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Aula 07 
Curso: Direito Constitucional para FCC 
Professor: Jonathas de Oliveira 
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Curso: Direito Constitucional 
Resumo + Questões comentadas 
Prof. Jonathas de Oliveira - Aula 07 
 
 
Sumário 
1- Poder Executivo ............................................................................... 3 
2- Questões Comentadas ................................................................... 11 
3- Lista de Exercícios ......................................................................... 22 
4- Gabarito ........................................................................................ 30 
5- Referencial Bibliográfico................................................................ 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 07 – O Poder Executivo. 
 
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Curso: Direito Constitucional 
Resumo + Questões comentadas 
Prof. Jonathas de Oliveira - Aula 07 
 
 
 Conforme nos ensina da Silva (2005, p. 542), o Poder Executivo detém 
por função a prática de atos de chefia: de Estado, de governo e de 
administração. 
 Ressalte-se que, embora haja administração pública em todos os 
Poderes, é no Poder Executivo que se concentram os órgãos que conduzem as 
políticas públicas de Estado e de governo. 
 No Brasil, conforme vimos, predomina o sistema de governo 
presidencialista, marcado, dentre outros fatores, pela unicidade do Poder 
Executivo (não há distinção entre Chefe de Estado e Chefe de governo). 
 
 Vamos ver o que nos tem a dizer a CF/88. 
 
CAPÍTULO II 
DO PODER EXECUTIVO 
Seção I 
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado 
pelos Ministros de Estado. 
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-
á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no 
último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao 
do término do mandato presidencial vigente. 
 
Os artigos são bastante tranquilos. Vamos aproveitar e rever alguns 
pontos “acessórios”. 
 Primeiramente, cumpre observar que os artigos acima tratam da esfera 
da União. 
Assim, por simetria, nos Estados-membros e DF, temos que o Poder 
Executivo é exercido pelo Governador, auxiliado por seus Secretários. 
Já no plano municipal, pelo Prefeito, auxiliado também pelos Secretários 
municipais. 
 No mais, vale revisar o esquema geral das eleições para o cargo de Chefe 
do Executivo. 
 
 
1- Poder Executivo 
 
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Curso: Direito Constitucional 
Resumo + Questões comentadas 
Prof. Jonathas de Oliveira - Aula 07 
 Presidente e Vice 
Presidente da 
República 
Governador e Vice 
Governador de 
Estado ou do DF 
Prefeito e Vice 
Prefeito de 
Município 
Tempo de 
mandato 
4 anos + 
possibilidade de 1 
reeleição 
subsequente 
4 anos + 
possibilidade de 1 
reeleição 
subsequente 
4 anos + 
possibilidade de 1 
reeleição 
subsequente 
Data do 
primeiro 
turno da 
eleição 
Primeiro domingo 
de outubro do ano 
anterior ao término 
do mandato dos que 
devam suceder ou 
do término de 
mandato próprio 
(em caso de 
reeleição) 
Primeiro domingo 
de outubro do ano 
anterior ao término 
do mandato dos que 
devam suceder ou do 
término de mandato 
próprio (em caso de 
reeleição) 
Primeiro domingo 
de outubro do ano 
anterior ao término 
do mandato dos que 
devam suceder ou do 
término de mandato 
próprio (em caso de 
reeleição) 
Data do 
segundo 
turno da 
eleição 
Se houver, no 
último domingo de 
outubro do referido 
ano 
Se houver, no último 
domingo de outubro 
do referido ano 
Se houver, no último 
domingo de outubro 
do referido ano; e 
apenas no caso de 
Municípios com 
mais de duzentos 
mil ELEITORES 
Posse 1º de janeiro do ano 
subsequente ao da 
eleição 
1º de janeiro do ano 
subsequente ao da 
eleição 
1º de janeiro do ano 
subsequente ao da 
eleição 
 
§ 1º - A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com 
ele registrado. 
§ 2º - Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido 
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em 
branco e os nulos. 
§ 3º - Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, 
far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, 
concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele 
que obtiver a maioria dos votos válidos. 
 
Atente-se que a maioria necessária é de votos válidos. Por exemplo, 
suponha-se que o candidato A obteve 40% do total de votos (sem qualquer 
discriminação). Estará ele eleito? Depende da quantidade votos válidos. 
Imaginemos o seguinte quadro. 
 
Votos brancos 10% 
Votos nulos 15% 
Votos inválidos 25% 
 
Votos obtidos sem 
discriminação 
40% 
Votos obtidos com 
discriminação 
(válidos) 
~53% 
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Resumo + Questões comentadas 
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Ou seja, obteve mais que a maioria absoluta (50% + 1), então será eleito! 
As questões de Direito Constitucional não serão cobradas assim. Contudo, 
a explanação ajuda no entendimento do processo. 
 
§ 4º - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou 
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de 
maior votação. 
§ 5º - Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo 
lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais 
idoso. 
 
Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão 
do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e 
cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo 
brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. 
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o 
Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver 
assumido o cargo,este será declarado vago. 
 
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder- lhe-
á, no de vaga, o Vice-Presidente. 
 
A diferença entre ambos é bem simples: 
 
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou 
vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício 
da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e 
o do Supremo Tribunal Federal. 
 
Impedimento
• É temporário
• Ex.: por motivo de doença 
Vaga
• É definitivo
• Ex.: cassação por impeachment, 
morte, renúncia, nao 
comparecimento para posse dentro 
do prazo de 10 dias da data fixada, 
ausência do País por mais de 15 dias 
(sem licença do CN)
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Resumo + Questões comentadas 
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Se recordam que alguns cargos públicos a Constituição Federal destina 
exclusivamente a brasileiro nato? Pois bem, está aí um dos motivos! 
 
 
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-
se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. 
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a 
eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo 
Congresso Nacional, na forma da lei. 
§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus 
antecessores. 
 
