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Lógica formal Princípios fundamentais ou leis do pensamento Identidade A é A; A = A; A ≠ (não pode ser) B. Conclusões: específico (um objeto). Todo objeto só é idêntico a si mesmo. Em razão das suas características: Essencial: é necessária, pois sem ela o objeto se descaracteriza. Acidental: é aquela que existindo ou não, o objeto continua sendo o que ele é. Ex.: O ser humano tem como característica essencial a racionalidade e animalidade. Observação: Igualdade: só existe esse princípio onde há diferença. Tendo que utilizar um critério de equiparação. Conclusões: genérico (dois ou mais objetos). Ex.: Caneta (genérica) + marca, cor, ponta (específico). Relógio - marca o tempo + tipos. Tempo + horas, minutos, segundos etc. Rio + de janeiro, de água - acidente geográfico, perene ou intermitente. Planta + viva ou morta. Almofada + formato. Cor + fúcsia, terracota. Azul + royal, marinho. Ex.: O conceito homem definido como animal racional, apresenta tanto a nota da animalidade como a da racionalidade, a qual em relação ao gênero animal, é a sua diferença específica, o que torna o homem distinto de todos os outros animais e idênticos a si mesmo e somente a si. Dizer homem é dizer, portanto, animal racional e dizer animal racional é homem. Não contradição - SER E NÃO SER! É impossível A é A e não - A ao mesmo tempo e sob as mesmas circunstâncias/ aspectos. Um objeto não pode ser ele próprio e não ser ele mesmo, ao mesmo tempo e sob a mesma circunstâncias/ características/ aspecto. Conjunção: e (aditiva). Duas proposições contraditórias não podem ser ambas verdadeiras. Assim como, uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo. Ex.: Abandono de menor. RE x PA: 17 de fevereiro de 2019, no mangueirão, cujo placar foi 3 a 0 para o Paysandu. Terceiro excluído - SER OU NÃO SER! Observação: Lei do terceiro excluído ou, em latim, principium tertii exclusi ou tertium non datur. A é x ou não - x, não há terceira possibilidade. Enunciado: Ou este objeto é este objeto ou não é este objeto. Se é verdadeiro que este objeto é este objeto, então é necessariamente falso que este objeto não é este objeto. Se é falso que este objeto é este objeto, então é necessariamente verdadeiro que este objeto é este objeto. Segundo Aristóteles: “Entre os opostos contraditórios não existe um meio.” “Quem diz de uma coisa que é ou que não é, ou dirá é verdadeira ou dirá é falso. Mas se existisse um termo médio entre os dois não contraditórios nem do ser nem do não ser poder-se-ia dizer que é ou não é.” Conjunção: ou (alternativa). É a afirmação dos dois princípios anteriores. Ou um objeto é ou não é, uma vez que uma é verdadeira a outra tem de ser falsa. Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, ou seja, verifica-se sempre um destes casos e não um terceiro. Ex.: William Shakespeare: “ser ou não ser, eis a questão.” Razão suficiente É absoluto. Tudo possui uma razão de ser. “Nada é por acaso!” Ex.: Relógio.
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