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Processo saúde-doença

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Aula - Processo Sa�de-Doen�a 2019.2 ALUNO.pdf
01/08/2019 
1 
FACULDADE DE MEDICINA E 
ENFERMAGEM NOVA 
ESPERANÇA 
 
O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA: EVOLUÇÃO 
HISTÓRICA 
JOÃO PESSOA – 2019 
Objetivos 
 
Contextualizar a evolução do conceito de saúde através da história; 
Aprofundar as mais importantes teorias formuladas para explicar o 
processo saúde-doença, do último século até a definição calcada na 
Constituição Brasileira de 1988. 
 
01/08/2019 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como podemos compreender o processo 
saúde e doença ? 
Determinantes Naturais 
Determinantes Individuais 
Determinantes Sociais 
Em cada sociedade histórica, os determinantes 
da saúde são identificados, valorizados e 
hierarquizados em: 
01/08/2019 
3 
 Viviam em agrupamentos ou tribos. 
 Deslocamento: alimentação e para defesa (animais, clima). 
Civilizaçoes antigas: Assírios, Egípcios, Caldeus, 
Hebreus. 
Doença: como causa externa ao corpo (natureza 
e/ou espíritos sobrenaturais)/demônios e espíritos 
malignos. 
Cura: feiticeiro ou Xamã (função curativa das 
plantas). 
Saúde/doença: preocupação antiga e o 
homem primitivo 
A cultura clássica Greco-Romana e as raizes da 
medicina ocidental 
Grécia: as pessoas cultivavam a saúde, a beleza física e a 
perfeição corporal. 
Hipócrates: rompeu com a superstição e transformou o 
conhecimento médico em uma ciência sistemática. 
 Descartam os elementos mágico. 
 Explicação racional para as doenças. 
Saúde-Doença: Influência do ambiente sobre a saúde. 
Ex: obras de drenagem e esgotos para evitar os miasmas vindos dos 
pântanos. 
01/08/2019 
4 
A Idade Média: o feudalismo e a prática médica 
religiosa 
 Sociedade estruturadas em 2 classes: proprietários ou senhores e os servos. 
 A terra era o principal meio de produção. 
 Cruzadas= presença da Igreja era notória. 
 Pensamento religioso = regulação dos indivíduos na sociedade. 
“Era das Trevas” 
 Doença: Pagãos – possessão do diabo e feitiçarias/ Cristãos – 
purificação e perdão dos pecados. 
 Terapêutica: Milagres obtidos através de súplicas, mortificação e 
arrependimento dos pecados. 
Peste bubônica, varíola, difteria, sarampo, 
influenza, ergotismo, tuberculose, escabiose, 
erisipela, Lepra, etc. 
As pestes tinham uma natureza contagiosa. Qual ? De onde vinha? 
Movimento de oposição aos senhores feudais e ao dogmatismo 
religioso. Eclosão de manifestações artísticas, filosóficas e 
científicas no novo mundo urbano e burguês. 
Renascimento 
 Teoria Miasmática 
Idade Moderna: o avanço da clínica e 
dos conceitos de causalidade 
 Impulsinou o estudo do homem e da natureza. 
 Nicolau Copérnico, Isaac Newton, Miguel Servet e Willian (mecanismo de circulação 
sanguínea), Versalio (anatomia). 
Hegemônica até o aparecimento da bacteriologia, na metade do século XIX. 
Impasses e desafios para explicar e enfrentar os 
problemas de saúde-doença. 
01/08/2019 
5 
Idade contemporânea: da determinação social à 
multicausalidade 
Industrialização 
Causação social da doença: resultante 
das condições de trabalho. 
 urbanização. 
Doença: explicada em conformidade com a visão do corpo humano como máquina. 
Doenças passam a ser mais bem descritas. Surgem os hospitais modernos e os 
médicos iniciam sua regulamentação profissional com características liberais. 
A evolução da física, da química e do método cartesiano. 
A Medicina passa a considerar os aspectos econômicos, sociais e culturais envolvidos 
na saúde/doença da população. 
O trabalho como centro da atenção dos governos, influenciando diretamente na 
administração da saúde pública. 
A Teoria da Medicina Social incluiu: programas de saúde, 
medidas sanitárias e legislação trabalhista. 
 