Vamos tomar um exemplo para facilitar o entendimento. 
Presidente da República empossado em 1º de janeiro de 2015 
Ocorre vaga em 10 de abril de 2016 Ocorre vaga em 10 de abril de 2017 
 Será feita nova eleição direta 
 Prazo de 90 dias 
 Será feita nova eleição 
indireta (pelo Congresso 
Nacional 
 Prazo de 30 dias 
 
 Um macete para memorizar os prazos é intuir que se a vacância ocorre 
nos dois últimos anos, exige-se maior celeridade na ocupação do cargo. 
Além disso, organizar eleições indiretas, das quais participariam apenas 
algumas centenas de congressistas, é bem mais rápido e prático do que 
organizar eleições diretas, das quais participariam milhões de cidadãos. 
Só brasileiro 
nato pode 
ser
Presidente e Vice-Presidente da 
República
Presidente da Câmara dos 
Deputados
Presidente do Senado Federal
Ministro do Supremo Tribunal 
Federal
Da carreira diplomática
Oficial das Forças Armadas
Ministro de Estado da Defesa
Podem exercer o 
cargo de Presidente 
da República 
Cargo estratégico: 
relações exteriores 
Cargos estratégicos: 
defesa nacional 
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Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início 
em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. 
 Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem 
licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a 
quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
Seção II 
Das Atribuições do Presidente da República 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; 
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da 
administração federal; 
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta 
Constituição; 
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir 
decretos e regulamentos para sua fiel execução; 
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos 
públicos; 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
 
Uma observação. O inciso VI costuma ser bastante cobrado. Ressalte-se 
que os decretos acima não são regulamentares. 
 A doutrina convencionou denominá-los decretos autônomos. Pode-se 
dizer que são atos normativos primários (equivalentes às leis e mesmo passíveis 
de controle concentrado de constitucionalidade), por extraírem sua validade não 
de um diploma legal comum (como as leis ordinárias e complementares), mas 
sim diretamente da Constituição (vamos lembrar da pirâmide de Kelsen aqui). 
 
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes 
diplomáticos; 
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo 
do Congresso Nacional; 
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; 
X - decretar e executar a intervenção federal; 
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Resumo + Questões comentadas 
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XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião 
da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as 
providências que julgar necessárias; 
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos 
órgãos instituídos em lei; 
XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-
generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; 
 
Nomeações pelo Presidente da República: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo 
Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das 
sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, 
a mobilização nacional; 
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; 
XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; 
 
Presidente da República 
nomeia 
Após aprovação do Senado 
Federal (XIV) 
- Ministros do STF e 
demais Tribunais 
Superiores (STJ, TST, 
STM...) 
- Governadores de 
Territórios 
- Procurador-Geral da 
República 
- presidente e os diretores 
do banco central e outros 
servidores, quando 
determinado em lei 
Outros Magistrados, 
nos casos previstos na 
Constituição (XVI) 
 
Ministros do Tribunal de 
Contas da União (XV) 
* O PR nomeia 1/3 dos 
Ministros, sendo dois 
alternadamente dentre 
auditores e membros do 
Ministério Público junto ao 
Tribunal, indicados em lista 
tríplice pelo Tribunal,segundo 
os critérios de antiguidade e 
merecimento 
 
 
O Advogado-Geral da 
União (XVI) 
 
Membros do Conselho 
da República (XVII) 
* O PR nomeia 2, 
dentre cidadãos 
brasileiros natos 
 
 
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Resumo + Questões comentadas 
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XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças 
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam 
temporariamente; 
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta 
Constituição; 
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias 
após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; 
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; 
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; 
 
XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. 
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições 
mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, 
ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que 
observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 
 
Esquematizemos o diversas vezes exigido parágrafo único: 
 
 
Presidente da República pode
delegar para
VI – dispor, mediante decreto, 
sobre: 
a) organização e
funcionamento da 
administração federal, quando 
não implicar aumento de despesa 
nem criação ou extinção de 
órgãos públicos; 
b) extinção de funções ou 
cargos públicos, quando vagos;
XII - conceder indulto 
e comutar penas, com 
audiência, se 
necessário, dos órgãos 
instituídos em lei;
XXV - prover os 
cargos públicos 
federais, na forma da 
lei;
Ministros de 
Estado
Procurador-Geral 
da República
Advogado-Geral 
da União
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Seção III 
Da Responsabilidade do Presidente da República 
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da 
República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: 
 
Crimes de responsabilidade são infrações de natureza político-
administrativa cometidos por determinados agentes políticos (o Presidente da 
República e seu Vice, Ministros de Estado, dentre outros definidos pela lei nº 
1.079/1950). Observe-se que a lista que segue não é taxativa 
(“especialmente”). 
 
 
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá 
as normas de processo e julgamento. 
 
Nesse sentido, o STF já editou a Súmula Vinculante nº 46 dispondo que 
a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas 
normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da 
União. 
 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços 
da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo 
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, 
nos crimes de responsabilidade. 
§ 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções: 
Crimes de 
responsabilidade 
cometidos pelo 
Presidente da 
República (atentar 
contra)
a existência da União (I)
o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder 
Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes 
constitucionais das unidades da Federação (II)
o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais 
(III)
a segurança interna do País (IV)
a probidade na administração (V)
a lei orçamentária (VI)
o cumprimento das leis e das decisões judiciais (VII)
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I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime 
pelo Supremo Tribunal Federal; 
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo 
Senado Federal. 
§ 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver 
concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular 
prosseguimento do processo. 
§ 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o 
Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
§ 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser 
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
 
Os dois parágrafos acima são especialmente interessantes. Vale dizer, o 
Presidente da República possui irresponsabilidade penal relativa. Em caso 
de crimes comuns, o Chefe do Executivo Federal, enquanto não cesse a 
investidura na presidência, apenas pode ser responsabilizado caso a infração 
tenha correlação com o exercício das funções presidenciais (HC 83.154/SP). 
 Por exemplo, se o Presidente da República resolve fazer uma emboscada 
e assassinar com dinamite um inimigo de infância que lhe roubou um doce 
(homicídio triplamente qualificado), não poderá ser preso durante seu 
mandato! 
 
