, de forma a influenciar nas políticas e decisões adotadas pelas empresas. Sem dúvida, o profissional de comércio exterior é o agente mais capacitado para atuar nesse campo de importação e de exportação de mercadorias, devido ao amplo conhecimento que possui. PESQUISE Prezado aluno, a partir de agora passaremos a analisar e estudar os temas e o conteúdo de nossa rota de aprendizagem. Você observará que a Rota foi subdividida em quatro temas centrais, de forma a dar condições para que possa buscar um melhor entendimento quanto à unidade temática. Ao final da rota de aprendizagem, esperamos que você possa entender os seguintes aspectos e conceitos: 1. A importância dos blocos econômicos e das organizações internacionais dentro do comércio exterior 2. O papel desempenhado pela Organização Mundial do Comércio e pelos blocos econômicos 3. As principais políticas adotadas pelo Mercosul e pela União Europeia dentro do comércio internacional 4 4. O comércio internacional e os demais blocos econômicos TEMA 1 – A IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS ECONÔMICOS E DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS DENTRO DO COMÉRCIO EXTERIOR Caro aluno, em um mundo extremamente globalizado e com forte competitividade mundial, torna-se altamente relevante que os Estados saibam se posicionar estrategicamente na busca da defesa de seus interesses econômicos e comerciais. Para tanto, faz-se necessária a elaboração de determinadas associações, com a finalidade de serem debatidas políticas e práticas comerciais para que possam ser incentivadas as trocas comerciais entre os países e, consequentemente, o aumento das relações de compra e venda de mercadorias. Como consequência natural, surgiu um movimento no Pós-Guerra, decorrente dos chamados Acordos de Bretton Woods, estabelecidos em 1944: https://www.youtube.com/watch?v=pSZGsvrX9B0 Como forma de impulsionar economicamente os países vencedores da Segunda Guerra Mundial. Por conseguinte, tivemos o processo de globalização econômica, que levou à criação da Organização Mundial do Comércio e à formação dos blocos econômicos: https://www.youtube.com/watch?v=v0fXff8jKa0 https://www.youtube.com/watch?v=VmJ1xyabDCc Dentro do referido cenário, surgem as estratégias para que os Estados possam negociar dentro do campo do multilateralismo econômico (em que todos os países negociam com todos em condições de igualdade e dentro de um foro comum, como é o caso da Organização Mundial do Comércio) e do próprio regionalismo econômico (em que os Estados podem se associar em blocos econômicos, de forma que as vantagens ali concedidas não sejam concedidas aos demais países da Organização Mundial do Comércio). Verificamos, portanto, que o regionalismo (que leva à formação dos blocos econômicos) é uma estratégia adotada pelos Estados dentro do multilateralismo econômico, como forma de melhor se inserirem na economia e no comércio mundial: 5 https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/194895/000861669. pdf?sequence=3 Em suma, a figura acima bem representa a concepção do comércio internacional nos dias atuais, em uma sociedade extremamente competitiva em que os resultados positivos cada vez mais são esperados por parte dos Estados, das empresas e dos operadores do comércio exterior. Leituras obrigatórias http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-direito-internacional-publico- e-os-blocos-economicos,46779.html http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 73291998000200003 Saiba mais https://www.youtube.com/watch?v=ZqKCcXW9rX4 https://www.youtube.com/watch?v=4sXn02SWf2c TEMA 2 – CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS NA OMC E BLOCOS ECONÔMICOS: POLÍTICAS ESTATAIS E REPERCUSSÕES NOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS DOS ESTADOS Prezado aluno, uma vez analisadas as características gerais das organizações internacionais e dos blocos econômicos, especialmente no que diz respeito à importância da atuação das referidas instâncias internacionais e às estratégias que são estabelecidas pelos Estados com o intuito de se buscar uma melhor inserção no mundo globalizado e, consequentemente, obter melhores resultados dentro do cenário do multilateralismo. Por outro lado, podemos verificar que, dentro do regionalismo econômico, os Estados igualmente se associam em forma de blocos econômicos para que possam buscar a concessão 6 de vantagens, sem que elas sejam estendidas aos