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1 MACROECONOMIA Prof. Me. Ciro Burgos F. 1 Parte 1 BASEADO NOS LIVROS: ECONOMIA MICRO E MACRO DE MARCO ANTONIO S. VASCONCELOS INTRODUÇÃO À ECONOMIA DE JOSÉ PASCHOAL ROSSETTI 2 Declarações Positivas (Descritivas) : os economistas tentam descrever o mundo como ele é. Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda reduziria a Taxa de Inflação. (Cientistas econômicos) Declarações Normativas (Prescritivas) : os economistas prescrevem como o mundo deveria ser. Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida. (Envolve: Valores, ética, religião, política, etc.) (Formuladores de políticas) ECONOMIA POSTIVA X ECONOMIA NORMATIVA 2 3 Divisão do Estudo Econômico Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos. Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital. 4 Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando iidentificar e medir as variáveis (agregadas) que determinam o volume da produção total (crescimento econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial. Divisão do Estudo Econômico 3 5 Divisão do Estudo Econômico Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). Economia Internacional: estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações financeiras iinternacionais. 6 O QUE e QUANTO produzir ? A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto de cada um deles ? COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de- obra intensiva. Qual a opção mais eficiente? PARA QUEM produzir ? Como será a distribuição de renda gerada pela ativi- dade econômica. Quais os setores beneficiados pela Decisão tomada. Problemas econômicos fundamentais 4 Trabalho • População Mobilizável: • Pop. Economicamente Ativa ( em idade de trabalhar) • Pop. Economicamente Inativa (desempregados ) • População não mobilizável (crianças e idosos) • Remuneração: Salário Terra (Recursos Naturais) • São os recursos encontrados na natureza e que podem ser extraídos e utilizados no processo produtivo. • Ex: Água, Minerais, Petróleo. • Podem ser : RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS. • Remuneração: Aluguel 5 Capital Riquezas acumuladas pela sociedade. • Infraestrutura econômica e social, • Construções e Edificações, Equipamentos de Transporte, Maquinas e Equipamentos, • Instrumentos, ferramentas, agro capitais ( culturas permanentes, planteis animais, instalações rurais, edificações rurais, maquinas e implementos) • Remuneração: Juro e Lucro Agentes Econômicos Famílias Empresas Governo Resto do Mundo 10 6 Bens e Serviços • Bem – Tangível. • Serviço – Intangível. • Se não existisse a escassez, só existiriam os “bens livres”, ou seja abundantes. • A escassez dos recursos disponíveis gera a escassez dos bens que são chamados bens econômicos. 11 Sistema Econômico: Reunião dos diversos elementos participantes da produção de bens e serviços que satisfazem as necessidades da sociedade organizados do ponto de vista econômico, social, jurídico, institucional, etc... 12 7 Sistema Econômico Os elementos integrantes do Sistema Econômico não são apenas as pessoas mas todos os fatores de produção. 13 SISTEMA DE PRODUÇÃO Características • ESTOQUE DE FATORES DE PRODUÇÃO( CONJUNTO DE TODOS OS FATORES DE PRODUÇÃO EXISTENTES); • UNIDADES DE PRODUÇÃO( EMPRESAS ISOLADAS OU CONJUNTO DE EMPRESAS DOS DIVERSOS SEGMENTOS E SETORES). • INSTITUIÇÕES POLÍTICAS. 14 8 Composição do Sistema Econômico Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário 15 Composição do Sistema Econômico Primário: Atividades agropecuárias. Alta intensividade do Fator Terra. Secundário:Fator Capital predomina. Industria de Transformação e Construção. Terciário: Prestação de Serviços. Mais intensiva em mão-de-obra 9 O Processo de Produção Fluxos resultantes do emprego combinado dos fatores de produção. Intensividade no uso dos fatores e os produtos resultantes são critérios para a classificação dos setores. 17 O Processo de Produção Aparelho Produtor da Economia se constitui de Unidades de Produção que atuam nos três setores. Dividem-se em duas categorias: Bens e Serviços. 