Seção IV 
DOS MINISTROS DE ESTADO 
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 
vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos. 
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições 
estabelecidas nesta Constituição e na lei: 
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da 
administração federal na área de sua competência e referendar os atos e 
decretos assinados pelo Presidente da República; 
II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; 
III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no 
Ministério; 
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou 
delegadas pelo Presidente da República. 
Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da 
administração pública. 
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Seção V 
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL 
Subseção I 
Do Conselho da República 
[...] 
Subseção II 
Do Conselho de Defesa Nacional 
 
Vamos encerrar esta aula analisando estes dois importantes órgãos de 
consulta do Presidente da República. 
 A incidência nas provas costuma ser basicamente literal. Portanto, 
algumas releituras são mais que necessárias. 
 (A ordem original de alguns incisos foi reajustada para fins didáticos) 
 
Conselho da República (art. 89) Conselho de Defesa Nacional (art. 91) 
Membros 
O Presidente da República + 
I - o Vice-Presidente da República; 
II - o Presidente da Câmara dos 
Deputados; 
III - o Presidente do Senado Federal; 
IV - o Ministro da Justiça; 
V - os líderes da maioria e da minoria 
no Senado Federal; 
IV - os líderes da maioria e da 
minoria na Câmara dos Deputados; 
VII - seis cidadãos brasileiros natos, 
com mais de trinta e cinco anos de 
idade, sendo dois nomeados pelo 
Presidente da República, dois eleitos 
pelo Senado Federal e dois eleitos 
pela Câmara dos Deputados, todos 
com mandato de três anos, vedada a 
recondução. 
[...] 
§ 1º - O Presidente da República poderá 
convocar Ministro de Estado para 
participar da reunião do Conselho, 
O Presidente da República + 
I - o Vice-Presidente da República; 
II - o Presidente da Câmara dos 
Deputados; 
III - o Presidente do Senado Federal; 
IV - o Ministro da Justiça; 
V - o Ministro de Estado da Defesa; 
VI - o Ministro das Relações 
Exteriores; 
VII - o Ministro do Planejamento; 
VIII - os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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quando constar da pauta questão 
relacionada com o respectivo Ministério. 
[...] 
 
 
Competência 
Pronunciar-se sobre: 
I - intervenção federal, estado de defesa 
e estado de sítio; 
II - as questões relevantes para a 
estabilidade das instituições 
democráticas. 
 
I - opinar nas hipóteses de declaração de 
guerra e de celebração da paz, nos termos 
desta Constituição; 
II - opinar sobre a decretação do estado 
de defesa, do estado de sítio e da 
intervenção federal; 
III - propor os critérios e condições de 
utilização de áreas indispensáveis à 
segurança do território nacional e opinar 
sobre seu efetivo uso, especialmente na 
faixa de fronteira e nas relacionadas com 
a preservação e a exploração dos recursos 
naturais de qualquer tipo; 
IV - estudar, propor e acompanhar o 
desenvolvimento de iniciativas 
necessárias a garantir a independência 
nacional e a defesa do Estado 
democrático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1- (CESPE / Juiz Substituto TJ – AM / 2016 / 
Adaptada) Julgue o item abaixo. 
No texto constitucional, a afirmação de que o Poder Executivo é exercido pelo 
presidente da República, auxiliado pelos ministros de Estado, indica que a 
função é compartilhada, caracterizando-se o Poder Executivo como colegial, 
dependendo o seu chefe da confiança do Congresso Nacional para permanecer 
no cargo. 
Resolução: Errado. A chefia do Poder Executivo é exercida, no âmbito da 
União, monocraticamente pelo Presidente da República. Os Ministros de Estado 
são apenas seus auxiliadores, porém, podem ser por ele nomeados e 
exonerados livremente. 
 Além disso, a legitimidade do mandato do Presidente da República vem 
do voto popular, não sendo necessário, a rigor, confiança do Congresso Nacional 
para que ele o exerça. 
 
2- (CESPE/ Agente Técnico-Administrativo da DPU / 
2016) Em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e à Defensoria 
Pública, julgue o item a seguir. 
A responsabilidade do chefe de governo e a temporariedade do seu mandato 
caracterizam, entre outros aspectos, a forma republicana de governo. 
Resolução: Correto. Lembremos uma distinção inicial nos nossos estudos: 
 
 
3- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – AP / 2015) Tício 
é Presidente da República e Mévio o Vice-Presidente. Lair é Presidente do 
MONARQUIA
• Vitaliciedade
• Hereditariedade
• Irresponsabilidade política 
do Chefe de Estado/governo
(não há prestação de contas 
das decisões ou crime de 
responsabilidade)
REPÚBLICA
• Temporariedade
• Eletividade
• Responsabilidade política 
do Chefe de Estado/governo 
(há prestação de contas das 
decisões e crime de 
responsabilidade)
2- Questões Comentadas 
 
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Senado Federal; Lauro é Presidente da Câmara dos Deputados; José é 
Presidente do Supremo Tribunal Federal. Em caso de impedimento de Tício e de 
Mévio, ou vacância dos seus respectivos cargos, serão sucessivamente 
chamados ao exercício da Presidência: 
a) Lauro, José e Lair. 
b) José, Lair e Lauro. 
c) Lair, José e Lauro. 
d) Lauro, Lair e José. 
e) José, Lauro e Lair. 
Resolução: Opção D. Questão simples e fácil. Em diversas ocasiões a CF/88 
delega ao Senado Federal competências sobre temas que exigem maior grau 
presumido de responsabilidade política (como no trato de aspectos das finanças 
públicas). No entanto, quando a questão recai sobre a representatividade 
política, a postura se inverte e os representantes do povo assumem a dianteira. 
 Vamos rever o art. 80: 
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou 
vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício 
da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e 
o do Supremo Tribunal Federal. 
 
4- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – PB / 2015) 
Quirino, eleito Presidente da República para o mandato compreendido entre 
janeiro de 2018 e dezembro de 2021, renuncia ao cargo um ano após tê-lo 
assumido. Assume-o o Vice-Presidente, o qual, no entanto, é alcançado por 
processode impeachment, concluído em fevereiro de 2020. Ante tal situação, 
consideradas as regras constitucionais atualmente vigentes: 
a) deverão ser convocadas eleições gerais, no prazo de 90 dias contados da 
última vacância, sendo certo que os eleitos permanecerão no exercício dos 
cargos de Presidente e de Vice-Presidente até dezembro de 2021. 
b) assumirá a Presidência da República o Presidente da Câmara dos Deputados, 
o qual permanecerá no exercício respectivo até o término dos mandatos 
originais. 
c) deverão ser convocadas eleições gerais, no prazo de 30 dias contados da 
última vacância, sendo certo que os eleitos iniciarão, a partir da posse, mandato 
de quatro anos. 
d) assumirá a Presidência da República o Presidente do Congresso Nacional, o 
qual permanecerá no exercício respectivo até o término dos mandatos originais. 
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e) competirá ao Congresso Nacional a eleição do Presidente e do Vice-
Presidente, a qual deverá ser realizada no prazo de 30 dias contados da última 
vacância, sendo certo que o eleito completará o restante do mandato que se 
encontrava em curso. 
Resolução: Alternativa E, consoante as regras do art. 81: 
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-
se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. 
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a 
eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo 
Congresso Nacional, na forma da lei. 
§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus 
antecessores. 
 Observamos que a hipótese do art. 81 implica na vacância (DEFINITIVA) 
dos cargos de Presidente e Vice, razão pela qual, diferentemente dos casos de 
impedimento, será realizada nova eleição e não simplesmente o chamamento 
(de substitutos) previsto no art. 80. 
 
