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Aula - Processo Sa�de-Doen�a 2019.2 ALUNO.pdf 01/08/2019 1 FACULDADE DE MEDICINA E ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA: EVOLUÇÃO HISTÓRICA JOÃO PESSOA – 2019 Objetivos Contextualizar a evolução do conceito de saúde através da história; Aprofundar as mais importantes teorias formuladas para explicar o processo saúde-doença, do último século até a definição calcada na Constituição Brasileira de 1988. 01/08/2019 2 Como podemos compreender o processo saúde e doença ? Determinantes Naturais Determinantes Individuais Determinantes Sociais Em cada sociedade histórica, os determinantes da saúde são identificados, valorizados e hierarquizados em: 01/08/2019 3 Viviam em agrupamentos ou tribos. Deslocamento: alimentação e para defesa (animais, clima). Civilizaçoes antigas: Assírios, Egípcios, Caldeus, Hebreus. Doença: como causa externa ao corpo (natureza e/ou espíritos sobrenaturais)/demônios e espíritos malignos. Cura: feiticeiro ou Xamã (função curativa das plantas). Saúde/doença: preocupação antiga e o homem primitivo A cultura clássica Greco-Romana e as raizes da medicina ocidental Grécia: as pessoas cultivavam a saúde, a beleza física e a perfeição corporal. Hipócrates: rompeu com a superstição e transformou o conhecimento médico em uma ciência sistemática. Descartam os elementos mágico. Explicação racional para as doenças. Saúde-Doença: Influência do ambiente sobre a saúde. Ex: obras de drenagem e esgotos para evitar os miasmas vindos dos pântanos. 01/08/2019 4 A Idade Média: o feudalismo e a prática médica religiosa Sociedade estruturadas em 2 classes: proprietários ou senhores e os servos. A terra era o principal meio de produção. Cruzadas= presença da Igreja era notória. Pensamento religioso = regulação dos indivíduos na sociedade. “Era das Trevas” Doença: Pagãos – possessão do diabo e feitiçarias/ Cristãos – purificação e perdão dos pecados. Terapêutica: Milagres obtidos através de súplicas, mortificação e arrependimento dos pecados. Peste bubônica, varíola, difteria, sarampo, influenza, ergotismo, tuberculose, escabiose, erisipela, Lepra, etc. As pestes tinham uma natureza contagiosa. Qual ? De onde vinha? Movimento de oposição aos senhores feudais e ao dogmatismo religioso. Eclosão de manifestações artísticas, filosóficas e científicas no novo mundo urbano e burguês. Renascimento Teoria Miasmática Idade Moderna: o avanço da clínica e dos conceitos de causalidade Impulsinou o estudo do homem e da natureza. Nicolau Copérnico, Isaac Newton, Miguel Servet e Willian (mecanismo de circulação sanguínea), Versalio (anatomia). Hegemônica até o aparecimento da bacteriologia, na metade do século XIX. Impasses e desafios para explicar e enfrentar os problemas de saúde-doença. 01/08/2019 5 Idade contemporânea: da determinação social à multicausalidade Industrialização Causação social da doença: resultante das condições de trabalho. urbanização. Doença: explicada em conformidade com a visão do corpo humano como máquina. Doenças passam a ser mais bem descritas. Surgem os hospitais modernos e os médicos iniciam sua regulamentação profissional com características liberais. A evolução da física, da química e do método cartesiano. A Medicina passa a considerar os aspectos econômicos, sociais e culturais envolvidos na saúde/doença da população. O trabalho como centro da atenção dos governos, influenciando diretamente na administração da saúde pública. A Teoria da Medicina Social incluiu: programas de saúde, medidas sanitárias e legislação trabalhista. Idade contemporânea: da determinação social à multicausalidade 01/08/2019 6 Idade Contemporânea: A Era Bacteriológica e a Discussão da Causalidade O uso do microscópio, como poderoso auxiliar. Esta descoberta favoreceu e fortaleceu a Teoria da Unicausalidade. Evolução dos estudos sobre a biologia celular, patologia, pesquisa experimental e reforça-se o conceito de corpo humano como máquina e a doença como defeito nessa máquina. A Unicausalidade