 
 
Idade contemporânea: da determinação social à 
multicausalidade 
01/08/2019 
6 
Idade Contemporânea: A Era Bacteriológica e a 
Discussão da Causalidade 
 O uso do microscópio, como poderoso auxiliar. 
 Esta descoberta favoreceu e fortaleceu a Teoria da 
Unicausalidade. 
 Evolução dos estudos sobre a biologia celular, patologia, 
pesquisa experimental e reforça-se o conceito de corpo humano 
como máquina e a doença como defeito nessa máquina. 
A Unicausalidade 
 Baseado na compreensão de que para a doença só 
existia uma causa. Isso impediu que fossem 
estudadas as relações entre o adoecer humano e as 
determinações econômicas, sociais e políticas. 
Prática predominantemente curativa e biologicista. 
Idade Contemporânea: A Era Bacteriológica e a 
Discussão da Causalidade 
01/08/2019 
7 
As inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o 
processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o 
estímulo processo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar; 
passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um 
defeito, invalidez, recuperação ou morte” . (LEAVELL e CLARK, 1976) 
Algumas críticas... 
O biológico era o mais importante. 
O homem é classificado por idade, sexo e raça. 
Não envolve contexto sócio-econômico e cultural de forma direta. 
Idade Contemporânea: Multicausalidade 
O Modelo ecológico (História Natural da Doença – HND) 
 
01/08/2019 
8 
Explica como as desigualdades 
sociais na saúde são resultados das 
interações entre os diferentes níveis 
de condições, desde individual até os 
de comunidades afetadas por 
políticas de saúde nacionais. 
As desigualdades sociais geram 
fatores de risco para ocorrência de 
doenças. 
Idade Contemporânea: Determinação social da 
doença 
01/08/2019 
9 
 
OMS: “Saúde é o completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não 
simplesmente a ausência de enfermidade” 
Idade Contemporânea: Conceito Ampliado de 
Saúde 
 
REFERÊNCIAS 
• ROUQUAYROL, A. Epidemiologia & saúde. 8.ed. Rio de Janeiro: Medbook, 
2018. 
• SOLHA, R. K. de T. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas 
profissionais. 2 ed. São Paulo: Érica, 2014. 
 
 
CRONOGRAMA DE AULAS - 2019.2 - P1A (ISEC).pdf
 
 FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA 
 Reconhecida pelo MEC: Portaria nº 1.084, de 28 de dezembro 2007, 
 publicada no DOU de 31 de dezembro de 2007, página 36, seção 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRONOGRAMA DE AULAS 
 
MÓDULO: ISEC 
DISCIPLINA: Integração, Serviço, Ensino e Comunidade - ISEC I - Necessidades Individuais de Saúde 
CARGA HORÁRIA: 60 horas/aula CRÉDITOS: 03 
PERÍODO: P1 – A SEMESTRE: 2019.1 
 