18 10 19 Sistema Econômico / Organização Econômica Principais formas: Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista) Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista) 20 - Sistema de concorrência pura (sem interferências do governo) - Sistema de concorrência mista (com interferência governamental) Economia de Mercado 11 Sistemas Econômicos Propriedade Privada X Propriedade Pública Problemas econômicos fundamentais resolvidos pelo mercado pelo órgão central Mercado Centralizada Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva MODELOS ECONÔMICOS • OS MAIS USADOS SÃO: • FRONTEIRA DAS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO. • FLUXO CIRCULAR DA RENDA E PRODUTO. 12 Fronteira das Possibilidade de Produção • Gráfico que mostra as várias combinações de produto potencial que a economia pode produzir, dados os fatores de produção e a tecnologia disponíveis. • É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dado os recursos produtivos limitados. • Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo o pleno emprego dos recursos. 23 • A e B = SITUAÇÕES DE EFICIÊNCIA • C = INEFICIÊNCIA, AQUÉM DO POSSÍVEL • D = IMPOSSIBILIDADE DE PRODUZIR COM ESTOQUE ATUAL DE RECURSOS ECONÔMICOS FRONTEIRA DAS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Brinquedos Canhões B A D C 24 13 Custo de Oportunidade • É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. • O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la. 25 Custo alternativo / Custo implícito Fronteira de Possibilidades de Produção Lei dos custos de oportunidade crescentes • Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. 26 14 Fronteira de Possibilidades de Produção Lei dos custos de oportunidade crescentes • Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis e em uso. 27 Fronteira de Possibilidades de Produção • Um avanço econômico na Indústria do bem Y desloca a fronteira de possibilidades de produ- ção para fora, aumentan- do o número de bens Y que a economia pode Produzir. Ex.: Avanço Tecnológico de um dos produtos. Fronteira de Possibilidades de Produção0 250 450 600 700750 0 300 550 750 900 1000 0 200 400 600 800 1000 1200 0 100 200 300 CANHÕES (X) em unid 28 15 Fronteira de Possibilidades de Produção • Deslocamentos Positivos: • Decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis. (Crescimento Econômico) • Deslocamentos Negativos: • Decorrem da redução, sucateamento ou desqualificação progressiva dos fatores de produção disponíveis. 29 0 200 400 600 800 1000 1200 0 200 400 M an te ig a ( Y) e m m il t on CANHÕES(X) em mil unid Fronteira de Possibilidades de Produção Positivo Negativo 200 300 400 600 800 PLENO EMPREGO • Situação que ocorre quando não há ociosidade dos recursos produtivos do país. • Termo usado também para o mercado de trabalho quando não existe desemprego de mão-de-obra (considerando-se os que estão em busca de trabalho). 30 16 EFICIÊNCIA ECONÔMICA • Consiste na maximização da utilização dos recursos produtivos. • Nem sempre a distribuição dos recursos produtivos se dá com equidade. 31 ÓTIMO DE PARETO • Quando o mercado está em equilíbrio ocorre a maximização do excedente total da economia. • Quando o mercado chega ao equilíbrio de Pareto, para que a atividade de um agente econômico aumente, a de outro agente tem que reduzir-se. • Mostra o uso eficiente dos recursos, não necessariamente o seu uso de forma igualitária ou com equidade. 32 17 ÓTIMO DE PARETO • O ótimo de Pareto mostra uma situação em que os recursos produtivos de um mercado estão alocados da forma mais eficiente possível. • Trade-off: Eficiência x equidade. 33 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO • Pressupõe, além do crescimento que ocorram melhorias nas condições sociais do país, especialmente de distribuição de renda. • Pode haver crescimento sem que isso implique automaticamente em desenvolvimento econômico. 