demais países-membros da Organização Mundial do Comércio (ideia do multilateralismoeconômico). Logo, podemos constatar que o as políticas do multilateralismo econômico ocorrem dentro da Organização Mundial do Comércio e, sempre que um país- membro da OMC conceder uma vantagem comercial para outro Estado, ela deverá ser estendida aos demais países-membros daquela organização. Em contrapartida, dentro do regionalismo econômico, que fundamenta a formação dos blocos econômicos, os Estados buscam se associar como melhor estratégia para a inserção no cenário globalizado e, consequentemente, no multilateralismo econômico. Esse é o exemplo da formação dos blocos econômicos, que almejam a concessão recíproca de vantagens, sem que as mesmas sejam concedidas aos demais países-membros da OMC. Exemplo claro é o que ocorre dentro da União Europeia, bloco econômico em regime de mercado comum e união monetária (livre circulação de bens, pessoas, serviços e capitais, além da existência de uma moeda única). Naturalmente, as decisões ali adotadas repercutirão decisivamente nas políticas adotadas pelos Estados e, em consequência, dentro das empresas (https://www.wto.org/spanish/tratop_s/region_s/region_s.htm). Leituras obrigatórias http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/salvado r/luis_alexandre_carta_winter.pdf https://br.sputniknews.com/opiniao/20150909/2082746.html Saiba mais https://www.youtube.com/watch?v=yU3cyuegwyE https://www.youtube.com/watch?v=0qEU0lR4qc8 TEMA 3 – AS PRINCIPAIS POLÍTICAS ADOTADAS PELO MERCOSUL E PELA UNIÃO EUROPEIA DENTRO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Prezado aluno, como forma de verticalizar os assuntos acima examinados, passaremos a analisar as políticas adotadas por dois dos principais 7 blocos econômicos na atualidade e que influenciam o comércio internacional, a exemplo do Mercosul e da União Europeia. Inicialmente, cumpre observar algumas características do Mercosul e da União Europeia. Já verificamos, acima, que a União Europeia é um bloco econômico em regime de mercado comum e união monetária. Nesse sentido, será necessária a adoção de políticas conjuntas, por parte dos Estados, com o intuito de que as condutas e negociações comerciais, realizadas dentro daquele bloco econômico, possam ser efetivadas dentro dos Estados, repercutindo para as empresas e o mercado interno dos países. http://europa.eu/european-union/topics/enterprise_pt http://europa.eu/european-union/topics/single-market_pt http://europa.eu/european-union/topics/trade_pt http://europa.eu/european-union/topics/competition_pt Vale a pena destacar que, como dentro da União Europeia há normas comuns e que são aplicáveis ao mercado único, livre circulação de bens, pessoas, serviços e capitais, existe uma grande facilitação para a realização das atividades empresariais e dos próprios atos de comércio, como a livre circulação de mercadorias. Aliás, tal questão é a própria essência da criação da União Europeia, ou seja: a formação de um mercado único, com a criação de um espaço comum, com a finalidade de buscar o fortalecimento das economias dos países integrantes do bloco econômico. A imagem a seguir bem demonstra no que consiste o mercado comum nos dias de hoje. Fonte: <http://ec.europa.eu/internal_market/imi-net/index_pt.htm>. 8 Como forma de nos aproximarmos dessa abordagem sobre o Mercosul, cumpre observar que, diferentemente da União Europeia, aqui não existe a livre circulação de bens, pessoas, serviços e capitais (ao contrário do proposto pelo Tratado de Assunção de 1991). Atualmente, o Mercosul encontra-se no estágio de zona de livre-comércio e união aduaneira. Isso se dá, essencialmente, em virtude das características de nossa TEC (tarifa externa comum), que não é harmônica, tendo em vista a lista de exceção e o regime de adequação. Como previsto no Tratado de Assunção, a partir de 01/01/1995, os quatro Estados-partes do Mercosul adotaram a TEC, com base na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), com os direitos de importação incidentes sobre cada um desses itens. Segundo as diretrizes estabelecidas, desde 1992, a TEC deve incentivar a competitividade dos Estados-partes e seus níveis tarifários devem contribuir para evitar a formação de oligopólios ou de reservas de mercado. Também foi acordado que a TEC deveria atender aos seguintes critérios: a) ter pequeno número de alíquotas; b) baixa dispersão; c) maior homogeneidade possível