PROFESSORES: IARA, MÁRCIA, WERUSKHA, FELIPE, SOCORRO 
 
SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF. 
AGOSTO 
SEXTA-FEIRA 02.08.2019 07:30 às 11:10 
Apresentação do componente, organização dos 
grupos por professor. 
1. Processo Saúde-doença. 
Metodologia ativa 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 09.08.2019 07:30 às 11:10 
2. Determinantes Sociais da Saúde. 
Metodologia ativa 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 16.08.2019 07:30 às 11:10 
3. Modelos de Atenção à Saúde. 
Metodologia ativa 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 23.08.2019 07:30 às 11:10 
4. Histórico da Política de Saúde no Brasil. 
Documentário 
I, M. W, F, S 
QUINTA-FEIRA 29.08.2019
07:30 às 11:10 
1ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Prova Teórica Objetiva (PTO) (Peso = 8,0) 
Prova Teórica Subjetiva (PTS) (Peso = 2,0) 
OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e 
para a nota final de cada unidade se faz o cálculo 
de acordo com o peso de cada avaliação. 
I, M. W, F, S 
SETEMBRO 
SEXTA-FEIRA 06.09.2019 07:30 às 11:10 
5. Legislação: Constituição Federal/Lei 8.080 de 
1990/Lei 8.142 de 1990. 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 13.09.2019 07:30 às 11:10 
5. Legislação: Constituição Federal/Lei 8080 de 
1990/Lei 8142 de 1990. 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 20.09.2019 07:30 às 11:10 
6. NOBS e NOAS / Descentralização e 
Regionalização. 
7. Pacto pela Saúde. 
I, M. W, F, S 
QUINTA-FEIRA 26.09.2019 07:30 às 11:10 
2ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Prova Teórica Objetiva (PTO) (Peso = 8,0) 
Prova Teórica Subjetiva (PTS) (Peso = 2,0) 
OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e 
para a nota final de cada unidade se faz o cálculo 
de acordo com o peso de cada avaliação. 
I, M. W, F, S 
OUTUBRO 
SEXTA-FEIRA 04.10.2019 07:30 às 11:10 
8. Territorialização. 
9. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de 
acordo com a Portaria 2.436 de 2017. 
Metodologia ativa 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 11.10.2019 07:30 às 11:10 9. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de I, M. W, F, S 
acordo com a Portaria 2.436 de 2017. 
10. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção 
Básica (Nasf-AB). 
Metodologia ativa 
SEXTA-FEIRA 18.10.2019 07:30 às 11:10 XVII MEGA AÇÃO SOCIAL. 
SÁBADO 19.10.2019 07:30 às 11:10 
3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Seminários (atividade processual): 10,0 
Temáticas dos seminários: Saúde da Criança, Saúde 
da Mulher, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, PICS. 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 25.10.2019 07:30 às 11:10 
Prática: conhecendo a UBS e o processo de trabalho 
dos profissionais envolvidos. 
1. INTEGRADA CRUZ DAS ARMAS – 
MÁRCIA 
2. ESTAÇÃO SAÚDE – WERUSKHA 
3. INTEGRADA IPIRANGA – FELIPE 
4. CORDÃO ENCARNADO – IARA 
5. TIMBÓ – SOCORRO 
I, M. W, F, S 
SÁBADO 26.10.2019 07:30 às 11:10 
3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Seminários (atividade processual): 10,0 
Temáticas dos seminários: Saúde da Criança, Saúde 
da Mulher, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, PICS 
 
NOVEMBRO 
SEXTA-FEIRA 01.11.2019 07:30 às 11:10 
Prática: visita aos distritos sanitários no município de 
João Pessoa. 
1. DSS I- MÁRCIA 
2. DSS II- WERUSKHA 
3. DSS III- FELIPE 
4. DSS IV- IARA 
5. DSS V- SOCORRO 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 08.11.2019 07:30 às 11:10 
4ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Socialização das práticas (atividade processual) – 
Peso = 5,0. 
Prova Integrada – Peso = 5,0. 
OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e 
para a nota final de cada unidade se faz o cálculo 
de acordo com o peso de cada avaliação. 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 15.11.2019 07:30 às 11:10 
FERIADO DA PROCLAMAÇÃO DA 
REPÚBLICA. 
I, M. W, F, S 
SEXTA-FEIRA 22.11.2019 07:30 às 11:10 
4ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Socialização das práticas (atividade processual) – 
Peso = 5,0. 
Prova Integrada – Peso = 5,0. 
OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e 
para a nota final de cada unidade se faz o cálculo 
de acordo com o peso de cada avaliação. 
I, M. W, F, S 
 
25.11.2019 a 
30.11.2019 
07:30 às 11:10 
SEMANA DA PROVA INTEGRADA – NÃO 
PODE HAVER NENHUMA ATIVIDADE. 
 