5- (FCC / Procurador do Município de São Luiz – MA 
/ 2016) Com vistas a otimizar o funcionamento da Administração federal, por 
meio da redução de custos e redistribuição de funções, o Presidente da 
República pretende, entre outras providências: 
I. promover a extinção de cargos em órgãos da Administração direta; 
II. promover a extinção de Secretarias com status de Ministério; 
III. submeter os órgãos e pessoal responsáveis pela gestão de pessoal em cada 
Ministério a um órgão central de recursos humanos, diretamente vinculado à 
Presidência da República. 
Em conformidade com a Constituição da República, poderá o Presidente da 
República adotar, mediante decreto, apenas as medidas previstas em: 
a) II, desde que não implique extinção de cargos; e III, desde que não implique 
aumento de despesa nem criação de órgãos. 
b) II, desde que os ocupantes de cargos efetivos estáveis sejam realocados em 
outros órgãos da Administração; e III, desde que não implique aumento de 
despesa nem criação de órgãos. 
c) I, desde que vagos os cargos; e III, desde que não implique aumento de 
despesa nem criação ou extinção de órgãos. 
d) I, desde que se trate de cargos em comissão; e II, desde que os ocupantes 
de cargos efetivos estáveis sejam realocados em outros órgãos da 
Administração. 
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e) I, desde que vagos os cargos; e II, desde que não implique extinção de 
cargos efetivos. 
Resolução: Alternativa C. 
 No caso I, o Presidente está extinguindo funções ou cargos públicos, 
quando vagos (art. 84, VI, b). Já no caso III, está dispondo sobre a organização 
e funcionamento da administração federal, não implicando isso aumento de 
despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (art. 84, VI, a). 
 A opção II, por sua vez, não pode ser tratada mediante decreto uma vez 
que os órgãos estão sendo extintos. Como sua criação depende de lei, assim 
também será sua extinção. 
 
6- (FCC / Gestor Público – PI / 2013) O Presidente da 
República poderá delegar aos Ministros de Estado, observando os limites 
traçados nas respectivas delegações, a atribuição para: 
a) extinguir os cargos públicos federais, vagos ou não, na forma da lei. 
b) conferir condecorações e distinções honoríficas. 
c) celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do 
Congresso Nacional. 
d) dispor sobre organização e funcionamento da Administração federal, quando 
não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. 
e) prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a 
abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. 
Resolução: Alternativa D. Analisemos as demais. 
a) extinguir prover os cargos públicos federais, vagos ou não, na forma da lei. 
b) conferir condecorações e distinções honoríficas. Privativa do Presidente, não 
passível de delegação. 
c) celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do 
Congresso Nacional. Privativa do Presidente, não passível de delegação. 
e) prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a 
abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. 
Privativa do Presidente, não passível de delegação. 
 
7- (CESPE / Analista Judiciário do TJ – CE / 2014) O 
presidente da República, mediante decreto, delegou aos ministros de Estado e 
ao advogado-geral da União a competência para, após processo administrativo 
disciplinar, aplicar a penalidade de demissão a servidor público federal. Com 
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referência a essa situação hipotética e com base na jurisprudência do STF, 
assinale a opção correta. 
a) O referido decreto está de acordo com a CF, pois a possibilidade de delegação 
da competência para prover cargos públicos federais abrange também a 
competência para demitir o servidor público. 
b) O decreto citado violou a CF, pois só há previsão de delegação para 
provimento de cargos públicos federais, e não para hipóteses de demissão. 
c) De acordo com o texto da CF, a referida delegação pode, sim, ser feita aos 
ministros de Estado, mas não pode ser estendida ao advogado-geral da União. 
Por isso, o decreto em questão padece do vício deinconstitucionalidade. 
d) As competências conferidas pelo texto da CF ao presidente da República são 
indelegáveis, motivo por que o decreto em apreço é inconstitucional. 
e) Considerando que, na hipótese em tela, o presidente da República agiu como 
chefe de Estado, a referida delegação não poderia ocorrer, no âmbito estadual, 
do governador para os secretários estaduais. 
Resolução: Alternativa A. O Presidente da República pode delegar a atribuição 
de demitir, no âmbito das respectivas pastas, os servidores públicos federais. 
O Presidente da República detém competência para prover cargos 
públicos, que abrange também a de desprovê-los, a qual, portanto é suscetível 
de delegação a Ministro de Estado (lembremos que o Advogado-Geral da União 
tem status de Ministro). 
Quanto à opção “E”, em particular, destacamos que, por simetria, este 
tipo de procedimento também seria admitido no nível dos Estados e DF. 
 
8- (CESPE / Técnico Judiciário do TRT da 8ª Região / 
2016) Acerca das competências do presidente da República, assinale a opção 
correta. 
a) A nomeação dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho realizada pelo 
presidente da República depende da aprovação da Câmara dos Deputados. 
b) Compete ao presidente da República exercer o comando supremo das Forças 
Armadas. 
c) A celebração de tratados, convenções e atos internacionais pelo presidente 
da República está sujeita a referendo do Senado Federal. 
d) Cabe ao presidente da República, de forma discricionária, nomear 
embaixadores. 
e) A nomeação e a exoneração de ministros de Estado pelo presidente da 
República dependem da aprovação do Congresso Nacional. 
Resolução: Alternativa B. É a previsão do art. 84, XIII. 
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 Vejamos as demais opções. 
a) A nomeação dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho realizada pelo 
presidente da República depende da aprovação da Câmara dos Deputados do 
Senado Federal. 
c) A celebração de tratados, convenções e atos internacionais pelo presidente 
da República está sujeita a referendo do Senado Federal Congresso Nacional. 
d) Cabe ao presidente da República, de forma discricionária, nomear 
embaixadores Chefes de missão diplomática são indicados pelo Presidente e 
aprovados pelos Senadores por voto secreto após arguição secreta. 
e) A nomeação e a exoneração de ministros de Estado pelo presidente da 
República independem da aprovação do Congresso Nacional. 
 