Baseado na compreensão de que para a doença só existia uma causa. Isso impediu que fossem estudadas as relações entre o adoecer humano e as determinações econômicas, sociais e políticas. Prática predominantemente curativa e biologicista. Idade Contemporânea: A Era Bacteriológica e a Discussão da Causalidade 01/08/2019 7 As inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo processo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar; passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte” . (LEAVELL e CLARK, 1976) Algumas críticas... O biológico era o mais importante. O homem é classificado por idade, sexo e raça. Não envolve contexto sócio-econômico e cultural de forma direta. Idade Contemporânea: Multicausalidade O Modelo ecológico (História Natural da Doença – HND) 01/08/2019 8 Explica como as desigualdades sociais na saúde são resultados das interações entre os diferentes níveis de condições, desde individual até os de comunidades afetadas por políticas de saúde nacionais. As desigualdades sociais geram fatores de risco para ocorrência de doenças. Idade Contemporânea: Determinação social da doença 01/08/2019 9 OMS: “Saúde é o completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de enfermidade” Idade Contemporânea: Conceito Ampliado de Saúde REFERÊNCIAS • ROUQUAYROL, A. Epidemiologia & saúde. 8.ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. • SOLHA, R. K. de T. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas profissionais. 2 ed. São Paulo: Érica, 2014. CRONOGRAMA DE AULAS - 2019.2 - P1A (ISEC).pdf FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA Reconhecida pelo MEC: Portaria nº 1.084, de 28 de dezembro 2007, publicada no DOU de 31 de dezembro de 2007, página 36, seção 1. CRONOGRAMA DE AULAS MÓDULO: ISEC DISCIPLINA: Integração, Serviço, Ensino e Comunidade - ISEC I - Necessidades Individuais de Saúde CARGA HORÁRIA: 60 horas/aula CRÉDITOS: 03 PERÍODO: P1 – A SEMESTRE: 2019.1 PROFESSORES: IARA, MÁRCIA, WERUSKHA, FELIPE, SOCORRO SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF. AGOSTO SEXTA-FEIRA 02.08.2019 07:30 às 11:10 Apresentação do componente, organização dos grupos por professor. 1. Processo Saúde-doença. Metodologia ativa I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 09.08.2019 07:30 às 11:10 2. Determinantes Sociais da Saúde. Metodologia ativa I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 16.08.2019 07:30 às 11:10 3. Modelos de Atenção à Saúde. Metodologia ativa I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 23.08.2019 07:30 às 11:10 4. Histórico da Política de Saúde no Brasil. Documentário I, M. W, F, S QUINTA-FEIRA 29.08.2019 07:30 às 11:10 1ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Prova Teórica Objetiva (PTO) (Peso = 8,0) Prova Teórica Subjetiva (PTS) (Peso = 2,0) OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e para a nota final de cada unidade se faz o cálculo de acordo com o peso de cada avaliação. I, M. W, F, S SETEMBRO SEXTA-FEIRA 06.09.2019 07:30 às 11:10 5. Legislação: Constituição Federal/Lei 8.080 de 1990/Lei 8.142 de 1990. I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 13.09.2019 07:30 às 11:10 5. Legislação: Constituição Federal/Lei 8080 de 1990/Lei 8142 de 1990. I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 20.09.2019 07:30 às 11:10 6. NOBS e NOAS / Descentralização e Regionalização. 7. Pacto pela Saúde. I, M. W, F, S QUINTA-FEIRA 26.09.2019 07:30 às 11:10 2ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Prova Teórica Objetiva (PTO) (Peso = 8,0) Prova Teórica Subjetiva (PTS) (Peso = 2,0) OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e para a nota final de cada unidade se faz o cálculo de acordo com o peso de cada avaliação. I, M. W, F, S OUTUBRO SEXTA-FEIRA 04.10.2019 07:30 às 11:10 8. Territorialização. 9. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de acordo com a Portaria 2.436 de 2017. Metodologia ativa I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 11.10.2019 07:30 às 11:10 9. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de I, M. W, F, S acordo com a Portaria 2.436 de 2017. 10. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB). Metodologia ativa SEXTA-FEIRA 18.10.2019 07:30 às 11:10 XVII MEGA AÇÃO SOCIAL. SÁBADO 19.10.2019 07:30 às 11:10 3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Seminários (atividade processual): 10,0 Temáticas dos seminários: Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, PICS. I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 25.10.2019 07:30 às 11:10 Prática: conhecendo a UBS e o processo de trabalho dos profissionais envolvidos. 1. INTEGRADA CRUZ DAS ARMAS – MÁRCIA 2. ESTAÇÃO SAÚDE – WERUSKHA 3. INTEGRADA IPIRANGA – FELIPE 4. CORDÃO ENCARNADO – IARA 5. TIMBÓ – SOCORRO I, M. W, F, S SÁBADO 26.10.2019 07:30 às 11:10 3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Seminários (atividade processual): 10,0 Temáticas dos seminários: Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, PICS NOVEMBRO SEXTA-FEIRA 01.11.2019 07:30 às 11:10 Prática: visita aos distritos sanitários no município de João Pessoa. 1. DSS I- MÁRCIA 2. DSS II- WERUSKHA 3. DSS III- FELIPE 4. DSS IV- IARA 5. DSS V- SOCORRO I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 08.11.2019 07:30 às 11:10 4ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Socialização das práticas (atividade processual) – Peso = 5,0. Prova Integrada – Peso = 5,0. OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e para a nota final de cada unidade se faz o cálculo de acordo com o peso de cada avaliação. I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 15.11.2019 07:30 às 11:10 FERIADO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. I, M. W, F, S SEXTA-FEIRA 22.11.2019 07:30 às 11:10 4ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Socialização das práticas (atividade processual) – Peso = 5,0. Prova Integrada – Peso = 5,0. OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e para a nota final de cada unidade se faz o cálculo de acordo com o peso de cada avaliação. I, M. W, F, S 25.11.2019 a 30.11.2019 07:30 às 11:10 SEMANA DA PROVA INTEGRADA – NÃO PODE HAVER NENHUMA ATIVIDADE. DEZEMBRO QUINTA-FEIRA 05.12.2019 07:30 às 11:10 REPOSIÇÃO I, M. W, F, S QUINTA-FEIRA 12.12.2019 07:30 às 11:10 FINAL I, M. W, F, S REFERÊNCIAS BÁSICAS: AGUIAR NETO, Z. SUS: sistema único de saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2015. PAIM, J. S. (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. ROCHA, J. S. Y. Manual de saúde pública e saúde coletiva no Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Atheneu, 2017. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília (DF): Senado Federal,1988. __________. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. _________. Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde-SUS e sobre as transferências intragovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providencias. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. _________. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017. __________. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012. Redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF): modalidades 1 e 2 à s Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. FONTINELE JÚNIOR, K. Programa saúde da família PSF comentado. 3. ed. Goiânia: AB, 2013. OHARA, E. C. C.; SAITO, R. X. de S. S. Saúde da família: considerações teóricas e aplicabilidade. 3. ed. São Paulo: Martinari, 2014. ROCHA, A. A.; CESAR, C. L. G. H.; RIBEIRO, H. Saúde Pública: bases conceituais. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013. ROUQUAYROL, A. Epidemiologia & saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. SOLHA, R. K. de T. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Érica, 2014. CRONOGRAMA DE AULAS - 2019.2 - P1B (ISEC).pdf FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA Reconhecida pelo MEC: Portaria nº 1.084, de 28 de dezembro 2007, publicada no DOU de 31 de dezembro de 2007, página 36, seção 1. CRONOGRAMA DE AULAS MÓDULO: ISEC DISCIPLINA: Integração, Serviço, Ensino e Comunidade - ISEC I - Necessidades Individuais de Saúde CARGA HORÁRIA: 60 horas/aula CRÉDITOS: 03 PERÍODO: P1 – B SEMESTRE: 2019.1 PROFESSORES: IARA, MÁRCIA, ALINETE, SÔNIA, CLEYTON SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF. AGOSTO QUINTA-FEIRA 01.08.2019 07:30 às 11:10 Apresentação do componente, organização dos grupos por professor. 1. Processo Saúde-doença. Metodologia ativa I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 08.08.2019 07:30 às 11:10 2. Determinantes Sociais da Saúde. Metodologia ativa I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 15.08.2019 07:30 às 11:10 3. Modelos de Atenção à Saúde. Metodologia ativa I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 22.08.2019 07:30 às 11:10 4. Histórico da Política de Saúde no Brasil. Documentário I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 29.08.2019 07:30 às 11:10 1ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Prova Teórica Objetiva (PTO) (Peso = 8,0) Prova Teórica Subjetiva (PTS) (Peso = 2,0) OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e para a nota final de cada unidade se faz o cálculo de acordo com o peso de cada avaliação. I, M. A, S,C SETEMBRO QUINTA-FEIRA 05.09.2019 07:30 às 11:10 5. Legislação: Constituição Federal/Lei 8.080 de 1990/Lei 8.142 de 1990. I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 12.09.2019 07:30 às 11:10 5. Legislação: Constituição Federal/Lei 8080 de 1990/Lei 8142 de 1990. I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 19.09.2019 07:30 às 11:10 6. NOBS e NOAS / Descentralização e Regionalização. 7. Pacto pela Saúde. I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 26.09.2019 07:30 às 11:10 2ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Prova Teórica Objetiva (PTO) (Peso = 8,0) Prova Teórica Subjetiva (PTS) (Peso = 2,0) OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e para a nota final de cada unidade se faz o cálculo de acordo com o peso de cada avaliação. I, M. A, S,C OUTUBRO QUINTA-FEIRA 03.10.2019 07:30 às 11:10 8. Territorialização. 9. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de acordo com a Portaria 2.436 de 2017. Metodologia ativa I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 10.10.2019 07:30 às 11:10 9. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de I, M. A, S,C acordo com a Portaria 2.436 de 2017. 10. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB). Metodologia ativa QUINTA-FEIRA 17.10.2019 07:30 às 11:10 3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Seminários (atividade processual): 10,0 Temáticas dos seminários: Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, PICS. I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 24.10.2019 07:30 às 11:10 3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Seminários (atividade processual): 10,0 Temáticas dos seminários: Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, PICS. I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 31.10.2019 07:30 às 11:10 Prática: conhecendo a UBS e o processo de trabalho dos profissionais envolvidos. 1. INTEGRADA CRUZ DAS ARMAS- MÁRCIA 2. ESTAÇÃO SAÚDE – SÔNIA 3. INTEGRADA IPIRANGA – ALINETE 4. CORDÃO ENCARNADO – IARA 5. BESSA – CLEYTON I, M. A, S,C NOVEMBRO QUINTA-FEIRA 07.11.2019 07:30 às 11:10 Prática: visita aos distritos sanitários no município de João Pessoa. 