DEZEMBRO 
QUINTA-FEIRA 05.12.2019 07:30 às 11:10 REPOSIÇÃO I, M. W, F, S 
QUINTA-FEIRA 12.12.2019 07:30 às 11:10 FINAL I, M. W, F, S 
 
 
REFERÊNCIAS BÁSICAS: 
 
AGUIAR NETO, Z. SUS: sistema único de saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. 2. ed. São 
Paulo: Martinari, 2015. 
 
PAIM, J. S. (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. 
 
ROCHA, J. S. Y. Manual de saúde pública e saúde coletiva no Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Atheneu, 2017. 
 
 
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília (DF): Senado Federal,1988. 
 
__________. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. 
Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. 
 
_________. Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do 
Sistema Único de Saúde-SUS e sobre as transferências intragovernamentais de recursos financeiros na área da 
saúde e dá outras providencias. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. 
 
_________. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília. Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil, 2017. 
 
__________. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012. Redefine os parâmetros de 
vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF): modalidades 1 e 2 à s Equipes Saúde da 
Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras 
providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. 
 
FONTINELE JÚNIOR, K. Programa saúde da família PSF comentado. 3. ed. Goiânia: AB, 2013. 
 
OHARA, E. C. C.; SAITO, R. X. de S. S. Saúde da família: considerações teóricas e aplicabilidade. 3. ed. 
São Paulo: Martinari, 2014. 
 
ROCHA, A. A.; CESAR, C. L. G. H.; RIBEIRO, H. Saúde Pública: bases conceituais. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Atheneu, 2013. 
 
ROUQUAYROL, A. Epidemiologia & saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. 
 
SOLHA, R. K. de T. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Érica, 
2014. 
CRONOGRAMA DE AULAS - 2019.2 - P1B (ISEC).pdf
 
 FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA 
 Reconhecida pelo MEC: Portaria nº 1.084, de 28 de dezembro 2007, 
 publicada no DOU de 31 de dezembro de 2007, página 36, seção 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRONOGRAMA DE AULAS 
 
MÓDULO: ISEC 
DISCIPLINA: Integração, Serviço, Ensino e Comunidade - ISEC I - Necessidades Individuais de Saúde 
CARGA HORÁRIA: 60 horas/aula CRÉDITOS: 03 
PERÍODO: P1 – B SEMESTRE: 2019.1 
 