9- (FCC / Analista Judiciário do TRT da 14ª Região / 
2016) No tocante às responsabilidades do Presidente da República, considere: 
I. O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser 
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
II. Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o 
Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
III. Se o Presidente da República estiver afastado de suas funções e decorrer o 
prazo de cento e vinte dias, sem que esteja concluído o competente processo, 
cessará o seu afastamento, sem prejuízo do regular prosseguimento do feito. 
IV. O Presidente da República ficará suspenso de suas funções nas infrações 
penais comuns, logo após a instauração do processo pelo Congresso Nacional. 
De acordo com a Constituição Federal, está correto o que se afirma apenas em: 
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) I, II e IV. 
d) IV. 
e) I e II. 
Resolução: Alternativa E. 
III. Se o Presidente da República estiver afastado de suas funções e decorrer o 
prazo de cento e vinte oitenta dias, sem que esteja concluído o competente 
processo, cessará o seu afastamento, sem prejuízo do regular prosseguimento 
do feito. 
IV. O Presidente da República ficará suspenso de suas funções nas infrações 
penais comuns nos crimes de responsabilidade, logo após a instauração do 
processo pelo Congresso Nacional. 
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10- (IBFC / Advogado do HMDCC / 2015) O Presidente 
da República deve ficar suspenso de suas funções: 
Assinale a alternativa correta. 
a) nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia pelo Superior Tribunal 
de Justiça. 
b) nos delitos de improbidade administrativa, após a instauração do processo 
pelo Congresso Nacional. 
c) nos crimes de ação penal privada, se recebida a queixa-crime pela Câmara 
dos Deputados. 
d) nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado 
Federal. 
Resolução: Alternativa D, conforme estatui o art. 84, §1º, II, da CF/88. Além 
disso, a Constituição Federal também prevê que o Presidente seja suspenso nas 
infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo 
Tribunal Federal (art. 84, §º, I). 
 
11- (CESPE / Agente da Polícia da Polícia Civil – PE / 
2016) Assinale a opção correta no que se refere às responsabilidades do 
presidente da República estabelecidas na CF. 
a) Acusado da prática de crime comum estranho ao exercício de suas funções, 
cometido na vigência do mandato, o presidente da República será julgado pelo 
Supremo Tribunal Federal (STF) após deixar a função. 
b) O afastamento do presidente da República cessará se, decorrido o prazo de 
cento e oitenta dias, o Senado Federal não tiver concluído o julgamento do 
processo pela prática de crime de responsabilidade aberto contra ele; nesse 
caso, o processo será arquivado. 
c) A única possibilidade de responsabilização do presidente da República 
investido em suas funções se refere ao cometimento de infração político-
administrativa, não respondendo o chefe do Poder Executivo por infração penal 
comum na vigência do mandato. 
d) O presidente da República dispõe de imunidade material, sendo inviolável 
por suas palavras e opiniões no estrito exercício das funções presidenciais. 
e) A decisão do Senado Federal que absolve ou condena o presidente da 
República em processo pela prática de crime de responsabilidade não pode ser 
reformada pelo Poder Judiciário. 
Resolução: Alternativa E. O julgamento final prolatado pelo Senado Federal 
tem natureza política, sendo irrecorrível e definitivo, não havendo qualquer 
possibilidade de o Poder Judiciário alterá-lo. 
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 Passemos às demais. 
 A alternativa “A” erra, pois, durante o seu mandato, o Presidente da 
República não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas 
funções. 
 Já a opção “B” erra em seu final. Se, decorrido o prazo de 180 dias, o 
julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem 
prejuízo do regular prosseguimento do processo. 
 A opção “C”, por sua vez, erra já que o Presidente da República pode sim 
responder a infração penal comum, desde que correlata ao exercício de suas 
funções. 
 Por fim, a opção “D” erra, pois, o Presidente não dispõe de imunidade 
material. 
 
12- (ESAF / Procurador Geral da Fazenda Nacional / 
2012) Sobre a organização constitucional do Poder Executivo, é correto afirmar 
que: 
a) em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente da República, 
ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao 
exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado 
Federal, o do Supremo Tribunal Federal e o do Superior Tribunal de Justiça. 
b) compete privativamente ao Presidente da República editar medidas 
provisórias com força de lei e dispor, mediante decreto autônomo, sobre 
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar 
aumento de despesa além dos limites fixados na corrente lei de diretrizes 
orçamentárias. 
c) compete privativamente ao Presidente da República nomear, após aprovação 
pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador-
Geral da República, bem assim, dispensada a aprovação pelo Senado Federal, 
o Advogado-Geral da União e os juízes que compõem os Tribunais Regionais 
Federais. 
d) são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que 
provejam cargos públicos federais. 
e) compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições previstas na 
Constituição Federal e nas leis, retificar os atos e decretos assinados pelo 
Presidente da República. 
Resolução: Alternativa C. 
 Válido aqui rever as nomeações que cabem ao Presidente da República: 
 
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 Passemos aos erros. 
a) em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente da República, 
ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao 
exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado 
Federal, o do Supremo Tribunal Federal e o do Superior Tribunal de Justiça. 
b) compete privativamente ao Presidente da República editar medidas 
provisórias com força de lei e dispor, mediante decreto autônomo, sobre 
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar 
aumento de despesa além dos limites fixados na corrente lei de diretrizes 
orçamentárias. 
d) são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que 
provejam cargos públicos federais. O provimento de cargos públicos é 
competência prevista no art. 84, XXV, da CF/88. 
e) compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições previstas na 
Constituição Federal e nas leis, retificar referendar/ratificar os atos e decretos 
assinados pelo Presidente da República. 
 