das taxas de promoção efetiva (exportações) e de proteção efetiva (importação); d) que o nível de agregação para o qual seriam definidas as alíquotas era de seis dígitos. A aprovação da TEC também incluiu alguns mecanismos de ajuste das tarifas nacionais, através de Listas de Exceções, com prazos definidos para convergência aos níveis da TEC. (Disponível em: <http://portal.siscomex.gov.br/informativos/tarifa-externa-comum-tec> Acesso em: 17 set. 2016. Podemos verificar, portanto, que dentro do Mercosul existem políticas coordenadas, adotadas pelos Estados, com a finalidade de incentivar o comércio internacional e – consequentemente – as importações e as exportações. Nesse sentido, naturalmente, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços desempenha um papel preponderante no intuito de criar condições e oportunidades para as indústrias brasileiras, no que diz respeito às operações de comércio exterior. Temos que destacar, ademais, que o Mercosul, enquanto bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, em termos de balança comercial, ainda possui receita considerada uma das mais importantes. http://www2.planalto.gov.br/noticias/2015/07/mercosul-e-principal-fonte- de-superavit-comercial-do-brasil https://www.comexdobrasil.com/comercio-com-o-mercosul-e-duramente- afetado-pela-forte-contracao-nas-importacoes-brasileiras http://www.alicewebmercosul.mdic.gov.br/ 9 No plano brasileiro, constatamos, infelizmente, que o Brasil é extremamente protecionista e bastante tímido no que concerne à elaboração de acordos internacionais e de livre-comércio. Naturalmente que, quanto mais aberta for a economia do Estado, mais propícia será a possibilidade da elaboração de acordos comerciais, de forma a incrementar as operações de comércio exterior. Além do mais, podemos observar que o Mercosul ainda é o nosso principal acordo comercial, e que o auge dos resultados positivos do intercâmbio comercial ocorreu em meados da década de 90 do século passado. Ou seja: torna-se importante questionarmos quanto à necessidade de o Brasil mudar os rumos de sua política como meio de buscar mais acordos comerciais, com a finalidade de incrementar a sua balança comercial. http://www.amcham.com.br/comercio-exterior/noticias/empresariado- defende-flexibilizacao-do-mercosul-e-mais-acordos-internacionais-de-comercio- 4217.html Fonte: <http://www.amcham.com.br/comercio-exterior/noticias/empresariado-defende- flexibilizacao-do-mercosul-e-mais-acordos-internacionais-de-comercio-4217.html>. 10 Abaixo os acordos comerciais os quais o Brasil integra, de forma a representar a falta de maior iniciativa brasileira no sentido de celebrar mais acordos. Acordos dos quais o Brasil faz parte O Brasil é signatário de uma série de acordos comerciais, nos quais são concedidas preferências tarifárias (percentuais de redução incidentes sobre o imposto de importação) para as exportações e/ou importações brasileiras de diversos produtos. No entanto, a tímida política adotada pelo Brasil é extremamente criticada pelos empresários, que defendem a ideia de maior abertura comercial para a existênciade mais oportunidades voltadas ao comércio exterior. http://oglobo.globo.com/economia/brasil-quer-que-mercosul-permita- acordos-comerciais-em-separado-19952881 http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2016/08/1,95618/6- obstaculos-que-os-empresarios-enfrentam-na-hora-de-exportar.html Leituras obrigatórias http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 73291998000100005 http://www.apec.unesc.net/II%20EEC/sessoes_tematicas/Especiais/Artig o3.pdf Saiba mais https://www.youtube.com/watch?v=FlXOlb_hzWs https://www.youtube.com/watch?v=Qx-GuW7OobA https://www.youtube.com/watch?v=WxckQC0KV5k https://www.youtube.com/watch?v=o10t019Ozuk 11 TEMA 4 – O COMÉRCIO INTERNACIONAL E OS DEMAIS BLOCOS ECONÔMICOS Acima analisamos as principais políticas comerciais realizadas pelo Mercosul e pela União Europeia. Todavia, temos que nos lembrar que – além dos referidos blocos econômicos – existem outros que, na conjuntura atual, ganham cada vez mais destaque no cenário internacional. Consequentemente, torna-se cada vez mais presente a necessidade de o Brasil buscar uma melhor inserção no mundo globalizado, de forma a se aproximar dos referidos blocos, para dar maiores opções aos empresários e industriais brasileiros. Como exemplo, podemos citar: a) Nafta: bloco econômico formado pelos Estados Unidos, Canadá e