PROFESSORES: IARA, MÁRCIA, ALINETE, SÔNIA, CLEYTON 
 
SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF. 
AGOSTO 
QUINTA-FEIRA 01.08.2019 07:30 às 11:10 
Apresentação do componente, organização dos 
grupos por professor. 
1. Processo Saúde-doença. 
Metodologia ativa 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 08.08.2019 07:30 às 11:10 
2. Determinantes Sociais da Saúde. 
Metodologia ativa 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 15.08.2019 07:30 às 11:10 
3. Modelos de Atenção à Saúde. 
Metodologia ativa 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 22.08.2019 07:30 às 11:10 
4. Histórico da Política de Saúde no Brasil. 
Documentário 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 29.08.2019 07:30 às 11:10 
1ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Prova Teórica Objetiva (PTO) (Peso = 8,0) 
Prova Teórica Subjetiva (PTS) (Peso = 2,0) 
OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e 
para a nota final de cada unidade se faz o cálculo 
de acordo com o peso de cada avaliação. 
I, M. A, S,C 
SETEMBRO 
QUINTA-FEIRA 05.09.2019 07:30 às 11:10 
5. Legislação: Constituição Federal/Lei 8.080 de 
1990/Lei 8.142 de 1990. 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 12.09.2019 07:30 às 11:10 
5. Legislação:
Constituição Federal/Lei 8080 de 
1990/Lei 8142 de 1990. 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 19.09.2019 07:30 às 11:10 
6. NOBS e NOAS / Descentralização e 
Regionalização. 
7. Pacto pela Saúde. 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 26.09.2019 07:30 às 11:10 
2ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Prova Teórica Objetiva (PTO) (Peso = 8,0) 
Prova Teórica Subjetiva (PTS) (Peso = 2,0) 
OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e 
para a nota final de cada unidade se faz o cálculo 
de acordo com o peso de cada avaliação. 
I, M. A, S,C 
OUTUBRO 
QUINTA-FEIRA 03.10.2019 07:30 às 11:10 
8. Territorialização. 
9. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de 
acordo com a Portaria 2.436 de 2017. 
Metodologia ativa 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 10.10.2019 07:30 às 11:10 9. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de I, M. A, S,C 
acordo com a Portaria 2.436 de 2017. 
10. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção 
Básica (Nasf-AB). 
Metodologia ativa 
QUINTA-FEIRA 17.10.2019 07:30 às 11:10 
3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Seminários (atividade processual): 10,0 
Temáticas dos seminários: Saúde da Criança, Saúde 
da Mulher, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, PICS. 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 24.10.2019 07:30 às 11:10 
3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Seminários (atividade processual): 10,0 
Temáticas dos seminários: Saúde da Criança, Saúde 
da Mulher, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, PICS. 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 31.10.2019 07:30 às 11:10 
Prática: conhecendo a UBS e o processo de trabalho 
dos profissionais envolvidos. 
1. INTEGRADA CRUZ DAS ARMAS- 
MÁRCIA 
2. ESTAÇÃO SAÚDE – SÔNIA 
3. INTEGRADA IPIRANGA – ALINETE 
4. CORDÃO ENCARNADO – IARA 
5. BESSA – CLEYTON 
I, M. A, S,C 
NOVEMBRO 
QUINTA-FEIRA 07.11.2019 07:30 às 11:10 
Prática: visita aos distritos sanitários no município de 
João Pessoa. 
1. DSS I- MÁRCIA 
2. DSS II- SÔNIA 
3. DSS III- ALINETE 
4. DSS IV- IARA 
5. DSS V- CLEYTON 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 14.11.2019 07:30 às 11:10 
4ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Socialização das práticas (atividade processual) – 
Peso = 5,0. 
Prova Integrada – Peso = 5,0. 
OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e 
para a nota final de cada unidade se faz o cálculo 
de acordo com o peso de cada avaliação. 
I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 21.11.2019 07:30 às 11:10 
4ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
Socialização das práticas (atividade processual) – 
Peso = 5,0. 
Prova Integrada – Peso = 5,0. 
OBS: Cada avaliação é corrigida de 0 a 10,0 e 
para a nota final de cada unidade se faz o cálculo 
de acordo com o peso de cada avaliação. 
I, M. A, S,C 
 
25.11.2019 a 
30.11.2019 
07:30 às 11:10 
SEMANA DA PROVA INTEGRADA – NÃO 
PODE HAVER NENHUMA ATIVIDADE. 
 
DEZEMBRO 
QUINTA-FEIRA 05.12.2019 07:30 às 11:10 REPOSIÇÃO I, M. A, S,C 
QUINTA-FEIRA 12.12.2019 07:30 às 11:10 FINAL I, M. A, S,C 
 
 
REFERÊNCIAS BÁSICAS: 
 
AGUIAR NETO, Z. SUS: sistema único de saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. 2. ed. São 
Paulo: Martinari, 2015. 
 
PAIM, J. S. (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. 
 
ROCHA, J. S. Y. Manual de saúde pública e saúde coletiva no Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Atheneu, 2017. 
 