 
Presidente da República 
nomeia 
Após aprovação do Senado 
Federal (XIV) 
- Ministros do STF e 
demais Tribunais 
Superiores (STJ, TST, 
STM...) 
- Governadores de 
Territórios 
- Procurador-Geral da 
República 
- presidente e os diretores 
do banco central e outros 
servidores, quando 
determinado em lei 
Outros Magistrados, 
nos casos previstos na 
Constituição (XVI) 
 
Ministros do Tribunal de 
Contas da União (XV) 
* O PR nomeia 1/3 dos 
Ministros, sendo dois 
alternadamente dentre 
auditores e membros do 
Ministério Público junto ao 
Tribunal, indicados em lista 
tríplice pelo Tribunal, segundo 
os critérios de antiguidade e 
merecimento 
 
 
O Advogado-Geral da 
União (XVI) 
 
Membros do Conselho 
da República (XVII) 
* O PR nomeia 2, 
dentre cidadãos 
brasileiros natos 
 
 
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13- (FGV / Procurador do Município - Niterói / 2014) 
Em relação aos Ministros de Estado e aos atos praticados no exercício de suas 
competências constitucionais, assinale a afirmativa correta. 
a) As instruções normativas que eles venham a editar não estão sujeitas ao 
controle concentrado de constitucionalidade. 
b) Não estão constitucionalmente obrigados a referendar atos praticados pelo 
Presidente da República. 
c) Devem ser escolhidos dentre brasileiros natos, maiores de vinte e um anos 
e no exercício dos direitos políticos. 
d) Devem prestar às comissões do Congresso Nacional informações atinentes 
às suas atribuições. 
e) Somente devem referendar os projetos de lei e as medidas provisórias 
assinadas pelo Presidente da República. 
Resolução: Alternativa D. Questão tranquila, cujo resposta encontramos no 
art. 50 da CF/88. Quanto às demais, vejamos os erros. 
a) As instruções normativas que eles venham a editar não estão sujeitas ao 
controle concentrado de constitucionalidade. Estão sim sujeitos ao controle de 
constitucionalidade concentrado os atos normativos, cujas espécies 
compreendem, inclusive, a função regulamentar do Executivo. 
b) Não estão constitucionalmente obrigados a referendar atos praticados pelo 
Presidente da República. CF/88, art. 87, parágrafo único, I. 
c) Devem ser escolhidos dentre brasileiros natos, maiores de vinte e um anos 
e no exercício dos direitos políticos. 
e) Somente devem referendar os projetos de lei e as medidas provisórias 
assinadas pelo Presidente da República. Dentre outros atos. 
 
14- (FCC / Agente Fiscal de Rendas – SP / Área de 
Gestão Tributária / 2009) Decreto do Governador do Estado de São Paulo 
que disponha sobre organização e funcionamento da administração estadual 
será: 
a) compatível com a Constituição estadual vigente, desde que não implique 
aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos públicos. 
b) incompatível com a Constituição estadual vigente, que somente admite que 
seja objeto de decreto governamental autônomo a extinção de funções ou 
cargos públicos, quando vagos. 
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c) incompatível com a Constituição da República e a do Estado, que somente 
admitem a expedição de decretos e regulamentos pelo Chefe do Poder Executivo 
para fiel execução da lei. 
d) inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade estrita que se aplica 
aos órgãos da Administração Pública. 
e) compatível com a Constituição da República e a do Estado, desde que haja 
delegação legislativa prévia para a regulamentação da matéria pelo Governador 
do Estado. 
Resolução: Alternativa A. 
 Em casos que envolvem a extensão de determinadas normas 
constitucionais aos entes subnacionais, podemos sempre pensar na simetria das 
regras constitucionais. Se o Presidente da República pode dispor sobre a 
organização e o funcionamento da administração estadual (no âmbito do 
Executivo) por meio de decreto, assim também poderão o Governador e o 
Prefeito. 
 Sendo compatível e constitucional, excluímos os itens “B”, “C” e “D”. 
 O problema do item “E” é que, da mesma forma que em âmbito federal 
a expedição de decretos para organização e funcionamento da administração 
(observados os requisitos constitucionais) independe de interferência do Poder 
Legislativo, assim se processará em âmbito estadual. 
 
15- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – SE / 2015) 
Considere as seguintes situações, relativas ao exercício da chefia do Poder 
Executivo na esfera federal: 
I. Renúncia do Presidente da República no início do segundo ano de seu 
mandato. 
II. Viagem do Presidente da República ao exterior, por um período de dez dias 
consecutivos, no fim do terceiro ano de mandato, sem que haja sido requerida 
autorização prévia do Congresso Nacional. 
III. Instauração, pelo Senado Federal, de processo para responsabilização do 
Presidente da República pelo suposto cometimento de crime de 
responsabilidade. 
IV. Recebimento de denúncia, pelo Supremo Tribunal Federal, para 
responsabilização do Presidente da República pelo suposto cometimento de 
infração penal comum. 
À luz da Constituição da República, o exercício da Presidência da República 
caberá ao Vice-Presidente da República nas situações retratadas em: 
a) I, na qualidade de substituto, enquanto se organizam eleições diretas para 
preenchimento do cargo vago; II, na qualidade de substituto, enquanto se 
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organizam eleições indiretas para preenchimento do cargo vago; III e IV, na 
qualidade de substituto, enquanto perdurar o afastamento do Presidente da 
República, que não será superior a 180 dias. 
b) I, na qualidade de sucessor, até o fim do mandato; II, na qualidade de 
substituto, durante o período da ausência; III e IV, na qualidade de substituto, 
enquanto perdurar o afastamento do Presidente da República, que não será 
superior a 180 dias. 
c) I, na qualidade de substituto, enquanto se organizam eleições indiretas para 
preenchimento do cargo vago; II, na qualidade de substituto, enquanto se 
organizam eleições diretas para preenchimento do cargo vago; III e IV, na 
qualidade de sucessor, até o fim do mandato. 
d) I e II, na qualidade de sucessor, até o fim do mandato; III e IV, na qualidade 
de substituto, até o término dos julgamentos respectivos, observado o prazo 
máximo de 180 dias para a conclusão de ambos. 
e) I, na qualidade de substituto, até o fim do mandato; II, na qualidade de 
sucessor, durante o período de ausência; III, na qualidade de substituto, até o 
término do julgamento respectivo, observado o prazo máximo de 180 dias para 
sua conclusão; IV, na qualidade de substituto, enquanto perdurar o afastamento 
do Presidente da República, que não será superior a 180 dias. 
Resolução: Alternativa B. Enquanto a substituição é ocupação temporária do 
cargo, a sucessão é definitiva. 
 Observe-se também a pegadinha no item “I”. A banca fala que a renúncia 
do Presidente da República se deu no segundo ano do mandato, tentando levar 
o candidato à lógica do art. 81. Porém, nesse caso, estando o Vice-Presidente 
em plenas condições de assumir, essa data pouco importa. Assim, aplica-se o 
disposto no art. 79 da CF/88. 
 
