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ANHANGUERA FRANCIELE SANCHES MAIARA CELESTINO MILEIDE LEMES JORGE LARROSA BORDÍA “EDUCAR É ESTABELECER A RELAÇÃO ENTRE A CRIANÇA E O MUNDO” BAURU 2018 FRANCIELE SANCHES MAIARA CELESTINO MILEIDE LEMES Atividade de pesquisa apresentada à Disciplina de Filosofia da Educação como requisito parcial de avaliação. Profa. Maria Luiza BAURU 2018 JORGE LARROSA BONDÍA O professor, aparentemente não possui uma vida sem ser a acadêmica, com sua vida privada resguardada só se conhece mesmo o Professor de filosofia Jorge Larrosa Bondía, é formado em Pedagogia e Filosofia realizou sua Pós pelo Instituto de Educação da Universidade de Londres e no Centro de Michael Foucault da Sorbonne em Paris. ❖ O professor Bondía é membro de conselhos de redação e comitês científicos, de muitas revistas internacionais. ❖ Foi convidado a ministrar cursos e conferência s em diversas Universidades, europeias e latino-americanas ❖ Bondía é fundador e coordenador de diferentes associações para a experimentação da educação e Cultura inclusiva. OBRA Entre suas obras, destacam-se: ❖ Esperando não se sabe o quê ❖ Pedagogia profana ❖ Elogio da escola ❖ Tremores ❖ Pedagogia profana - Danças, piruetas e mascaradas ❖ Nietzsche & a Educação ❖ Linguagem e educação depois de Babel ❖ A infância vai ao cinema ❖ Habitantes de Babel - Políticas e poéticas da diferença ❖ Estudar - Edição Bilíngue Mas sua obra que mais se destaca é o artigo A Experiência e o Saber de Experiência onde o autor faz uma reflexão sobre a funcionalidade do processo de aprendizado, que é fundamentado na Experiência e no senso comum. O autor faz uma abordagem sobre o comportamento humano nos dias atuais, chamando a atenção sobre como o excesso de informação e Agilidade com que tudo acontece no mundo pode impedir que o homem tenha experiências reais, o que o autor considera como sendo uma auto reflexão e que constrói a nossa subjetividade. O fácil acesso a informação não pode ser considerado como sendo a experiência, ou seja, a informação não é experiência. Segundo o autor, é necessário que a experiência surja através de situações que nos sensibilize. Mas para isso acontecer, o indivíduo deve refletir sobre os fenômenos que estão em acontecimento ao seu redor. Larrosa enfatiza que o sujeito da experiência tem paixão, ele pode sofrer, ele sente, pode se reinventar e agir de diferentes formas diante as mais diversas situações. As experiências nesse sentido se tornam um caminho para o desconhecido, onde não se pode prever, mas se pode posicionar-se de modo mais reflexivo diante as possíveis situações. CONTRIBUIÇÕES: O professor Jorge Larrosa Bondía reivindica uma língua diferente para falar de educação. Segundo ele, os especialistas se apropriaram da linguagem pedagógica e, com ela, constroem posicionamentos do ponto de vista da desigualdade no que diz respeito aos docentes e à realidade da escola. Diante dessa análise, Larrosa propõe em sua obra o ensaio como gênero textual acessível a todos e que permite exercitar mudanças no pensamento, na escrita e na vida. Para Larrosa, educar é estabelecer a relação entre a criança e o mundo; um espaço para o imprevisível. Segundo ele, ao passo que a possibilidade de subverter regras se afasta, não há educação. “Há Mickey Mouse, corporações, futuro do país”, afirmou durante o seminário “Educação integral: crer e fazer”, que lançou a 10ª edição do Prêmio Itaú-Unicef, em São Paulo, no mês de abril. Em sua palestra, no auditório da Fecomercio-SP, Larrosa expôs em voz alta o que parece um ensaio. Criticou os “conselhos administrativos de grandes instituições financeiras”, o modismo do uso das palavras “inovação”, “autonomia”, “crítica” e “futuro” quando se fala sobre educação e o personagem mais emblemático da Disney – segundo ele, “um ogro sedutor de crianças que as coloca no consumo”. Larrosa diz que a tarefa principal de um educador é tornar o mundo interessante e que a arte não é instrumento para isso, mas um fundamento.
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