 
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília (DF): Senado Federal,1988. 
 
__________. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. 
Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. 
 
_________. Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do 
Sistema Único de Saúde-SUS e sobre as transferências intragovernamentais de recursos financeiros na área da 
saúde e dá outras providencias. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 1990. 
 
_________. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília. Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil, 2017. 
 
__________. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012. Redefine os parâmetros de 
vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF): modalidades 1 e 2 à s Equipes Saúde da 
Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras 
providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. 
 
FONTINELE JÚNIOR, K. Programa saúde da família PSF comentado. 3. ed. Goiânia: AB, 2013. 
 
OHARA, E. C. C.; SAITO, R. X. de S. S. Saúde da família: considerações teóricas e aplicabilidade. 3. ed. 
São Paulo: Martinari, 2014. 
 
ROCHA, A. A.; CESAR, C. L. G. H.; RIBEIRO, H. Saúde Pública: bases conceituais. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Atheneu, 2013. 
 
ROUQUAYROL, A. Epidemiologia & saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. 
 
SOLHA, R. K. de T. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Érica, 
2014. 
Determinantes Sociais da Sa�de - Profa. M�rcia Ferraz - 2019.pdf
Determinantes Sociais da Saúde: Uma Sucinta Abordagem 
Profa. Márcia Ferraz Pinto – 2019. 
 
Ao longo da História, pode-se perceber diversos contextos para discutir saúde e 
doença no processo de reconhecimento do cuidar de uma população. É um processo 
amplo e diversificado de características, as quais podem ser representadas a partir da 
construção dos modelos de intervenção. Como aprendizado, a seguir, será refletida a 
temática dos Determinantes Sociais da Saúde (DSS). 
Tal temática, contemplada na Lei Orgânica da Saúde, Lei n° 8.080 de 1990, no 
artigo 3°, com a redação reformulada pela Lei n° 12.864, de 2013, remete que os DSS 
são direcionados da seguinte forma: “os níveis de saúde expressam a organização social 
e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, 
a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a 
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços 
essenciais”. 
A Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), criada 
no Brasil em 2005/2006, enfatiza que os DSS estão relacionados a fatores sociais, 
econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam 
a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. Já a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe uma definição mais sucinta, retratando os 
DSS como as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. 
 As intervenções sobre DSS com o objetivo de promover a equidade na área da 
saúde, devem contemplar os diversos níveis assinalados no modelo de Dahlgren & 
Whitehead (1991), apresentados em diversas camadas/níveis (proximal, intermediária e 
distal), uma interligada a outra, totalizando cinco camadas, no formato esquematizado 
(Figura 1). A variação é desde uma camada mais próxima dos determinantes individuais 
até uma camada distal dos determinantes coletivos. 
A 1ª e a 2ª camadas são considerados os determinantes proximais ou 
microdeterminantes; a 3ª e a 4ª camadas, os intermediários; e a 5ª camada, os distais ou 
macrodeterminantes. Portanto, existe uma ampla categoria de determinantes da saúde, 
desde os determinantes proximais ou microdeterminantes, associados à características 
do nível individual, até
os determinantes distais ou macrodeterminantes, associados à 
variáveis dos níveis de grupo e sociedade, isto é, populações (Figuras 1 e 2). 
 
Figura 1 – Determinantes Sociais da Saúde: Modelo de Dahlgren & Whitehead (1991). 
 
Fonte: www.unasus.unifesp.br 
 
Figura 2 – Esquema adaptado do Modelo de Dahlgren & Whitehead. 
 
Fonte: PASSOS, 2018. 
 