18 • O tamanho do PIB de um país não nos permite conhecer como é o bem estar dos seus habitantes. • A China, por exemplo é a segunda maior economia do mundo, entretanto, o padrão de vida do chinês ainda está muito longe de ser o segundo melhor. • Dessa forma, quando quer se falar em bem- estar com base no PIB, é necessário utilizar o PIB per capita que mesmo sendo uma média nacional é um indicador um pouco melhor que o próprio PIB. PIB e Bem-estar econômico PIB per capita: renda/despesa média da economia. Mede a disponibilidade média de bens e serviços na economia. PIB e Bem-estar econômico 19 O PIB per capita é um melhor indicador de bem- estar do que o PIB. Entretanto, o PIB per capita não capta: lazer, atividades fora do mercado, qualidade ambiental, distribuição de renda, expectativa de vida, dentre outros. Porém, o PIB per capita possui uma alta correlação com diversos indicadores de qualidade de vida. PIB e Bem-estar econômico PIB NO BRASIL - COMPOSIÇÃO • Consumo final (das famílias e da administração pública) = 80,4% do PIB; • Investimento = 16,3% do PIB; • Exportações = 15,1% do PIB; • Importações = 11,5% do PIB. 38 20 39 PIB MUNDIAL (2017) POSIÇÃO PAÍS US$ (Trilhões) 1 EUA 19,39 2 CHINA 12,24 3 JAPÃO 4,87 4 ALEMANHA 3,67 5 REINO UNIDO 2,63 6 INDIA 2,6 7 FRANÇA 2,58 8 BRASIL 2,05 9 ITÁLIA 1,93 FONTE: http://pt.tradingeconomics.com/country-list/gdp PIB 2017 FONTE: http://pt.tradingeconomics.com/country-list/gdp 21 PIB 2018 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/23885-pib-cresce-1-1-pelo-segundo-ano- seguido-e-fecha-2018-em-r-6-8-trilhoes PIB MUNDIAL (2018) FMI 22 PIB 2019 https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/06/10/na-15a-queda-seguida- mercado-reduz-previsao-de-alta-do-pib-de-2019-para-1percent.ghtml PIB PERCAPITA • Mede a renda média anual de cada habitante de um país. 44 Valor do PIB Total da população do paísPIB percapita = 23 45 PIB PER CAPITA BRASIL (2018) FONTE: http://pt.tradingeconomics.com/country-list/gdp 46 País Último Luxemburgo 107.865.27 2017-12 USD Noruega 91.218.62 2017-12 USD Ilha do Homem 84.046.14 2015-12 USD Suíça 76.667.44 2017-12 USD Irlanda 74.433.46 2017-12 USD Catar 65.696.39 2017-12 USD Dinamarca 61.582.17 2017-12 USD Suécia 56.935.19 2017-12 USD Macau 55.936.80 2017-12 USD Austrália 55.925.93 2017-12 USD Cingapura 55.235.51 2017-12 USD Holanda 53.597.83 2017-12 USD Estados Unidos 53.128.54 2017-12 USD Canadá 51.315.89 2017-12 USD Islândia 49.910.01 2017-12 USD Áustria 49.129.23 2017-12 USD Brasil 10.888.98 2017-12 USD PIB PER CAPITA PRINCIPAIS(2017) 24 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) • Bom desempenho econômico • Não mede necessariamente desenvolvimento econômico. • DIMENSÕES DO IDH: EDUCAÇÃO SAÚDE RENDA 47 IDH – CLASSIFICAÇÃO 48 25 IDH 2017 http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/library/idh/relatorios-de-desenvolvimento-humano/relatorio-do- desenvolvimento-humano-2018.html IDH 2017 http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/library/idh/relatorios-de-desenvolvimento-humano/relatorio-do- desenvolvimento-humano-2018.html 26 IDH 2017 IDH 2017 27 IDH 2017 IDH 2017IDH 2017 28 Coeficiente de Gini • Mede o grau de desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita entre os indivíduos. • Varia de zero, quando não há desigualdade (distribuição perfeita pois as rendas de todos os indivíduos têm o mesmo valor), até 1, desigualdade máxima (um único indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda dos demais indivíduos é nula). • Definido a partir da Curva de Lorenz Curva de Lorenz Percentagem Da Renda Porcentagem da População A C D 29 Coeficiente de Gini http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/11/1835437-desigualdade-cai-no-brasil-com-todas-as-classes-sociais-ficando- mais-pobres.shtml • Em 2017, o índice de Gini do rendimento médio mensal real domiciliar per capita no Brasil foi 0,549. (PNAD Contínua) • Voltou ao patamar de 2005 Coeficiente de GINI - 2018 58 https://oglobo.globo.com/economia/brasil-o-10-pais-mais-desigual-do-mundo-21094828 30 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20843-pnad-continua-10-da-populacao-concentravam-quase-metade-da- massa-de-rendimentos-do-pais-em-2017 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20843-pnad-continua-10-da-populacao-concentravam-quase-metade-da- massa-de-rendimentos-do-pais-em-2017 31 FONTES DE CRESCIMENTO • Um caminho para analisar as diferenças de desenvolvimento é partir dos elementos que constituem a função de produção agregada do país. • O crescimento da produção e da renda decorre de variações na quantidade e na qualidade de dois insumos básicos: capital e mão de obra. 61 FONTES DE CRESCIMENTO Nesse sentido, as fontes de crescimento são as seguintes: a) aumento na força de trabalho (quantidade de mão de obra), derivado do crescimento demográfico e da imigração; b) aumento do estoque de capital, ou da capacidade produtiva; c) melhoria na qualidade da mão de obra, por meio de programas de educação, treinamento e especialização; d) melhoria tecnológica, que aumenta a eficiência na utilização do estoque de capital; 62 32 FONTES DE CRESCIMENTO • e) eficiência organizacional, ou seja, eficiência na forma como os insumos interagem. • O desenvolvimento é um fenômeno global da sociedade, que atinge toda a estrutura social, política e econômica. 