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ELETRÔNICA ANALÓGICA (2)

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IF-UFRJ 
Elementos de Eletrônica Analógica Mestrado Profissional em Ensino de Física 
Prof. Antonio Carlos Santos 
 
Aula 10: Transistor como amplificador 
 
Este material foi baseado em livros e manuais existentes na literatura 
(vide referências) e na internet e foi confeccionado exclusivamente 
para uso como nota de aula para as práticas de Laboratório do Curso 
de Elementos de Eletrônica Analógica. Pela forma rápida que foi 
confeccionado, algumas partes foram extraídas quase verbatim de 
outros autores citados na lista de referências. Trata-se de um texto em 
processo de constante modificação. Por gentileza, me informe os erros 
que encontrar. 
 
 
 
Podemos colocar um transistor num circuito de diversas maneiras. Nesta aula vamos considerar apenas o exemplo de 
um circuito amplificador de tensão denominado emissor comum mostrado na figura abaixo. 
 
 
 
 
Relação VBE versus IB 
 
Cada uma das junções, EB ou BC, se considerada separadamente, se comporta como um diodo. Assim a relação IB e 
VBE pode ser representada com na figura abaixo 
 
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O gráfico acima mostra que pequenas variações em IB ocorrem para pequenas variações de VBE, para valores de VBE 
próximos ou pouco acima do limiar (~0,6 V). 
 
A relação VCE versus Ic 
 
A rigor, β (vide aulas anteriores) não é completamente independente de VCE e de IB. Assim podemos escrever IC 
=β(VCE, IB)IB, explicitando-se a dependência de β, ou α, em VCE e IB. Costuma-se representar esta dependência num 
gráfico IC versus VCE obtido fixando-se alguns valores de IB e levantando a variação de IC em função de VCE, como 
mostrado na figura abaixo. 
 
 
 
Reta de Carga 
 
A informação representada pelo gráfico das curvas características por si só não é suficiente para determinar para 
quais valores das diferenças de potencial entre coletor-emissor, emissor-base e base-coletor e das correntes no 
emissor, base e coletor, o circuito, que contém o transistor, vai operar. Precisamos também das leis gerais dos 
circuitos. A reta de carga passa pelos pontos Icc e Vcc, onde Icc =Vcc/(Rc+RE) pois, nesse tipo de polarização, na malha de 
saída encontramos, além de Rc, o resistor RE. Como a escolha do ponto de operação Q é importante, pois, sua má 
localização acarreta em distorções do sinal de saída, devemos fazer com que a tensão VCE no ponto Q seja, 
aproximadamente, a metade do valor Vcc.Nessa sistuação as variações do sinal de entrada provocarão uma variação 
de VCE, de tal forma a ter um ciclo completo dentro da região ativa do transistor. Um fato a ser observado é que o 
sinal de entrada não pode exceder a certos limites à nível de amplitude, pois, ultrapassaria a região ativa, distorcendo 
o sinal de saída,por isto, o circuito é chamado de amplificador de pequenos sinais. 
 
 
 
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Prática 
 
Material: 
Fonte 12 V 
Gerador de sinais 
Osciloscópio 
Transistor BC 548 (ou equivalente) 
Resistores: 100 Ω, 330Ω, 1,2 kΩ, 5,6 kΩ 
Capacitores: 100 µF/10V, e 1µF (dois) 
 
1- Monte o circuito abaixo 
 
 
 
 
 
 
2- Ajuste a tensão do gerador de sinais para 100 mVpp, onda senoidal. Varie a freqüência de acordo com o 
quadro abaixo. Vspp = tensão de saída pico-a-pico, medida no capacitor de 1 µF. 
 
 
f (kHz) 1 2 4 6 8 10 20 30 40 50 
Vspp 
Av 
 
 
 
 
3- Retire do circuito o capacitor de emissor. Ajuste a tensão do gerador de sinais para 100 mVpp, onda senoidal 
e freqüência 1 kHz. Meça e anote no quadro abaixo as tensões VEpp (tensão no emissor) e Vspp 
 
 
VEpp 
Vspp 
Av 
 
4- Com os valores obtidos, construa a curva de resposta do amplificador A =A(f). 
 
5- Determine na curva, a região onde a resposta é plana. 
 
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6- Compare o ganho obtido nos itens 2 e 3. 
 
 
Referencias 
[1] Laboratório de Eletricidade e Eletrônica , F. G. Capuano e M. A. M. Marino. Ed. Érica 
[2] Roteiros de Física Experimental IV (IF-UFRJ) 
 
⇒⇒⇒⇒ Datas de entrega do relatório (no início da próxima aula)

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