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Análise solo e sua interpretação

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Aula 3. ANÁLISE DE SOLO E SUA 
INTERPRETAÇÃO
Profa. Rosa Maria Vargas Castilhos 
Prof. Felipe Selau Carlos
UFPEL 
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel 
Departamento de Solos
Curso Agronomia
Disciplina: FERTILIDADE DO SOLO
1. ANÁLISE DE SOLO 
• Visa quantificar a fração dos nutrientes 
presentes no solo em formas absorvíveis pelas 
plantas  FORMA DISPONÍVEL
• Normalmente : [Lábil + solução] ~ Lábil
SoluçãoLábil
1.1. Vantagens da análise de solo:
a) feita em qualquer época do ano
b) pode ser feita antes do cultivo
c) rapidez e baixo custo
1.2. Etapas:
a) Amostragem
b) Métodos de análise
c) Interpretação dos resultados  Calibração
d) Recomendação de adubação  Tabelas
2. AMOSTRAGEM DO SOLO (Cap. 3)
Etapa mais importante 
Difícil repetir 
Pode causar erros (+50%) na avaliação da 
fertilidade do solo 
Amostra deve ser representativa
 
 
Solo da 
camada arável 
1 ha  
 
2.000 t 
Amostra 
enviada ao 
laboratório 
± 500g 
Amostra 
analisada 
 no laboratório: 
 ± 50g 
1: 40.000.000 
Considerar:
• Heterogeneidade natural 
do solos 
• Distribuição na paisagem
• Sistema de cultivo
• Variabilidade do solo
2.1. Representatividade da Amostra
Vertical - Acúmulo de resíduos culturais, 
adubos e corretivos, na superfície, 
causado pelo não revolvimento do solo.
Horizontal - espaçamento culturas e 
linhas de adubação
•Para a amostra ser representativa é necessário
retirar várias subamostras em diversos pontos e
misturá-las.
2.2.Variabilidade do solo 
No Sistema de Preparo Convencional 
Camada arável uniforme
(17-20cm), resultante do 
revolvimento do solo por 
implementos agrícolas 
misturando adubos, 
corretivos e resíduos 
culturais. 
• Variabilidade é aleatória
No Sistema de Plantio Direto 
• Variabilidade não é aleatória
Ocorre 
variabilidade tanto 
horizontal como 
vertical
2.3. PROCEDIMENTO PARA 
AMOSTRAGEM DE SOLO TRADICIONAL:
2.3.1. Época amostragem
Em qualquer época, porém recomenda-se :
• cultivos anuais: 2 meses antes adubação
• pastagens estabelecidas: 2-3 meses antes do 
máximo crescimento vegetativo
• perenes: ante plantio mudas e após a colheita
2.3.2. Amostradores de solo
Trado Trado Trado Trado Pá de Trado 
Rosca Calador Caneca Holandês Corte Fatiador
Antes de amostrar em 
qualquer sistema de cultivo: 
Subdividir a propriedade em 
áreas homogêneas (glebas) 
quanto a:
• relevo
• tipo de solo
• vegetação 
• sistema de cultivo
• tempo de uso
• adubação e calagem anterior
2.3.3. SISTEMA CONVENCIONAL (áreas preparadas) 
1) De cada área homogênia retirar de 10-20 sub amostras 
de forma aleatória (zig-zag), com trado ou pá de corte. 
Profundidade 0 a 20cm.
3) Evitar coletar em pontos com alterações visíveis 
(formigueiros, esterco, manchas pequenas de 
fertilidade, proximidade de casas, cercas, curral ou 
estrada)
2) Misturar bem, separar ± 0,5 Kg, 
colocar no saco plástico, 
identificar a amostra (etiquetar) e 
enviar ao laboratório.
2.3.4. SISTEMA PLANTIO DIRETO
a) Implantação 
• Profundidade 0-20 cm
• 10-20 subamostras aletórias
• Usar pá de corte: fatia de 3- 5 cm espessura e 10cm 
de largura ou qualquer outro amostrador
 