México, está em estágio de zona de livre-comércio, em que existe somente a livre circulação das mercadorias produzidas dentro do bloco. b) Acordo do Pacífico: composto por Chile, Colômbia, México e Peru, tendo por objetivo criar uma área de livre-comércio entre os respectivos países (https://alianzapacifico.net/que-es-la-alianza/). c) Acordo Transpacífico: bloco econômico que pretende criar uma área de livre-comércio, sendo formado pelos seguintes países: Estados Unidos da América, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã. http://www.gob.mx/tratado-de-asociacion-transpacifico#antecedentes Leituras obrigatórias http://selmalemes.adv.br/artigos/artigo_juri25.pdf http://docplayer.com.br/826676-A-parceria-transpacifica-principais- caracteristicas-e-impactos-sobre-a-regulacao-do-comercio-mundial.html Saiba mais https://www.youtube.com/watch?v=RmxTv95DzJU https://www.youtube.com/watch?v=2iEBjsmi7mA 12 https://www.youtube.com/watch?v=8PLZVcMMHFE TROCANDO IDEIAS Conforme pudemos estudar, ao final da presente Rota de Aprendizagem, dentro de uma sociedade altamente complexa e competitiva como a deste século, é cada vez mais necessário que os Estados busquem estratégias para uma melhor inserção internacional. De sua perspectiva, quais são os principais desafios a serem enfrentados pelo profissional de comércio exterior? Responda na forma de fórum. NA PRÁTICA Dentro do comércio exterior, as operações de compra e venda, decorrentes de contratos internacionais, tornam-se cada vez mais frequentes em um mundo globalizado. Assim, vários poderão ser os desafios a serem enfrentados pelo negociador e pelo agente de comércio exterior. No caso em questão, falamos de operações resultantes de contratos internacionais celebrados entre empresas situadas em Estados diferentes. Podem surgir, a partir daí, determinados problemas, principalmente no que diz respeito à lei a ser aplicável ao contrato. Protocolo de resolução da situação proposta Caro aluno, após ter estudado a Rota de Aprendizagem, chega o momento de aplicar, na prática, todo o conteúdo absorvido. A situação proposta é a seguinte: dentro de um mundo globalizado, no qual as economias se inserem, verificamos que o Brasil é protecionista e não participa de tantos acordos comerciais. Procure identificar, dentro de sua área de atuação, os principais desafios a serem enfrentados e busque relacionar o caso proposto com o conteúdo estudado na presente Rota de Aprendizagem. Ao final, apresente a solução ao caso. Resolução do caso A situação-problema apresentada para você, caro aluno, guarda estreita relação com a matéria abordada dentro da presente Rota de Aprendizagem e a necessidade de os Estados, cada vez mais, buscarem alternativas para a melhor 13 inserção dentro do mundo globalizado e, consequentemente, aumentar o saldo da balança comercial. As empresas que atuam no comércio exterior, naturalmente, necessitam de mercados para exportar os seus produtos. A abertura dos mercados, decisivamente, depende de negociações por parte do Estado, como a elaboração de acordos comerciais. Como vimos, infelizmente, a política exterior brasileira, em termos comerciais, ainda é protecionista, motivo pelo qual torna-se necessário que o país passe a incentivar acordos comerciais, como: Mercosul e União Europeia, Aliança do Pacífico e o Acordo Transpacífico. https://www.youtube.com/watch?v=iB70jiI3TaY https://www.youtube.com/watch?v=cgsWV4GY9mo SÍNTESE Prezado aluno, dentro da presente Rota de Aprendizagem, verificamos a importância de os Estados negociarem, conjuntamente, políticas comerciais, como forma de buscar uma melhor inserção no mundo globalizado para incrementar o saldo da balança comercial. Vale a pena relembrar, dentro da presente Rota de Aprendizagem, os seguintes conceitos e ideias: O papel desempenhado pela OMC dentro do multilateralismo econômico O papel desempenhado pelos blocos econômicos e pelo regionalismo econômico A importância da União Europeia e do Mercosul dentro do cenário internacional e os desafios do Brasil Demais blocos relevantes, como Nafta, Aliança do Pacífico e Acordo Transpacífico REFERÊNCIAS ANNONI, Danielle. Introdução ao direito contratual no cenário internacional. Curitiba: Editora InterSaberes, 2012. GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2015. 14 _____; MONTENEGRO, Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de direito internacional. Curitiba: Editora InterSaberes, 2016.
Compartilhar