 
 
 
1- (CESPE / Juiz Substituto TJ – AM / 2016 / 
Adaptada) Julgue o item abaixo. 
No texto constitucional, a afirmação de que o Poder Executivo é exercido pelo 
presidente da República, auxiliado pelos ministros de Estado, indica que a 
função é compartilhada, caracterizando-se o Poder Executivo como colegial, 
dependendo o seu chefe da confiança do Congresso Nacional para permanecer 
no cargo. 
3- Lista de Exercícios 
 
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2- (CESPE/ Agente Técnico-Administrativo da DPU / 
2016) Em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e à Defensoria 
Pública, julgue o item a seguir. 
A responsabilidade do chefe de governo e a temporariedade do seu mandato 
caracterizam, entre outros aspectos, a forma republicana de governo. 
 
3- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – AP / 2015) Tício 
é Presidente da República e Mévio o Vice-Presidente. Lair é Presidente do 
Senado Federal; Lauro é Presidente da Câmara dos Deputados; José é 
Presidente do Supremo Tribunal Federal. Em caso de impedimento de Tício e de 
Mévio, ou vacância dos seus respectivos cargos, serão sucessivamente 
chamados ao exercício da Presidência: 
a) Lauro, José e Lair. 
b) José, Lair e Lauro. 
c) Lair, José e Lauro. 
d) Lauro, Lair e José. 
e) José, Lauro e Lair. 
 
4- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – PB / 2015) 
Quirino, eleito Presidente da República para o mandato compreendido entre 
janeiro de 2018 e dezembro de 2021, renuncia ao cargo um ano após tê-lo 
assumido. Assume-o o Vice-Presidente, o qual, no entanto, é alcançado por 
processo de impeachment, concluído em fevereiro de 2020. Ante tal situação, 
consideradas as regras constitucionais atualmente vigentes: 
a) deverão ser convocadas eleições gerais, no prazo de 90 dias contados da 
última vacância, sendo certo que os eleitos permanecerão no exercício dos 
cargos de Presidente e de Vice-Presidente até dezembro de 2021. 
b) assumirá a Presidência da República o Presidente da Câmara dos Deputados, 
o qual permanecerá no exercício respectivo até o término dos mandatos 
originais. 
c) deverão ser convocadas eleições gerais, no prazo de 30 dias contados da 
última vacância, sendo certo que os eleitos iniciarão, a partir da posse, mandato 
de quatro anos. 
d) assumirá a Presidência da República o Presidentedo Congresso Nacional, o 
qual permanecerá no exercício respectivo até o término dos mandatos originais. 
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e) competirá ao Congresso Nacional a eleição do Presidente e do Vice-
Presidente, a qual deverá ser realizada no prazo de 30 dias contados da última 
vacância, sendo certo que o eleito completará o restante do mandato que se 
encontrava em curso. 
 
5- (FCC / Procurador do Município de São Luiz – MA 
/ 2016) Com vistas a otimizar o funcionamento da Administração federal, por 
meio da redução de custos e redistribuição de funções, o Presidente da 
República pretende, entre outras providências: 
I. promover a extinção de cargos em órgãos da Administração direta; 
II. promover a extinção de Secretarias com status de Ministério; 
III. submeter os órgãos e pessoal responsáveis pela gestão de pessoal em cada 
Ministério a um órgão central de recursos humanos, diretamente vinculado à 
Presidência da República. 
Em conformidade com a Constituição da República, poderá o Presidente da 
República adotar, mediante decreto, apenas as medidas previstas em: 
a) II, desde que não implique extinção de cargos; e III, desde que não implique 
aumento de despesa nem criação de órgãos. 
b) II, desde que os ocupantes de cargos efetivos estáveis sejam realocados em 
outros órgãos da Administração; e III, desde que não implique aumento de 
despesa nem criação de órgãos. 
c) I, desde que vagos os cargos; e III, desde que não implique aumento de 
despesa nem criação ou extinção de órgãos. 
d) I, desde que se trate de cargos em comissão; e II, desde que os ocupantes 
de cargos efetivos estáveis sejam realocados em outros órgãos da 
Administração. 
e) I, desde que vagos os cargos; e II, desde que não implique extinção de 
cargos efetivos. 
 
6- (FCC / Gestor Público – PI / 2013) O Presidente da 
República poderá delegar aos Ministros de Estado, observando os limites 
traçados nas respectivas delegações, a atribuição para: 
a) extinguir os cargos públicos federais, vagos ou não, na forma da lei. 
b) conferir condecorações e distinções honoríficas. 
c) celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do 
Congresso Nacional. 
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d) dispor sobre organização e funcionamento da Administração federal, quando 
não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. 
e) prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a 
abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. 
 
7- (CESPE / Analista Judiciário do TJ – CE / 2014) O 
presidente da República, mediante decreto, delegou aos ministros de Estado e 
ao advogado-geral da União a competência para, após processo administrativo 
disciplinar, aplicar a penalidade de demissão a servidor público federal. Com 
referência a essa situação hipotética e com base na jurisprudência do STF, 
assinale a opção correta. 
a) O referido decreto está de acordo com a CF, pois a possibilidade de delegação 
da competência para prover cargos públicos federais abrange também a 
competência para demitir o servidor público. 
b) O decreto citado violou a CF, pois só há previsão de delegação para 
provimento de cargos públicos federais, e não para hipóteses de demissão. 
c) De acordo com o texto da CF, a referida delegação pode, sim, ser feita aos 
ministros de Estado, mas não pode ser estendida ao advogado-geral da União. 
Por isso, o decreto em questão padece do vício de inconstitucionalidade. 
d) As competências conferidas pelo texto da CF ao presidente da República são 
indelegáveis, motivo por que o decreto em apreço é inconstitucional. 
e) Considerando que, na hipótese em tela, o presidente da República agiu como 
chefe de Estado, a referida delegação não poderia ocorrer, no âmbito estadual, 
do governador para os secretários estaduais. 
 
8- (CESPE / Técnico Judiciário do TRT da 8ª Região / 
2016) Acerca das competências do presidente da República, assinale a opção 
correta. 
a) A nomeação dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho realizada pelo 
presidente da República depende da aprovação da Câmara dos Deputados. 
b) Compete ao presidente da República exercer o comando supremo das Forças 
Armadas. 
c) A celebração de tratados, convenções e atos internacionais pelo presidente 
da República está sujeita a referendo do Senado Federal. 
d) Cabe ao presidente da República, de forma discricionária, nomear 
embaixadores. 
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e) A nomeação e a exoneração de ministros de Estado pelo presidente da 
República dependem da aprovação do Congresso Nacional. 
 