Compreendendo cada uma das camadas: 
1ª Camada – IDADE, SEXO E FATORES HEREDITÁRIOS – São 
considerados os indivíduos, cada pessoa, com suas características individuais de idade, 
sexo e fatores genéticos influenciando as condições de saúde. 
2ª Camada – ESTILO DE VIDA DOS INDIVÍDUOS – Estão os fatores 
relacionados com o comportamento pessoal e os modos de vida, os quais podem 
promover ou prejudicar a saúde, como o hábito de praticar exercícios físicos 
regularmente ou o hábito de fumar. Considera-se que essa camada recebe influência 
social, seja dos amigos e dos familiares, seja mesmo das normas e da cultura da 
comunidade e do meio que se vive. 
3ª Camada – REDES SOCIAIS E COMUNITÁRIAS – Consideradas grandes 
facilitadoras da sintonia social e fundamentais para a saúde da sociedade. Exemplos: 
Nas Unidades de Saúde, as Terapias Comunitárias Integrativas; Grupos em associação 
de bairro. 
4ª Camada – CONDIÇÕES DE VIDA E DE TRABALHO – Incluem 
diversos fatores neste item: ambiente de trabalho e a situação de desemprego, educação, 
água e esgoto, produção agrícola e de alimentos, serviços sociais de saúde e habitação. 
Aqui pode evidenciar a situação de pessoas que estão em desvantagem social, que 
correm riscos diferenciados e devem receber, partindo do princípio da equidade, 
intervenções também diferenciadas. Com equidade se reconhece as diferenças nas 
condições de vida e saúde e as necessidades das pessoas, considerando que o direito à 
saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender a diversidade. 
5ª Camada – CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS, CULTURAIS E 
AMBIENTAIS GERAIS – Fatores econômicos, sociais, culturais e ambientes 
influentes em todas as outras camadas. Exemplos: pensar na sustentabilidade, na 
proteção ambiental, na promoção de cultura de paz e solidariedade. 
O modelo de Dahlgren & Whitehead (1991) propicia a identificação de pontos 
que orientam a implantação e implementação de políticas públicas cujo direcionamento 
seja a redução de desigualdades originadas pelas condições sociais dos indivíduos e 
grupos e, consequentemente, a alteração das condições a fim de que os DSS atuem de 
modo a melhorar a saúde da população (Figura 1). 
Para uma viabilidade, efetividade e sustentabilidade nas possíveis intervenções 
sobre os DSS falam-se de três pilares: a intersetorialidade, a participação social e as 
evidências científicas, reforçando que a atuação sobre os diversos níveis de DSS 
extrapola as competências e atribuições do setor saúde. 
Com o seu paciente/usuário/cliente orienta-se refletir/questionar as diversas 
dimensões a que os DSS lhe propõem, ou pelo menos a maioria, o observando na sua 
totalidade. São muitos os desafios para construção de um meio saudável para todos, mas 
dá para perceber que cada indivíduo/pessoa fazendo a sua parte o enfrentamento é mais 
suave? 
 
Referências Consultadas: 
ROUQUARIOL, A. Epidemiologia & saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. 
BRASIL. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e dá outras providencias. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 
1990. 
 
PAIM, J. S. (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. 
 
SOUZA, D. O.; SILVA, S. E. V.; SILVA, N. O. Determinantes Sociais da Saúde: 
reflexões a partir das raízes da “questão social”. Saúde e Sociedade. São Paulo, v. 22, 
n.1, p.44-56, 2013. 
 
VIANNA, L. A. C. Determinantes Sociais de Saúde: processo saúde doença. 
Disponível em: www.unasus.unifesp.br. Acesso em: 22 de julho de 2019. 
 
BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. A Saúde e Seus Determinantes Sociais. 
Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 77-93, 2007. 
 
PASSOS, R. S.; PASSOS, C. S. (Org.); SILVA, D. N. (Org.); LIMA, L. H. S. (Org.); 
PASSOS, O. B. S. (Org.). Legislação do SUS, Saúde Pública e Epidemiologia para 
Concursos e Residências. 1ª ed. João Pessoa-PB: Editora Brasileiro & Passos, v. 1. 
432p., 2018.

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