2.3.4. NO SISTEMA PLANTIO DIRETO 
b) Com adubação em linha:
• Amostrar camada 0-10cm
• 10-20 subamostras
• Usar pá de corte: fatia contínua de 3-5 
cm de espessura e largura de 
entrelinha a entrelinha
• Não usar trado rosca ou holandês
devido a perda camada superficial
(+ importante)
2.3.4. NO SISTEMA PLANTIO DIRETO 
c) Alternativa ao uso pá de corte :
Usar trado calador ou de caneca (5 a 6 cm diâmetro) 
• 10-20 sub amostras, 
cada uma constituída de:
1 ponto linha e + pontos 
nas entrelinhas, 
dependendo do 
espaçamento das 
culturas
Sugestões:
• Cereal de inverno: 1 linha + 1 de cada lado 
• Soja: 1 linha + 3 cada lado
• Milho: 1 linha + 6 cada lado
c) Alternativa ao uso pá de corte
Linha de plantio 
LER capítulo 3, do 
Manual de Adubação 
e Calagem RS e SC
Entrelinha
3. MÉTODOS DE ANÁLISE SOLO
• EXTRATOR = substância usada num método de análise 
para extrair o nutriente do solo, forma disponível
IMPORTANTE - Para a correta interpretação dos 
resultados de análise, deve existir uniformidade nos 
métodos e procedimentos de análise entre laboratórios 
de uma mesma região. 
No RS/SC – ROLAS - Rede Oficial Laboratórios Análise 
de Solo e Tecido Vegetal do RS e SC (desde 1968) –
Controle de qualidade
MÉTODOS USADOS NO RS e SC (Cap. 4 )
Capacidade troca cátions (CTCpH7,0 e CTC efetiva) , saturação
bases e saturação com alumínio são calculados.
Elemento Método
P e K, Cu e Zn Mehlich-1
Ca, Mg, Al e Mn KCl 1 mol L-1
MO Walkley-Black
S Fosfato cálcio (500mg P L-1)
Fe Oxalato amônio (0,2mol L-1)
B Água quente
pH Água e SMP
H + Al Estimado pelo SMP
4. INTERPRETAÇÃO DAS ANÁLISES DE SOLO (Cap 6). 
• O que é interpretar uma análise?
a) Enquadrar o resultado de uma análise
numa faixa de disponibilidade
(Ex: muito baixo, baixo, médio, alto, muito alto) 
(Tabelas 6.1 a 6.12)
b) Entender o significado prático deste
enquadramento (fundamentos)
4. Interpretação das análises de solo
(Fundamentos)
• A Baseia-se na relação entre os teores de 
nutriente no solo e a produção média das 
culturas à campo (rendimento relativo)
• Experimentalmente são construídas curvas de 
calibração para os nutrientes e culturas com 
dados obtidos em pesquisa
• Exemplo
Curva de calibração hipotética
0
20
40
60
80
100
120
0 20 40 60 80 100 120
Teor no solo - mg/kg
R
en
d
im
en
to
 r
el
at
iv
o
 -
 %
FAIXAS DE DISPONIBILIDADE –
Associadas ao Rendimento relativo:
Muito baixo - <40%,
Baixo - 40-75%,
Médio -75-90%,
Alto - do teor critico até 2x o valor
Muito alto –acima limite superior faixa alto.
FAIXAS DE DISPONIBILIDADE –
Associadas ao Rendimento relativo:
Muito baixo - < 40%,
Baixo - 40-75%,
Médio -75-90%,
Alto - do teor critico até 2x o valor
Muito alto – acima limite superior faixa alto.
Curva de calibração e diagnóstico da fertilidade do solo
Muito
baixo
Baixo Alto Muito altoMédio
adequado
Teor crítico
R
e
n
d
im
e
n
to
 r
e
la
ti
vo
 (
%
)
Teor do nutriente no Solo (mg/dm3)
Faixas de disponibilidade de nutrientes
90
TEOR CRÍTICO - valor da análise acima do
qual a probabilidade de resposta à adição do
nutriente é baixa ou nula e, abaixo deste valor,
a limitação ao desenvolvimento das culturas
aumenta.
Corresponde a 90% do rendimento relativo
Para P e K varia conforme nível de exigência
das culturas (Grupos) e dentro de cada grupo,
conforme classe de argila e CTCpH7,0 ,
respectivamente.
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC
Diagnóstico da Fertilidade do Solo 
Tabela 6.1. Interpretação dos teores de argila e M.O.
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC 
Diagnóstico da Fertilidade do Solo
Tabela 6.1. Interpretação da CTC
Diagnóstico da Fertilidade do Solo 
Tab. 6.2. Fósforo
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC 
Tabela 6.3. Interpretação do teor de P no solo para o grupo 1
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC 
Tabela 6.4. Interpretação do teor de P no solo para o grupo 2
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC 
Tabela 6.5. Interpretação do teor de P no solo para o grupo 3 
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC 
Tabela 6.6. Interpretação do teor de P no solo para o grupo 4
Arroz Irrigado por alagamento
Novo Manual de Calagem e Adubaçãopara o RS e SC 
Tabela 6.7. Potássio
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC 
Tabela 6.8. Interpretação do teor de K no solo para o grupo 1
1
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC 
3. Diagnóstico da Fertilidade do Solo
Tabela 6.9. Interpretação do teor de K no solo para o grupo 2
Novo Manual de Calagem e Adubação para o RS e SC 
Tabela 6.10. Interpretação do teor de K no solo para o grupo 3 
Interpretação análise de Ca, Mg , S
Tabela Interpretação análise de Micronutrientes
EXERCÍCIO: INTERPRETAR a ANÁLISE DE SOLO para 
cultivo de batata e de grãos 
Usando Tabelas do Manual do RS e SC (cap. 6)
Análise Valor
MO % 2,7
Argila % 32
CTCpH7,0 cmolc/dm
3 13
P mg/dm3 15
K mg/dm3 95
Ca cmolc/dm3 2,5
Mg cmolc/dm3 0,4
Interpretação 
batata (G1) 
médio
classe 3
média
baixo
médio
médio
baixo
Interpretação 
grãos (G2)
médio
classe 3
média
médio
alto
médio
baixo
Tema de casa 
• Ler os capítulos 3, 4 e 6 do Manual 
de Calagem e Adubação do RS e SC. 
Ed. 2016 
• Fazer EXERCÍCIOS da Lista 2. 
Interpretação de análise de solo, 
usando as Tabelas do cap. 6 que 
também estão nos slides da aula 
Cai na 
prova?? 
Sim 
Aula 3. ANÁLISE DE SOLO E SUA 
INTERPRETAÇÃO
Profa. Rosa Maria Vargas Castilhos 
Prof. Filipe Selau Carlos
UFPEL 
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel 
Departamento de Solos
Curso Agronomia
Disciplina: FERTILIDADE DO SOLO

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