9- (FCC / Analista Judiciário do TRT da 14ª Região / 
2016) No tocante às responsabilidades do Presidente da República, considere: 
I. O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser 
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
II. Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o 
Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
III. Se o Presidente da República estiver afastado de suas funções e decorrer o 
prazo de cento e vinte dias, sem que esteja concluído o competente processo, 
cessará o seu afastamento, sem prejuízo do regular prosseguimento do feito. 
IV. O Presidente da República ficará suspenso de suas funções nas infrações 
penais comuns, logo após a instauração do processo pelo Congresso Nacional. 
De acordo com a Constituição Federal, está correto o que se afirma apenas em: 
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) I, II e IV. 
d) IV. 
e) I e II. 
 
10- (IBFC / Advogado do HMDCC / 2015) O Presidente 
da República deve ficar suspenso de suas funções: 
Assinale a alternativa correta. 
a) nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia pelo Superior Tribunal 
de Justiça. 
b) nos delitos de improbidade administrativa, após a instauração do processo 
pelo Congresso Nacional. 
c) nos crimes de ação penal privada, se recebida a queixa-crime pela Câmara 
dos Deputados. 
d) nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo SenadoFederal. 
 
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11- (CESPE / Agente da Polícia da Polícia Civil – PE / 
2016) Assinale a opção correta no que se refere às responsabilidades do 
presidente da República estabelecidas na CF. 
a) Acusado da prática de crime comum estranho ao exercício de suas funções, 
cometido na vigência do mandato, o presidente da República será julgado pelo 
Supremo Tribunal Federal (STF) após deixar a função. 
b) O afastamento do presidente da República cessará se, decorrido o prazo de 
cento e oitenta dias, o Senado Federal não tiver concluído o julgamento do 
processo pela prática de crime de responsabilidade aberto contra ele; nesse 
caso, o processo será arquivado. 
c) A única possibilidade de responsabilização do presidente da República 
investido em suas funções se refere ao cometimento de infração político-
administrativa, não respondendo o chefe do Poder Executivo por infração penal 
comum na vigência do mandato. 
d) O presidente da República dispõe de imunidade material, sendo inviolável 
por suas palavras e opiniões no estrito exercício das funções presidenciais. 
e) A decisão do Senado Federal que absolve ou condena o presidente da 
República em processo pela prática de crime de responsabilidade não pode ser 
reformada pelo Poder Judiciário. 
 
12- (ESAF / Procurador Geral da Fazenda Nacional / 
2012) Sobre a organização constitucional do Poder Executivo, é correto afirmar 
que: 
a) em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente da República, 
ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao 
exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado 
Federal, o do Supremo Tribunal Federal e o do Superior Tribunal de Justiça. 
b) compete privativamente ao Presidente da República editar medidas 
provisórias com força de lei e dispor, mediante decreto autônomo, sobre 
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar 
aumento de despesa além dos limites fixados na corrente lei de diretrizes 
orçamentárias. 
c) compete privativamente ao Presidente da República nomear, após aprovação 
pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador-
Geral da República, bem assim, dispensada a aprovação pelo Senado Federal, 
o Advogado-Geral da União e os juízes que compõem os Tribunais Regionais 
Federais. 
d) são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que 
provejam cargos públicos federais. 
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e) compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições previstas na 
Constituição Federal e nas leis, retificar os atos e decretos assinados pelo 
Presidente da República. 
 
13- (FGV / Procurador do Município - Niterói / 2014) 
Em relação aos Ministros de Estado e aos atos praticados no exercício de suas 
competências constitucionais, assinale a afirmativa correta. 
a) As instruções normativas que eles venham a editar não estão sujeitas ao 
controle concentrado de constitucionalidade. 
b) Não estão constitucionalmente obrigados a referendar atos praticados pelo 
Presidente da República. 
c) Devem ser escolhidos dentre brasileiros natos, maiores de vinte e um anos 
e no exercício dos direitos políticos. 
d) Devem prestar às comissões do Congresso Nacional informações atinentes 
às suas atribuições. 
e) Somente devem referendar os projetos de lei e as medidas provisórias 
assinadas pelo Presidente da República. 
 
14- (FCC / Agente Fiscal de Rendas – SP / Área de 
Gestão Tributária / 2009) Decreto do Governador do Estado de São Paulo 
que disponha sobre organização e funcionamento da administração estadual 
será: 
a) compatível com a Constituição estadual vigente, desde que não implique 
aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos públicos. 
b) incompatível com a Constituição estadual vigente, que somente admite que 
seja objeto de decreto governamental autônomo a extinção de funções ou 
cargos públicos, quando vagos. 
c) incompatível com a Constituição da República e a do Estado, que somente 
admitem a expedição de decretos e regulamentos pelo Chefe do Poder Executivo 
para fiel execução da lei. 
d) inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade estrita que se aplica 
aos órgãos da Administração Pública. 
e) compatível com a Constituição da República e a do Estado, desde que haja 
delegação legislativa prévia para a regulamentação da matéria pelo Governador 
do Estado. 
 
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15- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – SE / 2015) 
Considere as seguintes situações, relativas ao exercício da chefia do Poder 
Executivo na esfera federal: 
I. Renúncia do Presidente da República no início do segundo ano de seu 
mandato. 
II. Viagem do Presidente da República ao exterior, por um período de dez dias 
consecutivos, no fim do terceiro ano de mandato, sem que haja sido requerida 
autorização prévia do Congresso Nacional. 
III. Instauração, pelo Senado Federal, de processo para responsabilização do 
Presidente da República pelo suposto cometimento de crime de 
responsabilidade. 
IV. Recebimento de denúncia, pelo Supremo Tribunal Federal, para 
responsabilização do Presidente da República pelo suposto cometimento de 
infração penal comum. 
À luz da Constituição da República, o exercício da Presidência da República 
caberá ao Vice-Presidente da República nas situações retratadas em: 
a) I, na qualidade de substituto, enquanto se organizam eleições diretas para 
preenchimento do cargo vago; II, na qualidade de substituto, enquanto se 
organizam eleições indiretas para preenchimento do cargo vago; III e IV, na 
qualidade de substituto, enquanto perdurar o afastamento do Presidente da 
República, que não será superior a 180 dias. 
b) I, na qualidade de sucessor, até o fim do mandato; II, na qualidade de 
substituto, durante o período da ausência; III e IV, na qualidade de substituto, 
enquanto perdurar o afastamento do Presidente da República, que não será 
superior a 180 dias. 
c) I, na qualidade de substituto, enquanto se organizam eleições indiretas para 
preenchimento do cargo

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