1. DSS I- MÁRCIA 2. DSS II- SÔNIA 3. DSS III- ALINETE 4. DSS IV- IARA 5. DSS V- CLEYTON I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 14.11.2019 07:30 às 11:10 4ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Socialização das práticas (atividade processual) – Peso = 5,0. Prova Integrada – Peso = 5,0. OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e para a nota final de cada unidade se faz o cálculo de acordo com o peso de cada avaliação. I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 21.11.2019 07:30 às 11:10 4ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Socialização das práticas (atividade processual) – Peso = 5,0. Prova Integrada – Peso = 5,0. OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e para a nota final de cada unidade se faz o cálculo de acordo com o peso de cada avaliação. I, M. A, S,C 25.11.2019 a 30.11.2019 07:30 às 11:10 SEMANA DA PROVA INTEGRADA – NÃO PODE HAVER NENHUMA ATIVIDADE. DEZEMBRO QUINTA-FEIRA 05.12.2019 07:30 às 11:10 REPOSIÇÃO I, M. A, S,C QUINTA-FEIRA 12.12.2019 07:30 às 11:10 FINAL I, M. A, S,C REFERÊNCIAS BÁSICAS: AGUIAR NETO, Z. SUS: sistema único de saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2015. PAIM, J. S. (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. ROCHA, J. S. Y. Manual de saúde pública e saúde coletiva no Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Atheneu, 2017. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília (DF): Senado Federal,1988. __________. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. _________. Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde-SUS e sobre as transferências intragovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providencias. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. _________. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017. __________. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012. Redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF): modalidades 1 e 2 à s Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. FONTINELE JÚNIOR, K. Programa saúde da família PSF comentado. 3. ed. Goiânia: AB, 2013. OHARA, E. C. C.; SAITO, R. X. de S. S. Saúde da família: considerações teóricas e aplicabilidade. 3. ed. São Paulo: Martinari, 2014. ROCHA, A. A.; CESAR, C. L. G. H.; RIBEIRO, H. Saúde Pública: bases conceituais. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013. ROUQUAYROL, A. Epidemiologia & saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. SOLHA, R. K. de T. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Érica, 2014. Determinantes Sociais da Sa�de - Profa. M�rcia Ferraz - 2019.pdf Determinantes Sociais da Saúde: Uma Sucinta Abordagem Profa. Márcia Ferraz Pinto – 2019. Ao longo da História, pode-se perceber diversos contextos para discutir saúde e doença no processo de reconhecimento do cuidar de uma população. É um processo amplo e diversificado de características, as quais podem ser representadas a partir da construção dos modelos de intervenção. Como aprendizado, a seguir, será refletida a temática dos Determinantes Sociais da Saúde (DSS). Tal temática, contemplada na Lei Orgânica da Saúde, Lei n° 8.080 de 1990, no artigo 3°, com a redação reformulada pela Lei n° 12.864, de 2013, remete que os DSS são direcionados da seguinte forma: “os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais”. A Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), criada no Brasil em 2005/2006, enfatiza que os DSS estão relacionados a fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe uma definição mais sucinta, retratando os DSS como as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. As intervenções sobre DSS com o objetivo de promover a equidade na área da saúde, devem contemplar os diversos níveis assinalados no modelo de Dahlgren & Whitehead (1991), apresentados em diversas camadas/níveis (proximal, intermediária e distal), uma interligada a outra, totalizando cinco camadas, no formato esquematizado (Figura 1). A variação é desde uma camada mais próxima dos determinantes individuais até uma camada distal dos determinantes coletivos. A 1ª e a 2ª camadas são considerados os determinantes proximais ou microdeterminantes; a 3ª e a 4ª camadas, os intermediários; e a 5ª camada, os distais ou macrodeterminantes. Portanto, existe uma ampla categoria de determinantes da saúde, desde os determinantes proximais ou microdeterminantes, associados à características do nível individual, até os determinantes distais ou macrodeterminantes, associados à variáveis dos níveis de grupo e sociedade, isto é, populações (Figuras 1 e 2). Figura 1 – Determinantes Sociais da Saúde: Modelo de Dahlgren & Whitehead (1991). Fonte: www.unasus.unifesp.br Figura 2 – Esquema adaptado do Modelo de Dahlgren & Whitehead. Fonte: PASSOS, 2018. Compreendendo cada uma das camadas: 1ª Camada – IDADE, SEXO E FATORES HEREDITÁRIOS – São considerados os indivíduos, cada pessoa, com suas características individuais de idade, sexo e fatores genéticos influenciando as condições de saúde. 