63 FONTES DE CRESCIMENTO • Fatores econômicosestratégicos para o crescimento: • Capital humano. O capital humano é o valor do ganho de renda potencial incorporado nos indivíduos. Inclui a habilidade inerente à pessoa e o talento, assim como a educação e as habilidades adquiridas. 64 33 FONTES DE CRESCIMENTO • O trabalhador médio em países industrializados é muito mais produtivo e qualificado do que o trabalhador médio em países em desenvolvimento. • O capital humano é adquirido por meio da educação formal e do treinamento informal e pela experiência. • É extremamente difícil acumular fatores de produção, capital humano ou físico, com baixos níveis de renda. 65 FONTES DE CRESCIMENTO • É difícil para o governo decidir como usar os recursos muito limitados que tem sob seu comando. • Mesmo que os recursos financeiros estejam disponíveis, ainda leva anos para que se eleve o nível de educação e de treinamento. • Círculo vicioso da pobreza. 66 34 FONTES DE CRESCIMENTO • O crescimento está limitado ao tempo que os fatores de produção levam para se acumularem; • A educação é fator de crescimento mais lento, mas também é um dos mais poderosos, além de contribuir para a redução das desigualdades. • O Capital Físico tem sido sempre o centro das explicações para o progresso econômico. 67 FONTES DE CRESCIMENTO • Um conceito muito utilizado, para realçar o papel do capital físico no processo de desenvolvimento econômico, é o da relação produto-capital, que é a razão entre a variação do produto nacional (Δy) e a variação da capacidade produtiva (ou estoque de capital) ΔK. • Ou seja a relação de Produtividade. 68 35 FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO • Para investir, um país pode tanto utilizar sua poupança interna como ainda ter acesso à poupança estrangeira por meio de empréstimos ou ajuda financeira. • Se a poupança doméstica é o pré-requisito para a acumulação de capital, então, a atenção deve ficar voltada para as políticas que incentivem as pessoas a se absterem de parte do consumo presente. 69 FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO • Um mercado financeiro e de capitais razoavelmente desenvolvido é um fator importante na mobilização de recursos para a formação de capital e na canalização destes recursos das famílias, via intermediários financeiros, para o investimento das empresas. 70 36 FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO • Em economias socialistas, a poupança obrigatória tem sido uma maneira poderosa de limitar o consumo e aumentar o nível da poupança. • Uma taxa de poupança extremamente alta é uma demonstração desse processo e está na base do crescimento bem-sucedido dos últimos 20 anos na China. 71 FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO • Em economias de mercado ou economias capitalistas, uma política equivalente pode ser alcançada via orçamento. • Se o governo coletar mais em impostos do que ele gasta em bens correntes e serviços, os recursos podem ser investidos pelo governo na infraestrutura e podem ser canalizados para empresas, via bancos de desenvolvimento ou de fomento. 72 37 FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO • Nem sempre a alocação de recursos públicos é realizada de acordo com critérios de eficiência. • O aumento da carga tributária pode reduzir os investimentos privados, podendo então constituir-se em fator inibidor do crescimento econômico. 73 FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO • Um país em desenvolvimento pode atrair poupança estrangeira de três maneiras: • A) Empresas estrangeiras investindo diretamente no país. • B) Tomar emprestado nos mercados mundiais de capitais ou de instituições como o Bird – Banco Mundial. • C) Ajuda externa. 74
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