2ª Camada – ESTILO DE VIDA DOS INDIVÍDUOS – Estão os fatores relacionados com o comportamento pessoal e os modos de vida, os quais podem promover ou prejudicar a saúde, como o hábito de praticar exercícios físicos regularmente ou o hábito de fumar. Considera-se que essa camada recebe influência social, seja dos amigos e dos familiares, seja mesmo das normas e da cultura da comunidade e do meio que se vive. 3ª Camada – REDES SOCIAIS E COMUNITÁRIAS – Consideradas grandes facilitadoras da sintonia social e fundamentais para a saúde da sociedade. Exemplos: Nas Unidades de Saúde, as Terapias Comunitárias Integrativas; Grupos em associação de bairro. 4ª Camada – CONDIÇÕES DE VIDA E DE TRABALHO – Incluem diversos fatores neste item: ambiente de trabalho e a situação de desemprego, educação, água e esgoto, produção agrícola e de alimentos, serviços sociais de saúde e habitação. Aqui pode evidenciar a situação de pessoas que estão em desvantagem social, que correm riscos diferenciados e devem receber, partindo do princípio da equidade, intervenções também diferenciadas. Com equidade se reconhece as diferenças nas condições de vida e saúde e as necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender a diversidade. 5ª Camada – CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS, CULTURAIS E AMBIENTAIS GERAIS – Fatores econômicos, sociais, culturais e ambientes influentes em todas as outras camadas. Exemplos: pensar na sustentabilidade, na proteção ambiental, na promoção de cultura de paz e solidariedade. O modelo de Dahlgren & Whitehead (1991) propicia a identificação de pontos que orientam a implantação e implementação de políticas públicas cujo direcionamento seja a redução de desigualdades originadas pelas condições sociais dos indivíduos e grupos e, consequentemente, a alteração das condições a fim de que os DSS atuem de modo a melhorar a saúde da população (Figura 1). Para uma viabilidade, efetividade e sustentabilidade nas possíveis intervenções sobre os DSS falam-se de três pilares: a intersetorialidade, a participação social e as evidências científicas, reforçando que a atuação sobre os diversos níveis de DSS extrapola as competências e atribuições do setor saúde. Com o seu paciente/usuário/cliente orienta-se refletir/questionar as diversas dimensões a que os DSS lhe propõem, ou pelo menos a maioria, o observando na sua totalidade. São muitos os desafios para construção de um meio saudável para todos, mas dá para perceber que cada indivíduo/pessoa fazendo a sua parte o enfrentamento é mais suave? Referências Consultadas: ROUQUARIOL, A. Epidemiologia & saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. BRASIL. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. PAIM, J. S. (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. SOUZA, D. O.; SILVA, S. E. V.; SILVA, N. O. Determinantes Sociais da Saúde: reflexões a partir das raízes da “questão social”. Saúde e Sociedade. São Paulo, v. 22, n.1, p.44-56, 2013. VIANNA, L. A. C. Determinantes Sociais de Saúde: processo saúde doença. Disponível em: www.unasus.unifesp.br. Acesso em: 22 de julho de 2019. BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. A Saúde e Seus Determinantes Sociais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 77-93, 2007. PASSOS, R. S.; PASSOS, C. S. (Org.); SILVA, D. N. (Org.); LIMA, L. H. S. (Org.); PASSOS, O. B. S. (Org.). Legislação do SUS, Saúde Pública e Epidemiologia para Concursos e Residências. 1ª ed. João Pessoa-PB: Editora Brasileiro & Passos, v. 1. 432p., 2018.
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